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1 mês de norte a sul pelo Japão-13 províncias-18 cidades com fotos e JR pass


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¡Por mais fidedigno e bem escrito que um relato seja, ele jamais vai beirar a tradução exata daquilo que se pretende conhecer. Estimular seu olfato, sua visão e principalmente sua imaginação de forma sublime é algo que só é possível vivenciado cada lugar, cada situação e cada defectível detalhe que nosso subconsciente teima em nos fazer esquecer rapidamente...

"A vida é uma viagem a três estações: ação, experiência e recordação" - Júlio Camargo

 

No final do ano de 2008 fiz minha primeira viagem internacional e quis o destino que eu fosse parar no Japão, não preciso nem dizer que fiquei simplesmente fascinado com a Terra do Sol Nascente, tanto é que no final de 2014 lá estava eu mais uma vez partindo para lá, e dessa vez para uma viagem bem mais planejada e com mais recursos, para fazer o que não consegui da primeira vez e para refazer quase tudo de 2008 que eu havia gostado demais. Como a viagem já estava decidida desde o inicio do ano, assim que o sites de pesquisa permitiram eu comecei a garimpar uma tarifa razoável porque uma passagem pro Japão é bem indigesta, na primeira vez em 2008 consegui por quase R$ 6.000,00 em tempos de crise pelas companhias Air-France e JAL, mas dessa vez a sorte estava do meu lado e eis que surge uma tarifa ótima da Turkish Airlines ainda no mês de Abril por R$3.400,00 não pensei duas vezes e adquiri logo, depois disso foi só contar os dias e elaborar o roteiro. ::otemo::::hahaha::

 

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Como queria viajar muito pelo Japão e ir a locais bem longe como Hiroshima, Nagasaki eu decidi optar pelo JR pass, melhor decisão de todas, no fim a economia foi enorme e pude me locomover muito e sem me preocupar em pagar as tarifas. Funciona assim: você compra essa passe antes de chegar no Japão, ele é somente para turistas e pode-se optar por um período de 7, 14 ou 21 dias a depender do quando você vai viajar (http://www.japanrailpass.net/eng/en001.html) e de posse do mesmo você pode utilizar os trens da empresa JR que é a maior do Japão e pertence ao governo, ela oferece serviços de trem, shinkansen (trem bala) e ônibus em quase todos os cantos do país, ou seja, é uma economia e tanto, sem contar que o serviço é excelente, muito pontual e confortável, viajar de trem bala é muito melhor do que de avião.

 

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Já no quesito dinheiro eu fiz como já venho fazendo há algumas viagens, saques em moeda local nos caixas ATM e no Japão não foi diferente, o diferencial foi que o caixa do Citibank no aeroporto de Osaka não me cobrou taxa nenhuma, mas como tinha alguns dólares em cash também eu resolvi trocar já no aeroporto, afinal de contas o Japão é um daqueles países onde a taxa de câmbio mais favorável de todas é logo na chegada no aeroporto, então tratei de torar os Obamas que tinha. Meus gastos com hospedagem foram bem reduzidos pois metade das noites que estive no Japão foi em casa de conhecidos que moram em Otsu, capital da província de Shiga e que fica a menos de 20 minutos de trem de Kyoto, então minha localização foi bem estratégica, tanto para ir para o norte, quanto para o sul nos pontos mais distantes.

 

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Meu roteiro ficou assim

 

21/12/14 – VIX – GRU – Istambul

22/12/14 – Istambul – Osaka

23/12/14 – Otsu – Lago Biwa

24/12/14 - Kyoto – Kinkakuji, Kiyomizudera, Fushimi Inari, Kyoto University, Sanjo e Shijo

25/12/14 – Otsu – Ishiyama dera

26/12/14 – Iga-Ueno

27/12/14 - Iga-Ueno - Parque, Castelo e museu de Iga-Ueno (terra dos ninjas)

28/12/14 – Kobe – Porto de Kobe e bairro de Kitano

29/12/14 – Himeji – Castelo de Himeji

30/12/14 – Nara – Nara Park, templos de Kofukuji e Todaiji

31/12/14 - Otsu

01/01/15 – Otsu

02/01/15 – Arashiyama (Kyoto)

03/01/15 - Otsu

04/01/15 – Tokyo - Akihabara

05/01/15 – Nikko - Bate e volta de Tokyo

06/01/15 – Tokyo – Ueno, Odaiba, Shinjuku e Shibuya

07/01/15 – Tokyo – Asakusa e Sumida

08/01/15 – Odawara e Gotemba (Monte Fuji)

09/01/15 – Nagahama e Hikone (Castelo de Hikone)

10/01/15 – Hiroshima - downtown e jogo de vôlei masculino (JT Thunders X Suntory Sunbirds)

11/01/15 – Hiroshima – Peace park e ilha de Miyajima

12/01/15 – Hiroshima – Museu da Paz / ida para Nagasaki

13/01/15 – Nagasaki – Peace Park e museu da bomba atômica

14/01/15 – Nagoya – Nagoya Castle

15/01/15 - Takayama

16/01/15 – Osaka – Universal Studios Osaka

17/01/15 – Osaka – Rinku premium outlet – Castelo de Osaka

18/01/15 – Otsu – Retorno para o Brasil – Osaka-Istambul

19/01/15 – Istambul-GRU-VIX

 

Diferente de como fiz nos antigos relatos, dessa vez não farei dia por dia, mas sim de acordo com as localidades, mesmo que não seja a sequência correta, até por que, em algumas delas eu estive mais de uma vez. Quando pensamos em ir ao Japão a primeira barreira a ser superada é o idioma, na verdade é difícil mesmo, o inglês não é falado por uma grande parcela da sociedade, além disso o sotaque japonês para o inglês as vezes e difícil de entender, logo no aeroporto eu tive esse problema e não consegui entender de jeito nenhum o que queriam me dizer. O atendente, extremamente simpático, precisou escrever o que queria me perguntar, mas fora isso os japoneses fazem de tudo para te entender e te ajudar, mas as vezes é difícil mesmo e você tem que lançar mão do jogo de mimicas, caras e bocas e tudo mais, no entanto, dificilmente você não terá seu pedido atendido, a solicitude do povo japonês e impressionante.

 

Otsu:

 

Como dito acima, Otsu é a capital da província de Shiga e está numa posição bem estratégica para quem deseja viajar para todos os lados do Japão, a disponibilidade de hotéis não é tão grande como na sua vizinha mais famosa, Kyoto, além disso, as atrações no local não são muito grandes também, mas como estava na casa de amigos pude andar bastante por lá e conhecer muito da cidade que já tinha servido de base na minha primeira ida ao Japão, sendo assim, já estava familiarizado com a cidade e pude visitar alguns shopping, muitas praças, parques, canais e muitas lojas. A cidade é muito agradável e tem um jeito mais de interior, porém com toda modernidade japonesa, mas o que chama mesmo a atenção é o Biwako, maior lago do país e que encontra-se não só nesta cidade, mas em boa parte da provincia de Shiga.

 

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Talvez um dos melhores roteiros na cidade seja alugar uma bicicleta e percorrer parte da margem do lago de um lugar a outro, ou até mesmo atravessando o Biwako por uma de suas muitas pontes, como não se trata de uma cidade tão grande, provavelmente você vai sair dela e chegar a outra, Kusatsu é uma delas e que também tem o lago como parte do seu cenário, passeio tranquilo sem se preocupar com a segurança que no Japão é 100%. Passe em um supermercado ou em um bentô (restaurantes que vendem comida em pratos prontos para serem levados para casa ou qualquer outro lugar que queira comer) e compre o que comer, em algumas de suas paradas faça uma refeição contemplando o lago e se perca o dia inteiro nessa maravilha natural do Japão.

 

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Outra atração muito boa de Otsu é o templo de Ishiyama Dera, por sorte fui convidado por um casal de senhores japoneses que acabei conhecendo na viagem passada para conhecer esse templo no natal, por se tratar de um país quase que em sua totalidade budista e xintoísta essa festa cristã não tem tanto significado assim para eles. Lisonjeado pelo convite eu pude conhecer um local que poucos turistas vão, trata-se de um templo pequeno mas de intensa beleza, sem contar que no dia que fomos o mesmo estava quase vazio e deu para apreciar tudo com calma e aproveitar bastante. O templo que foi construído na metade do século VIII e recebe esse nome por causa das famosas rochas brancas que existem no seu interior, a tradução do japonês fica “Rock Mountain Temple” e ainda possui jardins muito bonitos, com flores que chamam muito a atenção, uma dessas flores foi batizada em homenagem a famosa escritora japonesa Murasaki Shikibu que começou a escrever um de seus mais famosos livros (The Tale of Genji) neste templo ainda no século XI, usando o cenário como inspiração para sua obra literária.

 

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Agradeço profundamente a esse casal de japoneses da família Saka que não só me proporcionaram esse passeio em Otsu, assim como um outro inesquecível em 2009 na vila de Shigaraki, famosa pela produção das lindas cerâmicas japonesas. Além de terem ajudado muito durante toda a estada no Japão, gratidão eterna a essas duas pessoas e uma promessa de sempre que voltar à Terra do Sol Nascente passar por lá para vê-los e dizer mais uma vez: muito obrigado.

 

 

Continua no próximo post.

 

Em breve um relato completo e bem mais detalhado vai estar no meu blog: http://namochiladealeh.blogspot.com.br/

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Kyoto

 

A cidade dos templos não recebe essa denominação à toa, são dezenas deles espalhados por uma cidade muito bonita, secular e ao mesmo tempo cercada da habitual modernidade japonesa, isso já pode ser percebido ao chegar na estação central que é gigante e intensamente cheia, em qualquer momento que você vá. Na verdade achei a estação de Kyoto ainda mais tumultuada do que a de Tokyo. Talvez Kyoto seja o lugar no Japão onde você menos se sinta um estrangeiro, se é que isso é possível, a quantidade de turistas é a maior do pais, todos em busca de visitar a antiga capital japonesa

Para facilitar sua vida o ideal é comprar o cartão diário para usar o ônibus urbano, ele custa 500 yens, algo em torno de R$12,00 e te dá a cesso ilimitado aos ônibus da cidade que te levam a quase todos os locais durante um dia inteiro, se seu intuito for conhecer muita coisa, essa cartão ajuda a economizar muito, visto que cada passagem de ônibus custa 230 yens. Como na última vez tinha passado alguns dias em Kyoto pude conhecer muita coisa, algumas delas queria voltar e outras que ficaram pelo caminho seriam vistas dessa vez.

 

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Comecei pela estação central já apreciando a Torre de Kyoto e dali peguei o ônibus 5 para o templo de Fushimi Inari, de longe o que mais gostei na cidade, ele também é conhecido como Templo dos Mil Portões, devido a quantidade de toris que possui em seu interior, a área do templo é bem grande e toma bastante tempo, talvez uma manhã inteira seja o ideal para ir a todos os locais, se não der para ir em tudo, sugiro que suba pelo menos os primeiros lances de toris para uma vista maravilhosa de um lago na parte superior e da área do templo. A cor dos toris da um colorido muito bonito ao local e a beleza do lugar deixa qualquer um maravilhado, sem duvida é uma bela maneira de começar a conhecer Kyoto e seus templos, nos arredores existem milhares de lojinhas de omiyagui e uma iguaria dessa região, pardal assado no espeto. Não sou muito adepto dessas comidas exóticas.

 

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Terminado em Inari retornei para Kyoto Station e de lá para o templo de Kiyomizudera, um dos que haviam faltado na visita anterior, talvez seja o templo mais famoso do Japão, confesso que esperava mais dele, enfim, é bonito e tal, a área nos seus arredores é bem bacana, mas me encantei mesmo por Fushimi Inari. Dizem que na primavera o espetáculo é bem mais bonito tanto de dia, quanto a noite, no entanto você mal consegue andar pelo local de tão cheio que é, imagino que seja assim mesmo visto que fui no inverno e já era difícil transitar pela grande quantidade de gente. Como disse o templo em si é muito bonito, a vista de cima é perfeita e quando se está na parte de baixo é possível perceber o quão grande é o templo e como todo ele é feito de madeira encaixada, simplesmente impressionante. E como não poderia faltar nos arredores centenas de lojinhas vendendo de um tudo.

 

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Saindo de Kiyomizudera fui direto para Kinkakuji, o Templo de Ouro, visto que parte de sua estrutura é feita desse material, esse foi outro templo repetido, quis muito voltar pois na primeira vez o sol me deixou na mão e a vista não foi tão bela quanto muitos dizem que é, enfim, lá fui eu outra vez, e não é que o sol me deixou na mão outra vez, fazer o que!? Ainda assim, a visita foi bem legal, o templo é muito bonito e seus jardins rendem belas fotos e uma quietude sem igual, a menos que um grupo de chineses chegue no local, nunca vi gente mais mal educada, onde eles chegam o barulho chega junto, e como eles andam sempre em bandos, o barulho é multiplicado por 10. Chineses a parte, o templo de Kinkakuji é um daqueles que não devem ficar de fora do roteiro de Kyoto, tudo muito bonito e bem conservado por lá. Creio que esses três templos que citei neste relato são aqueles mais visitados na cidade, existem ainda muitos outros, alguns até em locais bem inusitados, mas é isso que faz da cidade uma das mais conhecidas mundialmente e desejada por todos.

 

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Terminada a odisseia dos templos fui no fim do dia a duas avenidas bem famosas, Sanjo e Shijo, ambas com uma enormidade de lojas de todos os tipos, mas o melhor se concentra mesmo em uma gigantesca galeria no cruzamento dessas duas avenidas, como trata-se de uma estrutura coberta você pode transitar facilmente para todos os lados, a maioria das lembrancinhas de Kyoto você deve deixar para comprar aqui, visto que os preços são melhores que nos templos, a não ser que queira algo mais especifico do local em que visitou. Outro atrativo dessa região também são os restaurantes, espalhados por toda a parte, os preços vão variar dependendo do que você quer. Minha dica é: se estiver afim de fugir um pouquinho da comida japonesa e quiser economizar também, tem uma rede de comida italiana chamada Saizeriya que está espalhada por toda a parte, lá e possível ter uma boa refeição completa por menos de R$20,00 e o melhor é que ficam aberto das 10:00 até a 5:00 do dia seguinte, atendimento excelente, no padrão japonês de ser, usei desse artificio muitas vezes e recomendo muito.

Em determinados momentos você andando por essa região vai se deparar com o rio Kamogawa que corta a cidade de Kyoto, em alguns locais a vista e bem legal para apreciar ou até mesmo sentar tranquilo para tomar alguma coisa ou fazer uma refeição, na rua mesmo, num banco, enfim, no Japão é muito comum utilizar os locais públicos para fazer uma refeição, mesmo que seja um almoço comprado em um bentô, todos deliciosos, outra dica boa para almoçar com qualidade e por um preço camarada.

Outro dia em Kyoto foi a vez de ir até Arashiyama visitar a floresta de bamboo e a região que é mais interiorana e que tem uma natureza exuberante, como já estava com JR pass não quis ir de ônibus, mas com aquele cartão que citei acima é possível ir e voltar de lá. De trem você pega o mesmo na plataforma 31 ou 32 de Kyoto station, já de ônibus você pode tomar o nº 28 que te leva até a estação de Saga Arashiyama em menos de 1 hora, já de trem o trajeto demora cerca de 25 minutos. Não sei se felizmente ou infelizmente, mas no dia em que fui tinha nevado na noite anterior, então a cidade estava coberta do branco da neve, muitos locais ainda mais bonitos do que já são naturalmente, mas o frio estava castigando um pouco e as ruas estavam bem escorregadias, mas nada que atrapalhe aqueles que querem perambular para todos os lados. Nessa região estava sem roteiro, simplesmente andei a esmo e sempre que via algo interessante eu entrava, o que acontecia o tempo todo, muitos templos pequenos e bonitos, ruas charmosas, estreitas e cercadas de uma beleza sem igual, não se preocupe em perder-se, para todos os lados tem mapas, placas de sinalização e pessoas dispostas a te ajudar o tempo todo caso tome o caminho “errado”.

 

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Cada nova curva é um mundo diferente que se abre nessa região, acho que o fato de estar tudo coberto por neve deixou mesmo o lugar ainda mais bonito, visto que não é uma coisa muito frequente por essas bandas do Japão. Em dado momento você chega até a famosa floresta de bamboo, um espetáculo de paisagem, o caminho que existe por dentro dessa floresta te remete a um tempo distante e pode lhe trazer lembranças de épocas que você talvez nem tenha vivido, principalmente se você for fã dos antigos animes e tokusatsus assim como eu, não tem como ir a esse local e não lembrar de pelo menos um cenário onde tenha se passado o Jiraya, rsrs.. Muito legal, chega te dar uma sensação estranha, sei lá, uma mistura de saudade, com sentimento de sonho realizado e uma alegria sem igual, a atmosfera única desse lugar te propicia isso.

 

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Recomendo pelo menos metade de um dia em Arashiyama, mas o ideal mesmo é passar o dia inteiro, poder andar bastante por lá e explorar o quanto for possível, mais na parte de dentro do parque tem um rio que forma uma das paisagens mais bonitas que vi, além disso você tem a opção de conhecer tudo dentro de um riquichá ou fazendo um dos passeios que são oferecidos no local, como gosto mesmo é de caminhar pelos locais fiz tudo a pé mesmo. Cuidado com as armadilhas pega turista, o Japão é um país extremamente civilizado onde quase a totalidade da população tem boa índole, mas esses golpes acontecem muito, e em Arashiyama não foi diferente, em certo momento fomos abordados por uma moça muito simpática que tentava se comunicar em inglês e nos convidava para um chá em seu estabelecimento que fica dentro de uma pequena floresta, local maravilhoso, de longe já se podia perceber que era coisa fina, mas como já tínhamos um pouco mais de intimidade com o japonês imediatamente olhamos algo escrito de giz em um letreiro e percebemos que esse agradável chá nos custaria 3.000 yens, quase R$100,00 por um chá com uma moça extremamente agradável em um lugar de cenário de filme, definitivamente não estávamos disposto a pagar ::lol4::::lol3::

 

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Na volta de Arashiyama, no fim da tarde desci na região de Sakyo onde fica Kyoto University para visitar uma das universidades mais famosas do mundo, a região do campus é muito bonita e bem grande, a quantidade de bicicletas nos estacionamentos assusta, eu acho essa uma cena muito interessante. O passeio pelos prédios da universidade é bem legal e logo do lado tem um templo xintoísta também que pode ser visitado, além disso a região de Kyoday como é conhecida a universidade tem uma serie de restaurantes bem legais, os que servem curry são os melhores na minha opinião e os preços são para estudantes mesmo ::otemo::::lol3::

 

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Continua no próximo post.

 

Em breve um relato completo e bem mais detalhado vai estar no meu blog: http://namochiladealeh.blogspot.com.br/

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Iga-Ueno

 

 

A cidade natal dos ninjas, assim é conhecida Iga-Ueno e de fato para todos os cantos que você olha a presença dos ninjas e samurais é constante, como fã do Jiraya que sou eu não poderia deixar de visitar esse local, no entanto, a maioria dos turistas que vão até o Japão não acrescentam essa cidade em seu roteiro. Como uma amiga de um amigo, que já morou no brasil é residente deste local eu tive a feliz oportunidade de conhecer a região por intermédio deles e além disso passar dois dias maravilhosos com sua família e me inserir um pouco mais na cultura japonesa.

 

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A cidade fica na província de Mie próxima de Otsu, onde estive baseado por alguns dias, para chegar você toma um trem ate kusatsu e de lá outro para Tsuge e enfim um até Iga-Ueno, a viagem demora um pouco, mas a paisagem é muito bonita, com uma área de floresta. A oportunidade perfeita para conhecer um pouco mais do interior do Japão que é ainda mais bonito que as regiões mais modernas. Como atrações da cidade temos o Castelo de Ueno, o Museu Danjiri e o parque dos ninjas onde tem exibições fantásticas sobre a história dos ninjas, suas moradias especiais com rotas de fuga, esconderijos e tudo mais. Infelizmente essas explicações estavam em japonês e eu meio que boie, mas a melhor parte estava por vir, uma demonstração de mais de meia hora mostrando as armas e até mesmo algumas lutas entre ninjas, confesso que só por essa parte já valeria todo o ingresso, foi muito legal e felizmente nesse momento tem uma gravação explicando tudo em inglês.

 

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O ingresso para as três atrações são vendidos integralmente pelo valor de 1.180 yens e além disso você pode optar por vestir a fantasia de ninja e ficar o dia inteiro com ela, trata-se de um mico a parte, mas me sujeitei a ele e valeu muito a pena, as pessoas nem ficam olhando muito, afinal de contas isso na cidade é bem comum ::hahaha::::lol3::::lol4:: . O castelo de Ueno deve te fazer perder mais de uma hora na visita, sua área não é muito grande, mas a vista da parte mais alta é bem bonita, a cidade quase toda pode ser observada de lá, além de possuir o maior fosso do Japão, a vista assusta quando você olha para baixo.

 

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Kobe e Himeji

 

Famosa pelo terremoto de 1995 a cidade de Kobe que é a capital da província de Hyogo também foi um dos primeiros portos abertos do Japão e consequentemente onde muitos dos primeiros estrangeiros tiveram acesso ao país, resultado disso é uma cidade bem mais “mente aberta” e fugindo um pouquinho daquele Japão tradicional que vemos em outros locais, de fato quando você chega em Kobe já é possível perceber uma atmosfera diferente. Partindo de Kyoto você tem muitas opções para ir até a cidade, desde o trem normal que demora cerca de 2 horas para chegar, ou o trem expresso (shinkai soko) que pula muitas estacoes e faz o trajeto em bem menos tempo e a melhor de todos que é o trem bala (shinkansen) que demora um pouco mais de meia hora, dependendo do tipo que você pegar (Mizuho e Nozomi são os mais rápidos) e os valores das passagens podem variar bastante dependendo do tipo de trem que você for utilizar.

 

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Minha sugestão é que você vá até a estação de Sanomiya que fica antes da estação de Kobe, a maioria das atrações para quem vai passar pouco tempo na cidade estão próximas desse local. Ainda nessa estaco você tem um centro de informações turísticas com boas dicas sobre a cidade, além de conseguir uma cortesia de internet gratuita da cidade com milhares de hotspots espalhados por muitos locais e ajuda bastante na sua estada. Dessa estação você pode ir andando até a região do porto de Kobe, a caminhada é de uns 20 minutos, mas é bom para conhecer um pouco mais da cidade, eu achei muito interessante, além disso tem a segurança total de poder caminhar tranquilo no Japão. No porto você vai encontrar a Torre de Kobe, o museu marítimo, um shopping bacana chamado Mosaico, umas construções bem legais como o Hotel Oriental, algumas esculturas espalhadas pela praça e replicas que fazem do porto um dos locais mais visitados de Kobe.

 

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A cidade conta com um serviço de ônibus turístico que te leva a muitos lugares interessantes, creio que para quem for ficar mais dias na cidade o interessante seria pegar esse ônibus no primeiro dia e conhecer um pouco de cada coisa e em seguida fazer com calma o que mais te agradou. Uma das atrações bacanas que é ponto desse referido ônibus é o bairro de Kitano, que fica na parte alta da cidade, mas que pode ser acessada facilmente caminhando, como foi o meu caso. Este foi, provavelmente, o local das primeiras moradias dos estrangeiros, tanto é que podemos ver um monte de casas diferentes daquele modelo tradicional japonês, mas em meio a tudo isso alguns templos estão presentes e a vista de Kobe lá de cima é muito bonita.

 

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Em Kobe muitos atrativos podem ser visitados quando você tem um pouco mais de tempo, mas muita gente usa a cidade também como uma “ponte” para ir a Himeji em busca da “Garça Branca” como é conhecido o castelo de lá, um dos três mais importantes e bonitos do Japão. Partindo de Kobe você pode pegar um dos três tipos de trens citados acima que te deixam em poucos minutos na cidade. Saindo da estação você já consegue enxergar o castelo que fica no fim da avenida principal, caminhando você consegue chegar na área do castelo em menos de vinte minutos, redundante dizer que a cidade é bonita, bem estruturada e organizada.

 

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O castelo compreende uma área muito grande com um zoológico no seu interior, milhares de cerejeiras que infelizmente no inverno estão sem flor alguma, e inúmeros locais de visitação, até mesmo um pequeno templo xintoísta você encontra por lá. Pelo menos 3 horas para visitar tudo, com certeza você vai querer fazer mais de uma volta, até por que em seu interior os caminhos em alguns momentos acabam se bifurcando e você acaba deixando uma parte sem visitar, como o local é fantástico a segunda volta se faz necessária e o entorno do castelo é muito bonito, com ângulos excelentes para fotografar a fortificação e algumas construções interessantes para apreciar. Os omiyagis também estão aos montes pela cidade desde o entorno do castelo até em algumas ruas próximas da estação que formam uma grande galeria com muitas quadras de extensão.

 

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Em breve um relato completo e bem mais detalhado vai estar no meu blog: http://namochiladealeh.blogspot.com.br/

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Nara

 

A primeira capital do Japão é destino certo de muitos mochileiros, até por que pode ser feito tranquilamente um bate e volta na cidade partindo de Kyoto, que está muito próxima de Nara. Você pode ir com JR saindo de Kyoto Station na plataforma 10 (trem local) ou 08 (expresso) pagando cerca de 700 yens, outra empresa (Kintetsu) também faz o trajeto por um preço menor, mas com troca de trens o que torna a viagem mais difícil.

O maior atrativo da cidade é o seu parque onde estão muitos templos e uma área natural muito bela, quando sair da estação você estará praticamente de frente com uma rua chamada Sanjodori, seguindo reto por ela você vai terminar no parque, não tem erro. No entanto, pelo caminho você já vai ver muitas lojas de lembrancinhas, inúmeras aglomerações de curiosos nos mais diversos pontos dessa rua, além de passar também pelo templo de Kofukuji no lado esquerdo, a área do templo e enorme com um pagoda enorme de 5 andares, toda a região é muito bonita e vale a pena parar um pouquinho para conhecer melhor o local.

 

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Na mesma rua, antes de chegar no parque, você pode ir para o lado direito, quase em frente ao Kofukuji Temple e encontrar um pequeno lago com uma praça e área de lazer bem interessantes, partindo dai você pode virar a direita em uma das ruas estreitas que tem por ali e chegar até outro templo, bem mais modesto, chamado de Gangojo, o bom é que você aproveita na ida e na vinda para andar pelas pequenas ruas de Nara e conhecer casas bem típicas do Japão.

 

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De volta a Sanjodori Street você caminha um pouco mais e logo chega a um tori laranja gigante que representa a entrada do parque, dali pra frente tudo faz parte de Nara Park, um local imenso e uma paisagem linda, nessa hora vai ser muito útil aquela mapa que você não deixou de pegar grátis na estação ::hãã::::putz::::hahaha:: E não se assuste, você verá uma imensidão de veados, para todos os lados, a cidade também é conhecida como a cidade dos veados, tome cuidado ao se alimentar perto deles, eles vem em cima mesmo para pegar a comida, eles brotam de onde você menos espera. Como não gosto muito de contato com animais eu se quer cheguei perto, mas vi muita gente dando comida, tirando fotos, brincando, enfim, é preciso tomar cuidado, afinal de contas são animais selvagens.

Dentro do parque existem dois templos principais o primeiro deles o xintoísta chamado Kasuga Taisha Shrine, seguindo reto pela entrada do parque você vai chegar nele. Trata-se de um templo bem grande com muitas alas e um pedaço meio que dentro da floresta com muitas áreas para serem visitadas, além de um caminho enorme cercado por lâmpadas no estilo japonês.

 

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O outro templo e o Todaiji, onde está uma estátua enorme de Buda, o templo também é gigantesco, haja vista pelo seu portão de entrada que é descomunal, prepare-se para uma grande quantidade de pessoas, principalmente estudantes japoneses que lotam o lugar. O entorno desse templo também é muito bonito, não deixe de dar uma volta, se perder nos caminhos e encontrar locais bem interessantes. Quando fiz minha rota, passei primeiro nesse templo e rodeando os limites superiores do parque cheguei ao templo xintoísta que citei acima, dessa forma pude passar em locais bem interessantes, inclusive pelo Great Bell e o Nigatsudo Hall de onde se pode ter uma vista muito bonita do parque e apreciar um sino gigantesco no estilo budista.

 

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Muitos outros pequenos templos você vai encontrar no parque, além de muitas áreas naturais belíssimas, creio que um dia inteiro ainda seja pouco para visitar tudo, muita gente dorme em Nara para conhecer um pouco mais da cidade também, saindo dos limites do parque. Mas a maioria vai mesmo de bate e volta, seja como for, a diversão em Nara é garantida.

 

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Tokyo

 

Dessa vez a capital japonesa não poderia faltar, na última vez acabei não conhecendo a cidade que sempre via nos meus amados tokusatsus antigos, o desejo de conhecer era muito grande. Nesse dia ativei meu JR Pass, afinal de contas, uma viagem de trem bala para lá custa cerca de 8.000 Yens, existem outras formas de ir também, como trens convencionais, ônibus, mas com o conforto de um shinkansen e apenas 2 horas de viagem não tem como ::dãã2::ãã2::'> ::hahaha::::otemo:: Decidi ficar 5 dias em Tokyo para conhecer bastante coisa, mesmo com a chuva atrapalhando, deu tudo certo. Vou dividir o post por bairros, que foi assim que me programei.

 

Akihabara

 

O paraíso dos eletrônicos e dos fãs de animes, no dia que cheguei fui logo para esse bairro, como eu estava hospedado em Asakusa-bashi, praticamente do lado de Akihabara eu podia ir a pé para lá, era somente uma estação de distância. Pense na enormidade de lojas de artigos eletrônicos, muitas, uma do lado da outra, consequentemente, uma multidão também pelas ruas e dentro das lojas. Mesmo com toda essa confusão de lojas, de pessoas, tudo é muito organizado e seguro, afinal de contas, estamos no Japão. Se seu intuito é andar a toa, deixe-se perder pelas ruas de Akihabara e ser surpreendido com muitas lojas em promoção com milhares de produtos do lado de fora, onde o cliente olha a vontade, experimenta, escolhe e entra na loja para pagar, é isso mesmo, por incrível que pareça, funciona desse jeito e nada é roubado. Isso porque ainda não chegaram até lá alguns dos nossos políticos, garanto que eles iriam arrumar uma brecha nessa boa índole japonesa ::lol3::::lol4::::grr::

 

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Outro atrativo do bairro são os animes, os fãs dos mais diversos desenhos japoneses se aglomeram nas inúmeras lojas em busca de tudo do seu personagem favorito, para aquele que curtem os das antigas, assim como eu, muitas lojas vendem produtos de segunda mão, que parecem novos, a preços muito convidativos, talvez seja a única opção, pois os animes atuais tomam conta de tudo nos gostos dos japoneses, os velhinhos agora são raridade, infelizmente. Mas o que não vai faltar são opções para essas compras, são muitas lojas mesmo, em todos os lugares, algumas até inusitadas, com passagens mínimas para os clientes que precisam tomar muito cuidado para não derrubar nada.

 

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Ueno

 

É neste bairro que fica o famoso Parque Imperial de Ueno, que foi praticamente o que visitei, além de umas ruas próximas durante a noite. A área do parque é muito bonita e bem grande, nele estão também alguns museus bem interessantes como o National Science Museum, Museum of Western Art, Tokyo National Museum, além de outros menores, o único que entrei foi o de Ciência, como biólogo, esse não poderia faltar, e a visita é muito legal, a entrada tem o custo de 620 Yens e vale cada um deles, muitos andares de animais taxidermizados, além de objetos de astronomia, seção contando a evolução do povo japonês e muitos itens de geologia, da entrada do museu você já tem ideia que vale muito a pena.

 

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No parque ainda tem um zoológico grande e muitos templos espalhados por toda parte. Outra coisa que chama a atenção é a quantidade de sakuras no local, que infelizmente no inverno estão todas secas, mas na primavera sua beleza se revela e o parque vira um formigueiro, em uma parte superior você pode ter acesso a uma região chamada Benten Hall com uma vista muito bonita do parque e da região ao seu redor. Creio que um dia seja o ideal para explorar o lugar com calma e poder visitar alguns templos e outros museus, sem contar que uma caminhada no parque é muito agradável, e o melhor de tudo, ele está localizado bem em frente a estação de trem Ueno, basta atravessar a rua e pronto. A área urbana no entorno do parque também e boa para visitar, com muitas lojas, restaurantes e bem perto dali uma zona de muito comercio de lembrancinhas formando uma enorme galeria.

 

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Odaiba

 

Odaiba é uma ilha artificial bem no meio da cidade de Tokyo, lá você encontra de tudo, desde lojas e shoppings enormes, passando por um robô gigante e até mesmo a Estátua da Liberdade ::ahhhh::::hahaha:::lol: O bairro funciona mais como um centro financeiro e de compras, para chegar até lá a viagem de “metrô” é bem interessante, pois o mesmo, da linha Yurikamome, atravessa o mar por cima dele, eu me senti naqueles desenhos onde os carros voam, pois a sensação que dá, é essa, de que você esta viajando num transporte terrestre, mas cruzando os céus, achei muito massa. Cerca de 20 minutos depois você desce na estação Daiba e saindo dela a diversão começa, primeiro por que saindo pela direita você vai para a margem da baia, de onde pode-se ver o trajeto que foi feito no metrô, além de descer e ver o mar mais de perto, sem contar que a parte de baixo forma um parque bem legal para uma caminhada ao redor da ilha, ou mesmo para explorar alguns pontos.

 

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Andando um pouco mais para frente você verá a primeira aglomeração, trata-se da réplica da Estátua da Liberdade que citei acima, muita gente tirando fotos e talvez procurando as semelhanças entre esta e a de New York :shock:::hãã2:: . Em frente a estátua está o prédio da Fuji Tv, famosa também no Brasil por ter produzido muitos dos desenhos japoneses que chegaram aqui como Astro Boy, Digimon, Speed Racer, Yu Yu Hakusho, Dragon Ball e mais recentemente One Piece, que virou febre mundial e fatura milhões no Japão. O prédio pode ser visitado gratuitamente em algumas partes, outras só pagando, para quem é fã, vale muito a pena a visita e serve para relembrar os antigos sucessos, além de trazer uma lembrancinha do seu anime favorito.

 

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Ao lado do prédio da Fuji tem um shopping chamado Aqua City, com oito andares e muitas lojas, excelentes opções de restaurantes e no último andar um observatório muito bom da baia de Odaiba e do outro lado de Tokyo também. Caminhando um pouco mais no sentido contrário ao das margens da baia você vai encontrar outro shopping o Diver City Odaiba e na frente dele esta um robô gigantesco o Gundam, tive muita sorte, pois no dia que estive lá estava meio chuvoso, logo, não estava tão cheio assim, as fotos puderam ser feitas em paz ::otemo::::cool:::'> Acho que este foi um dos locais que mais gostei, parece completamente fútil né, mas, sei lá, lembrei tanto da minha infância, rsrsrsrs... O shopping também e legal, muitas lojas e bom para um passeio, achei a ilha de Odaiba um passeio bem interessante, mas se você esta atrás de arte, cultura, essas coisas, na vá, pois não tem nada neste estilo, creio que esse bairro seja mais para aqueles que gostam de passear por passear, explorar o local pelo simples prazer de conhecer lugares diferentes.

 

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Shinjuko e Shibuya

 

Essas duas localidades são muito próximas e representam em Tokyo aquilo que existe de mais moderno e ousado, Shinjuko reúne boa parte das grandes empresas e funciona mesmo como um grande centro econômico, a estação de lá é enorme e se perder é muito fácil, saindo pelas ruas o que você vai encontrar é uma selva de pedra, com muitos prédios, lojas e grandes empresas, ah, mas existe uma possibilidade grande de você encontrar alguns cosplays também, confesso que fui neste intuito, no entanto, era fim de tarde e estava meio chuvoso e nada deles aparecerem, outro local onde eles costumam ficar e Harajuko, uma estação entre Shibuya e Shinjuko.

Em Shibuya o que mais chama a atenção são aqueles tipos bem diferentes de japoneses que muitas vezes vemos na TV, com cabelos estilizados, pele com coloração estranha por bronzeamento artificial, aqueles tipos que gostam de fazer de tudo para fugir da rotina e parecerem menos “japoneses” e realmente você encontra muitos por lá, felizmente não é só isso. Em frente a estação de Shibuya esta a estátua do cachorrinho Hachiko, o cão fiel da raça Akita que permaneceu leal ao seu dono mesmo depois de sua morte fazendo o trajeto até a estação para espera-lo mesmo depois de ter morrido, em sua homenagem, hoje a estátua serve de pose para milhares de fotografias todos os dias.

 

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Bem em frente a estátua de Hachiko é que esta o maior cruzamento de ruas do mundo, trata-se de Shibuya Crossing Peolple, nela, 8 semáforos são abertos ao mesmo tempo e um mundo de pessoas atravessam de um lado para outro, nesse local podemos ter uma noção mais exata do quão populosa é a maior metrópole do mundo. Perto dali tem um Starbucks no Segundo andar de um prédio e de suas janelas você pode ver o formigueiro lá embaixo.

 

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Asakusa

 

Um dos bairros mais tradicionais do Japão, por sua história e pela presença do gigantesco templo de Sensoji, um dos mais famosos de Tokyo e do Japão. Não se assuste, a quantidade de pessoas por lá é grande mesmo, em qualquer horário que você for e em qualquer época do ano, até por que, a entrada do templo e gratuita e o mesmo é muito bonito, dificilmente uma pessoa visita Tokyo e não vai até esse templo. Na rua de entrada do templo tem uns 400 metros só com lojinhas de souvenires e muitos outros utensílios típicos do Japão, dificilmente você vai passar ileso por essa região sem colocar a mão no bolso.

 

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As ruas próximas ao templo de Sensoji rendem um bom passeio, principalmente para aqueles que gostam de materiais de cerâmica e facas, a região é famosa por isso, muitas lojas com os mais diversos produtos e preços muitos bons. As pedras preciosas também são famosas por lá, você pode encontrar muitas a preços razoáveis, sem contar que neste bairro os restaurantes tradicionais no estilo japonês estão por toda parte.

 

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Perto de Asakusa está a Skytree Tower, a nova torre de Tokyo e que hoje é a mais alta do mundo, ela fica mais precisamente no Bairro Sumida, bem pertinho de Asakusa, o bom de ir visitar a torre é que você também pode ver mais de perto o Rio Sumida que corta boa parte da cidade. O que não é muito legal é o preço da entrada na torre 2,160 Yens, mais de R$60,00 por pessoa, bem indigesto, mas como tinha fixação em ir neste local, acabei não resistindo. E o que fazer lá? Somente apreciar a cidade de um dos pontos mais altos, em dias claros dizem que e possível ver até um pedacinho do Monte Fuji, infelizmente não consegui ver. 

 

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Continua no próximo post.

 

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Nikko

 

Nikko é uma cidade da província de Tochigi e que foi considerada como patrimônio cultural da Unesco, fiz um bate e volta a esta bela cidade quando estava em Tokyo. Como tinha JR Pass o trajeto até lá foi “grátis” peguei um trem bala até Utsunomiya e de lá um trem convencional ate Nikko, um trajeto que durou cerca de 2 horas. Na saída da estação da JR de Nikko você vai estar em uma avenida que creio ser uma das principais da cidade, siga essa avenida pelo lado direito e você chegará na parte mais famosa da cidade o Parque de Nikko, com muitos templos, áreas de natureza, muitas lembrancinhas para comprar e paisagens deslumbrantes, a caminhada é um pouco puxada, mas sem duvida vale muito a pena ir a pé e passar pelos locais que você quiser.

 

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Mas, se de tudo, não sobrar coragem, você pode pegar um ônibus especial que tem na cidade e que para nos principais pontos de visitação, ideal para quem não aguenta caminhar muito ou está com muita pressa e quer conhecer só o básico. No final da avenida você vai se deparar com uma ponte que marca o início dos limites do parque e tomando agora o caminho para a esquerda por uma escada de pedras você chega a uma das primeiras atrações a bonita Estátua de Shodo e um pouco mais acima o enorme Rinnoji Temple (400 yens) com seu museu (300 yens) bem a frente, infelizmente quando estive o mesmo estava passando por uma reforma, então os japoneses tiveram que protege-lo, mas mesmo assim puseram uma espécie de cartaz na frente para ficar atrativo.

 

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Partindo desse templo você continua pela esquerda e vira a direita no termino dos limites do templo, nesse momento você vai estar numa espécie de avenida de terra que dá acesso a parte mais importante do parque, no final dela está o Toshogu Shrine, templo destinado a um importante xogun do período Edo que mantém seus restos mortais abrigados em um túmulo naquela região. Mas antes de chegar ao templo você vai passar por duas construções suntuosas, a primeira é um imenso tori na entrada e no lado esquerdo um enorme pagoda com cinco andares e muito colorido.

 

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Terminado neste templo você segue caminho pelo lado esquerdo e deve passar por uma trilha dentro da floresta até chegar em outro templo o Futurasan Shrine que também atrai um monte de pessoas, a área no seu entorno e muito bonita e as fotos ficam excelentes, além disso, por incrível que pareça, tem internet gratuita vinda do museu do templo. A entrada deste templo é por uma rua chamada Nishisando, que, descendo por ela você poderá sair no lado oposto do parque, mas antes disso você passa por outro Rinnoji Temple no lado esquerdo. No fim dessa rua você chega novamente na rodovia que te levará de volta a região central de Nikko, virando agora para o lado esquerdo.

 

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Fora da área do parque de Nikko você tem um monte de outras atrações como museus, o Jardim Botânico da cidade e muitos outros templos menores, além disso, muitas pessoas que vão à cidade para passar mais dias ficam por vezes hospedadas em hotéis no alto das montanhas que cercam a cidade, uma experiência fantástica em Ryokans, hotéis típicos japoneses.

 

 

Odawara

 

Sempre tive em mente que quando fosse a Tokyo eu queria muito chegar o mais perto possível do Monte Fuji, quando elaborei o roteiro vi que muitas pessoas viajavam até Hakone e de lá conseguiam chegar bem perto de Fuji-san, no entanto, depois de consultar alguns japoneses eles disseram que o trajeto não era tão simples assim e que talvez não fosse fácil fazer em apensa 1 dia, pois esse já era o dia que estava voltando para Kyoto. Eles me deram uma sugestão, a cidade de Odawara, na província de Kanagawa, de onde se podia ter uma bela vista do Monte Fuji e ainda visitar um castelo que tinha por lá. Como estava no meu caminho de volta e o JR Pass cobria a viagem, resolvi arriscar.

 

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A chegada na cidade já foi animadora, de dentro do trem bala já era possível ver muito bem o Fuji, da estação peguei as indicações para o castelo e fui para lá, na ida percebi que a cidade era litorânea com praias muito bonitas, segundo moradores, infelizmente a falta de tempo não me permitiu. O castelo de Odawara é bem modesto quando comparado com outros do Japão, na verdade poucos turistas visitam essa região, só vi alguns russos. O local estava bem vazio, o que favoreceu para conhecer tudo e no alto dos cinco andares do castelo, onde tem um mirante, eu ansiava pela melhor vista de todas do Monte Fuji, e cadê ele? Simplesmente não foi possível ver nada, nem no local que indicava no mapas que ele deveria estar, não sei se por conta do tempo, mas o sol estava forte e poucas apareciam no céu. Enfim, não sei o que houve, mas a viagem só não foi mais frustrante por que tirei fotos quando estava chegando e aproveitei para conhecer o castelo de lá e um pequeno museu que fica nos arredores e conta a história do castelo e da cidade de Odawara e sua expansão... ::hein::cry:::quilpish:: .

 

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Gotemba

 

Depois de sair meio frustrado de Odawara eu me lembrei de um outlet da rede americana premium (nessas horas nada melhor do que compras para animar rsrsrs), nada disso, acontece que tinha lido que esse shopping ficava em Gotemba, cidade da província de Shizuoka, e que de dele a vista do Monte Fuji era muito boa. Como estava no caminho de volta e o JR Pass cobria, lá fui eu em mais uma vez em busca da foto perfeita de Fuji-san, quando cheguei na estação de Gotemba eu nem quis saber de ver nada na cidade, já fui olhando as placas para que lado era o outlet e vi que tinha um transfer gratuito para lá, em menos de 15 minutos eu estava em Gotemba Premium Outlet, eu e mais um monte de estrangeiros, muitos deles com malas enormes, preparados para as compras ::hahaha::::ahhhh::::lol3::

 

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E não e que o monte Fuji de dentro do shopping aparece mesmo, em uma das versões mais bonitas que tinha visto até então, em determinado local tem um spot específico para quem quer tirar fotos do monte mais famoso do Japão. Isso sim que é unir o útil ao agradável, fazer compras, com tax free, a preços bem menores, com um monte de descontos e ainda poder apreciar o tempo todo o Monte Fuji, sem contar que o outlet é enorme com mais de 210 lojas de marcas famosas e outras nem tanto, mas a economia vale a pena, só não fique achando que vai encontrar aqueles preços arrasadores dos Estados Unidos, mas garimpando se acha alguma coisa, comprei relógio Swatch por R$ 150,00.

 

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Saindo de Gotemba e voltando para Kyoto passei por uma cidade chamada Fuji, pensei comigo mesmo, por que será que essa cidade tem esse nome? Rsrs.. Quando pesquisei na internet vi que neste local você pode ter uma das mais belas vistas do Monte Fuji do alto do City Hall da cidade. ::prestessao::::putz:: Por que ninguém me disse isso??? Por que não está escrito em lugar nenhum dos milhares de blogs que pesquisei para fazer meu roteiro..rsrsr.. Enfim.. foi assim.. Mas, entre mortos e feridos, salvaram-se todos e eu cheguei bem perto de Fuji-san.

 

 

Hikone e Nagahama

 

Quando fiz meu roteiro dessa viagem, achei que precisaria de um dia para descansar entre a ida para Tokyo e Hiroshima/Nagasaki, ledo engano, estava eu com um dia off com meu JR Pass valendo, pão duro que sou, não queria deixar de usar essa relíquia que me custou tão caro. Para não cansar muito, peguei dois destinos próximos de Otsu (minha cidade base) e que fossem na mesma direção, para poder visitar nesse dia num bate/volta. Dessa forma fui para Hikone, cidade da província de Shiga que tem um belo castelo e Nagahama, também na mesma província e que e famosa pela arte de fazer esculturas com vidro.

Parti primeiro para Nagahama, destino mais longe, infelizmente, chegando perto, a chuva começou, não era forte, mas naquele esquema que estraga qualquer passeio, como não tinha nada a perder, desci na estação e comecei a perambular sem destino certo, como a cidade é pequena, caminhar era a melhor opção, passei por alguns templos nas imediações da estação central, em seguida por uma galeria de presentinhos e que tinha no seu interior um museu dos super heróis, muito legal, não achei que encontraria algo assim numa cidade tão pequena, sem contar que tinha na entrada uma infinidade de produtos para comprar. Um pouco mais a frente tinha uma loja com muitas coisas para os fãs do animes antigos do Japão, enfim encontrei uma, Cavaleiros do Zodiaco, Yu Yu Hakusho, Dragon Ball Z e outros das antigas que nem me recordava mais, um monte dessas miniaturas para serem montadas, achei a loja fantástica e absurdamente barata para alguns modelos, comprei muitas coisas ::otemo::

 

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A ideia principal em Nagahama era chegar até o mar, mas com a chuva e todo aquele vento, foi preciso me contentar mesmo com só isso e apreciar um pouco da neve que estava pelas ruas dos dias anteriores, partindo assim para Hikone e rezando para não ter mais chuva por lá ::mmm:

Fazendo o caminho inverso, pois Hikone ficava antes de Nagahama, andei mais algumas estações e cheguei a Hikone, felizmente a chuva não tinha chegado até lá ainda, se choveu foi bem mais cedo. Logo na frente da estação tem uma praça bem bonitinha que a vale a foto e uma escultura que não sei a quem ou ao que faz referência, peguei a avenida principal saindo dessa praça e umas cinco quadras depois, passando por muitas lojas, estava o castelo que poderia ser visto ainda de dentro do trem antes mesmo de chegar na cidade. Não vá esperando um castelo ostensivo como de outras cidades, mas Hikone-jo tem o seu valor.

 

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Fiquei mais ou menos umas 3 horas explorando a área do castelo que compreende muitas estruturas em madeira, pequenos templos em seu entorno, além de um jardim enorme, que infelizmente nessa época do ano não floresce tanto. Outra coisa interessante é a extensão do fosso desse castelo e sua altura também, quando se está na parte de baixo e que se consegue ter uma noção maior do quão elevado ele é, o interior do castelo também é bem interessante, nesse é permitida a entrada no interior e de lá de dentro conseguimos ter uma noção maior de como deveria, ser as instalações na época em que os japoneses utilizam essas estruturas como moradia.

 

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Continua no próximo post.

 

Em breve um relato completo e bem mais detalhado vai estar no meu blog: http://namochiladealeh.blogspot.com.br/

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Hiroshima

 

Depois da saga de Tokyo era hora de ir a Hiroshima e depois Nagasaki, locais que eu desejava visitar desde que estava na 8ª série do ensino fundamental, quando estudei sobre a II grande guerra. Como o JR Pass estava em vigor, fui mesmo de trem bala em uma viagem confortável de apenas 2 horas, chegar em Hiroshima tendo uma ideia de tudo que aconteceu no passado e se deparar com uma cidade linda, organizada e muito bem cuidada causa um certo espanto e contrasta com a ideia que pelo menos eu tinha do lugar, mas não era para menos, a cidade hoje é vista pelos japoneses como uma de suas pérolas devido a todo sofrimento que lhes foi infringido décadas atrás, infelizmente o local não atrai tantos turistas assim, afinal de contas o que se vê por lá, apesar de uma cidade magnifica, são os traços de uma barbárie humana.

 

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Aproveitei meu primeiro dia em Hiroshima para fazer algo que sempre quis fazer no Brasil e fiquei protelando a vida toda, ir a um jogo de vôlei profissional, amante desse esporte que sou, não deixei essa oportunidade passar, como tinha uma conhecida na cidade ela me guiou até lá para ver dois jogos da liga nacional masculina, em dois desses times tinham jogadores brasileiros, Leandro Vissoto pelo lado do JT Thunders, time de Hiroshima, e Evandro Guerra pelo Suntory Sunbirds. Os jogos foram excelentes, e a torcida, assim como eu já tinha visto pela TV, dá show, chega a ser engraçado a sincronicidade que eles tem, até na hora de torcer, experiência inesquecível.

 

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No dia seguinte visitei o Peace Park, onde estão muitas construções e restos do que existia na época da guerra, tudo muito bonito, mas imensamente triste. Saindo da estação central de Hiroshima você cruza uma das pontes que tem em frente, a cidade é cheia de canais e por consequência muitas pontes belíssimas que deixam a cidade ainda mais encantadora ligam um lado ao outro, passada a ponte você caminha um pouco mais e logo vai chegar na avenida principal, por onde passa o tram, seguindo essa avenida na direção oposta a estação central você chegará no Peace Memorial Park em mais ou menos 20 minutos de caminhada, caso ache melhor, pode ir de tram, mas não acho legal, muito lento esse transporte, além de meio caro (220 Yens) para um caminhada tão curta e bem agradável pela cidade. No parque você pode apreciar o Atomic Bomb Dome, prédio mantido desde a época do bombardeio em homenagem as vítimas, além de contemplar Children's Peace Monument em memória a todas as crianças que foram mortas vítimas do ataque da bomba atômica, a Chama da Paz e o mais triste de todos, o Museu da Paz, impossível não se emocionar neste local, apesar de tamanha beleza das construções e homenagens, a tristeza é profunda e bate um sentimento de revolta tão grande, além de uma vergonha desmedida de nossa própria espécie.

 

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Acho que o fato deste local ser histórico, mas profundamente triste, pode servir para espantar muitos dos turistas que vão ao Japão, me lembro que quando me despedi da minha colega ela me agradeceu por visitar a cidade e mostrar interesse pelas lembranças do que aconteceu com Hiroshima e com o seu povo. Perto do Peace Park você pode também visitar o Castelo de Hiroshima (370 Yens), que fica exatamente no lado oposto, a fortificação é bem extensa, mas o castelo é mais modesto quando comparado aos de Himeji, Nagoya e Osaka, mas ainda assim, muito bonito e seus arredores são excelentes para um passeio, sem contar que do andar mais alto a vista de cidade é fantástica.

 

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Miyajima

 

Ilha próxima de Hiroshima e que também é conhecida por Itsukushima, mesmo nome do principal templo xintoísta da ilha e que fica emerso em alguns momentos quando a maré sobe. Para chegar até lá pega-se o trem na estação de Hiroshima e vai até a estação de Miyajima, de dentro da própria estação você já tem as indicações de que lado seguir para chegar ao ferry que te levará à ilha. Sem dúvida é um passeio que vale muito a pena, a ilha é um pouco cara, então, o ideal é fazer um bate e volta de um dia. Na chegada você já pode sentir o quão grandiosa é a ilha ao ver seu gigantesco tori bem no meio do mar e de frente para a entrada do templo citado acima, quando a maré desce e possível inclusive ir caminhando pela praia e chegar junto da base desse tori, simplesmente fantástico.

 

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Assim como Nara a ilha também e cercada de veados, mas estes bem menos “famintos” do que os da primeira capital japonesa, os atrativos da ilha são os templos, sendo o de Itsukushima o principal e aquele que leva multidões para lá, transitar por vezes é bem complicado. Mas existem outros templos menores, o passeio pela ilha em si é maravilhoso, mesmo que não fosse para ver nada em especial. As inúmeras lojinhas, a praia, a área verde, as casas de chá, os restaurantes, a maioria deles especializados em ostras, enfim, tudo faz de Miyajima um lugar quase surreal e que merece ser visitado.

 

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Continua no próximo post.

 

Em breve um relato completo e bem mais detalhado vai estar no meu blog: http://namochiladealeh.blogspot.com.br/

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