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25 dias desbravando Maranhão e Piauí - Parte 5: Serra da Capivara


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Período: 20 a 24/07/2011

Cidades: São Raimundo Nonato

 

O Parque Nacional Serra da Capivara tem área de 129.140 ha e perímetro é de 214 km. Os maiores atrativos do Parque são a densidade e diversidade de sítios arqueológicos portadores de pinturas e gravuras rupestres pré-históricas, o que determinou a sua inclusão na Lista do Patrimônio Mundial pela UNESCO. Atualmente mais de 170 sítios estão preparados para a visitação, dos quais 16 oferecem serviços de acesso para pessoas com dificuldade de locomoção.

 

A Fundação Museu do Homem Americano (FUMDHAM) assinou um contrato de parceria com o IBAMA, visando à aplicação do Plano de Manejo do Parque Nacional Serra da Capivara. A Fundação tem a responsabilidade técnico-científica da Unidade de Conservação, assume sua defesa e manutenção.

 

O que é um sítio arqueológico?

"Um sítio arqueológico é um local no qual homens deixaram algum vestígio de suas atividades: uma ferramenta de pedra, uma fogueira na qual assaram sua comida, uma pintura, uma sepultura, a simples marca de seus passos. Na região do Parque Nacional, atualmente estão cadastrados 1223 sítios com arte rupestre, sendo 922 sítios com pinturas, 218 com pinturas e gravuras e 83 somente com gravuras. Dentro dos limites do Parque, são 680 sítios, dos quais 600 são de pinturas e/ou gravuras rupestres. Sessenta e três sítios são aldeias, oficinas líticas e alguns são já do período histórico. Estes números não são definitivos, pois continuamente são descobertos novos sítios no Parque Nacional e seu entorno." (FUMDHAM)

 

O Parque Nacional Serra da Capivara está localizado no sudeste do Piauí, ocupando áreas dos municípios de São Raimundo Nonato, João Costa, Brejo do Piauí e Coronel José Dias. A cidade mais próxima do Parque Nacional é Cel. José Dias, porém São Raimundo Nonato é o maior centro urbano e tem melhor infra-estrutura para receber o turismo da região.

 

Confira abaixo as dicas e informações gerais sobre a cidade.

 

Obs.: Além da seção "Dicas" antes do relato, há outras dicas específicas espalhadas pela página. "Outras opções" referem-se às indicações que não foram testadas. ATENÇÃO: não possuo nenhum vínculo com pousada, hotel, restaurante, agência, loja e qualquer outro tipo de estabelecimento divulgado nos meus relatos de viagem. Alguns dos pontos turísticos, bem como alguns estabelecimentos, não foram visitados por mim e as informações foram pesquisadas em guias. Portanto, recomendo que antes de utilizar qualquer serviço, verifique com a secretaria de turismo da cidade, se os dados são atualizados e/ou verossímeis.

 

A cidade

 

São Raimundo Nonato está localizado na região sudoeste do Piauí. Faz limite com as cidades de Coronel José Dias, São Lourenço do Piauí, Dirceu Arcoverde, Fartura do Piauí, Várzea Branca, Bonfim do Piauí, São Brás do Piauí, Brejo do Piauí e João Costa. Possui 32.347 habitantes (dados IBGE 2010) e área de 2.427 km². Apresenta clima semi-árido, com temperatura média de 28°C e maior índice de pluviosidade entre outubro a maio.

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Para quem vem de outros estados, Teresina e Petrolina (PE) são as principais cidades de acesso por meio de transporte aéreo. A partir destas cidades é necessário usar o transporte rodoviário até São Raimundo Nonato. São Raimundo Nonato está localizado a 540 km da capital e a 300 km de Petrolina. Teresina, apesar de estar mais distante do parque do que Petrolina, tem rodovias em melhores condições, segundo informações recebidas. Se aquilo era melhor, não imagino como é a outra rodovia...

 

* Terminal Rodoviário, Av. Capitão Milanês, Bairro Cipó, 3582-1665 (Gontijo) / 3480 (Real Maia) / 1266 (Itapemirim)

* Aeroporto Nilo Coelho - Petrolina, Rod. BR 235, km 11, (87) 3863-3366

 

Transporte Teresina/São Raimundo Nonato:

 

* De carro, partindo de Teresina, segue-se pelas Rod. BR-316, BR-343, BR-230 e PI-140 até São Raimundo Nonato. Outra opção é seguir pela Rodovia BR-316 até Regeneração, pela PI-236 até Oeiras, pela PI-143 a Simplício Mendes e pela BR-020 até São Raimundo Nonato. Da cidade são mais 40 km até a entrada do parque. O motorista deve ficar atento a animais transitando e cruzando a pista e deve evitar os deslocamentos noturnos quando fica mais difícil avistar os animais pela rodovia. Segundo uma família que fez o percurso de carro, eles marcavam a quilometragem quando viam um posto à beira da estrada para saber a distância a ser percorrida se ocorresse algum problema, pois alguns trechos longos não têm nada

* De ônibus, há três empresas que operam o destino no Terminal Rodoviário de Teresina

* Horários Teresina-São Raimundo Nonato: Líder às 5h, Transpiauí às 14h30, Princesa do Sul às 20h30. Tel.: 3218-1761 / 3227-2556 / 3218-2037

* Horários São Raimundo Nonato-Teresina: Líder diariamente às 8h e de seg-sáb às 15h, via Oeiras, tel.: 9411-9573 / 9412-5730. Transpiauí às 13h. Princesa do Sul às 20h30, tel.: 3582-1268. Obs.: telefones foram anotados dos guichês da Rodoviária de São Raimundo Nonato

 

Dicas de transporte:

 

* Na rodoviária de Teresina aceita-se cartão, na de São Raimundo Nonato aceita-se apenas dinheiro

* A viagem Teresina-São Raimundo Nonato leva cerca de 10h, dependendo do horário. Certos horários tem mais paradas, vai pingando de cidade em cidade. As estradas tem trechos em péssimo estado de conservação

* Empresa de ônibus Princesa do Sul/Transpiauí, embora constem dois nomes diferentes, acho que pertencem ao mesmo dono, pois guichê é o mesmo. Acho que dependendo do horário vai o ônibus da Princesa do Sul, noutro horário vai o da Transpiauí. Achei que o ônibus da Princesa do Sul era um pouco melhor, mas os dois são bons, as poltronas reclinam bem, tem AC que é fundamental no calor de Piauí. Segue pela PI-140 e passa em Floriano. Essa estrada tem trechos muito esburacados

* Empresa Líder estava sempre fechada, no dia da compra da passagem e no dia do embarque, não tinha ninguém no guichê. Não sei como as passagens são vendidas. Parece que faz a linha pela BR-020 e passa em Oeiras. O percurso dessa linha é mais longo, mas disseram que a BR-020 está em melhores condições do que a PI-140

 

Transporte Petrolina/São Raimundo Nonato:

 

* De carro, partindo de Petrolina, segue-se pelas Rod. BA-210, BR-235 e BR-324 até São Raimundo Nonato

* Acredito que deva ter uma linha de ônibus regular, mas desconheço detalhes

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Esta região tem duas estações, o inverno e a seca, que definem os tons das paisagens que envolvem o lugar. O que é chamado de inverno é o período chuvoso que se estende de outubro a início de maio. A vegetação fica toda verde e os caldeirões enchem. Com o término das chuvas, a vegetação seca rapidamente e testemunha-se toda aridez da caatinga. Em junho a vegetação da caatinga já começa a perder as folhas. Segundo informações recebidas, junho é um mês nublado, não chove, mas às vezes o sol não aparece o dia todo. Curiosamente no período de junho a agosto as temperaturas caem à noite, chega a fazer frio, mas elevam-se rapidamente com o aparecimento do sol, ainda que se mantenham num limite tolerável. Evite o período do B-R-O Bró (setemBRO a dezemBRO), pois as temperaturas são muito elevadas e caminhar sob o sol escaldante é cruel.

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* Museu do Homem Americano, R. Abdias Neves, 551, a 3 km de São Raimundo Nonato, ter-dom, das 9-17h. Tem cobrança de ingresso, estava R$ 8,00 em jul/2011

 

* Oficina de Cerâmica Serra da Capivara, Sítio Barreirinho, Coronel José Dias, 3582 - 1760 (Fábrica e Escritório), http://www.ceramicacapivara.com / ceramicacapivara@bol.com.br As peças são lindas e podem ser adquiridas na própria Oficina de Cerâmica, que é aberta à visitação, na loja do Centro de Visitantes do parque, na loja do museu, na loja do Hotel Serra da Capivara, na loja em São Raimundo Nonato (tel.: 3582-1949), na Central de Artesanato Mestre Dezinho em Teresina (tel.: 3222-6100) ou encomendadas da própria oficina, via site, e-mail ou telefone. Atualmente eles exportam para alguns países e fornecem peças para a Tok Stok e o Pão de Açúcar de São Paulo

 

* Parque Nacional Serra da Capivara, a 40 km de São Raimundo Nonato, diar. das 6-18h. Conta com Centro de Visitantes, auditório, lanchonete. Guia é obrigatório. Tem cobrança de ingresso, estava R$ 10,00 em jul/2011. O parque apresenta várias guaritas e, conforme o roteiro a ser visitado, o acesso é feito pela mais próxima. Decide-se junto com o guia qual o roteiro a ser seguido. O parque é muito grande e há muito o que ser visitado, mas há três principais circuitos, que podem ser ligeiramente modificados para se adaptar ao estilo dos visitantes

 

o Circuito Baixão da Pedra Furada e Sítio do Meio, entrada pela guarita BPF. Há Centro de Visitantes e loja de camisetas e cerâmica. Nesse circuito estão localizados os mais destacados cartões postais do parque, como a famosa Pedra Furada e os dois sítios arqueológicos mais importantes, a saber, a Toca do Sítio do Meio e o Boqueirão da Pedra Furada, este com pinturas clássicas como o beijo e o símbolo do parque e, iluminado, pode ser visitado à noite também, pagando-se uma taxa extra. Há outros sítios arqueológicos, como a Toca da Fumaça I, a Toca do Carlindo 2, a Toca do Carlindo 3, a Toca do Cajueiro da Pedra Furada, a Toca da Rancharia do Baixão do Macário, mas são bem menos impressionantes do que o Boqueirão da Pedra Furada. Para completar o roteiro, há belas vistas panorâmicas, por exemplo, no Mirante do Baixão da Pedra Furada e nos mirantes da Toca do Boqueirão do Pedro Rodrigues, onde a Pedra Furada pode ser vista por trás. Há mais um mirante, o Alto da Pedra Furada, a 110m de altitude, é alcançada depois de uma subida íngreme + escada metálica de 16m encravada na rocha. Não visitei, mas acho que poderia ser mais interessante trocar os sítios menos importantes por esse mirante ou pelo Baixão das Mulheres, que é um cânion de 60m de altura com sítios arqueológicos. Também há alguns caldeirões como o Caldeirão da Gameleira. Pode-se almoçar no Povoado Sítio do Mocó, que é bem perto da portaria BPF. Tem certa estrutura, vi dois mercadinhos, um restaurante com loja e um camping. Parece que tem restaurante no camping também

 

o Circuito Desfiladeiro da Capivara, entrada pela guarita BR-020. Existem duas caminhadas mais longas, a Trilha do Boqueirão do Paraguaio e a Trilha dos Veadinhos Azuis. Normalmente opta-se por uma das duas. Fiz a Trilha dos Veadinhos Azuis, passando pela Toca da Entrada do Baixão da Vaca, Toca do Neguinho Só, Toca do Paredão dos Veadinhos, Toca do Veadinho Azul, Toca da Saída, Toca do Fundo do Baixão da Vaca II. A ida foi pelo alto dos desfiladeiros e a volta pela fenda entre as formações rochosas, parcialmente na sombra. Nessa parte do circuito achei que o mais bonito ficou por conta da paisagem avistada do alto. As pinturas rupestres são poucas e não se destacam muito, mesmo os veadinhos azuis estão muito claros e não são tão azuis assim. Pode-se almoçar no Povoado Sítio Barreirinho e visitar a Oficina de Cerâmica e a Oficina de Camisetas. À tarde, podem ser visitados mais sítios arqueológicos, cujos acessos são fáceis, através de caminhada curta, por exemplo, Toca do Pajaú, Toca da Entrada do Pajaú, Toca do Inferno, Toca do Barro, Toca Grande da Areia, Toca do Paraguaio. São interessantes, mas há outros sítios com pinturas rupestres mais bonitas e conservadas. Talvez seja interessante trocar esses sítios pela Trilha do Boqueirão do Paraguaio

 

o Circuito Baixão das Andorinhas, entrada por uma das portarias da Serra Vermelha, acesso via Rod. PI-140. Passamos pelas Canoas da Serra Vermelha, pelo Baixão das Andorinhas e pelo Variante das Andorinhas. Em todos os 3 as formas peculiares das rochas formam um visual muito bonito. Em meio período dá para fazer esse circuito. Normalmente é feito à tarde, para ver o mergulho das andorinhas

 

o Trilha Hombu, entrada por uma das guaritas do Povoado Sítio do Mocó. É uma trilha interpretativa, há painéis distribuídos pelos circuitos com explicações sobre os sítios, fauna e flora. As atrações distribuem-se pelo Circuito da Pedra Caída (Toca da Invenção, Toca da Boca do Sapo, Toca da Pedra Caída, Toca do Martiliano e mirante), Circuito do Baixão da Pedra Preta (Toca da Pedra Preta 1 e Toca da Pedra Preta 2), Circuito dos Caititus (Toca dos Caititus 1, 2 e 3) e Circuito do Sítio do Brás (Toca da Ema do Sítio do Brás 1, Toca da Ema do Sítio do Brás 2, Toca do Mangueiro, Toca da Roça do Sítio do Brás 1 e 2, Toca do Exú da Jurubeba, Toca do Macaco, Caldeirão da Gameleira, Caldeirão das Folhas e Caldeirão das Uvas). Fizemos dois circuitos em cerca de meio período. Na parte da manhã fizemos o Circuito do Sítio do Brás e em parte da tarde o Circuito da Pedra Caída, ambos de carro. Os outros dois circuitos são acessíveis apenas por carro 4x4 ou a pé, mas não sei se a distância é longa e/ou se vale o esforço. O Circuito do Sítio do Brás apresenta poucas pinturas rupestres e os vestígios da ocupação histórica do homem não são interessantes. O que achei mais bonito foi o visual das serras, mas mesmo assim não bate o visual dos mirantes visitados nos dias anteriores. No Circuito da Pedra Caída, há poucas pinturas rupestres e mal preservadas. Há um mirante que requer uma caminhada mais longa e mais íngreme, pois a placa advertia para os cardíacos e pessoas com problemas de vertigem não prosseguirem. Não sei se é o mesmo mirante ou outro que apresenta um desnível de 150m e escada metálica com 76 degraus. Não fomos, mas talvez esse fosse o forte da trilha. No geral achei o mais fraco dos passeios

 

Dicas de passeios:

 

* O museu é bem estruturado, é interessante, mas acho dispensável, é muito melhor ir ao parque e ver pessoalmente. É meio longe do centro e até daria para ir caminhando se fosse um clima mais ameno. Quando visitamos o museu, fotos eram permitidas, mas parece que logo depois foi proibido

* O hotel/pousada onde estiver hospedado poderá indicar guias e/ou agendar passeios

* Os passeios ao parque ficam caros e os valores são praticamente tabelados. Tem cobrança de entrada no parque e obrigatoriedade de acompanhamento de guia que tem ser pago à parte, ou seja, o parque não fornece guias. Se não estiver com carro, gastará bastante com transporte

* São muitos estrangeiros, muitos pesquisadores e poucos turistas. Os pesquisadores têm roteiros e propósitos específicos, bem como alguns visitantes, por exemplo, fotógrafos. Os turistas que aventuram por lá são em sua maioria dos estados vizinhos. Estes já vêm de carro e normalmente em família ou grupo, ou seja, não é fácil arrumar outras pessoas para dividir despesas com transporte e guia para o passeio no parque. Não conte com a sorte, faça uma boa reserva antes e vá preparado para a possibilidade de arcar com custos sozinho

* Convide um grupo de familiares e/ou amigos para ir com você e rachar as despesas do passeio no parque. A principal despesa dos passeios é o transporte devido à distância da cidade ao parque e também devido à necessidade de se transitar de carro entre um ponto de interesse e outro, dentro do parque, pois ficam separados. As opções são contratar taxista, contratar guia com carro ou alugar moto ou carro. As duas primeiras opções saem na mesma, pois o guia irá cobrar o mesmo preço do taxista pelo transporte. Acho que compensa alugar, considerando-se que terá meio de transporte disponível para sair à noite, para jantar em lugar diferente ou ainda para ir ao banco ou supermercado. Informe-se no hotel/pousada sobre opções disponíveis de locadoras

* Guia Eliete de Souza é uma ótima guia, tem bastante conhecimento sobre o parque, bastante experiência prática por trabalhar como guia e também por trabalhar no parque. Além dos cursos que fez para trabalhar como guia, agora faz graduação em Ciências da Natureza da UNIVASF que pretende concluir no meio de 2012. Tem planos de fazer mestrado

* Não vi ônibus circular na cidade. Vi algumas caminhonetes fazendo "transporte de linha", mas acredito que seja para outras cidades

* As caminhadas no parque não são muito longas, é possível chegar de carro até bem perto de várias tocas. Em alguns locais dá para aproveitar a sombra dos paredões rochosos ou da vegetação ao redor da estrada, mas quando era caatinga, a sombra já estava rala, pois arbustos estão perdendo as folhas. Alguns trechos exigem mais caminhada, por exemplo, Alto da Pedra Furada e Boqueirão do Paraguaio que disseram levar cerca de 2h, segundo informações, pois não fiz nenhum dos dois percursos

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Para visitar o Parque Nacional Serra da Capivara, tomei como base a cidade de São Raimundo Nonato. Parece que é a cidade com mais estrutura no entorno do parque. Na pesquisa que realizei, encontrei algumas opções. Fiz o levantamento de hospedagem no Guia 4Rodas e em sites de turismo. Listas mais abrangentes podem ser obtidas em Prefeitura de São Raimundo Nonato e Fundação Museu do Homem Americano - FUMDHAM

 

* Hotel Serra da Capivara, Rodovia PI 140, km Zero, B. Santa Luzia, 3582-1389 / 1760 (fax) / 1798, hotelserradacapivara@firme.com.br Fica numa das saídas da cidade, a 2 km. Um pouco distante do centro, mas é o melhor hotel da cidade, com mais infra-estrutura. Apesar de distante do centro, tem farmácia, mercadinhos e o maior supermercado da cidade bastante próximos

 

Outras opções:

* Hotel Real, Largo Manoel Agostinho de Castro, 704, Centro, 3582-1495 / 1661, www.realhotelsrn.com.br / real.hotel@yahoo.com.br Disseram que é bom, que tem bom café da manhã e tem restaurante também

* Pousada Zabelê, Praça Major Toinho, 280, Centro, 3582-2726

* Pousada Santa Luzia, Travessa Amadeu Rubem, 584, Centro, 3582-1582

* Hotel Fressamary, Av. Gerson Antunes de Macedo, s/n, Centro, 3582-1065

* Lelinha Pousada, Rua Dr. Barroso, 249, Aldeia, 3582-2993

* Pousada Progresso, Rua Dr Humberto Paixão, s/n, Primavera, 3582-1359

* Pousada Sacht Casarão, Praça do Rotary, 72, Santa Luzia, 3582-3442

* Pousada Ouro Branco, Rua Adolfo Rori, s/n, Bairro São Félix, 3582-1210

* Albergue Serra da Capivara, Povoado Sítio Barreirinho, Coronel José Dias, a 4 km da principal entrada do Parque Nacional, 3582-1389 / 1760 (fax) / 9985-0093

* Camping do Sítio do Mocó, 3582-1100. Dispõe também de quartos

* Camping Pedra Furada, Povoado Sítio do Mocó, Coronel José Dias, 3582-2845 / 9409-1569 / 9405-1907, a 25 km de São Raimundo Nonato, luceliaabs@hotmail.com

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* Restaurante do Hotel Serra da Capivara. É bom, o prato individual é bem servido, dá para dividir por 2 para quem não come muito

* Restaurante no Povoado Sítio Barreirinho, não se pertence à Oficina de Cerâmica ou ao albergue. É self-service, a comida é simples, não tem variedade, mas é caseira e gostosa

 

Outras opções:

* Soares, R. Bartolomeu Ribeiro de Castro, 175, Sta Fé, 3582-1347, galinha caipira ao molho pardo. Parece que é a única opção da casa

* Bode Assado, R. Francisco A. de Macedo, 449, Sta Fé, 3582-2128, ter-sáb jantar, dom almoço e jantar. Disseram que é bom, mas também parece que só serve bode. As porções são grandes, 1/2 serve duas pessoas

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Contatos úteis:

 

* Prefeitura, Praça Prof. Júlio Paixão, 312, Centro, 3582-1054

 

Postos de Informações Turísticas

 

* Secretaria Municipal de Turismo, Praça Prof. Júlio Paixão, 312, Centro, 3582-1054 / 2602, semtursrn@yahoo.com.br

* Centro de Informações Turísticas Francisco de Assis Negreiros, Praça Comendador Piauilino, s/n, 3582-1054 / 2602, semtursrn@yahoo.com.br

* Associação de Condutores de Visitantes Ecoturísticos do Parna Serra da Capivara (ACOVESC), Praça Comendador Piauilino, s/n, 9411-8901 / 9985-4977, acovesc@yahoo.com.br

 

Links úteis:

 

Piauí.com.br

PiauiNet

Fundação Museu do Homem Americano - FUMDHAM

Cerâmica Artesanal Serra da Capivara

 

Serviços:

 

* Locadoras de Veículos: Umbuzeiro Veículos, Rua Avelino Freitas, 570, Centro, 3582-2022, http://www.vendas@umbuzeiroveiculos.com.br / umbuzeiroveiculos@hotmail.com Obs.: não usei esse serviço, anotei do site da prefeitura

 

Dicas:

 

* No geral, considero o estado não preparado para turismo. É tudo meio precário

* A cidade é pequena, mas tem comércio e certa infraestrutura. O melhor hotel da cidade é simples com restaurante simples, mas decente. Dos outros dois restaurantes citados no Guia 4 Rodas, um só serve galinha caipira e o outro só bode. Vida noturna? Não sei, ficamos isolados do centro, mas de qualquer forma não parecia promissor

* O parque é muito grande, então é necessário selecionar o que vai ser visitado. Há circuitos tradicionais. Para 1 dia de visita: Circuito Baixão da Pedra Furada e Sítio do Meio, para 2 dias acrescente o Circuito Desfiladeiro da Capivara e para 3 dias insira mais o Baixão das Andorinhas, que é um passeio de meio período, então dá para conjugar com outro passeio. Fiz cerca de metade da Trilha Hombu nesse dia, mas achei fraquinho, eu sugeriria algum passeio pela Serra Branca, que não é visitada em nenhum dos circuitos citados acima. O que dá para fazer também é pegar o melhor cada circuito e fazê-lo em meio período para aproveitar melhor os dias. O que eu mais curti nos passeios foi o visual panorâmico das serras, principalmente perto da Pedra Furada, no Baixão das Andorinhas e nas Canoas da Serra Vermelha. Quanto aos sítios arqueológicos, o mais impressionante é o Boqueirão da Pedra Furada, esse é imperdível, os demais são dispensáveis a menos que seja um aficionado por pinturas rupestres

* O Parque Nacional da Serra da Capivara abrange quatro serras: a da Capivara, a Talhada, a Vermelha e a Branca. O Circuito Desfiladeiro da Capivara localiza-se na Serra da Capivara, o Circuito BPF na Serra Talhada, o Circuito Baixão das Andorinhas na Serra Vermelha

* Foi descoberta recentemente, há uns 4 meses, a segunda pedra furada do parque, mas ainda não está aberta à visitação

* O local deve ser o paraíso dos arqueólogos. Apesar de pequena, com pouca infraestrutura e longe da capital, a cidade tem uma área enorme para trabalho de campo e os recursos dos laboratórios do Centro Cultural Sérgio Motta e da UNIVASF para realização de pesquisas. Há muitos pesquisadores e alunos escrevendo suas teses com material do parque

* Vale a pena entrar no site da FUMDHAM e “estudar” um pouco antes de ir ao parque. As pinturas se classificam em três tradições: a Nordeste, a Agreste e a Geométrica. As tradições podem ainda ser classificadas em subtradições e estas em estilos. No parque predomina a tradição Nordeste e atualmente são reconhecidas as subtradições Várzea Grande e Salitre, no sudeste do Piauí e a subtradição Seridó, no Rio Grande do Norte. A subtradição Várzea Grande está dividida em estilo Serra da Capivara, Serra Talhada e Serra Branca. As gravuras se classificam em duas tradições: Itacoatiaras de Leste e Itacoatiaras de Oeste. As pinturas e gravuras podem ser vistas nas várias tocas cadastradas pelo parque. As tocas são abrigos sob rochas onde os grupos étnicos viviam e/ou praticavam atividades diversas

* Acredita-se que as pinturas tenham resistido tanto tempo por serem feitas com pigmentos minerais similares às rochas, mas alguns agentes de degradação como a água das chuvas, insetos, plantas, fogo, tem acelerado a deterioração. São feitos trabalhos de preservação para tentar neutralizar o estrago, mas seria mais efetivo se houvesse preservação de fauna e flora, que contribuiria diretamente para minimizar a ocorrência desses agentes. Por exemplo, se a população de tamanduás não tivesse diminuído não teria aumentado o número de cupins que constroem ninhos sobre as pinturas. Porém, há também problemas naturais como o desplacamento das rochas e o sal que aflora das rochas recobrindo as pinturas. Infelizmente, contra esses problemas, não há praticamente nada a fazer

* A maior parte das pinturas foi feita em tons de vermelho, mas há também branco, cinza, azul, amarelo

* A riqueza do parque é muito grande, uma verdadeira aula a céu aberto. Aprender como o relevo, o clima, a fauna e a flora se modificaram com a passagem do tempo, de milhões e milhões de anos. É difícil acreditar que o solo arenoso, as formações rochosas, a caatinga e o clima semi-árido, já foi mar, vegetação de Mata Atlântica e clima tropical úmido. Grandes animais viviam na região. Aprender como e quando se deu a passagem de grupos étnicos pela região. Descobertas que revolucionaram a história do homem. Teria o homem americano (brasileiro) vivido há mais de 100mil anos? Toda essa história pode ser conferida em detalhes no site da FUMDHAM e/ou livros e teses sobre o parque

* O parque é muito bem estruturado, conservado e sinalizado. Há várias guaritas e bases de apoio. Tem sítios preparados para cadeirantes. As intervenções realizadas no parque foram muito bem projetadas de modo a minimizar o impacto visual. Nos sítios as pingadeiras são discretas, finas, estreitas e coladas com silicone para que possam ser retiradas, se necessário, sem danificar a parede. Pintadas ou recobertas com material do próprio local, ficam bem disfarçadas, pois as cores são iguais às das paredes. As passarelas de madeira nos sítios se destacam mais, mas os caminhos de cimento são feitos com seixos de modo a imitar os conglomerados. Outros são de puro cimento, mas enfeitados com seixos nas beiradas e em faixas. Do mesmo modo foram construídos os caldeirões artificiais para armazenar água para os animais. Em alguns trechos há valas de cimentos nas beiras das estradas para escoar água, mas são discretas. Para evitar erosão, alguns barrancos foram cobertos com seixos unidos com cimento ou foram feitas barreiras com galhos e troncos de árvores mortas. Vimos várias pessoas separando esse material, trabalho duro, realizado debaixo de sol. Como saber quando as árvores estão mortas, uma vez que estão todas secas? As mortas são somente as que estão caídas. Foi recolhido material do parque e enviado à Coral que criou uma tinta de cor denominada Serra da Capivara, que foi usada para pintar as construções do parque como as guaritas e o Centro de Visitantes. Disseram que a tinta foi feita especificamente para o parque e não é comercializada. Poderia receber muitos mais visitantes, mas acho que o próprio parque prefere manter o numero reduzido, restrito a pesquisadores e alguns turistas loucos, pois tem que ter uns parafusos a menos para escolher esse destino

* Algumas passarelas foram feitas com o intuito de facilitar o acesso às pessoas, mas outras para proteger o solo para futura escavação. O limite da área a ser protegida é determinado pela largura da toca, pois além dessa largura não há mais material arqueológico, uma vez que as chuvas já lavaram o que poderia haver no local. Há muito ainda a ser estudado, mas faltam pesquisadores e verba, dado o tamanho do parque e a densidade/riqueza de sítios arqueológicos

* É um visual completamente diferente, a caatinga. Pode parecer deprimente olhar a caatinga toda seca, mas quando aprendemos mais sobre o assunto, começamos a entender e admirar a beleza da caatinga. A natureza sábia faz a vegetação perder suas folhas para reter umidade no período da seca, e os troncos secos e embranquecidos da “floresta branca” que parecem mortos, tornam-se verdes novamente quando a chuva chega. Achei o nome lindo e perfeito quando descobri o significado, caatinga em tupi significa “floresta branca”

* De junho a meados de agosto faz frio à noite. Nas noites de junho a mínima pode chegar perto dos 10° nos sopés da Serra da Capivara, mas durante o dia a máxima pode chegar a 35°

* Não vi rios, na verdade vi um só, mas parece que só corre na época de chuvas. Acredito q cisternas sejam a solução p/ o lugar

* Atualmente a cidade é abastecida com água de uma barragem. Tem estação de tratamento, então a água é tratada, mas é salgada. Sabonete e xampu não espumam. Não senti na hora de escovar os dentes, acho que por conta da pasta dental, mas na hora do banho dá para sentir na pele, não é muito agradável. Hoje tem água encanada no Sítio do Barreirinho e no Sítio do Mocó, mas cisternas ainda são usadas para armazenar água para beber e cozinhar. Não sei se por conta disso, mas senti que a água mineral, dependendo da marca, é um pouco salgada, quer dizer, dá para sentir um gostinho bem de leve de sal. Talvez por ter sido um dia recoberta pelo mar, a terra esteja repleta de sal que se manifesta inclusive nos lençóis freáticos

* O Povoado Sítio Barreirinho fornece uma bela vista das serras. Lá estão localizadas a Oficina de Cerâmica e a Oficina de Camisetas, ambas com lojas para comercialização dos produtos. Há um albergue, camping e restaurante. Parece que não tem muita estrutura por lá e fica longe da guarita BR-020, quer dizer, não dá para circular a pé

* O Povoado Sítio do Mocó, que tem várias casas, é bem perto da portaria BPF e oferece belo visual das serras. Tem certa estrutura, vi dois mercadinhos, um restaurante com loja e um camping. Parece que tem restaurante no camping também. A loja vende artesanato, camiseta e mel. Dizem que mel da região é muito bom. Foi ensinado para a população local como criar abelhas, naquelas caixas. Antes eram derrubadas as árvores para tirar o mel

* Compras de cerâmica: aproveite o dia de visita à Oficina de Cerâmica para comprar peças na loja da oficina, pois tem 20% de desconto, além de ter variedade para escolher. Tem algumas peças com defeito, que tem desconto maior. Não vi preço no museu, mas acredito que deva ser o mesmo do Centro de Visitantes do parque, ou seja, preço cheio. Em outras lojas talvez seja mais caro ainda

* Compras de camiseta: as lojas da Oficina de Camisetas e do Centro de Visitantes do parque tinham preço igual, mas curiosamente no dia em fui não tinha muita variedade na oficina. Na loja do museu, as camisetas são mais caras

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Quarta, 20/07/2011 - ensolarado

Hotel Serra da Capivara, Museu do Homem Americano

 

Foi mais um dia inútil em termos de passeio, mas não dava para ficar em ritmo acelerado depois de tantos dias de viagem e num lugar quente. Eu estava pifada, sem apetite e agora com desarranjo intestinal, para não usar outro termo. Depois da longa viagem, chegamos à rodoviária. Estava frio, uns 20° eu estimaria. O motorista nos informou que ficaríamos parados lá por cerca de meia hora antes de sair e nos deixar no hotel. Descemos em frente ao Hotel Serra da Capivara. Um pouco distante do centro, mas é o melhor hotel da cidade, com mais infra-estrutura. Apesar de distante do centro, tem farmácia, mercadinhos e o maior supermercado da cidade bastante próximos. O quarto era razoável e considero a melhor relação custo/benefício que tivemos no Piauí, devido ao valor da diária. Peguei o quarto mais simples, mas esse já dava para o gasto. Dormi um pouquinho só, pois lá pelas 7h30 começou muito barulho, acho que era o pessoal saindo para os passeios. Tomamos café. Era razoável, na verdade bom pelo valor pago da diária. Almoçamos no próprio restaurante do hotel. Pedimos um táxi para ir ao museu, pois é meio longe e se faz frio de manhã, faz calor durante o dia. O Museu do Homem Americano é bem estruturado, os painéis estão em português e inglês e tem apresentação audiovisual. Tem loja de cerâmica e camiseta. É interessante, mas acho dispensável, ainda mais se considerarmos gasto com táxi até lá e a entrada. É muito melhor ir ao parque e ver pessoalmente. Jantamos no restaurante do hotel. A movimentação no hotel e restaurante é razoável. Muitos visitantes de um dia. Muitos vêm de carro, família ou grupos. Percebe-se a presença de pesquisadores, vários estrangeiros e alguns turistas, principalmente de regiões próximas, os quais vêm com seus próprios carros. Pedi guia com carro para fazer o passeio no dia seguinte.

 

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Quinta, 21/07/2011 - ensolarado

Parque Nacional Serra da Capivara: Circuito Desfiladeiro da Capivara

 

Foi o primeiro contato com o parque. Andamos a maior parte pelo asfalto, pela BR-020, apenas um trecho curto por terra até a guarita BR-020 do Parque Nacional Serra da Capivara. Logo na entrada vimos vários pássaros. Fizemos o Circuito Desfiladeiro da Capivara. Fizemos a caminhada maior pela manhã, aproveitando o sol mais ameno. A ida foi pelo alto dos desfiladeiros e a volta pela fenda entre as formações rochosas, parcialmente na sombra. O visual das formações rochosas é muito bonita e diferente, composta por conglomerados e arenitos, em sua maior parte. Ainda dá para ver pedaços de caatinga verde, mas já está amarelando e perdendo as folhas. Visitamos várias tocas e não dá para guardar o nome de cada uma delas. Fotografamos a placa do sítio para conseguir identificar as fotos depois. Primeiro passamos pela Toca da Entrada do Baixão da Vaca, Toca do Neguinho Só e Toca do Paredão dos Veadinhos. Chegamos finalmente à Toca do Veadinho Azul, mas eles estão muito claros e não são tão azuis assim. Ainda passamos pela Toca da Saída e Toca do Fundo do Baixão da Vaca II. Nessa parte do circuito achei que o mais bonito ficou por conta da paisagem avistada do alto. As pinturas rupestres são poucas e não se destacam muito. Descemos e retornamos pelo vale do Desfiladeiro da Capivara. Depois fomos ao Povoado Sítio Barreirinho. De lá, admiramos a bela vista das serras. Visitamos a Oficina de Cerâmica Serra da Capivara. Uma pessoa da oficina mostra o processo de fabricação. É tudo artesanal. A loja da oficina oferece 20% de desconto, aproveite para fazer compras, pois além do desconto tem variedade para escolher. Tem algumas peças com defeito, que tem desconto maior. Lá também tem a Oficina de Camisetas Serra da Capivara. Almoçamos no Restaurante da Oficina de Cerâmica, na verdade não se pertence à oficina ou ao albergue e camping. O restaurante é self-service, a comida é simples, mas é caseira e gostosa. À tarde voltamos ao parque para conhecer outros locais, várias tocas. Fomos à Toca do Pajaú, Toca da Entrada do Pajaú, Toca do Inferno, Toca do Barro, Toca Grande da Areia e Toca do Paraguaio. Achei o roteiro da tarde fraquinho, pois as pinturas não eram impressionantes e não teve mirantes com vista panorâmica, que são os meus preferidos. Retornamos ao hotel no fim da tarde. Jantamos no restaurante do hotel mesmo.

 

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Sexta, 22/07/2011 - ensolarado

Parque Nacional Serra da Capivara: Circuito Baixão da Pedra Furada e Sítio do Meio

 

Saímos as 7h30 do hotel. Entrada pela guarita BPF, para fazer o Circuito Baixão da Pedra Furada e Sítio do Meio. Primeiro visitamos a Pedra Furada, mas não era um bom horário para fotos, pois o sol estava por trás da pedra. Caminhamos até o Mirante do Baixão da Pedra Furada, visual panorâmico belíssimo. A seguir visitamos a Toca da Fumaça I e a Toca do Sítio do Meio, que é considerado o segundo sítio mais importante do parque. As pinturas não são muitas, mas escavações no local encontraram vestígios muito antigos de existência humana no local. Seguimos para a Toca do Boqueirão do Pedro Rodrigues que tem poucas pinturas. O mais interessante desse boqueirão são os mirantes, que oferecem bela vista da região, incluindo o visual da Pedra Furada por trás. Na parte da manhã, dos locais visitados, acho que o mais marcante foram os mirantes, pois as pinturas dos sítios visitados não chamaram tanto a atenção. Fomos ao Povoado Sítio do Mocó. Almoçamos no Restaurante Trilhas da Capivara (da Paula), que tem comida caseira e boa. Voltamos ao parque, passamos pela Pedra Furada novamente e tiramos mais algumas fotos, é irresistível. Depois fomos à Toca do Carlindo 2, Caldeirão da Gameleira, Toca do Carlindo 3, Toca do Cajueiro da Pedra Furada e Toca da Rancharia do Baixão do Macário. Retornamos à Pedra Furada e garantimos mais algumas fotos. Seguimos para o Centro de Visitantes, vimos uma pequena exposição, passamos pela loja de camisetas e cerâmica e fomos ao Boqueirão da Pedra Furada, que é o mais importante do parque. O local é bem grande, tem um paredão rochoso bem alto, repleto de pinturas e um solo arqueológico, onde foram feitas descobertas importantes e ainda em processo de escavação. Nele encontram-se pinturas clássicas, como o beijo e o símbolo do parque. Da parte da tarde, dos locais visitados o que foi realmente impressionante foi o Boqueirão da Pedra Furada, com uma grande concentração de pinturas diversificadas. Retornamos ao hotel e jantamos.

 

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Sábado, 23/07/2011 - ensolarado

Parque Nacional Serra da Capivara: Trilha Hombu, Baixão das Andorinhas

 

Fizemos a Trilha Hombu, na parte da manhã, mas fomos de carro, pois ela é bem longa. Se for a pé, dá para caminhar bastante. Dos circuitos que eu fiz achei que foi o mais fraco dos passeios. É uma trilha interpretativa, há painéis distribuídos pelos circuitos com explicações sobre os sítios, fauna e flora. A entrada se deu por uma das guaritas do Povoado Sítio do Mocó. Visitamos a Casa do Sr. Neco Coelho e a Fazenda Jurubeba. Subimos em uma espécie de mirante. Vimos um caldeirão natural. Estávamos no alto de uma das formações rochosas e avistávamos as serras ao longe entremeadas por pedaços de caatinga. Fomos à Toca do Mangueiro, Toca da Roça do Sítio do Brás 2, Toca do Exú da Jurubeba e Toca do Macaco. Seguimos e paramos em mais um mirante, bastante semelhante ao anterior. Passamos por outro caldeirão. Fomos à Casa do Alexandre, Toca do Alexandre, Toca da Ema do Sítio do Brás 2, Toca do Caminho das Emas do Sítio do Brás, Toca do Zé Luis e a Toca do Bonecão. Achei fraco tanto em termos de visual quanto de pinturas rupestres. Retornamos ao Povoado Sítio do Mocó e almoçamos no Restaurante Trilhas da Capivara (da Paula). Visitamos alguns sítios depois do almoço, ainda nas proximidades. Uma placa mostrava o mapa da Trilha Hombu. Provavelmente se seguíssemos a pé, deveriámos começar nesse local, pelo Circuito da Pedra Caída e passar pelo Circuito do Baixão da Pedra Preta, Circuito dos Catitus até o Circuito do Sítio do Brás. Na parte da manhã fizemos o Circuito do Sítio do Brás e à tarde o Circuito da Pedra Caída, ambos de carro. Os outros dois circuitos são acessíveis apenas por carro 4x4 ou a pé, mas não sei se a distância é longa. À tarde, visitamos a Toca da Invenção, Toca da Boca do Sapo, Toca do Martiliano e Toca da Pedra Caída. Retornamos pela BR-020. Pegamos a PI-140 e entramos por uma das guaritas da Serra Vermelha. Primeiro fomos para Canoas da Serra Vermelha com visual bem diferente da Serra da Capivara e da Serra Talhada. Só arenito, outras tonalidades, formas esculpidas pelo vento e água. Depois seguimos para o Baixão das Andorinhas, primeiro contornamos a borda do cânion, depois o mirante (preparado para cadeirantes). O visual é muito bonito, as formas peculiares das rochas formam um conjunto incrível. Em seguida fomos ao Variante das Andorinhas. É um local muito bonito também. Esperamos o espetáculo. Vimos vários grupos pequenos de andorinhas mergulhando. Apesar de pequenos, foi uma experiência única. Impossível de fotografar, complicado para filmar e difícil de descrever. É necessário ver pessoalmente para sentir a emoção do evento. Elas mergulham com tudo, a velocidade e o som do mergulho são peculiares. Confirmando um relato lido, às vezes elas não voltam para dormir lá. Vão dormir em outros locais. Nesse dia teve poucas andorinhas. Deve ser um espetáculo incrível ver um grupo grande mergulhar, todas juntas. A Serra Vermelha foi o melhor do dia, não vimos nenhuma pintura rupestre, mas o visual das serras é muito bonito.

 

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Domingo, 24/07/2011 - ensolarado

transfer São Raimundo Nonato - Teresina, Hotel Rio Palace

 

Mais um dia inútil. Só no último dia fomos descobrir que o maior supermercado da cidade, curiosamente denominado Pi-Keno, ficava bem perto do hotel, depois de fazer compras no mercadinho. Ficamos a cerca de 3 km da rodoviária e a 2 km do centro. O hotel é bom, mas não gosto de ficar isolada da cidade. Manhã à toa, almoço no hotel. Resolvemos voltar um dia antes, pois eu já estava enjoada da comida do hotel e da cidade. Também não estava muito bem de saúde e os passeios no parque são muito caros. O parque é lindo, mas não tem nada além disso. Pegamos ônibus da Transpiauí dessa vez. Perto de SRN, alterna-se trechos de asfalto bom com trechos esburacados. Alguns locais os buracos são tantos que não tem mais asfalto, apenas terra. Asfalto muito fino, muito ruim. Há longos trechos sem nada. Só caatinga seca. Aos poucos vegetação fica mais alta e mais verde, à medida que vamos subindo em direção à capital. Demorou mais, pois parou em muitas cidades no meio do caminho. Muita gente viaja trechos curtos, poucos foram de SRN para Teresina.

 

Segunda, 25/07/2011 - ensolarado

Shopping Riverside, Lojas Pinto e Shopping Teresina

 

Continua no relato de Teresina...

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  • 2 semanas depois...
  • Membros de Honra

Os passeios ficam mto caros, não tem mto movimento por lá, fica difícil arrumar gente p/ dividir e não tem transporte público p/ o parque.

 

Valores de 07/2011:

Eles não falam que é tabelado, mas acho q é. Guia custa 75,00 p/ grupo e tem limite de n.o de pessoas por grupo, mas era coisa d 8 pessoas, eu acho. É mto difícil arrumar pessoas p/ dividir custo de guia e transporte. Transporte é pior, 150,00 o táxi. Se o guia for d carro vai cobrar 150,00 pelo transporte tb, deve ser um acordo p/ não tirar o espaço dos taxistas, então fica 225,00 (75,00 + 150,00).

 

Acho q sai + em conta alugar um carro. Deve ter locadora por lá. Um dos colegas mochileiros aqui do fórum disse q alugou moto.

 

Tem entrada no parque tb, acho q era 10,00. Vc tem q pagar entrada e estar c/ guia credenciado do parque p/ entrar. Se não me engano o único lugar q não tinha guarita e dava p/ entrar (s/ pagar e s/ guia) era numa parte da Trilha Hombu, mas é o + fraquinho dos passeios, na minha opinião.

 

o parque é mto organizado e acho q os guias são p/ preservar as pinturas tb, tem mta história ali e infelizmente acho q eles tem q ficar d olho p/ ninguem vandalizar.

 

não é o tipo d passeio q todo mundo gosta, aliás acho q é p/ um público alvo bem específico. Resumindo: pinturas rupestres, cenários naturais compostos de mtas pedras e caatinga, mto calor e neca de praia, cachoeira p/ se refrescar. É longe de Teresina, paguei 75,00 de bus p/ lá. Se vale a pena? Eu achei bonito, eu gostei, mas é uma beleza diferente. Visitei lá logo depois d ter ido aos Lençois, é um contraste mto grande.

 

acho q é isso aí, se tiver duvidas é só postar.

 

Ainda tenho q postar o relato e algumas fotos.

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