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48 Dias nos USA: Hawaii, Canyons, Sky, Big Sur e curso de inglês em San Diego


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Esta foi uma viagem um pouco diferente. Pudemos sentir o gostinho de viver em outro país, outra cultura, pois passamos 5 semanas em San Diego fazendo curso de inglês. Aproveitamos 3 finais de semana, sempre prolongados, para fazer uma road trip pelo Big Sur, esquiar e conhecer a região dos canyons no Arizona e Utah. Depois do curso passamos 12 dias em Maui e Big Island no Hawaii.

Viajamos eu, minha esposa (ambos chegando nos 50), minha filha (19 anos) e meus filhos gêmeos (16 anos). Para conhecer o Hawaii meu cunhado se juntou a nós. Chegamos em San Diego dia 26/12/2014 e retornamos ao Brasil dia 12/02/2015.

Como sempre as dicas do Mochileiros foram fundamentais no planejamento da viagem. Como quase sempre compartilho nossa experiência, que espero possa ajudar quem vai viajar por essas bandas dos USA.

O relato está dividido por região. Um post para falar de San Diego, um post para cada viagem no continente, um post para Maui e outro para Big Island. Por fim um post sobre o curso de inglês e a rotina de estudante para quem planeja estudar nessa super agradável cidade.

Vamu lá!

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SAN DIEGO

 

Li no Mochileiros que San Diego é uma cidade para ser vivida e sentida. E essa certamente foi a melhor dica sobre a cidade que recebemos. Nosso curso era de segunda a quinta pela manhã, então tínhamos as tardes livres e os finais de semana em que não viajamos para conhecer e curtir a cidade. E o melhor de San Diego realmente é viver a cidade!

Para sentir San Diego o Balboa Park, as praias, a região do porto (Harbor) e Old Town as 3as feiras me parecem os melhores lugares. O Gaslamp quarter a noite também deve ser, mas acabamos não indo lá a noite.

 

Balboa Park

Estivemos no Balboa Park umas 3 vezes. O parque é muito grande e agradável, dentro do parque está o famoso zoo de San Diego que nós não tivemos interesse de visitar. Além do zoo vários museus e alguns cafés estão instalados no parque. Os prédios dos museus são muito bonitos e compõe muito bem com o parque. Porém os museus que alguns de nós fomos decepcionaram. Então, para nós foi mais interessante caminhar pelo Balboa que é tb um bom local para piquenique. Nos finais de semana fica bem cheio com muitos artistas de rua que complementar a curtição do lugar. Em dia de semana é bem mais tranquilo caminhar por lá, para numa praça tomar um café. Em cada 3ª feira 2 museus têm entrada gratuita, para saber quais são acesse o site do parque http://www.balboapark.org/

 

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Praias

Viajamos no inverno. O inverno em San Diego lembrou muito o inverno em Floripa, porém mais seco. Dias quase sempre ensolarados e agradáveis e noites um pouco frias. Com inverno ameno, as praias são agradáveis e nenhuma estava muito cheia. A mais bonita e diferente é La Jolla, que é considerada uma outra cidade. São uns 20 kms do centro de San Diego, mas o acesso é rápido pela freeway I5. Na parte mais ao sul de La Jolla, os trechos de praia são poucos, o litoral é bastante rochoso e bem bonito. Próximo ao centrinho está la Jolla Cove onde vc pode ficar lado a lado com os leões marinhos (mas mantenha distância, por uma questão de respeito aos animais!), um pouco mais ao norte La Jolla shore é principal trecho de praia com areia.

Entre o centro de San Diego e La Jolla estão outras praias famosas: Pacific Beach (PB) e Mission Beach são continuação de uma mesma praia. Praia extensa com ciclovia, bares e piers. Fomos em um dia de semana em PB e estava bastante movimentada principalmente na ciclovia. No final de Ocean beach fica Sunset cliffs, ponto indicado para ver o pôr do sol no Pacífico. Outra opção de pôr do sol ali perto é Point Loma. No Cabrillo National Monument a vista inclui Coronado e um pouco da região central de San Diego. Quando fomos a trilha estava fechada, então só pudemos conhecer as piscinas naturais, ver a vista e o pôr do sol. Porém, como o local, que é um parque nacional, fecha as 17hs (em ponto!), não deu para curtir com a calma merecida (em janeiro o sol se punha nesse horário). Na rodovia de acesso ao parque um imenso cemitério militar impressiona. Não paramos para conhecer, mas muitos visitam.

Coronado é uma ilha ligada ao centro de San Diego por uma grande e imponente ponte. Apenas passamos de carro, então não consigo avaliar bem a praia. Seguindo na direção sul, para a fronteira com o México, Imperial Beach é uma extensa praia, parecida com PB porém nos pareceu muito menos movimentada que a famosa PB. Fomo na Imperial Beach logo no nosso primeiro domingo em San Diego, o final de semana mais frio que pegamos. Estava sol e a praia bem vazia. Nos piers que avançam sobre o mar alguns pescadores e muitas gaivotas. Na água alguns poucos surfistas. Na areia praticamente ninguém.

 

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Harbor / Embarcadero

A principal avenida da cidade, Broadway, termina (ou começa) na baia de San Diego, na região do Harbor (porto). Se você chegar no Harbor caminhando pela Broadway as principais atrações e o movimento estão a esquerda. Se chegar lá de carro tem vários locais de estacionamento com parquímetro ($ 1,25 por hora nesta região).

Caminhar ou correr na ciclovia é agradável. Você vai passar pelo trapiche de embarque para Coronado e do passeio de barco pela baía. Não fizemos nenhum dos dois, mas amigos que fizeram o passeio pela baía acharam legal, mas não imperdível. Em seguida está o USS Midway Museum (http://www.midway.org/) um importante e gigantesco porta-aviões transformado em museu. Para nós o mais interessante no museu foi conhecer a estrutura e a rotina do porta-aviões, uma verdadeira cidade no oceano. Além disso, o museu exibe muitos aviões de guerra e simuladores (pagos a parte). Para saber mais detalhes sobre os locais eles oferecem um headphone gratuito com explicações em áudio em inglês ou espanhol. Deve ter em japonês e outras línguas, mas não tem em português.

Ao lado do museu está a famosa estátua baseada em uma foto do fim da 2ª guerra com um marinheiro beijando uma enfermeira. Andando mais um pouco chegamos em Seaport Village com diversas lojinhas e restaurantes. Local bem turístico, mas tomar um chopp e ver o pôr do sol na baía de San Diego não foi má ideia.

No Harbor fica também um restaurante de frutos do mar muito tradicional e bem gostoso, que valeu a pena. O Anthony´s Fish Grotto.

 

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Old Town

Esta é a região mais antiga de San Diego, de colonização hispânica. Lá você encontra muitas opções de restaurantes mexicanos. Os prédios históricos que lembram uma cidade do velho oeste ficam no sítio histórico que ocupa uns 2 quarteirões em torno de uma praça. Os prédios históricos estão bem conservados, alguns são pequenos museus e quase todos funcionam como lojinhas. O clima é bem comercial, mas mesmo assim acho que vale a pena passear por lá. Alguns restaurantes estão neste sítio histórico, mas a maioria fica no entorno. O melhor dia para ir lá é terça-feira, quando rola a famosa Taco Tuesday e a maioria dos restaurantes mexicanos da região vende tacos por $ 2 e margueritas bem baratas. Nós fomos 2 vezes no Café Coyote e gostamos. Tentamos ir no Fred, mas a espera era muito grande.

 

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Além dos lugares que comentei acima para sentir San Diego, as principais atrações de San Diego são o Zoo e o Sea World. Nenhum dos dois nos animou. Preferimos conhecer a cidade vivenciando e sentindo sua energia. Mas, claro é apenas uma questão de perfil e preferências. A maioria das pessoas do nosso curso que foram ao zoo achou que valeu a pena.

 

Alimentação

Nós geralmente comíamos algum fast food depois do curso e jantávamos em casa. Das nossas experiências de comer fora gostamos principalemente do Grotto no Harbor já citado. O Café Coyote também foi uma boa opção em Old Town, mas existem muitos outros restaurantes mexicanos por lá. Na Little Italy comemos no Zia´s Bistrot que nos pareceu ter um bom custo benefício. Por lá também não faltam opções de restaurantes italianos. Em La Jolla comemos no Café la Rue, um bistrot francês, aproveitando uma promoção da San Diego Restaurant week. Comida muito boa com porções minúsculas. Minha filha jantou com os amigos do curso em um coreano muito bom Roadem BBQ na 4344 Convey street.

Buscando comidas mais saudáveis fomos a dois supermercados orgânicos Whole Foods e Jimbos. Em ambos rola comida saudável por kilo (ou melhor por pound). São um pouco caros, mas o organismo agradece. Outra opção intermediária é o Dennys, uma rede nacional que se intitula American Dinner. Lá você encontra saladas muito bem servidas, excelentes sandubas e burguers tradicionais. E ainda deliciosos milk shakes.

Em San Diego as opções de fast food incluem comida mexicana, chinesa e coreana. Das redes tradicionais de fast food onde comemos achei a Carls jr a com opções mais diferenciadas. Comemos em 2 Jack in the Box. Um deles próximo ao terminal de trolley (na 11 Avenue) tinha uma frequência de pessoas muito estranhas o outro em Golden Hill (na 24th street com Market street) era bem mais tranquilo. Fora das grandes redes, gostamos muito do Georgino em Golden Hill.

O melhor fast food mexicano que comemos era na entrada para Imperial Beach, mas não gravamos o nome dele. O mais sem graça o da Taco Bell, acho que a maior rede por lá. Para comida chinesa, fomos algumas vezes no Panda Express. Eles têm pratos individuais e uma opção família que saia bem mais em conta para nós.

 

Hospedagem

Nós ficamos 5 semanas em um apartamento alugado em Golden Hill. Foi uma ótima opção para quem vai ficar mais tempo. Pagamos $ 250 por semana. O prédio fica na Broadway, mas nesta região a rua é residencial. Em frente do prédio tem um mercado que quebra bem o galho. O site é http://www.vantaggiosuites.com/sd-broadway.html

Na volta do Hawaii ficamos uma noite no Old Town Inn. A avaliação está no tripadvisor http://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g60750-d80255-Reviews-Old_Town_Inn-San_Diego_California.html

 

Shopping

Definitivamente eu não sou a melhor pessoa para dar dicas de compras, pois odeio shopping centers. Mas como estávamos na meca do consumo, acabamos fazendo algumas compras. Fomos no Premium outlet Americas, no Horton Plaza e no Mission Valley.

O Outlet Americas fica na fronteira com o México. Na verdade são vários shopping centers outlet lado a lado. Na primeira vez que fomos, entre o Natal e o Ano Novo encontramos promoções inacreditáveis, principalmente nas lojas masculinas (ou eu e meus filhos escolhemos melhor hehehe). Quando voltamos com meu cunhado em fevereiro, boa parte das promoções já não eram tão boas.

O Horton Plaza é fica em downtown com acesso pela Broadway. Como era quase em frente ao nosso curso passamos por lá várias vezes. O shopping tem lojas caras como Macy´s e outras onde encontramos boas promoções como American Eagles, Aeropostale e Forever 21. Não sei dizer se encontramos bons preços pela época do ano ou se normalmente é possível encontrar boas promoções por lá.

O Mission Valley nos pareceu um shopping estranho. Parecia mais alguns agrupamentos de loja, algumas de um lado da rua outras do outro lado. Tivemos alguma dificuldade para entender a lógica deste shopping center e achamos que perdemos muito tempo andando de uma loja para outra.

 

Transporte

Como alugamos carro, pouco posso acrescentar sobre o transporte público em San Diego. Posso dizer que é bem fácil dirigir por lá e que conseguimos alugar carro bem barato.

Pagamos $211 por um Corolla 11 dias alugado diretamente na Sixt. Devolvemos o carro e na mesma locadora tínhamos reservado através da Skyscanner um Toyota Rav4 por $ 569 por 23 dias. Esses valores com seguros incluídos e o segundo carro podia devolver com tanque vazio. Pagamos menos de $ 23 por dia. Precisamos trocar de carro, pois no período entre Natal e Ano Novo intermediários normalmente baratos como Ibookcar, Rentalcars e Skyscanner tinham preços muito altos, mas o aluguel com eles a partir do início de janeiro era bem mais barato do que alugando direto com as locadoras como Sixt, Alamo, Dollar, etc. Como a Sixt não tinha Rav4 disponível nos entregaram uma Dodge Journey. Na volta a San Diego alugamos uma mini van de 7 lugares (éramos 6 neste final). Como só decidimos alugar carro para a volta quando já estávamos lá pagamos $ 76 através da Ibookcar por 1 dia na Alamo.

Dirigir em San Diego é bem tranquilo. A Freeway I5 corta a cidade e te leva da fronteira com o México em direção a Los Angeles passando próxima as praias como PB e La Jolla. Outras freeways são usadas para bairros menos turísticos. Nós usamos para fazer compras e ir a restaurantes / fast foods. Fora das freeways a cidade é planejada com ruas paralelas ao mar numeradas e ruas perpendiculares ao mar ordenadas por letras. No trecho próximo ao mar as ruas antes da 1 recebem nomes como State, Front, Pacific e outras. Algumas ruas ao invés de letra têm nomes. Por exemplo, ao invés de D é Broadway. O mesmo acontece na Market e na Imperial Avenue.

 

Alguns Custos (em dólar por pessoa)

Apartamento $ 103 por semana (2 quartos com 2 banheiros. Valor $ 515 por semana)

Hotel Old Town Inn $ 35 (apto triplo com café continental)

Aluguel do Corolla por 11 dias com seguros $ 210 (alugado direto na Sixt)

Aluguel da RAV4 por 23 dias com seguros e tanque cheio grátis $ 569 (carro da Sixt alugado na Rentalcars.com. Nos deram upgrade para Dodge Journey)

Burguer no Georgino $ 10

Almoço no Zias Bistro $ 24

Almoço no Panda Express entre $ 8 e $ 10

Jantar no Roadem BBQ $ 27

Almoço no Whole foods $ 14

Almoço no Café Coyote $ 18

Antar taco Tuesday no Café Coyote $ 15 (com margueritas)

Almoço Café La Rue em La Jolla $ 30 (com vinho)

Almoço Antonhy’s Grotto $ 30 (com cerveja)

Almoço no Dennys $ 14

Almoço no Jimbos $ 11

Museu US Midway $ 15 (estudante)

Museu de fotografia no Balboa $ 6 (estudante)

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Road Trip Big Sur 01 a 04/01/2015

 

Passamos o Reveillon em San Diego e no dia 1º pegamos a estrada para o Big Sur. A ideia era ver os fogos no Harbor, mas estava frio e bateu preguiça, então fizemos a ceia em casa e ficamos curtindo o momento. Acordamos no dia 1º sem pressa, arrumamos as mochilas e pé na estrada.

O destino do primeiro dia era Solvang, 400km de San Diego. O caminho no Google Maps e no gps eram os mesmos, então foi só seguir o gps. Escolhemos uma opção por estrada sem pedágio que levava mais 5 minutos. Se optássemos pela rodovia pedagiada, teríamos 5 dias para pagar o pedágio pela internet. Na freeway I5 são muitas pistas, em alguns trechos existem pistas exclusivas para carros com 2 ou mais pessoas, chamadas de car pools. Nos trechos em que pegamos trânsito mais pesado não tinha car pool.

Fizemos um pequeno desvio e fomos conhecer Santa Mônica, praia famosa próxima a Los Angeles. Talvez por ser feriadão, a praia e a cidades estavam muito cheias. Por sorte paramos bem no estacionamento do píer de Santa Mônica ($ 6 dia inteiro). O píer era imenso e estava lotado, bem diferente da tranquilidade da Imperial beach que tínhamos visitado na semana anterior. Os fast foods e restaurantes transbordavam de gente, desistimos de almoçar por lá, comemos os sandubas destinados a viagem do dia seguinte pelo Big Sur. A parada valeu apenas pela curiosidade de conhecer a praia famosa, seu píer e o início (ou fim) da route 66. A praia em si é bem parecida com a maioria das praias de San Diego e LA.

 

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Chegamos em Solvang já escuro, por volta de 18 horas. Deixamos as coisas no bom hotel Royal Copenhagen Inn (avaliação em http://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g33103-d321097-Reviews-Royal_Copenhagen_Inn-Solvang_California.html) e fomos conhecer a cidade a noite e jantar.

Ops! A maioria dos cafés e restaurantes estava fechado ou fechando, isto é ainda tinha clientes, mas não estavam mais servindo. Encontramos uma padaria com doces dinamarqueses que fecharia as 19hs, compramos alguns para garantir a sobremesa. Logo em seguida encontramos o restaurante típico dinamarquês Bit O´Denmark que tinha boas avaliações no TripAdvisor e realmente valeu a pena. Então fica a dica: A noite em Solvang são poucas as opções de restaurante. O Bit O´Denmark fica aberto e é bem gostoso. Uma outra opção seriam os fast foods que ficam abertos, mas a proposta era aproveitar esse cantinho dinamarquês saboreando pratos típicos.

Depois do jantar, andamos um pouco pela cidade e fomos dormir. Estava beeeem frio, tipo 2º celsius. A cidade é muito bonitinha e agradável com construções enxaimel e toda iluminada, imagino que para o Natal.

 

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Tomamos café continental no hotel com boas opções e alguma coisa típica e fomos andar pela cidade agora de dia. Bem agradável. Depois voltamos para a estrada para fazer o Big Sur e seguir até Monterey.

A primeira parada foi em Morro Rock logo após San Simeon. Uma praia bonita, mas nada demais. Mais ou menos nesta altura a hwy 1 passa a ser pista simples. Como era feriadão estava bem movimentada, mas a grande maioria andava devagar curtindo o visual.

A segunda parada foi em Elephant Seal Rockery, uma praia repleta de elefantes marinhos. Fica na beira da estrada e é muito movimentada, não tem risco de passar direto e vale realmente a pena a parada. Como são animais migratórios em cada época do ano um perfil diferente de elefantes marinhos habita a praia. Em janeiro, as mamães estão alimentando seus filhotes.

 

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Seguimos no rumo norte. Paramos no Big Sur Deli para comer um sanduba. As opções na estrada não são muitas, mas vc não passa fome. Neste local tinha um mercadinho, Burger, pousada e um posto de gasolina caríssimo. Felizmente enchemos o tanque ao sair de Solvang.

Provavelmente por ser feriadão de ano novo a hwy 1 estava bem movimentada. Seguimos com um olho na pista outro no visual. A próxima parada foi já bem depois na fantástica MC Way falls no Julia Pfeiffer Burns State park. O acesso é gratuito se estacionar o carro fora do parque, como a maioria que para no acostamento da rodovia. A caminhada é curtíssima e estamos vendo essa linda cachoeira na beira de uma praia paradisíaca. Porém, não é permitido descer até a praia.

 

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O fim do dia nos pegou em um dos poucos trechos longos sem vista para o mar. Acelerei bastante e ainda conseguimos ver o pôr do sol no Pacífico. O final da viagem já foi no escuro. Chegando em Carmel pegamos um longo engarrafamento que se estendeu quase até Monterey.

Em Monterey ficamos no El Castel Motel reservado pelo booking. O hotel fica na North Freemont street, uma rua longe da praia mas com muitos hotéis e restaurantes. O hotel é bem tranquilo, com ótimo custo benefício (avaliação em http://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g32737-d578695-Reviews-El_Castell_Motel-Monterey_Monterey_Peninsula_California.html).

Descansamos um pouquinho e fomos dar uma volta no Old Fisherman Wharf. A ideia era jantar por lá, mas nenhum dos restaurantes nos atraiu. Voltamos para um restaurante de massas bem em frente ao hotel onde comemos pizza, fomos muito bem atendidos por mexicanos muito simpáticos e foi bom e barato.

No sábado em Monterey fomo ao Aquarium. A ideia era chegar bem cedo pois o dia estava cheio, mas para variar nos atrasamos um pouco. E vale a pena chegar cedo, o aquário estava bem vazio e foi enchendo, enchendo...Ficamos lá umas 2 horas e foi suficiente. As diferentes aguas vivas foram a melhor parte da visita. Valeu a pena!

 

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Saindo do aquário seguimos pela Ocean View Boulevard e Sunset drive até a famosa 17 miles drive. Ambas são scenic drives bem interessantes, com a diferença que na primeira não precisamos pagar nada e na 17 miles pagamos $ 10 na entrada do chiquerésimo condomínio onde fica a estrada.

Terminamos o passeio em Carmel, comemos um sanduba rápido, abastecemos e já pegamos a Hwy 1 no sentido sul retornando em direção a Santa Bárbara. Afinal de contas esta viagem foi uma road trip e tínhamos que cair na estrada. Como estávamos atrasados passamos direto pelo Point Lobos State reserve, mas fomos parando em muitos pontos da estrada para curtir o lindo visual. Como a estrada estava bem movimentada fazer as paradas no sentido sul foi mais tranquilo, pois não precisava cruzar as pistas.

 

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Curtimos mais um belo pôr do sol no Pacífico e chegamos em Santa Bárbara já de noite. Ficamos no SandPiper Lodge bem confortável, mas um pouco caro (avaliação em http://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g33045-d81930-Reviews-Sandpiper_Lodge-Santa_Barbara_California.html). Jantamos comida natureba por peso no Whole foods (um supermercado orgânico) e fomos dormir.

No domingo, último dia dessa viagem, fomos a missão de Santa Bárbara que é muito bem conservada. A igreja e o convento ainda estão em atividade. As missões americanas são do final do século XVIII, bem mais “jovens” que as brasileiras. Ao invés de ruínas, encontramos prédios bem conservados e museu. Senti falta apenas de um olhar mais crítico quanto a exploração dos índios. Pode ser por ainda estar em atividade ou pelo perfil cultural dos americanos mesmo, mas isso já é um outro assunto.

Saindo da missão seguimos por uma scenic view bem ao lado com uma bela vista da cidade, demos uma volta rápida na cidade, paramos um pouco na praia e, fazendo jus a road trip, colocamos o pé na estrada de volta para San Diego.

 

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A ideia era pegar a Hwy 1 que é mais lenta, mas segue junto as praias. Porém um trecho interditado nos fez voltar muitas milhas de volta para a 101. Então, optamos por entrar apenas em Venice Beach. No caminho a fome apertou e paramos em uma das muitas cidades junto a rodovia para comer um sanduba.

A praia em Venice Beach é extensa, com um grande píer. Muitos bares, restaurantes e agitação nas ruas em volta. A praia em si não tem nada de especial. Demos uma volta e seguimos para casa, pois na segunda teríamos aula logo cedo.

 

Alguns Custos (em dólar por pessoa)

Estacionamento em Santa Mônica $ 6 (dia inteiro)

Restaurante em Solvang – Bit O Denmark $ 40 (com vinho)

Hotel em Solvang – Royal Copenhaguen Inn $ 29 (com café continental em apto quíntuplo)

Burguer no Big Sur Deli - $ 8

El Castel Motel em Monterey - $ 23 (com café continental em apto quíntuplo)

Pizza no Carusos em Monterey - $ 19 (com vinho)

Monterey Aquarium $ 35 (estudante)

17 miles drive $ 10 (por carro)

Hotel SandPiper Lodge em Sta Barbara $ 34 (com café continental em apto quíntuplo - 2 qtos)

Jantar no Whole food $ 13

Missão em Santa Barbara $ 5

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  • 2 semanas depois...
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Esqui no Big Bear 08 a 11/01/2015

Neste final de semana o programa foi basicamente esquiar. Depois da aula na quinta-feira pegamos a estrada em direção ao Big Bear lake. No início a estrada é a mesma da viagem ao Big Sur em direção a LA, depois vamos mudando de estrada seguindo o gps. Somente na subida da serra a rodovia passa a ser mão dupla. Foram pouco mais de 200 km feitos em menos de 3 horas.

 

Como havia possibilidade de neve na estrada e nesse caso teríamos que usar correntes nos pneus compramos as correntes indicadas para o pneu da Dodge Journey no Wallmart (como não usamos nem nesta viagem nem nos canyons, pudemos trocá-las e receber o $$ de volta). A serra tem bastante curvas, mas é bem tranquila. Chegamos no Hillcrest Lodge reservado pelo booking no fim da tarde, mas já estava escuro. A pousada é bem agradável e o quarto tem uma cozinha bem equipada (avaliação em http://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g32074-d651349-Reviews-Hillcrest_Lodge-Big_Bear_Region_California.html). Nesta primeira noite comemos pizza pronta que tínhamos comprado em San Diego, tomamos vinho e ficamos conversando. Depois resolvemos dar uma volta na vila que a noite fica toda iluminada e muito bonita. Mas estava muiiiito frio. Voltamos para descansar e enfrentar o desafio de esquiar no dia seguinte.

 

Acordamos cedo, preparamos nosso café e partimos para o Big Bear Mountain. Compramos por telefone um pacote com entradas para 2 dias, equipamentos e 2 horas de aula cada dia. Este pacote saiu bem mais barato do que comprar na hora. Como o Big Bear e o Snow Summit são da mesma empresa e bem próximos, optamos por ir no primeiro dia para o Big Bear e no segundo para o Snow Summit. Eu, minha esposa e um filho escolhemos esqui. Minha filha e meu outro filho escolheram snowboard.

Na chegada vários funcionários orientam o estacionamento. Daí seguimos para uma fila para pegar o ticket comprado antecipadamente e na sequencia retirar os equipamentos alugados. A fila era grande, mas andou rápido. É uma verdadeira linha de produção. Como marinheiros de primeira viagem, estávamos um pouco perdidos, mas deu tudo certo. Prontos e equipados, guardamos as mochilas e tênis no locker, nos separamos e seguimos para o ponto de encontro das aulas de esqui e snowboard.

 

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Formamos um grupo com 7 iniciantes em esqui. Pegamos um caminhão que subiu até o local da aula e começamos. O professor era um senhor muito tranquilo, que falava devagar e explicava o passo a passo. Primeiro aprender a andar com um esqui, depois com os dois. Aprender a fazer a famosa pizza para frear. E começar a descer um pouquinho. Assim se passaram as 2 horas de aula. Meus filhos que fizeram aula de snowboard reclamaram um pouco que os professores falavam rápido e era difícil entender, então eles seguiam o movimento dos outros alunos.

 

Terminada a aula nos encontramos e fomos comer um sanduba. Andar com a bota de esqui é bem difícil e lento. Me sentia um astronauta, cada passo uma vitória. Alimentados era hora de voltar para a pista. Agora por conta própria. Eu ainda estava inseguro, mas vamu que vamu! Para não pagar mico na fila dos teleféricos, subíamos por uma esteira ao lado da pista para iniciantes, descíamos até o final da esteira e subíamos de novo. Depois de um tempo experimentamos subir mais usando o teleférico. Já estávamos bem mais à vontade. E estava Muito divertido! Brincamos de esquiar até cansar. Infelizmente não pudemos subir nos elevadores mais altos das pistas mais difíceis. A vista lá do alto deve ser fantástica, mas sem chance de encarar as maiores descidas.

 

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Felizes e cansados, voltamos para a pousada. Depois de um bom banho fomos comer massa no Sweet Basil Bistrot. O ambiente intimista é muito legal, as massas são boas, mas não tem nada de especial. Tinha fila, o ideal teria sido reservar. Bem alimentados e relaxados por um vinho californiano bem bom e com ótimo custo (Castle Rock) fomos dormir para mais um dia de esqui.

Seguimos o mesmo ritual do primeiro dia, só que desta vez no Snow Summit. E como era sábado estava muito mais cheio. O carro ficou num estacionamento distante onde pegamos um caminhão. Resolvemos ir direto esquiar e fazer snowboard. Só minha esposa fez a aula do segundo dia (mesmo não fazendo a aula já paga, saiu bem mais barato o pacote comprado por telefone). Achamos que seria mais divertido e relaxante ficar direto esquiando ao invés de seguir todas as orientações do instrutor. Já tínhamos aprendido o básico, então estávamos confiantes para descer as nas pistas de iniciantes. E foi bem legal! Por estar cheio as filas para os teleféricos eram gigantes, então muitas vezes subimos a pé até uma esteira rolante para não ficar na fila. As várias lanchonetes e restaurantes também estavam bem cheios, foi difícil conseguir uma mesa para 5. No meio da tarde, cansados e realizados fomos para a vila tomar um café bem gostoso no Cooper Q. Rodamos um pouco pela charmosa vila e voltamos para a pousada. Jantamos uma massa preparada na boa cozinha do apto.

 

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A ideia para domingo era dar uma volta pelo lago Big Bear e voltar a tarde para San Diego. Porém, amanheceu chovendo. A volta foi muito encurtada e chegamos cedo de volta para casa.

 

Alguns Custos (em dólar por pessoa)

Hillcrest Lodge - $ 29 (apto quíntuplo com cozinha e sem café)

Esqui - $ 80 (na sexta com 2 horas de aula e aluguel de equipamentos) $ 90 (no sábado)

Burguer no Big Bear $ 12

Burguer no Snow Summit $ 11

Jantar no Sweet Basil Bistro - $ 28 (com vinho)

Café e pastries no Cooper Q - $ 5

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  • 4 semanas depois...
  • Colaboradores

Queríamos realmente conhecer os canyons. Não bastava dar uma olhadinha no Grand Canyon e seguir em frente, a ideia era sentir e vivenciar alguns dos belíssimos canyons do Arizona e Utah. Para fazer isso precisávamos de um tempo maior, então aproveitamos o feriado de Martin Luther King e ainda matamos um dia no curso de inglês para conseguir fazer esta viagem. E mesmo assim sabíamos que seria apertado.

Como Las Vegas fica no caminho, combinamos uma paradinha em LV para conhecer um pouquinho a loucura dessa cidade. Aproveitaríamos a noite na cidade e um pouco da manhã seguinte e seguiríamos para o Zion, depois Bryce, Antelope, finalizando no Grand Canyon. Na volta para casa, um pequeno desvio pela antiga Rota 66. Aproximadamente 2.300 quilometros para fazer em 5,5 dias e ainda muitas trilhas e mirantes para curtir. E assim fizemos! E valeu muito!

Saímos de San Diego na quarta-feira logo após a aula. Quanto antes chegássemos em LV, mais tempo teríamos para visitar a cidade. A estrada foi tranquila, no início da I15 várias pistas, depois pista dupla com pouco movimento para atravessar o deserto. Por volta das 18 horas estávamos no Embassy Suites Las Vegas (avaliação em http://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g45963-d97971-Reviews-Embassy_Suites_Las_Vegas-Las_Vegas_Nevada.html). O hotel é muito bom e tem um excelente café da manhã americano. É próximo, mas não fica na Strip, mas para quem está de carro isso não é problema. O pessoal da recepção indicou um shopping center onde estacionar sem custos.

Comemos um hot dog interessante com várias opções de molhos e sabores no Pinks. Como tem mesas na calçada, ali mesmo já começamos a observar o movimento da cidade. De lá seguimos um roteiro com os casinos que queríamos conhecer. Como meus filhos são menores de 21 anos, não podem jogar e nem mesmo ficar parados em uma mesa ou máquina de jogo. Além disso, tínhamos pouco tempo e essa não era prioridade. Então em cada um dos cassinos nos limitávamos a conhecer e observar. E andando pela rua, também. A cidade tem uma energia diferente e interessante, como se fosse carnaval o ano inteiro. Por outro lado, a desigualdade social salta aos olhos e devia merecer mais reflexão. Super imponentes hotéis e cassinos, consumo desenfreado e dezenas de homeless na rua, no frio de inverno. Incontáveis mexicanos e mexicanas na rua oferecendo serviços de prostituição muitas vezes ofuscados por gigantescos luminosos oferecendo consumo e mais consumo para a sociedade mais consumista do planeta. E, entrando no próximo cassino, mais luxo, ostentação e extravagância.

 

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Deixando de lado essa discussão filosófica e social, o cassino que mais gostamos foi o Venetian. O New York New York o que mais decepcionou por dentro, apesar de ser muito bonito por fora. Não vou me aprofundar muito, pois nossa visita foi rápida. O planejamento que minha filha fez foi importante para conseguirmos visitar todos que achamos mais interessantes. O Luxor ficou para o dia seguinte, mas acabamos só olhando por fora. Como não acordamos cedo, na manhã de quinta apenas passeamos de carro pela Strip e fomos na famosa placa de Welcome to Fabulous Las Vegas. Que decepção. É uma placa minúscula com fila para tirar foto sozinho. Colocamos logo o pé na estrada rumo ao Zion.

Já sabíamos que o tempo disponível para conhecer o Zion dependeria da hora que saíssemos de LV. Como partimos no final da manhã, deu tempo de fazer a scenic drive parando em todos os mirantes, fazer as trilhas lower e upper emerald pools e seguir ainda de dia rumo ao Bryce pela Zion Mt Carmel Hwy que é muito linda e passa por um velho túnel longo e muito estreito que é uma atração a parte. Para fazer tudo isso, o rango foram sandubas preparados antes de sair de San Diego. A scenic do drive do Zion é muito bonita e os mirantes muito interessantes. Como você está no meio do canyon a perspectiva é diferente dos outros canyons que conhecemos depois. Apenas a trilha da Emerald pools decepcionou. Imagino que outras trilhas do parque sejam mais interessantes. Esta tinha sido bem recomendada, mas o visual do caminho não tem nada demais e as piscinas são bem sem graça. O visual mais interessante é no final da trilha na Upper. Se tivéssemos um dia inteiro, acho que teríamos feito os Narrows.

A noite nos pegou na estrada para o Bryce Canyon. Desde o Zion o tempo todo é pista simples, mas com pouco movimento e asfalto muito bom. Foi bem tranquilo dirigir. A parte da estrada que pegamos a noite, pudemos apreciar no dia seguinte rumo a Page e é muito bonita. Vale passar por lá de dia.

 

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Ficamos em Bryce City. Que é uma pequena vila um pouco antes da entrada do parque. Lá tem uns 3 hotéis (1 fechado no inverno), restaurantes (só 1 aberto no inverno até 9 PM), posto de gasolina e lavanderia. Voltando um pouco até a rodovia tem um subway (que fecha muito cedo no inverno, acho que as 6 PM) e outro hotel fechado. Tínhamos reservado o Best Western Plus Bryce Canyon Grand Hotel pelo booking que atendeu plenamente (avaliação em http://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g56943-d1460646-Reviews-BEST_WESTERN_PLUS_Bryce_Canyon_Grand_Hotel-Bryce_Utah.html).

Estava muito frio, mas muito frio mesmo por lá. Tudo nevado em volta, mas as estradas estavam limpas. O hotel tem excelente calefação, mas do lado de fora...Apenas um restaurante estava aberto, o principal do hotel Ruby´s Inn. Não tivemos trabalho para escolher, mas ficamos com medo de ser ruim e caro. Que nada! Bem bom e com preço bem razoável. Além de refeições, principalmente carnes, tem burguers e bom atendimento, típico de interior. Voltamos para o hotel com os termômetros marcando -13º celsius. Vou repetir -13º!!! O hotel e o restaurante são bem próximos, mas fomos de carro por causa do frio.

Depois do café seguimos para o parque, que fica uns 2 km depois de Bryce City. Já no caminho tudo nevado em volta da estrada. Dentro do parque árvores cobertas de neve e, o melhor, o próprio canyon em boa parte todo branquinho. Apenas a estrada limpa. Seguimos bem devagar apreciando a paisagem. Paramos em alguns view points na ida e em outros na volta. No final da scenic drive do parque ficam dois belos mirantes: Yovimpa e Raimbow. Lá nos demoramos mais brincando na neve onde afundávamos até o joelho em muitos pontos.

 

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Na volta fizemos a trilha do Queens Garden e retornamos pela Navajo Trail. A fome já estava batendo, os lanches de trilha eram estavam acabando, mas nos mantivemos firme para fazer a trilha. E foi demais! A Queens Garden começa no Sunrise point e vai descendo o canyon até o Queens Garden. O jardim tem esse nome por causa de uma pedra que pareceria com a rainha. Não é grande coisa, mas o caminho descendo por dentro do canyon é fantástico. A cada curva um novo e belo ângulo do canyon. Por ser inverno uma parte da trilha estava coberta de neve e outra cheia de lama do derretimento da neve. Importante usar botas para facilitar a caminhada e não escorregar. No Queens Garden terminamos comemos o que ainda tínhamos para lanche de trilha e seguimos a Navajo Trail para retornar por outro caminho. No inverno apenas uma das subidas da Navajo Trail fica aberta. A subida é íngreme, mas o visual compensa. Em cada parada para tomar fôlego muitas fotos e contemplação. Chegamos no Sunset point e de lá seguimos pela Rim trail, que como o nome diz vai beirando o canyon até o Sunrise point onde estava o carro.

Morrendo de fome paramos no Subway que fica na rodovia principal na entrada para Bryce city. Atendimento muito lento, fora do padrão da rede. De lá continuamos para Page onde chegamos já de noite, para variar. Enquanto o dia ainda claro pudemos curtir belos visuais na estrada, toda mão dupla mas com pouco movimento.

 

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Em Page nos hospedamos no Best Western View of Lake Powell. Bom e barato (avaliação em http://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g60834-d74135-Reviews-BEST_WESTERN_View_of_Lake_Powell_Hotel-Page_Arizona.html). Comemos uma pizza no Strombolli´s bem pertinho do hotel e fomos dormir. A pizza era boa, mas não era nada especial, mas valeu a pena principalmente pelo preço e por ser pertinho do hotel. Precisávamos dormir cedo e recarregar as baterias para o dia seguinte.

Depois do excelente café continental no hotel, seguimos para o horseshoe bend, que é uma curva do rio em forma de ferradura. O rio está lá embaixo e curtimos a vista lá de cima. Mesmo quem não gosta de ficar na beira do precipício como eu consegue curtir o visual. Deixamos o carro em um estacionamento as margens da rodovia (US 89) e caminhamos uns 15 minutos até lá. Não tem custo para visitar, mas também não tem estrutura ou qualquer proteção. Nem precisa dizer para quem está com crianças que é preciso ter cuidado. Como os meus já estão bem grandinhos caminhamos um pouco pelas pedras buscando as melhores vistas. Não sei se é hereditário, mas nenhum de nós curte ir até a beirinha do precipício.

De lá voltamos um pouco na estrada e fomos para o Antelope Canyon. Uma grande dúvida antes da viagem era sobre ir ao upper ou ao lower canyon. Escolhemos o lower por ser mais vazio, exigir um pouco mais de esforço na visita (é muito tranquila, apenas não é acessível para quem tem limitações físicas), e last but not least, por ser bem mais barato. Não sei se fizemos a melhor opção, pois não fomos no upper, mas gostamos muito do lower. Apenas 2 empresas fazem o tour, paramos o carro na primeira que estava muito mais vazia. Chegamos a ficar com medo da outra ser melhor, pois estava mais movimentada. Porém nosso guia Navajo foi muito bom e como não tinha mais ninguém no nosso horário, fizemos o tour sozinhos, logo mais tempo para curtir o visual e pegar explicações com o guia. Se não me falha a memória o nome da empresa é Lower Antelope Canyon Tours. O passeio dura em torno de uma hora. Caminhamos um pouco fora do canyon até uma escada que descemos para entrar no estreio canyon. Dali voltamos caminhando por dentro do canyon e apreciando as incríveis formações e o reflexo da luz em algumas delas. De vez em quando o guia tocava uma flauta típica dando um clima ainda mais legal ao passeio. No final, abri a mão e feliz da vida demos $ 10 de gorjeta.

 

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Antelope conhecido, hora de seguir para a atração mais famosa e aguardada da viagem: O Grand Canyon. Já era hora do almoço e como saco vazio não fica em pé e a estrada para lá provavelmente não teria cidades (e não tinha mesmo, alguma civilização só já próximo a entrada para o GC na altura de Tuba City), voltamos um pouquinho em direção a Page fizemos um lanche no MCDonald´s mesmo antes de colocar o pé na estrada.

A estrada foi tranquila, pista simples com bom asfalto e pouco movimento. Seguimos pela US-89T depois AZ-64. Antes mesmo de entrar no parque já temos alguns mirantes. Dá para ver a grandiosidade do canyon e em alguns pontos o rio correndo lá embaixo (acho que neste trecho não é o Colorado). Entramos no parque com o ingresso anual comprado no Zion e fizemos a Desert View parando nos mirantes. Com certeza as vistas são lindas, mas depois de tantos visuais maravilhosos de canyons esperávamos mais do GC. Ao contrário dos outros parques sempre vazios, aqui o movimento de turistas era bem grande. Especialmente no Mather Point. Vimos o sol se pôr no Yavapai point e seguimos para o hotel.

 

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Talvez por ser inverno, conseguimos reserva no Masvik Lodge dentro do parque por um preço bastante bom, mas sem café da manhã (avaliação em http://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g143028-d73450-Reviews-Maswik_Lodge-Grand_Canyon_National_Park_Arizona.html). Então, optamos em ficar por lá. O hotel é bem tranquilo, mas dentro do parque as opções de alimentação são restritas as cafeterias e restaurantes do hotel e um mercado na GC Village. Como a cidadezinha de Tusayan é muito próxima e estávamos de carro, fico na dúvida se ficar lá não nos daria mais opções de alimentação. Nesta primeira noite fomos jantar no Arizona Room, um restaurante no Bright Angel Lodge. Gostamos bastante, além de um bom barbecue os burguers também eram bons.

O segundo dia no GC foi dedicado a fazer trilha no GC. Tomamos café da manhã bem caro na cafeteria do Masvik e compramos sanduba para comer na trilha lá mesmo. Seguimos de carro até o centro de visitantes onde pegamos o bus do GC até o Yaki point, início da South Kaibab trail. A trilha vai descendo o canyon e passando por alguns belos visuais. No Cedar Ridge tem banheiros e muita gente volta dali. Seguimos adiante até o Skeleton point onde paramos, fizemos um bom lanche curtindo o visual e começamos a retornar. São muitas as orientações para não tentar ir até o rio e voltar no mesmo dia. No verão por causa do calor e no inverno por causa dos dias mais curtos. A descida é tranquila, mas é preciso guardar energia para subir. E, de preferência, subir devagar curtindo o visual. Até porque a subida é puxada. Depois de uns 9km de caminhada (ida e volta) feitas em 4 ou 5 hs (já não lembro bem) ainda tínhamos tempo para conhecer mais o GC.

 

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Mas só eu e minha filha estávamos com disposição. Então enquanto os outros voltaram de bus do GC para o hotel, nós 2 pegamos o bus até o Yavapai point, de lá descemos caminhando pela Rim trail passando por vários mirantes até a Mather point, onde pegamos o carro e fomos fazer a Hermits Rest road parando nos seus vários view points. No inverno não tem bus neste trecho de parque e você pode rodar de carro. Fomos até o final e deixamos os view points recomendados para o pôr do sol para o final. Mas quase não chegamos a tempo no Mohave point. Missão cumprida no GC, voltamos para o hotel e jantamos na cafeteria do Masvik mesmo.

 

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O visual nos vários view points são diferentes entre si. Mas se o tempo estiver curto, pode-se parar apenas em alguns que já terá uma bela e ampla visão do impressionante GC. A trilha para descer o canyon é um pouco cansativa na subida, mas permite viver e sentir mais o GC.

Mas cada um dos canyons que visitamos tem um jeito e um visual bastante diferente. Valeu muito a pena ter feito este giro por Utah e Arizona conhecendo os vários canyons ao invés de ir apenas no famoso GC. O Bryce foi o que mais nos impressionou, talvez por estar coberto de neve. O Antelope é uma visita rápida, mas valiosa. No Zion não tivemos muito tempo, mas valeu muito ter passado por lá. O GC é gigantesco e impressionante. Esperávamos mais, mas talvez nossa expectativa estivesse muito alta depois dos outros canyons.

Todas essas reflexões viemos fazendo na longa viagem de volta para San Diego. Quase 950 km, pois optamos por desviar pela antiga route 66 e passar por Seligman e Kingman na viagem de volta. Paramos ainda na Hackberry General Stores. Almoçamos em Kingman, rodamos um pouco pela cidade antiga, mas desistimos de visitar o museu da route 66. Já na Califórnia a estrada estavam bem cheia por causa da volta do feriadão. Chegamos quebrados em San Diego, mas felizes pela viagem. O roteiro era bem apertado, mas conseguimos curtir e aproveitar tudo que queríamos.

 

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Alguns Custos (em dólar por pessoa)

Embassy Suites Las Vegas - $ 25 (apto quíntuplo com café americano)

Western Plus Bryce Canyon Grand Hotel - $ 28 (apto quíntuplo com café americano)

Best Western View of Lake Powell em Page - $ 20 (apto quintuplo com café continental)

Masvik Lodge dentro do GC - $ 23 (por noite em apto quíntuplo sem café)

Pink´s hot dog em Las Vegas - $ 11

Jantar no Rubi inn em Bryce - $ 29 (com vinho)

Subway em Bryce - $ 10

Pizza no Strombolli´s em Page - $ 12 (com vinho)

Mcdonald´s em Page - $ 5

Jantar no Arizona Room no GC - $ 28 (com vinho)

Café da manhã no Masvik no GC - $ 8

Lanche de trilha no GC - $ 7

Jantar na cafeteria do Masvik - $ 16 (com vinho)

Almoço no Denny´s em Kingman - $ 15

Entrada nos parques nacionais - $80 por carro passe anual. (Cada um dos 3 parques nacionais – Zion, Bryce e GC - visitados custaria $25 por carro)

Passeio guiado no Lower Antelope - $ 28 (demos ainda $2 de gorjeta por pessoa)

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  • 1 mês depois...
  • Colaboradores

Hawaii – Ilha de Maui de 29/01 a 03/02/2015

Depois do último dia de aula em San Diego, partimos para o Hawaii. A expectativa era grande! Terminada a aula, muitos abraços de despedida e já estávamos com saudade de San Diego, do curso e, principalmente dos amigos que fizemos.

Almoçamos rapidamente, devolvemos o carro e seguimos para o aeroporto. O voo para Maui com conexão em Los Angeles era da American Airlines, então fomos para o terminal 2. A van da locadora nos deixou lá. Sem erros, certo? Errado! O voo até LA é feito por uma cia regional do grupo da AA e sai do Commuter terminal. Então, pegamos o bus circular do aeroporto e mudamos de terminal. Por sorte estávamos com tempo e não rolou stress.

No terminal certo, despachamos o mínimo de bagagem possível, pois em voos internos nos EUA a bagagem despachada é cobrada. Os mão de vaca conseguiram organizar a bagagem e despachar apenas 2 mochilas para 6 pessoas. Deixamos várias coisas no hotel onde ficaríamos na volta a San Diego.

O primeiro voo foi numa aeronave pequena, na qual a bagagem de mão também tem que ser despachada (sem custos), pois não tem bagageiro no teto. Sabíamos que teríamos que trocar de terminal em LA, mas a boa notícia é que a própria AA disponibiliza um bus para te levar pela pista do terminal regional para o terminal principal da empresa. Lá fizemos um rango e esperamos a conexão. O voo para Maui foi bem tranquilo e depois de umas 5 horas estávamos no Hawaii.

Chegamos no aeroporto de Kahului quase as 22hs. Pegamos o carro alugado e seguimos para o ap alugado em Kahana no oeste da ilha, alguns kms depois de Lahaina. Antes passamos no supermercado Foodland em Lahaina para comprar uma pizza para a noite e o café da manhã dos dias seguintes. Esse mercado tem uma boa variedade, é caro (como quase tudo no Hawaii), mas tem uma dica interessante para reduzir os custos. Informe o número do celular no caixa para receber os descontos para clientes fidelidades. Uma curiosidade é que faz muito muito frio lá dentro, outra curiosidade é que só vendem bebidas alcoolicas até certo horário (23hs, se não me engano). Como passava deste horário não pudemos comprar um vinhozinho para relaxar depois da viagem.

O ap alugado no airbnb era muito bom e pode ser visualizado em https://www.airbnb.com.br/rooms/3264864. Fica em um grande condomínio em Kahana, uns 10km depois, local bem agradável. São 2 quartos com cama de casal e mais um sofá cama na sala. A cozinha é muito bem equipada e o ap ainda tem prancha de surf, cooler, cadeiras de praia. Ou seja: bem completo. E o preço estava excelente, menos de 30 dolares por dia por pessoa. Apenas o sofá cama não era confortável. Como estávamos em 6, decidimos democraticamente revezar quem dormiria nele. Sobre a localização, o oeste da ilha é a região mais movimentada e cheia de resorts. Para conhecer toda a ilha, não é o melhor local. Como o preço estava muito melhor que as opções disponíveis, achamos que valeu a pena rodar um pouco mais, ficar num ótimo ap e pagando pouco para os padrões locais.

Depois de uma boa noite de sono era chegada a hora de começar a conhecer o hawaii. Dedicamos o primeiro dia ao oeste de Maui, onde estávamos hospedados. As praias nesta região são cercadas por resorts, mas sempre tem acesso público apesar de as vezes ser complicado conseguir estacionamento. Kahana, onde estávamos não chega a ser uma praia. Napili é muito agradável. A praia é pequena e bem aconchegante. No canto direito fizemos um bom snorkel. Nada impressionante, mas bem legal. Lá também tem um restaurante a beira mar. Kaanapali talvez seja uma das mais famosas. Tem muitos restaurantes e resorts na orla. De lá também saem passeios de barco. Por causa dos resorts são poucos locais para estacionar. Caminhamos até a Black Rock, ponto famoso de snorkel, mas não gostamos. Estava muito cheio. É interessante para quem não quer nadar, pois já vemos peixinhos bem na beira. Mas a variedade de vida marinha estava pequena. Talvez pelo grande número de pessoas ou por termos ido na parte da tarde, quando o mar fica mais mexido. Só não perdemos a viagem por causa de uma gentil tartaruga se exibiu para nós.

Na parte da manhã, tentamos estacionar em Kapalua e não encontramos vagas. No fim da tarde voltamos e caminhamos em direção a Oneloa Beach, por uma trilha bem marcada e quase sempre calçada passando ao lado de luxuosos resorts. Visual belíssimo e agradável, mas uma trilha muito urbanizada para o nosso gosto. Em Kapalua também tem restaurante a beira mar que pode ser uma boa opção para o pôr do sol (não vi preços), mas estávamos cansados e voltamos para o ap antes do sol se por.

 

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Indo além da região dos resorts, fomos até a linda Honolua bay. O visual lá de cima é belíssimo, mas não chegamos a descer até a praia, que dizem também tem ótimo snorkel. Passamos por diversas outras praias na região, que é agradável e bem bonita, mas como já disse é muito movimentada e sofisticada por causa dos resorts.

Jantamos em Lahaina em um restaurante típico bem meia boca, o Aloha Mixed Plate. O local é bem movimentado e costuma ter fila de espera. Chegamos perto do horário de fechar, quase 9 da noite e estava mais vazio. Os pratos vieram muito rápidos, mas são pfs típicos sem muito sabor. De lá seguimos até o agradável centrinho de Lahaina onde tomamos um sorvete deliciosao em uma varanda a beira mar no Ono Gelatto.

 

Pelo que tinha pesquisado a Road to Hana seria a cereja do bolo em Maui. E como o tempo daquele lado da ilha é bem mais chuvoso, cuidamos de escolher o dia com melhor previsão do tempo para ir para lá. Acordamos o mais cedo que conseguimos e pé na estrada. Como não era tão cedo assim, decidimos não parar em Paia e nas praias do norte. Também não paramos em Jaws na ida, pois as ondas estariam mais altas no fim da tarde. Pegando a road to Hana fomos parando nos pontos que pareciam mais interessantes. Gostamos bastante do lava tube e da black sand beach quase chegando em Hana. Mas vou ser sincero: a road to Hana nos decepcionou bastante. A estrada é bonita passando por dentro de uma floresta tropical, mas para nós brasileiros isso não é grande novidade. Em alguns momentos o visual do mar do alto de penhascos também é bem legal. Mas pelo tanto que tinha lido esperava mais. Par um carioca era como andar na Floresta da Tijuca e de vez em quando ter visuais da Avenida Niemayer.

Em Hana comemos em um restaurante tailandês bem simples, quase improvisado, mas bem gostoso e com bons preços chamado Thai Food By Pranee. O cardápio informa se os pratos são apimentados. O que eu escolhi era médio, mas ardia demais. Estava muito gostoso, mas não final eu já estava chorando. Todos os outros pratos que pedimos tinham pouca ou nenhuma pimenta.

 

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Depois do almoço seguimos até o Oheo´s Gulch, também conhecidos como 7 Sacred Pools. O local tinha sido muito recomendado, inclusive por uma havaiana em San Diego. Só que não. As piscinas naturais estavam quase secas. Snif, snif.

Hora de pegar a estrada de volta. O tempo estava curto para ir até Jaws que meu cunhado queria muito conhecer. E ainda começou a chover. Acabamos nos esquecendo da Red Sand Beach. Andamos o mais rápido possível na estrada super estreita, cheia de curvas fechadas e debaixo de chuva, mas chegamos ainda com claridade em Jaws. Como já sabíamos que não há indicações na estrada, coloquei as coordenadas no gps todo crente. Mas o gps nos mandou por uma estrada que estava fechada. Pedimos informação em uma casa e usamos o gps do celular para chegar em Jaws e ver as ondas, que estavam altas mas não gigantes, lá de cima.

 

No terceiro dia em Maui fomos para o sul da ilha. Começamos fazendo snorkel na Ahihi Kinau reserve. Para chegar lá é preciso pegar um pequeno trecho de estrada bem estreita que as locadoras proíbem. Mas o trecho é pequeno, vale o risco. O dia estava feio e a praia vazia. Achamos que estava vazio por causa do tempo, mas depois descobrimos que o principal motivo era a final do Super Bowl. Como nós e os peixes não acompanhamos futebol americano, tivemos uma snorkel fantástico. A visibilidade não era boa por causa do tempo, mas a diversidade de peixes compensava. Um snorkel padrão Noronha!

 

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Na volta paramos em food truck de tacos chamado Jawz. Uma boa opção. Nada excepcional, mas vale bastante, pois na região não vimos muitas opções. Depois de matar a fome, fomos conhecer outras praias no sul. Caminhamos por Makena, Ulua, Maluaka (se bem me lembro). Aqui a trilha a beira mar é também bem urbanizada e a região tem vários resorts de luxo. Perto de um deles acompanhamos várias tartarugas se alimentando nas pedras.

Na volta do sul da ilha fomos para o norte. A distância norte sul não é grande, porém ir de leste (Hana) a oeste da ilha é longe. Fomos ao mirante em Hookipa, acompanhamos a galera surfando e depois paramos em Paia, demos uma volta pela vila e tomamos um sorvete. O astral da região é muito diferente do oeste. No lugar de resorts e turistas tradicionais, casas de madeira e tribos alternativas. Gostamos do lugar, quem sabe não ficamos por lá da próxima vez.

Na volta para o ap, finalmente o pessoal conseguiu se decidir entre acordar cedo e ir a Molokini ou dormir um pouco mais. Quatro de nós toparam a ideia. Um dos meus filhos e meu cunhado preferiram um bom soninho. Fomos então até as lojas que vendem os passeios, mas já era tarde e todas estavam fechadas. Consegui contratar o passeio por telefone na Boss Frog, que pelas minhas pesquisas era a mais barata. Dá para fechar por tel até as 20hs, mas precisa pagar no cartão (e morrer nos 6,38% do iof).

Como teríamos que acordar muiiiiito cedo, jantamos no China Boat, restaurante chinês bem ao lado do ap. Comida honesta e barata. E fomos dormir, pois a vida de turista não é fácil.

Acordamos cedo. E põe cedo nisso! O barco saía de Maalea harbor as 6:30, mas tínhamos que estar lá as 6hs. Pela nossa localização, a atendente calculou meia hora até o porto. Saímos as 5:45, chegamos as 6:10. Tudo escuro. Paramos do lado errado no porto, mas logo localizamos o local de onde partia nosso barco. Fizemos o check in e ainda conseguimos pegar um bom lugar na parte externa na frente do barco. O café da manhã servido tem frutas e bolo. Quando amanheceu já estávamos saindo do porto. Começamos a navegar e a avista baleias. Mais adiante um filhote fez uma bela exibição para nós. O capitão parou para acompanharmos. E continuamos vendo baleias em todo trajeto até Molokini. Meu filho e minha esposa alugaram roupa de neoprene. Eu e minha filha dispensamos. Não precisamos, mas também não somos friorentes. Máscara, snorkel e pé de pato são incluídos no passeio.

Chegando na cratera fomos os primeiros a descer e os últimos a retornar para o barco. Precisa dizer se gostamos? Águas transparentes, grande visibilidade, bela vida marinha. Valeu muito a pena! No caminho de volta ainda vimos várias outras baleias. Ainda valeu como um passeio de avistagem de baleias. Fizemos uma segunda parada para snorkel na Turtle beach. Infelizmente a visibilidade não estava boa e a vida marinha era pouca ou estava escondida. Não vimos nem uma tartaruguinha para contar a história. Dessa vez voltamos para o barco bem antes. O lunch já estava servido. Tinha saladas, frios e pão para você montar seu sanduba ou comer como refeição. Estava bom. Encerrados os mergulhos, tomei uma cerveja para comemorar. Chegando no porto retornamos para o ap onde encontramos os dorminhocos.

 

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Descansamos um pouco e seguimos para o último passeio em Maui. O também muito famoso vulcão Haleakala. A ideia era fazer uma trilha para dentro da cratera e depois ver o pôr do sol. A estrada para chegar lá é cheia de curvas e com belíssimas vistas. A caminhada prometia. Mas chegando no cume, o vento era muito forte. De levar as pessoas. Sem chance de fazer trilha nestas condições. Apenas conhecemos o cume, andamos um pouco por lá quase carregados, mas com belas vistas. Paramos também no centro de visitantes próximo ao cume que já estava fechado. De lá tivemos um belo visual da cratera. Ficava um pouco melhor quando conseguíamos abrigo do vento.

Decidimos não esperar o pôr do sol e descemos parando várias vezes para curtir o visual. Jantamos em no Denny´s em Kahului. Uma boa rede de restaurantes americanos que já conhecíamos de San Diego. Voltamos para o ap bem cansados, mas ainda precisávamos arrumar tudo para partir no dia seguinte para a Big Island.

 

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Duas cias aéreas fazem voos de Maui para Big Island. Como compramos com antecedência, a preço da Hawaian Airlines não era muito superior ao da Mokulele. Preferimos (por 5 votos a 1) a Mokulele que usa aviões pequenos (9 passageiros) e voa mais baixo para poder curtir o visual durante o voo.

Por incrível que pareça, conseguimos sair para o aeroporto antes da hora combinada. O trânsito estava bom e a devolução do carro foi muito rápida. Então chegamos no pequeno terminal de voos regionais do aeroporto de Kahului muito antes do horário. Fizemos o check in, despachamos 3 mochilas ($ 15 cada uma), pesamos a bagagem de mão e fomos pesados. Isso mesmo, é preciso que cada um suba na balança com a bagagem de mão que vai na cabine para definir os assentos. Além disso, a bagagem de mão um pouco maior é despachada e se exceder o peso tem que ser paga. Uma das nossas passava das 15 libras permitidas, mas a atendente não cobrou. Thank you!

Teríamos muito para esperar naquele minúsculo terminal sem nada para fazer, mas para nossa sorte vieram nos perguntar se queríamos antecipar o voo. Em uma aeronave para 9 pessoas conseguiram antecipar 6 passageiros. Ao invés de partimos as 10:15 decolamos antes das 9:30hs. Como o vento da véspera continuava, alguns estavam receosos de voar naquele teco teco.

No início do voo realmente balançou bastante e as nuvens atrapalharam um pouco o visual. Mas logo estávamos com uma paisagem exuberante, clicando um monte de fotos e curtindo o voo como um tour aéreo. Nem todos, é claro. Tinha gente segurando a poltrona e morrendo de medo. Mas não conto quem era! (hehehe). Falando sério, para quem não tem medo de avião a escolha da Mokulele valeu muito a pena, pois mais do que um transporte, o voo foi um dos passeios mais bonitos que fizemos. Porém, para quem tem medo de voar, pode ser mais tranquilo um avião maior da Hawaian Airlines.

 

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Alguns custos (em dólar por pessoa)

Passagem aérea Mokulele Kahului – Kona - $ 80

Aluguel de Grand Caravan (7 lugares) em Maui por 5 dias - $ 363

Aluguel de apto por 5 dias para 6 pessoas - $ 858 ou $28,60 por pessoa / dia

Snorkel em Molokini pela Boss Frog - $ 65 (inclui café da manhã, bebidas sem álcool e almoço)

Despacho de bagagem na American Airlines - $ 25 (por mochila)

Despacho de bagagem na Mokulele - $ 15 (por mochila)

Jantar no Aloha Mix Plate (Lahaina) - $ 15

Almoço no Thai Food By Pranee (Hana) - $ 15

Tacos no Jawz food truck (perto de Big beach) - $ 8,50

Banana bread na road to Hana - $ 5

Jantar no Denny´s (Kahului) - $ 13

Jantar no China Boat (Kahana) - $ 16

Sorvete na Ono Gelatto (Lahaina) – entre $ 5 e $ 7

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  • 2 meses depois...
  • Colaboradores

Hawaii – Big Island de 03/02 a 09/02/2015

A chegada na Big Island no minúsculo avião da Mokulele teve um visual incrível. A pilota ainda fez uma volta sobre umas praias lindas. Quando aterrissamos perguntei o nome da praia. O co-piloto não sabia, mas nos disse que o acesso era pelo Sheraton. Então pegamos o carro alugado e seguimos para lá. Mudamos apenas de praia, mas o roteiro já previa conhecermos praias ao norte de Kona no primeiro dia. Na entrada do luxuoso resort, basta informar que vamos para a praia. O estacionamento de visitantes é bem próximo da praia. Caminhamos por lá, vimos tartarugas, sítios arqueológicos e curtimos o visual. No resort tem restaurantes chiques de frente para a praia. Mas preferimos retornar em direção a Kona.

 

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Antes de chegar em Kona, paramos para almoçar na região do porto, no restaurante Harbor House, um fish and chips indicado pelo Lonely. A comida é saborosa, mas muito gordurosa. O visual da marina é bem interessante e o local agradável. Boa cerveja local.

Em Kona, passeamos pela orla e fomos no Hulihe’s Palace. Que decepção! O museu tem muito pouca informação. Sorte que nós tínhamos carteirinha de estudante do curso de inglês e não precisamos pagar. O preço normal são salgadíssimos $ 8.

Já no caminho para captain cook, onde nos hospedamos, passamos pela White Sand Beach que também decepcionou. Ainda descemos até a baia dos golfinhos (kealakekua bay), mas como a descida é longa quase perdemos o pôr do sol.

Nos hospedamos no Halemalu nas 2 primeiras noites em Kona. Como a ilha é grande, optamos por ir rodando a ilha, por isso ficamos 2 noites em Captain Cook, depois 2 noites próximos do vulcão e as 2 últimas noites em Waikoloa, próximo de North Kona e South Koala. Dessa forma, evitamos passeios bate volta muito longos. Para nós funcionou muito bem. Conhecemos pessoas que montaram base em Hilo para conhecer toda a ilha retornando sempre para a mesma base.

O Halemalu não é bem um hotel nem um hostel. Eu diria que a proposta, muito interessante, é de uma casa comunitária. Todos os aptos têm 2 quartos e uma sala com sofá cama, acomodando 6 pessoas tranquilamente. Ao chegar o dono, muito simpático, apresenta toda a casa que fica sob o cuidado apenas dos hóspedes. Para contatos com o proprietário, que mora próximo, temos um telefone vermelho. O único problema é que a área comum e as varandas não veem uma vassoura faz tempo. Mais detalhes em http://www.tripadvisor.com.br/ShowUserReviews-g60580-d1631478-r269804381-Halemalu-Captain_Cook_Island_of_Hawaii_Hawaii.html#REVIEWS

Preparamos o jantar na bem estruturada cozinha do Halemalu e fomos dormir. Acordamos cedo para ver os golfinhos na baía. A ideia era mergulhar com eles ou andar de caiaque. Porém estava frio e atualmente só é permitido remar na baía dos golfinhos em excursões guiadas. Então nos limitamos a vê-los no amanhecer, mas estavam bem distantes. Para mergulhar seria necessário nadar bastante. Só vimos um casal se preparando para mergulhar logo cedo.

 

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Depois do café, seguimos para Honaunau. Começamos pelo parque nacional (Pu'uhonua O Honaunau National Historical Park) e depois fizemos snorkel na baía. O parque é um sítio arqueológico interessante, mas esperávamos mais informações para entender a história do Hawaii. O snorkel foi bom, mas nada inesquecível. A praia é bem bonita.

 

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Retornando a rodovia principal, almoçamos no excelente Kona Coffeehouse & Cafe at Honaunau, bem próximo do acesso para Honaunau. Comida leve, saudável, muito saborosa e ótimo atendimento. Destaque para o hambúrguer de macadâmia. Delícia!

Como não tínhamos demorado na Kealakekua bay no início da manhã, pudemos antecipar a programação do dia seguinte. Então fomos até o extremo sul da ilha (e dos EUA) e seguimos até a impressionante green sand beach. Para chegar no South Point é preciso passar por um trecho que as locadoras de veículos não autorizam. Fomos mesmo assim e não vimos nenhuma dificuldade no percurso. Apenas é um trecho muito estreito que em algumas partes só passa um carro por vez. Nada demais. No South point o mar bate forte nos rochedos e o visual é interessante. Seguindo um pouco mais, chegamos ao estacionamento para a Green Sand Beach. Para ir até lá só caminhando ou de 4x4. Caminhonetes fazem o percurso, mas preferimos ir caminhando para curtir o caminho. E é realmente muito bonito e não chega a ser cansativo para quem gosta de caminhar.

 

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A Green Sand Beach impressiona. Além da cor da areia, o visual é muito bonito. Descemos até a praia. Já era fim de tarde e estávamos sozinhos por lá. Um pouco depois chegaram umas crianças locais que deram ainda mais vida ao local, brincando na areia e na água. Voltamos de olho no relógio e chegamos no carro pouco antes de escurecer. Passamos no supermercado de Captain Cook, menor que o de Kona, mas bem sortido. Preparamos o jantar no Halemalu e sandubas para o dia seguinte no vulcão.

De Captain Cook seguimos para o vulcão Kilaueua, no caminho passamos pela Black Sand Beach. Esperávamos ver tartarugas, mas vimos apenas bastante movimento de pessoas. Visitar um vulcão ativo era o ponto alto da viagem. Não é todo dia que passamos por um deles e a expectativa era muito alta. Já tinha pesquisado no site do parque nacional e sabia que não havia nenhum local acessível para ver lava naqueles dias. A lava que invadia Pahoa já tinha mudado de direção e poupado a simpática cidade.

Chegando na sede do parque confirmamos as informações sobre o caminho da lava e sobre as trilhas. Fomos até o museu Thomas Jaggar de onde se tem a melhor vista da fumaça que sai da cratera principal em atividade. De lá seguimos de carro fazendo todos a parte aberta da Crater Rim Drive e descendo a Chain of Crater Road até o belo Holei Sea Arch a beira mar. Paramos em diversos lavas flow de várias erupções e pudemos observar nas mais antigas a natureza renascendo. Tínhamos até escolhido a trilha que faríamos, mas faltou tempo e deixamos para o dia seguinte (mas depois mudamos os planos).

 

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Do parque seguimos para a casa que reservamos pelo booking em Mountain View, um pouco depois de Volcano. Foi fácil a melhor hospedagem da viagem. E muito barata. O local chama-se Secluded Rainforest Retreat. Não encontrei no tripadvisor, apenas no booking. É uma casa muito boa numa área verde muito agradável. São 3 quartos que acomodam 7 pessoas tranquilamente. A reserva não inclui café da manhã, mas a simpática dona nos deixou a geladeira repleta de guloseimas para o breakfast. A casa tem uma bela vista da mata, é confortável e muito bem decorada. Fica um pouco distante do centro, então é fundamental estar de carro. E para completar foi muito barata. Pagamos $223 para 6 pessoas por 2 noites, ou $37 por pessoa por noite. O email da Maile e do Steve para contato direto é taits001@hawaii.rr.com.

Jantamos na própria casa bebendo um vinhozinho e curtindo a mata ao redor. A Maile indicou o supermercado mais próximo, que não era tão próximo assim.

No dia seguinte ao invés de voltar para o vulcão decidimos fazer snorkel. Fomos até Kapoho Tide Pools Ahalanui Park que é um point muito bom com bastante vida marinha, bonito e bem vazio próximo a Pahoa. Na volta paramos no Ahalanui Park que é um pequeno parque com piscina termal e salva vidas. Agradável para relaxar. Voltamos pela beira mar curtindo o visual até Pahoa onde almoçamos em um restaurante de comida havaiana bem gostoso chamado Kaleo's Bar & Grill. Chegamos no meio da tarde e estava aberto.

Jantamos no mesmo esquema agradável e de baixo custo da véspera e fomos ver o vulcão a noite no mesmo mirante do museu Thomas Jaggar. Muiiiiito frio, mas vale a pena o visual.

 

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No quinto dia na Big Island nosso destino final era Waikoloa, passando por Hilo e pelo Mauna Kea. Mas antes resolvemos incluir uma visita diferente. E proibida. Ir até a usina de tratamento de lixo de Pahoa que tinha sido invadida pelas lavas do vulcão na erupção atual, um ou dois meses antes da nossa viagem e cujo acesso estava interditado. Interessante ver que os havaianos colocam oferenda sobre o fluxo de lavas. É assustador ver a destruição que causa. Deixamos o carro longe do local da interdição e fomos andando em duplas. Era sábado e não havia ninguém. Ficamos com receio, mas deu tudo certo.

 

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De Pahoa seguimos para Hilo. Desistimos de visitar o museu da Tsunamis. Eu tenho bastante curiosidade sobre o assunto, mas o museu era minúsculo e achamos que não valia a pena. Almoçamos em um restaurante tailandês bom e barato New Chiang Mai Thai Cuisine. Visitamos rapidamente a cidade que já foi destruída 2 vezes por tsunamis e cujo centro parece perdido no tempo.

De lá seguimos para o gigante Mauna Kea. A informação era de que a partir do centro de visitantes somente com veículo 4x4, que não era o nosso caso. No centro confirmaram a informação e tinham fotos de acidentes. A maioria do grupo não estava animada para subir até o topo, mas como meu cunhado estava muito afim de ir, a turma topou esperar no carro junto ao centro de visitantes. Somente eu e meu cunhado subimos de carona. Tinha lido que é fácil pegar carona, mas acho que esperamos uns 15 minutos até que 2 americanas do Oregon nos levaram até o topo e ainda garantiram a carona de volta. O visual lá de cima é muito lindo. E o frio intenso. Valeu a pena chegar quase na hora do pôr do sol e curti-lo antes de descer. No dia em que fomos, sem chuva nem neve, a estrada estava bem tranquila para carros comuns.

 

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Finalmente, já a noite seguimos para o nosso hotel em Waikoloa. Ficamos no Paniolo Green. Um resort simples, com apartamentos de 3 quartos excelentes e ótimo preço. Mais detalhes em http://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g60608-d242433-Reviews-Paniolo_Greens_Resort-Waikoloa_Kohala_Coast_Island_of_Hawaii_Hawaii.html. A vila de Waikoloa tem uma localização mais ou menos. Para chegar nas praias é preciso sempre descer de carro as montanhas. O local é repleto de hotéis. Vi apenas um supermercado na vila. Fiquei com a impressão que Waikoloa é uma vila de turistas.

No dia seguinte fomos conhecer as praias da região de South Koala. Começamos por Hapuna beach que é bem movimentada e tem um estacionamento gigante. De lá fomos caminhando até a famosa e agradável Mauna Kea beach, passando por belas paisagens. De volta ao carro subimos mais um pouco até Kawaihae. A praia e a vila não tem nada de especial. Comemos bons burgers e tacos no Koahala Burger e Taco que fica no segundo andar de um pequeno shopping. O local é pequeno e apertado, mas os sandubas e tacos são bons.

A ideia era conhecer Puako na volta, mas optamos por voltar direto para o hotel. Fim de viagem, todos cansados fomos aproveitar um pouco a estrutura do hotel. Passamos no super e preparamos o rango na bem estruturada cozinha do apart.

No nosso último dia no Hawaii fomos até North Koala. Conhecemos a pequena cidade de Hawi e o Pololu lookout. Muito bonito, mas o pessoal não teve disposição para descer até o vale. A ida foi pela 270 uma scenic drive que segue pela costa. Quase sempre estávamos no alto da montanha, vendo o mar e algumas baleias lá de cima. Voltamos pelo interior da ilha em direção a Waimea, por outra scenic drive, Kohala Mountain road. Infelizmente o tempo fechou e pudemos ver muito pouco das montanhas. De qualquer forma, dá para perceber que é uma região rural, bem diferente do restante da ilha.

Almoçamos rapidamente em Waimea e seguimos para o Waipio valley. O tempo já estava aberto novamente. Assim como no Pololu lookout, o visual é bem interessante. Da mesma forma, a preguiça de fim de viagem não animou para descermos até o vale.

 

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De lá pegamos a estrada para Kona, concluindo nossa volta pela realmente grande Big Island. Chegamos com tempo para dar uma volta pela cidade e comprar alguns presentes. Planejamos comer em um restaurante bem conceituado para fechar a viagem com chave de outo. Mas como estava cheio, acabamos indo ao Pizza Hut e de lá para o aeroporto. Nosso voo partia as 10:36hs. Chegamos por volta de 8:30 da manhã em San Diego, depois de uma conexão em Los Angeles.

 

 

Alguns custos (em dólar por pessoa)

Aluguel de Grand Caravan (7 lugares) em Kona por 7 dias - $ 363

Halemalu em Cap. Cook 2 noites sem café - $ 431 ou $35,91 por pessoa / dia

Secluded Rainforest Retreat 2 noites c/geladeira abastecida - $ 250 ou $ 21,66 por pessoa / dia

Paniolo Green Resort 2 noites sem café - $ 417 ou $ 34,75 por pessoa / dia

Despacho de bagagem na American Airlines - $ 25 (por mochila)

Almoço no Harbor House (Kona)- $ 17

Almoço no Kona Coffee house (perto de Cap. Cook)- $ 20

Almoço Kaleo's Bar & Grill (Pahoa) - $ 26

Almoço New Chiang Mai Thai Cuisine (Hilo) - $ 21

Sandubas no Kohala Burger and Taco (South Koala) - $ 12

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