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  • Membros de Honra

Santarém se localiza na margem direita do Rio Amazonas, entre Manaus e Belém, na foz do Rio Tapajós. É uma cidade pequena (cerca de 260.000 habitantes) bem pouco conhecida e ainda pouco turística, mas que permite um contato diferente e surpreendente com a Amazônia. As águas azuis/verdes do rio Tapajós contrastam com as do Amazonas, e a cidade apresenta – o que é realmente uma surpresa – quilômetros de praias de areia branca (sim sim!!).

 

A cerca de 45 min de Santarém está o povoado de Alter-do-Chão. Chega-se lá facilmente de ônibus, que pode ser tomado na Avenida são Sebastião (do lado da Telemar), durante a semana, ou na Praça Tiradentes, aos domingos. Saem mais de 10 ônibus por dia. Preço do bilhete: menos de 2 reais. Esse povoado realmente vale o passeio. Muito tranqüila e ainda preservada do turismo de massa. Muita gente de Santarém vai lá nos fins-de-semana para aproveitar as fantásticas praias de areia branca e as águas quentinhas e claras do Rio Tapajós. Nós adoramos. Íamos ficar só uns 2 ou 3 dias, mas acabamos ficando 10 dias! Para os que tiverem a sorte de passar uns dias por lá, e que dispuserem de um orçamento apertado (como nós), a Pousada Pôr-do-Sol é o lugar ideal para pendurar sua rede. A pousada está muito bem localizada, com acesso direto para a praia. E o acolhimento é familiar, simples e bem “roots”. O dono desse pedaço do paraíso é o Alain, um bom barman francês que se divide entre a Güiana e o Brasil. Por 10 reais/dia/pessoa, você pode tranqüilamente se instalar com sua rede na “maloca” (grande cabana aberta), onde há um banheiro, um cômodo fechado (com chave e corrente) para deixar a bagagem e um lugar pra lavar roupa. E além disso, a cereja do sundae, uma cozinha bem agradável à sua disposição, com uma churrasqueira. Para orçamentos mais à vontade, Alain oferece alguns quartos simpático e arrumadinhos, com banheiro privativo.

Para um pouco de aventura e um contato legal e realmente respeitoso com a natureza, nao hesite em procurar Michel e Patrick, dois guias italianos que migraram para o Brasil há anos. Você poderá, por exemplo, se meter em uma “caça” noturna a jacarés. Grande momento e uma supernoite garantida. (Os caras são realmente excelentes e falam francês, inglês, italiano, espanhol, português e alemao!!)

Existe ainda um meio diferente de explorar a floresta, uma alternativa interessante aos pacotes oferecidos em Manaus, por exemplo (cidade que nós pessoalmente achamos tristonha e cara...) (N. do T.: desconsiderem isto; espero ter tempo para explicar...) Bem próximo a Santarém, e se estendendo ao longo do Rio Tapajós, está a Floresta Nacional do Tapajós, santuário único e ainda preservado da Amazônia.

É simples chegar lá. Basta pegar uma autorizaçao no Ibama que custa 3 reais por dia. O Ibama fica no centro de Santarém, na avenida Tapajós, perto do Mercado 2000 e do mercado flutuante. Munido da autorizaçao, deve-se tomar um ônibus (o Ibama tem os horários), que sai da avenida São Sebastião (bem ao lado do ponto para Alter-do-Chão), para uma das comunidades ribeirinhas que recebem turistas, que ficam no meio da floresta. (Existem 3, entre elas Maguari e Jamaragua). Lá, você pode se hospedar, se quiser, na casa de uma família, e conhecer essa floresta fantástica com um guia local. Nós passamos uma semana maravilhosa em Maguari, em uma familia com quatro crianças. Experiência inesquecível. Basta perguntar no Ibama quem vc precisa procurar quando chegar na comunidade.

Nós preferimos começar com a floresta de Tapajós e terminar com Alter-do-Chao.

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  • 2 semanas depois...
  • 2 semanas depois...
  • Membros
Mauro,

 

Irei à Juruti a trabalho e estou com vontade de ir até Alter do Chão.

É preciso fazer reserva na pousada do Alain? Se sim, você tem o telefone? ::sos::

Não vai dar pra fazer muita coisa, pois a viagem até Juruti é muito longa e, só de lancha, são 12 horas de viagem ::hein:

Obrigada pela atenção.

 

 

Essa informasção também seria MUITO útil!

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  • Membros de Honra

Rosana,

 

Só o que posso dizer é nessa época do ano o rio esta cheio e em consequência as praias também. Mas mesmo assim tudo é muito bonito por aquelas bandas e vale uma visita.

 

Dá uma olhada nesse site, tem várias informações que poderão ser úteis para você.

 

No mais boa viagem e sinta-se a vontade para na volta deixar mais dicas para outros viajantes.

 

Maria Emilia

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  • Membros de Honra

Oi Maria Emilia, so um comentario, ano passado eu passei por alter logo antes do natal e as praias estavam lindas. Depois voltei em meados de feve e as praias estavam quase sumidas ja mas ainda dava pra curtir alter e tomar uma gelada nos quiosques logo em frente. Esse ano a previsao eh de uma cheia um pouco mais forte, mas nao sei se ja esta tudo alagado nao, arriscaria dizer q ainda nao.

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  • 2 semanas depois...
  • Colaboradores

Estive no final de janeiro e as praias estavam maravilhosas. Não conheço em outras épocas, mas foi inesquecível.

De Santarém à Alter são 45 minutos de ônibus, bem xexelento e lotado, mas dá pra encarar. A passagem custa R$ 2,50.

Fiquei na Pousada Alter do Chão, de um casal muito simpático e com diária de R$ 50,00. O quarto é bem simples, o colchão não é lá essas coisas, mas como eu não estava lá pra dormir ::Ksimno:: !!!!

Em termos de alimentação, assim como no Pará inteiro, as coisas são um pouco caras e a gente tem que fazer uns milagres pra não estourar o orçamento. Na pracinha, tem uma quiosque que faz uns lanches bem legais e com preços amigos.

O preço da travessia é R$ 3,00/pessoa, mas se vc nao estiver carregando tralha e sabe nadar, dá pra atravessar sem o barco. Outra alternativa pra não gastar nada é ir lá pro final da cidade. A areia também é branquinha, só a água é mais gelada, mas com o calor senegalês que faz lá, cai muito bem.

Infelizmente não tive tempo de fazer a trilha até aquele morrinho, mas o carinha que vende água na frente da pousada, faz o passeio (dia inteiro) por R$ 100,00, com direito ao por do sol no Tapajós.

Conheci um monte de paulistas que estão se mudando para lá e gringos a beça. Ou seja, vá antes que acabe.

O único senão, é que o povo é meio porquinho. As famílias fazem aquela farofada e depois largam tudo, sem nenhum pudor.

Com certeza volto pra lá, mas quero ficar mais tempo.

Espero ter ajudado os próximos viajantes.

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