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BONITO E PANTANAL, onde o tempo parece não contar


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Eu e meu marido fomos em Bonito e no Pantanal no mês de junho de 2014. Foram 9 dias (sendo o último totalmente deslocamento). Resolvi escrever mais um relato para fazer companhia aos excelentes relatos disponíveis aqui e como forma de agradecer a todos que sempre contribuem conosco.

 

 

Como gosto de planejar viagens, curto detalhes e me proponho a garimpar bastante antes de ir, inevitavelmente o relato está muito detalhado. Fizemos o planejamento com 30 dias de antecedência e as reservas com 8 aproximadamente. Como era baixa temporada, o tempo foi suficiente.

 

As passagens foram compradas pela Tam em época promocional e custaram R$170,0 cada trecho/pessoa já com as taxas. A agência que escolhemos foi a Tereré que administra a pousada Segredo. Quem nos atendeu foi a Sandrielly. Excelente dinâmica de trabalho, super compreensiva e eficiente. Indico demais. Eles estavam com a promoção da Copa que consistiu em: a partir de 2 diárias eles davam uma, aí o valor da diária ficou por R$90,0/casal, ou seja, R$ 30,0 de desconto por dia de hospedagem. Eles ainda dividem em 3 vezes no cartão de crédito.! Como a localização da pousada é ótima, 3 minutos da praça das piraputangas e Banco do Brasil, fica em frente ao restaurante Casa do João, ao lado do Aquário de Bonito, se você utilizar o transporte compartilhado, provavelmente será o primeiro a entrar no carro (a vantagem se você faz questão de escolher seu lugar, e o melhor, no meu caso, não ficar esperando uma eternidade o carro chegar porque programam o mesmo horário para todos e se um atrasar você ficará um tempão aguardando...) e será o primeiro a descer do carro na volta.

 

 

Não coloquei os preços dos passeios. Lá em Bonito todos são tabelados, qualquer agência fará o mesmo preço e é uma mesma tabela para o ano todo, dividida apenas em temporadas. Ela fica disponível na internet. Todos os passeios são controlados por voucher eletrônico e você precisará apresentá-lo na entrada. Atenção para quem for ao Balneário Municipal, a partir do mês de maio é exigido o voucher. Antes não era necessário, você pagava na hora e entrava.

 

 

Arrumando as malas...

Como calças jeans são mais pesadas e tendem a ocupar mais espaço, a que eu usei eu fui e voltei com ela na viagem, liberando mais espaço na mala para outras peças e coisas;

 

 

As calças de cor escura que levei, de tecido confortável, tipo aquelas de usar na academia, foram muito úteis. Caso ande em trilhas, matas, áreas alagadas ou à cavalo, será muito importante utilizá-las. Sujam menos e secam rápido;

 

 

Levei, como sempre levo rsrsrs um ebulidor bem pequeno e uma caneca térmica com tampa rosqueável. Se você quiser beber um café (sachês de cafés instantâneos que já vem adoçados, capuccino, café com leite, etc) ou tomar uma sopa (as instantâneas naturais, tipo a Madá) você faz rapidinho no próprio quarto. Um passeio saía 4:30h e o café da manhã na pousada era 6:30h. Sairíamos sem café e o passeio de dia todo que era distante não incluía o mesmo. Resumindo: fizemos café com leite, comemos biscoitos com a geleia do café da manhã da pousada do dia anterior, queijo Polenguinho e óh, nota 9!!! Energia suficiente para começar o dia!!!;

 

 

Levei um secador de cabelo bivolt dobrável. Super pequeno, prático e acreditem meninas...eficiente, seca messsmo! E, na minha opinião não é frescura ter um desses na viagem não. Além de não correr o risco de dormir com o cabelão molhado (bobeira para quem não tem sinusite) utilizamos o secador várias vezes para secar os tênis que molharam demais, dar aquela última secadinha no biquíni que ia ficar 4 h no corpo até molhar outra vez, etc. Como tínhamos o secador, levamos apenas 1 par de tênis e foi suficiente;

 

 

Levamos algumas roupas de cima e debaixo que já não aguentariam mais uso, outras viagens nem doação para quem saiba trabalhar com retalhos. Assim que utilizávamos, íamos jogando as roupas fora. As roupas já estavam capengas, depois de um dia de trilha, caminhada, etc... nem se quiséssemos poderíamos continuar com elas rsrsrs. Vá juntando essas roupas ao longo do ano e quando for viajar leve-as. Como quase em todo lugar tem coleta seletiva, elas ainda terão um final muito útil. A mala vai ficando mais leve ao longo da viagem e você terá mais espaço e menos peso para suas comprinhas da viagem;

 

 

Na mala tínhamos 2 cangas de praia. Utilizamos para tudo: como tolha nos passeios, como “cobertinha” nos ônibus, como cachecol no dia que fez muito frio, para cobrir a grama no balneário enquanto descansávamos da caminhada...Como o tecido é muito absorvente, grande, seca rápido e pesa pouco, leve sempre!

 

 

No período que fomos o tempo mudou muito. Sentimos muito calor e muito frito. Levar camisetas e blusa de frio nessa época é interessante. Faça sua programação dos passeios olhando a previsão do tempo antes. Para aqueles dias de provável chuva, inclua os passeios cuja chuva não interfere e para aqueles que podem ser cancelados caso chova, coloque no início da viagem para que você tenha flexibilidade para realocá-los;

 

 

Como a água de lá pode ressecar muito os cabelos, leve um creme de pentear para usar depois dos passeios, vai te ajudar a arramar ou desembaraçar depois. Além dele levamos sabonetes pequenos (aqueles que a gente ganha em hospedagens), amostras grátis de perfumes e de hidratante corporal. Íamos usando e eliminando as pequenas embalagens da mala;

 

 

Para os insetos, levamos além de repelente corporal em spray, um daqueles elétricos que troca o refil. Foi ótimo porque colocávamos quando saíamos para jantar e quando íamos dormir já estávamos sozinhos ::hahaha:: .

 

 

Levamos também uma máquina Sony subaquática. Importantíssima nas flutuações.

Como não alugamos carro porque fizemos os cálculos todos e para nossas atividades não ficaria tão diferente o custo, além de poder ficar de bobeira enquanto o motorista dirigia (é claro, a paciência com os outros turistas que atrasam, por exemplo, precisa ser cultivada). Os transportes que utilizamos em Bonito foram compartilhados.

 

A distribuição das atividades /dia ficou assim:

 

 

21/06 Chegada no aeroporto de Campo Grande 11:30h, ida para Bonito às 14h.

22/06 Bonito, Rio do Peixe e Aquário de Bonito.

23/06 Bonito, Flutuação Rio da Prata .

24/06 Bonito, Aquário Natural e Balneário Municipal;

25/06 Pantanal.

26/06 Pantanal.

27/06 Pantanal.

28/06 Pantanal.

29/06 Retorno, vôo de Campo Grande 9:15h.

 

 

Inicialmente chegaríamos e já iríamos para o Pantanal depois Bonito e retorno via Campo Grande, porém, a logística da forma que fizemos ficou ótima, pois, de Bonito para o Pantanal era simples para chegar e se tivéssemos que ir de Bonito para Campo Grande precisaríamos sair um dia antes às 18h e dormir em Campo Grande. Sairia muito mais caro (táxi por causa do horário, pousada, táxi aeroporto). Enquanto que de onde ficamos no Pantanal conseguimos um ônibus para Campo Grande, executivo, excelente, leito, (R$9,00 de diferença na passagem comparando com a convencional) às 2:40h. Assim foi possível dormir tranquilamente na fazenda até a hora de viajar e, depois descobrimos que, esse ônibus ainda parava em frente ao aeroporto! Tudo de ótimo!! (eliminamos os custos da pousada e dos dois táxis que iríamos pagar optando por essa inversão no roteiro).

 

Ao relato então:

 

1º dia Bonito:

 

Chegamos em Campo Grande às 11:30h. A van da Terra Transportes que a agência Tereré tinha reservado (R$80,0/pessoa) sairia apenas às 14 horas (sabíamos disso quando fechamos) do aeroporto mesmo. Deixamos nossa bagagem no guarda volumes do aeroporto (funciona 24 horas e custa R$15,0, espaçoso, coube nossas 2 malas e ainda sobrou espaço) e fomos dar uma volta na cidade.

 

Como, pelas informações disponíveis aqui no site e lá também, o ônibus demora um pouco para passar e tínhamos nesse momento menos de 2h para irmos, almoçarmos e voltarmos, pegamos em táxi. O taxista que nos atendeu chama-se Edilson, uma peça rara, super engraçado. Ele canta e nos presenteou com um cd dele, estou deixando o contato: 67- 92173899. No nosso planejamento incluía ida no Aquário do Pantanal no parque das Nações Indígenas, Morada dos Baís e Mercado Municipal, tudo rapidinho. Fomos primeiro no Aquário, sabíamos que ainda não estava pronto, mas, queríamos ver a construção. Ao contrário do que lemos, não há mais um funcionário que explica sobre o projeto e como as atividades vão acontecer. Era sábado e o mestre de obras nos explicou isso e disse que só poderíamos ver do lado de fora. Ok, ficamos impressionados com o que vimos e emocionados com a placa: “Desculpe-nos o transtorno, estamos construindo o maior aquário de água doce do mundo”.

 

Foram R$23, de táxi até lá. Edilson quis nos esperar e nos deixou no Mercado municipal, mais R$15. Gostamos muito de lá, vários alimentos diferentes, frutas, verduras...comprei uma semente de tomate cereja samambaia, que dá em vasos ( Cheguei aqui em casa e plantei no dia do meu aniversário...). Almoçamos em frente ao Mercado, em um restaurante bem popular, grande, comida gostosa e no sistema livre, sem pesar, com churrasco ou sem. Com churrasco (comer carne e a comida à vontade) custa R$17,0 e sem churrasco mas com comida à vontade R$14,0. O nome eu não guardei, mas, é o restaurante que os funcionários do mercado almoçam, é ao lado do Camelódromo, em frente ao mercado. Lá aceita cartão de crédito, tem cachaça de cortesia e água de graça no salão de refeições... parada para abastecer as garrafinhas...

 

 

Fomos a pé na Morada dos Baís, muito lindo. Voltamos para o aeroporto, retiramos as malas e a van estava, 10 minutos antes do horário marcado, já à nossa espera com mais 3 pessoas somente. Da van vimos um por do sol maravilhoso, inesquecível. O transporte faz uma parada em uma padaria ótima. Vende lanches, bebidas, presentes, etc.

 

 

Chegamos em Bonito às 18:30h, a van nos deixou na porta da pousada Segredo. Fizemos o check in, tomamos banho e fomos jantar. A pousada é simples.

Queríamos comer carne de Jacaré. Fomos na lanchonete Vício da Gula e lá não tinha o famoso sanduíche de jacaré porque estava em falta em toda a cidade. Eles nos informaram que apenas o restaurante Castellabate teria na cidade porque segundo eles é o único que tem criadouro próprio. Comemos um delicioso prato, carinho mas valeu a pena. A carne é suculenta, firme e muito saborosa. Não estavam aceitando cartão de crédito.

 

Como já sabíamos o risco de tomar a água que não fosse mineral, passamos em um mercado na praça das piraputangas e compramos água, 5L R$7,0. Isso mesmo! Num mercado e esse preço!

 

 

Notas:

 

No aeroporto de Campo Grande peça um mapa de lá e um de Bonito para você já ir se acostumando com o roteiro e distâncias... Mesmo tão pouco tempo na Cidade Morena, utilizamos bem o mapa. Para quem tiver mais tempo e for utilizar o ônibus não se esqueça de que eles tem um passe diferente e não aceitam dinheiro. Vários locais no centro vendem o passe, R$2,70. Até tentamos voltar de ônibus mas não vimos nos pontos que passamos a identificação de qual ônibus passa em qual ponto, mas, não tinha. Perguntamos várias pessoas nos pontos, no comércio e ninguém sabia nos dizer se os ônibus que precisávamos (no mapa tem o número do ônibus) passava naquele certo ponto, aí fomos de táxi por causa do horário avançado. Bonito tem um centrinho super charmoso com várias lojinhas, restaurantes, lanchonetes, etc em uma avenida principal, praticamente quase tudo fica nela.

 

2º dia, Bonito: Fazenda Rio do Peixe e Aquário de Bonito

 

 

Fomos na Fazenda Rio do Peixe. Fizemos esse passeio primeiro por não correr o risco de perdê-lo caso chovesse. Saímos às 8h com a Terra novamente. Tomamos café e às 7:50h eles estavam nos esperando. Na fazenda, o dono Moacir, fez um monte de piadinhas, apresentou a anta Gigi, super dócil e fofa, ofereceu arroz doce, canjica, chá e café antes do passeio. O guia acompanha tudo. O lugar é lindo, são 43 cachoeiras segundo o guia, em certo local você fica entre 7 delas, ou seja, são quase 360° entre cachoeiras e ainda nada com piraputangas. A cor da água é linda, lembra a da Pratinha na Chapada Diamantina. Depois da “via sacra” em torno das cachoeiras, acontece o almoço.

 

O almoço é o cartão de visitas dessa fazenda. São tantas opções que fica difícil caber todas na mesma foto. Consegui tirar apenas das saladas... As sobremesas são regionais, eles serviram um doce de laranja excelente e um doce de leite que tinha ficado 12 horas no fogo. O sabor de caramelo era delicioso! Tudo no fogão à lenha. Depois do almoço o senhor Moacir apressou para terminarmos o almoço e ele chama os macaquinhos e as araras. Uma delas é a azul. É super mansa! Depois desse momento mais trilhas e tirolesa. O passeio acaba por volta das 17h.

 

À noite fomos no Aquário de Bonito. Esse fica ao lado da pousada Segredo, em frente ao Restaurante Casa do João e o dono chama-se Thiago. A entrada custa R$25 e indico fortemente a visita. O interessante desse aquário é que você terá a oportunidade de ver a maioria dos peixes que verá nos passeios. Acho interessante conhecer o comportamento, nome e hábitos antes de ver na natureza, é bastante enriquecedor. Por volta de 22h o Thiago alimenta os peixes. É bem legal, vale a pena. “São mais de 60 espécies divididas em 32 tanques totalizando mais de 150.000 litros de água” (peguei essas informações do folheto deles), funciona todos os dias de 9 às 23h. Nesse dia nem jantamos, (será por que?) tomamos apenas o suco de Guavira no Vício da Gula, R$7,0. Gostoso, lembra a gabiroba.

 

 

Notas:

 

Sugiro levar um par de roupas na mochila para a fazenda Rio do Peixe. Antes do almoço você poderá, se quiser, entrar na água varias vezes e ficará mais confortável se tiver outra roupa para almoçar e fazer a segunda parte das trilhas, a água é muito gelada. Saímos da pousada 8h e o almoço é às 14h e, até o almoço a programação inclui caminhadas nas trilhas, tirolesa, saltos, etc... Leve um lanche na mochila e água. Vá de tênis. Não deixe de colocar na mochila os vouchers de cada passeio, você precisará entregá-los logo na entrada.

 

Fotos:

 

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(Continua...)

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3° dia Bonito: Flutuação Rio da Prata

 

 

Saímos às 8:30h, pois, o passeio iniciava às 11h. Ao chegar na fazenda você recebe as orientações e os equipamentos. Máscara, snorkel, “sapato” e a roupa de neoprene. Essa roupa permite que você flutue e não te deixa sentir muito frio, pois, a água não entra nela. Geralmente dá tempo de dar um rolé em torno da fazenda. É bem bonita. Tem uma lojinha que vende presentinhos, livros, toalha pré-lavada pronta para usar,etc. O guia explica o roteiro e dá as instruções. Assim que você trocar a roupa, tudo que estiver com você deverá ser guardado na van ou no seu carro. Se sua bolsa ou mochila for pequena, ele colocará em um saco junto com o seu calçado e ficará com ele, meninas e meninos é importante ir com roupa de banho por baixo, a roupa de neoprene será devolvida na margem do rio. Se você usar óculos, vá com ele e no momento de entrar na água eles guardam para você. Seguimos de carro e depois fizemos uma trilha de 30 minutos, super fácil. Se tivesse calor acho que eu teria assado com a roupa! Não se pode levar nada nessa parte do passeio, exceto água mineral na embalagem original. Chegando na água o guia explica como utilizar a máscara, o snorkel e o passeio começa.

 

 

Puxa vida, que lugar extraordinário! A cor e a transparência da água, o tamanho e variedade dos peixes, espetacular! Imperdível! Incrível! Não sei o que escrever nesse momento... nenhuma foto nossa conseguiu representar o lugar...

A flutuação dura mais ou menos 2:30h e é dividida em 3 partes. A última parte há correnteza. Fique atento às instruções do guia sobre como agir, a correnteza nesse dia estava muito forte e você precisará nadar em direção ao rio para não ser “lançado fora”. Achei que era meio exagero até chegar nesse ponto... Não há barco de apoio, exceto no final da flutuação se na época do passeio a água nesse ponto não estiver límpida. No nosso tinha, mas, o guia deixou bem claro que foi uma exceção. Em terra firme, retiramos a roupa lá mesmo, por isso a importância de estar de roupa de banho por baixo. Entramos no carro e rumo ao almoço.

 

 

O tempero da comida eu achei muito bom, melhor que a do Rio do Peixe. Fogão a lenha, muito menos opções, mas, tempero incrível. Doce de leite de sobremesa, principalmente. Pelos preços que vimos em Bonito, vale a pena almoçar nos passeios. Quando chegamos, atrás da fazenda havia um tacho de leite fervendo num fogão à lenha... deveria ser o doce do almoço...

 

 

Depois do almoço acontece o passeio no Buraco das Araras. Como é perto dalí, quem não for fazer o passeio e estiver com transporte compartilhado fica nessa fazenda e espera o retorno dos outros. O passeio é bem rápido. Como era dia de jogo do Brasil na Copa, resolvemos ir para o local porque o motorista disse que a TV de lá era ótima. Enquanto o pessoal fazia o passeio, ficamos assistindo o jogo. Foi super legal assistir um jogo do Brasil na copa, no Brasil, em Mato Grosso do Sul. Super 10! O pessoal chegou e resolvemos assistir o 2° tempo e depois ir embora.

 

À noite tomamos o famoso sorvete assado R$20 dá para 2 pessoas que gostam de sorvete comedidamente. Para os que são loucos por sorvete aí não sei se dá não rsrsrs. Você escolhe até 2 sabores, eles colocam salada de frutas, a cobertura e levam ao forno.

 

 

 

Notas:

 

Já dito, mas, não deixe de vestir roupa de banho por baixo da roupa de neoprene. Se sua bolsa for pequena, você poderá colocar uma canga ou short dentro dela e deixar no saco com o guia. Quando você for tirar a roupa de neoprene você poderá vestir o short ou usar a canga. Não tem como você ir ao banheiro enquanto está na flutuação e, se a roupa não te deixa sentir frio porque a água não entra... já entendeu tudo né??Não entra nem sai também... vá ao banheiro antes do passeio começar. A sorveteria não aceita cartão de crédito. Para quem gosta de cartão postal, na lojinha do Buraco das Araras cada um custa R$1,0 e foi o mais barato que encontrei. Os presentinhos lá estão com preços bons.

 

 

4° dia Bonito: Aquário Natural e Balneário Municipal

 

 

Saímos às 8:30h. O aquário fica bem perto do centro de Bonito, 7 km. A estrutura lá é muito boa, piscinas bonitas, local super confortável. Também recebemos a roupa de neoprene, máscara, sapatos e snorkel. A guia explicou os procedimentos, fez uma demonstração na piscina e fomos para a flutuação. Maravilhoso. É tanta vegetação que a gente não sabe se está na água ou no mato... muitos peixes pequenos, muitos cardumes. Maravilhoso! A água aqui não é tão fria, ótimo por sinal! Por volta de 2h dura a flutuação. Vimos uma enorme nascente. É muito emocionante você ver a água brotando no chão. Depois da flutuação a guia explorou bem o local conosco, mostrou os macaquinhos, os jacarés, os catetos... super enriquecedor.

 

 

Devolvemos a roupa e equipamentos e entramos no carro. Queríamos ir ao Balneário Municipal, mas, os horários do transporte não batiam e como o carro iria nos deixar depois da estrada de chão, faltando apenas 5 km para o Balneário, advinha o que fizemos? Exatamente, fomos à pé! Sensação gostosa, liberdade, andar beirando a estrada, aproveitando a passarela feita para caminhadas... vimos alguns bichinhos e com 50 minutos chegamos ao balneário. Encorajo quem gosta de caminhadas a fazer essa. Uma boa parte do trajeto possui uma passarela separada para caminhadas.

 

 

 

O Balneário é bonito. Almoçamos lá. Uma porção de pintado de R$80 estava por R$50, dava para 4 pessoas que comem muito beemmm, “os bão de garfo” mesmo. Era tanto peixe que eu e meu marido comemos apenas o peixe, nem tocamos no pirão e só experimentamos o arroz. Dava para 5 pessoas que comem normalmente tranquilamente. Lá também tem PF de 22,0 também. São 3 restaurantes e cada um fazendo de tudo para angariar clientes. Aceitam cartão de crédito. O diferencial desse passeio para quem fez outros em Bonito eu considero que seja a possibilidade de você além de nadar com, visualizar as piraputangas enormes de longe. Não é preciso estar na água para vê-las. Tanto as piraputangas quanto os dourados. No Rio da Prata não pude vê-los de fora da água. No Aquário vi com algum esforço. Na volta, gostamos tanto da experiência que resolvemos voltar à pé também! Por do sol espetacular... moradores de Bonito com suas famílias fazendo caminhada...

 

 

 

À noite, nossa última em Bonito, fomos ao restaurante Casa do João. Como acordaríamos muito cedo no dia seguinte, deixamos para ir nesse restaurante nesse dia já que era em frente à pousada e precisaríamos dormir cedo. Comemos um quiche e um escondidinho deliciosos. Lá tem em espaço enorme que vende muitos presentes e artigos presenteáveis.

 

 

Notas:

 

Para quem nunca fez flutuação, mesmo sendo simples aprender e fazer no mesmo dia, sugiro que faça o Aquário Natural como primeiro passeio, as instruções são mais completas e há treino na piscina antes. Já teve uma mochileira que indicou isso, fica o reforço. A flutuação no Rio da Prata e no Aquário se complementam, não dá para escolher qual é a melhor, pois, possuem perfis bem diferentes.

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5° dia, Pantanal

 

 

Levantamos 4h, arrumamos nosso café e saímos da pousada à 5h da manhã com a Terra. Esse foi o único dia que o transporte não foi pontual. Eles fizeram uma parada em uma lanchonete em Miranda, chamada Zero Hora, às 7:30h. Fomos de Day-use para a Fazenda San Franciso. Como ficaríamos 4 dias em uma fazenda pantaneira, queríamos ter pelo menos uma oportunidade ainda que pequena de ter ido em outra para construir nossa ideia dessa parte do Pantanal, mesmo sabendo que também não seria suficiente, enfim...Ao chegar na fazenda demos de cara com uma placa que tinha um indicativo de “recepção” e um desenho de cifrão “$”. Pensei: Exatamente reforçando a impressão que tivemos desde o planejamento. Chegando a primeira coisa que nos perguntaram era se tínhamos feito a reserva e que precisávamos deixar R$50 como calção no caso de anotarmos bebidas na comanda durante o passeio da manhã e o da tarde. Daí para frente todos os assuntos envolveram dinheiro.

 

 

 

De manhã participamos do safári fotográfico. Ao arredor da fazenda foi possível visualizar bem jacarés, cervos, tamanduás e muitíssimas aves. A guia explicava muito sobre comportamento delas, nomes populares, etc. Achei impressionante a plantação de arroz. A fazenda arrenda vários hectares e o arroz produzido lá, segundo ela, vai todo para Tio João. Ela mostrou um canal que tem 250km... a fazenda é muito grande. O almoço é muito bom,o churrasco era do gado de lá mesmo bem como o arroz. Eu nunca tinha comido arroz no mesmo local onde é produzido... muitas variedades de saladas e alguns doces, doce de leite, mas carne somente bovina. Pausa para descanso na rede, outro passeio.

 

 

O passeio que chamou minha atenção no planejamento: o passeio de chalana. O passeio é interessante, o lugar é bonito. Achei muito estranho uma garça acompanhar a chalana o tempo todo mas achei que era minha impressão. Pescamos, na verdade tentamos, piranhas e foi aquela festa! De repente o guia pega algumas e chama uma ave, um gavião. Quando ele chama “Belo” com a piranha na mão, ele vem. O mesmo para a garça, Maguari (está tão acostumada que é por isso que ela acompanha o passeio todo). Mais uma piranha, ele chama Lulinha e Tomás e eis que dois jacarés surgem. A mesma coisa, estão tão acostumados com isso que só de ver a chalana eles chegam. Fotos com os jacarés, o passeio termina. Ao chegar na fazenda é servido um lanche com pipoca, bolos, sucos e caldo de piranha. Os bolos são deliciosos, o caldo eu não gostei. Acerto das contas, devolução do calção, o pessoal voltou para Bonito e nós ficamos na mesma lanchonete que estivemos pela manhã (pertinho da rodoviária de Miranda).

 

 

 

Encontramos com um taxista, o jovem Claudinei, super gente boa, pantaneiro, educadíssimo e super camarada. Já eram 18:30h e ele nos levou na rodoviária, compramos a passagem Miranda – Campo Grande (R$57,46, demora 3,3h) pela empresa Andorinha e fomos para a fazenda. Ele foi super devagar para que a gente pudesse ver alguns animais e foi certeiro, vimos tamanduá pertíssimo do carro, lobinhos, lebre, vários jacarés... super focagem noturna ainda no caminho da fazenda 23 de março...pressentindo que a estada no Pantanal seria inesquecível...São 33km em estrada de chão e ele fez em 1 hora, pagamos um valor super justo por esse serviço, aproveito e deixo o contato dele: 67-98265531. Os 33km com ele também são muito úteis para ouvir as histórias de onça, dos pantaneiros mais velhos, de como é a vida lá, de extra terrestres. Claudinei mora lá a vida toda e tem a maior paciência e te explica tudo com prazer. Ele trabalha em qualquer horário e é muito responsável.

 

 

Chegamos na fazenda, uma recepção sem igual. O guia Cláudio nos recebeu tão bem que parecíamos da família! Não quis ver o comprovante de depósito e disse que estávamos cansados e que no outro dia acertaríamos tudo sem pressa. Fiquei pensando na diferença com a San Francisco. Deixamos combinado com o Cláudio a volta para o domingo de madrugada. O quarto que ficamos é o Rancho do Capataz, um sonho. Enorme, tem outro quarto acoplado a ele, para famílias. Extremamente limpo, de um bom gosto incrível! Em cima da cama tinha doces, sabonetes e uma “cartinha” desejando ótimas vindas. Fizemos o farm tour e como chegamos depois do horário do jantar (já sabíamos quando combinamos a reserva) fizemos nossa sopa -utilizando o ebulidor- , tomamos banho super gostoso no banheiro gigante e dormimos super bem ao som da bicharada... o colchão é novíssimo e a roupa de cama de hotel 5 estrelas. Tem frigobar, ventilador, ar condicionado e a Wi-Fi funciona muito bem.

 

 

Notas:

 

 

Sobre a Fazenda San Francisco, a minha opinião é a seguinte: a exploração do turismo é muito grande. Senti que tudo lá é montado e planejado para acontecer daquela forma, até com os animais, mas, por outro lado, se você não for ficar no Pantanal, pelo menos nesse Day-use você conseguirá ver alguns animais que não será tão fácil ver em Bonito. Com certeza quase absoluta você verá o jacaré e vai conseguir fotos com ele rsrssr. Fora isso, não acredito que possa valer a pena. Bem, essa é a minha opinião. A empresa Andorinha faz o transporte de Miranda a Campo Grande e possui muitos horários, desde muito cedo até tarde da noite, o ônibus passa, inclusive, na porteira da fazenda San Francisco. O ônibus executivo é excelente e você pode, além de fazer todas as consultas de destinos e horários no próprio site, comprar a passagem no cartão de crédito (https://vendaonline.andorinha.com/cgi-bin/br5.cgi). Ainda bem que compramos quando chegamos, pois, no final de semana era “Festa do Laço” e não tinha mais nenhum horário disponível no dia que viajamos.

 

 

Fotos:

 

 

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6° dia, Fazenda 23 de março, Pantanal

 

 

Escolhemos essa fazenda por influência da avaliação do Marcos Pereira, daqui do Mochileiros e por ser uma Ecopousada. Aproveito para agradecê-lo novamente! A fazenda é linda, tudo tem muito bom gosto e o mais interessante é que é uma fazenda produtiva mesmo, onde tudo está funcionando e você pode participar se quiser. Ela recebe no máximo 15 hóspedes de cada vez para que possa “personalizar” as atividades ao gosto de todos. Os horários das refeições dos funcionários são diferentes dos turistas, bate um sino para avisá-los, como é comum no dia-a-dia em fazendas, caso você queira acompanhar a ordenha você irá vê-la no horário diário que o funcionário tira o leite mesmo, a única diferença é que se você quiser provar terá uma caneca lá e só isso, o restante você entra na rotina deles e eles em nada mudam dela, deixam ver exatamente como é. Show demais! A impressão que tivemos é que todos estavam super contentes com nossa presença e que éramos especiais para eles.

 

 

Todos os dias acontecem duas atividades, uma de manhã outra à tarde. A da manhã inicia às 8h (exceto a ordenha que é às 4:30h) e a da tarde por volta das 15h. Tomamos café 7:30h e uma parada aqui: o café, o ovo, a carne bovina, o frango, as frutas e o leite são de lá mesmo, o pão, o queijo, o doce de leite, a manteiga, as geleias e os biscoitos também são feitos lá! Tudo processado no fogão à lenha, tudo! Café da manhã especial e trilha depois. Na trilha o guia explicou muita coisa sobre aves. O ponto forte dele é aves. Vimos as pegadas da dona onça e muitos animais que não conhecíamos. Volta, almoço tão delicioso quanto o desjejum. Bife à rolê, Pacu frito super fresco, suflê de queijo e outras delícias. Doce de leite maravilhoso de sobremesa, além de outras. Durante a hospedagem não repetiram quase nada, exceto a salada de alface com tomate e o doce de leite, mesmo sendo só eu e meu marido hospedados quase a maior parte do tempo. No primeiro almoço, como só estávamos nós dois hospedados, trocamos as louças do lugar que as meninas da cozinha tinham arrumado porque onde queríamos sentar tinha mais luz. Daí até o último dia elas arrumaram exatamente no mesmo lugar que escolhemos, sem que tivéssemos feito qualquer comunicação. São essas pequenas coisas que você percebe a intenção da outra pessoa em te agradar. Elas também perceberam que gostamos muito de salada e aumentaram a quantidade. Foi muito interessante saber que éramos apenas nós dois e tudo estava muito caprichado. Alguns instantes fora do quarto e quando você volta até a cama está arrumada.

 

Notas:

 

 

O regime da fazenda é pensão completa sem bebidas. Eles possuem água, cervejas, vinhos e refrigerantes. É você quem anota na comanda quando pega na geladeira do salão de refeições ou no frigobar. Fica uma comanda na frente da geladeira e você mesmo se serve e abre uma com seu nome, anota na confiança! Vejam a diferença... a fazenda possui um acervo de livros muito interessante, passaria dias só naquela sala... os quartos não possuem TV, nessa sala há uma comunitária.

 

 

7° dia: Fazenda 23 de março, Pantanal

 

 

Tomamos café às 7 horas e depois fomos fazer o Safári fotográfico. Vimos alguns animais e como atividade da tarde, fizemos a cavalgada em área alagada. Para nós o ponto alto dessa parte da viagem. Após as orientações rápidas sobre o cavalo e o que fazer com ele, foram 3,3h de cavalgada. Atenção aqui para um detalhe: se você nunca cavalgou, preste bem atenção nas instruções e peça para o guia demonstrar com calma, pois, comigo o cavalo deu um galope e se eu não tivesse lembrado do que fazer poderia ter ficado nervosa. Mas, eles são super mansos e você pode optar por escolher um passeio mais simples e mais curto. Então, o lugar é maravilhoso! Como o acesso a ele é possível somente de cavalo, a preservação é demais. Em dado momento cavalgamos com bastante água, super aventura! Vimos cervos tranquilos ao longe. No meio do passeio passamos por uma trilha “embrenhada” no meio de uma mata... inesquecível! Passamos no meio da boiada, vimos o por do sol e terminamos o passeio. Nessa noite fizemos a focagem noturna, mas, a dona onça não compareceu... estava um frio de morrer! Outro turista chegou com motorista e intérprete, passamos a ser 5 hóspedes na fazenda.

 

 

Nota:

 

 

Para quem vá e faça esse passeio, fica a dica de vestir blusa de manga comprida, calça comprida, meia (encontrando com a calça) e tênis. Você vai passar entre árvores e pode ser arranhado (a) nos braços e pernas. Nada que horrorize, mas, com o sol, o suor e o repelente o arranhado poderá começará a coçar compulsivamente.

 

 

8° dia: Fazenda 23 de março, Pantanal

 

 

Depois do café acompanhamos o Projeto Queixada, coordenado pela Drª Alexine Keuroghlian da Wildlife Conservation Society. Esse projeto é apoiado pela fazenda e em linhas gerais, o grupo “estuda e monitora Queixadas e Catetos que são animais chaves na manutenção do ecossistema” (folheto do projeto). “Os queixadas alimentam as onças (que não vão atacar o gado nas fazendas) e dispersam sementes pela mata garantindo o crescimento de todo tipo de planta” (folheto do projeto, exceto o que está nos parênteses). “Eles identificam e localizam o bando, coletam o sangue para análises, colocam uma espécie de rádio colar para monitorar a área de vida, criando corredores ecológicos na região” (folheto do projeto). Nós participamos de um dia comum do projeto como convidados, super honra! Fomos com a equipe, entramos em locais que só de 4x4 e olhe lá, caminhamos em áreas alagadas e entendemos o projeto da forma com que ele acontece, foi especial e refletimos sobre o nosso papel e o da ciência na conservação da biodiversidade. À tarde fizemos a pescaria de piranhas. É legal pescar piranhas. O jacaré fica pertinho do barco o tempo todo. Pescamos algumas e o frio chegou com toda força. À noite, após o jantar, nos despedimos de todos já com muitas saudades. No meio da noite ouvimos outro grupo chegar.

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9° dia: Retorno

 

 

Claudinei nos buscou no horário combinado, por volta de meia noite... isso mesmo... no meio do frio intenso ele chegou direitinho. Foi devagar e vimos mais outros animais. Chegamos cedo na rodoviária e ele ficou conosco contando caso até a hora que eu disse para ele ir embora. O ônibus chegou na hora certa, mesmo sendo em trânsito. Dormimos tão bem que nem pareceu mais de 3h viajando de ônibus. Tinha coberta e travesseiro. O motorista nos deixou em frente ao aeroporto. Como ainda estava cedo, fizemos um lanche e ficamos de bobeira em uma lanchonete lindinha no fundo do aeroporto. Chegamos em casa às 21h!

 

 

Finalizando,

 

fizemos mais uma viagem inesquecível! Bonito deveria se chamar Maravilhoso! O que mais gostei do que pude conhecer do Mato Grosso do SUL foi as pessoas e seu jeito autêntico de ser, portanto, quanto mais oportunidade de estar com e entre elas você tiver, aproveite, não pense duas vezes! O sotaque, os casos, as convicções, as tradições, as memórias e lembranças são o que mais trouxe comigo. Fiquei olhando duas pessoas de chapéu de palha (que vieram no mesmo vôo de Campo Grande conosco) até “sumirem” no aeroporto de São Paulo. Enquanto eles iam “se sumindo” um filme ia passando na minha cabeça... As histórias, a força de trabalho, o dormir cedo e o acordar mais cedo ainda, a intimidade com a natureza, o conhecimento que adquiriram com os parentes e com “o fazer” diário, o que já disseram ter visto e sentido nas matas, o som da bicharada, a beleza do por do sol, as noites estreladas, o frio da água e o quanto voltei cheia de saudades. Na verdade, ao olhar a Fazenda 23 de março pela última vez, dessa vez, já estava com saudades.

 

 

Para mim, a maior saudade é essa, estar olhando e já sentir a saudade apertando...

 

 

Com desejos de ter contribuído em alguma coisa,

à disposição em algo que possa ajudar,

ótimas viagens,

 

Karis

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Karis do céu... eu acompanho muito o fórum mas nunca havia me registrado até ler seu relato... vou para Bonito em setembro e anotei TODAS as suas dicas riquíssimas!!!!!!! Obrigada por ser tão sensível e detalhista em seu relato, até me emocionei no final!!!!!!

Beijos e muito amor!! ::otemo::

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Olá Gabi!

 

Primeiro, obrigada por ter lido o meu relato. A gente sempre pensa se mais um deve ser postado ou se já temos relatos lindos e ricos o suficiente... mas, depois da sua mensagem, encerro esse pensamento aqui, obrigada!

 

Desejo que sua viagem seja inesquecível, aproveite cada momento e seja muito feliz lá. Se já se emocionou por aqui... prepare o coração moça!

 

Qualquer outra informação que precisar, será um prazer!

 

Excelentes viagens,

 

Karis

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