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Buenos Aires_4 dias (janeiro de 2015)


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Olá! Decidi registrar a minha experiência de viagem por dois motivos: primeiro para agradecer ao Mizangelo Barros pelas dicas, pois as orientações dele fizeram toda a diferença em minha viagem, e segundo porque acredito que o que vou postar aqui ajudará muita gente.

 

Bem, decidi em outubro do ano passado fazer a minha primeira viagem internacional (Tudo bem... Eu sei que para algumas pessoas Buenos Aires é ali, mas pra mim, até então, não era bem assim). Para não passar nenhum aperto e não "pagar nenhum mico" resolvi, junto à minha amiga, ler bastante, tanto sobre a história da cidade, sobre os costumes, comportamento em uma cultura diferente e, também, quais procedimentos corretos à troca de reais, hospedagem, compra de passeios, entre outros. Durante as inúmeras leituras e conversas com quem já tinha ido à cidade, descobri o site dos mochileiros. Encantei-me com os relatos e a parceria daqueles que estão dispostos a ajudar, como por exemplo, o Mizangelo Barros que citei acima. Posso dizer que fomos bem preparadas; e mesmo assim ainda passamos por alguns "perrengues".

 

Saímos na quarta à tarde e chegamos no aeroporto às 21:30; isso porque fizemos, nada mais, nada menos que três escalas (Achei que eu ia chegar na China). Sofri um "tiquinho", mas como tinha feito tudo por conta própria e não optado por agências, tinha que aceitar essa demora. Para aqueles que decidem viajar na época das férias ou feriados, têm que ficar espertos c/os preços de agências, pois a diferença de valores por conta própria é sem comparação. Comprei as passagens pela Gol e reservei o hostel pelo site Booking.com. Aviso aos "mochileiros de primeira viagem": deu tudo certo em relação às passagens aéreas, mas em relação à reserva foi uma "furada" (Dentro de instantes você saberá o que aconteceu). Voltando ao aeroporto... Enquanto eu e minha amiga esperávamos as malas, fiquei de olho para ver se achava brasileiros para dividir um táxi. Achei um casal de amigos, Hugo de SP e Carol do RJ, que também estavam esperando pelas malas, e comecei a conversar; perguntei se topariam "meiar" um táxi e eles aceitaram na hora. Como já tínhamos lido sobre a segurança da empresa Táxi Ezeiza, fomos direito ao balcão deles, o qual encontra-se logo ao sair do desembarque. Para duas pessoas ficaria em 330 pesos, mas como éramos 4 saiu por 450 pesos. Ah! E detalhe: eles aceitam o real. Ficou aproximadamente R$29,00 para cada. Deu super certo; segurança, preço justo e ainda por cima conhecemos gente nova para trocarmos dicas enquanto estávamos hospedadas.

 

Chegamos ao hostel por volta das 22:30, cansadas e super empolgadas com tudo, porém em poucos segundos esse "estado de espírito" ia mudar do sonho para um terrível e desesperador pesadelo. O pior é que eu já saí do Brasil com esse medo... (Muito estranho isso.) Ao indicar no hostel que tínhamos uma reserva, o cara da recepção nos perguntou com um ar de deboche: "Vocês fizeram a reserva por algum site como Decolar, Booking, Hotel Urbano ou outro?" Respondi que tinha sido pelo Booking, e com um ar de deboche ele nos respondeu: "Pois é! Não tem quarto.Eles reservaram mais do que podia. Voltem amanhã que PROVAVELMENTE desocupará um quarto." Nesse momento minha amiga começou a falar que ia processar (coisa que, naquele momento, não adiantava nada), então eu o perguntei se ao menos podia nos indicar algum hotel próximo (pra falar a verdade, se não tivesse nada eu ia dormir na recepção mesmo! Só de raiva!!!) Ah! O valor também não era nem próximo ao que reservamos pelo Booking (Tava ultrapassando uns 100,00 em cada diária). Pegamos as malas e saímos andando pelo quarteirão procurando a outra indicação (É claro que nesse momento eu tive medo. Estávamos em um local estranho, um país diferente, as ruas estavam escuras e eu e minha amiga andando sem rumo. Affff!!! Enfim, o outro hotel era próximo, mas a tensão e o medo pareciam ter durado mais do que o real. No outro hotel fomos super bem atendidas, até porque não tínhamos pesos suficientes para a primeira diária. Sobre o hotel ficou resolvido assim: fechamos 460 pesos a diária com café da manhã (simples); agora sobre a questão do dinheiro vou explicar-lhes com calma. Sabe o Mizangelo Barros, aquele em que li o relato com várias dicas? Pois é! Antes de viajar, entrei em contato com ele, e além de me passar várias dicas, também indicou um rapaz que poderia fazer a troca do dinheiro, o André. Como esse contato estava de férias, fui direcionada a um outro rapaz (brasileiro que mora lá) que fez a troca e nos deu muitas dicas sobre passeios, compra do cartão SUBE, passeio turístico, indicação de tango, entre outros. O problema nessa história toda é que marquei com ele no hostel às 23:30, porém eu não estava mais naquele lugar, lembram? Tive que negociar com o cara da recepção, Sr. Marcelo, para aguardar, pois eu ia encontrar com um cara para pegar o restante do dinheiro. (Gente, "pelamordeDeus", não levem dinheiro trocado somente para o táxi e alguns comes, levem principalmente para a primeira diária de um hotel, caso aconteça algo parecido como o que vivi). Enfim, voltei sozinha ao hostel para encontrar com o rapaz, enquanto a minha amiga ficava com as malas. "No final das contas" o rapaz apareceu e, como já indiquei, além de ter trocado real por peso (1 por 4,4 - trocamos R$400 por aproximadamente 1760 pesos) nos ajudou sobre como chegar aos pontos turísticos. Depois disso tudo, o jeito era dormir, pois o outro dia seria "pauleira". Ah! Outro aviso aos "navegantes": li em vários relatos aqui do site que alguns ficaram perdidos porque não tinham feito um roteiro do passeio e acabaram perdendo tempo. Para evitar isso e aproveitar ao máximo todos os dias, fizemos uma programação para cada momento do dia; desde o momento para a troca do dinheiro, até mesmo à reserva do táxi para irmos embora).

 

 

Apesar de ter dormido mega tarde, por volta das 3 da manhã, acordamos às 6 para iniciar o dia. Tomamos café e fomos comprar o cartão do metrô chamado SUBE, o qual custa 25 pesos e não é vendido no metrô. No metrô são feitas apenas as recargas. Há casas específicas para a venda do cartão SUBE próximas a maioria das estações, mas essas casas aceitam apenas cartões de crédito, e é claro que eu nem ia inventar essa moda, né?! Perguntamos onde poderíamos comprar em dinheiro e achamos um lojinha próxima a estação (são lojas que vendem doces, água e, também, onde há cabines telefônicas). Lá além de termos comprado o cartão, pedimos para "carregá-lo" como 40 pesos. Foi o suficiente para eu e minha amiga andarmos alguns dias, pois tanto para o metrô, quanto para a passagem do ônibus, o valor sai por 4,50 pesos por pessoa para cada viagem.

 

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Dicas até então:

 

Meu primo e minha amiga disseram que eu tinha que saber o mínimo de comunicação, ou seja, frases básicas para sobreviver. Estudei algumas e ainda sim passei aperto; mas afirmo que eles estavam certos. Algumas pessoas lá não fazem o mínimo de esforço para lhe entender. Minha amiga por diversas vezes me pediu ajuda para resolver algo.

 

É bem mais fácil "andar" de metrô pela cidade; isso porque no dia que tentei pegar um ônibus o motorista parou e quanto íamos subir fechou a porta na nossa cara. Fiquei irada e não arrisquei mais!!! Sério gente, o metrô é bem melhor...

 

Sobre a água comprem apenas ECO ou Glacial (acho q.é isso); fizemos o favor de comprar outra no desespero da sede, e parecia que estávamos bebendo soro. As garrafas mais baratas custam em torno de 5 pesos; paguem mais caro, mas comprem as indicadas: variam de 9 a 13 pesos, dependendo do supermercado.

 

Após resolvermos isso, tomamos um café na Starbucks, tiramos algumas fotos (pra variar) e fomos fazer o primeiro passeio cultural. Pegamos o metrô e fomos visitar tudo próximo à região da Casa Rosada (menos Puerto Madero porque, até então, eu não sabia que ficava exatamente atrás da Casa Rosada). Todos os pontos turísticos desse local foram explorados. Como estávamos próximo à rua Florida decidimos ir conhecer as tão faladas lojas (Detalhe: caras e parecidíssimas com as do Brasil. Não comprei nada. Os preços não compensavam).

 

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Para agilizarmos a nossa vida e não perder mais tempo, fomos a um terminal de vans, próximo ao Obelisco (O Mizangelo Barros indicou direitinho; cheguei lá pela foto que ele postou em seu relato) para reservar um ônibus da FABEBUS para irmos ao Zoológico de Lujan no dia seguinte. Foi super tranquilo. Não foi necessário ligar ou reservar pela internet. Na hora o "moço" responsável colocou o nosso nome em uma lista, e no dia seguinte nos levou às 9h. O pagamento não é feito da hora da reserva, mas sim diretamente ao motorista da Van, 68 pesos para ir e mais 68 pesos para a volta.

 

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Saímos do terminal e fomos procurar o terminal do BUS Turístico para comprar um passeio com o ônibus da própria cidade. Decidimos isso por vários motivos: 1o porque eu fiquei com medo de ir ao Caminito na parte da tarde de ônibus "comum", uma vez que ao tentarmos pegar, já deu aquela confusão que relatei anteriormente; 2o porque ficamos com medo de não dar tempo de visitar os principais pontos turísticos devido ao pouco tempo de viagem; 3o porque é mais barato que os passeios oferecidos pelas agências; e 4o porque você tem toda a liberdade do mundo para descer e ficar quanto tempo quiser no ponto turístico escolhido. Esse passeio custa 360 pesos por pessoa e nos ajuda pra caramba. Ganhamos tempo e segurança. Em uma das paradas, próximo à praça do Congresso, retornamos ao hotel, trocamos mais dinheiro com um outro contato (dessa vez 1 real por 5 pesos), e fomos procurar algo para comer. http://www.buenosairesbus.com

 

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Como sou celíaca, tenho alergia a glúten, é muito difícil encontrarmos locais especializados para isso. Eu buscava um restaurante self-service, mas era a coisa mais difícil do mundo. Só descobri um no último dia de viagem próximo a Casa Rosada. Bem, o que me salvou foi uma promoção de comida Japa. Paguei 50 pesos por 3 cones. Muito gostosa e foi o que me salvou naquele dia. Ah! Deixo claro que já tenho o costume de levar meus alimentos em viagens. Saí do Brasil com muitas barrinhas de cerais, biscoitos, pão sem glúten e pães de queijo, com os quais me alimentei por dois dias. Sempre andava na bolsa durante o dia com vários desses alimentos e água.

 

Próximo ao hotel pegamos o ônibus turístico novamente e fomos direto ao Caminito. Lá ficamos por algumas horas; visitamos todas as lojinhas e compramos algumas lembrancinhas. Seguimos direitinhos as dicas dos viajantes: passeamos apenas nas ruas principais, não aceitamos os convites para fotos com os dançarinos e andamos sempre com a bolsa pra frente (praticamente amarrada no pescoço). rs... Ah! Enquanto minha amiga tirava uma foto para mim, uma dançarina começou a encrencar falando que eu não podia fazer aquilo. Fiquei "P" da vida e saí de perto dela. A vá, né?! Ela é que deveria ter ido descansar em outro lugar!!!

 

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Pegamos o último ônibus; fizemos o restante do passeio turístico, passando pelos demais pontos, mas não descemos mais. A essa altura do campeonato já estávamos exaustas. Só queria observar... rs... Eu estava tão cansada que nem o engarrafamento da cidade me desanimou; aproveitei até pra cochilar um "tiquinho". rs... Ah! Pra finalizar o passeio turístico vou contar algo que aconteceu: logo que entramos no ônibus, pegamos uns fones de ouvido para ouvir um pouco sobre a história de cada ponto turístico. Enquanto eu ouvia com muita atenção, minha amiga fazia umas caras estranhas (como se não tivesse entendendo nada, e não tava mesmo!) Ela virou pra mim e disse assim: "Credo! Que espanhol fudid... é esse?!!! Não tô entendendo nada que eles estão falando!" Quando olhei para o painel que ela conectou o fone, ela com toda falta de atenção do mundo, tinha conectao no "ramal" chinês. Kkkk... Ri alto!!!

 

No dia seguinte acordamos cedinho de novo e fomos andando até o Obelisco; aproximadamente 10 minutos da Praça do Congresso, onde estávamos, até o terminal. Esperamos a van para irmos ao Zoo. A viagem foi tranquila e segura; tanto a ida, quanto a volta. Ao chegar no zoológico já deixamos marcado a nossa volta. A mulher responsável disse que gastaríamos em média 3 horas para visitar tudo. Na verdade foi até menos, pois chegamos bem cedo e praticamente não tinha fila nas principais atrações como: o tigre, leão e tigre branco. O valor do ingresso do zoológico foi de 400 pesos para cada. Durante a visitação aos bichos, fotógrafos tiram várias fotos suas, as quais podem ser adquiridas em uma loja dentro do próprio local. Cada uma custa em média 45 pesos, mas tem várias promoções lá. Ah! Essas fotos, como falei são dos fotógrafos profissionais, você não tem obrigação de obtê-las. Caso queira apenas as da sua câmera é só pedir para um dos responsáveis que cuida da entrada de cada jaula para tirar. Não cobram nada, viu?! E as fotos deles ficam bem legais. São cuidadosos e não tiram de qualquer jeito. Sobre a visita aos bichos não vou entrar no mérito se estavam ou não dopados; afirmo apenas que estavam mega sonolentos. Mesmo assim morri de medo. Só não visitei o espaço onde estavam os tigres, pois tinham três na jaula e dois deles começaram a brigar. Nem preciso falar como é que as pessoas que estavam lá dentro ficaram: quase morreram de susto. A fêmea estava muito brava porque ela estava amamentando e queria ficar perto dos filhotes. No final deu tudo certo! Aproveitamos bastante. Perguntei ao Mizangelo, antes de ir, e ele disse que esse passeio valia à pena demais! Topei e gostei! Recomendo sem sombra de dúvida.

 

 

 

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Retornamos do Zoo às 14h, paramos no terminal próximo ao Obelisco e fomos direto à rua Florida comprar uma noite de tango (é claro que já tínhamos a indicação com um preço bom). Compramos na Galeria Florida com o Omar. Fomos ao Madero Tango (Excelente!) Transporte de ida e volta, jantar muito, bedida liberada, aula de tango ao final e uma foto impressa ao final. Pagamos 750 pesos. Super indico também. Ah! Esse casa de show tinha um cardápio só para pessoas celíacas; entrada, prato principal e sobremesa sem glúten. Delirei e comi tudo que eu podia. rs...

 

 

 

No dia seguinte decidimos dormir um pouco mais para repor as energias. Saímos do hotel às 11 da manhã e fomos conhecer o cemitério no bairro Recoleta, tomamos o famoso sorvete Freedo (sem glúten é claro, mas sem nenhuma novidade pra mim. Experimentei mesmo pela propaganda feita. 56 pesos um potinho). Depois fomos à livraria Ateneo, simplesmente maravilhosa. Ficamos aproximadamente 1 hora e meia lá; tirando fotos e selecionando alguns títulos na área da educação, pois sou professora. Delirei!!! Tinha uma sessão até para transtornos alimentares, vocês acreditam! Se eu lesse mais um pouquinho ia encontrar um livro com a cura para os celíacos (rs...), pois "é livro demais" naquele lugar!!! Não baixei as fotos desse dia ainda, mas informo que o aproveitamos ao máximo. Pegamos táxi nesse dia, tanto para ir, quanto pra voltar. Gastávamos aproximadamente 30 pesos por corridas durante o dia, e 40 pesos para corridas noturnas. É muito barato! Ah! Mais uma dica que seguimos: não pegávamos táxis parados e apenas da rádio táxi; mais seguros. Retornamos ao hotel por volta das 18h; minha amiga aproveitou para ir a um salão de beleza que ficava na rua do hotel e pagou 75 pesos pela "escova", conhecida lá como "brushing". Aviso às damas: não compensa. Elas não sabem fazer uma boa escova! Ah! Para lavar o cabelo e secar cobram 40 pesos; e lá não precisa marcar. Os salões ficam praticamente vazios. É só chegar e se preparar para a surpresa! Tenha certeza que não ficar do jeito que você pediu! kkk... Valeu a experiência.

 

Ah! Nesse dia minha amiga comeu pizza no almoço, aproximadamente 26 pesos por dois pedaços grandes, e eu comi ensalada (salada) maravilhosa, num boteco em frente a praça do Congresso por 45 pesos.

 

Resolvemos dormir um pouco para conhecermos, ao menos um dia, a balada da cidade. Sabe o Hugo e a Carol que conheci no aeroporto? Pois é! Eles foram todos os dias em baladas. Amaram!!! Acordamos por volta das 22h, nos arrumamos, comemos algo, pedimos um táxi no próprio hotel (mais seguro) e saímos à 1:15 da manhã. Detalhe: a cidade estava lotada e toda aberta!!! Lojas, supermercados, pizzarias, farmárcias, entre outros. Fomos a Puerto Madero na balada mais recomendada de lá: Ásia de Cuba. Não optamos pelo jantar; nesse caso teríamos que ter chegado à casa por volta das 21h e pagar 250 pesos (ficando direto pra balada); como chegamos à 1:30 pagamos 150 pesos com direito a um drink. Bebida lá dentro variava de 60 a mais de 300 pesos para os gostos mais requintados. Dancei a noite toda, ou melhor, a madrugada toda; saí de lá às 7 da "madrugada" ainda. rs... Simplesmente ótimo!

 

No dia seguinte, ou melhor, nesse mesmo dia, pois já era o dia seguinte (rs...), dormimos apenas três horas, nos arrumamos, pegamos o metrô e fomos à Feira de San Telmo. Achei que era mega longe, mas a feira começa ao lado da Casa Rosada. Super, mega, hiper perto! Ótimo local pra comprar lembrancinhas. Blusas na faixa de 60 pesos, 2 xícaras por 80 pesos, bolsas jeans com ilustrações da Mafalda por 90 pesos, 3 potes de doce de leite por 100 pesos, 3 caixas com 12 alfajores cada por 200 pesos. Enfim, você encontra coisas bacanas. Almoçamos em um restaurante self-service a um quarteirão da Casa Rosada, o único da região, por aproximadamente 30 pesos o prato. Depois formos a Puerto Madero tirar fotos; retornamos a praça da Casa Rosada, aproveitamos para entrar, já que ela estava aberta ao público (é claro que enfrentamos fila), mas valeu à pena. Simplesmente linda!

 

 

 

 

 

 

 

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Bem, depois disso tudo, voltamos ao hotel de metrô para gastar o restinho de créditos. rs... Sobraram ainda 4 pesos. Vou deixar pra próxima se valer para alguma coisa. rs... Ah! Como ainda tínhamos pesos, passamos no supermercado Jumbo e compramos vinho, os quais variam de 16 a 98 pesos, ainda sim é barato; compramos caixas de alfajores Terrabusi, 37 pesos a caixa com 6. Saímos de lá e fomos à Farmacity comprar maquiagem. Comprei um pó compacto que aqui no Brasil custa 30 reais, lá saiu por 42 pesos. Façam as contas! É muito barato. Comprei também um batom 24h que aqui custa 55 reais, e lá saiu por 142 pesos. Super em conta.

 

Retornarmos ao hotel, arrumamos as malas e dormimos até ás 2 da manhã. Nosso voo era às 05:30. Deixamos o táxi reservado e pagamos 330 pesos para nós duas. Ele chegou antes da hora e isso foi maravilhosos, pois minha amiga não encontrou o papel da imigração, aquele que recebemos ao entrar no país. Como eu já tinha lido o relato de um viajante falando que não era para perder isso, fiquei super mega atenta com o meu. Enfim, saímos mais cedo que o combinado, pois tínhamos que procurar um guichê da imigração antes de fazer o check-in. Na imigração, solicitamos outra cópia e em menos de 10 minutos tudo estava resolvido. Aviso aos "viajantes": encontramos um brasileiro que foi roubado e acabou perdendo o voo. Ele teve que ir ao consulado, pegar uma autorização de retorno ao país e só então passar na imigração. Roubos lá é tão comum, quanto no Brasil. Fiquei o tempo todo atenta a tudo e a todos. Para evitar maiores prejuízos comprei uma pochete que fica por dentro da roupa. Nela ficava a minha identidade e as notas maiores.

 

Enfim, tentei detalhar ao máximo a minha viagem para ajudar os futuros visitantes de Buenos Aires.

Caso queiram algum contato sobre o câmbio, encaminhem resposta com o seu endereço de e-mail que entrarei em contato.

 

Abraços e até o próximo relato: Chile!

 

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Olá, "aboussada"! É seguro sim. Foi ao hotel na hora que marcamos e deu tudo certo. Faça o seguinte, se quiser é claro, encaminhe-me o seu endereço de e-mail que retorno-lhe com o contato dele, ok? Abraços e "brigada" pela dica; vou me esforçar para retornar no período mais frio. Realmente deve ser muito charmoso.

 

E "Wallace", fico feliz em saber que o relato ajudou. Admito que fiquei em dúvida se serviria para alguma coisa, já que foi o meu primeiro. rs... Vamos ter que mandar uma lembrança ao Mizangelo, pois ele ajudou muita gente. rs... Abraços.

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Oi Nay!

Obrigado pelas citações a meu respeito….rsrsrsrs fiquei até envaidecido…rsrsrsrsrsr….

Bom saber que te ajudei de certa forma.

Espero que este seja o primeiro de muitos outros relatos e o primeiro de muitos outros países que vc vai pisar. Afinal, todos começamos por um país, certo?

Só toma cuidado pq isso é um vício… vc não vai querer parar mais.

Att,

Mizangelo.

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