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Descer até o Brasil de Mochilão (com um Cão)


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  • Membros

Olá!

 

Parabéns pelo Fórum. É muito útil. Obrigado!

 

Bem, atualmente estou na Colômbia vivendo e trabalhando, mas em dezembro volto para Porto Alegre. Estou pensando seriamente em descer de mochila. Já li alguma coisa sobre planejar a viagem, mas a "novidade" será meu cão, um Pitbull BlueNose que, à época da viagem, terá 11 meses.

 

Gostaria de saber se é possível fazer essa trip com meu camarada canino, se alguém já teve essa experiência, se necessito tomar cuidados especiais, etc.

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  • Colaboradores

Bom dia Bruno...

Pois bem, da pra descer com o cachorro sim, porem vc precisará de autorização para atravessar as fronteiras com ele.

A carteira de vacinação dele deve estar em dia, tudo certinho.

eu não tenho a experiencia de viajar com animais, mas ja li bastante a respeito.

 

Encontrei na Revista Epoca essa Materia, espero que Ajude!

 

 

Seja de carro ou avião, é preciso que o cão esteja com a vacinação e a vermifugação em dia, livre de parasitas externos como pulgas, piolhos, carrapatos e em bom estado de saúde.

 

Por isso, separe a carteirinha onde constam os selos das vacinas recebidas no último ano com o carimbo e a assinatura do veterinário responsável. Um atestado de saúde também é exigido e deve ser emitido pelo veterinário tendo validade máxima de 30 dias.

 

Mas fique atento. Em viagens internacionais, para retornar ao Brasil, muitas vezes é necessário passar por uma nova avaliação veterinária para a emissão de um outro atestado de saúde, mesmo antes de completar os 30 dias de validade do primeiro. Por isso, consulte sempre a companhia aérea, o seu agente de viagens e o Ministério da Agricultura para obter o máximo de informações possível e não ser pego de surpresa.

 

As vacinas recomendadas anualmente para os cães são a vacina múltipla (V8 ou V10), que confere proteção contra leptospirose, hepatite infecciosa, parvovirose, cinomose, parainfluenza e coronavirose, e a vacina contra a raiva. No primeiro caso são seis doenças. Porém, algumas delas possuem mais de um tipo de vírus (que chamamos de sorotipo), por isso vemos diferentes nomenclaturas. A vacina contra raiva é obrigatória por se tratar de uma importante e grave zoonose e devido ao Brasil ser um pais que infelizmente não conseguiu ficar livre da doença. As vacinas contra giárdia e traqueobronquite infecciosa canina são importantes na manutenção da saúde dos cães, mas não são exigidas como obrigatórias em todas as viagens.

 

Alguns países exigem exame de sorologia de raiva como complemento à documentação do pet. Como este exame pode demorar de 15 a 30 dias para ficar pronto é importante não perder tempo. E fique atento: existem países onde o animal deve permanecer no aeroporto por um período de quarentena, que pode variar de de 5 a 30 ou até 40 dias. Então avalie bem se vale a pena levá-lo ou não.

 

Para um maior conforto e segurança no transporte, recomenda-se o uso de caixa de transporte adequada ao tamanho do cão, onde ele consiga ficar de pé e dar uma volta completa dentro dela. Como alternativa, permitida apenas em viagens de carro, existem os cintos de segurança e as cadeirinhas de transporte específicos para cães que mantêm o animal preso ao banco com segurança. Sedativos e tranquilizantes só devem ser utilizados em casos específicos, com muita cautela e sob prescrição médica.

 

Na tentativa de facilitar a vida dos donos, a partir de fevereiro de 2014 o Ministério da Agricultura vai emitir o passaporte animal para o trânsito nacional e internacional de cães e gatos. De acordo com portaria publicada em novembro deste ano, este passaporte será gratuito. Será obrigatória a implantação de um microchip de identificação eletrônica, que funciona como uma carteira de identidade, cujos dados são acessados por meio de uma leitora digital. O veterinário deverá registrar as informações sanitárias, como dados de vacinação, tratamentos, exames laboratoriais e todas as análises exigidas pelo país de destino. Mas nem todos os países aceitarão o passaporte.

 

(Fernanda Fragata é veterinária formada pela Universidade de São Paulo, é diretora do Hospital Veterinário Sena Madureira, em São Paulo. Escreve no site de ÉPOCA sobre saúde e comportamento animal às segundas-feiras)

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