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Escalada Vulcão Villarica - Pucón, Chile


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SOU DO ESTADO DE MINAS GERAIS, BRASIL, MEU NOME É FERNANDO, E MINHA ESPOSA ANDREA, E FOMOS PARA PUCON PARA FAZER A ESCALADA NO VULÇÃO VILLA RICA, ANDAR A CAVALO E IR NO TERMAS.

 

FECHEI O PACOTE COM A EMPRESA TRANCURA, COM OTIMAS PROMOÇÕES E ATE PORQUE ATENDIA AOS NOSSOS INTERESSES TURISTICOS, PAGAMOS 30.000 PESOS NA ESCALADA POR PESSOA E 16.000 A CAVALGADA E O TERMAS.

 

SO QUE AS VEZES O BARATO SAI CARO...E FOI ESSE O DITADO QUE EU NAO QUERIA QUE ACONTECESSE COMIGO, APESAR DO GERENTE DO HOTEL ONDE FIQUEI (NAO VOU COLOCAR O NOME DO HOTEL E DO GERENTE PARA EVITAR PROBLEMAS PARA ELE) JA TENDO ME ALERTADO, QUANDO DISSE QUE TINHA FECHADO COM A EMPRESA TRANCURA A ESCALADA NO VULÇÃO VILLA RICA. NO INICIO PENSEI QUE FOI COM INTERRESSE LUCRATIVO, TIPO QUE ELE TERIA UMA COMISSÃO SE EU FOSSE NA EMPRESA QUE ELE ME INDICASSE.

 

BOM ESSE EMAIL TEM O OBJETIVO PRINCIPAL RECLAMAR DO GUIA TURISTICO NO QUAL NOS ACOMPANHOU NA ESCALADA DE NOME RODRIGO E ALERTAR A TODOS, QUE O QUE VAI TE LEVAR AO CUME DO VULCAO NÃO É TAO SOMENTE A SUA CONDIÇÃO FISICA, MAS PRINCIPALMENTE O GUIA QUE SE CONTRATA.

 

O GUIA CRISTIAN, QUE NOS ACOMPANHOU NO INICIO DA ESCURSÃO, MUITO ATENCIOSO, GENTIL, NOS DEU TODA A ATENÇÃO E ESCLARECIMENTOS SOBRE A ESCALADA, SO QUE ELE TEVE QUE FICAR COM MINHA ESPOSA, QUE NAO TEVE CONDIÇÕES DE PROSSEGUIR, E QUANDO RETORNEI, ELA ME DISSE DE TODA A ATENÇÃO E PREOCUPAÇÃO QUE ELE TEVE EM SER SOLIDÁRIO E ATENCIOSO EM SUAS DIFICULDADES.

 

BOM UMA PENA, PORQUE O QUE ACONTECEU COMIGO FOI O CONTRARIO E SO NAO TERMINOU EM CONFUSAO COM O GUIA RODRIGO, PORQUE SOU UMA PESSOA TOTALMENTE COMEDIDA E RAZOAVEL.

 

PARA CHEGAR NA PRIMEIRA PARADA TIVE QUE ANDAR MAIS RAPIDO, POR UNS 150 METROS, POIS TIVE QUE DEIXAR MINHA ESPOSA COM O GUIA CRISTIAN PARA TRAS E ALCANÇAR O GRUPO QUE ESTAVA COM O GUIA RODRIGO.

 

FOI AI QUE TUDO COMEÇOU, QUANDO EU CHEGUEI NO PRIMEIRO DESCANÇO, JA ATRASADO, POR TER ACOMPANHADO MINHA ESPOSA, TODOS JA ESTAVAM DESCANÇANDO, E MAL PUDE TOMAR UMA AGUA E ELE JA DISSE, "VAMOS PARTIR", EU TINHA ACABADO DE TIRAR A GARRAFA DE AGUA, QUANDO ELE, O GUIA RODRIGO, SE VIROU NO MEIO DE TODOS E ME DISSE, QUANDO EU DISSER PARTIR, É PARA PARTIR...ENTENDEU...

 

NEM NAS FORÇAS ARAMADA É ASSIM, QUANDO UM GRUPO PARA PARA DESCANÇAR, SE FALA O TEMPO QUE SE VAI DESCANÇAR...E QUANDO FALTA UM MINUTO PARA ENCERRAR O DESCANÇO SE DIZ "PREPARAR PARA PARTIR", SO DEPOIS DE UM MINUTO, TODOS PARTEM.

 

NA ANTEPENULTIMA PARADA ANTES DE CHEGAR AO TOPO DO VULÇÃO, ONDE TINHAMOS QUE COLOCAR OS CAPACETES E COLOCAR NAS BOTAS UMA SOLA COM PONTAS DE METAL PARA ANDAR NO GELO. O GUIA COLOCOU NAS DUAS PESSOAS QUE ESTAVAM NO NOSSO GRUPO, UM HOLANDES E UM NORTE AMERICANO, QUANDO CHEGOU MINHA VEZ, ELE SAIU DE PERTO E FOI ATENDER UMA OUTRA MENINA QUE ESTAVA COM OUTRO GUIA, QUE ESTAVA COM DIFICULDADES PARA POR O SUPORTE NA BOTA.

 

INCLUSIVE, PERGUNTEI AO OUTROS DOIS, O HOLANDES E O AMERICANO SE O GUIA NAO ME AUXILIARIA A COLOCAR A SOLA DE PONTAS EMBAIXO DA BOTA, TENDO AMBOS FEITO UMA PIADINHA DE QUE EU NAO PRECISAVA...

 

DEPOIS DE ALGUM TEMPO, É QUE O GUIA RODRIGO VEIO ME AUXILIAR A COLOCAR O SUPORTE NA BOTA, NAO TENDO ME DADO A MENOR ATENÇAO, OU PERGUNTADO SE EU PRECISA DE DESCANÇAR MAIS UM POUCO, POR EU TER ME ESFORÇADO ANTERIORMENTE, E AINDA PARTIMOS PRIMEIRO QUE OUTROS DOIS GRUPOS QUE JA ESTAVAM DESCANÇANDO QUANDO CHEGAMOS.

 

EU FALO UM POUCO INGLES E ESPANHOL, E AO TENTAR ME COMUNICAR COM O GUIA, ELE DISSE NAO FALAR E NAO ENTENDER PORTUGUES, O QUE ACHEI ESTRANHO E INCRIVEL PARA UM GUIA, POIS TENHO CERTEZA QUE AQUI EM PUCON HA MAIS BRASILEIROS QUE NORTE AMERICANOS E HOLANDESES.

 

ELE SE COMUNICAVA EM INGLES A TODO O MOMENTO COM OS OUTROS DOIS QUE ESTAVAM NO GRUPO, O NORTE AMERICANO E O HOLANDES.

 

PELO QUE PUDE NOTAR, OS OUTROS GUIAS, EXPLICAVAM A TODO O MOMENTO COMO CAMINHAR NA NEVE, COMO USAR O SUPORTE DE MAO, ENTRE OUTRAS COISAS, INCLUSIVE PERGUNTAR SE TODOS ESTAVAM BEM, ANDANDO SEMPRE JUNTOS E ACOMPANHANDO OS SEUS CLIENTES.

 

O GUIA RODRIGO, ANDAVA A TODO O MOMENTO A FRENTE, NOS DEIXANDO PARA TRAS, E POR DUAS VEZES DISSE PARA ELE PARA QUE FOSSEMOS MAIS LENTO, OU QUE PELO MENOS ELE FICASSE PROXIMO DE NOS, COMO TODAS AS OUTRAS EQUIPES., TENDO INCLUSIVE O HOLANDES DITO A ELE TAMBEM, PARA QUE FOSSE MAIS DEVAGAR

 

 

NA PRIMEIRA PARADA, PARA DESCANÇO, ERAMOS QUASE A ULTIMA EQUIPE A CHEGAR E QUANDO CHEGAMOS NO ULTIMO DESCANÇO ERAMOS A SEGUNDA EQUIPE, OU SEJA, TINHAM MAIS OU MENOS 7 EQUIPES DE ESCALADA.

 

EM UM MOMENTO CHEGUEI A COMENTAR COM O HOLANDES QUE O NOSSO GUIA ESTAVA MUITO RAPIDO, QUE AQUILO NAO ERA UMA COMPETIÇÃO E SIM TURISMO, QUE ELE NAO PRECISAVA IR TAO RAPIDO NOS DEIXANDO PARA TRAS A TODO MOMENTO.

 

QUANDO EU CHEGAVA NO LOCAL DE DESCANÇO,ELE JÁ ESTAVA LA A APROXIMADAMENTE UMS 10 MINUTOS, OU SEJA EU DESCANÇAVA 5 MINUTOS E ELE JA PARTIA.

 

DETALHE, OUTRAS EQUIPES QUE CHEGARAM PRIMEIRO QUE A GENTE, DESCANÇAVA MAIS, E NOS PARTIAMOS.

 

A UNS 20 METROS DO ULTIMO PONTO DE DESCANÇO, QUE DEVE FICAR A UNS 100 METROS DO TOPO, TIVE UMA CAIMBRA, E DISSE AO GUIA RODRIGO PARA ESPERAR UM POUCO PARA DESCANÇARMOS, TENDO ELE ME DITO QUE EU NAO MAIS SEGUIRIA. DISSE A ELE PARA DESCANÇAR QUE EU CONSEGUIRIA SUBIR, TENDO ELE DITO QUE NAO.

 

O GUIA RODRIGO DISSE QUE IRIA COM OS DEMAIS (HOLANDES E AMERICANO), QUE EU TERIA QUE FICAR ALI ESPERANDO ELES VOLTAREM.

 

ENQUANTO EU ESPERAVA ELES VOLTAREM, VI MAIS DUAS EQUIPES PASSANDO POR MIM, UM GUIA COM DUAS GAROTAS, SUBINDO BEM LENTAMENTE E CONVERSANDO COM ELAS A TODO O MOMENTO, E OUTRA EQUIPE COM DOIS RAPAZES E UMA GAROTA TAMBEM BEM LENTAMENTE, TOTALMENTE DIFERENTE DO NOSSO GRUPO.

 

ESSAS DUAS EQUIPES TINHAMOS PASSADO POR ELES A DUAS PARADAS PARA BAIXO DA MONTANHA, E PUDE PERCEBER A ATENÇAO QUE OS GUIAS ESTAVAM COM ELES.

 

AS DUAS EQUIPES ANDAVAM MUITO MAIS LENTAMENTE QUE A NOSSA EQUIPE, PARA SE TER IDEIA, QUANDO ELES PASSARAM POR MIM A MINHA EQUIPE JA ESTAVA QUASE NO TOPO.

 

O GUIA RODRIGO PARECIA QUE ESTAVA COMPETINDO COM OS OUTROS OU COM ELE MESMO, ELE NAO TEM O MENOR PERFIL PARA GUIA, POIS NAO SABE TRATAR COM AS PESSOAS, ELE PODE SER UM BOM ESCALADOR, MAS NAO TEM DIDATICA PARA LIDAR COM AS PESSOAS.

 

DEPOIS DE ALGUM TEMPO O GUIA RODRIGO FEZ CONTATO COMIGO, JUNTAMENTE COM O HOLANDES E AMERICANO PARA INICIARMOS A DESCIDA, TENDO O HOLANDES PASSADO MAL, E NOS A TODO O MOMENTO TIVEMOS QUE FICAR ESPERANDO ELE (HOLANDES) DESCANÇAR, TENDO EU DESCIDO NORMALMENTE.

 

NAO ESTOU FAZENDO ESSA RECLAMAÇÃO POR ELE NAO TER ME DEIXADO TERMINAR A SUBIDA, POR EU TER TIDO CAIMBRA EM UM MUSCULO DA PERNA ESQUERDA, MAS SIM PELA FALTA DE TRATAMENTO QUE DEVERIA TER SIDO DADO A MINHA PESSOA E DAS DEMAIS QUE ESTAVAM NO GRUPO.

 

E AINDA SEI QUE SE TIVESSEMOS DESCANÇADO E NAO FORÇADO TANTO A SUBIDA, SEI QUE TERIA CHEGADO AO TOPO, E O HOLANDES NAO TERIA PASSADO MAL NA DESCIDA, POIS A ULTIMA EQUIPE PASSOU POR MIM A APROXIMADAMENTE 40 MINUTOS APOS O GUIA RODRIGO TER PARTIDO E ME DEIXADO PARA TRAS, OU SEJA, NAO HAVIA PRESSA E O CEU E O TOPO DO VULCAO ESTAVAM TOTALMENTE LIMPOS.

 

 

FERNANDO

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  • 3 semanas depois...
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Quando eu estive em Pucon em 2009 iria fazer o Trkkig com esta ag, de certa forma acabei dando sorte, pois ´s havia eu e mais rapaz, então eles disseram q o tempo não estava bom e adiaram, eu e o outro cara pegamos o dinheiro de volta então fui ver outras ag e descobri q nenhuma delas havia cancelado, acabei comprando com a ag informações turísticas e fui no dia seguinte, dois guias nos acompanharam e nos deram toda a assistência inclusive com o equipamento, uma dica q eu sempre dou é nunca contrate nada sem antes estar no local para pesquisar pessoalmente. ::otemo::::otemo::::otemo::

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  • 4 semanas depois...
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Nossa, que coisa ruim!

 

Eu também fiz essa ascenção ao Villarrica mas vou confessar que nem lembro o nome da agência, foi negociando nas ruas de Pucon mesmo e foi a mais barata que conseguimos, com a ajuda de uns amigos chilenos que negociaram.

Agora vou dizer as minhas impressões pessoais desse passeio:

- Particularmente eu achei o trekking bem leve (talvez porque eu tivesse acabado de voltar de 3 dias de trekking no Aconcágua). É bastante íngreme, porém os guias fazem muitas paradas com os grupos, e a certo horário a montanha lota e vira aquela procissão subindo bem devagarzinho... eu confesso que achei mala ter que andar com freio de mão puxado em alguns pontos.

- Eu acho que muita gente que não está acostumado a caminhar vai nesse passeio. Digo isso pois o nosso guia sempre nos elogiava pelo pique (todos do meu grupo estavam subindo bem) e deu os parabéns para todos que chegaram no topo - me disse ainda que muitos brasileiros desistem no caminho, principalmente os de SP (fama de sedentários overseas)

- A descida do vulcão é feita através de esqui-bunda. É bem divertido mas, cá entre nós, soa como turismo irresponsável de latino americano. Eles inventam uma maneira de usar o piquete para nos ensinar a frear a descida que pode chegar a 60km/h facilmente. Perder um piquete nessa velocidade é fácil e isso é perigoso no meio da neve, enfiar no próprio estômago também, e de boa, pode acontecer.

 

No mais eu sugiro para quem for fazer o passeio conversar na agencia, dizer que não tem experiencia com neve, perguntar se o guia vai explicar como usa os equipamentos (o meu ensinou), perguntar o nivel de dificuldade, fazer uma avaliação sincera de sua condição física, essas coisas.

Mais uma coisa, subir com o capacete na cabeça durante o tempo todo e não somente quando se chega ao topo é indispensável, afinal pedras rolam durante todo o trajeto.

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  • 1 mês depois...
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Olá, dia 07/09/2011 também subi à cratera do Vila Rica. Confesso que os guias não são nada carinhosos, mas concordo que a atitude deles seja meio severa pois a maioria das pessoas que tentam subir são muito fracas fisicamente, não praticam esportes, tem problemas de saúde, não estão acostumadas com temperaturas negativas. De 3 equipes que tentaram escalar, só uma de estranjeiros (pela metade) chegou ao topo e eu que estava junto com as duas equipes de desistentes. Para alcançar o outro grupo, que distava a mais de uma hora de escalada tivemos duas parada de 5 minutos em 2 horas. Andando a passos largos os alcançamos na cratera. As condições são severas e arriscadas. Quanto mais os guias estiverem próximos uns dos outros, melhor, pois significa ajuda em algum caso de acidente caso haja. O guia é responsável pelo grupo, e um acidente pode acabar com a carreira/emprego dele.

Depois de chegar ao cume, o guia estava super gentil, muito amigável inclusive fiz aula de ski com ele mesmo no dia seguinte.

Entenda que toda a suposta ignorância é para o bem de todos, e escalar o Vila Rica não é para qualquer um. Se não está acostumado com isso, não tente!!!! Se o tempo não estiver muito bom, não tente!!!

Quanto mais as pessoas desistirem, melhor será, pois os guias irão ganhar a mesma cota sem ter que passar por todo o trabalho de chegar ao topo.

As agências não estão nem ai para as pessoas que acham que conseguem escalar. O que importa é ganhar o valor que pagamos e que não é pouco (cerca de R$140,00).

Ainda assim, sugiro o passeio, é muito bom. Faça exercícios, prepare-se, suba morros, Pratique esportes!!!

Recomendo o guia Jorge. Trabalha nas agencias Araucania e Florencia que ficam no centrinho de pucon, pelo número 460 da avenida principal.

Abraços

 

Ricardo Mazin

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  • 4 semanas depois...
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Salve Galera,

 

Sou novo no mochileiros, mas já percebi que trata-se de um site sensacional pra quem curte viajar e não passar tantos perrengues.

 

Cai nesse tópico, li com muita atenção todos os posts e gostaria de deixar aqui registrada a minha história.

 

- FERNANDO - Vc. deu muito mais sorte que eu e sua esposa, se recebeu mesmo essa atenção toda do guia, leia o que aconteceu com a minha esposa.

 

- FLORENCIA E GUIA JORGE - Pra quem fechou passeios com a Florencia e conheceu o guia Jorge, segue a minha impressão.

- FLORENCIA - Segundo ouvi de muitas pessoas de Pucón mesmo, o objetivo do dono da operadora é ganhar grana, que se danem as pessoas, ele objetiva só o lucro e nada mais. Nem atualizar o equiapmento ele se dá ao trabalho, vez que minha esposa usou uma calça que simplesmente não fechava, e não pensem que adiantou ela reclamar.

 

- GUIA JORGE - Sinceramente acho que o Jorge não é de todo um mal profissional, ele só tem uma má vontade gigante de levar as pessoas até o cume, em nosso grupo, de 11 pessoas só 1 chegou, amigo pessoal do guia Carlos (acho que era esse o nome do guia), saíram a frente de todos, eu e um casal chegamos até a pedra branca onde o guia Jorge nos disse que não teríamos mais tempo pra atingir o cume. Leiam o meu relato abaixo e vejam o porque não conseguimos chegar.

 

- EM PRIMEIRO LUGAR, Pucón é uma cidade espetacular, pra onde voltarei mais vezes se possível, tudo na cidade é lindo e pra prática de esportes de aventura então nem se fala. Assim como o fernando, fechei o passeio com a Florência por indicação da dona do hostal onde ficamos hospedados, e como o Fernando, não vou expor nem o Hostal muito menos sua proprietária, da qual ficamos amigos, pois trata-se de uma pessoa séria, extremamente honesta e que nos tratou bem demais.

 

- O VILLARRICA - Pra subir o danado, ainda mais no inverno como eu tentei fazer, é cascudo, ainda mais pra quem nunca fez trekking na neve. Eu sabia que minha esposa não aguentaria a subida e que ficaria pra trás no primeiro grupo desistente, mas eu tinha gás pra chegar lá em cima, e teria chegado não fosse o guia Jorge ter nos levado em zigue-zague montanha acima enquanto todas as outras iam em linha reta, fomos a primeira equipe a entrar no vulcão e fomos ultrapassados por todas as outras, além do que, o guia Jorge nos guiou com passos de lesma e nas paradas dizia "Ótimo, muito bom pessoal, desse jeito vamos chegar bem lá em cima"..... pra depois, chegando logo abaixo da pedra branca, avisado aos 3 restantes que estava tarde e o tempo estava fechando e que não daria pra chegarmos ao cume. Bom, subimos té a pedra branca e de lá era possível ver as outras equipes toda subindo, e porque nós não podíamos também ?!?!??? Me senti lesado, mas senti principalmente que tudo já estava armado, que o Guia Carlos ficaria como ficou, livre pra levar seu amigo pro cume, enquanto os "Guias" Jorge e Andres (esse tem um capítulo à parte), levariam o restante do grupo para um passeio pela montanha. Apesar de nunca ter feito trekking na neve, estava super bem, afinal eu me cuido, pedalo, corro, faço caminhadas, sou campeão paulista de trekking de regularidade e participei de algumas provas de corrida de aventura, ou seja, sempre me mantenho em movimento. Sou guia de trekking e membro de uma equipe de técnicas verticais e achei uma baita sacanagem o descaso com que fomos levados na montanha.

 

Mas nada disso desabona a cidade de pucón, o ruim é que pra quem não tem carteirinha de algum clube alpino tem que contratar essas pessoas pra nos levar montanha acima. Agora deixo o meu relato pra vcs. se deliciarem com o tratamento da Turismo Florencia e dos "Guias" Carlos, Andres e Jorge.

 

"Estive em pucon agora em setembro de 2011 e tentei ascender ao cume do villarrica com a Turismo Florência, que nos foi indicada por uma pessoa do hostel em que nos hospedamos. Gostaria de deixar registrado que JAMAIS FAÇAM QUALQUER COISA COM ESSA OPERADORA !!! Eles não são profissionais de confiança. Não cheguei ao cume porque o guia nos levou o tempo todo em zigue-zague enquanto todas as outras operadoras subiam em linha reta, fomos os primeiros a entrar no parque e fomos ultrapassados por todas as outras, nosso guia nos levou num ritmo pra não chegar e quando parávamos para comer ele dizia que o ritmo estava ótimo, sensacional. Chegamos até o ponto conhecido como pedra branca e aí o guia (Jorge) simplesmente vira e diz que estava tarde pra chegarmos ao cume e que deveríamos voltar. Até o esquibunda na descida ficou sem graça ante a frustração que eu sentia.

Mas o pior veio depois, quando soube o que aconteceu com minha esposa, que passou mal logo no começo da caminhada e parou na altura da cafeteria, acompanhada do "GUIA ANDRES", que a fez, sozinha, atravessar um bowl bem profundo para chegar na cafeteria e voltou pra montanha pra se reunir ao grupo, e ainda teve a cara de pau de dizer que deixou pessoalmente minha esposa na cafeteria e estava tudo bem com ela. O "TUDO BEM" é que ela teve uma crise de vômito e diarréia, desmaiou, só foi amparada pelos funcionários da cafeteria da estação de esqui, no meio disso tudo ainda teve um ray ban novinho furtado e recebeu ZERO assitência da operadora/guia. Não fossem os funcionários da cafeteria, sabe Deus o que teria acontecido com ela. Tudo bem que eu sabia que ela não tinha condição de subir, mas mulher é assim mesmo, elas são teimosas, mas mais da metade das pessoas que vão até lá e tentam subir o vulcão nã otem condição pra tal, do grupo que eu estava, de 11 pessoas, só um chegou (Amigo pessoal do guia e que teve o Guia carlos só pra ele), eu e um casal chegamos a pedra branca graças a má vontade do guia Jorge, mas daí a pessoa não se sentir bem e o DITO GUIA simplesmente deixá-la pra trás, com a pessoa passando mal, tendo desmaios, queda de pressão, dor de cabeça, etc... é inaceitável pra quem ostenta no braço o patch de "SOCORRISTA DE MONTANHA". Todos os guias de todas as operadoras são obrigados a ter esse curso e se tornam "socorristas de montanha", o que pra mim, depois dessa experiência da minha esposa, acho um PIADA E TANTO, TENHO PENA DE QUEM PRECISAR SER SOCORRIDO POR UM DESTES 3 GUIAS DA FLORENCIA.

 

Então, quando forem e/ou quando indicarem pra alguém a ida a Pucón, eu também indico, no geral a viagem foi sensacional, mas com a "operadora" TURISMO FLORÊNCIA, NUNCA INDIQUEM ESTA OPERADORA, pois tratam-se de pessoas preocupadas tão e somente em receber sua grana (Já ouvi isso de outras pessoas que fizeram passeios com eles) e te levar pro cume que é bom NADA. Num grupo de 11 pessoas, somente 1 chegou e sabem porque ?!? Primeiro porque era Alemão, e o que não falta na Alemanha é neve e montanha, mas porque era amigo pessoal de um dos guias, que aliás, deixou o restante do grupo pra trás e se preocupou única e exclusivamente com seu amigo, enquanto os outros 2 guias (Jorge e Andres) nos levaram para uma passeio no bosque que custou $ 35 800 pesos por cabeça."

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E ainda por cima galera, como guia de técnica verticais, sempre levamos pessoas para praticar rappel e cascading e nunca deixamos qualquer pessoa, independente de sua condição, sem assistência quando necessário.

 

O que percebi que acontece bastante em pucón é que as operadoras te vendem o sonho de chegar ao cume do vulcão e à possibilidade de ver Lava fumegante, e te entregam um pesadelo, um trekkingzinho, um passeio no bosque. Não fazem previamente nenhum tipo de avaliação com as pessoas, pelo menos um papo franco pra verificar as possibilidades de cada um. Eu tinha totais condições de seguir o guia Carlos e seu amiguinho germânico, mas o guia Jorge não me deixou passar a frente do grupo e seguí-los.

 

É uma baba chegar ao cume do Villarrica, seja no inverno ou no verão, o que mais dificulta o acesso ao cume são as operadoras e seus "GUIAS", infelizmente não posso fazer a tentativa sozinho, tenho obrigatoriamente que ter um guia comigo, então é provável que, na minha próxima ida a pucón, eu tente contratar um guia diretamente fazendo contato com o CONAR, pegar um guia free lance, pra subir solo, sem grupo, porque o que mais acontece, sobretudo quando dizem que os brasileiros são os que menos conseguem, é justificável pelo sedentarismo e afins, mas também é bem justificável porque as operadoras vem nos brasileiros dinheiro fácil, todo grupo de brasileiro sobre conversando, falando alto, parando o tempo todo pra tirar fotos, enfim, o caras pensam: "eles não estão nem aí se não conseguirem chegar, nunca viram neve na vida, estão maravilhados, a gente leva eles pra dar uma voltinha na montanha, inventa uma desculpa pra não tentar o cume e eles aceitam, tiram suas fotos e ficam felizes". É lamentável....

 

Mas estou postando minha reclamação, sobretudo pelo que aconteceu com minha esposa, por mim eu estou tranquilo, posso voltar lá a qualquer hora e subir esse vulcão, que nem é tão alto assim, mas pela "Assistência" dada a minha esposa, estou postando meu relato em todos os sites que vejo sobre pucon e sobre o villarrica, inclusive já mndei meu relato para a agência (mesmo sabendo que não farão nada pra mudar a atitude) e para o CONAR, pois as pessoas tem que saber o que se faz por lá.

 

E TIRANDO AS OPERADORAS, PELO MENOS FALO PELA FLORÊNCIA, PUCÓN É UMA CIDADE MARAVILHOSA E QUE VALE MUITO A PENA CONHECER.

 

Abraços a todos e me desculpem pelas redundãncias no texto, quando a gente escreve com ravia e indignação as vezes repetimos frases.

 

Dida

São Paulo - SP

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Fernando,

Lendo seu relato fiquei admirada de ter acontecido fato bastante semelhante quando tentei fazer a trilha inca clássica para Machu Picchu. O guia que atendia a mim e ao grupo dava muuuuita atenção aos americanos q estavam fazendo o trekking. Até aí, tudo bem, fato relevável...fazer o que?. Mas era visível como eu e uma amiga estávamos sendo preteridas na caminhada. Ele tb falava somente em inglês e apesar de ter uma argentina no grupo, ele parecia se recusar a falar o espanhol com ela e conosco. Por diversas vezes ele nos deixou para trás e continuávamos a caminhada sozinhas (já pensou se uma de nós desmaiássemos ou sei lá, acontecesse de necessitarmos de ajuda). Qdo alcançávarmos ele e os americanos (todos já estavam descansando há tempos), chegávamos e logo após tínhamos q partir, mal descansávamos... enfim, acredito que seja mais comum do que imagino a preferência dos guias por trilheiros/turistas da américa do norte e europa. Até hoje não entendo o q essa distinção pode beneficiar a um guia sul americano...

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  • 2 semanas depois...
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Estivemos em Pucón, minha namorada e eu, em setembro de 2011, vou deixar aqui algumas impressões e dicas rápidas que talvez sirvam para alguém.

Para chegar a Pucón fomos de avião até Santiago (pela Gol, vôo vazio e bem tranqüilo, chegando lá as 4 da manhã) e para Pucón optamos por 11 horas de ônibus, para conhecermos mais lugares no caminho. Os ônibus saem do Terminal Alameda no centro de Santiago. Pegamos uma minivan, mas saiu mais caro que o táxi. Só descobri depois que o táxi custava CH$8.000,00 e pela minivan acabamos pagando 12 mil. Coisas de sonolentos recém chegados.

 

Não vale a pena ir de ônibus até Púcon. A estrada não tem nada demais, a viagem gasta um dia inteiro e ainda corre o risco de viajar ao som de um "chachachá chachachá chachachá" a todo volume por ininterruptos 900 km! É uma viagem de 11 horas com paradas de 5 ou 10 minutos nas cidades (umas 4 ao total).

Erramos na hora de comprar a passagem, ao invés de da TurBus (turbus.cl, a melhor do Chile) compramos da Inter, quase o mesmo preço e poltronas não muito confortáveis. Leve água e comida para café, almoço, janta e lanches (nas paradas é bem mais caro). Tenha certeza de que estás no guichê da TurBus na hora da compra, pois o logo da companhia pode estar presente em outras empresas! Na próxima viagem faremos diferente: de Santiago iremos de avião até Temuco (tem vôos baratos, entre US$ 50,00 e 60,00, pela Sky Air Line - skyair.cl) e mais 2 horas de ônibus à Pucón.

 

Chegando a cidade, ficamos encantados pela cidade. É expetacular! Tem cheiro de lenha pelas ruas por causa das lareiras. Moraria lá fácil! É muito bonita, bem limpa e tranqüila. Porém, nos meses de alta temporada dizem que fica bastante tumultuada. Perambule a pé pela cidade e não só pela Ohiggins, a rua principal, que concentra a maioria das lojas e atrações urbanas. Para beber, a dica é o chopp Torobayo! Uns dos melhores que eu já bebi, encorpado e avermelhado. O que achamos melhor deixar para a próxima foi o Crudo, e lá eles tem os melhores do Chile (!?), que é basicamente a versão mapuche de um sanduíche aberto com carpaccio, é feito com fatias grossas de carne de gado crua.

 

Ficamos na pousada École (ecole.cl) em um quarto com cama de casal e banheiro privativo que custou CH$25.000,00/dia, mas se pagar com dólares, euros ou cartão de crédito tem 19% de desconto. Lei chilena que vale para todos os estabelecimentos. O restaurante da pousada é outra dica, comidas muito bem feitas e com preço honesto (a guacamole para uma pessoa serve duas fácil e é muito boa). ). O café da manhã não tem o melhor custo/benefício. Pareceu caro (CH$ 3.300 por pessoa) pelo oferecido (pão, mel, iogurte com frutas e café com leite). Caminhando pelas ruas achamos uma senhora que alugava um chalé com TV a cabo, lareira, cozinha completa, jogo de lençol/toalha - muito bom - por CH$20.000,00 por dia, só não alugamos para poder pagar com cartão de crédito ganhar os 19% de desconto.

 

Fizemos a subida ao vulcão pela empresa Aventur (aventurpucon.cl, Palguin, 383). Ótimo serviço, ótimo atendimento, bons materiais e um bom guia Como era baixa temporada (mesmo assim havia bastante gente subindo), tivemos um guia particular. Foi muito desgastante, mas vale muito à pena. A vista durante a subida é muito bonita com Pucón, o lago Villarrica e os outros vulcões ao fundo. A cratera é incrível com as fumarolas, pedras verdes e lava (mas os gases dela ardem os olhos e o nariz). A descida de "esqui bunda" é divertida.

 

Para quem quer poupar alguns kilômetros de subida, deve levar dinheiro para o teleférico (CH$ 7mil). Na ida não parecia fazer muita diferença (estávamos animados e descansados), mas na volta nos arrependemos um pouco. Pelo menos podemos dizer que subimos o vulcão todo! Sem trapaça!

 

Também com a Aventur aluguamos os equipos para esqui e o transfer (pague o transfer o centro de esqui é longe e táxi vai custar mais caro) até o centro de esqui (eskipucon.cl). Para quem nunca esquiou não perca a oportunidade, é muito divertido. O centro de esqui é bem equipado e organizado, com cafeteria e restaurante e oferece pistas para todos os níveis. As agências de turismo oferecem instrutores (CH$15.000,00 por 2 horas por pessoa) não pagamos o instrutor e não me arrependo. É relativamente fácil e vale a diversão de aprender caindo. Além do aluguel dos equipamentos e do transfer tens que pagar a entrada no centro de esqui, que pode ser para o dia todo ou para meio dia (CH$18.000,00 e CH$14.000,00 na baixa temporada, respectivamente). Meio dia foi o suficiente para brincar na neve, cansa bastante, mas o dia todo lá vale à pena.

 

O pacote todo para duas pessoas custou CH$117.000,00, incluindo equipamentos e transfer do esqui e da subida além de um par de guantes (bem chingling que se compra em qualquer esquina), mas que são bem importantes na neve. Recomendo a Aventur, não tive aquela sensação de turista sendo extorquido lá e fomos muito bem atendidos. Na pousada nos recomendaram a Aguaventura (aguaventura.com - Palguin, 336), mas não gostamos muito do atendimento. Fomos desaconselhados a contratar a Trancura, mesmo sabendo que o clima não está propenso à subidas, têm a fama de levar os clientes, dizer que não está propício e não devolver o dinheiro.

 

Levamos todo o dinheiro em pesos chilenos comprados a R$1,00 = CH$208,00. Um a cotação horrível. A cotação em Púcon na troca de reais por pesos estava em CH$220,00 e o dólar a CH$480,00. . O ideal é trocar reais por pesos chilenos apenas para os primeiros gastos como transfers, ônibus e comidas na chegada ao Chile e o restante em dólares. Vale a pena pela cotação de lá e pelo desconto para moeda estrangeira.

 

Abraços

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