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Jalapão + Chapada das Mesas em 12 dias (com fotos)


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EXPEDIÇÃO JALAPÃO 05 DIAS 04 NOITES

 

Essa postagem é mais direcionada a descrever o roteiro de viagem de forma resumida com algumas dicas. Não inclui muitos detalhes da viagem pra não ficar massante. As fotos são para aguçar a vontade de ir. Acredite que ao vivo é mais lindo ainda.

Ao final do roteiro do jalapão tem mais dicas gerais.

 

Quem quiser mais informações eu super recomendo a agência Coordenadas Ecoturismo e Experiência

https://www.facebook.com/CoordenadasTur/

http://www.coordenadas.tur.br/

 

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1° DIA 27/12 – INÍCIO

 

Saída de Palmas rumo a Ponte Alta onde fazemos uma parada no posto de combustível

Tem um comércio de capim dourado em frente ao posto com algumas peças de artesanato que não tem na própria comunidade mumbuca. Se gostar de alguma peça mais elaborada é provável que não tenha na comunidade.

Sondar sobre campings e hospedagens para a primeira noite

Partida para a Cachoeira do Soninho, banho no rio e almoço

Seguida para a Cachoeira da Fumaça (estacione o carro próximo a ponte quebrada), siga o fluxo do rio descendo e pegue a trilha a pé. Após ver a cachoeira por cima, tem uma trilha seguindo mais a frente onde dá pra descer. Cuidado, pois a descida é íngreme, mas indo com cautela é tranquilo. Dá pra chegar bem perto da queda lá embaixo, mas não entramos por trás da queda, pois somente com guia experiente para indicar o caminho nas pedras escorregadias. É perigoso. Não tente ultrapassar.

Voltar para pegar os carros e partir para a Pedra Furada para contemplar por do sol do Jalapão. Leva pelo menos 2h da Fumaça até a Pedra Furada, são 63 km. A estrada para a Pedra Furada é seguindo uma entrada para uma plantação de eucaliptos. Siga pela estrada da direita. O Sol se põe lá pelas 18h, então sair da Cachoeira da Fumaça até uma 16h. (chegar cedo para ter tempo de explorar a formação rochosa da pedra e tirar fotos)

Regresso para Ponte Alta para jantar e pernoite.

Pernoitei na Pousada Vereda das Águas por 50 reais, em chalé triplo com ar condicionado e café-da-manhã.

Quem quiser pode checar também opções de camping simples, por 20 reais aproximadamente (geralmente sem café-da-manhã)

 

Resumo de atrações: Cachoeira do Soninho, Fumaça e Pedra Furada

 

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2° DIA 28/12

 

Após café da manhã, saída de Ponte Alta rumo ao coração do Jalapão.

Saída para o Canion do Sussuapara, a 20km de Ponte Alta. 20 a 30 minutos é suficiente para conhecer.

Seguimos para a Cachoeira do Lajeado (difícil de achar), usar o Google Maps off-line. Atravesse para o outro lado do rio. Tem uma trilha não demarcada que dá pra descer até um poço lá embaixo para nadar. É bem íngreme, com muita folha e escorregadio, mas dá pra descer e subir com cautela, usando troncos e raízes para se segurar. Dá pra ir pela cachoeira também, certa parte, mas só com guia para indicar o caminho na pedra, caso contrário não vá, pois é perigoso e também tem marimbondos.

Depois partimos para a Cachoeira da Velha, 100km após Ponte Alta, para visita contemplativa. Tem um entreposto, como espécie de pedágio, onde vc assina seu nome, de onde está vindo e dá uma contribuição simbólica.

As quedas da cachoeira da velha são contemplativas. Vc tem a possibilidade de pegar 2 trilhas, uma subindo o rio e outra descendo o rio para duas prainhas pequenas.

Seguimos para na Prainha do Rio Novo, a 5 minutos da Cachoeira da Velha. Almoçamos no local.

Após o banho, partimos para as Dunas do Jalapão, 90km após Cachoeira da Velha. Leva no mínimo 2h. Então agende-se para sair da cachoeira da velha até 15:00 para chegar nas dunas com folga para ver o pôr-do-sol e porque também a entrada fecha às 17h. Na entrada somente permitem carros 4x4, vc informa de onde está vindo e dá uma contribuição simbólica. Demos cada carro R$25,00, cinco reais de cada um.

 

Opção: Podemos seguir 50km e pernoitar em Mateiros ou fazer camping por ali mesmo na entrada para as Dunas, pois economiza 50 km pra ir e 50km para voltar no dia seguinte que subiremos a serra do espírito santo.

Na frente da administração do acesso às Dunas tem uma área de camping. Pernoitamos ali.

 

Resumo de atrações: Canion da Sussuapara, Cachoeira do Lajeado, Cachoeira da Velha, Prainha do Rio Novo, Dunas

 

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3° DIA 29/12

 

3:45h Acoooorda galera!!! Passa uma água no rosto, escova o dente e partiu. Deixamos as barracas no camping para retornar depois.

4:10 h Iniciamos a subida na Serra do Espírito Santo (250mt de desnível e subida hard com trecho pedregoso). Lanternas a postos. O breu é total. O alvorecer começa lá pelas 5:15h. Aproveite o espetáculo. Depois partimos para outra ponta da serra do espírito santo, para ver as dunas lá de cima. São 3km de caminhada em plano. O alto da serra é um chapadão. Lá na outra ponta tem uma área demarcada, pois é zona de erosão. O arenito das rochas da serra sofre erosão e esse processo ao longo dos séculos é que formou as dunas logo abaixo. É uma área bem protegida e muito sensível a ação do homem.

Ao descer a serra (vc se assusta em ver o quanto vc subiu) voltamos ao camping, tomamos café e partimos rumo a Mateiros

No caminho para Mateiros paramos no Fervedouro Buritis (R$ 10,00 entrada)

Em Mateiros tem um mercado para reabastecer mantimentos e lugares para comprar gelo

Abastacemos diesel em Mateiros. Tem sinal de celular, mas não tem 3G.

Partimos para a Cachoeira da Formiga onde faríamos camping. A cachoeira é R$ 20,00 a entrada, mas se vc ficar no camping vc fica na cachoeira o tempo que quiser e paga R$ 30,00 por tudo.

No caminho da cachoeira tem o Fervedouro da Ceiça, o original cercado pelas bananeiras. É onde a água brota das areias com mais força. (entrada R$ 20,00). Vc pode ir primeiro nele e depois ir para a Formiga e vice-versa.

A pernoite é na cachoeira da Formiga. Se o grupo quiser, pode encomendar almoço ou janta. Cada pessoa paga R$35,00 e vc come até a outra encarnação. A comida é padrão (salada de repolho e tomate, arroz, feijão marrom, macarrão, farofa, bife, frango caipira) No caso de vegetarianos é só pedir ovos fritos.

 

Resumo de atrações: Hiking na Serra do Espírito Santo, Fervedouro Buritis e Ceiça, Cachoeira da Formiga

 

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4º DIA 30/12

 

Depois de acordar antes das galinhas no dia anterior, nesse dia acordamos mais tarde.

Tomamos nosso café da manhã e ficamos de boas na cachoeira da Formiga até a hora do almoço.

O check-out é até 12:00h.

Visita na comunidade mumbuca ver os artesanatos do capim dourado.

Partida para São Felix do Tocantins e parada para almoço

Possibilidade de incluir visita a Cachoeira do Prata que é no caminho para São Felix. Não fomos porque o acesso estava bloqueado devido a erosão da chuva, visto que tem uma ladeira no acesso. Informação passada pelos funcionários do camping na Formiga.

Fomos para o fervedouro Bela Vista onde seria nosso camping. Os proprietários são seu Jessimar e dona Imelda. Lá tem até dois quartos com 1 colchão de casal e 1 de solteiro, cada. Mas são estruturas de bambu e um casal que estava em um deles me falou que haviam matado 4 aranhas marrons. Não arrisquei o “conforto” tentador e montei minha barraca junto com todos. O camping é R$30,00.

São Félix é um povoado meio que fragmentado em dois. Na segunda metade tem uma praça com uma pizzaria onde podemos jantar. Voltamos depois para o camping Bela Vista que fica na estrada antes de chegar a São Felix.

 

Resumo de atrações: Cachoeira da Formiga, Comunidade Mumbuca, Fervedouro Bela Vista, Cachoeira do Prata

 

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5º DIA 31/12

 

Café da manhã. Podemos usar a cozinha do bar do camping para fazer café e coisas quentes como ovos.

Fomos ao fervedouro propriamente dito. É o maior, mais novo e mais bonito.

Depois partimos para São Felix, onde passamos direto e seguimos rumo a Novo Acordo, onde acaba a estrada de terra e volta o asfalto rumo a Palmas. Os carros deveriam ser devolvidos na locadora até às 18h. Então marcamos de sair até 11:00h do camping. De São Felix a Palmas leva 4h em teoria, mas boa parte é estrada de terra que não sabemos as condições. Paramos em Novo Acordo para lavar os carros no posto de gasolina e limpar nossas bagagens, tirar todo o pó impregnado e comer alguma coisa. Então calcule umas 6h de viagem ao todo incluindo a parada em Novo Acordo.

 

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Dependendo da sua agenda poderá incluir alguma coisa, pois no caminho de volta ainda tem atrações menos cotadas:

Serra da Catedral (parada no acostamento da estrada para Novo Acordo onde tiramos fotos)

Cachoeira das Araras

Fervedouro do Alecrim

Fervedouro Buritizinho

Fervedouro Encontro das Águas

Trekking no Morro Vermelho

Trekking no Morro do Gorgulho (Fazenda Rosalina / Fazenda seu Camilo)

 

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Esse roteiro cobre os principais atrativos do Jalapão.

Os fervedouros são lugares onde não ficamos muito tempo. Outros grupos vão chegando e ficam na espera. Isso acaba agilizando a permanência. Se dermos sorte de não vir nenhum outro turista, podemos ficar por mais tempo “fervendo”. Alguns lugares oferecem opção de almoço/janta sob encomenda (R$ 30 a 35) se vc não levar mantimentos e equipamentos para camping.

Acordar cedo é essencial para aproveitar bem o dia de forma eficiente.

Nas cidades que passamos, Ponte Alta, Mateiros e São Felix há poucas opções de pousada (região com pouca estrutura turística). Os campings são mais baratos e simples. Banheiro é o básico (chuveiro, pia e privada).

O Jalapão é muito grande territorialmente. Passamos um bom tempo dentro do carro. As 4x4 são essenciais para melhor conforto e rapidez na estrada de terra cheia de buracos e trepidações. Se vc for com uma galera grande, em 2 carros, rádios de comunicação tb são importantes para o carro da frente comunicar o carro de trás sobre buracos, paradas repentinas e carros vindo no sentido contrário, pois o carro de trás fica com a visibilidade comprometida se a terra estiver muito seca (cortina de poeira). Durante o percurso as paisagens vão mudando e a vista do horizonte é linda.

 

OBS IMPORTANTE

A ponte de acesso a comunidade mumbuca foi incendiada criminosamente. O acesso está sendo feito passando por dentro de um riacho. Tem placa indicando.

Cuidado ao atravessar dentro da água com o 4x4. Verifique as placas do carro depois de passar. A placa dianteira do meu carro caiu no caminho pra Novo Acordo depois que passei dentro de um riacho. A sorte foi um casal vindo na contramão que nos avisou.

E claro! EMBALE SUAS BAGAGENS EM SACOS DE LIXO DE 100 LITROS. A poeira do Jalapão suja até sua alma. Hahahahahahahaha

 

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ROTEIRO PARA DIA 01/12

 

Conhecer Palmas

Praça do Girassóis

Passeio a ilha de Canela

Por-do-sol na praia da Graciosa

 

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Ou visitar Taquaruçu

Cachoeira do Evison

Cachoeira do Escorrega Macaco

Cachoeira da Roncadeira com opção de rapel

Mirante

 

 

A noite partimos para Carolina no Maranhão. Cidade base para visitação à Chapada das Mesas.

Ficamos na pousada dos Candeeiros, a melhor a da região. O grupo de 10 pessoas diminuiu para 6. Fechamos dois quartos triplos, cada pessoa pagando diária de R$ 70,00. Quartos com ar-condicionado, wifi. Café-da-manhã começa a ser servido 6:30h.

Usamos a rota traçada pelo Waze para ir de Palmas a Carolina, passando por Araguaína pois a estrada BR Transbrasiliana é melhor conservada e bem sinalizada. Leva mais tempo, em torno de 7h de viagem, mas é melhor. Durante o dia tem muitos caminhões. Durante a noite é cansativo, mas a quantidade de tráfego é menor. Fomos a base de café e red-bull.

Até Araguaína a estrada é boa, mas de Araguaína a Filadélfia que é na margem do rio Tocantins a estrada fica ruim. Em Filadélfia pegamos a balsa e chegamos a Carolina. A Balsa custa entre R$20,00 a R$30,00 para carro de passeio, depende do horário. Ela funciona 24h leva uns 10 minutos para fazer a travessia.

 

 

EXPEDIÇÃO CHAPADA DAS MESAS

 

1° DIA 02/01 – INÍCIO

Viajem de Palmas/TO para Carolina/MA – madrugada na estrada

Fizemos check-in na pousada às 4:10h da manhã

O dono da pousada estendeu o café-da-manhã até as 10h para nós.

Como estávamos cansados fomos visitar a cachoeira do Dodô (paga R$ 8,00 como taxa ambiental) e fizemos uma pequena trilha indicada pelo próprio Dodô para outras cachoeirinhas. São pequenas cachoeirinhas no local, nada muito grande e bonito. Lá tem área de camping.

Seguimos para o Portal da Chapada ver o por-do-Sol.

 

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2° DIA 03/01 Complexo da Pedra Caída (prepare os bolsos) – pegar a Transamazonica sentido Estreito

O local tem uma mega estrutura. Parece até resort. Vc paga R$ 50,00 só para entrar.

Logo na entrada vc é convidado a assistir um vídeo briefing na sala dos guias do local que explica 4 oções de pacote de passeio pra vc comprar fazer.

Eles colocam em vc uma pulseira magnética de silicone que funciona como comanda.

Escolhemos a Cachoeira do Santuário que corresponde ao pacote nº1. Vc vai andando por decks de madeira. É uma trilha gourmet. Esse passeio sai às 11:00h.

Volta para almoço

Compramos o pacote nº2 para Cachoeira da Caverna e Cachoeira do Capelão. Esse passeio sai às 14:00h. Vamos num caminhãozinho simba-safari até a entrada das cachoeiras.

 

Nesse parque da Pedra Caída ainda tem outros pacotes de passeio e tem opões para fazer tirolesa com valores que variam. Tem passeio de teleférico também para subir o morro de onde sai a tirolesa e visitar a pirâmide. Vc pode ir a pé também, pois tem rampas.

 

OBS: estudante paga meia-entrada na portaria

Os dois pacotes de passeio, um almoço self-service, um refri, uma água, um picolé e entrada no parque me custaram R$ 150,00.

 

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3° DIA 04/01 Complexo de Santa Bárbara – pegar a Transamazonica sentido Riachão/Balsas

Paga R$ 20 na entrada.

Visita a Cachoeira de Santa Bárbara e Poço Azul, que são as atrações principais. Tem tirolesa se vc quiser fazer.

A Cachoeira de Sta Barbara é bem bonita, mas é meio verde turvo e perto da escadinha para entrar na água é bem nojento, porque fica uma nata de gordura de gente que usa protetor solar e entra na água e ainda tem muita pena de ave que cai.

O poço azul é maravilhoso (pra mim deveria ser poço verde), mas em certos momentos encheu muito e ficou meio farofada.

Voltamos a sede do complexo e almoçamos/lanchamos

O acesso ao Encanto Azul é lá na entrada do complexo. São 6km de estrada. Somente carro robusto e alto faz o percurso no terreno arenoso. Tem uns meninos lá que cobram R$ 25,00 para fazer esse translado de ida e volta. Como fui num último grupo eles fizeram pra gente por R$15,00 cada.

Na entrada do Encanto Azul (esse é azul mesmo) é cobrado R$ 15,00, mas o menino já tinha ido embora e não pagamos nada. Já era por volta de 16:00h. Tem uma escadaria de madeira e uma parte de terra. O ideal é chegar lá num horário quando o Sol ainda está alto e batendo na água pra ser mais bonito.

 

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4° DIA 05/01 Cachoeiras do Itapecuru – pegar a Transamazônica sentido Riachão/Balsas

É uma espécie de balneário, com uma estrutura de bar com mesas, área coberta, churrasqueiras

É um ambiente mais farofada, frequentado por famílias grandes fazendo excursão com filhos pequenos

Tem uma vibe diferente de galera jovem e que gosta de fazer trekking e ecoturismo. Meu grupo, incluindo eu não curtimos, achamos dispensável. Gostamos de lugares mais vazios e vibe natureza bruta.

 

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5° DIA 06/01 Cachoeiras do Rio Farinha – pegar a Transamazônica sentido Estreito

Depois que passa a ponte sobre o rio Farinha, o acesso está próximo. Tem uma placa marrom que indica a estrada de terra que é acesso. Mas cuidado, porque a placa é na boca da entrada. Não tem placa indicando tipo acesso a 1km, 500 metros e etc. A transamazônica é cheia de colinas com sobe e desce, e logo que vc desce uma vc já dá de cara com a entrada. É longe. O percurso todo desde Carolina leva no mínimo umas 3h. Usamos o google maps off-line, mas como norteador. Essa rota indicada pelo Google difere um pouco da rota que fizemos. Não existem placas de sinalização do caminho porque as agências e guias do local retiram como forma de monopolizar o acesso. Mas vc consegue identificar durante trechos algumas setas brancas em plaquinhas vermelhas indicando em uma direção. Logo assim que vc pega essa estrada de terra, vc anda um pouco e pega o caminho para direita sentido Cachoeira da extrema. Use o aplicativo wikiloc também junto com o google maps. Marque no google maps o destino final com ponto vermelho para identificar se está se aproximando ou afastando e deixe a rota que o google mostrar como referencial. O caminho é cheio de bifurcações e fácil de se perder. Pergunte a população local sempre que puder para ter certeza. Vez ou outra alguém passa de moto. O caminho passa por várias porteiras de fazenda. Alguém terá que descer para abrir e fechar todas durante o percurso. Algumas vezes tem mata-burro e pinguelas de madeira. Se necessário alguém pode ir pra fora do carro e ajudar no alinhamento da rodas para passar de forma mais segura.

Fomos na tora, com um Siena e um H20. Mas eu particularmente não recomendo. Tem trechos com valas fundas e arenosos. Fomos em época de chuva e a areia estava compactada, mas mesmo assim tivemos dificuldades em alguns trechos porque o mato tava alta e raspava o fundo do carro. Conseguimos, mas vc judia um pouco do carro. São pequenos trechos da estrada. O resto da estrada é passável.

A agência mais cara, Torre da Lua cobra R$150 de cada pessoa para levar. Outros guias locais cobram entre R$ 80 a 100. Um guia chamado Nivaldo (99 99145-3840) cobra 500 reais dividido para 6 pessoas. A Pousada Terra do Sol em Carolina também tem motorista que faz o percurso. Outra opção é a agência Nanda Ecotrilhas (99 98124-8582).

 

Cachoeira da Prata (o acesso estava bloqueado por conta da estrada em extremas condições de má conservação e erosão e daí não fomos) – não dá para tomar banho, é só pra contemplação e fotos

 

Cachoeira de São Romão, fantástica. Paga R$ 10,00 para entrar. Eles oferecem almoço sob encomenda. Devido ao grande volume d’água o acesso para a parte de trás da queda estava fechado por segurança. Mas dava para acessar a entrada da queda d’água e já vale muito a pena. A água que bate na pedra com força sobe em aerosol e te molha absurdamente. O barulho da água e o frescor é energizante.

Obs: Dispa-se de vaidades e frescuras. As pedras do caminho da pedra estão cobertas completamente de detritos de andorinha que moram nas pedras. O cheio de ave e bosta de passarinho é forte, mas quando chegamos perto da água ele dissipa. Vc vai correr o risco de pisar e colocar a mão na bosta sim. As pedras são escorregadias, por isso vá com um calçado, nem que seja havaiana. Na volta vc se banha e limpa qualquer indício de cocô de passarinho.

 

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6° DIA 07/01

Volta para Palmas

Barzinho à noite em Palmas

 

Resumo

26/12 Chegada a Palmas Pernoite (reserva 1 noite em hotel)

27/12 Partida para JLP Camping

28/12 JLP Camping

29/12 JLP Camping

30/12 JLP Camping

31/12 JLP e volta pra Palmas chegando antes das 19h Troca de carro, Pernoite em Palmas, Reveillon

01/01 Palmas Pernoite e ida para Carolina

02/01 Chegada em Carolina - Pernoite em pousada

03/01 Carolina/ Mesas Pernoite em pousada

04/01 Carolina/ Mesas Pernoite em pousada

05/01 Carolina/ Mesas Pernoite em pousada

06/01 Carolina/ Mesas Pernoite em pousada

07/01 Carolina/ Mesas e volta para Palmas Pernoite em Palmas

08/01 Palmas Embarque e volta para casa

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Editado por Visitante
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Obrigado, Flavio. Ainda estou fechando o custo total da viagem. Ainda falta somar o valor do aluguel dos carros. Mas por enquanto estipulo uns R$2900 para todos esses dias, incluindo hotéis em Palmas, a pousada em Carolina, gastos avulsos com alimentação e claro, as passagens de avião.

Vou tentar postar um valor também em separado pra esse roteiro somente com a parte do Jalapão. Em breve

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  • Membros
Olá amigo, parabéns pelo relato..E parabéns pelas fotos, ótimas. Vi qie vcs foram de 4x4, um 4x4 sem lift e pneus mud daria conta da viagem ? Ou precisa de Um preparo maior ? Obrigado

 

Felipe, confesso que não sou muito entendedor desses assuntos, mas conversei com um amigo meu que é especialista nessa parte e inclusive fez a viagem comigo numa primeira vez (esse relato foi minha segunda viagem ao Jalapão) e ele me disse que sim é tranquilo fazer nesse esquema que vc citou.

 

Boa aventura!

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