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Thais Mingolelli Biondo

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  1. Ah que delícia! Vou tentar apressar! Você vai fazer Bolivia e Peru? Olá Maria, esqueci de falar o nome da agência Chama Latitudes Expediciones, no próximo post eu coloco o folder da agência com o contato!
  2. Dia 4 e 5 no Uyuni: Acordamos bem cedo para tomar café da manhã na pousada (tinha chá, pão, bolacha, cereal, doce de leite, geleia, manteiga, leite, suco, ovo mexido..é bem completo!) e seguimos para o passeio. Nesse segundo dia no Uyuni, a gente passa por vários lugares diferentes e várias lagunas, como sou péssima para nomes o mapa da nossa agência (Latitudes Expediciones) ajuda a entender onde passamos. Fizemos essa linha verde do lado esquerdo, desde cima até em baixo! Muitas paradas, sobe e desce do carro, muita canseira e muitas fotos bonitas! (Para quem quiser o contato com a agência, segue o cel do Théo: +59173338301) Esse dia o almoço foi em uma das lagunas altiplanas, onde tem flamingos, que lugar mais lindo! Almoçamos uma massa com frango, legumes, batata e banana. Também tinha fanta naranja que tem uma cor bem diferente do Brasil, é quase vermelha hahahah Na noite do segundo dia, dormimos dentro da Reserva Nacional, onde chegamos por volta das 18h. Para entrar tivemos que pagar 150 bolivianos (todos esses valores extras o Theo já tinha avisado a gente que teríamos que gastar). Nosso noite seria em um lugar que posso descrever como um galpão dividido em quartos, onde os 6 viajantes do quarto dormiriam junto e com uma mesa de jantar na porta no quarto. Basicamente era isso. Não tem aquecimento, o banheiro é bem mais ou menos e você pode pagar 15 bolivianos por um banho de exatamente 5 min, o que eu preferi não fazer, depois da experiência não muito boa da minha amiga alemã. Mas de qualquer forma foi uma noite muito gostosa apesar de fria! O lugar fica no meio do nada, mas por incrível que pareça tinha mais de uma vendinha por perto, então resolvemos dividir um vinho Casilleiro del Diabo com nossos amigos romenos (80 bolivianos o vinho) e compramos uns amendoins para passar a noite. Dentro do “hotel” foi servido um café da tarde, com chás e bolachas e enquanto aguardávamos o jantar ensinamos nossos casais de amigos + Bea a jogar UNO, paramos para jantar uma macarronada que foi servida com mais um garrafa de vinho e depois do jantar os hóspedes começaram a ir para o quarto dormir, pois teríamos que acordar às 4:30 para ver os Gêisers. Eu, o Pedro e nosso amigos decidimos ficar jogando e bebemos os vinhos que sobraram em todas as mesas, fomos dormir 11:30 da noite para alegria de todos do hotel, porque estavamos fazendo muito barulho! Gente, essa foi a noite mais fria da vida: menos 10 graus, dormi dentro do saco de dormir, com uns 5 cobertores em cima, duas calças, casaco e ainda acordei no meio da noite para colocar gorro e luva. Esse é um daqueles breves momentos que você se pergunta: o que eu vim fazer aqui? Mas ai no dia seguinte o passeio continua e tudo volta a valer a pena! Logo as 5 da manhã, no nosso terceiro e último dia no Salar, após tomar café da manhã, seguimos para ver os Gêisers...que frioooo! Depois seguimos para as termas, e eu até tinha levado biquini, mas no way de por biquini com menos sei lá quantos graus, mas tiveram vários corajosos que foram. (custa 6 bolivianos para entrar nas termas e 3 para usar os banheiros, também compramos uma batata Lays por 25 bolivianos). Fizemos uma parada no Deserto de Dali e seguimos para Laguna verde, aqui parte do carro do Max ia continuar o passeio pelo Chile, então o Max foi atravessar o pessoal na fronteira e ficamos esperando por ele (foi aqui que tivemos que nos despedir dos nossos amigos romenos), O Max voltou com só dois no carro, o casal alemão, então eu e o Pedro mudamos para o carro dele (tchau porta-malas!) para fazermos a viagem de retorno a cidade de Uyuni (parte direita da linha verde do mapa). Foi nessa parte que conhecemos melhor o guia Max. Ele falou que o sonho dele é se formar em engenharia e morar em São Paulo, então ele trabalha por um ou dois anos como guia e paga um ano de faculdade, super fofo, quis ouvir músicas brasileiras no carro e foi falando o caminho todo! Almoçamos ao ar livre junto com as llamas, oportunidade única na vida! Chegamos na cidade do Uyuni por volta das 5h e ai bateu o desespero para tomarmos banho, já que não tínhamos tomado banho no dia anterior, iríamos passar a noite no onibus para La Paz e depois pegariamos um onibus direto para Copacabana, ou seja, se não tomássemos banho ali, nunca mais! Então fomos numa lavanderia do lado da agência de turismo, que oferecia banho por 10 bolivianos, o banho ficava esfriando e esquentando, mas deu para tomar e sair novinha em folha! Fomos comer no mesmo café que comemos no dia que chegamos ao Uyuni (1 coca e dois lanches por 50 bolivianos) e seguimos andando para a agência do ônnibus. No Onibus teve uma jantinha de macarrão com almondegas, tomamos um chá e dormimos a noite toda!
  3. Olá Maria, esqueci de falar o nome da agência Chama Latitudes Expediciones, no próximo post eu coloco o folder da agência com o contato!
  4. Olá Paulinha, muito obrigada! Acho que o guia de Machu Picchu pode não ter whatsapp, mas ele passou o facebook dele, acho que dá para mandar mensagem por lá: https://www.facebook.com/edison.carbajal.10?fref=ts Quanto ao guia do Salar o número é +59173338301 (Théo) e o nome da agência é Latitudes Expediciones. Espero ter ajudado Bjos!
  5. Olá Débora! Espero terminar a tempo haahha Comprei sim no site: http://www.todoturismosrl.com/ No meu caso valeu a pena, até porque fiquei pouco tempo em La Paz e não precisei ir antes na rodoviária, que não é muito perto.
  6. Gente, sobre a viagem de La Paz até o Uyuni. Eu li tanta gente falando que essa viagem era a pior de todas, que a estrada era toda esburacada, que não era para pegar onibus local, que até cotei ir de avião (mas o preço não compensava nem um pouco) e quando cheguei no Uyuni e vi o aeroporto, fiquei grata de não ter feito essa opção (o aeroporto é tipo uma chácara, tem uma casinha e um monte de terra em volta apenas). Por isso resolvi garantir as passagens pela Todo Turismo aqui no Brasil mesmo, compramos pelo site e cada trecho custou 190 bolivianos por pessoa. Lá descobrimos que tem onibus com cama por 100 bolivianos, o nosso era semi leito, mas sinceramente eu não trocaria, já que têm tanta gente relantando experiencias ruins e minha viagem foi 100% tranquila. O onibus era ótimo, com cobertor, agua chá, eles servem janta (na ida foi frango, arroz e legumes), dão chocolate e de manhã tem café da manha (com bolacha negresco, bolinho e iogurte), tudo isso servido por um aeromoço (no caso “busmoço”). Além disso o ônibus tem tomada e wifi (que só funciona na saída e chegada das cidades, mas já está bom né). Dormi a noite toda e se a estrada tinha buraco eu não vi nada, mas o ônibus não pula que nem pipoca, dá pra ir tranquilo! O onibus também fez uma parada no fim da viagem para a gente ver o amanhecer e tirar umas fotos no meio do nada (tava muitooooo frio). Chegamos no Uyuni por volta das 8h e eu já estava esperando aquela recepção calorosa com aquele monte de agência tentando empurrar o tour, mas não tinha ninguém só nosso guia com uma plaquinha com nossos nomes (depois ele explicou que nosso ônibus foi o último a chegar, por isso não tinha mais ninguém). Sobre nosso guia: uma amiga do Pedro foi no último ano para lá e indicou o Theo para a gente. Entramos em contato com ele por whatsapp aqui do Brasil e já decidimos fazer com ele. Eu não quis arriscar muito na escolha da agência e do guia, conhecer o salar era um dos meus maiores sonhos e não queria correr risco e ir com um guia chato ou uma agência duvidosa. E nossa escolha foi 100%, ao longo do relato conto mais! O Theo nos buscou na chegada do onibus e nos levou para a agência onde ele fez uma apresentação em Power Point sobre os 3 dias de tour, dai pagamos 750 bolivianos por pessoa. Sei que muitos pagam 650, eu até tentei dar uma chorada, mas não rolou muito não, ele me enrolou falando que já tinha saco de dormi incluído e ai aceitamos (afinal 50 reais não ia matar a gente). O Theo falou para comprarmos papel higienico, agua para os 3 dias e encontrarmos ele as 10:30. Então fomos fazer um lanchinho no Pastipizza, que fica na pracinha principal da cidade, e aproveitamos para usar o wifi!! Tomamos um café (Pedro)/frape (eu) (por 15 bol cada) e um sanduiche de salame para cada um (15 bol cada também). Saímos do café e fomos comprar tudo pra sobreviver no Salar rs. Compramos dois rolos de papel higiênico e 12L de água por 38 bolivianos. E partiuu 3 dias sem Wifi!! Os integrantes do nosso carro: Theo, o guia. Bea, a Colombiana alternativa que mora na Espanha Familia de 3, mãe pai e filho, bolivianos. Na verdade o pai é alemão e veio morar na Bolívia. Eu e Pedro. Dada a configuração do carro: motorista + 1 na frente, 3 no meio, e 2 láaa atraás. Sobrou para mim e para o Pedro ir juntos atrás. Coitado...o Pedro tem uns 2 metros e sofreu muito mais que eu nesses 3 dias. E lá vamos nós, primeira parada cemitério dos trens: Seguimos para conhecer um local onde é feita produção de sal e onde tem uma feirinha de artesanato que as famílias fazem para se sustentar. Seguimos para o Salar, branquinho branquinho. Fizemos uma parada onde tem aqueles montes formados de sal, depois seguimos para o museu do Sal, que é onde tem o monumento das bandeiras. Foi lá dentro do museu que almoçamos carne, arroz, legumes, banana e coca-cola. A comida dos 3 dias foi muito boa, eles variam bem no cardápio, só a proteina que é contada (1 para cada), mas dá para matar a fome tranquilo. Depois do almoço, seguimos para mais uma parada no brancão do Salar para fazer as fotos de perspectiva. Gente...difícil néee, eu tinha comprado uma llama de chaveiro para fazer a foto, mas nada de conseguir encaixar a pessoa em cima da llama na foto ahahahhahah. Depois de muitas tentativas conseguimos tirar umas fotos com os dinossauros (que o Theo comprou na feirinha para tirarmos foto) e o Théo nos ajudou a tirar algumas outras fotos. Seguimos para a Ilha de Cactos, que tem cactos com mais de 10 mil anos. lá é possivel fazer uma trilha (precisa pagar 60 bolivianos para entrar, mas tem banheiro rs.) ou ficar de fora esperando. Já que estávamos lá, resolvemos aproveitar e curtimos muitos, tem uma paisagem incrível lá do alto. Saindo de lá, já perto das 18h, seguimos para parar o carro em um lugar tranquilo para assistir o por do sol, e fotos dizem mais do que palavras: Foi nessa altura da viagem que percebemos que tinha um outro carro que parava sempre no mesmo lugar que a gente, porque…..ele eram da mesma agência! Ai apresento o outro carro da viagem e também o carro que tivemos mais interação hahaha: Max, o guia engenheiro. Duas mexicanas, que não se misturaram Casal de alemães, com nomes difíceis Casal de romenos que vivem na França, também com nomes. E foi com esses casais + a Bea do nosso carro que conversamos e aproveitamos a maior parte do tempo. Ao fim do dia seguimos para nossa Pousada de Sal. Aqui uma surpresa boa: o quarto era privado e tinha até banheiro!!! LUXO!! E tudo aquecido!! Jantamos por lá bolachas e chás de lanchinho, sopa de legumes de entrada e Pique Machu, o prato boliviano de prato principal (tava beeem bom!). Depois da janta ainda tinha outro passeio, que eu não tive condições de ir, tava mega, cansada, tinha acabado de cair um temporal durante a janta e tava uns menos tantos graus lá fora. Vou pedir para o Pedro comentar depois do passeio para ver a caverna Galaxias e as estrelas. Enquanto o Pedro foi passear eu fui recuperar minha dignidade tomando um banho. Descobri que precisava pagar 10 bolivianos pela água quente, mas tudo bem, afinal não se sabe quando será o próximo banho né. Depois do meu banho eis que eu escuto alguém usando secador de cabelo no quarto do lado, então não tive dúvidas, liguei o meu também (com medo de acabar com a luz da pousada toda) e sequei o cabelo para não dormir morrendo de frio. Fomos dormir para acordar 6:00 no dia seguinte!
  7. Nossa a melhor parte do Peru são as comidass!! Saudadess! Logo logo chego na parte do Peru, mas se você quiser tem o relato que o papis está escrevendo só sobre o Peru (ele é mais rápido que eu! ), a gente não se hospedou no mesmo lugar em Cusco, mas já da para ter uma ideia! cusco-machu-pichu-e-lima-para-seniors-mochilao-sessentao-setembro-2016-t134302.html
  8. Eu e o Pedro pensamos o mesmo! Vale a pena gastar um pouquinho mais para fazermos o que temos vontade, afinal não sabemos quando vamos conseguir fazer essa viagem de novo! A Bolivia não é um país caro, a diferença entre a economia e aproveitar um pouco mais não é tanta!
  9. Dia 2: La paz Acordamos descansados, por volta das 8h e fomos tomar café da manhã no hostel, era simples mas estava gostoso, tinha pão normal, pão integral, manteiga, geleia, café, leite e chá. O hostel também tem um cardápio no café da manhã, com omeletes, panquecas, tudo em torno de 20..25 bolivianos caso você queira dar uma reforçada no café da manhã. Como tínhamos que fazer o check out no hostel até meio dia, decidimos dar uma volta na região do mercado das bruxas para comprar blusas de lã e também para conhecer melhor a área com tudo aberto (no domingo a maioria das lojas estava fechada). Passamos para trocar dinheiro em uma casa de câmbio a umas 3 quadras do hostel o câmbio estava 6,95 bolivianos = 1 dolar e 1,88 bolivianos = 1 real, e seguimos para a Calle de las Brujas. No segundo dia já estava bem mais fácil de andar sem ficar cansados. Compramos tudo que faltava para enfrentar o Salar do Uyuni (em la Paz as blusas de lã estavam entre 70..90 bolivianos) e alguns presentes para a família. Todo mundo fala que La Paz é um dos melhores lugares com melhores preços para comprar, por isso quisemos aproveitar para comprar, o problema é que fui no começo da viagem então tivemos que carregar o resto da viagem (nesse dia já falei para minha mãe trazer mais uma mala para o Peru! ), mas honestamente, não achei os preços mais caros no Peru, lá também dá para encontrar facilmente blusas de lã por 30..40 soles e cachecois entre 15 e 30 soles. Voltamos para o hostel para tomar banho e fazer check out, para sairmos para almoçar. (Parênteses sobre o Hostel Wild Rover: como já falei, ficamos em um quarto para 4 pessoas e vi muita gente comentando que é um hostel bom para festa mas não muito para descansar. Eu não achei isso, o hostel realmente é bem legal para festas, mas também foi super tranquilo para dormir, não sei se foi sorte porque ficamos em um quarto afastado do bar, mas não tivemos nenhum problema de barulho. Além de ter comidas boas como já comentei, é super limpo (os banheiros estão sempre limpos) e o pessoal que atende é super atencioso, muitos deles são viajantes que estão de passagem pela Bolivia, por um ou 2 meses e ficam trabalhando lá para conseguir uma graninha. A diária custou 38 reais por pessoa e recomendo ficar lá!) Saímos para almoçar e o hostel tem um mapa com indicações de restaurantes ai decidimos parar no primeiro que encontrássemos na nossa frente (a maioria fica na mesma região do mercado das bruxas) e o escolhido foi o La Casona que tem um menu Executivo por 40 bolivianos (entrada, prato e sobremesa), comemos super bem lá, (é um restaurante chiquesinho, o pessoal que frequenta estava de social e só tinha a gente de roupa de tracking ahhaha), a entrada foi uma sopa deliciosa, para o prato principal escolhemos o pique macchu que é um prato típico da Bolívia com carne, legumes e batata e de sobremesa serviram um doce que não lembro o nome, mas era tipo uma bomba de padaria. O que é mais caro no restaurante é a bebida, o refrigerante custava 15 bolivianos , acho que é ai que ganham dinheiro ahahahha . Depois de estarmos bem cheinhos do almoço fomos andar de novo!! Decidimos conhecer o outro lado da cidade, sempre que dá preferimos fazer os passeios caminhando, porque a gente acha que assim conhece melhor os lugares. Começamos a caminhada da tarde indo em direção ao Parque Urbano Central (mirador Laikakota), que fica a mais ou menos 1 km do mercado das Bruxas. O parque em si é super agradável, com várias quadras e campos de futebol, além de um mirador e uma pista de cooper. Pelo que eu percebi não é um lugar muito turístico, não é muito falado nos mapas e ralatos turisticos, mas é lá que fica o letreiro com o nome da cidade, não é fácil tirar foto porque ele fica na beira do precipicio ahahah. A caminhada começou tranquila, mas a saída do parque fica pela parte mais alta, e de novo sofremos com um pouco de falta de ar/cansaço. Voltamos do passeio pela avenida “central”, que se divide entre a Av. 6 de agosto e a Av. Arce. Passeio bem legal, com muita gente na rua e um visual bem legal no final da tarde. Essa parte da cidade era bem plana, então a falta de ar não chega a ser um problema, o que é um alívio, porque em La Paz quando você menos espera aparece uma escada enorme para você subir . Paramos numa feirinha local para comprar um UNO por 10 bolivianos, pra gente jogar nas horas que teríamos pela frente esperando os ônibus. Voltamos para o hostel para buscar as malas e aproveitamos para comer por lá mesmo, jogamos um pouco de UNO até dar a hora para irmos para a rodoviária (nosso ônibus para o Uyuni saia às 21h). Pegamos um taxi na porta do hostel, que cobrou 20 bolivianos até a rodoviária. Chegamos lá e descobrimos que a Todo Turismo ficava fora da rodoviária (faltava 15 min pras 21h), então saímos correndo e perguntamos para uma policial onde ficava a agência e ela falou que levava a gente la, super boazinha!! Chegamos a tempo e deu tudo certo, despachamos a mochila, aproveitamos o wifi da agência, demos tchau para a família e pegamos o busão!! No próximo post conto dessa viagem de ônibus que era a parte que eu mais tinha medo de todo o mochilão!! Comentário geral sobre La Paz: amei a cidade! Com certeza passaria mais tempo por lá para fazer todos os outros passeios turisticos. O pessoal é super simpatico, alegre e é uma delícia observar uma cidade tão colorida, com uma cultura tão diferente da nossa. Fiz uma mapa (no paint ) resumindo por onde passamos nesses dois dias.
  10. Dia 1! - La Paz Após uma viagem longa com escala em Lima e Santa Cruz de la Sierra, finalmente chegamos a La Paz, no dia 18/09 por volta das 8 da manhã (até então não faziamos ideia do fuso horario que estavamos, meu celular marcava um horario e o do Pedro outro) e pegamos o primeiro taxi que apareceu na nossa frente direto para o hostel Wild Rover. O caminho do aeroporto em El Alto até o hostel, não durou mais que 25 min (era domingo) e o taxista cobrou 70 bolivianos, que pelo que eu tinha pesquisado é o que a maioria paga por esse trecho. Fizemos o check in e a recepsionista falou que só poderiamos entrar no quarto após as 14h, mas que poderiamos guardar as malas e usar as outras dependencias do hostel (bar, banhieros...). Guardamos as malas e pedimos indicação de onde poderíamos tomar café da manhã na cidade, falaram para a gente ir no Alexander Coffe que ficava a umas 3 quadras do Hostel. Andamos até lá, até então sem sentir os efeitos da altitude e o lugar me pareceu um pouco escuro e desses mais caros, mas não tinhamos muita opção, por ser domingo, a maioria dos lugares estava fechada. Então entramos e pedimos um omelete com torradas, 2 croissants, 2 chás de coca e um café, tudo por 60 bolivianos. Estava tudo gostoso, nada demais e as atendentes eram um pouco devagar, por isso recomendo que se vocês tiverem mais opções procurem outro lugar. Saimos do café e fomos conhecer a cidade andando pelo centro. Andamos pelas principais praças e igrejas. A cidade é bastante tranquila e segura para se conhecer caminhando, a maior dificuldade são os sobes e desces das ruas que, somados à altidude deixam a gente cansados bem rapido. Senti muita dificuldade no primeiro dia, de quadra em quadra, eu precisava parar para dar uma respirada, mas fomos fazendo devagar e deu para andar bastante. Fomos conhecer o mercado das bruxas, que confesso que achei que seria bem maior e mais chocante, mas na verdade é uma rua com bastante coisa artesanal para vender, vale muito a pena dar um passeio por lá. Foi lá que compramos meias e polainas de lã (entre 15 e 20 bolivianos), luvas (comprei uma forrada por 30 bolivianos) e gorros (os mais forrados por dentro custam 25 bolivianos). Também compramos um saquinho de balas de Coca (são bem melhores que o chá que não tem gosto de nada) por 10 bolivianos, e não sei se foram elas, mas tirando a falta de ar do primeiro dia, não tivemos nenhum problema de Soroche). Como já comentei, era domingo e não conseguimos achar nenhuma casa de cambio aberta, então tivemos que pagar as compras em dolares (1 dolar = 6,9 bolivianos). Eu e o Pedro somos péssimos em pechinchar, mas sempre dá para você pedir para dar uma arredondada nos valores, ainda mais se tiver levando mais de uma coisa da loja. Após as compras, nosso relógio estava marcando quase meio dia, então resolvemos procurar algum lugar para almoçar e depois caminhar tranquilos para o hostel para dar entrada no quarto. Achamos o English Pub no caminho, que eu já havia lido em vários lugares sobre ele, então resolvemos comer por lá mesmo. Pedimos um frango (eu)/ carne (Pedro) com pure, legumes e suco de laranja. Estava tudo muitooo bomm (o pure era super gostoso, pensa que não tirei foto ) e pegamos 136 boliviados tudo. Hora de voltar pro Hostel! Aqui o primeiro drama do dia: o hostel é super bem localizado, perto do centro e tal..mas para chegar precisa subir 3 quadras tipo 90 graus (exagerei um pouco..mas na hora pareceu), sério eu via umas senhorinhas subindo eu eu quase morrendo desmaiada na rua, tive que parar a cada tipo 3 passos. Mas depois de muito sacrificio eu venci e chegamos 2 em ponto para entrar no quarto e dar uma descansada no quarto (afinal não tinhamos durmido a noite no avião). Só que para nossa alegria as 14h do relógio do Pedro era 13h na Bolivia e a moça da recepção falou que teríamos que esperar mais hora hora para entrar no quarto! E eu e o Pedro só pensávamos em durmir!! Fomos então fazer hora no bar do Hostel, compramos 2 aguas de 2L (10 bolivianos cada) e esperamos..esperamos... Enfim, 2h fomos para o quarto (sobe, desce, sobe e desce escadas...tipo um labirinto) e tiramos um cochilo da tarde. Lá pelas 16:30h, acordamos e fomos tomar um banho, para dar uma volta na noite. Decidimos ir ao mirador Killi Kilii, por indicação de um recepcionista, o caminho é perto para ia andando e passa no meio dos moradores locais, então fomos perguntando se estavamos no caminho certo e todos foram muito simpáticos, querendo saber da onde eramos, comentando das Olimpiadas no rio, super fofos! Depois de muitas subidas e escadas (achei que não ia chegar ao destino), conseguimos chegar no mirador a tempo de ver o por do sol. É incrível a vista, vale muito a pena! Para terminar a noite, resolvemos aproveitar um pouco a animação do Hostel, já que no dia seguinte já iriamos para o Uyuni e não teríamos outra noite no Wild Rover. Li em vários lugares que recomendavam não beber no primeiro dia de altitude e eu estava determinada a cumprir os conselhos, mas na hora desisti e decidi arcar com as consequencias. Tomamos umas 5 ou 6 cervejas de 600 ml (20 bolivianos cada) e pedimos um chickes rings (25 bolivianos) e um lanche com fritas (30 bolivianos). A comida do hostel é muito gostosa e uma certa hora da noite eles dão shots de graça (mas resolvi não abusar tanto da sorte). Nessa noite também teve um show de uma dupla inglesa Jack and Joel, um deles cantando e o outro fazendo um beat box, super legal e animou todo mundo. Por volta das 23h fomos durmir (eu com meu advil em baixo do travesseiro!!mas não precisei!!rs) que ainda tinhamos muito viagem pela frente!
  11. Olá mochileiros! Acabo de voltar do mochilão incrível pela Bolívia e Peru, que durou 2 semanas: a primeira na Bolivia com o meu namorado (Pedro) e a segunda no Peru com o Pedro e meus pais que foram encontrar a gente na parte mais "relax" da viagem. Sinceramente, é difícil achar as palavras para descrever tudo que vivemos, cada paisagem maravilhosa, cada comida deliciosa, cada pessoa simpática, enfim, são tantas experiências para apenas 15 dias!! Vou relatar para vocês um pouquinho do que vivi por lá, com fotos e preços (do que eu lembrar!). Para quem se interessar, papis também está escrevendo um relato sobre a viagem de "Sessentão" dele e da mamis pelo Peru, (eles chegaram 2 dias antes que eu e o Pedro em Cusco): http://www.mochileiros.com/cusco-machu-pichu-e-lima-para-seniors-mochilao-sessentao-setembro-2016-t134302.html Gostaria de deixar meus agradecimentos a todos os inúmeros relatos que eu li para construir essa viagem (um dos mais recentes, da Leticia Amorim http://www.mochileiros.com/member/let%C3%ADcia.amorim, que nem sabe mas acabou virando íntima minha e do meu pai que citava as historias dela por toda a viagem, rs). Confesso que não sou muito organizada e não guardo nomes, mas enfim, todos os relatos foram muito bons e me motivaram a também fazer um meu para contribuir um pouco com quem vai viajar. Então vamos começar o relato!!! 1) Primeiramente os preparativos: 1.1) As passagens: Depois de alguns meses definindo o roteiro, que foi a parte mais difícil, pois o Pedro só poderia tirar duas semanas de férias e eu queria passar por vários lugares sem falta (uyuni, isla del sol, ilhas de uros, macchu picchu...), fomos em busca das passagens. Atualmente as passagens que passam por Lima estão mais baratas, então mesmo começando a viagem por La Paz fizemos escala lá em cima em Lima (tudo para pagar mais barato!! ) e na volta teria que passar por Lima também, então aproveitamos para reservar um dia e meio do nosso tempo para conhecer a cidade, o que não foi nenhum sacrifício afinal, eu, o Pedro e meus pais adoramos uma boa comida. No final, os trechos de passagens ficaram assim: Sao Paulo -> Santa Cruz de La Sierra com Latam, Santa Cruz -> La Paz com Boliviana de Aviacion, Cusco -> Lima, com Peruvian e Lima -> São Paulo com Latam. Cotei todos os trechos pelo Kayak (pesquisa multidestinos) e por pessoa saiu em torno de 1500 reais todos os trechos. Comprei a passagem em Julho para viajar em setembro, por isso acho que paguei um pouco acima do que poderia ter pago. 1.2) A vacina contra febre amarela: Passagens compradas, a viagem realmente vai acontecer então vamos tomar a vacina. Eu fiz o procedimento em Cotia (onde moro) e o Pedro em São Paulo, simples, é só tomar a vacina, preencher um formulário online e pegar a carterinha internacional. Todo mundo já havia comentado, e com a gente não foi diferente, ninguém pediu o certificado. Mas ok, afinal, o seguro morreu de velho hahaha. 1.3) Seguro Saúde para Viagem: fizemos o seguro da World Nomades e custa 100 reais por semana, tem uma ampla cobertura e, felizmente, ninguém precisou usar. 1.4) Minha mala: Bom, aqui devo dizer que não sou a pessoa mais compacta e sempre acho que vai faltar alguma coisa, mas até que consegui fazer caber tudo dentro do meu mochilão de 65L + mochila de ataque. Ahh..e meu mochilão tem rodinhas (Pedro não curtiu muito, queria que eu fosse mochileira 100%, mas convenci ele que levaria a mochila nas costas quando fosse preciso e...não carreguei nenhuma vez nas costas...ia arrastando para cima e para baixo ). Segue lista do que levei: A)Roupas - 2 regatinhas justas para usar por baixo das roupas - 4 blusas de manga comprida -4 camisetas de manga curta - 2 segunda pele (só usei uma) - 1 Blusa Fleece (comprei na decatlhon por 29 reais, é otimo para colocar de noite, quando esfria) - 2 casacos corta-vento (claro que só precisa de 1, mas como ganhei dois da minha madrinha, quis levar os dois) - 1 casaco mais grosso para o frio (no meu caso, era tão groso que quase não dobrava, aconselho levar um quente, mas menos (é bem útil em dias que você acorda com -10 graus no salar, rs). - 2 calças segunda pele (como não tinha intenção de lavar roupa, as duas foram uteis, porque depois de andar dois dias no meio das terras no tour do salar do Uyuni, você vai querer jogar suas roupas longe) - 1 calça jeans, 3 leggings e 1 calça de abrigo - 1 camisa jeans -1 shorts jeans -1 vestido de malha e manga comprida - 1 bota Bull Terrier (que devo dizer que é otima, usei por varios dias seguidos e não deu nenhuma dor no meu pé) - 1 tenis - 1 rasterinha - 1 chinelo velho para tomar banho nos Hostels - Roupas intimas e meias para todos os dias - 1 biquini (não usei) - 3 lenços (sou apegada a eles, e óbvio que comprei mais durante a viagem) - 1 pijama B) Necessairie -Maquiagem: corretivo, bb cream, blush, estojo de sobras, lapis de olho, rimel, po compacto, batons (não abro mão nem acordando as 4 da manhã!) -Geral: Alcool Gel (super aliado), mm creme hidratante com filtro solar (que eu usava de dia e de noite hahaha), um mini protetor que carregava na bolsa, bepantol (coisa que mais amo!), protetor labial, levei um 3 porque vivo perdendo, shampoo, condicionador (mini), sabonete liquido, creme para mãos de bolsa, alicate, trim, lixa de unha (esses 3 foram muito uteis, o que mais sofreu com a secura do deserto foram minhas cuticulas, quem diria!), elasticos, presilhas de cabelo e escova de cabelo. -Remédios: Neosoro, colírio (achei que seria megaaa util, mas meus olhos não sofreram tanto), advil, floratil, plasil, ponstan, e um antibiotico que a tia do Pedro, que é médica, receitou, no caso de pegarmos alguma infecçao alimentar (ainda bem que ninguém precisou usar) C) Eletrônicos e outros: levamos um camera fotografica; um pau de selfie; um mini tripé; power bank (simplemente essencial!); lanterna (boa para hostels); carregadores de celular e camera; secador de cabelo (foi util no frio do uyuni); caneta; travesseiro de pesoço. Ufa, acho que não esqueci nada^^ *Deixamos algumas coisas para comprar em La paz, como luvas, meias e gorros de lã. 1.5) Money: Eu e o Pedro levamos juntos 1300 dolares, 500 reais e uns 100 bolivianos do Brasil, achamos muito dificil separar as contas, então tratamos esse dinheiro como dos 2, rs. Vale lembrar que já tinhamos comprado alguns pedaços da viagem no Brasil, como o bus ida e volta de La Paz para o Uyuni (lendo os relatos, fiquei com tanto medo de pegar um bus de nativos que comprei na Todo Turismo pelo site), os trens para Machu Picchu e a entrada em Machu. Como eu e o Pedro, somos um tantinho gastões e não economizamos com comida, torramos todo nosso dinheiro, e ainda gastamos uns 150 dolares cada, no cartão. 2) O roteiro: Segue o roteiro que seguimos. Eu já estava conformada que seria muito apertado e se alguma coisa desse errado ou atrasasse eu provavelmente teria que pular alguma parte, mas incrivelmente, tudo deu muito certo (com exceção de uma mudança na ida para Machu Picchu, que eu conto depois). Dia 0: Partir de avião Dia 1: Chegada em La Paz, conhecer a cidade e aclimatação Dia 2: Compras em La Paz, andar pela cidade e pegar o busão para o Uyuni Dia 3: Tour Salar do Uyuni Dia 4: Tour Salar do Uyuni Dia 5: Volta do Uyuni e pegar busão de volta para La Paz Dia 6: Copacabana e Isla del Sol Dia 7: Copacabana, Puno e Ilhas de Uros Dia 8: Cusco e Vale Sagrado Dia 9: Aguas Calientes Dia 10: Machu Picchu e Ollantaytambo Dia 11: Ollantaytambo e Cusco Dia 12: Cusco e Lima Dia 13: Lima Dia 14: Volta para São Paulo 3) Dicas e comentários gerais: - Aproveite as oportunidades que a vida te da de usar um banheiro bom e de graça. Não é sempre que você vai encontrar um. - Aproveite para carregar seus aparelhos quando tiver uma tomada por perto. Elas não são muito numerosas nos quartos dos hostels, muitos menos no salar do Uyuni. - WIFI funciona sim na Bolívia. Acho que li em tantos lugares, pessoas que tiveram experiencias ruins com os serviços da Bolivia, que ja cheguei la esperando alguma coisa dar errado e não funcionar, mas minhas expectativas não se realizaram e tudo deu certo :'> Vamos à viagem!
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