Ir para conteúdo

mcm

Membros de Honra
  • Total de itens

    890
  • Registro em

  • Última visita

  • Dias Ganhos

    3

mcm venceu a última vez em Novembro 7 2023

mcm tinha o conteúdo mais apreciado!

6 Seguidores

Últimos Visitantes

O bloco dos últimos visitantes está desativado e não está sendo visualizado por outros usuários.

Conquistas de mcm

Entusiasta

Entusiasta (6/14)

  • Incentivador
  • Muito Popular
  •  Um ano de Mochileiros.com
  • Uma semana de Mochileiros.com
  • Um mês de Mochileiros.com

Distintivos Recentes

144

Reputação

  1. Oi, Juliana. Obrigado. Saudades enormes dessa viagem! 🤩 As fotos são todas do Instagram da Katia -- vc provavelmente encontra via #viagensdabonfachina Na época o Instagram permitia esses links diretos, agora não mais -- e alguns posts meus ficaram sem fotos "abertas" por isso.
  2. Meu caro, sou teu fã. Pelas viagens que vc faz, e por relatá-las.
  3. Meu caro, acho que puxava direto do Instagram da Katia. Provável que eles (o Ista) tenham fechado acesso.
  4. @FCRO Eu sempre vou preferir Agulhas, mas por fatores emocionais. 'Valer a pena' vai depender de cada um. Agulhas é mais pesado, mais longo. Prateleiras tem mais lances com exposição.
  5. mcm

    Qatar - 3 dias

    Oi, @gustavo.woltmann Olhando pelo dólar de hoje, tbm acho que foi bem barata a passagem... Chega a dar saudades daquele preço! Organizei o stop over direto na compra mesmo (via múltiplos destinos no site).
  6. Paulo, ao menos quando fui valeu muito a pena!
  7. Dia 12 – Veliko Tarnovo Só teríamos esse dia cheio na cidade, então tratamos de acordar bem cedo e desbravar o máximo possível. De manhã demos um rolê matinal em direção ao centro moderno da cidade. Passamos em diversas áreas muito bacanas, mas que ainda estavam para ‘amanhecer’. Voltaríamos a elas. Conhecemos um cara divertido e falante num café em que paramos (pausa para o café era hábito no Kosovo, adotamos para a viagem toda – eventualmente nem era pausa, era para tomar andando mesmo), numa parte histórica bem bacana da cidade. Ali perto fica a área do antigo bazar, que é bem bacana, pitoresca. Tentamos o free walking tour que começava às 11hs, mas não vimos ninguém. Como fica em frente ao centro de informações turísticas, fomos perguntar: tinha encerrado a temporada no dia anterior. Então lá fomos nós desbravar por conta mesmo. Fomos para Tserevets e curtimos um bom tempo por lá. Visuais belíssimos (fazia mais um lindo dia!), castelo/fortaleza, ruínas, aquela coisa toda bacana de cada viagem. Depois fomos explorar algumas igrejas mais adiante (que ficam depois de Tseverets). Entramos numa (e paga!), na outra precisava ligar para um número tal para abrirem, e numa outra a moça disse que não valia a pena pq iria fechar em 10 minutos. Eram 16:20 e havia um cartaz dizendo que fecha às 16:30 para entrar e 17:00 para visitar. Apontei, mas não houve desenrolar, demos meia volta. Terminamos nossa visita antes do fim de tarde, de modo que então fomos curtir um entardecer num bar com visual panorâmico. Depois fomos provar uns vinhos búlgaros numa lojinha na região do Bazar. Foi bacana tbm pela conversa que desenrolamos com o dono do local. Qdo saímos já estava tudo fechado na região. Jantamos no mesmo lugar de antes, e depois aproveitei para dar um rolê noturno pela cidade. Muito bacana, muito bonita. Dia 13 – Plovdiv Acordei de madrugada para ver o placar do Flamengo x Grêmio. 0x0. Acordei de novo. Tava 5x0! Putz, “foi pra pênaltis”?!, pensei. Nada, foi goleada homérica mesmo. Voltei a dormir feliz. Saímos 6am na esperança de descolar algum taxi na rua para a rodoviária, que era longe. Ainda tudo escuro. Havíamos pego os horários dos ônibus para Plovdiv no centro de informações. Tinha um às 6:50 e outro às 8:00. Felizmente conseguimos um taxi na rua mesmo. E no taxímetro! Mas motorista fumando, ahahahaha. Aliás, na Bulgária não vimos o problema do lixo (littering), como na Macedônia. Mas fuma-se em ambientes fechados. Conseguimos o busum das 6:50, que na verdade era uma van. Não muito confortável, diga-se. Mas dormi uma parte da viagem. Fui acompanhando pelo GPS e comparando com um roteiro que eu havia pego na inet no dia anterior, e achei que a van foi bem mais rápida. Ou as infos da inet sobre transportes na área não são confiáveis, como li em diversos fóruns. Acabamos chegando mais cedo que o previsto, umas 10:30. Chegamos, pegamos um taxi e partimos. Motorista não usava GPS, ficou ligando para outro para saber onde era nosso hostel. Que ficava bem na rua de pedestres. Foi no taxímetro também, tudo certinho. Largamos as mochilas e partimos para o reconhecimento inicial. Percorremos toda a longa avenida de pedestres para um dos lados, fomos na charmosa parte histórica, curtimos o free walking tour (e com ele fomos novamente na parte histórica!), adaptamo-nos ao aylyak local, curtimos o pôr do sol do alto de uma das colinas da cidade, provamos vinhos locais, passeamos mais um pouco, curtimos até tarde e fomos dormir. Dia 14 – Plovdiv Nosso último dia no Leste Europeu, nessa viagem! Saímos cedo para curtir um parque num dos extremos da longa avenida para pedestres e subir um morro um pouco mais distante, onde fica uma enorme estátua de um soldado soviético. Depois do check-out, optamos por entrar em algumas atrações: rolava um pacote de 5 lugares ao preço de 3 Entramos sobretudo em casas antigas na parte histórica, que foi bem bacana. Além do teatro, que já havíamos entrar no dia anterior. Demos rolês por áreas onde não estivemos no dia anterior, exploramos mais a parte histórica, demos até mesmo uma pausa relax para um vinho no meio da tarde no mesmo lugar de ontem. No fim da tarde voltamos para o albergue, pegamos mochilas, catamos um taxi e embicamos para o aeroporto. Fim de viagem pelo Leste! Chegamos em Londres pelo Stansted umas 23hs. Havia pouca fila, e o melhor: a fila para passaportes do 3º mundo era bem menor que para os desenvolvidos, ahahaha. Alegria de pobre! Pegamos o busum para cidade (demora um pouco mais – mas era tarde da noite, não faria muita diferença – e custa menos), para a Liverpool St. De lá fomos andando para nosso hotel. Tarde da noite, chuvinha. Depois de 2 semanas de sol e céu aberto, a chuvinha londrina. Ainda deu tempo de ir a um pub nos arredores para fechar a noite! Dormimos bem tarde. Dia 15 - Londres Nubladaço (ô, contraste!). Foi um dia de caminhada pela cidade, não entramos em lugar algum (somente pubs!). Saímos cedo, os mercados dos arredores ainda estavam abrindo. De resto passamos o dia passeando pela cidade ao ar livre com uma amiga que foi nos reencontrar. Eventualmente, qdo a chuva apertava, apelávamos para o pub mais próximo. Fora isso, flanamos o dia todo. Até verificamos algumas atrações, mas as filas (e os preços – para entrar na St. Paul custava 20 libras!) nos afastaram. Dia 16 – Metrô, trem, aeroporto e longa viagem diurna de volta. Dia seguinte já era dia de trabalho novamente.
  8. Dia 9 – Sofia Madrugamos e fomos andando ao amanhecer para a rodoviária. Como sempre. Pegamos o busum das 7. Foram mais de 5hs de viagem, com um tempo razoável na fronteira. E uma hora a mais de fuso. Fazia sol em Sofia, viva! Como fez em todos os nossos dias de viagem pelo Leste. Fomos andando para nossa pousada (no caminho passamos por um mercado local bacana, e tbm pelo Ladies Market), que na verdade eram uns quartos alugados em cima de um bar. Bem simpático, ainda ganhamos cervejas de welcome drink. E saímos a explorar a cidade. Andamos bastante, fizemos o free walking tour no fim do dia. Bem divertido o de Sofia, com 4 horários ao longo do dia. No grupo havia uma menina americana que fez intercâmbio e viveu em Floripa uns tempos, e falava português muito bem. Tivemos uma ótima impressão inicial de Sofia, ao contrário do que li algumas vezes. O destaque maior da cidade talvez seja a impressionante a catedral de Alexander Nevsky. E pensar que foi erguida para homenagear soldados russos no fim do século XIX! Rolava algum ritual (reza?) qdo entramos, de modo que me sentei para curtir aquele momento. Ficamos um bom tempo nessa curtição. A rigor, novamente andamos os principais pontos turísticos da cidade antes do walking tour, eheheheh. Mas foi muito legal caminhar novamente, e com contexto. De noite, já tarde, jantamos pela rua de pedestres. Dia 10 – Sofia (Rila) Com uma hora à frente, amanhece mais tarde em Sofia. Nem adianta acordar cedão, está escuro. Nossa meta era ir para onde saem as vans para o Monastério de Rila (atrás da catedral de Alexander Nevsky) e tentar um lugar, visto que não fizemos reserva. Deu tudo certo, havia vaga. Pagamos na hora e partimos. Elas saem 9hs, chegamos lá uns 15 minutos antes. Fomos de esquema patrão, 30 euros por cabeça. É um passeio que inclui dois patrimônios Unesco: Boyana e Rila. Inclui transporte e guia. Por conta própria sai bem mais em conta, claro, mas optamos dessa vez pelo conforto da melhor logística. Chegamos na Boyana pouco antes de abrir. Nossa recém amiga americana que fala português estava lá (ela foi por conta própria, mas só na Boyana). São grupos pequenos e limitados que entram na igreja, e permanecem lá dentro tempo contado de 10 minutos. Fomos com a guia, que tentou falar tudo rápido no espaço de tempo. É um espetáculo mesmo, bem pequena. Tudo impressionantemente preservado, sem se tratando de algo de dez séculos atrás. Na Boyana não vi os tradicionais olhos mutilados característicos da era otomana (salvo engano de minha parte). De lá nós partimos para Rila. Fizemos um caminho um pouco diferente na ida, acho que para passar por uns vinhedos. Lindo visual. No Monastério, primeiro fizemos uma visita guiada e depois ficamos um bom tempo livre. Teoricamente era para almoçar, mas dispensamos. Ficamos rodando o monastério, vendo e revendo os desenhos e a igreja. Para quem tem fome, vale a pena levar um lanche: não vi galera vendendo comida. E vale levar um casaquinho: mesmo naquele (mais um!) dia espetacular de céu azul de outubro, fazia um ventinho frio. Ah, o Monastério é um espetáculo. Pode-se ficar horas observando (eventualmente tentando decifrar) os desenhos espalhados por todas as paredes (o que me pareceu ser uma característica de igrejas ortodoxas daquela região). Vários deles foram ‘desvendados’ para nós pela guia. Outros tantos ficamos apenas admirando. Retornamos e aproveitamos para dar um rolê em outras áreas de Sofia. Confirmamos que achamos a cidade bem agradável. Era nossa última janta, então demos uma boa esbanjada, a maior da viagem. E valeu a pena, comida excelente. E garçom flamenguista! Sabia cantar um pouco do hino, contou que tempos atrás um dirigente do Flamengo esteve lá e prometeu mandar pra ele material (camisa e etc) do Flamengo. Cumpriu a promessa. Apenas dois dias depois rolaria o jogo 2 da semifinal contra o Grêmio. Dia 11 - Sofia Acordamos mais tarde. Optamos por ficar mais tempo em Sofia e partir para Veliko Tarnovo de tarde. Tentamos novamente entrar na Sinagoga, mas pelo visto ela não abre pra visitas. Curtimos o mercado, comemos mais banitsa, conhecemos melhor as ruínas que foram descobertas com as escavações para o metrô, voltamos à Alexander, conhecemos outros pontos menos badalados, e pegamos o metrô para uma atração mais afastada da cidade. Era o Museu de arte socialista. Já vimos coisa parecida em Budapeste e Moscou, é um lugar onde largaram as estátuas de líderes do comunismo após a queda do regime. No caso desse de Sofia, ainda havia uma parte com cartazes da época (vimos coisa semelhante em Xangai este ano), bem interessante. Voltamos, ainda fomos no Ladies Market para Katia comprar artesanato de que ela tinha gostado. Depois pegamos as mochilas e partimos para a rodoviária. Pegamos o busum das 15hs. Demos relativa sorte, pq chegamos na rodoviária sul, que fica a uma distância caminhável do centro histórico. Então andamos! Já era noite, mas já foi bacana percorrer algumas partes da cidade e imaginar como seria no dia seguinte. Nossa pousada ficava bem numa rua histórica, foi um dos fatores que me fizeram reservar ali (foco sempre em localização x preço!). Em alguns momentos a região me lembrou Valparaíso (Chile) ou mesmo Las Peñas em Guayaquil, Equador. Mas não tem nada a ver, eram pontos específicos que me remetiam Jantamos num badalado local, a preços MUITO mais baixos que os splurges que temos em Sofia. E muito boa janta, tanto que repetimos no dia seguinte. Outra coisa que reparei na Bulgária era que todos os cardápios tinham lista de lista de alergênicos (?) que cada prato contém. E que os pratos não chegam à sua mesa ao mesmo tempo, em geral.
  9. Dia 5 - Ohrid Acordei 4:40 e fomos andando para a rodoviária. Ninguém nas ruas. Nem carros. OU melhor, passamos por uma alma viva pelo caminho. Nosso busum das 5:30 partiu certinho. Na rodoviária, pessoas simpáticas nos ajudando com informações sobre qual ônibus pegar. As janelas dos ônibus (salvo engano, de todos que pegamos) não abrem. E nessa viagem o motorista fumava! Dentro do ônibus! Relação com cigarro no Leste Europeu nos remonta aos anos 80 ou 90 no Brasil. Enquanto sol nascia e o ônibus pegava galera pelo caminho eu assistia novamente a “Cinema, Aspirinas e Urubus” no celular. Que filme bacana! Foram quase 3,5 horas até Skopje, de modo que chegamos a tempo de emendar com o busum das 9hs para Ohrid. Depois vimos que outras pessoas que vierem de Prizren no ônibus conosco fizeram a mesma rota. A Macedônia do Norte fazia parte da antiga Iugoslávia. Predomina o cirílico. Ganhou independência em meio à debacle iugoslava, nos anos 90. Teve briga com a Grécia pelo nome (por isso ficou “do Norte”). Muito pouco conhecida pelo Brasil no geral. Outras 3hs depois, chegávamos a Ohrid. Fomos a pé para o centro. Achamos endereço da nossa pousada, que na verdade eram aptos alugados. Tocávamos e nada de atenderem. Já estávamos desistindo quando alguém abriu a porta para deixar o lixo na rua. Era o pai do cara que alugava os aptos. Salvos na hora h. Largamos nossas coisas e partimos para o rolê geral. Nesse dia não entramos em lugares pagos, só queríamos conhecer e explorar a pé o centro histórico. Assim fizemos. Ohrid é muito bonita, com um lago lindo, e um visual extraordinário da igrejinha sobre o lado – a igreja de São João Teologista (!). É a foto mais famosa de Ohrid, e com muita razão de ser. Andamos muito, relaxamos muito (pausas aqui e ali, sempre com visual), curtimos muito esse dia. Dia 6 - Ohrid. Saímos bem cedo, ainda fazia frio. Fomos conhecer a igrejinha agora com o sol pelas costas, diferente do fim de tarde de ontem, com o sol pela frente. Meus caros, que visual. Que visual! E sem ninguém. Descolamos um barco para conhecer outra das principais atrações locais: o monastério de São Naum. Havia 2 opções: barco de 10 euros com maior galera, e barco de 20 euros com umas dez cabeças. Fomos no mais patrão (20), também pq ele ainda faria uma parada adicional pelo caminho. A trilha sonora do barco, como de toda a Macedônia (turística?) era de músicas lentas dos anos 80. Ouvimos no barco, nos restaurantes, nas ruas. Não sei se era moda, ou se era para turistas. Notamos. E curtimos. O barco vai margeando o lago e para primeiro no Museu Bay of Bones. Bem bacana. Em seguida para também na igreja de Zhamusca (se é que anotei o nome corretamente!). Bacana tbm. Entradas sempre 100 dinares. 60 = 1 eur. E chega no S. Naum, onde fica por 2,5 horas. É a pausa do almoço, da qual não conseguimos escapar quando estamos em grupo. É aquela coisa de restaurantes grandes, mesa reservada para grupos, etc. Dispensamos e ficamos rodando a área. As 2,5 horas são mais que suficientes. St Naum é linda! Tem afrescos dentro, mas que também não podem ser fotografados. Belíssimo visual, espetáculo mesmo! Depois de muito rolê, e uma breve pausa para cervas (viva um mercadinho local!), regressamos às 15:30. 1h depois estávamos de volta a Ohrid. Partimos para um bar de praia, onde ficamos curtindo o pôr do sol, mais um espetáculo. Jantamos de frente para o lago (esbanjada), aproveitei para experimentar a famosa truta de Ohrid. Achei nada demais não. Mas o momento foi sublime. E ainda demos um longo rolê noturno para curtir as atrações iluminadas. Que lugar bonito, Ohrid. Dia 7 – Ohrid Acordar cedo para outro rolê matinal. Era dia de entrar nas atrações, e a primeira que fomos foi a Fortaleza. A placa dizia que abre às 9hs, mas não estava aberta às 9. Então partimos para fazer trilhas, conhecer outras igrejas, rever (sempre!) aquele espetáculo da igreja do São João (Kaneo, o Teólogo?). Mais tarde voltamos e a Fortaleza estava aberta. Bacaninha, belos visuais. Entramos em casas-museus e igrejas pagas, curtimos a cidade. Em geral custavam 50-100 pra entrar. Revimos lugares. Em Ohrid uma das coisas mais bacanas a se fazer é flanar pelas ruas do centro histórico, em diversas horas do dia, perder-se por elas, e reencontrar-se. Preferencialmente, se puder, tentando olhar ao redor, 360 graus. Eventualmente vc tem uma vista espetacular atrás de vc. Nesse dia tentamos outra esbanjada na janta, e novamente achei que não foi nada demais. Ao menos o vinho da casa era bem saboroso. Dia 8 – Skopje Dormi mal nessa noite, não me lembro o pq. Fiquei achando que bebi pouca água no dia anterior. Enfim, saímos às 6:15 da matina para a rodoviária. É tranquilo ir andando, quase ninguém nas ruas. Pegamos o busum das 7:15 para a capital. 3hs depois estávamos em Skopje. Aproveitamos para comprar o bilhete de outro busum, agora para Sofia para o dia seguinte. Custou o dobro do que estávamos pagando. Como de hábito, fomos andando para o hotel. Os taxistas até falavam que custava apenas 2 euros para o centro. Tinha lido sobre taxistas malandragem na rodoviária, de modo que já estava no radar ir andando mesmo. Nosso hotel na região do bazar ainda não estava pronto, chegamos antes da hora de checkin. Deixamos as coisas lá e fomos explorar a cidade. Só teríamos aquele dia. Comemos comida de rua no bazar, percorremos partes nova e velha, ambas mais de uma vez, curtimos cervas artesanais no bazar, curtimos sobretudo as enormes estátuas que hoje caracterizam a cidade reformada. E as pontes, com sucessivas estátuas de personalidades históricas locais. Tem um memorial interessante dedicado à Madre Tereza, que nasceu no que hoje é Macedônia quando a região fazia parte da Albânia. E curtimos o entardecer na Fortaleza da cidade, que nos pareceu bem largada. No Lonely Planet havia informação de que (na época do texto) dois museus estavam em construção lá dentro. Do que identificamos, um estava construído e fechado, sem nada dentro. O outro pareceu ser uma construção largada no meio. Nesse dia jantamos muito bem pelo bazar, num lugar tradicional, e a ótimos preços. Ainda demos um rolê noturno para ver os monumentos iluminados, sobretudo as pontes. E fomos dormir, dia seguinte era pra madrugar novamente. Skopje foi um dos lugares eleitos para ficarmos apenas 1 dia nessa viagem. Prizren foi outro. Mas eu teria ficado mais um em Skopje, sinceramente. Uma das coisas que vimos com alguma frequência nos lugares em que estivemos na Macedônia, e que já havíamos lido sobre isso antes, é a questão de lixo. Estava na parte de ‘Dangers & Annoyances’ do Lonely Planet, o ‘littering’. De fato, detectamos isso em alguns lugares por lá. Mas não nas ruas bacanas do centro histórico de Ohrid ou mesmo do centro de Skopje. Mas vimos nos parques, fortalezas e etc. Nada diferente do que vemos no Brasil, diga-se. É como se as pessoas desconhecessem a existência de lixeiras (e, de fato, elas nem sempre são lá muito presentes), então vão largando o lixo pelo caminho. No nosso dia em Skopje, estavam distribuindo latinhas de uma fanta nova, amarela. Vimos várias latas largadas em plena mureta da ponte de pedestres. Surreal. A Fortaleza também carecia havia tempos de uma boa limpeza.
  10. Estivemos outras duas vezes pelo Leste Europeu. Os relatos podem ser vistos nos links abaixo: De Helsinque a Lubljana Leste Europeu II - Romênia, Sérvia e Bósnia A escolha dos três países foi circunstancial. Eram países que ainda não conhecíamos. Nos arredores da região também estavam na lista Montenegro, Albânia e a costa croata, que acabaram excluídos por questões logísticas. Encontramos passagens promocionais pela Norwegian para Londres, e aqueles saudáveis preços baixos com as low cost locais para o Leste. Ideia inicial era começar em Dubrovnik, mas acabei gostando mais da logística que prevaleceu. Foram duas semanas de férias, partindo num sábado e voltando num domingo. Cidades e países Pristina, Prziren (Kosovo) Ohrid, Skopje (Macedônia) Sofia, Veliko Tarnovo, Plovdiv (Bulgária) Além disso, passamos um dia inteiro em Londres na volta. Gastos Menos de 50 euros/dia por pessoa no Leste. Exclusive passagens aéreas somente. Incluindo algumas esbanjadas nas jantas (nos permitimos, sobretudo pq não almoçamos). Em Londres, mais de 100 euros/dia por pessoa. Londres é cara demais. Hospedagens Nome – Onde - $$ dia Ibis budget Luton - Londres – 35 GBP Sleep Inn Prishtina - Pristina - 21,25 EUR Guesthouse Hotel My Home - Prziren – 23 EUR Ivanoski Studios and Guest Rooms - Ohrid – 23 EUR Hotel Old Konak - Skopje – 28 EUR Rooms43 - Sofia – 51 BGN Hostel Pashov - Veliko Tarnovo - 35,7 BGN Gramophone Hostel - Plovdiv – 50 BGN ibis budget London Whitechapel - Londres - 80,75 GBP Passagens Rio – Londres – Rio (Norwegian) = 2,8 KBRL cada Londres – Pristina (Wizz) = 51 USD cada Plovdiv – Londres (Ryanair) = 78 EUR cada Em todos os voos apenas compramos o assento, além da passagem. Dispensamos refeições e não despachamos bagagem, viajamos com mochila de mão. Os ônibus internos custavam em média 10 euros por cabeça, salvo engano. Não anotei cada um. Exceto de Skopje para Sofia que, salvo engano, custaram quase o dobro. Relato Chapei de sono durante quase todo o voo da Norwegian. Galera reclama de ser tudo cobrado e de ter poucas opções de entretenimento. Na boa, eles avisam que é *tudo* cobrado. Inclusive água. Não tem travesseiro, cobertor, essas coisas. E nem me fez falta. Compramos água no aeroporto e foi tudo numa boa. Viva a Norwegian (enquanto mantiver esses bons preços)! Dia 1 - Londres Nosso dia 1 resumiu-se a chegar em Londres no Gatwick e pegar um trem até Luton, onde dormiríamos perto do aeroporto para no dia seguinte seguir viagem para Pristina, Kosovo. Houve algum contratempo com o trem, parece que houve um acidente na linha que pegaríamos. Sem galho, fomos redirecionados a outra e seguimos viagem. Como o vôo chega às 16hs em Londres, chegamos a Luton já de noite. Sob chuva. Ainda me meti a tentar ir andando da estação até o Ibis Budget, mas isso revelou-se um erro. Não é área afeita a pedestres. Logo voltamos e identificamos que o ônibus que conecta a estação com o aeroporto para perto dos hotéis, e a ida está inclusa no bilhete de trem. Simples assim. Enfim, ibis budget, janta e dormir. Dia 2 – Pristina, Kosovo Acordamos de madrugada 3am e fomos andando para o aeroporto (sempre acho um luxo ir andando para o aeroporto!). Coisa de 15 minutos. Novamente chuvinha, que não deve ter parado desde nossa chegada. Nosso voo partiu às 6 e levou umas 3,5 horas até Pristina. O Kosovo é o país mais recente da Europa e um dos mais recentes do mundo. Tornou-se independente em 2008, com grande apoio dos EUA. Mas diversos países (Brasil entre eles) ainda não reconhecem a independência. Sobretudo o país de quem o Kosovo se libertou, a Sérvia. As reverências aos EUA aparecem em algumas homenagens: estátua do Bill Clinton, rua George Bush, estátua da Madeleine Albright. Foi o que vimos. O Kosovo tem forte influência albanesa (é a língua do país), e viveu história semelhante à da Bósnia em relação aos sérvios (isso para simplificar MUITO a coisa). É um país com forte cultura islâmica, com diversas mesquitas. Desde minha ida à Turquia em 2012 que passei a adorar o azham, a chamada para a oração. Adoro toda vez que ouço a chamada pelos minaretes das mesquitas. No Kosovo ouvimos muito. Tempo completamente diferente no Kosovo. Céu azul, aberto. Chegamos, perguntei nas informações sobre preço de taxi para o centro (15 euros fixos), e partimos. Tinha lido sobre motoristas que tentavam cobrar 20 ou 30. Taxi nos deixou na avenida principal de pedestres, nossa pousada era em algum canto paralelo a ela. Encontramos rapidamente. Não havia comunicação em inglês, mas nos entendíamos. Foi a melhor hospedagem da viagem, tudo novo e ótima localização. Largamos mochilas e saímos para explorar a cidade. Em poucas horas já havíamos percorrido os principais pontos turísticos da pequena capital kosovar. Eu sabia que, para nosso ritmo, um dia seria suficiente. Mas queria evitar de já começar viagem saltando de lugar em lugar, então optamos por esticar nossa estadia em Pristina. Nesse dia demos longos rolês, chegamos até a repetir algumas áreas. Foi bem bacana. Curtimos um ótimo pôr do sol do alto da torre (campanário) ao lado da igreja moderna. E jantamos no badalado (e muito bom!) Liburnia, com direito a uma taça de vinho muito guerreiro local. Meu prato foi um lamb tradicional, que estava ótimo. Dormimos mais cedo nesse dia. Dia 3 – Pristina, Kosovo Dormimos muito, mas merecidamente. No dia anterior estávamos acordados direto desde às 3am de Londres. Dentro do conceito de slow travel desses primeiros dias, fomos tomar café na rua principal e rodar mais pela área. Em Pristina vi que os carros estacionam em qualquer canto disponível, tal qual vi na Rússia em 2012. Mas em geral param na faixa para os pedestres. Outra coisa que reparamos foi o cumprimento entre pessoas: são 3 beijos no rosto. Às 11am fomos fazer o free walking tour, que foi bacana. Bem informativo. Passou pelos lugares que já havíamos visitado antes, ahahaha, mas agora com mais contexto. Era uma 2ª feira, dia de museus fechados. No domingo estivéramos num museu nacional, que achei meio decepcionante. Belo externamente (vale passar para vê-lo de noite também), mas sem muito interessante o que ver dentro. Depois do tour, pegamos um taxi para Gracanica (7eur). Patrimônio Unesco, lugar lindo. Afrescos sensacionais, que não podem ser fotografados. Admiramos muito o lugar. Voltamos de busum. Havia alguma troca no meio do caminho, e não conseguimos nos comunicar em inglês, mas a galera simpática nos ajudou com mímica. Entendemos que era para esperar com eles e seguirmos o mesmo caminho. De busum era beeeem mais em conta, 0,5 eur. Nesse dia rolaria um jogo importante para o Kosovo contra Montenegro, uma qualificatória para a Eurocopa. Era no estádio local, bem perto de onde estávamos. Mas o guia do walking tour avisou que já estava esgotado (alguém do grupo confirmou que não conseguiu encontrar ingressos), e sugeriu de irmos um local perto do estádio cheio de bares e alguns com telões para a galera assistir. Fomos num de cervas artesanais e curtimos o Kosovo vencer por 2 x 0, com a galera local (ao que me pareceu) celebrando. Bem bacana. No bar vimos diversos vendedores ambulantes entrando para vender coisas (amendoim, cigarros). E vimos pedintes entrando também. Coisas a que não estamos acostumados no Rio. Jogo acabou tarde, e havia poucos restaurantes ainda abertos. Felizmente caímos num que foi muito bom. Dia 4 – Prizren, Kosovo Acordamos e saímos cedo, fomos andando até a rodoviária. Prizren. Galera orientou a esperar no box 5, que é de onde partem os ônibus para Prizren. Não precisava comprar antes, paga no próprio ônibus. O nosso saiu às 8:20. Nada de cinto de segurança. Nem mesmo p motorista usava, ou tinha. Viagem saiu por 4 euros cada. Chegamos em Prizern, e optei por garantir logo nosso busum que sairia às 5 da matina no dia seguinte para Skopje. 10 Euros. Depois fomos andando até o centro histórico para nossa pousada. O cara da pousada falava português, muito simpático. Ele tinha morado em Moçambique. Prizren é muito charmosa no centrinho histórico. A ponte lembra Mostar, mas beeem menor. Era outro lindo dia. Eu tinha um roteiro de caminhada que percorria os pontos turísticos da cidade, e que esticava por uma trilha mais longa até a fortaleza, que foi o que fizemos. Passamos por igrejas sérvias destruídas pelos albaneses em 2004, e que até hoje estão fechadas para a visitação. Cercadas com arame farpado. Em frente a uma delas, que é patrimônio Unesco, um simpático menino veio falar conosco. Aquela coisa, Brasil, futebol, etc. Ainda o nosso melhor embaixador, o futebol. A longa trilha é bem bacana, passando por bonitos lugares no caminho. Até o belo visual da Fortaleza. Curtimos bastante. Depois ficamos de relax pela cidade, fazendo café crawl, e depois cerva crawl. Ainda subi novamente a Fortaleza, pela trilha mais rápida, para o pôr do sol. Jantamos, demos nosso rolê noturno, e fomos dormir um pouco mais cedo. Madrugaríamos novamente. Uma coisa que me recordo do Kosovo é que raramente via bebidas (e respectivos preços!) no cardápio. Era meio que na base da confiança, e os preços eram meio que uniformes mesmo.
  11. Olá, @Rafael Cerigatto Ao menos eu posso garantir que não paguei nada além do táxi e do caríssimo serviço de guarda de bagagem.
  12. No ano passado aproveitamos uma promoção e fomos rever Bogotá. A Avianca atrasou o voo de ida em algumas horas. O da volta tava atrasado tbm, e acabou cancelado. Como compensação, nos deram vouchers – e o melhor, na época eu tinha status alto na Star Alliance, ganhei um voucher mais alto ainda! Os vouchers tinham validade de 1 ano, para usar com a Avianca. Leia-se Avianca Internacional, não a brasileira que faliu. Bom, então as opções eram basicamente Colômbia ou Peru. E tinha de ser em feriado. Um antigo prefeito instituiu feriado de São Jorge no dia 23 no Rio. Enforcando o 22, isso deu 5 dias de feriadão em 2019. Ótimo para rever Cusco! E, claro, Macchu Picchu. Estive em Cusco no meu primeiro mochilão solo internacional, em 1995. Fiz a trilha inca de mochilão pesado nas costas, armando e desarmando barraca. Sei que hoje em dia precisa reservar, pagar taxa e etc, mas na época bastava meter a mochila nas costas, dar um jeito de chegar ao começo da trilha, e... andar. O primeiro mochilão vc nunca esquece! Aliás, nenhum outro. Então, 24 anos depois, retornei. Katia nunca tinha ido, então seria a chance dela. Na verdade Cusco esteve no meu radar em diversos feriados de 5 dias, mas nunca rolava. Geralmente não era época boa de estar lá (Carnaval, fim de ano, etc.), por ser chuvosa. Abril já me parecia melhor. Os voos que compramos tinham logística perfeita. Chegava em Lima e conectava logo para Cusco. Na volta saía de Cusco no fim de tarde e conectava logo em Lima para o Rio. Mas... a Avianca foi cancelando voos e reorganizando as conexões, sempre piorando. De modo que acabamos chegando no meio da tarde em Cusco e o voo de volta passou a ser de manhã, com o dia inteiro em Lima. Não havia alternativa, então assim foi. Organizei +- assim: D1 – chegar e curtir Cusco D2 – taxi esquema patrão até Ollantaytambo, depois trem para Aguas Calientes D3 – Machu Picchu, e volta para Cusco D4 – explorar Cusco, rever sítios nos arredores (sobretudo Sacsayhuaman) D5 - Lima No plano original – com os voos e conexões originais – incluíam a rainbow mountain no dia 4, tendo o dia 5 ainda quase inteiro em Cusco e mais tempo no dia 1. Com as mudanças, e diante da incerteza do tempo para a rainbow mountain, acabamos cortando a badalada atração instagram. Fica para um retorno a Cusco, e que não leve outros 24 anos. Compramos antecipadamente os bilhetes de trem de ida e volta para Aguas Calientes, assim como a entrada para Machu Picchu. Fico me lembrando de como cheguei a Machu Pichhu em 1995, no último dia da trilha inca. Havíamos dormido em algum alojamento e acordado para ver o sol nascer na Porta do Sol. Em algum momento pagamos nossa entrada. Naquela época havia muito menos gente, então era chegar, pagar e entrar. Hoje divide-se por horários. Horário fixo para pegar o ônibus de ida e volta, horário fixo para entrar e máximo para sair. A expansão mundial do turismo leva a mais organização e mais rigidez. Relato Dia 1 Chegamos em Cusco e pegamos um taxi para o centro. 20 soles, conforme havia lido. Chegamos ao hostel às 15hs, largamos mochilas e fomos passear. Como é bom estar de volta em Cusco! Como é bom rememorar o primeiro mochilão! Aquela belíssima Plaza de Armas, felizmente parcialmente fechada para carros durante algum tempo do dia, aquelas igrejas cercando a praça, aquelas colinas ao redor, aquele clima meio que de montanha, aquela sensação de mais altitude, as ladeiras, as pedras. Além de Cusco, na sua parte central e turística, ser muito cosmopolita. Nesse dia de chegada ficamos apenas rodando pela área a pé. Fiz câmbio, acertei com um taxi o esquema patrão para o dia seguinte – 200 soles para o dia todo, visitando Chinchero, Moras y Moray e até Ollantaytambo. Jantamos alpaca (achei nada demais, parece fígado), curtimos o vai-vem noturno, fiz massagem (saudável atração turística implementada na Plaza de Armas!) e fomos dormir. Dia 2 Acordamos cedo e às 7am lá estava nosso motorista Wilfredo nos esperando. Dia nublado. Depois de algum tempo, primeira pausa em Chinchero. Ideia era ir direto para o Parque, mas ele perguntou se queríamos visitar alguma produção de tecidos de alpaca – coisa que geralmente recusamos, mas nem sempre – e topamos. Fomos os primeiros a chegar. Foi bacana ver a diversidade de tipos de milho e batata. Bem legal também de ver a produção de cores dos tecidos. No fim das contas Katia comprou um ou dois cachecóis, os preços eram muito bons. Não tenho certeza se eram de alpaca mesmo, embora esteja dito que sim (e há inclusive um teste para teoricamente saber se é legítimo ou não), e no fundo pouco me importa. Parada seguinte foi no Parque Chinchero, um belo lugar. Na verdade, visitamos as ruínas, não entramos na cidade. Consta que há vários mercadinhos por lá, mas não era nosso foco. Nas ruínas vimos vários grupos chegando e saindo, guias falando e tal. Estávamos sem guia, apenas curtíamos o visual. Em seguida partimos para Moray. Que lugar! Trata-se de um complexo arqueológico com terraços circulares que, conforme se presume, serviam para estudos agrícolas. Olhando as fotos, achei que era bem mais fundo – muita gente fala que é melhor não descer para “não perder tempo”. Não achei perda de tempo algum descer! E até desceria uma 2ª vez, pra falar a verdade. No entanto, hoje em dia não se pode mais entrar na parte mais baixa, vc apenas rodeia. Parada seguinte foi na salineira de Maras. E então o sol surgiu, espantando as nuvens. Lugar enorme, a salineira! E cheio. Há um circuito pré-determinado para percorrer e observar, enquanto as pessoas lá embaixo trabalham nas salinas. O caminho é relativamente curto e fácil de percorrer, embora estivesse lotado de gente no começo tirando fotos. Basta seguir adiante e tudo se acalma. Acho que boa parte apenas chega, bate fotos e vai embora, sem percorrer e observar aquela imensidão. Antes da trilha, várias barraquinhas vendendo coisinhas – uma delas era muito recomendada pelo Ricardo Freire, os chips de banana. Compramos alguns, de fato saborosos. Ah, a água evidentemente é salgada. (Com)provamos! Seguimos então para Ollantaytambo. No caminho vimos um famoso hotel que tem cabines penduradas na pedra. Vc desce de tirolesa de sua habitação. Taí uma experiência bacana. Em Ollanta, dispensamos o nosso motorista Wilfredo e ficamos por lá. Largamos mochilas na estação de trem e fomos rodar pela cidade. Como pulamos almoço, havia tempo de sobra. Curtimos muito o sítio arqueológico naquele fim de tarde (Ricardo Freire diz que o melhor seria pela manhã, mas era o que tínhamos). Fizemos todos os circuitos disponíveis, em meio a diversos grupos com guias e respectivas explicações. Nosso trem sairia de noite, então fomos buscar um lugar para comer e curtir o vai e vem. Arrumamos um na praça da cidade, que demorou mais de uma hora para trazer o prato (e eu avisando que teria de sair até tal hora para pegar o trem!). Felizmente deu tudo certo, e a comida era bem saborosa. Chegamos na estação de trem a tempo, e partimos para Águas Calientes. Aguas Calientes me pareceu muito maior do que a minha memória gravou de 1995. Eu tinha na cabeça uma rua principal com algumas transversais. É muito maior. Tem muito mais concreto. Em tese haveria alguém na estação esperando por nós da pousada que eu tinha reservado, mas não. Sempre saímos rápido e cedo (sem malas, amem!), então fomos direto para a pousada. Seguindo o maps. Demos um rolê pela área antes de dormir. Aproveitei para comprar os tickets de busum para o dia seguinte, 12 USD por perna. O conjunto da obra (bilhetes para MP, trem, ônibus) acaba saindo bem caro. Muito mais, aliás, do me lembro de ter pago em 1995 (ônibus de ida, entrada para MP, trem guerreiro de volta). Mas, enfim, é por uma causa muito mais que nobre. E, mesmo caro assim, cada vez tem mais gente querendo ir. Todo esse trajeto entre Cusco e MP de 1995 meio que sumiu da minha memória. Lembro-me de ter agendado de ir numa van até o começo da trilha inca, junto com uma galera. Não passamos por atração alguma, e muito provavelmente passei por Ollanta, mas também não tenho qualquer recordação. Dia 3 Acordamos cedo, 5 da matina. Nossa entrada era às 7, o busum sairia às 6:15. E não adianta achegar antes, vc só vai ficar na frente na fila do ônibus. A coisa parece meio não muito organizada, mas cada horário tem sua fila e tem a galera orientando e tentando organizar. Mesmo de madrugada, já tem muita gente por lá. Afinal, quem está em Águas Calientes é pq vai a MP. Seguimos o fluxo. Pegamos o ônibus e lá fomos nós, morro acima. No caminho fui relembrando a trilha com seus atalhos – foi por onde eu havia descido, a pé, desde MP até a cidade. Tinha gente subindo dessa vez. Chegamos e fomos para o aglomerado da galera das 7am. No caminho, recebemos várias ofertas de guias. Tinha lido que era obrigatório entrar com guia, mas que estavam flexibilizando isso. Preferimos entrar por conta própria. Passamos por eles e estacionamos na fila. Vimos que a galera que tinha ingresso para as 6am podia entrar até 6:59. Assim que deu 7, chegou a nossa vez. Nesse ínterim, o sol nasceu. E, meus caros e meu São Pedro dos Viajantes, que sol! Que dia para coroar meu reencontro com o ápice da viagem que marcou o meu primeiro mochilão! Céu azul, estalando, limpo. Obrigado, São Pedro! Mais uma vez! (vale lembrar que, verificando previsão do tempo alguns dias antes, estava com previsão de chuva para aquele dia). Passamos pelo controle na entrada. Levamos nossos passaportes anteriores (com os quais compramos o ingresso), mas acho que nem precisava. Não precisa de guia, comprovamos. Não tem como voltar no circuito, e isso é importante saber. É monitorado/policiado pela equipe local. Claro, vc pode dar aquela recuadinha para foto, ou ver algo que passou e está logo ali atrás. Mas nada de andar para trás no circuito, vc será repreendido. Não há banheiros ou qq venda de comidas/bebidas lá dentro. Se vc sair (banheiro, comida), não pode voltar. Isso é imperativo, vimos gente reclamando sem sucesso. Lá fora tem banheiro por 2 soles. Nossa estratégia foi ficar a seco mesmo. Entramos, e logo de cara já nos maravilhamos. O visual é mesmo estupendo. Com aquele dia então, nem sei o que dizer. Muita gente, sim, mas tem espaço para todos. Curtimos, admiramos, e logo desviei para a Porta do Sol. Foi lá onde cheguei quando fiz a trilha inca. Vimos o sol nascer e descemos até MP. Dessa vez fomos andando até lá. Mais pelo prazer de andar, de rever o lugar (para mim) e de curtir mais tempo naquele templo. Batemos lá, curtimos, e voltamos. A ideia era fazer o circuito completo, e assim fizemos. Ainda tinha a Ponte dos Incas (?), mas acabamos dispensando. Tomaria mais umas 2 hs, e tínhamos 4hs no total. Aliás, usamos quase todas as 4hs. Não sei sobre o controle dessas horas lá dentro, não transbordamos o nosso tempo. Há páreas fechadas para manutenção, mas o circuito segue um fluxo muito bem definido, com diversos mirantes e coisas muito interessantes de se ver – e, para essas paradas interessantes, aí vc precisa de guia mesmo. Em 1995 eu percorri rapidamente a cidade e logo parti para subir Huayna Picchu. Lembro de ir sozinho, mas havia gente no caminho e lá em cima. Não tenho lembrança de desfiladeiros, precipícios, etc. que li em relatos recentes, mas nossa memória apaga coisas. Lembro do visual lá de cima, e do barato de ter subido aquela montanha. Naquela época não havia o controle atual, com número limitado e devidamente reservado de pessoas para subir. Dessa vez não fui, Katia não curte, prefere a cidade mesmo. Depois de muito curtir, rodar, sem qualquer pressa – pelo contrário! --, encerramos nossa visita. Deu pouco menos de 4hs. Fomos para a fila do busum, e descemos. Ainda ficamos dando um rolê pela cidade, almoçamos, e pegamos nosso trem de volta de tarde. Águas Calientes é um lugar mais caro que Cusco. Restaurantes ainda cobram 20% de serviço na conta. Ao menos os que verificamos. Certamente deve rolar algum esquema mais guerreiro e sem esses 20% para os orçamentos mais restritos, no entanto. No restante do dia curtimos nosso retorno de trem (achei que o visual nem é tão assim) e van de volta para Cusco. Pegamos trânsito na volta para a cidade. E ainda demos um tradicional rolê noturno + janta em Cusco. Um dia de MP, relax em Aguas Calientes, e transporte de volta. Ficamos numa pousada histórica (e econômica!) mais perto da plaza de armas, cheia de motociclistas brasileiros. Dia 4 Foi o dia reservado para caminhar por Cusco. Compramos o bilhete (30 soles) para as igrejas e saímos visitando geral. Do que eu anotei aqui, San Cristóbal, San Blas, Catedral e ainda 2 templos vizinhos. Ou coisa parecida, mas o barato mesmo é andar e curtir as ladeiras, construções, visuais e etc da cidade. Demos sorte quando estávamos na Catedral, pq começou a chover quando entramos e quando saímos já tinha parado. Catedral imponente, que não estava mais na minha memória. Da cidade de Cusco de 1995 eu me lembrava bem somente da Plaza de Armas, Sacsayuaman e Qenqo. Descolamos um tour na plaza de armas por 15 soles que nos levaria às ruínas nos arredores, que era o que queríamos. Passaria tbm em Qorikancha, que fica na cidade, então pulamos esse lugar no nosso passeio de manhã. De tarde lá estávamos na plaza de armas para o passeio. Aliás, sobre esse passeio: há uma relativa diversidade de roteiros e preços. Verifique o que se encaixa melhor no que vc quer. Nós queríamos basicamente só o transporte para os sítios nos arredores. Primeiro fomos para Qorikancha, que estava lotada. Naquele esquema de segue-o-guia-e-tenta-ouvir. O lugar é bacana e mereceria uma visita mais pausada. Ficamos lá um tempo e depois seguimos para o busum para conhecer os famosos 4 sítios dos arredores próximos: Qenqo, Sacsayhuaman, Puca Pukara, Tambomachay. Fomos em todos eles, curtimos o pôr do sol (sem sol) no Tambomachay. Como eu faria com mais tempo: o tempo padrão do tour para Puca Pukara e Tambomachay está ok. Qenko talvez eu ficasse mais tempo. Mas Sacsayhuaman, mesmo sendo o local com mais tempo para curtir, eu entendo que demanda muito mais. Dia inteiro talvez seja demais, mas eu ficaria ao menos metade do dia lá. Eu ainda tinha na memória o esplendor que aquilo é, aquelas rochas monstruosas e precisamente entrecortadas num tempo longínquo da humanidade. Era o sitio mais impressionante dos arredores da cidade na minha retina. E reconfirmei, é mesmo. Minha lembrança de 1995 é que eu fiz tudo isso de busum e a pé. Eu me recordo de voltar de Qenko andando, e cortando caminho pelo mato. Acho que fui de busum, ou de van alternativa (na época já tinha esse tipo de transporte por lá). Na volta de noite demos nosso tradicional rolê de despedida da cidade. Cidade muito agradável. Dia 5 Acordei cedo para dar uma volta pela cidade antes de ir embora. Tomamos o café e partimos para o aeroporto. Descemos em Lima e a única alternativa de locker para deixar as mochilas era uma bela de uma facada de 56 soles para o dia todo. PQP. Pegamos um taxi green (45 soles) para o Museo Larco, que havia nos faltado quando estivemos na cidade. O museu é um espetáculo arqueológico. Impressiona pelo acervo, e tbm pela excelente apresentação. E a descrição, as peças, a conservação (ou recuperação) delas, etc. Além de ter um belo jardim. Pegamos um uber para o centro histórico, onde ficamos rodando por toda a tarde. Revimos alguns lugares, verificamos que agora a região fica fechada para carros, revimos a impressionante limpeza da plaza de armas e arredores (sem comparação com praças centrais brasileiras nesse quesito). Acho aquele centro histórico de Lima muito bacana de passear, muito bonito. Muitas igrejas para visitar, geralmente cobram 10 soles para entrar. No fim da tarde fomos curtir umas saideiras e depois pegamos um taxi para o aeroporto (uber tava mais caro). Aeroporto, voo de volta, etc. Dia seguinte já era batente novamente. Mais um feriadão explorando algum canto!
  13. @casal100, obrigado! Vc me pegou nesse ponto, pq confesso minha ignorância sobre o que tem ou não gluten. Leite (e derivados) é coisa rara na China. Em regra o que via nos restaurantes locais era muito vegetal, me parecia sempre ter muita coisa saudável. Nas ruas muitos espetinhos de bichos (!!), e muita coisa que realmente não faço ideia do que seja. Em outros países do SE asiático onde estive, eu diria que não difere muito. Singapura é mais internacional.
×
×
  • Criar Novo...