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México, Belize, Guatemala e Honduras - 35 dias incríveis


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Saudações terráqueos. Mais uma vez estou voltando ao fórum com um relato de uma viagem incrível, desta vez pelo México e um pouco da América Central, uma viagem que mudou minha visão sobre esses lugares que por sinal são sensacionais e menos explorados do que deveriam.

O relato tem alguns propósitos, sendo o primeiro deles é claro uma forma de agradecimento e retribuição às informações que eu colhi daqui para poder fazer a minha viagem, mas não para por aí. Um dos motivos deste relato é pessoal, ou seja, criar um registro da minha viagem, algo que eu possa ler daqui a cinco anos talvez e relembrar coisas que teriam caído no esquecimento, portanto se você já leu meu outro relato sabe que este também será longo pois a ideia aqui não é criar apenas uma coletânea de dicas sobre onde e como ir, mas também mostrar o que passamos e o que você pode e deve esperar de cada lugar, quem sabe dando aquele ânimo que faltava para você empacotar suas coisas e cair no mundo.

Lembrando que o relato irá mostrar o meu ponto de vista não apenas sobre tubarões, tartarugas e arraias afinal sou homem, maior de idade, solteiro e vacinado então comentários mulherísticos por exemplo surgirão no meio da história, se você não se importa com isso, tire a avó da sala, pegue uma caipirinha, sente, relaxe e aproveite a viagem.

 

O vídeo:

Fotos são ótimas para ajudar a contar sobre os lugares mas na minha opinião vídeos são imbatíveis e por isso eu sempre gosto de fazer um videozinho das minhas viagens, então para você ter uma noção do que este relato se trata, ou então você que não faz ideia do que é o México e a América Central, ou pior, você que acha que todos eles se parecem com Osasco, assista o vídeo abaixo antes de tudo.

 

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O Roteiro:

 

Preparar o roteiro acho que é algo bem pessoal, uns preferem algo mais controlado, outros mais livre, eu fiz como costumo, defini apenas os locais por onde gostaria de passar e quanto tempo aproximadamente poderia ficar em cada um deles. Como não me empenhei muito na parte final da viagem e não tínhamos certeza de onde ir o que fiz foi planejar o roteiro para que ele terminasse 6 dias antes do verdadeiro final da viagem, então na viagem toda eu sabia que tinha 6 dias que poderia usar onde achássemos que valia mais a pena ou algum lugar desconhecido. Alguns podem até pensar que viajar assim é viajar sem um plano mas pra mim funciona, e eu prefiro perguntar para os locais no caminho qual a melhor opção para fazer determinada coisa do que confiar em apenas uma fonte de informação, seja ela um livro enorme e pesado do Lonely Planet ou a sua avó.

 

[googlemap]https://www.google.com/maps/ms?msid=200573951718330605727.0004d8e083b00899f1408&msa=0&ll=17.717294,-91.94458&spn=9.492673,16.907959[/googlemap]

 

- Cidade do México

- Cancún

- Chichén Itza

- Isla Mujeres

- Playa del Carmen

- Tulum

- Akumal

- Chetumal

- Caye Caulker

- San Ignacio

- Tikal

- Flores

- La Ceiba

- Utila (com curso de mergulho)

- Antigua

- San Cristobal de las Casas

- Cidade do México

 

Gastos, planejamento e preparativos:

E agora?

 

Passagem: Guarulhos x Cidade do México x Guarulhos = R$ 2.207,00 pela Copa Airines

Passagem: Cidade do México x Cancún = R$ 299,00 pela Aeromexico

Obs: pesquisei em todos os sites possíveis, de agências e das próprias companhias e no final acabei comprando as duas com um amigo meu que hoje é dono de uma agência pois ele conseguiu preços mais baixos que no site das próprias companhias aéreas. Se você quiser mais uma opção nas suas próximas cotações, mande um e-mail pra ele, diga que foi indicação do Sorrent e chore um descontinho ::tchann::. joaopaulo@agileturismo.com.br

As dúvidas agora eram, quanto dinheiro levar e como levar? Depois de me informar por aí, resolvi levar uma quantia de U$ 75,00 por dia, portanto para os meus 35 dias levei U$ 2.675,00 que acabou ultrapassando em 1 dólar (nossa, to rico ::lol4::). Essa quantia foi suficiente mas nos padrões bem mochileiros, sem abusar porém se permitindo beber sempre nos bares dos hostels e uma vez ou outra comer feito gente, não sempre, é claro. :D

Muitas pessoas falam que a América Central é perigosa e isso pode influenciar na sua escolha sobre como levar seu dinheiro até porque essa é uma grande preocupação das pessoas ao viajar, uma preocupação muito pertinente por sinal. Hoje posso dizer que ir para o Guarujá em São Paulo é mais perigoso do que qualquer um dos lugares por onde passei, mas antes de viajar não sabia disso e até cheguei a considerar a possibilidade de levar metade do dinheiro em VTM afinal não era pouco dinheiro, mas, porém, todavia, contudo, entretanto, uma vez Sorrent, sempre Sorrent e eu com minha eterna mania de não me preocupar muito pois no final tudo dá certo, resolvi apostar no meu moneybelt velho de guerra, soquei tudo nele e corri pro abraço. Até pensei em técnicas de guerrilha para utilizar o moneybelt. Agora em vez de levar ele preso no peito, levava ele preso na parte de trás da coxa. Esse método funciona e muito bem se você usar uma calça não muito apertada como jeans por exemplo. Como eu deixei todas as minhas leggings no Brasil, deu muito certo. ::lol4::. Mas o ideal pra mim é fazer isso sem o passaporte no moneybelt. Aí você me pergunta: por que isso? ................. vai, pergunta..................

Siga meu raciocínio, caro mochileiro e veja se você concorda. Se não concordar também, azar o seu ::lol4::. Supondo que você seja assaltado(sim, você deve considerar a possibilidade), moneybelt é uma coisa até manjada que as pessoas levam geralmente no mesmo lugar(cintura, peito...), aí o meliante, que provavelmente deve ser corintiano ::tchann:: pede o moneybelt, você diz que não tem e levanta a camisa (ele está lá na sua coxa) se você tem seu passaporte com você, dá pra jogar um "olha, até meu passaporte está aqui", afinal moneybelt é para dinheiro e documentos e o seu lugar mais seguro seria onde você guardaria não só seu dinheiro mas também seu passaporte, e como dificilmente alguém vai querer roubar só seu passaporte você pode se livrar de perder todo seu dinheiro. Aí você que muito espertamente terá na carteira o "dinheiro do ladrão" corre o risco de perder, sei lá, cem dólares talvez, em vez de milhares. Eu levei o moneybelt na coxa quase sempre e não tive problemas mas se nada disso fez sentido pra você, é só levar o VTM que também funciona, a diferença é que quem vai te roubar nesse caso são os bancos :wink: .

Mas se for levar tudo em dinheiro como eu, qual moeda levar? Bom, esqueça reais, yene, rúpias, sal para troca, etc, leve dólar, apenas dólar. Em grande parte dos lugares você pode pagar diretamente com a moeda americana, sem a necessidade de troca, às vezes compensa, às vezes não, mas se você precisar trocar não terá dificuldade.

Por último e não menos importante, os vistos. Para nooooooooooossa alegria não é mais necessário visto para nenhum desses países mas não se esqueça que o passaporte deve ser válido por pelo menos mais 6 meses.

Resumindo a bagunça toda, como consegui os dólares com um amigo trambiqueiro a uma taxa de 2,25, levei então o equivalente a R$ 6.018,75, somando isso às passagens aéreas, o gasto total na viagem foi de R$ 8.524,75.

É uma viagem cara? Sim mas vale cada centavo. A única situação em que eu não recomendo fazer esta viagem é no caso de ser seu primeiro mochilão, não porque não vale a pena mas porque você pode começar gastando bem menos na América do Sul por exemplo, agora se mesmo assim é sua primeira viagem, você sonha em conhecer o Caribe desde criancinha e está sobrando dinheiro, antes de tudo deposite um pouco na minha conta :D, depois é só arrumar as malas.

 

Vamos ao que interessa?

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Dia 1

A chegada

 

Finalmente chegou o dia e as horas pareciam não passar. Para piorar, meu voo partiria às 03:30 a.m. então eu teria que chegar mais cedo no aeroporto e ficar enrolando por lá e isso fazia tudo parecer mais demorado ainda. Consegui uma carona e à meia noite estava já no aeroporto de Guarulhos. Nada de muito movimento, apenas umas pequenas filas aqui, outras ali. Como o check-in só começaria à 01:00 tive que ficar quase uma hora olhando para o teto e aquela soma de pouco movimento e muita ansiedade só dificultava as coisas.

Check-in feito, fui dar uma volta pelo duty free mas sem muita empolgação pois queria mesmo ver se o duty free do Panamá compensa tanto quanto falam. Finalmente o voo saiu, sem atrasos e agora bastava esperar 7 horas até desembarcar no Panamá. Se você for viajar pela Copa Airlines para aqueles lados, provavelmente fará uma conexão no Panamá e se você também gosta de se entupir de tranqueiras e vodkas Absolut, escolha um voo na volta com algumas horas entre as conexões, assim você terá tempo para garimpar no Panamá, talvez até ir ao Metromall, um shopping que dizem contar com bons preços e que possui transfer gratuito do aeroporto.

Chegando no Panamá, na ida só tinha 1 hora entre os voos mas foi suficiente para dar uma volta e ver que os preços são em média de 10 a 15% mais baixos que no aeroporto de Guarulhos. Já fiz a listinha das coisas que sabia que teria que comprar na volta e segui para o voo que mais uma vez não atrasou. Nesse voo conheci Silvia, uma brasileira que mora na Califórnia e já conhecia o México, me deu algumas dicas, falou um pouco sobre alguns lugares que eu iria e eu só fiquei mais animado.

 

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ÀS 13:30 desembarquei na Cidade do México e uma coisa que me chamou a atenção foi a demora para a entrega das bagagens. Na frente da esteira pude perceber através do vidro translúcido que todas as bagagens eram "revistadas" por cães farejadores até mesmo no desembarque, então algumas malas iam para a esteira e antes de serem liberadas vinha o dog dar um fungada nelas, isso ia se repetindo aos poucos. Como minhas únicas drogas eram um pacote de balas horríveis que comprei antes da viagem, não tive problemas. Imigração, passaporte, carimbos, formulários e pouco tempo depois estava finalmente livre na terra do Chapolim Colorado. :D

Aí você vai pedir a primeira informação em outro país, outro idioma e só então a ficha cai e a única coisa que passa pela cabeça é: "vamos começar a brincadeira". Precisava chegar à Zocalo que é a praça principal no centro antigo pois havia visto que havia um hostel lá. Como sempre não reservei nada, apenas tinha fé em Odin que tudo daria certo.

Depois de uma rápida conversa no balcão de informações descobri que a melhor maneira de chegar até lá seria pelo Metrobus que é um ônibus com vias exclusivas e que sai em frente ao aeroporto. Como precisava pagar o busão resolvi trocar uns poucos dólares, apenas o suficiente para isso pois preferia pesquisar mais no centro antes de trocar uma grande quantia. Há algumas casas de câmbio dentro do aeroporto e nesse dia a taxa de conversão era de U$ 1,00 = $12,14.

 

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Para pegar o Metrobus, antes de tudo você deve comprar um cartão que você pode carregar com os valores das passagens e usar no ônibus, metrõ e metrobus. Em uma das saídas do aeroporto, em frente ao ponto do metrobus há uma máquina onde você pode comprar o cartão e já recarregar, tudo muito simples e caso haja dúvidas é só perguntar no balcão de informações. O cartão custa $10 e a passagem no metrobus que vai do aeroporto ao centro custa $30.

A Cidade do México é uma das cidades mais populosas do mundo e várias vezes me lembrou São Paulo então não é difícil imaginar que o transporte seja um grande problema. No meio do tráfego pesado é aí que o metrobus aparece como uma grande vantagem pois ele conta com vias exclusivas na cidade, não apenas faixas pintadas no asfalto como aqui em São Paulo que ninguém respeita mas vias próprias, algo como vemos em Curitiba. Fora isso há o fato de os ônibus serem novos, com ar condicionado, rádio para comunicação entre os motoristas que por sinal são solícitos e simpáticos e, pasmem, um policial dentro de cada veículo. Na maior cidade do país, você ir do centro ao aeroporto, uma viagem de aproximadamente 25 minutos com todo esse conforto e segurança pelo equivalente a R$ 5,00, já causa uma ótima impressão. México 1 x 0 Brasil.

 

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Algumas pessoas podem te sugerir pegar um ônibus e depois metrô para chegar à Zocalo, pode até sair um pouco mais barato mas você terá mais trabalho e menos conforto. Perguntei ao motorista como fazer para chegar à praça e ele, muito simpático, me informou que bastava eu descer no ponto republica da Argentina e eu estaria a duas ou três quadras de lá. Apesar da segurança do metrobus eu ainda estava com certo receio pois não conhecia a cidade e teria que descer bem no movimentado centro velho e andar por aí com mochilas, dinheiro e cara de turista, ou seja um alvo fácil então já me preparei para redobrar a atenção. Ao descer do ônibus já dei de cara com outro policial que estava em frente ao ponto e até pensei "legal já dá até pra tirar uma foto com o celular". Me informei sobre qual direção seguir até a catedral e fui. Poucos metros depois, outro policial, mais um pouco, outro. Que diabos está acontecendo aqui? Este lugar deveria ser perigoso! Menos de 5 minutos depois cheguei à famosa Zocalo com sua enorme bandeira do México no centro da praça. Vi que havia um grande movimento pois estava acontecendo uma feira com tendas de todos (ou quase todos) os países do mundo, com comidas típicas e toda a variedade de coisas inúteis que nós turistas adoramos. Já gostei daquilo pois como o Saulo iria chegar somente no dia seguinte, eu não iria fazer nada muito emocionante nesse dia para não correr o risco de ter que fazer de novo, iria apenas dar uma volta e fazer o reconhecimento do local portanto a feirinha já surgiu como uma ótima opção mas, antes de tudo teria que ir ao hostel, arrumar tudo e guardar as coisas de valor.

 

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O hostel fica bem na praça, ao lado da catedral, quase na esquina com a Av. Republica de Brasil, chama-se Mundo Joven Catedral. Como sempre não fiz reserva mas havia vagas. O hostel é filiado a Hostelling International então se você tiver o seu cartão de sócio terá desconto na diária. Eu até tinha o meu porém meu cachorro comeu pouco antes da viagem ::putz:: e sem ele, não adianta, a sorte é que já estava prestes a vencer. Como eu sabia que ficaria algumas noites na cidade do méxico seria vantajoso fazer um novo cartão e até porque fazendo lá sairia um pouco mais barato. Aqui no Brasil paguei R$ 40,00 no cartão e lá sairia por $170,00, algo como R$ 32,00, porém logo no primeiro dia de viagem já dei meus primeiros indícios de burrice aguda. Pensei "ah, hoje pago o valor normal e amanhã faço o cartão e pago com desconto". Por que uma pessoa faria isso? Se eu já faria de qualquer forma por que não fazer logo de cara e pagar tudo com desconto? Buuuuurro ::putz::

 

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No quarto compartilhado, com 6 camas o valor é de $200,00 ou $170,00 para sócios da HI. Eu do alto da minha inteligência disse que pagaria os $200,00 mas que precisaria trocar o dinheiro antes pois só tinha dólar. O recepcionista me explicou onde haviam casas de câmbio, deixou que eu guardasse a mochila no hostel e lá fui eu.

 

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Na calle Francisco Maderos, bem próxima ao hostel há algumas casas de câmbio só que naquele dia eu dei uma boa volta por ela e não vi nenhuma, então um rapaz me abordou perguntando se eu queria trocar dinheiro, respondi que sim e segui ele. Entramos numa galeria e eles estavam trocando a U$ 1,00 = $12,20. Embora não fosse muita diferença, já era mais do que no aeroporto então troquei lá mesmo um pouco. Voltei ao hostel, fiz o check-in e fui para o quarto arrumar tudo e tomar um merecido banho. Os quartos são muito bons, limpos, com locker grandes, cartão magnético para acesso aos quartos e também à entrada do hostel além de cofre na recepção se você quiser guardar dinheiro, eu deixei o meu no locker mesmo. Ainda na recepção o rapaz me perguntou: "quarto misto?" Isso é pergunta que se faça? ::prestessao:: Misto, claro e de preferência cheio de mulher. Lá estava eu subindo feliz alegre e sorridente para meu quarto misto quando ao entrar sou recebido por dois venezuelanos gordos e barbudos :roll:. Tudo bem que eles eram simpáticos mas onde estavam as norueguesas? Passada a decepção momentânea fui arrumar as coisas.

 

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O quarto ficava no primeiro andar, bem de frente para a praça, se você gosta de silêncio, evite. O banheiro era compartilhado apenas com o quarto ao lado, ambiente limpo e chuveiro quente. Aproveitei para aprimorar um pouco as minhas técnicas de lavagem de roupas no chuveiro e depois saí para dar uma volta na feirinha e no centro.

 

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Essa feirinha tinha comida e artesanato de tudo quanto é lugar, e é claro que não podia faltar uma barraca do Brasil com uns safados vendendo cachaça Pitu por um preço levemente exagerado ::tchann:: . Andei muito por lá, tomei um Pisco Sour peruano que me fez lembrar o primeiro mochilão, comi uns ovos de cordorna meio malucos das filipinas entre outras coisas diferentes, me impressionei com as barracas do leste europeu mas digamos que não foi sua culinária que chamou minha atenção ::love::.

O centro estava lotado e uma coisa que me chamou atenção aqui foi o forte policiamento. Uma quantidade enorme de policiais, muitos deles bem armados e sempre em grupos ou cruzando com suas Dodge Ram e Chrysler. Se o que eles queriam era intimidação, com certeza conseguiram. Mas digo intimidação para quem queria fazer algo de errado ali pois eu como turista não tive problema algum, muito pelo contrário, apenas reforçou minha idéia de que pelo menos no centro velho, a Cidade do México é extremamente segura. Eu estava achando que tudo aquilo ali era por causa do evento na praça mas mesmo assim a primeira impressão foi boa. Um ladrão ali não conseguiria correr 15 segundos sem bater de frente com um Mariachi da lei. :D

Depois de andar e comer bastante, voltei para o hostel pois já era final da tarde, ou seja, hora de conhecer o bar do hostel que fica localizado no terraço do prédio ::otemo::. O bar é bem legal e com uma ótima vista da praça, os preços são até que aceitáveis para um bar. Por exemplo no bar do hostel uma cerveja custa $ 30, já no mercadinho da praça eu comprei duas cervejas e um salgadinho por $37. Se você converter para R$ vai ver que $30 numa cerveja não é nada absurdo. Por sinal eu continuo não gostando de cerveja mas como é quase sempre o mais barato e a ideia nas viagens é economizar, tive que apelar para elas mesmo várias vezes.

Alias falando em mercado esse foi o primeiro ponto negativo que achei na cidade, simplesmente não há bons mercados na região do centro, o que você vai encontrar são alguns 7eleven com pouquíssimas coisas e um ou outro Oxxo um pouco melhores mas nada que ajude muito então se sua dieta não for à base de iogurte, cerveja e salgadinho você terá que comer fora.

 

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O bar estava bem sossegado mas ainda assim o clima era bom, o barman coloca uma música, ainda tinha aquela sensação boa de estar num país diferente onde tudo é novidade.

 

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Tirei o restante da tarde e começo da noite pra ficar por lá relaxando. Ainda dei mais uma volta pelo centro mais tarde e como sempre a segurança não foi um problema. Esse dia apesar de tranquilo já serviu pra me lembrar, ou até mesmo ensinar uma coisa, nem todo lugar é perigoso igual a São Paulo. Não digo que a Cidade do México é perfeita, até ouvi histórias de que é perigosa, o que não surpreende, mas comparando o centro da Cidade do México com o centro de São Paulo que é onde vivo, só digo que eles estão bem a nossa frente.

No final das contas esse não é um dos principais motivos pelo qual viajamos? Abrir nossa mente? Sem fazer muita coisa, esse primeiro dia sem muito esforço já fez isso comigo.

Curti mais um pouco o bar e as redondezas do hostel e dormi.

 

 

Obs: estou colocando as fotos em tamanho menor pois no primeiro relato algumas pessoas disseram que elas demoravam muito para carregar no tamanho original. Se estiver ruim assim, me avisem.

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