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Minha 1ª viagem à Itália


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(Obs.: Algumas palavras estão em italiano, no relatório original havia itálicos, mas dá muito trabalho eu fazer tudo isso aqui, pois quando copiei, a formatação foi reduzida. Tive dificuldades em postar as fotos. Quando eu disponibilizar em algum endereço, eu informo! Não há tantas dicas, mas vocês vão se divertir e viajar comigo! Aproveitem!!! Quando voltei, queria falar tudo da minha viagem de uma vez só e as pessoas não aguentavam, nem eu! Eis uma saída essa publicação, quem sabe no futuro, com mais algumas viagens, eu redijo um livro!!!)

 

Sumário

 

 

Minha 1ª viagem à Itália ............................................................................................................... 3

 

Dica da viajante ...................................................................................................................... 46

 

Referências bibliográficas ............................................................................................................ 48

 

Anexos .................................................................................................................................. 49

 

 

Minha 1ª viagem à Itália

 

 

Obrigada, meu Deus, pela viagem maravilhosa que vivi!

 

Como é bom fazer algo que se sonhou a vida toda! Cada momento dessa viagem foi mágico para mim! Eu sempre vi isso como algo tão distante... Mas quanto mais energia eu colocava na feitura da viagem, mais eu percebia que era possível!

 

Minha viagem foi de 19 dias.

 

Roteiro

Ida

Recife - São Paulo - Roma - Firenze

Volta

Firenze - Paris - Rio de Janeiro - Recife

 

 

Tirei uma foto dentro do avião pois não é todo dia que eu viajo de Alitália! No voo já decidi começar a falar tudo em italiano! A comida era deliciosa e o avião um luxo! Ao meu lado viajou um casal de brasileiros que falava: Ah, você sabe italiano!... Isso só porque eu me comunicava com o comissário de bordo em italiano!

 

A viagem de avião foi ótima, dá sono, um pouco de medo, mas a felicidade era tão grande que nesses momentos ofereço a Deus toda alegria, todo medo, toda emoção que venha a sentir!

 

Uma viagem de avião para mim é sempre libertadora, deixo lá em baixo tudo que chamo de meu e exercito o desapego...

 

Passei 11h05min no ar! Assisti Lincon e só me lembrei do meu amigo Ed Carazzonni, pois o seu relatório de viagem muito me ajudou! Eu não sabia mexer no controle de vídeo, mas tive toda a viagem para interagir e aprendi! Na volta eu já sabia tudo!

 

Comi uma lasanha no jantar do avião, huuuuummm, de lamber os dedos, coisa que eu não fiz, claro!

 

Meu amigo Guerra me falou dos cobertores que eu iria receber, usei tudo que tinha direito! O Comissário de Bordo pediu que deixasse a persiana da janela do avião aberta, eu obedeci! Dormi bastante ao passar sob o oceano atlântico e chamou a minha atenção quando visualizei a passagem pelo Saara: um monte de nuvens pretas, com uma faixa de luz no horizonte! Não deu para ver a areia, mas senti que precisei cruzar desertos para realizar o meu sonho.

 

Tenho muita facilidade de fazer amizades em viagem! Acredito que as pessoas estão mais abertas a isso, trocam informações, prestam ajuda mútua! Essa é a experiência que eu tenho.

Só me levantei pra ir ao banheiro uma vez.

 

Como o voo demorou bastante, deu tempo de comer, dormir, rezar, conversar, assistir a filmes... Só sei que após esse tempo lá estava eu iniciando a aterrisagem em Roma. Vi que na Europa as árvores também são verdes, a terra é marrom e o céu é azul com nuvens brancas também... Após a aterrisagem, houve toda a verificação feita pela alfândega. Percebi que a cor do passaporte dos europeus era diferente da minha: o meu era azul e a deles era cor de vinho! Havia duas filas, uma para os europeus e outro para as pessoas de outros países. Quis mostrar documentações referentes à minha estada na Itália, mas eles não quiseram olhar e diziam: “Tutto certo! No ne bisogno!”

 

 

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No dia 4 de maio, visitei o centro de Roma (capital da Região do Lácio - capital da Itália), tomei aí meu primeiro gelato italiano, saborosíssimo! Andei naqueles ônibus que passam por diversos pontos turísticos, desci próximo à Fontana de Trevi e fui andando daí à Piazza Navona, vi muitas curiosidades, entre elas, os artistas de rua, aos quais sempre colocava minhas pratas de euros e tirava fotos... A gente só conhece uma cidade andando a pé!

Às 3:00 h da tarde retornei ao aeroporto para pegar o avião para Firenze, cidade em que passei 18 dias.

 

E não é que após tentar tirar dinheiro naquelas máquinas do Bancomat, a máquina engoliu meu cartão do Visa Travel Money! Em 1h30min resolvi o cancelamento de um dos cartões, vez que o Banco do Brasil me havia fornecido dois, considerando tais imprevistos. Nesse dia também liguei para casa, pois é sempre bom dar notícas à família! Após isso, embarquei para Firenze, peguei o taxi e cheguei ao apartamento da Srª e do Sr. Russo.

 

 

Foto 1

 

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No dia 5 de maio, domingo, decidi verificar onde era o Instituto Italiano de Firenze (capital da Região da Toscana), que ficava a 45 minutos de caminhada do meu apartamento. Tomei o meu primeiro cappuccino em solo italiano, que delícia! De acompanhamento comi um saboroso pão com frutas cristalizadas, passas e raspas de coco. Fiquei em um restaurante em frente a Piazza della Signoria, próximo à Ponte Vecchio, de onde pude assistir a uma maratona.

 

Visitei a Chiesa de Santa Croce e assisti a uma missa cantada na Chiesa de San Michelle e Gaetano.

 

Foto 2

 

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Encontrei a Estação Santa Maria Novella e pelo tempo, não dava para ir a Assis, deixei para ir outro dia e comprei passagem para Pisa (Região da Toscana) nas máquinas em que sempre tem alguém da Trenitalia auxiliando os turistas. Validei e entrei no trem, mas perguntei muito para concluir tudo isso!

Comprei frutas antes de pegar o trem, pois o que não falta na Itália são barracas com frutas!

O trem era velho mas bem conservado e limpo. A paisagem do caminho era belíssima!

Após chegar à Pisa, dirigi-me a uma banca de jornal, comprei um bilhete de ônibus. Após entrar no ônibus, que parava no outro lado da rua, à frente da Estação de Pisa, validei o ticket dentro do ônibus, que me deixou em frente à área de visitação da Torre de Pisa.

 

Foto 3

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A cidade de Pisa é tranquila e plana, soube depois com um professor que de lá podemos ir à praia, mas não era meu objetivo! Após a visitação, voltei a pé para a estação e encontrei uma feira no caminho com muitos doces!!! Aí também encontrei uma brasileira!

Não tinha preocupação com passagem pois sempre comprava ida e volta. Eles perguntam: con ritorno?

 

Ao chegar ao apartamento, conheci minha amiga Angelika, da Àustria, que também se matriculara no Instituto Italiano de Firenze e estava em um quarto individual no mesmo apartamento que o meu. Todos os dias, caminhávamos à escola e conversávamos o que era possível: ela foi minha professora também, não só de italiano, mas dos costumes europeus, tais como passar na pista e ver os carros pararem na faixa de pedestre e fora dela, em respeito aos pedestres. Ela também não atravessava se o sinal estava vermelho e o carro estava distante!

 

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Já no dia 6 de maio, segunda-feira, primeiro dia de aula fizemos o teste de nivelamento. Eu fiquei em uma turma de nível 2, pois apesar de não falar com todas as estruturas verbais corretas, conseguia me comunicar, além de ter algum conhecimento da língua inglesa, que também era usada pelos professores quando a gente não entendia a palavra em italiano.

Nesse dia também encontrei Jane e Janilson, meus amigos do Instituto de Cultura Brasil Itália.

Formamos um grupo e tomamos um café junto à escola, umas dez pessoas de nacionalidades diversas. Isso é muito enriquecedor, pois se nós desejávamos aprender italiano, eis o nosso esforço para nos comunicarmos apenas por ele!

À tarde, passeamos pelas ruas de Firenze com a Guida Eva, uma excelente professora de arte e legítima Fiorentina! Uma elegância e nobreza provenientes do saber! Chegamos até o Palazzo Pitti (foto).

Após isso, visitei o CONAD, supermercado próximo à Ponte Vecchio, e comprei água, frutas e outras necessidades do dia-a-dia!

 

 

Foto 4

 

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No dia 7 de maio, terça-feira, fui à escola e às 11:00 h comecei minhfaçanha para visitar a cidade de Lucca (Região da Toscana), com sua bela muralha, a Torre dei Giungi, Igrejas e Piazza dell’Anfiteatro, do Século II d.C. Eis mais um artista de rua na foto!

 

Tomei mais um gelato antes de chegar à estação de trem da cidade, pois precisava retornar à Firenze, já que à noite aconteceria o jantar de recepção da escola. Já não dava para retornar ao apartamento, então comprei uma camisa com uma paisagem de Leonardo da Vinci, visitei a Igreja de Santa Maria Maggiore e tomei um caffè con latte no Caffè del Battistero, arrumei-me e encontrei às 18:00 h o grupo de alunos em frente à escola, pois na Itália, pontualidade é tudo!

 

O jantar ocorreu em um belo restaurante, parecido com uma cripta. Experimentei no período de estada na Itália comidas mais saborosas, mas o bom é que lá vivemos todo o formato do tradicional jantar italiano, além da prazerosa companhia dos amigos!

 

Foto 5

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No dia 8 de maio, quarta-feira, após a aula, comprei um bilhete para visitar a Opera della Santa Maria del Fiore. Nesse dia visitei a Cúpula, a Igreja e o Campanile.

Comi um pedaço dessa pizza deliciosa!

 

Foto 6

 

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Na aula de rua da tarde, às 16:00 h me encontrei com o grupo de alunos para visitar o Giardino delle Rose, um belíssimo lugar, de agradável perfume e uma vista privilegiada do centro histórico de Firenze.

 

Foto 7

 

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No dia 9 de maio, quinta-feira, após a aula, conclui a visita à Opera di Santa Maria del Fiore. A foto seguinte é parte central do teto do Battistero, que compõe a Opera del Fiore.

Sempre acordava cedo para fazer os exercícios do curso, pois todo dia tinha tarefas de casa.

Visitei também a Capela de Santa Maria Novella. Nesse dia comprei o pano de prato para compor a coleção da Professora Cristina.

 

Descobri um lugar para acessar internet e descarregar fotos da memória da máquina. Depois disso, fui à estação Santa Maria Novella para comprar o bilhete para minha visita a Assis, que ocorreu na sexta-feira, dia 10 de maio. Assisti a uma banda de música, que era a oficial da cidade de Firenze, realizando a abertura do festival europeu em Firenze. Maio é um ótimo mês para viajar, pois além da agradável temperatura, entre 12 e 24 graus, parecida com o período do Festival de Inverno em Garanhus-PE, é aniversário da cidade e há muitos eventos públicos!

 

Encontrei Janilson nesse dia duas vezes e lhe sugeri a visita à Igreja de Santa Maria Maggiore, pois eu não perdia a oportunidade de entrar em uma Igreja! Descobri que Jane e Janilson estavam hospedados relativamente próximos a mim, só que do outro lado do Rio Arno! Caminhar todos os dias e ouvir o som do rio me acompanhando foi um verdadeiro presente de Deus!

 

Foto 8

 

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No dia 10 de maio, sexta-feira, após a aula, peguei o trem para Assis ( Região da Ùmbria, província de Perúgia). A viagem é longa e dura 2h40min, há uma parte da viagem que um trem para e espera o outro passar... Ao chegar a Assis, comprei bilhete de ônibus para conhecer a Catedral que fica bem no alto da cidade! O bom é que há um mapa na parada de ônibus apresentando todo o trajeto e os pontos turísticos.

Assisti uma missa em uma das capelas da catedral de Assis, acredito que era russo, pois nunca ouvi ninguém falar aquele idioma, mesmo assim foi lindo!

O teto da Basílica é muito lindo, as pinturas são história pura! Difícil é passar rápido por tanta beleza, além da emoção de visitar o túmulo de Assis, um santo com um modo de vida apreciado por cristãos e não-cristãos.

 

Fiz uma caminhada de 1:00 h da Catedral até a Estação de Assis. Estava bastante cansada, mas eu sempre dizia, quando chegar ao Brasil, eu descanso! Chamou-me a atenção os nomes de famílias escritos em um caminho de pedras que liga o alto da cidade de Assis, em que está localizada a Basílica, à parte mais plana, em meio a estradas. Encontrei outra igreja e um grupo de jovens reunidos com uma freira que se assemelhavam a jovens do Movimento Focolares, iniciado por Chiara Lubich durante a segunda guerra mundial, muito popular na Itália.

 

Ao chegar na estação de Assis, verifiquei que o próximo trem só passaria dali a uma hora e trinta e seis minutos. Durante esse tempo, tomei cappuccino, conversei com italianos, comi doces e tirei as últimas fotos do dia, pois a máquina havia descarregado. Às 21h36min peguei o trem para retornar à Firenze e descobri numa conversa com outros passageiros em inglês e italiano que precisávamos descer para continuar a viagem em outro trem. Ao chegar lá, desci e esperei novo transporte das 22h30min até 00:25 h. Difícil foi ficar acordada, mas consegui. Um senhor italiano, apesar de não ficar o tempo todo comigo, também fez a viagem de Assisi a Firenze, de modo que tive companhia nesse trajeto. O segundo trem foi um pouco diferente, ele tinha cabines com espaço para seis pessoas. O senhor italiano muito educadamente falou-me que ao subir, ficasse logo em algum lugar vazio, mas escolhi bastante até encontrar um em que um passageiro colocou suas malas na cadeira, eu pedi e peguei as suas malas para poder sentar, explicando que o trem estava cheio e não havia lugar para ficar! Nesse compartimento havia duas mulheres, entre elas uma freira, e outra que dormiu a viagem toda! Eu tentei não dormir, mas não deu, peguei no sono também! Essa viagem foi acompanhada por policiais, creio que devido ao horário...

Percebi que o trem ficaria na Estação Rifredi-Firenze e não na Estação Santa Maria Novella, minha velha conhecida! Desci e ao perguntar a uma passageira jovem, que a mãe tinha vindo buscá-la, se eu estava próxima à Estação Santa Maria Novella, ela percebeu que eu estava perdida. Havia outra jovem com malas, que o celular tinha descarregado e ela precisava se comunicar com a família. Eu comentei que retornaria à estação para tentar pegar um táxi, mas a mãe e filha com semblantes latinos ajudaram a nós duas: a jovem latina ofereceu o celular e só saiu após certificar-se que a família da outra jovem com malas estava a caminho; quanto a mim, elas generosamente se ofereceram para me deixar no apartamento, eu agradeci e fiquei na Estação Santa Maria Novella. Durante o trajeto, conversamos bastante sobre a minha estada na Itália e os artistas brasileiros, nesse momento em inglês.

Daí, talvez contra normas de segurança, caminhei da estação Santa Maria Novella, às 2:00 h da madrugada, num frio suportável, até o apartamento, por uma hora. Ao longo da estrada, havia carros da polícia, e recepção de hotéis abertas, e raras pessoas nas ruas, e o som do Rio Arno...

 

Ao chegar no apartamento, agradeci a Deus por mais essa! Há muitos anjos perto de mim! Amém!

 

 

Foto 9

 

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Dia 11 de maio, sábado, às 8:00h, peguei o trem para Veneza (Região de Vêneto – Nordeste da Itália), mas até aí...

Começo da história: fiz “xixi” nas calças devido ao frio e à dificuldade de chegar a um banheiro. Eu não consegui nem ficar com raiva de mim, pois eu prendi tanto, que teve uma hora que a bexiga não aguentou e liberou... Eu, com medo das câmeras, continuei andando normalmente até chegar à Estação Santa Maria Novella, pagar um euro e me recompor. Em pouco tempo o trem saiu e segui viagem com vestido, sem meia e roupa de baixo...

 

O trem bala me deixaria na Estação Santa Lucia, na área onde se pega os vaporetos e as gôndolas, mas eu desci na Estação Veneza Mestre. Comprei um mapa e outro bilhete de trem mais simples e fui à Estação Santa Lúcia.

Percebi, mais uma vez, que quanto mais problemas eu enfrentava, mais italiano eu aprendia, pois tinha que conversar e pedir informações.

O trem, apesar de simples, tinha primeiro andar e portas de vidro entre os vagões. O que é simples da Itália sempre deve ser considerado para mais!

Ao chegar em Veneza, é como entrar em um sonho, não parece real! Precisei sentar à margem do Canal Médio para sentir o toque da água... A água parecia limpa, não vi nada sujo, como algumas pessoas comentam... Há muitos comentários, mas só viajando para conhecer...

Adquiri na estação Veneza Mestre um cartão que me possibilitava andar de vaporeto e ônibus por Veneza durante 24 horas. Ao chegar na estação Veneza Santa Lúcia, dirigi-me ao local de embarque aos vaporetos acessíveis ao cartão adquirido. Entrei feliz da vida no vaporeto e curti demais a viagem! Conheci um casal de indianos, mas notei que a senhora esposa não estava muito feliz com minha presença e procurei meu lugar, afinal nada poderia atrapalhar momentos tão lindos e unicamente meus em Veneza! Resolvi ir até o Lido para depois retornar à Piazza di San Marco. Passei pelo Canal Médio, Grande e tudo mais...

A riqueza dos detalhes desse lugar é impressionante! Além da Basílica de San Marco, o castelo, o relógio, o campanile, e pombos, muitos pombos, paisagem tipicamente veneziana... Havia um grupo tocando violino em um bar e eu gravei uma parte, eles tocavam “Somente uma vez, amei na vida, somente uma vez e nunca mais...”

Minha estada em Veneza era breve, então aproveitei para caminhar ao invés de aguardar uma fila enorme para adentrar na basílica. Mas só as pinturas no alto das entradas da basílica e os traços da arquitetura árabe do castelo já valeriam minha visita. Entrei em outra igreja menor e nas ruas e lojas de Veneza. Após isso, encontrei a Ponte Rialto e o famoso Mercato. Havia uma verdadeira competição pra tirar fotos nessas pontes principais. Pedi para ir ao banheiro em uma Gelateria e ele não me cobrou nada por isso... Como sei pedir pra tirar fotos em três idiomas, obtive as fotos que desejava, entre elas as com máscaras belíssimas, símbolo de Veneza. Encontrei algumas vitrines primorosas como uma cheia de balões coloridos e outro com uma bolsa que custava simplesmente quatro mil euros!

De tanto caminhar, retornei à Estação Santa Lúcia, entrei na Capela de Nossa Senhora de Nazaré e fiz o que faço sempre nas igrejas, rezo e acendo velas, ofereço a todos os meus amigos e familiares, aos desconhecidos e não tão queridos também! Ah, lembrem-se que a gente coloca algumas moedas de cinquenta centésimos ou de 1 euro para acender as velas!

Como o horário do trem ainda ia demorar, resolvi passear novamente de vaporeto e explorar o outro lado dos canais, onde tirei uma foto linda!

Na volta, o vaporeto demorou tanto que pensei na possibilidade de perder o trem, mas tudo deu certo e às 19:10h iniciei meu retorno à Firenze.

 

Fotos 10 e 11

 

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Dia 12 de maio, domingo, dia das mães, foi a primeira vez na minha vida que eu passei o dia das mães longe de minha mãe! Ao descer na Estação Central de Milão (Região da Lombardia – Norte da Itália), recebi uma rosa vermelha que guardei e entreguei a mainha no Brasil!

Essa viagem de trem foi na primeira classe, com direito a lanches e champagne na volta!

A Estação central de Milão é muito bonita, ela mescla uma arquitetura antiga com traços tecnológicos de última geração, como iluminação solar e trens modernos.

Antes de sair às avenidas, tomei um cappuccino com um salgado, aproveitando o momento para ligar ao Brasil e falar com minha mãe.

Para sentar e comer às mesas, fazia-se necessário deixar gorjetas, que não poderiam ser menores que 1 euro. Eu deixei o valor conforme a regra.

Após isso, vislumbrei a Avenida em frente à Estação Central de Milão e percebi como se parece com a Avenida Paulista! Comprei um mapa e caminhei bastante até encontrar a agência de turismo que eu tinha contratado desde o Brasil, pela internet, vez que mesmo há dois meses antes da viagem não foi possível comprar diretamente o ingresso para ver o quadro da Santa Ceia, de Leonardo da Vinci. Durante a caminhada, vi pela primeira vez dois italianos brigando verbalmente, fiquei distante, mas muito me chamou a atenção! O motivo era fútil, pois um passou e sem querer esbarrou no outro que estava atendendo um celular! Mas deixei pra lá e segui meu caminho...

Assisti a uma corrida de bicicleta em frente à Estação Central de Milão com adultos, crianças, jovens e idosos...

Estava muito quente em Milão, apesar de eu saber na segunda-feira que em Firenze choveu bastante no domingo!

Passei pelo Teatro Escala, Duomo e Galeria Emanuelle, mas não parei pois retornaria por esses lugares com o grupo de turista já agendado àquela tarde.

No grupo de turistas da visitação em Milão havia uma brasileira, mas só descobri no final. Colocamos aqueles fones de ouvido e o idioma falado era inglês, apesar de eventualmente ao me dirigir à guia de turismo eu falava em italiano.

Entramos na Biblioteca do Teatro Alla Scala, que guarda roupas, objetos e instrumentos usados pelos artistas da época. Vi o anúncio da peça Turandot, de Giussepi Verdi, bem como um pequeno órgão que ele tocava.

A biblioteca se chama Livia Simoni em homenagem à mãe de Renato Simoni, um ex-funcionário do teatro que doou 54.000 volumes a essa biblioteca e ajudou a reorganizá-la, segundo o sítio do próprio teatro:

 

“Il volume più antico contiene le commedie di Plauto, stampate a Venezia da Lazzaro Soardi nel 1511. Le cinquecentine sono 363, spesso in edizioni di raro pregio; sono più di 400 le opere del Seicento, mentre ricchissima è la collezione di volumi dei secoli successivi. Alla biblioteca è annesso l’archivio, che comprende 2.255 bozzetti, 6.959 figurini, 3.000 locandine teatrali, 6.000 libretti d’opera, 10.300 lettere autografe di attori, registi, compositori e cantanti, 30 manoscritti musicali di opere complete (tra cui la Messa da Requiem di Verdi e il Tancredi di Rossini) e 300 fogli sparsi (con pagine di Verdi, Rossini, Donizetti, Puccini, Beethoven), 7.000 fotografie e 10.000 incisioni.”

(http://www.teatroallascala.org/it/scopri/museo-teatrale/biblioteca-simoni.html)

 

Foto 12

 

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Visitamos depois a Galeria Emanuele, considerada a primeira concepção de Shopping do mundo, e à saída já visualizamos o Duomo de Milão, um exemplo do mais fiel estilo gótico da Idade Moderna.

Quase que eu perdia o ônibus da Excursão, pois ao entrar no Duomo, estava ocorrendo uma missa, assisti um pedacinho, chorei de emoção e ao sair da igreja, corri e tive que bater na parte lateral do ônibus para que este parasse...

Problema resolvido, eis que visitamos o Castelo Sforzesco (Século XV), no centro de Milão. Havia uma janela que me encantou!

 

Foto 13

 

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Daí fomos por fim ver o quadro da Santa Ceia no Cenacolo Vinciniano, símbolo da primeira fase do Renascimento. È preciso antes descansar uns vinte minutos para higienização, só entram 25 pesoas a cada 15 minutos. Acessamos em duas salas isoladas com portas de vidro antes de acessar a área em que fica o quadro da Santa Ceia. O quadro fica bem distante dos visitantes e está bastante deteriorado. Conforme o sítio do Museu de Milão, a deteriorização se iniciou 50 anos após a feitura do quadro, ressalta também que Leonardo, abandonando o método tradicional de pintura afresco, pinta "a seco" a cena (http://www.milan-museum.com/br/ultima_ceia.php).

 

“No refeitório do convento de Santa Maria delle Grazie, em particular em sua fachada norte, é a indiscutível obra-prima italiana A Última Ceia (também conhecida como a Cenacolo) por Leonardo da Vinci, executado pelo artista entre 1495 e 1497 por seu patrono, o Duque de Milão, Ludovico Sforza. O grande mérito de Leonardo Da Vinci foi para inaugurar com o seu trabalho uma nova era na história da arte.”

(http://italiasecreta.blogspot.com.br/2013/02/santa-maria-delle-grazie-e-cenacolo.html'>http://italiasecreta.blogspot.com.br/2013/02/santa-maria-delle-grazie-e-cenacolo.html)

 

Vale ressaltar que a Igreja de Santa Maria delle Grazie, pertencente a ordem dos Dominicanos, incluindo o convento, possui uma belíssima nave gótica, atribuída a Donato Bramante (http://pt.wikipedia.org/ wiki/ Santa_Maria_delle_Grazie).

 

Fotos 14 e 15

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Após isso, dirigi-me à estação de metrô Cadorno, comprei um bilhete de metrô à Estação Central de Milão (foto), de onde partiria o trem para Firenze, às 19h20min.

 

Foto 16

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Dia 13 de maio, segunda-feira, eis a minha segunda e última semana de aula. A turma havia diminuído, de 13 para 9 pessoas, e eu sempre tinha muitas histórias para contar aos meus coleguinhas de sala! Eles riam e minha amiga francesa dizia que eu tinha muita coragem! Na primeira semana de aula havia uma brasileira, Tatiana, da cidade de São Paulo, mas nessa semana só eu representava o Brasil.

Estudamos verbos irregulares e suas variações. As aulas eram dinâmicas e construíamos frases para fixar o assunto. Eu já tinha visitado cinco cidades além de Firenze e aproveitei a semana para conhecer a Galleria degli Uffizi e a Galleria dell’Accademia. Visitei durante a semana também o Palazzo Vecchio e o Palazzo Pitti.

Conheci após a aula o Palazzo Vecchio, que é belíssimo. Ao entrarmos, vemos a Sala de Cinquecento, com o teto todo de flores encravadas de ouro e ao lado, para cada escultura, há o quadro correspondente que representam a luta entre Firenze e outras cidades italianas. Vale lembrar que a prefeitura de Firenze funciona no próprio Palazzo Vecchio. Dentro do palácio nós passamos por vários ambientes, entre eles quartos e capelas particulares. A vista das janelas também são encantadoras!

 

Fotos 17 e 18

 

Ao sair do palácio, perdi o ingresso e teria que pagar outro para subir na torre, por isso deixei para a próxima vez!

Havia alguns cidadãos protestando sobre a falta de elevadores nos monumentos históricos em respeito aos cadeirantes!

Creio que foi nesse dia que liguei pro meu amigo Glauco, de Recife-PE... e rimos bastante!

Ao caminhar pelas ruas próximas ao Duomo, fui interpelada por um grupo que arrecadava dinheiro para ajudar pessoas em processo de recuperação do vício das drogas. Contribui, e ela falava algumas palavras em português, mas o que me chamou a atenção é que até pra essa contribuição os italianos me deram uma ricevuta.

Após isso, vi o anúncio da apresentação da Orquestra Fiorentina e comprei o ingresso de 15 euros. A apresentação se deu à noite, às 20:00h, no primeiro andar da Chiesa de Orsan Michelle.

Às 16:00 h, encontrei outros alunos da escola na sala que costumávamos nos reunir antes das visitações. A Guia de Turismo e professora de arte Eva nos deu uma explicação sobre a Opera de Orsan Michelle. Essa explanação fazia parte do método da escola para preparar os alunos antes das aulas de rua.

Eva é uma pessoa de muita energia e, de tão atenta, sempre descobria algo a se conhecer em Firenze, mesmo sendo fiorentina. Dá de dez a zero em muitos de nós, um pouco mais jovens! Ela nos mostrou uma cara de uma mulher encravada na parede, lá no alto, da Chiesa de Orsan Michelle. Já dentro da igreja, ela nos explicou sobre o altar e outros detalhes daquela grandiosa obra.

Subimos no primeiro e no segundo andar. No primeiro andar havia um tablado de madeira com esculturas em volta. Já estava arrumado para a apresentação da orquestra noturna. No segundo andar, a vista da Cupula de Brunelleschi era belíssima e havia apenas o espaço vazio.

O dia passou rápido e não tive tempo de ir para o apartamento para me aprontar. Uma amiga da sala, Lien, havia falado que iria à apresentação da orquestra. Fiquei preocupada pois se a encontrasse, estaria com a mesma roupa da aula, às 9:00 h da manhã. Eis o que aconteceu; ao subir as escadas e buscar um local para sentar, a primeira pessoa que eu vejo é Robert, meu amigo de sala e maestro da orquestra dos Estados Unidos, que havia sido convidado pela Orquestra Fiorentina para regê-la, a qual também seria presidida em parte do espetáculo pelo regente oficial, Maestro Gianni Tangucci.

.Ele ao me ver abriu os braços e nos abraçamos! Ele estava tão alinhado e cheiroso!!! E eu, apesar de elegante, fiquei morrendo de vergonha por estar com a mesma roupa da manhã e não ter me preparado mais para tão grandioso evento! Conversamos um pouco em italiano e eu procurei um lugar para sentar. Aos que sentaram do meu lado, eu ia logo avisando: esse maestro é meu amigo, meu amigo!!! Ele regeu metade do primeiro ato.

Após o intervalo, comprei alguns CD’s tocados pela orquestra, e imaginem, mais um brasileiro que fazia parte da organização do evento, vendendo os CD’s!

Encontrei Robert e ele me levou para conhecer o segundo andar da Chiesa de Orsan Michelle. Eu já tinha ido à tarde, mas fui novamente, pois ele estava muito entusiasmado e me apresentou a outros músicos. Após isso, deixei-o e assisti ao segundo ato, que teve parte da apresentação também regida por ele. Robert dançava, contorcia-se, eu ri muito, não dele, mas de como era divertido vê-lo fazendo tudo aquilo, reger com irreverência!

 

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Dia 14 de maio, terça-feira, dia em que tirei algumas fotos na sala de aula, e em que visitei a Galleria degli Ufizzi.

 

Foto 19

 

O quadro que mais me encantou foi “Venere” de Botticcelli.

 

Fotos 20 e 21

 

Ao caminhar pela galeria, é possível perceber as diversas fases do Renascimento. Há muitas câmeras e não é permitido tirar fotos praticamente em todos os espaços. A gente paga, mas é bom ver como tudo é muito bem cuidado. A impressão que se tem é que os personagens estão todos vivos e saindo dos quadros! Para os governantes da época, reunir os artistas em um só local foi uma forma de ter o controle sobre eles. Passei só quatro horas e meia aí, mas foi pouco tempo! Dá pra passar o dia todo! Durante a passagem pelos corredores, pode-se apreciar a paisagem da Ponte Vecchio entre os vidros da janela e, ao final da visitação, no 1º andar, há uma bela vista da Cúpula de Brunelleschi e dos brasões do Palazzo Vecchio.

 

“O duque Cosmo I de Médici encomendou ao famoso arquitecto Vasari, em 1560, uma edificação para reunir em um só local os treze principais magistrados (chamados uffizi) então espalhados por diversos locais de Florença, onde poderia controlá-los diretamente, transformando o velho Palazzo della Signoria numa nova sede do governo, de acordo com o status de potência que a cidade alcançou após a conquista de Siena.

(...)

Algum tempo depois, Cosmo decide unir o Palazzo Vecchio ao Palazzo Pitti, nova residência da família Médici por um caminho particular e elevado, também executado por Vasari, o chamado "Corredor de Vasari", que usava a galeria, a Ponte Vecchio sobre o Arno e uma passarela coberta sobre a rua.”

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Galleria_degli_Uffizi)

 

 

 

Fotos 22 e 23

 

A visita à Galleria dell'Accademia...

 

Fotos 24, 25 e 26

 

E para finalizar o dia com chave de ouro, assisti a ao Choro de Lousiana – USA, que estava se apresentando na Chiesa de Santa Maria Magiore. A apresentação foi belíssima e encontrei, pois muito havia divulgado, os meus amigos do Instituto Italiano de Firenze.

 

Foto 27

 

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Dia 15 de maio, quarta-feira, durante a manhã tive aula e às 13h10min fui à Siena. Ao sair da aula fui a Lan House baixar fotos e dar notícias pelo facebook. Eram 12 horas na Itália e eu simplesmente acordei meu amigo Guerra, às 7:00h no Brasil. Ele me mandou logo ir andar e explorar os lugares lindos que faltavam ser explorados... Cheguei na Estação Santa Maria Novella faltando apenas 15 minutos para a partida do próximo trem, comprei meu bilhete na máquina.

A viagem foi tranquila. Entre tantas estações, passa por San Giminiano, que também é uma cidade com características bem medievais e a estação de trem é a última antes de Siena (Região da Toscana - Província de Siena).

Ao chegar em Siena, procurei o centro de informações turísticas com um “i” bem grande na frente! Perguntei a um funcionário que coisas belas e lugares não poderia deixar de ver e visitar em Siena. Ele me forneceu um mapa e indicou um roteiro adequado para as horas que eu passaria nesta cidade. Daí comecei mais uma aventura!

Saí da estação e entrei em um Shopping que daria posteriormente acesso à parte superior da cidade. Posso até estar exagerando, mas foram em média 5 lances de escada até a parte de cima. No nível da estação há ônibus, mas eu resolvi andar...

Um casal americano que estava no trem também fez percurso semelhante ao meu e nos encontramos em outros momentos da minha visitação à Siena. A cidade possui algumas portas do século XV, como a Porta Romana. Procurei a Porta Tufi, mas não cheguei a encontrá-la.

Há uma parte que é semelhante a outros lugares... apartamentos, ruas asfaltadas, ladeiras, casas... Vi várias placas e me confundi sobre qual caminho tomar para chegar à parte histórica, lá em cima... Perguntei a um rapaz que não soube me informar direito e depois de andar muito, encontrei, à porta de uma loja, uma mulher e um adolescente, mãe e filho, que muito me ajudaram. Essa mulher, que depois descobri ser uma professora universitária, não só me orientou sobre o caminho ao sítio histórico como me serviu cafezinho. Ela me perguntou o que eu estava fazendo ali, então eu falei toda a minha história da vinda à Itália e ao Instituto Italiano de Firenze. Ela me explicou que sabia falar algumas palavras em português pois um casal de brasileiros eram seus alunos em um curso de arte por um mês em Siena.

Ela também me efereceu almoço, mas eu não aceitei e agradeci. Expliquei que, muitas vezes, eu via tantas coisas belas que não sentia fome. A arte torna-se um alimento para mim! Só depois de muito tempo é que percebia que ainda não havia me alimentado...

Após isso, eis que descobri o centro histórico, passei por uma fonte linda e segui um muro que me levou a ruas estreitas e ao sobe e desce de Siena. As ruas são apertadas e em alguns momentos encontramos alguns espaços maiores como a Piazza del Campo, lugar em que as pessoas aproveitam para sentar e descansar, próximo à Fonte Gaia.

Passei antes pela praça dedicada à Madre Tereza de Calcutà e entrei na Capela de Santa Catarina de Siena, padroeira da Europa.

Após isso segui à Piazza del Campo, Torre Giungi e ao Duomo de Siena, tendo passado antes na Igreja de Nossa Senhora do Serviço.

Apesar da beleza incomparável da Ópera del Duomo di Siena, é um prazer caminhar pelas ruas de Siena, suas praças, degraus, portas... Ao final, tentei encontrar a Ponte Tufi, mas só me distanciei do caminho habitual da cidade e nada encontrei. Pedi informações sobre o horário dos ônibus para retornar e um italiano me explicou que eu precisava comprar um bilhete. Retornei e comprei em uma pequena loja o bilhete de ônibus e um romance “Libere in sieme”, semelhante aos romances “Karina” e “Sabrina”, da minha adolescência. Esperei o ônibus que passou com um atraso de vinte minutos. Nessa parada de ônibus, avistei um jardim lindo com flores “lanternas chinesas”, que me lembraram a cidade de Bonito-PE, pois já havia tirado fotos dessas flores na cidade pernambucana. Percebi que em toda parada que ele chegava, uma pessoa reclamava do horário. Os italianos levam à sério a pontualidade!

Pedi informações sobre a parada da estação de trem, uma senhora italiana me orientou e lá cheguei! Só a viagem de ônibus nos dá uma boa visão da cidade!

Daí peguei o trem e retornei à Firenze.

 

Fotos 28, 29, 30, 31 e 32

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Dia 16 de maio, quinta-feira, tomei, como habitualmente fazia, um cappuccino no Battistero, um aconchegante local em que os alunos da escola sempre paravam, pois fica logo em frente ao curso. Não posso deixar de mencionar a mamma que eu arrumei na Itália, a dona do estabelecimento e que acolhia a todos com gentileza!

 

Foto 33

 

Após a aula comprei uma bolsa italiana feita à mão, muito apreciada e comentada pela Professora de Arte Eva, pois é feita pelos artesãos de Firenze.

Encontrei os alunos da escola e fomos visitar a Capela de Santa Maria Novella (foto2) e sua profumeria. Segundo Eva, hoje a patente da profumeria pertence aos chineses.

Eu já havia entrado e conhecido a Òpera de Santa Maria Novella, e como estava chovendo, o grupo da escola ficou só na profumeria (foto 1). Após sair daí, fui com Jane e Janilson à praça da Igreja de Santa Maria Novella.

 

Fotos 34 e 35

 

Depois visitamos uma loja de 1962 de meias, lenços finos, suspensórios, que Janilson adora... Na saída, visitamos o javali de bronze e colocamos prata na boca dele, pois dizem que se passar entre a grade de baixo, a gente retorna à Itália.

Deixei os meus amigos do Brasil e visitei, antes de ir para casa de ônibus, o supermercado Conad para comprar alguns gêneros alimentícios.

 

Foto 36

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Dia 17 de maio, sexta-feira, tive o meu último dia de aula, que saudades! Fiquei todo o horário esse dia e após 11:00 h tomamos um caffè em uma Caffeteria próxima à escola. Ao retornar, a professora fez uma dinâmica de “coisa, objeto” em que um de nós, alunos, dizemos uma letra e todos rapidamente escrevem o nome de cada coisa, como por exemplo nome de comida, verbo, transporte...

No final temos uma pontuação. É muito divertido!

 

Após a aula, comprei algumas coisas e, ao subir no ônibus, deixei uma sacola na parada! Mas só me dei conta disso após chegar à minha casa italiana. Eu estava muito cansada e só após tomar banho, comer e tomar um caffè na Cafetteria Michelangelo é que eu fui em busca da sacola. E, para minha surpresa, após 1h20min ela ainda estava lá intacta! Comentei com alegria com uma italiana que estava ao telefone, ela riu! Parou a sua ligação para falar comigo!!!

 

Fotos 37 e 38

 

Visitei o Palazzo Pitti. Estava havendo um festival de vinhos e massas. Comi uma focaccia con formagio (foto2) dos deuses!!!

 

Fotos 39, 40 e 41

 

O Palazzo Pitti é lindo, nele viveram os Mèdici, na época de seu reinado, além de terem passado lá personalidades ilustres como Napoleão Bonaparte.

O Palazzo Pitti possui um jardim chamado Giardino dei Boboli e, para minha surpresa, até encontrei um gato preto lá!

 

Fotos 42 e 43

 

Após isso, retornei de ônibus para casa!

 

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Dia 18 de maio, sábado, viajei para Roma (Região do Lácio – capital da Itália), onde passei 3 dias.

Essa imagem da viagem de trem entre Firenze e Roma eu não poderia deixar de mostrar...

 

Foto 44

 

Nesse dia visitei o Museu do Vaticano e entrei na Capela Cistina.

Encontrei um grupo de jovens napolitanos pois esse era o dia do aniversário de João Paulo II e Roma, que já possui muitos turistas, estava com bem mais gente a visitar o Vaticano. Primeiro localizei a agência de turismo a qual retornaria ao meio-dia, para a visita guiada pelo Museu do Vaticano. Uma mulher desse grupo sentou junto a mim e começamos a conversar, ela me ofereceu um sanduíche e comemos juntas! Como sentei nessa praça, pude interagir com algumas pessoas mais velhas e com esse grupo napolitano mais jovem!! Contei para eles que no domingo iria a Nápoles e Pompeia. Eles se alegraram com isso e me explicaram muitos detalhes de sua cidade.

Dirigi-me ao meio dia à agência de turismo e encontrei o grupo com o qual passaria toda a tarde de visitação aos Museus do Vaticano. Recebi meu radio e fone de ouvido e, apesar do guia ser italiano, a exposição era em inglês. Conheci um casal mais velho e muito simpático dos Estados Unidos nesse grupo. Éramos um pequeno grupo de 12 pessoas. Não precisamos enfrentar fila, pois os ingressos já estavam comprados, por isso adentramos ao caminho que nos leva à revista da polícia do Vaticano, que é igual a dos aeroportos. Na visita ao banheiro subterrâneo, pude acessar algumas escadas e a salas com telefones e sofás para espera.

 

 

A beleza dos Museus do Vaticano está em todo lugar, não sabemos se devemos olhar o chão (foto 1) ou o teto (foto 2). É uma riqueza de detalhes! E ainda há a bela vista das janelas!

 

Fotos 45 e 46

 

 

Havia esculturas de estilo grego de uma beleza incomparável...

 

Foto 47

 

Apreciei bastante entre os Museus Vaticanos um que trazia a participação das etnias chamado Museu Missionário Etnológico. Encontrei fotos de tribos africanas, shamans e deidades budistas. Há também uma foto linda lá de João Paulo II com uma Coala!

Foto 48

 

Após descer aquela escada bem particular e em forma de espiral, visitei outros espaços e retornei da Estação San Pietro ao Hostel em que estava hospedada, próximo à Estação Termini. O trem lota, mas o próximo chega rapidinho, em média, em três minutos!

 

Foto 49

 

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Dia 19 de maio, domingo, por meio de uma agência de turismo, visitei Nápoles (Região da Campânia – Sul da Itália) e Pompeia (região da Campânia – Província de Nápoles), retornando a Roma ao final do dia.

Conheci uma senhora canadense, chamada Nevione, que foi minha companheira de viagem a Nápoles e Pompeia. Ela era uma pessoa tão delicada, que na hora do almoço, ela usou um e me ofereceu outro lenço umidecido! Conversamos em Inglês e ela me mostrou uma foto de sua casa toda coberta de neve!

 

Foto 50

 

Nevione me falou que gostaria de conhecer a Amazônia! Percebi que para a maioria das pessoas de outros países, o Brasil só é São Paulo, Rio de Janeiro e o resto é Amazônia... Alguns ainda já ouviram falar da Bahia... Essa constatação se dava quando eu ia falar da cidade e estado em que vivia.

No caminho entre Nápoles e Pompeia, visitamos uma loja que vendia cristais de murano. Eles também passavam um vídeo demonstrando como eles são obtidos. Mas afinal, o que é murano?

 

“Murano é um pequeno arquipélago formado por sete ilhas, a apenas 1 km de distância de Veneza. Os objetos de vidro produzidos nesta região – através de uma técnica artístico-artesanal – são mundialmente conhecidos por sua qualidade e beleza. Esta técnica, milenar, se caracteriza pelo brilho intenso, pela leveza do material, pela criativa mistura de formas, texturas e, principalmente, por um bom gosto peculiar no uso das cores.

(...)

A arte de trabalhar o vidro remonta aos fenícios, aos egípcios e aos mesopotâmicos, mas foi em terras italianas que a herança vinda do Oriente foi aprimorada e adquiriu status.

Em 1291, os artesãos foram confinados nas ilhas, inicialmente, para guardar o segredo das belas peças, mas também para livrar Veneza do risco de incêndios, uma vez que todos os prédios da cidade eram construídos com madeira. Em Murano, as peças são produzidas com a areia do Mar Adriático – aquela parte do Mar Mediterrâneo ao lado da “bota” que o mapa da Itália forma – de onde é retirada a sílica, matéria-prima do vidro. Por ser uma região de águas calmas, a areia sofre menos atrito, o que resulta em uma maior qualidade para o trabalho dos artesãos.

(...)

Murano é uma pequena ilha no noroeste da cidade de Veneza, na Itália, não muito maior do que alguns quilômetros quadrados.

Acredita-se que as origens do vidro Murano remonta ao século 9 Roma, com significativas influências muçulmana e asiática, como Veneza era um porto comercial importante, contas multicoloridas (grânulos) foram usados na negociação com os asiáticos, africanos e vizinhos muçulmanos. (http://www.vittabella.com/loja/murano)”

 

 

Fotos 51 e 52

 

Chegamos a Nápoles e vimos o Monte Vesúvio ao longe. A orla marítima é bonita, mas não vemos pessoas tomando banho. Fizemos um giro por Nápoles, vimos o Castelo d’Ovo e seguimos ao almoço, em Pompeia.

 

Foto 53

 

O restaurante era simples e servia todos os pratos à moda italiana. O guia local era um senhor muito carismático e parecido com o Ex-presidente Figueiredo.

 

Foto 54

 

Visitamos o sítio histórico de Pompeia denominado Pompei Viva.

A imagem do Monte Vesúvio está mais próxima que em Nápoles e o paredão verde que são os apeninos italianos do lado oposto ao Monte Vesúvio é muito bela!

 

“A cordilheira dos Apeninos (em italiano: Appennini) estende-se por 1000 km ao longo da Itália central e costa leste, formando a coluna dorsal do país. Deram seu nome à península Apenina, que forma a maior parte da Itália. As montanhas são verdes e arborizadas, apesar de um lado do pico mais elevado, o Corno Grande (2912 m), ser parcialmente coberto pela geleira mais meridional da Europa. As elevações mais a leste, perto do mar Adriático, são abruptas, enquanto que as do oeste formam uma planície onde se localizam a maior parte das cidades históricas italianas, como Siena, Florença, Pisa, entre muitas outras. (http://pt.wikipedia.org//wiki/Apeninos)”

 

Fotos 55 e 56

 

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Dia 20 de maio, segunda-feira, visitei a Catedral de São Pedro, e assisti a uma missa em uma de suas capelas. Fiz o de sempre, acender velas, orar, oferecer tudo de bom que eu estava sentindo como bênçãos aos meus amigos!

Só depois de assistir à missa, acender velas, e apreciar as obras da catedral foi que comecei a tirar fotos.

Eis marcas do Brasil na catedral de San Pietro...

 

Foto 57

 

Encontrei um senhor italiano dentro da catedral que me explicou sobre as obras que eu estava apreciando. Ao final agradeci e pedi para tirar uma foto com ele.

 

Fotos 58, 59 e 60

 

A missa foi muito bela, o som do órgão de tubos estava perfeito e foi muito emocionante para mim esse momento! Adoro o som desses órgãos de tubos antigos...

 

 

Foto 61

 

Como é bela a Pietà de Michelangelo!...

 

Foto 62

 

Após o retorno para Firenze, vi um recado que minha amiga Angelika havia deixado na porta de meu quarto:

 

“Ciao, Rosa!

Spero che stia bene e Roma ti sia piaciuta!

Volevo salutarti e:

Buon Viaggio!!!

Apresto!

Angelika”

 

Fiquei feliz, mas tive a sorte de encontrá-la antes de viajar!

Falei com a proprietária do apartamento nesse dia e após isso, fui acertar a questão do táxi para o aeroporto no dia 21 de maio.

 

Aproveitei para tirar algumas fotos...

 

Fotos 63 e 64

 

 

Há algo que represente mais a Itália que cappuccino, gelato e pizza?

 

Fotos 65 e 66

 

Piazza dela Signoria e o Netuno original... Nessa praça também encontramos muitos vendedores de brinquedos que iluminam o céu dessa praça e dão um brilho especial à noite fiorentina...

 

Foto 67

 

Registro também que não só a Ponte Vecchio foi meu caminho de todos os dias, como a Ponte alle Grazie e a Ponte di Sain Nicollò.

 

Esse Rio Arno ficou no meu coração...

 

Foto 68

 

Quanto ao taxi, tive dificuldade, mas Sali, um amigo que fiz e responsável por uma Lan House que eu costumava frequentar me ajudou. Os indianos gostaram muito de mim e sempre me ajudavam! Havia uma imagem do Buda Avalokteshvara, que possui muitos braços, mil braços... Comentei que conhecia aquela imagem e seu sentido de ajuda a muitos seres... Senti como um sinal que tudo se resolveria! Acertei que pagaria 30 euros até o aeroporto... No outro dia, tudo deu certo e paguei 35 euros por minha conta e recomendei “Grazie al Sali”...

 

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Dia 21 de maio, terça-feira, viajo de Firenze à França, antes tomo meu último cappuccino italiano e sou a última a embarcar, passo 12 horas nesse país e viajo às 23h45min ao Rio de Janeiro pela Air France, no Boing , que tem até 1ºandar!

 

Foto 69

 

Para não ficar esperando no aeroporto, decidi ir de trem para o centro de Paris, próximo à Catedral de Notredame. O passeio pelas pontes de Paris foi encantador e estava fazendo um frio!!!

 

Fotos 70, 71 e 72

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Dia 22 de maio, quarta-feira, eis que desembarquei no Rio de Janeiro e fiz, posteriormente, conexão a Recife.

Foi necessário pegar as malas e despachá-las novamente, vez que se tratava de voo internacional...

O meu voo de retorno estava para o final da tarde, mas falei com representantes da companhia Gol e eles me encaixaram em um voo que sairia às 8:00h daquela manhã! Eu tinha apenas uma hora para embarcar...

Dizem que quem tem boca vai a Roma, e eu já tinha ido e voltado!

Isso foi mais um presente de Deus!

 

Foto 73

 

 

Dicas da Viajante

 

 

- Tire cópia do passaporte, deixe dentro de sua mala, além de escaneá-lo e enviar uma cópia ao seu e-mail.

 

- Tenha sempre moedas de 1 euro, pois você vai precisar em banheiros públicos.

 

- Use sapatos confortáveis, pois para conhecer os lugares andará bastante! Eu indico sandálias OPANKA.

 

- Leve sempre à bolsa de mão uma garrafa de água de 500ml e algum lanche, de preferência uma fruta e um alimento a base de carboidrato.

 

- Antes de passar no caixa do supermercado, como por exemplo o CONAD, que fica próximo à Ponte Vecchio, pese as frutas.

 

- Origem da informação: http://www.vamosparaitalia.com.br/firenze.html

 

Códigos das Prestadoras para Chamadas de Longa Distância Nacional e Internacional.

Prestadora Código

Brasil Telecom 14

Embratel 21

Intelig 23

Telefonica 15

Telemar 31

Vésper 89

 

 

Para fazer ligações para o exterior, o famoso DDI (Discagem Direta Internacional), é necessário saber os códigos do país e da área onde a pessoa se encontra, além de, obviamente, o número do telefone.

Em posse desses dados, basta discar 00 + operadora + código do país + código de área da cidade + número de telefone, e matar as saudades.

 

- Origem da Informação: http://www.maladerodinhaenecessaire.com/passeios -a-partir-de-florenca-siena-e-logo-ali/

Porta alla Croce Firenze

As distâncias são pequenas e ir até essas cidades são aqueles passeios tipo "bate e volta" perfeitos, tendo Florença como base.

Firenze - Siena > 1:50h

Firenze - Pisa > 1:10h

Firenze - Lucca> 1:40h

Firenze - Cinque Terre 1:40h (trem) 2:10 (ônibus)

E por mais que eu esteja familiarizada com cidades medievais, sempre descubro que cada uma tem uma característica própria, algo que pode surpreender e que é totalmente diferente das que eu já conheci.

 

- Origem da informação: http://www.viajenaviagem.com/2012/05/florenca-5-bate-voltas-de-trem-ou-onibus/

 

*Os preços das passagens são camaradíssimas. Florença-Pisa sai 7,10; Pisa San Rossore-Lucca, 3; e Lucca-Florença, 6,40. Não é preciso comprar as passagens com antecedência.

* os valores estão em Euro.

 

- Leia todos os dias uma apostila de conversação (para quem é aluno do Instituto de Cultura Basil Itália, em Recife-PE, pode usar o material da escola);

 

- Se tiver carro, aproveite o tempo do engarrafamento para ouvir CD’s de músicas italianas e CD’s de cursos de italiano, isso ajudará o seu ouvido a se acostumar com a musicalidade do idioma;

 

- Se tiver cartão de crédito, verifique se é necessário habilitá-lo para uso no exterior, comunicando o período que lá permanecerá;

 

- Compre mapas das cidades que visitará ao chegar nas mesmas, mas verifique antes se há centros de informações que os distribuem gratuitamente;

 

- Compre uma pequena quantidade de bilhetes de ônibus. É bom caminhar, mas às vezes temos sacolas a carregar ou a distância é maior;

 

- Procure estar com os italianos, não se detenha às pessoas de seu país, pois os dias do curso passarão rápido!

 

 

Referências Bibliográficas

 

 

http://www.auladearte.com.br/historia_da_arte/leonardo.htm#axzz2eaj6EKjG

 

http://www.teatroallascala.org/it/scopri/museo-teatrale/biblioteca-simoni.html

 

http://italiasecreta.blogspot.com.br/2013/02/santa-maria-delle-grazie-e-cenacolo

.html

 

http://www.vittabella.com/loja/murano

 

http://pt.wikipedia.org//wiki/Apeninos

 

http://www.vamosparaitalia.com.br/firenze.html

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Olá, primeiramente parabéns pela viagem, estou ansioso com a minha ... rs

 

Você mencionou que a máquina 'engoliu' o teu VTM. Como você fez? Sei que tem um cartão reserva, não aconteceu nada parecido com o outro cartão? O BB te enviou outro?

 

Estou com medo das máquinas engolirem meus cartões, pois fiz um VTM pelo BB.

 

Abraços

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Olá, Wellington!

O Banco do Brasil me forneceu 2 cartões, já considerando tais possibilidades ou se eu fosse viajar com mais uma pessoa, pois lembro que o cartão tinha senha. Só que cada cartão tem um número e, no contato de Roma com a central telefônica do BB eu informei o número do cartão que estava comigo e o que eu desejava que cancelasse, pois eu tinha carregado com, imagine, mil e duzentos euros.

Eu não vejo as pessoas falarem que a máquina costuma engolir, mas é bom saber que com o VTM a gente compra nas lojas que aceitarem ou pode sacar nas lojas de câmbio. Fui ver se sacava para testar o cartão, mas sei que para sacar há um percentual de desconto alto, não me recordo, mas parece que é de 15 ou 20 por cento. É um valor alto!!! O outro VTM eu usei normalmente, comprei em lojas, usei em gelaterias, saquei, mas não nas máquinas, fiquei complexada!

 

Desejo que sua viagem seja ótima! O rsrs eu entendo bem, é uma emoção incomparável! Para mim, foi a primeira vez que tinha viajado para fora do Brasil!!!

 

"Na hora que a máquina engoliu, eu falei com o pessoal que dá informações em aeroportos, tudo em italiano, e ele me orientou a ligar pro Banco. Meus cartões de telefones eu não consegui usar, o celular ainda não tinha sido habilitado a operar na Itália, só depois de dois dias, eu consegui habilitar o celular, então, no aeroporto, havia uma jovem italiana que me vendeu um cartão telefônico que funcionou e junto a ela já tinha um telefone que a gente que comprava o cartão podia usar. Aí, tudo deu certo, liguei primeiro para minha família e depois ao Banco."

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Olá, Wellington!

O Banco do Brasil me forneceu 2 cartões, já considerando tais possibilidades ou se eu fosse viajar com mais uma pessoa, pois lembro que o cartão tinha senha. Só que cada cartão tem um número e, no contato de Roma com a central telefônica do BB eu informei o número do cartão que estava comigo e o que eu desejava que cancelasse, pois eu tinha carregado com, imagine, mil e duzentos euros.

Eu não vejo as pessoas falarem que a máquina costuma engolir, mas é bom saber que com o VTM a gente compra nas lojas que aceitarem ou pode sacar nas lojas de câmbio. Fui ver se sacava para testar o cartão, mas sei que para sacar há um percentual de desconto alto, não me recordo, mas parece que é de 15 ou 20 por cento. É um valor alto!!! O outro VTM eu usei normalmente, comprei em lojas, usei em gelaterias, saquei, mas não nas máquinas, fiquei complexada!

 

Desejo que sua viagem seja ótima! O rsrs eu entendo bem, é uma emoção incomparável! Para mim, foi a primeira vez que tinha viajado para fora do Brasil!!!

 

"Na hora que a máquina engoliu, eu falei com o pessoal que dá informações em aeroportos, tudo em italiano, e ele me orientou a ligar pro Banco. Meus cartões de telefones eu não consegui usar, o celular ainda não tinha sido habilitado a operar na Itália, só depois de dois dias, eu consegui habilitar o celular, então, no aeroporto, havia uma jovem italiana que me vendeu um cartão telefônico que funcionou e junto a ela já tinha um telefone que a gente que comprava o cartão podia usar. Aí, tudo deu certo, liguei primeiro para minha família e depois ao Banco."

 

Olá Roseane, muito obrigado pelo retorno.

 

Pro precaução, só em último caso vou utiliza-lo para saques.

 

Abraços

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Olá, Marcos!

 

A temperatura em Firenze estava entre 12 e 24 graus. Apesar disso, eu via o sol, um tanto quente na cabeça, mas o frio no corpo, como se um condicionador de ar estivesse ligado nessa temperatura que eu mencionei. Quando eu abria a sombrinha pra me proteger do sol, a professora falava que não era necessário, que ela amava o sol... Percebi que algumas jovens holandesas estavam de bermuda e sentavam na parte do bar que ficava ao sol, próximo ao Duomo-Firenze.

Antes de ir, eu consultei os sites de previsão do tempo e a previsão bateu!

Ah,quando chovia, as pedras próximas ao Duomo ou na Piazza della Signoria ficavam cheias de água e pareciam soltas. No domingo, dia 12 de maio, eu fui a Milão (com sol e, depois, nublado), mas soube na segunda-feira que havia chovido muito em Firenze!

Na visita às cidades italianas, no total de 10, a temperatura ficou nessa faixa, é final de primavera e o verão só chega em junho, pra esquentar tudo! Eu não desejei ir no verão, pois meus amigos dizem que o verão da Europa é muito quente, abafado. Além disso, são as férias dos europeus.

O dia quente foi o dia de Nápoles e Pompeia, não só o Monte Vesúvio, ao longe, mas percebemos que as pessoas são mais quentes nesses lugares!

Particularmente em Firenze, o mês de maio é o aniversário da cidade, então há muitos eventos...

Em Firenze chovia de vez em quando, geralmente no meio da tarde, às 4 horas. Sempre andava com sombrinha (o preço médio de sombrinha lá, no meio da rua, era 8 euros).

Percebia que a temperatura era mais baixa de madrugada, ou entre 6 e 8 da manhã e, após 9:00 a temperatura simplesmente caía de repente. Eu gostava, aprecio um frio leve!

Nas 12 horas que passei em Paris (dia 21 de maio), aí sim, a temperatura baixou mais, com sensação térmica de 10 a 15 graus...

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Olá!!!

 

Eis o link para as fotos, em sequência...

 

https://www.facebook.com/media/set/?set=a.584555214935480.1073741884.100001430203519&type=1&l=adbfc7c7bf

 

Acrescento, então...

 

No dia 7 de maio, leia-se "minha façanha"

 

"O quadro que mais me encantou foi “Venere” de Botticelli (Nascimento di Venere, 1482-1485, Sandro Botticelli).

Fotos 20 e 21

 

 

Eis uma foto da Ponte Vecchio e da obra Amore e Psiche, 1709, Settecento italiano e europeo, de Giuseppe Maria Crespi.

Fotos 22 e 23"

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