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Mochilão na Zoropa - AMSTERDÃ / BERLIM / PRAGA / VIENA / BRATISLAVA / BUDAPESTE / MUNIQUE / BRUXELAS - 30 dias malucos


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Fala pessoal do Mochileiros, certo?

 

Gostaria de dividir com vocês um pouco da viagem que fiz em Janeiro/2015 com três amigos pela Europa. Meu primeiro mochilão, que aguçou ainda mais minha vontade de viajar!

 

Bom, pensei em dividir o relato em algumas partes, pra facilitar tanto a leitura de vocês como a minha cabeça, já que estou escrevendo sete meses após ter voltado de viagem ::tchann::

 

PARTE I: Preparativos

PARTE II: Feliz Ano Novo e o gostinho de Amsterdã

PARTE III: Berlim: uma São Paulo onde tudo funciona!

PARTE IV: Praga, muitos brasileiros e pub crawl

PARTE V: Viena, a cidade cinzenta + Bratislava, um pedacinho do Brasil quase nos Balcãs

PARTE VI: Buda&Pest, onde quem tem euro vira ryco

PARTE VII: Munique, com perda de partes do corpo

PARTE VIII: Bélgica, o país indeciso + Amsterdã, o retorno triunfal

 

 

PARTE I: Preparativos

 

Bom, tudo começou quando o Tiga, amigo meu, foi morar por um ano na Holanda. Na despedida foi aquele tal de “Falou cara, aproveita muito”, “Guarda um colchão pra mim que eu vou te visitar, HAHAHA”, e etc.

Confesso que eu falo isso pra todo amigo que vai viajar, HAHAHA, nunca imaginei que dessa vez eu ia, de fato, precisar de um colchão emprestado ::lol4::

 

Eu estava guardado grana desde o início de 2014 pra viajar pela america do sul com a minha namorada. Mas em agosto ela acabou desistindo, e eu não queria fazer essa viagem em específico sozinho.

Foi então que eu pensei no Victo, meu amigo da faculdade, que eu sabia que ia tirar férias em janeiro também. PRONTO, resolvido! Mas daí lembrei que o Victo já tinha feito o roteiro que eu queria aqui pela América, ele estava pensando em ir pra Europa.

Lembrei do colchão do Tiga na hora! Mandei um whats perguntando de podíamos ir, ele disse que sim (meio na brincadeira, duvidando que o rolê daria certo, hahaha) e estava montado o palco da trip!

 

OK, vamos para Amsterdã, mas e depois de lá? Eu e o Tiga tínhamos um amigo morando na Hungria na época. Ligamos pedindo abrigo e ele concedeu na hora.

Tínhamos dois extremos pra ir: Amsterdã e Budapeste. Só faltava preencher a ida e a volta com o que mais quiséssemos conhecer ::otemo::

 

Roteiro

Depois de muito google e reuniões (eu e o Victo do Brasil e o Tiga via skype, diretamente da Holanda, pois ele havia topado viajar com a gente) acabamos pensando em uma trip de 30 dias, no modelo mais econômico possível (até pq eu estava me planejando prum rolê na América Latina, que é beeeem mais barato né), seguindo esse roteiro aqui:

 

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Detalhe que pra simular todos os trajetos nós usamos o site rome2rio.com . Ele é EXCELENTE, dá todas as opções imagináveis para ir de um canto a outro. E quase sempre acerta. Eu disse quase porque ele nos deixou na mão em um momento da viagem, mas isso depois eu conto.

 

De qualquer forma, recomendo totalmente o site!

 

Verba Recreativa $$$

 

Eu e o Victo compramos nossa passagem pela KLM, em um voo direto Guarulhos - Amsterdã.

Ele voltaria dia 26 de janeiro e eu dia 29, também em voo direto.

 

Nós compramos a passagem para um vôo que aconteceria a em pleno reveillon (sim, passamos a virada do ano sentadinhos em nossas poltronas vendo os fogos de artifício na telinha das poltronas à frente). Isso em tese deixaria o preço menor, mas eu acabei deixando meio que pra ultima hora a compra, então paguei R$ 2.500. O Victo comprou antes e usou umas milhas que tinha acumuladas, daí pagou uns R$ 500 a menos que eu.

 

O $$ pra sobreviver lá nós optamos por grana, bufunfa, dilmas europeias, verdinha, ou seja, tudo em cash mesmo. Claro que ficamos assustados, mas era a unica forma de fugir do IOF gigaaante que é cobrado por transações internacionais. Comprei minha money belt, enchi ela com o fruto do meu trabalho ao longo de um ano arduo HAHAHA e fui feliz.

Eu levei 1.600 euros. Peguei uma cotação (que na época eu achei absurda, mas hoje ela seria linda demais) de R$ 3,34 para 1 Euro. Então troquei R$ 5.344 pra levar.

 

No fim das contas nós acabamos nos ferrando um pouco, porque acabamos reservando a maioria dos transportes e hosteis pelo celular mesmo, com algum wifi, sempre um dia antes. E daí os sites sempre pediam um cartão de crédito para o pagamento. A sorte era que o Tiga estava quase um europeu nato já e tinha seu DilmaCard (apelido do cartão que os brasileiros intercambistas recebem do governo), então ele pagava as paradas e nós o reembolsávamos depois.

 

 

Depois de alguns meses de preparativos, vontade maluca de enfrentar o inverno europeu e necessidade absurda de férias, #PARTIU mochilão!

 

 

 

PARTE II: Feliz Ano Novo e o gostinho de Amsterdã

 

Nosso vôo pela KLM foi sucesso. Comemos um monte, dormimos, vimos filme e tomamos champanhe depois da contagem regressiva pro ano novo HAHAHA foi top!

 

Chegamos em Amsterdã umas onze da manhã do dia 1 de janeiro.

Quando o avião começou a arremeter meu coração já estava pulando. Eu olhava a janelinha e via um ceu cinzento, aparentando estar muuuuito frio, e nenhum prédio! Amsterdã só tem casas e predinhos bem pequenos, e isso impacta demaaais a vista da cidade.

 

Chegamos no aeroporto, passamos por uma pequena sabatina com os funcionários da alfândega holandesa (tipo, “onde você vai ficar?”, “pra onde vai viajar?”, e etc) e fomos liberados.

 

O aeroporto da holanda é muuuito grande (o segundo maior da europa), e além de ser aeroporto também é um mall e terminal de todos os tipos de trem possíveis.

 

Depois de nos informarmos em um guichê, embarcamos em um sprinter (trem rápido que faz viagens mais longas) em direção ao Science Park, onde o Tiga morava!

 

Depois de uma meia hora de trem, descemos na estação certa (AEE, tá dando certo!).

Meu, assim que pisamos na estação o frio pegou a gente de jeito. ::Cold::::Cold::::Cold::::Cold::

Sabiamos que estaria frio e tal, mas era impossível um brasileiro imaginar um frio daquele HAHAHAHA íamos comprar as roupas de frio brutas mesmo em uma loja lá na Holanda, então estávamos de jaqueta e camiseta, sem gorro nem nada!

Imagina dois picolés tentando carregar uma mochila pesada pra caraaaaaaaaaaaca (tinha mais de 20 quilos fácil), e ainda perdidos em uma rua vazia (pq claro, todos estavam em casa aquecendo seus pés brancos na calefação) no meio da Holanda. A gente se perdeu várias vezes, andamos pra lá e pra cá e tudo isso comigo achando que ia perder a mão congelada…

Mas no fim, ufa, encontramos o predinho do tiga, praticamente em frente a universidade.

 

Chegando lá encontramos dois outros brasileiros, que moravam na Inglaterra e estavam hospedados na casa do Tiga. Nos aquecemos, largamos a mochila e fomos no mercado comprar a janta (pq era três da tarde e estava quase escurecendo lá).

Isso é outra desvantagem em viajar pra europa no inverno, além do frio. Os dias são muuuito curtos mesmo. E quase nunca faz sol, fica aquele céu cinzento, sabe? Então se você não for muito noturno, como nós éramos, talvez seja melhor procurar uma outra época pra viajar pra lá.

 

Mas enfim. Chegamos no mercado eu fui direto pra prateleira de cerveja. ::otemo::

MEEEU, COMO ASSIM???? ::ahhhh:: As melhores cervejas alemãs e belgas POR MENOS DE UM EURO A GARRAFA!

HEINEKEN, AMSTEL E OUTRAS MARCAS MAIS POPULARES POR DOIS EUROS O PACK COM SEIS!

Sério, eu peguei um de cada praticamente. Só não peguei mais pq não ia aguentar o caminho de volta depois HAHAHA

 

Voltamos pra casa, eu todo feliz com as minhas cervejas (que deram tipo dez euros no total *-*) e os caras. Fizemos um macarrão universitário pra jantar e começamos as degustações….

Claro que três horas depois estávamos bem alegres e resolvemos explorar a vida noturna de Amsterdã.

 

Resolvemos começar com o lugar mais conhecido e badalado da cidade, o Red Light District.

 

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Cara, o lugar é muito animado, sensacional! O bairro em que o red light funciona é antigo, e tem um monte de igreja. Dizem que os marinheiros que estavam de passagem por Ams antigamente iam até o bairro querendo usufruir dos prazeres atrás das vitrines, mas eram católicos e precisavam pedir perdão na igreja antes de partirem de barco. O problema é que eles saiam muito cedo e a igreja ainda não estava aberta. Solução? Eles iam até a igreja antes, encomendavam o perdão o com o padre, e boa. HAHAHAHA

 

À parte das histórias, o Red Light impressiona muito. Todos os lugares praticamente lá tem a ver ou com drogas ou com prostituição, ambos legalizados na Holanda. Nós passamos em frente às vitrines e as poucas meninas que lá estavam trabalhando (eram poucas pq era dia primeiro de janeiro né) mexiam com a gente, chamavam pra entrar na vitrine. Era engraçado.

 

Acabamos entrando em um pub para tomar mais cervejas HAHAHA mas lá era muiito caro, pois o Red Light é um lugar tipicamente para turistas, então o preço é maior mesmo. Daí acabamos voltando pra casa.

 

No outro dia nós acabamos acordando meio tarde. Mas fomos mesmo assim até Zaandan, uma cidadezinha do lado, comprar as roupas de frio.

Acabamos entrando em uma loja chamada Primark, que é tipo uma Renner de lá…. Meu, ficamos impressionados com o preço das coisas. Era tudo muuuuuuuuuuuuuito barato! Mesmo convertendo pra real. Pra vocês terem uma ideia, eu comprei um casaco gigante, que me segurou o frio da viagem toda, por 28 euros. Compramos tambem luvas e gorros (três euros cada), meias super hiper mega power quentes e grossas (5 euros), um pijama de pele de urso (12 euros), segunda pele e outras blusas mais finas. Eu saí de lá cheio de roupa e não gastei nem 50 euros.

 

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Saindo de la fomos “almojantar” no restaurante da Ikea, aquela super loja de departamentos conhecida por vender tudo imaginável e inimaginável do mundo. Comemos um prato por cinco euros, sensacional. Era tipo um arroz cozido com creme de amendoim e legumes, dois espetos de frango e um chips de peixe. Muito top.

 

Depois disso voltamos pra casa, pois iríamos viajar pra Berlim de ônibus durante a madrugada, e tínhamos que colocar as novas rooupas na mochila.

 

Pegamos um bus econômico no trajeto Ams X Berlim. Pagamos 18 euros com a Meinfernbus (http://meinfernbus.de/). O ônibus não tem muito conforto e vai lotado, mas dá pra dormir tranquilo, e além de ser barato, economiza-se um dia de hospedagem né ::hãã2::

 

Bom, chegamos em Berlim umas nove da manhã no dia seguinte. Uma das cidades que mais me marcou nessa viagem.

 

Mas depois eu conto melhor o por quê ::hahaha::

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  • 2 semanas depois...
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Fala pessoal! Desculpa a demora em postar novamente. É difícil pra caramba conseguir tirar um tempo pra escrever o relato.

 

Mas vamo aproveitar o embalo e bora lembrar de Berlim!

 

PARTE III: Berlim: uma São Paulo onde tudo funciona!

 

Era dia 3 de janeiro, umas nove da manhã, e nós chegamos em Berlim!

 

Saímos do ônibus e na hora sentimos que o frio tava maior em Berlim do que em Amsterdã.

 

Uma coisa que foi engraçada na viagem: antes de chegarmos em todos os lugares olhávamos como o tempo estava. SEMPRE estava nevando. Quando a gente chegava, kd a neve? Tinha ido embora. Isso TODA vez HAHAHA ela fugia da gente. O lado bom é que é muito mais tranquilo viajar sem neve né... menos frio, estradas funcionam e etc. Mas a gente queria ter visto a neve e brincado um pouco nela... Não deu HAHAHAH

 

 

 

Bom, em Berlim nós íamos ficar de couchsurfing (MELHOR COISA DO MUNDO) na casa de um BR amigo do Tiga, que estava estudando lá. A casa desse cara ficava meio afastada do centro da cidade, mais na parte norte. Antes de irmos, a gente chegou a cogitar pegar um hostel pra ficar no centro e economizar uns 40 min de transp publico diariamente, mas pensamos no $$ economizado e ficamos na casa do amigo mesmo. Foi a melhor coisa que fizemos. O Ti (amigo do Tiga) e o Johnny (cara que dividia o ap com o Ti) foram gente boa demais com a gente. Nós até saímos algumas vezes a noite.

 

Depois de apanharmos um pouco pra chegar na casa do Ti, deixamos nossos mochilões lá, pegamos a mochila de ataque, câmeras e etc e saímos no primeiro bate-pernas (de muitos) da nossa wintertrip.

 

O legal de Berlim e da maioria das cidades da Europa é que, além de ser barato andar de transporte público, ônibus, trans, trens e metros são todos integrados. Você compra um bilhete, que pode ser de 2hs, 24hs, 48hs e etc, e pode pegar 10000000 transportes à la vonté. Só precisa validar seu bilhetinho uma vez nos guichês eletrônicos e boa, open bar de trem.

Claro que o sistema é super fácil de burlar, você pode entrar num trem sem o bilhete tranquilamente. Existe fiscalização, e eles te cobram multa (uns 40 euros) se vc tiver ilegal. Mas mesmo assim muita gente burla. Conhecemos vários brasileiros que não usavam o bilhete... é questão de conduta pessoal mesmo, sei lá. A gente comprou passagem em todos os destinos e ninguém morreu por causa desses euros "perdidos" ::otemo::

 

O primeiro ponto que fomos visitar foi o Brandenburger Tor, portão que ficou famoso nas cenas da derrubada do muro de Berlim na década de 90 (ele é muito mais antigo que isso, mas ficou inacessível enquanto existia o muro separando Alemanha Ocidental e Oriental).

 

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Nós sabíamos que de lá saia um Free Walking Tour que diziam ser muito bom, então fomos caçar.

Descobrimos que o tour só saia às 14h, e era meio dia. Fomos almoçar então em uma barraquinha no meio da praça do portão mesmo e provamos um pouco da culinária alemã: uma kartoffelsalat (salada de batata) e um currywurst (salsichão com molho de tomate e curry). Mal sabíamos que esses dois e o kebab seriam nossos amigos inseparáveis por um mês.

 

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Deu 14h e fomos pro tour. Nossa guia era uma canadense, pelo que eu lembro, e ela era muito boa. Tinha um inglês tranquilo de entender e manjava MUITO da cidade. Achei sensacional a profissão dela. Se as coisas não derem muito certo aqui no Brasil eu vou me mudar pra Berlim e trabalhar de guia, com certeza HAHAHAH

Foram três horas de passeio com ela explicando detalhadamente tudo. Ás vezes nós nos afastávamos um pouco do grupo pra tirar umas fotos, mas tudo que ouvíamos era muito interessante.

 

Nossa guia (acho que ela chamava Lindsay):

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Passamos por alguns lugares como o memorial do holocausto, que dá vários arrrepios.

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Vimos também lugares como o Airforce Ministry, construído pelo Hitler:

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Vários pedaços do muro de Berlim espalhados pela cidade, que faziam você se sentir em uma cidade moderna e em um palco de um dos conflitos que mais marcou nossa civilização, tudo ao mesmo tempo:

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Passamos também pela catedral e o domo de Berlim, sensacionais, e pela ilha de museus, tudo por fora apenas (nós entramos em algumas coisas no segundo dia)

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Saímos do tour já de noite, depois de meia hora trocando ideia com a guia sobre coisas aleatórias. Tanto relacionadas à cidade e sua história como os melhores pubs pra conhecer HAHAHA

A sensação de ter tido aquela imersão no que foi e é Berlim nos deixou num estado de espírito totalmente animado.

Eu paguei um pau para o modo com os alemães enxergam a história do país deles. Claro que eles sabem que a primeira coisa que o mundo todo pensa quando lembra deles é o massacre que o Hitler fez no povo judeu, que a historia deles é marcada com muito sangue. Mas eles não querem esconder de maneira alguma essa passado. Fazem questão de deixar todos os erros evidentes para que não sejam mais cometidos e mostram que, mesmo depois daquela merda gigante que rolou lá por décadas, eles conseguiram dar a volta por cima e se reerguerem como nação. Palmas para os alemães ::cool:::'>

 

Voltamos pra casa do Ti esgotados depois de tanto andar. Queríamos sair e experimentar alguns pubs que a nossa guia nos mostrara, mas o cansaço permitiu que a gente só fosse no mercado comprar um macarrão e umas cervejas mesmo HAHAHAHA

 

 

No segundo dia de Berlim a gente ficou sabendo que o ap em que estávamos hospedados ficava em um pedaço da antiga Alemanha Oriental. Era um bairro com prédios bem parecidos, bem no estilo socialista mesmo. E por mais que as construções não fossem feitas para serem bonitas, eu consegui encontrar beleza naquilo.

 

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Tiramos a manhã desse dia pra tirar umas fotos e decidir o que queríamos visitar. O tour tinha dado mil opções, então íamos decidir o que queríamos de fato conhecer bem.

 

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Depois da sessão de fotos decidimos conhecer a Catedral de Berlim e a Berlin TV Tower, dois marcos da cidade.

 

A catedral é sensacional, uma das mais bonitas que vi na viagem (e olha que a gente entrou em muuuita HAHAHAH não porque somos religiosos, mas as catedrais tem muita história pra contar por serem predios muito antigos e conservados). Fiquei com a câmera semi profissional do Tiga (porque ele ja tinha ido lá e fotografado tudo do jeito dele HAHAHAH) viajaaaaando. Cliquei todos os detalhes e li todas as inscrições em latim HAHAHA muito bom.

 

A Catedral é gigante. Três igrejas integram o prédio: a igreja principal (Predigtkirche), a capela dos batizados e casamentos, e o memorial - onde está a cripta da tradicional família Hohenzollern, um belo cemitério com caixões ornamentados. Essa ultima parte tem uma energia meio pesada, mas é legam também.

 

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Depois da igreja fomos conhecer TV Tower.

A fila, além de grande, era desorganizada. Um grupo de turcos parece que encontrou a família no meio da fila e fizeram maior escândalo, gritando mil palavras na língua deles. Depois de 43442323 mil beijos todos eles simplesmente sairam da fila e entraram no prédio LIKE A BOSSES, como se mandassem no lugar HAHAHAH A turistada toda ficou com cara de WTF???? mas não adiantou nada.

Depois de um bom tempo de espera subimos na torre. O foda foi que, como ficamos muito tempo na igreja, ja era meio de tarde quando chegamos lá em cima. Então uma neblina lazarenta comeu um pouco do nosso visual. Mas mesmo assim, ver aquela cidade gigaaaante de cima valeu muito a pena. Percebemos que se quiséssemos conhecer um terço de tudo aquilo teríamos que cancelar todos os outros roles e passar nosso mês só lá HAHAHA

 

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Quando descemos da torre já tava tudo escuro, mas ainda estávamos no pique de dar uma volta.

Andamos por toda a ilha de museus da cidade, comemos umas comidas de rua e tomamos uns drinks quentes que eu não sei o que eram HAHAHA e passamos um tempão na Alexanderplatz, uma praça grandona bem no meio da cidade.

Resolvemos pegar um onibus rapidinho e ir conhecer o Palácio do Reichstag, o parlamento alemão, casa da nossa amiga Angela Merkel. O topo do prédio tem uma cúpula toda de vidro, e a gente sabia que dava pra ir visitar. Mas quando perguntamos pros guardas eles disseram que tem que agendar o tour guiado pelo prédio, e nós não teríamos tempo pra isso #todoschora

 

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Voltando pra casa ainda encontramos uma estátua do nosso parceiro Karl Marx e seu inseparável braço direito (ou seria esquerdo?), Friedrich Engels. Eu e o Victo estudamos economia, então lemos boa parte do que os caras escreveram. Daí lógico que paramos pra uma foto, com direito aos nossos gorros peludos de russo bebedor de vodka HAHAHAHA

 

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Voltando pra casa do Ti nós jantamos e tomamos umas cervejinhas, claro HAHAHA

A garotada empolgou e fomos nós três mais os meninos que moravam lá pra uma balada BIZARRA na cidade.

A gente pegou trocentos trens, andamos um monte (tudo isso lotado de gente - a vida noturna de berlim é show de bola mesmo no inverno) e chegamos numa esquina escura.

O Ti disse "chegamos!". Eu falei WHAAAAAT, como assim? Onde tem balada aqui?

Era uma esquina abandonada, com tudo fechado. O Ti deu risada e levou a gente pra uma escada que um dia deu acesso ao metrô, mas estava desativada. Subimos o primeiro lance e demos de cara com dois mendigos tirando uma soneca. Subimos mais um e paramos em frente a uma porta. Sabe aquelas portas com tiras de plástico que tem em açougue e em supermercado???????? Era uma daquelas. ::ahhhh::

Eu pensei "ja era, vão vender nossos órgãos aqui mesmo" HAHAHA

Todo mundo em choque, mas entramos. Um alemão totalmente mal encarado olhou nossa cara e pediu 3 euros pra cada. Pagamos e SURPRESA, tinha uma balada mesmo HAHAHA minúscula, mas com bar, pista de dança e uma visão da estação de metrô.

Muito massa o lugar e nossa noite!

 

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Bom, ainda falta o relato do ultimo dia de Berlim, mas depois eu termino! Esse já ficou grande demais HAHAHHAAH

 

 

Abraço gente!

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  • 3 semanas depois...
  • Membros
Oi..como vc foi de Budapeste para Munique??

 

Oi Debora! A gente usou um site de caronas da Hungria que chama Blablacar. Não lembro agora quanto foi, mas tava bem mais em conta que ir de trem, que, se eu não me engano, estava uns 160 euros.

Mas ficamos o dia todo no carro, pois pegamos trânsito entre a Àustria e a Alemanha.

 

 

Abs

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  • Membros

Guriiiii, tu é mto hilário!

Termina logo este relato que to curiosíssima, raxando o bico aqui de rir e na ansiedade pois vou a Buda&Pest agora no final de outubro... então é real essa história deser uma cidade barata? e mto crazy tb??

 

Não vou a Munique, mas to curiosa pra saber desta perca de partes do corpo humano! hahahahha

vontade até de ser sua amiga pela forma hilária que vc escreve!

 

Continueeeee por favor.

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  • 3 semanas depois...

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