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Vietnam, Camboja e Tailândia - 29 dias virada 2013/14 COM FOTOS


Tiagobri

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Fala rapaziada,

 

Minha hora de contribuir com os mochileiros fazendo o meu relato da minha trip para o Leste Asiático. Como a gestação do meu relato demorou nada menos do que 9 meses ::hein: , não lembro de muitos custos e alguns outros detalhes, mas certamente tenho boas dicas, concentrando nas partes mais relevantes.

 

Primeiro algumas dicas de ordem geral:

 

Mala: Se você for fazer um mochilão, por favor, vá com um mochilão!!! :lol: Em muitos lugares, em especial nas ilhas, malas de rodinha mais atrapalharão do que ajudarão. Meu mochilão de 45L saiu do Brasil pesando incríveis 9,5Kg, levei apenas 1 calça (ta, alguns dias ela ficou imunda, 2 calças não é má ideia), e somente 1 moletom. De resto basicamente bermudas e camisetas. É tranquilo de encontrar locais para lavar roupa, utilize esse serviço e poupe suas energias com uma mochila enorme. Atenção: Mas se você for visitar o norte do Vietnam, você pegará dias frios. Em meu passeio por Halong Bay senti falta de mais roupa!

 

Clima: Nessa época faz calor por lá, de noite a temperatura cai um pouco, mas nada frio. Como sou do Sul (Florianópolis) não senti frio, com exceção de Halong Bay ::Cold:: .

 

Dinheiro: Para esses 29 dias eu levei US$ 1.500 dólares em cash + cartão de crédito (Visa e Master). Os cartões até são bem aceitos na maioria dos lugares, mas muitas vezes eu precisei de dim-dim. Se fosse novamente levaria mais cash e usaria menos o cartão para evitar imprevistos. Vale lembrar que as cidades da ásia estão entre as mais baratas do mundo para fazer mochilão, o dinheiro rende!! http://www.elhombre.com.br/20-cidades-mais-baratas-para-fazer-um-mochilao/

 

Livros: Eu gosto muito de ler, recomendo para quem for viajar para lá ler o livro: A nova guerra do Vietnã e qualquer livro sobre o budismo, ambos podem ser encontrados nos sebos e vai enriquecer muito a experiência de vocês na Ásia. Eu usei a http://www.estantevirtual.com.br/

 

Vamos à viagem: a trip começou em Fortaleza para mim (estava por lá a trabalho) e até chegar no meu primeiro destino, Ho Chi Minh - Vietnam, foram mais de 36 horas de viagem!! Voei até Bangkok pela Qatar Airlines, uma excelente companhia aérea, na companhia do meu parceiro Pablo. Dps encontraríamos o Chaim e a Flavinha, mas dps falo sobre eles.

Já na primeira parada internacional, conexão em Doha, a primeira história para contar. Estava com algumas vitaminas C no bolso, desde Fortaleza, pois estava meio resfriado. É claro que por estar em Fortaleza e empolgado com a viagem eu até esqueci do resfriado, dos comprimidos e da prudência :lol::lol: . Ao passar pela revista do nada simpático povo da imigração de Doha, sou pego com os comprimidos no bolso. Resultado: fui carregado para uma salinha fechada, colocado de costas e um bando de árabe berrava qq coisa q eu não entendia atrás de mim, tentei explicar em inglês o que estava acontecendo mas não tive sucesso... Dps de chegar um supervisor que também ficou me xingando (eu presumo que era isso), me jogaram pra fora da sala e dei no pé ::mmm: , sem as vitaminas, é claro!! :lol::lol:

 

day 1 14/dez/2013

 

Chegando em Bangkok é necessário, antes de mais nada, passar no Health Control e preencher um formulário. Nesse momento também apresentei minha carteirinha de vacinação contra febre amarela, apesar de ter a impressão que se eu não mostrasse essa carteirinha não me seria cobrada. Feito isso é só passar pela imigração (cerca de 1h) e carimbar o seu passaporte para ter 90 dias de livre circulação pela Tailândia.

Pegamos as malas e estávamos dentro do aeroporto de Bangkok (muito maior e mais organizado do que qualquer aeroporto do Brasil :cry: ). Eu e o Pablo já tínhamos comprado pela internet a passagem para Ho Chi Minh - Vietnam pela Vietnam Airlines (http://www.vietnamairlines.com). O Vôo partiria em 7h, por isso tentamos adiantar o vôo, mas mesmo tendo um vôo antes com assentos disponíveis, não nos permitiram antecipar. Parece que essa política é com todas as companhias de lá, pois em outro momento tentamos a mesma coisa com a Air Asia e não conseguimos.

O que tínhamos a fazer então era esperar, dormimos em um banco do aeroporto e acordamos agradecendo que ninguém roubou nossas mochilas ::otemo:: .

Ho Chi Minh

Dps de um vôo tranquilo pela Vietnam Airlines, chegamos em Ho Chi Minh de noite. Antes de pegar a mala precisaríamos tirar o visto.

Lembrando que para o visto é necessária uma "pré-autorização" tirada em um site ainda no Brasil (uns US$8) ai de posse da pré-autorização e das fotos você paga mais uma taxa no aeroporto para o visto (US$ 45 se não me engano) e pronto!

A área para pegar o visto tinha pouca gente, mas nem por isso estava tranquila. Os atendentes estavam super ríspidos e não falavam um "hello" em inglês, simplesmente pegavam teu passaporte e sumiam em umas salas aeroporto adentro. Tinha gringo literalmente chorando que já tinha entregue o passaporte a 3 horas e nada. Comigo demorou 1h e fui embora.

Na saída troquei uns dólares e fui pegar um taxi.

 

Dica importante: sempre, eu disse SEMPRE pesquise antecipadamente os preços de taxis e compras na rua, além disso, nunca, eu disse JAMAIS aceite o primeiro e o segundo preço que os asiáticos te oferecem. Lá funciona assim: a pessoa te oferece algo com um preço X, você logo devolve um X/10. Dps de alguma negociação você fará sua compra a um preço de X/2. E o pior não é isso, é que depois você irá conversar com outro mochileiro que pagou a metade do que você pagou!! ::grr::::grr:: É impossível saber o preço das coisas por lá!

 

Dps de negociar com uns 4 taxistas, conseguimos pagar os 200k dongs que acreditava ser justo. Fomos para o hostel Khoi que já tínhamos reservado por uns US$8.

http://www.tripadvisor.com/Hotel_Review-g293925-d4551141-Reviews-Khoi_Hostel-Ho_Chi_Minh_City.html

A dica é se hospedar próximo as District 1. Esse hostel era um pouco mais longe mas quebrou bem o galho, pessoal muito atencioso.

 

Bom, era a primeira noite na Ásia e quase meia noite, o que fazer??? Balada é claro!!!! 8)8) Eu e o Pablo já tínhamos concluído que a melhor maneira de se adaptar ao fuso era tomar um porre gigante e dps bastava acordar, olhar o relógio e pronto.. o corpo iria aceitar a hora que marcava o relógio! dito e feito! :lol::lol::lol:

Tentamos ir a America Discotheque, que estava fechada, terminamos no Go2 que fica em uma rua bastante movimentada de bares e baladas.

Apesar de termos caminhado bastante em busca de algum lugar que não tivesse muito turista não encontramos nada. O jeito foi entrar na Go2, que sem muita demora tocou Michel Teló (nossa, essa foi pra me matar!! ::vapapu:: ). Mas para nossa surpresa além de muitos gringos, tinham muitas vietnamitas gatas!! ::love::

Doce ilusão, com o passar do tempo começamos a notar um certo comportamento estranho das vietnamitas, que por fim descobrimos que elas não estavam ali pra se divertir, e sim pra trabalhar!!! garotas de programa... ::putz:: o negócio foi voltar pro hostel com o dever cumprido de ficar bêbados. ::lol4::

 

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Day 2 15/dez/2013

 

Acordamos ao meio dia, devidamente adaptados ao Fuso de 9h com relação ao Brasil, compramos o passio para os túneis Cu Chi, e fomos almoçar no centro de Ho Chi Minh. Comemos uma entrada, e um arroz típico com carangejo e uma cerveja em um ótimo restaurante a um preço irrisório (145k dongs algo como R$15 por pessoa).

 

Visitamos o palácio da reunificação, nada de especial na visita sem um guia. De lá partimos para o museu da guerra, esse sim chocante. Para quem gosta de história e não se sente mal com cenas fortes, ele é imperdível. São 3 andares com a história da Guerra nua e crua. Fiquei arrepiado em diversos momentos e deixei escapar uma lágrima ao ver a famosa fotografia da criança correndo nua fugindo de um tanque americano.

 

Saindo de lá fomos caminhando ao longo da Dong Khoi com uma cerveja na mão, uma rua requintada com várias lojas de grife. Passear por essas ruas e observar a arquitetura e o povo do Vietnam já é um turismo e tanto. Achei um povo muito sorridente, trabalhador, e de bom coração (mas evite ser enrolado por um deles, pois isso te fará ter uma opnião contrária a minha.. hehe). Mas a maior diversão mesmo é observar e atravessar as frenéticas ruas do Vietnam. São dezenas de carros e milhares de motos buzinando e andando em zig-zag em ruas sem qualquer sinalização!!! Percebi que para atravessar a rua tinha uma técnica: feche os olhos, tenha fé e vai!!!!! (pelo menos foi o que eu fiz e deu certo) ::lol4::::lol4::::lol4:: veja a foto abaixo.

 

No fim de tarde fomos ao sky bar na bixteco building. Único lugar muito caro do Vietnam mas vale a pena pela linda vista legal de toda a cidade.

Já meio embriagado caminhamos pelas ruas lotadas do district 1, (sempre com uma lata na mão) conversamos com locais, observamos o tráfego por mais um tempo, passamos por dentro do Ben Thanh market, onde não tive coragem de arriscar em comer em um dos lotados bares. Nesse market o Pablo comprou uns quadros muito show por 30 dólares (preço inicial 60 dólares ::lol4:: ). No fim passamos por uma praça lotada com um show teenager onde pudemos Interagir com todo mundo e até subir no palco com aqueles japas e ficar dançando como 2 gringos idiotas.. hahahah ::lol4::::hahaha::::hahaha::

 

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Day 3 16/dez/2013

Saimos cedo para visitar os Túneis Cu Chi. Muito interessante estar no local onde ocorreram os principais combates da guerra do Vietnam. Mais interessante principalmente pq na excursão tinham muitos americanos e pudemos conversamos bastante sobre o sentimento dos americanos sobre a guerra. Por outro lado os Vietnamitas respeitam bastante os americanos, e os enxergam como um povo próspero que está levando prosperidade ao Vietnam (muitas empresas americanas vem se instalando no Vietnam desde a abertura do mercado nos anos 90).

Depois de todo o passeio e muitas fotos, ainda pude atirar com uma metralhadora M60 (aquela do Rambo), o Pablo deu uns tiros com a tradicional AK47. O engraçado é q tinha um vietnamita acompanhando os tiros ao ar livre, ao perguntá-lo se era seguro aquele monte de arma ao ar livre ele respondeu que agora com ele vigiando era, mas antes quando ninguém vigiava acontecia de algum doido se matar... :shock:

 

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A noite tínhamos um vôo para Hanoi (a capital do país). O aeroporto é bem longe e tivemos que usar todas nossas táticas para negociar o taxi (dividimos 17 dolares entre os bolsos meu e do Pablo e fomos tirando e mostrando ao taxista, ao negociar a corrida, aos poucos até terminar com exatos 17 dolares, o preço justo, eu acho.. hehe). Deu certo. Detalhe que o taxista não falava inglês e não entendia as letras do alfabeto ocidental. Confiamos pois ele reconheceu o símbolo do hostel.

Ficamos em um hostel bem grande e bem animado por 7,5 dólares para um dorm de 6 lugares: http://www.vietnambackpackerhostels.com/

Foi aqui que encontramos o terceiro parceiro da viagem, o Chaim, que já estava dando a sua volta pelo Vietnam. Passamos a noite no Hostel, pois o objetivo era ir na famosa Halong Bay na manhã seguinte!! ::otemo:: Trata-se de um tour de 2 dias e 1 noite em um barco que navega em um arquipélago com montanhas que brotam do meio do mar, é uma das 7 maravilhas da natureza, com razão!!

 

Day 4 17/dez/2013

 

Halong Bay

 

O passeio para Halong Bay foi fechado pelo Chaim no próprio Hostel e custou 120 dólares. Esse tour do Hostel tem um barco próprio que só vai mochileiros (ao contrário de vários outros que vão muitos casais), com direito a muita bebida e festa pesada! Saímos de Hanoi de manhã para embarcar ao meio dia em Halong Bay. Navegar por entre aquelas ilhas é algo indescritível, o barco se movimentando em silêncio e a cada segundo tinha a impressão de que mudava a paisagem. Todos estavam sentados em silêncio observando aquela cena. Demais!

Passamos o dia no barco, tomando cerveja e conversando, por ser todos mochileiros da mesma idade o papo fluia legal, no final de tarde um passeio de caiaque passando por pequenas cavernas conseguiu nos impressionar mais uma vez.

De noite começou a festa!!! teve uma brincadeira estilo sueca, mas muito mais sem noção, acho que a metade do barco ficou pelado na brincadeira, isso pra ficar só nas coisas mais leves. Eu como sou um santo, e bêbado que estava não entendia um ai daquela brincadeira, não participei 8) . Detalhe que esse tour pode ser de 3dias e 2noites, e a segunda noite alguns barcos de mochileiros atraca numa ilha e aí sim é um deus nos acuda. Tinha gente voltando com o dente quebrado.. ::hahaha:: Mas essa perdemos.

 

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Day 5 18/dez/2013

 

Acordamos para ver o sol nascer, estava um pouco frio ::Cold:: , e o barco navegou um pouco até chegar a hora (meio dia) de Voltarmos para a terra e pegamos um taxi particular que tínhamos reservado no hostel. Nos custou 75 dólares para os 3, apesar de caro era necessário pois precisávamos correr para pegar um vôo ruma a Siem Riep, Camboja. O trecho de 150 km durou intermináveis 4h, o pessoal lerdo na direção. Na rodovia de lá não se pode passar de 60km/h ::grr:: . Comemos no Burger King pois até então comíamos somente a comida local e embarcamos ruma a Siem Reap - Camboja!

 

Saí do Vietnam com um aperto no coração, gostei muito daquele país e de seu povo, e ficou um gostinho de que foi muito pouco tempo por lá :cry: . A quem for para lá, não deixem de visitar também Hoi An, ouvi falar muito bem, com certeza deve ser um lugar fantástico.

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SIEM REAP - CAMBOJA

 

Chegamos em Siem Reap, o vôo da Vietnam Airlines comprado antecipadamente (que foi o mais caro e custou US$ 270) foi bom e tranquilo. Detalhe que nenhum vôo na Asia se atrasou 1 segundo sequer!

Desembarcamos e é necessário preencher um formulário que é entregue no vôo para tirar o visto além de ter consigo uma foto 5x7 e US$ 20 para a taxa. O processo é muito rápido e organizado. Na hora de chamar meu nome chamaram por Neymar ::lol4::::putz:: .

Encontramos a Flavinha que estava deitada no saguão do aeroporto recém chegada do Brasil. Agora o grupo estava completo!!! Pegamos o taxi por 7 dólares (preço pesquisado do Brasil, claro). Lá todos os taxistas tem um caderno de recomendações, eles vão mostrar o caderno pra vocês e fazer de tudo para acompanhá-los de táxi pela viagem. Recusamos.

Fomos direto para o Mad Monkey, um ótimo Hostel que tem em vários lugares da Ásia. Estava sem vagas, o pessoal nos deu um drink no bar do Mad Monkey e nos indicou o Smiley Guesthouse (http://www.smileyguesthouse.com/), o qual nos hospedamos por 20 dólares em um quarto para 4 com banheiro (adoro os preços de lá ::otemo:: ). Depois de largar as malas no quarto descobrimos que os espertalhões iriam nos cobrar 2 dólares por pessoa para ter banho quente ::grr:: , mas tudo bem, ainda estava barato!

Lá tudo fica meio perto, tem uns Night Markets que é tipo uns camelôs e muita massagem e restaurantes nos entornos da Pub Street. Nessa Pub Street também ficam os bares e baladinhas.

 

Na primeira noite optamos apenas por fazer um fish massage e tomar uma cerveja para nos ambientar.

 

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day 6 - 19/dez/2014

 

Acordamos 6:30h para fechar um tour para a mesma manhã. Fechamos um tour privado pela Easy Tour, optamos por conhecer os fantásticos templos de Siem Reap em dois dias, o primeiro iríamos nos templos mais antigose no dia seguinte acordaríamos bem cedo para pegar o sol nascendo no poderoso Angkor Wat e conhecer as partes internas do complexo.

Os tour custumam levar no primeiro dia também para o Float Market, mas não nos animamos em ir para ficar mais tempo nos templos e menos tempo dentro da van, acho que foi uma decisão acertada.

O tour nos custou 65 dólares por dia para uma van com ar, água e um guia para 4 pessoas. Além disso é necessário comprar um passe para entrar nos templos, se não me engano US$20 para 1 dia, US$ 40 para 3 dias e US$ 60 para uma semana. Optamos por 3 dias.

 

Uma nota para o guia, que infelizmente esqueci o nome. O cara é um dos poucos de Camboja que estudou, perguntamos para ele sobre tudo, e apesar do inglês péssimo dele, ele falou muito sobre política, economia, guerra civil. Segundo ele quase metade da população do Camboja é analfabeta, o país tem eleições, mas, também segundo ele, são sempre manipuladas, de forma que o atual comandante do país, muito corrupto, consegue manipular o povo e garantir os votos pra se manter no poder há mais de 20 anos. Ninguém tem carteira de motorista e quem estuda não tem muitas oportunidades no país devido a fraca economia. Enfim, foi um momento de reflexão muito interessante :!::?:

 

Bom, voltando. Nesse primeiro dia percorremos os templos mais antigos, que tinham mais de mil anos, a maioria ao redor de um complexo de templos mais recentes (coisa de 400 ou 500 anos somente ::lol4:: ) que ficam em volta de um muro.

 

Se for fazer a parte externa e interna, deixe a interna para o segundo dia, que é bem mais incrível.

 

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Day 7 - 20/dez/2014

 

Acordamos bem cedo, às 5h, pois tínhamos uma grande expectativa sobre esse dia, e realmente foi incrível!

 

Assitimos o nascer do sol no Angkok Wat, tinha MUITA gente e se você não chegar cedo não conseguirá boas fotos. Passamos por diversos dos milenares templos, todos muito show de bola.

 

Chegamos final de tarde quebrados de tanto caminhar e visitar templos, dormimos até umas 21h e eu e o Pablo acordamos para uma baladinha né... ::hãã2:: tavam sentindo falta de uma cerveja??? pois então, lá fomos nós fazer uma festa no Camboja. Tocamos para a Pub Street e escolhemos um dos barzinhos que tava rolando um som. Tinha um pessoal muito louco (no caminho os tuk-tuk ficam oferecendo drogas, e a dica é, não use drogas, se usar, não use no exterior, e se for usar no exterior, não compre de tuk-tuk né ::quilpish:: ). Tomamos umas, rimos um pouco, conversamos com uns gringos (só tinha gringo por lá) e voltamos para dormir. Nada muito emocionante, mas valeu.

 

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day 8 - 21/dez/2014

 

O terceiro dia foi livre para nós, tínhamos algumas opções em mente:

- Voltar para visitar outros templos menos importantes que faltaram;

- Andar de quadriciclo, o que parecia bem divertido, especialmente por passar e interagir com o povo que mora no interior do Camboja;

- Andar de Bike passando por um ou outro templo;

- Caminhar pela cidade;

- E a mais divertida: Ir em um campo de tiro para usar os armamentos usados na guerra civil. Onde a grande atração era dar um tiro de bazuca por US$300!!! :shock: e não é só isso, por mais US$ 300 você tem direito a explodir uma vaca!!!! :o:o:shock::shock: PS: se você errar a vaca não é reembolsado. :lol::lol::lol::lol:

 

Advinhem qual foi nossa opção????

Não, não foi explodir a vaca... :lol::lol::lol:

 

O Chaim e Flavinha foram dar uma volta de bike, enquanto eu e o Pablo dormimos um pouco mais e resolvemos dar uma caminhada pela cidade.

No fim foi muito legal a nossa opção (eles tb gostaram bastante da deles).

Eu e o Pablo fomos em um templo budista, sentamos e ficamos trocando uma ideia até que um monge veio conversar com a gente. Esse monge nos levou para conhecer as instalações deles, explicou sobre como é esse processo de aprendizado deles e aprendemos muito sobre a religião budista. Uma grande experiência!

Saímos dali contentes por poder aprender um pouco da cultura asiática e caminhando sem destino até cair dentro de uma escola!!! :o:o

Como ninguém nos expulsou ficamos ali perambulando, até que notamos que estávamos perturbando a vida escolar das crianças que se amontoavam nas janelas para dar tchau pra gente... :roll:::prestessao::

Para fugir do alvoroço entramos em uma sala de aula que não tinha professor, e como se não bastasse interagimos com as crianças fazendo contas no quadro para as crianças responderem em inglês!!! Estava feita nossa contribuição social!!! hahaha :mrgreen:

 

Voltamos para o Hostel e decidir o que faríamos. O plano inicial era ir para a capital Phnom Penh, mas ouvimos falar tão bem de uma tal ilha de Koh Rong, que ficava na cidade de Sihanoukville que decidimos ir para lá!! Decisão acertadíssima!!!!!!!!!!! Conto já já.

Compramos uma passagem de ônibus por 16 dólares e passamos a noite (viagem durou 11h) em um "ônibus hotel". Esse ônibus, aliás, de hotel não tinha nada, eram "camas" de 1,5m x uns 80cm que supostamente caberiam 2 pessoas!!! sorte que estávamos em 4 e não precisamos dividir uma dessas camas com os malucos que viajam pelo Camboka ::mmm:

 

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Day 9 a 11 - 22/dez/2014 a 24/dez/2014

 

KOH RONG: A grande surpresa

 

Pessoal, não lembro de ter lido em nenhum relato por aqui nada sobre essa ilha do Camboja. Talvez eu seja o primeiro a escrever, por isso anotem esse nome: KOH RONG. Trata-se de uma ilha dominada por gringos malucos, que tem algumas poucas cabanas para alugar. Lá pelo que vi não tem leis, não tem carros, não tem estradas, e é tudo muito sossegado e num ritmo único. Internet funciona sofrivelmente e de vez em quando (não conte com ela por lá). O pessoal senta nas mesas da areia com um baseado ::toma:: enquanto escolhe a janta no cardápio. Alguns zumbis caminhando durante a noite. O mar é límpido e tranquilo. 2 cervejas por 1 dolar. O lugar perfeito para relaxar.

Apesar da quantidade de loucos (e drogados) a ilha é muito tranquila e não chegou nem perto de não nos sentirmos muito à vontade e seguros.

 

Bom, chegamos em Sihanoukville pouco antes do meio dia, e corremos para pegar o Speed Boat para a ilha. O Speed Boat é diário e custou 25 dólares (ida e volta) e demorou 40 min, com direito a enjôo ::xiu:: . Tem outro barco que demora 2h, mas não sei o horário.

 

Chegamos lá e bastou percorrer os pouco menos de 300m de areia que tem pousadas para escolher um bungalow para 4 pessoas de frente para o mar por 50 dolares. O lugar era simples e o banho era gelado, o que estava ok pela temperatura na ilha. Mas nem ousamos reclamar, estava demais! Larguei minhas havaianas e só notei que as perdi no dia de ir embora! Lá se foi o meu primeiro chinelo. ::prestessao::

 

Nessa ilha também descobrimos os maravilhosos shakes da Ásia (que tomaríamos muitos na Tailândia). Por 1 dolar tínhamos um shake de 500ml com várias frutas da região. Esse dhake é uma vitamina de fruta, mas tem algum segredo que deixa aquilo bom demais!! Foi o nosso café da manhã e nosso lanche da tarde na ilha!!

 

Ah, também é possível fazer mergulho por 80 dólares. Mas no fim acabamos nem fazendo.

 

Os próximos dias passamos caminhando pela ilha, nadando, lendo um livro na rede e batendo papo, por um momento até esquecemos o restante do nosso roteiro. Chegamos a estudar a possibilidade de ir para Phnom Penh somente para pegar o vôo para a Tailândia, com isso cortaríamos a nossa visita à capital do Camboja. Não foi possível, e dia 24/dez compramos a passagem de ônibus na própria ilha e às 14h embarcamos no speed boat rumo à capital do Camboja, Phnom Penh. Ainda deu tempo para comprar um chinelo novo em Sihanoukville por 3 dólares antes de encarar as 5h de viagem à Phnom Penh.

 

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Day 12 - 25/dez/2014

 

PHNOM PENH

 

Chegamos na noite do dia 24 tarde em Phnom Penh, pegamos um taxi e fomos para o Mad Monkey (sem reserva). Pegamos um quarto para 4 por 40 dólares. Até estava rolando uma festa de natal, mas como chegamos tarde já estava no fim, nos restou se conectar na internet (o que não fazíamos desde Siem Reap) e fazer ligações pelo Skype e mensagens por Whatsapp para desejar feliz natal aos amigos e familiares. ::kiss::

Como sempre passo o natal com a família me bateu aquela saudade, mas a viagem estava tão boa que bastou me deitar para dormir e acordar empolgado com mais um dia.

 

Acordamos no dia do natal e fomos caminhar pela feia cidade de Phnom Penh. Por sorte as atrações turísticas estavam abertas. A primeira visita foi a Prisão S21. Trata-se de uma prisão utilizada na guerra civil onde todos que eram contra o Khmer Vermelho eram encarcerados e mortos neste local. Durante o golpe do Khmer Vermelho, em 1975, evacuaram a capital (quase todos os 2 milhões de habitantes foram levandos para o campo em 3 dias deixando a cidade vazia), e declarando o reinício da nação, ou o "Ano zero". Nessa utopia a educação era desnecessária e o povo iria trabalhar no campo em prol das cabeças "pensantes" do governo. Aproximadamente 25% da população morreu em decorrência disso, sejam assassinados ou doentes.

Bom, a prisão foi chocante, o relato das pessoas e as imagens são muito pesadas, no final da visita eu fui ler o livro de assinaturas e chorei ao ler o depoimento de uma mulher que afirmou que o que era exposto ali não era nada perto de quem viu seu pai ser morto na sua frente e trabalhou como escrava por anos... Tenso. :cry::cry:

 

Saímos dali todos refletindo muito, Pablo e Chaim iriam visitar o Killing Fields (campos de extermínio) eu e a Flávia resolvemos dar uma volta pela cidade.

Caminhamos observando aquele povo, entramos em supermercados para comprar algo e vimos a disparidade entre a sede do governo e a vida da população. Resolvemos comer na parte mais turística à beira do rio e almoçamos em um bom bistrô. Preço: 25 dólares para os 2.

 

Juntamos os 4 e curtimos mais uma aventura em um tuk-tuk até o aeroporto. Hora de ir para a Tailândia!

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  • 1 mês depois...
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A ida para Bangkok foi com um vôo da Air Asia, 89 dólares, detalhe que na Air Asia parece barato olhando pelo site, mas quando você vai comprar tem que pagar adicional de seguro de viagem, pra despachar a mala que faz com que o preço seja muito parecido com as outras companhias.

 

Ainda em Camboja decidi que iria me separar dos meus amigos por 3 dias, enquanto eles ficariam 2 dias em Bangkok e depois iriam para as ilhas do Leste, Koh Phangan, eu iria para Chiang Mai, pois devido ao roteiro e ao ano novo, não teria outra oportunidade de conhecer essa cidade se não fosse nesse momento. Durante a trip mesmo comprei passagens de ida Bangkok - Chiang Mai (90 dólares) e de volta Chiang Mai - Koh Pangnam (240 dólares). Também é possível ir de trêm no trecho Bangkok-Chiang Mai, não o fiz pq o tempo escasso não me permitiu. Ah, tem também uma cidade chamada Chiang Rai, que também fica no Norte, infelizmente não pude ir, mas todos que vão gostam muito, coloque na sua lista!!!

 

CHIANG MAI

 

Chiang Mai é uma cidade muito rica culturalmente, considerada um berço das tradições e da religião budista da Tailândia. É repleta de templos bem conservados e se encontra muita gente, inclusive brasileiros, que vão para lá estudar práticas budistas como a meditação. Apesar de não ser uma cidade pequena, cerca de 600 mil habitantes, não se vê grandes prédios, e o ritmo é pacato, especialmente na parte mais turística, a downtown. Além de tudo isso a cidade é absurdamente barata ::love::::love:: !!! (Vejam o link das cidades mais baratas do mundo que postei lá em cima).

 

Cheguei dia 25/dez a noite, e o custo do tuk-tuk para a downtown é padrão, se compra um ticket no aeroporto mesmo, são 120 baht (uns 13 reais). Peguei uma motorista maluca, que tocava o pau e vinha olhando pra trás contando mil histórias enquanto eu cuidava do trânsito pra ela ::dãã2::ãã2::'> . Dps de ela se perder umas 20x pedi pra ela me deixar em uma rua perto e achei o hostel a pé mesmo.

Fiquei no Diva Hostel (http://www.divaguesthouse.com) (também reservei durante a trip), 180 baht por noite em um confortável dorm pra 4 pessoas com ar e banheiro compartilhado. O hostel era bem localizado e estava bem vazio, o que deixou tudo muito tranquilo. Quem cuidava do hostel era um suíço muito simpático que logo me deu muitas dicas do que fazer no dia seguinte. E por sorte no meu quarto tinha apenas mais uma francesa que tinha chego minutos antes de mim e tinha planejado muito bem a estadia na cidade (coisa que eu não tinha feito :D )!! O dia seguinte seria de bike para ela, e eu me meti junto!! ::otemo::

 

day 13 - 26/dez/2013

 

Acordamos cedo, aproveitei pra fechar um tour para visitar uma fazenda de elefantes por 1.700 baht half day com almoço. Depois do café alugamos uma bike bem baratinho e passamos o dia rodando e conhecendo os principais templos. Wat Ched Luang foi o que mais gostei, o Wat Phrasingh tb gostei bastante. Outros mais longe que valeu pelo passeio de bike foram Chiang Man e o Jet Yod. Almoçamos tarde na downtown por cerca de 50 baht (com refri) e lá encontramos um casal de americanos com quem fomos para o templo mais famoso (e lotado) o Doi Suthep. Esse templo fica longe da cidade no alto de um morro e tem uma visão panorâmica da poluída cidade de Chiang Mai. Para chegar lá pegamos um taxi vermelho (dessa vez tem que dispensar os tuk-tuk devido à morreba para chegar) por 400 baht ida e volta para os 4. O legal nesse templo é que fui meio que "abençoado" por um monge que além disso amarrou uma fita da sorte no meu braço. Não sei se deu sorte, mas eu fiquei mais confiante pra fazer cagadas dps dessa fita ::lol3::::lol3:: .

 

Nessa noite combinamos com o casal de americanos de ir ao night market (eu não gosto de nada que é market), mas esse de Chiang Mai é muito legal pois tem várias barracas com comidas típicas (comi uns sushis malucos recomendado por uns chineses e um bolo de caranguejo ::xiu:: ) e também vende muito artesanato e outras coisas asiáticas muito legais e a ótimos preços. (Não comprei nada pra não aumentar o peso da minha mochila ::quilpish:: ). Como o pessoal que eu fui não bebia, eu tb não bebi ::ahhhh:: .

 

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day 14 - 27/dez/2013

 

Acordei no dia seguinte e fui para a fazenda de elefantes. Chamava-se Dante Elephants e é pequena perto das outras que estavam todas com a agenda lotada.

Dica: se quiser visitar uma das grandes fazendas de elefantes, reserve com antecedência, esse é um dos destinos favoritos de quem vai para Chiang Mai.

Saímos de manhã e levamos quase 1h para chegar lá. Detalhe que no caminho sentou uma americana do meu lado que ao saber que eu era do Brasil perguntou se era verdade que as baratas no Brasil voavam e tocavam o terror, e se realmente existia Anacondas de 100m que engoliam pessoas ::putz::::putz::::putz:: . Fiquei na dúvida se respondia que sim ou que não... :?

 

Chegando lá gostei muito da experiência, tinha pouca expectativa para esse tour, mas pudemos alimentar os elefantes e ver como são animais dóceis, inteligentes e simpáticos. Tivemos uma breve aula sobre elefantes e aprendemos na prática a "dirigir" esse animais. Eu peguei logo o maior subi radicalmente pela tromba e fui com ele até um rio gelado para dar banho neles... Valeu muito.

Almoçamos e voltamos, quem comprou o full-day ficou mais um pouco, mas acho que o half foi o suficiente.

 

Na volta não sabia o que fazer, mais templos, um zoológico ou o tal do Tiger Kingdon. Não sou muito dessa de animais presos, mas tinha tanto cartaz desse Tiger Kingdon que resolvi ir para lá. 250 baht ida e volta do tuk-tuk e 420 baht pra entrar na jaula dos tigres grandes (tem tb opções de médio pequenos e bebês). Os tigres não pareciam nem um pouco dopados, e sim domesticados. Mas não gostei muito não... Enfim...

Voltei para o hostel, fiz a mala para viajar para as ilhas na manhã seguinte e saí sozinho beber umas cervejas e caminhar sem destino enquanto refletia sobre a vida (em viagens tenho ótimas reflexões sobre minha vida, acho que o clima da cidade me contagiou ::Ksimno:: ).

 

Por fim algumas das últimas dicas de Chiang Mai: fiquei pouco tempo, tem muita coisa na cidade pra fazer. Tem lutas de Mhuay Thai (encenação), ótimas aulas de culinária, trekking de alguns poucos dias no meio do mato que dizem que é bacana. Tem um Seven Eleven por esquina que tem uns sanduíches por 20 baht.

 

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day 15 - 28/dez/2013

 

KOH PHANGAN

 

Esse dia foi praticamente de translado para as ilhas do leste da Tailândia, tinha chegado a hora do ano novo e a tão esperada Full Moon do dia 31 de dezembro.

Ainda em Chiang Mai peguei um tuk-tuk para o aeroporto por 60 baht (metade do que paguei na ida). Peguei um vôo para Bangkok e outro para a Koh Phangan.

Detalhe que para Koh Phangan é necessário pegar um avião de 1h20 até o litoral, um busão de 1h até o pier e um fery boat de 3h até Phangan (tudo incluso na passagem da Air Asia e absolutamente nada bem sinalizado). Fui seguindo o fluxo e entrando nos transportes seguindo a massa, rezando pra chegar na ilha certa. :roll: . E quanto mais eu perguntava pras pessoas se estava indo para o lugar certo mais dúvidas eu ficava ao ouvir as respostas: "pois é, também estou indo para lá, espero que seja esse o bus..." ::prestessao::

 

Cheguei em Phangan às 20:30h e peguei um taxi-bis com uma gatinha tailandesa e fui até o hotel que encontraria os meus 3 nobres colegas. :P Aqui já notei que os preços nas ilhas da Tailândia estão em outro patamar, bem mais caros!!!! :|

 

Algumas considerações sobre Koh Phangan. Primeiro, no leste da Tailândia são 3 ilhas mais turísticas, Koh Samui, a maior, com mais infraestrutura e pelo o que li a menos bonita. Koh Tao, a menor, muito bonita e famosa pelos mergulhos, inclusive com uma estrutura de hotéis que oferecem todo o suporte para os mergulhadores. E Koh Phangan, a do meio termo em beleza e estrutura e também onde rola muita festa, inclusive a famosa Full Moon Party.

Como nosso objetivo nessa parte da viagem era em primeiro lugar ir para as festas, inclusive a do ano novo, e em segundo lugar passar o dia nas praias, optamos por Koh Phangan. Passamos um dia em Koh Tao e nem fomos para Koh Samui. Tanto Koh Phangan quanto Koh Samui possuem muitos hotéis e são ilhas enormes. Porém na alta temporada ficam bastante cheias, em especial no ano novo, é claro!!!

O que quero dizer com isso? É que é muito difícil arrumar lugar pra ficar nessa época!!!! Praticamente em toda a viagem deixamos para achar um lugar para ficar na hora. Claro que já tínhamos pesquisado a melhor região e dicas de hostels antes de chegar em cada lugar, o que facilita muito. Porém para Phangan o negócio foi tenso. Não tínhamos achado nada interessante na internet, antes da viagem, e apostamos que na hora acharíamos algum lugar pequeno que não estava na internet. Mas chegando a hora começou a dar um frio na barriga, especialmente quando conversávamos com quem também estava indo pra lá (e todo mundo estava indo pra lá!!! com reserva!!!). No final tentamos achar algo de ultima hora durante a viagem (o que é chato pois vc fica preocupado e perde tempo). Não conseguimos antecipadamente, e o negócio foi em cima da hora. O Pablo, Chaim e Flávia chegaram antes, e passaram um stress pra achar algo. No fim deu certo e conseguimos ficar em um hotel por 2 dias, e tivemos que trocar por outro nos demais dias. Foi algo até com um preço razoável a 3 passos do mar, mas foi um stress q não recomendo.

 

 

Voltando para o relato, cheguei de noite, achei o hotel que eles estavam e um travesti me atendeu super mal e não consegui achar o quarto que eles estavam... aí perambulando pelo hotel encontrei o Pablo com uma cerveja na mão. Aí foi só dar um abraço, pegar outra cerveja e começar a contar e ouvir as histórias dos últimos dias. :D:D

 

day 16 - 29/dez/2013

 

Pra esse dia o pessoal já tinha reservado um day trip para Koh Tao. Esse passeio sai de manhã do porto de Phangan. No porto via-se um monte de gente esperando os barcos de várias agências.

Pegamos um speed boat e foi mais de 1h em alta velocidade literamente saltando nas ondas até chegar lá, e o barco cheio de brasileiros fazendo esporro ::putz::::putz::::vapapu:: .

 

O barco vai direto para Koh Nang Yuan. Chegando lá eles já servem um almoço, um buffet livre bem gostosinho até, incluso no tour.

Após o almoço subimos o morro de Koh Nang Yuan, onde é possível fazer bonitas fotos. E depois descemos para aproveitar aquela praia que admiramos lá de cima.

Lá pelas 15h o barco parte rumo a uma parada próxima a Koh Tao para um belo snorkeling. (Mas sou suspeito pra falar, pois eu adoro mergulhos e snorkeling) :lol::lol:

 

No final das contas nem entramos na ilha de Koh Tao. O que me deixou a impressão de que era um passeio do estilo "produção em série para turistas", sem muita liberdade para fugir da muvuca ou conhecer outras coisas.

 

Mais uma hora e pouco de barco saltitante e estávamos de volta em Koh Phangan.

Ah, uma catastrofe aconteceu nessa trip, eu com todo o relaxo que me é peculiar deixei o celular cair na areia, repousar em meio as roupas úmidas na mochila e, por isso, ao chegar ao hotel percebi que a bateria e todo o celular foram pro saco e junto dele se foram várias fotos e minhas anotações. ::toma::::Ksimno:: . Até consegui salvar alguma coisa dps no Brasil, mas a sequência do relato segue exclusivamente da minha memória, espero que vocês confiem nela.. haha ::otemo:: .

 

Para fechar a noite seguimos uma música para ver se encontrávamos algumas festa. Chegamos em uma festa de russos que, é claro, tinham alguns brasileiros ::putz::::putz:: .

 

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day 17 - 30/dez/2013

 

Nesse dia fomos conhecer algumas praias. Meus amigos já tinham ido para algumas antes de eu chegar.

De manhã fomos para Haad Rin, que é a praia onde rola a Full Moon Party. É uma praia não tão grande, com ondas e com bastante estrutura. E final de tarde ficamos em Baan Tai, que é a praia do Hotel, com águas muito tranquilas e frequentada basicamente pelos hóspedes dos hotéis que ficam em volta.

 

Sobre a locomoção na ilha: Ou se aluga uma scooter (não lembro o preço) ou se pega um dos diversos jipinhos que ficam pra lá e pra cá carregando pessoas em sua carroceria. O preço desses jipes é 100 baht não importa pra onde você vai, então vc paga 100 baht (facada ::vapapu:: ), diz para onde está indo e fica esperando ele percorrer toda a rota pré-definida até passar em frente ao lugar que você quer...

 

De noite fomos jantar em um buffet livre com diversas opções de comidas estranhas. Comemos tudo que tinha direito (e tudo que era supeito tb ::xiu::). Obviamente que aquilo nos fez passar mal, mas valeu a experiência (eu acho... ::putz:: ).

 

De noite resolvemos pegar uma das festas da ilha.

 

Sobre as festas: Nessa época tem várias festas todos os dias, é possível ver cartazes por toda a ilha. O negócio é conversar com pessoas nas praias para saber qual é a melhor (a melhor é aquela que todo mundo vai, por que de estrutura não percebi que haveria muuuita diferença).

A música que toca é sempre o eletrônico, com vários shows de fogo, com os locais dançando com bastões de fogo e correntes com bolas de fogo. Esses show é irado.

As pessoas usam pinturas neon no rosto e braços, que com as diversas luzes negra que os locais tem da um efeito muito bacana!

Outro detalhe é que lá eles vendem a bebida em baldes!! ::ahhhh:: são buckets com uma lata de alguma coisa (refri, energético, etc) com um monte de outra coisa (200 a 300 ml de whisky, vodca, gim, etc). Se não me engano eram 300 baht cada um desses baldes.

 

Fomos de jipinho até uma festa x, compramos um balde cada e curtimos os shows do lugar.

 

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day 18 - 31/dez/2013

 

Esse era o dia D, o mais esperado da viagem. Se normalmente você já passa o segundo semestre pensando no que fazer no ano novo, e no dia da virada já é aquela expectativa, imagina você no dia 31 na Tailândia esperando chegar a hora da Full Moon Party... :roll::roll: .

 

Não programamos nada para esse dia. Eu fui para o centrinho perto do porto, onde tem bancos, supermercado e comércio. Tentei procurar um celular novo ou uma bateria para mim. Só não comprei porque meu cartão não passou (até agora não entendi pq...). Comprei uma camiseta estilosa e arrisquei minha vida comendo algumas coisas em uma feirinha por lá. Lembro que os preços nem de perto são o do resto da Tailândia, mas nada absurdo para um brasileiro.

 

A noite foi chegando e o Hotel preparou uma ceia muito boa para os hóspedes, com direito a malabarismos com fogo e a soltar os famosos balões. Tudo cobrado é claro. Começamos a tomar umas por ali mesmo.

 

Lá pelas 22h fomos para Haad Rin, onde iria rolar a Full Moon. Já na entrada no meio da muvuca perdi um chinelo, e por sorte 10 minutos dps achei o mesmo pé, porém de outro chinelo.. fiquei com pares trocados.. :lol::lol:

A estrutura de lá era enorme. Com muitos locais vendendo buckets, comida, fazendo pinturas em neon e vendendo adornos.

A Full Moon tem toda a ausência de segurança que faz as festas da Tailândia super divertidas. São grandes escorregadores na beira da praia transformados em tobogãs por uma mangueira (era normal ver um gringo descendo e derrubando outros desconhecidos como se fosse boliche), tinham elevados palcos feitos de madeira sem parapeito onde se subia para dançar. E o mais divertido, as cordas em chamas balançadas por duas pessoas que os bêbados podiam se arriscar a pular e ficar com o pescoço chamuscado após alguma manobra em falso. Enfim, pura diversão ::hahaha::::hahaha::::hahaha:: .

 

Durante o count down um enorme painel com letreiros em fogo se acendem, luzes laser atravessam a praia, e pessoas todas pintadas de neon dão um toque muito especial à praia.

Eu curti muito. Saímos de lá umas 6h da manhã, o plano era não dormir, pois as 9h do dia 1º teríamos o translado para Krabi.

 

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day 19 - 01/jan/2014

 

Chegamos um bagaço no hotel, tempo de tomar uma ducha e sair em um táxi que tínhamos reservado para esse dia. Eu estava tão lesado que perdi novamente meus lindos chinelos de par difeirente. Mas isso não era problema, pois no porto já achei umas sandálias franciscanas perdidas que ficaram perfeitas em mim. ::lol4::::lol4::::cool:::'>

 

A ida de Koh Phangan até Krabi era medonha, pegamos um navio, uma van, um micro ônibus, um carro e por último um ônibus, tudo sem lugar para comer. Pra completar fui vomitando a viagem inteira (mais pelo balanço do transporte, nada relacionado à bebida.. ::lol4::::lol4:: ). Comprava-se os tickets no porto mesmo, mas a organização era horrível, ninguém sabia te informar se eu estava no caminho certo para Krabi. A gente seguia o fluxo.

Os tailandeses pareciam pastores guiando as ovelhas, não falavam nada e só iam enxotando a gente na direção dos transportes.

 

Enfim chegamos tarde da noite (umas 21h acho) em Ao Nang, compramos algo para comer no 7 eleven e de lá pegamos um táxi até o local onde se transportava de barco para Railay (o único acesso a Railay é de barco). Apesar de tarde ainda conseguimos chegar a Railay. Percorremos praticamente por toda a praia até encontrar um hotel que não fosse um daqueles resorts chiques. Ficamos em uma pousada razoável por 800 baht para 2 pessoas.

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RAILAY

Railay é uma linda parte do litoral protegida pelas enormes montanhas que fica em uma cidade chamada Ao Nang, em Krabi. Essa cidade é agitadinha e parece muito arrumada, um padrão um pouco mais rico do que vi no resto da Tailândia. E pode ser a porta de entrada para ir a Phi Phi.

O acesso a Railay é somente por barcos, contornando as montanhas. Lá predominam resorts de alto padrão onde se encontram basicamente turistas endinheirados. Lugar para dormir por um preço menos caro somente na parte mais distante das praias.

Aqui você encontrará bons restaurantes bem como praias lindíssimas e certa tranquilidade.

O lugar é fantástico, pude curtir mais as belezas da Tailândia ali do que nas ilhas do leste e até mesmo que em Phi Phi devido a menor muvuca.

 

Dia 20 - 2/jan/2015

 

Acordamos e fomos caminhar pela ilha sem compromisso, passamos pela praia onde chegamos, Railay West, praia essa onde se encontram vários resorts com restaurantes a beira do mar.

Em seguida continuamos caminhando e fomos até a Phra Nang Beach, essa sim de uma beleza de tirar o fôlego. Trata-se de um cartão postal com o azul turquesa do mar rodeado pelas enormes montanhas que guardam essa beleza. ::love::::love:: Como eu já disse mil vezes nesse relato, se você chegar cedo pegará a praia quase deserta e irá tirar uma foto digna de um quadro! ::love::

Relaxamos por lá um pouco, nadamos em volta da famosa montanha que brota no meio do mar (foto abaixo), demos uma rápida volta em uma caverna que tem ali e ficamos observando a galera se arriscar na escalada na montanha à beira mar.

Final de tarde fomos a um view point cujo acesso fica no caminho à Phra Nang, É uma escalada puxadinha no morro, auxiliada por cordas, que dura uns 20 minutos. Lá de cima tem-se uma visão panorâmica de toda a beleza do lugar, vale muito a pena, pois é rapidinho. Aqui notei q minhas sandálias franciscanas não combinavam com praia, me deram calos!!! ::putz::::putz::

 

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Dia 21 - 3/jan/2015

 

Nesse dia fizemos o tour das 4 ilhas. O tour sairia começo da tarde, portanto foi possível voltar a Phra Nang para um banho de mar.

Fomos direto da praia para o passeio, antes apenas paramos para tomar um baita shake de dragon fruit com banana :D . Um passeio bacana. Começou na própria montanha que brota do mar (foto acima). Lá é possível escalar e saltar no mar. Na sequência se visita outras ilhas, pulando no mar e com algum snorkeling. Por fim, já de noite, paramos em uma ilha para pular no mar na escuridão da noite e ver as algas fluorescentes que aparecem no filme "A Praia". É muito louco você se movimentar na água e sair aquele "brilhinho" do seu movimento. As algas não são aquele exagero do filme, mas é uma experiência diferente :lol::lol: .

O cenário é muito bonito mesmo, valeu o passeio, mas se tiver que optar, parece que uma outra opção de passeio, para Hong Island, é mais bonito.

 

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Dia 22 - 4/jan/2015

 

Era dia de ir embora. Antes de partir comprei uma linda havaianas com bandeirinha do Brasil, falsificada, é claro. :oops: Esse chinelo me acompanhou por todo o resto da viagem e permanece comigo até hoje!! :lol::lol:

Aproveitei também pra entrar na internet em uma lan house e dizer que estava vivo, depois de alguns dias de celular morto. Estava preocupado em não mandar notícias, mas acho que o pessoal não deu muito a minha falta../ ::lol3:::cry:

 

Pegamos um daqueles barquinhos bonitos para ir até o centro de Ao Nang, um taxi para ir ao porto, e um navio para o próximo destino: Phi Phi, a ilha do Leonardo di Capprio.

 

PHI PHI

 

Phi Phi é certamente o local de praia mais famoso da Tailândia, é onde você vai encontrar Maya Bay, na ilha de Koh Phi Phi, onde foi gravado o filme "A Praia". As hospedagens e todo o suporte fica na ilha Phi Phi Don, uma ilha relativamente grande.

A quantidade de turistas é incrível!!!! E um pouco cara justamente pelos fatores que eu citei: por ser uma ilha, sem acesso de carros, com muitos turistas. Mas nenhum absurdo quando comparado com o Brasil.

Phi Phi Don possui uma espécie de centro, que é um conglomerado de hostels, bares, restaurantes, camelôs e todo o comércio, que fica do lado do porto. É onde os mochileiros se hospedam e também onde fica a praia onde rola as festas todas as noites (pelo menos na alta temporada). Esse lugar é até meio sujo em decorrência dessa bagunça de construção e gente. Mais afastado, em outras praias você pode encontrar luxuosos resorts e praias mais bonitas e tranquilas.

As atrações mais famosas você fará em day tours. Portanto se você se hospedar no centro, não ficará na beira de uma bela praia curtindo a natureza exuberante da Tailândia. Mas ficará louco ao fazer os day tours ou ao fazer uma caminhada até as belas praias da ilha.

 

Depois de umas 2 ou 3 horas de viagem chegamos em Phi Phi umas 16h. Como não tínhamos lugar pra ficar e nossa primeira preocupação foi achar um lugar para deixar as mochilas. ::toma:: Aqui começou um breve desespero. Os primeiros 375 hostels que paramos não tinham lugar.

Só para situar, você chega no porto de Phi Phi e já desce direto em uma muvuca de comércio, hostels, restaurantes, bares, mercados e camelôs.

Os hostels eram um do lado do outro e passamos em todos. Até esquecemos as indicações que tínhamos, pois com certeza com a ilha cheia da forma que estava, seria difícil um hostel com bom custo benefício ter lugar para 4. Depois de aproximadamente 1h procurando achamos uma pousada que tinha um quarto para 4 pessoas vagando e disponibilidade por 1 noite e outra que nos atenderia a partir do dia seguinte. Garantimos elas ali!!! Nome? Preço?? Nem ideia, perdi meu celular e parei com as anotações, lembram? ::hahaha::::hahaha::

 

Saímos para jantar e se preparar para aproveitar o dia seguinte.

 

Dica: Lá servem uma fatia generosa de pizza por 80 baht, é rápido e mata bastante a saudade da culinária ocidental. Também tem o 7 eleven com os salgados baratinhos de aproximadamente 20 baht. Você acha que não vai sentir saudades da comida daqui???? Aguarde e verás!! Eu também pensava... ::ahhhh:::lol::lol:

 

Minha ideia era fazer um liveaboard pelas ilhas Similan, que pelo o que eu tinha lido eram mergulhos absurdamente fantásticos ::love::::love:: . Porém eu tinha pouco tempo para esse liveaboard dado que tinha um vôo para Bangkok no dia 8, e portanto não poderia mergulhar 24h antes. Percorri as diversas escolas de mergulho que tinham no local procurando uma trip de 2 dias e 1 noite ou no máximo 3 dias e 2 duas noites. Lá descobri que nessa trip que eu pretendia eu não iria aproveitar bem, pois eu passaria muito tempo em deslocamento até chegar em um barco atracado na principal ilha do arquipélago, onde eu faria uns mergulhos a partir desse barco e voltaria na sequência :cry::cry: . Não seria um liveaboard. Para aproveitar todo o arquipélago eu teria que ficar pelo menos 5 dias, e aí sim o barco passaria pelos principais pontos de mergulho sem a muvuca da ilha principal.

No fim mudei de ideia e resolvi fazer um curso avançado PADI por lá mesmo. Seriam 5 mergulhos, sem aula teórica, teriam somente instruções e noções sobre a técnica do mergulho avançado escolhido, dentro do barco mesmo. fechei o curso na escola Sea Frog e paguei pouco menos de R$ 1000 (os preços eram todos muito semelhantes, fui pela escola que me passou mais confiança). Lá eles tinham uma instrutora que falava português, mas fiz o curso com um francês (que falava inglês, é claro). Começaria os mergulhos no dia 6 pela manhã. ::otemo::

 

Dia 23 - 5/jan/2015

 

Eu e o Chaim faríamos o curso de mergulho, enquanto o Pablo e a Flávia iriam fazer outros passeios pela ilha.

Nesse dia acabei acordando de manhã e indo sozinho para um half-day trip pra Maya Bay. Passava pela Monkey Island e outros lugares intermediários até chegar em Maya Bay para fechar o dia. Como já adiantei, tudo muito tumultuado de turistas. Na primeira parada na ilha dos macacos, é uma pequena faixa de areia onde vários macacos descem para tomar a coca cola que os turistas dão em latas para os bichos ::toma:: . Nada muito empolgante.

Uma segunda parada, essa sim eu gostei, se entra por entre as grandes rochas que brotam das águas em um oceano azul turqueza para fazer um snorkeling muito bacana. Aproveitem que teríamos 40 minutos de parada para dar umas braçadas até chegar em uma praia cercada pelo mar e pelos paredões de rocha. Muito bonito. ::otemo::

Depois de algumas paradas que servem apenas para preencher os folders do passeio, chega-se à fantástica Maya Bay. A chegada já te faz lembrar do filme, onde uma pequena entrada escondida por dentre os paredões levam o barco a uma linda praia com um visual de cinema. O lugar é realmente fantástico. Minha expectativa com relação à esse lugar era imenso, e o lugar era realmente o que eu esperava. O que me frustrou um pouco é que na minha ingênua cabeça ::tchann:: eu me imaginava sozinho na praia. Sentado na areia admirando toda aquela beleza, e na verdade lá estava eu, mais uns 300 turistas e uns 40 barcos que enchiam cada palmo daquela beleza. Mas realmente valeu, é um lugar para você refletir sobre a perfeição da natureza.

 

Dica: Pablo e Flávia, sabendo da quantidade de pessoas, fecharam um barco particular com um pessoal que conheceram lá e foram para a ilha as 5h da manhã. Chegaram lá ao amanhecer e com a praia praticamente vazia... pelas fotos e pelo relato deles, certemente essa é uma experiência que vocês devem fazer quando forem para lá. :wink:

Nessa noite fomos dar um pulo para conhecer as festas de Phi Phi, que são muito divertidas. Essas festas acontecem nos bares que estão a beira do mar, na praia próxima ao centro. Essas festas tinham aquelas mesmas coisas que tornam as festas da Tailândia únicas: Fogo por todos os lados, palanques inseguros com gringos bêbados dançando equilibrados a 5m de altura, loucos fazendo tatuagens na beira da praia e muita bebida ao som eletrônico. ::dãã2::ãã2::'> ::lol3:::twisted:

Mas hoje a noite era pra ser leve, porque o dia seguinte começariam os tão esperados mergulhos.

 

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Dia 24 - 6/jan/2015

 

Acordei para ir mergulhar. Nesse dia eu faria 3 mergulhos: um em profundidade, outro de navegação e um mergulho noturno. E carreguei o Pablo para fazer um batismo comigo.

O barco era da própria escola e era um bom barco. Iniciei com algumas instruções interessantes (que serviriam também de aula teórica). No primeiro mergulho descemos a 38m de profundidade, porém com muita pouca vida.

Já no sgundo mergulho, com uma visibilidade de aproximadamente 12m (meu instrutor disse que costuma ser melhor que isso :roll: ) foi muuuito melhor. com direito a tartarugas, peixes palhaços, lion fish, e uma vida muito rica.

Voltamos para a ilha, e deu tempo de eu pegar uma praia com um belo shake antes de voltar para o mergulho noturno. Aqui eu descobri que o Chaim, que era pra ter ido mergulhar comigo, passou mal, piriri ::xiu::::ahhhh:: . Eu também já dava indícios de que não estava legal, mas achava que era de passar o dia no barco e mergulhando, que de fato me afeta um pouco o estômago.

Mas tudo bem, era hora do mergulho noturno. Nunca tinha feito um desses, e a experiência foi única, fomos somente eu e o instrutor e nossas lanternas mergulhar em Phi Phi!!! ::cool:::'> ::cool:::'> . A escuridão e a sensação de estar rodeado pela escuridão interrompida apenas pelo feixe de luz que ia para onde se apontava a lanterna. Ali vimos muuuitos crustáceos, lagostas, caranguejos, caranguejos aranha, cobras do mar, tudo muito louco e até um certo medo por não enxergar nada e não saber o que tinha ao redor ou qual a distância estávamos da superfície. Em um exercício lá dentro desligamos todas as luzes e começamos a balançar os braços, e mais uma vez podemos ver os plânctons fluorescentes como no filme. Muito louco.

 

Esse mergulho não durou nem 20 minutos, pois logo comecei a passar frio ::Cold:: e um enjôo forte ::xiu:: . Bastou subir no barco para eu me sentir fraco de dar aquela gorfada no mar. Pronto... Eu também tinha ficado ruim devido a alguma comida da Ásia. Todo mochileiro passa mal em algum momento, e eu quase pensei que sairia imune... doce ilusão. :oops::oops:

Passei a noite vomitando e no trono. Minha temperatura subiu e me entupi de remédios. Teria mergulho no dia seguinte de tarde, e não poderia adiar devido ao vôo!!!

 

Dia 25 - 7/jan/2015

 

Passei a noite com calafrios e acordei bastante mal. Tentei comer algo leve e passei a manhã no quarto a base de remédios. Aos poucos eu ia melhorando. Fiquei no dilema de ir ou não mergulhar e completar ou não o meu curso avançado de mergulho. Controlado o piriri com os medicamentos, mas ainda mal de enjôo e fraco, resolvi ir e ver o que acontecia. Teria mais dois mergulhos: um naufrágio e um mergulho com nitrox.

Nesses pontos de mergulho eram esperados os tubarões (nunca vi um e era o meu grande objetivo dos mergulhos) a visibilidade foi de 10m.

O primeiro mergulho em um naufrágio de 30m de cumprimento foi bastante divertido apesar da correnteza do alto mar. Mas nada de tubarões, somente uma água viva enorme que meus companheiros ficaram acompanhando enquanto eu não vi a mínima graça ee só queria fugir dela. ::lol4::::lol4::

No segundo megulho iríamos somente atrás dos tubarões leopardo. Vimos muita vida, bastante correnteza. Mergulho muito bom, com arraias, moréias, mas terminei sem ver os tubarões :cry: .

Para quem quisesse teria um terceiro mergulho, mas eu estava muito enjoado e só queria saber de deitar no sol e fechar os olhos ::essa:: .

 

Cheguei de volta à terra, tirei a foto para minha carteirinha de mergulhador avançado da PADI e fui dormir um pouco. De noite já acordei outra pessoa, de volta à vida!!!

Hora de tomar umas e aproveitar por que seria a última noite em Phi Phi.

 

 

Dia 26 - 8/jan/2015

 

Por recomendação dos meus amigos, segui para as praias que ficam próximas aos resorts. Essas praias são um pouco mais afastadas do centrinho mas nada de mais (a partir de 30 min de caminhada). São praias bonitas e menos cheias. Vale muito tirar um dia para conhecer por lá. É possível aproveitar aquele mar límpido e as águas calmas.

Também tem um passeio que passa por outras ilhas (mosquito, bamboo, etc) Ouvi falar muito bem de lá. Mas não tive a chance de conhecer.

Hora de voltar, fazer as malas e se mandar para o último destino da viagem: Bangkok.

 

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Parti de Phi Phi no meio da tarde, pegamos um barco até Krabi, e um táxi até o aeroporto. Não lembro ao certo o valor do vôo nem o horário, pois quem comprou essa passagem pra mim foi o Pablo depois que eu tinha perdido meu celular, mas foi algo em torno de 80 dólares.

Bom, era hora de eu me despedir dos meus colegas, eles seguiriam a viagem para o norte da Tailândia e Laos, enquanto eu iria para Bangkok e casa. :cry::cry:

Na verdade eu nem fazia questão de conhecer Bangkok, ficaria mais tempo no litoral da Tailândia fácil, pois ainda tinha muita coisa bonita por lá que valeria a pena explorar. De qualquer forma achei prudente ficar 1 dia em Bangkok e evitar contratempos que me fizessem perder o vôo de volta ao Brasil.

 

Cheguei de noite em Bangkok e fui de metrô (que é muito bom e prático) para o distrito de Sukhumvit, onde meus amigos ficaram e me indicaram por ser um bairro com bastante vida. Tentei achar o hostel indicado. Não achei e fiquei em qualquer lugar por ali que achei na hora sem problemas. Foram 700 Baht em um quarto de horel para duas pessoas e cheio de baratas. :shock: O hotel me lembrou aquele que o Leonardo Di Capprio ficou no começo do filme "A Praia"

 

Nessa noite ainda tentei dar alguma volta e ver se achava algum bar ou baladinha para aproveitar o que é tão famoso em Bangkok, as festas! Porém não demorou um minuto para que a minha vontade de não conhecer a cidade se justificasse. As ruas eram divididas entre turistas (a maioria europeus velhos), putas e mendigos. Claro que era tarde, com o comércio fechado e eu já estava sozinho e um pouco contaminado pelo clima de final de viagem. :(:(

Após uma longa caminhada não achei nada de interessante, me incomodei com o assédio de pedintes e putas e resolvi comprar um gafanhoto para comer de janta e ir dormir para aproveitar o dia seguinte. ::dãã2::ãã2::'>

 

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Dia 27 - 9/jan/2015

 

Acordei cedo e resolvi passar num shopping enorme que tinha do lado de uma estação de metrô para dar uma olhada em celulares. Comprei um Galaxy S3 na base da mímica numa loja da Samsumg que a vendedora não falava üm "ai" em inglês. Estava com celular novamente :P:P:P

Dali fui direto para o Grand Palace, que era onde se encontrava a sede do governo e muitos dos principais templos também estavam todos localizados próximos. Aluguei uma calça e comprei os tickets de entrada que custavam 500 baht e dão direito a entrar em outros templos ali por perto.

Lá dentro o palácio e os templos são realmente incríceis, a arquitetura asiática, tão diferente do que estamos acostumados é impressionantemente bonita. Pode-se sentar e ficar admirando os detalhes por horas. A cultura budista em si é muito atraente, com seus budas sorridentes que passam uma energia positiva. ::Ksimno::

Esse passeio, se você fizer com calma dura umas 2h, pelo menos.

Depois dali fui entreguei minhas calças ridículas alugadas e fui para o Wat Pho, o templo do buda gigante. Muito legal também!

Caminhei um pouco pela praça e pelas ruas de Bangkok me atentando ao movimento do dia-a-dia dos habitantes daquela diferente metrópolis até anoitecer. Partir para a região do Hotel para fechar a minha viagem com a última e principal bizarrice da viagem: os Ping Pong Shows!!!!!!

 

Para quem não sabe, tratam-se de shows de pompoarismo, onde as Ladys da Tailândia mostram todo o seu talento utilizando seus aparelhos reprodutores para as mais diversas finalidades. ::lol4::::hahaha::::hahaha::::lol4::

 

Peguei um taxi e pedi para me levar em um que tinha recebido a indicação. Cheguei lá e como estava praticamente sem grana tive que negociar a entrada. Não lembro quanto paguei, mas lembro que na hora eu fiquei puto pelo preço daquela porcaria que quase desisti, foi algo próximo de 600 baht se não me engano...

 

Lá dentro não pode usar cameras nem celulares, e logo de cara já me impressionou a quantidade de gringos, a maioria em casais, e de todas as idades!! Tinham umas velhinhas apavoradas com o que acontecia no palco. ::mmm:

No palco uma tailandesa acabada dançava uma dança sem ritmo e sem vontade enquanto tirava uns 300m de uma fita de sua vagina ::ahhhh::::ahhhh::

A cada 5 minutos uma nova atração, arremesso de dardos, basquete com bolinhas de ping pong, pintura de quadros, fumar cigarros, entre outras esquisitices. :lol::lol:

Um breve resumo do show: chocante, bizarro e deprimente.

Ok, checked! Hora de voltar para o hotel tomar um banho, pegar a mala e se mandar de volta para casa.

 

Maaaaaaaaaaaaaaaas, antes do final, ainda tem emoção!!! fui parado numa blitz de uns policiais claramente falcatruas que já foram direto me intimidando (sem falar inglês para me deixar nervoso) e se interessaram somente pela minha carteira. Viram que eu não tinha nada (afinal, tinha deixado tudo no espetáculo do ping pong :lol: ) e mesmo assim me revistaram procurando alguma coisa, olharam minha camera com cara de quem avaliou e não gostou e acabaram me liberando depois que disse algumas palavras mágicas: Neymar e Ronaldo. haha ::lol4::::lol4::::lol4:: Sabia que isso iria funcionar em algum momento.

Voltando de taxi o taxista meio em inglês e meio em mímica deixou entender que essas blitz eram muito comum e eu tinha dado sorte e não ter sido "multado" pelos policiais.. ::vapapu::::vapapu::

 

Por fim peguei minhas malas, peguei o metrô que nos deixa literalmente dentro do aeroporto de Suvarnabhumi (a propósito, a infraestrutura de lá da um banho na do Brasil) e embarquei sem problemas para a longa viagem para casa.

 

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Foram longas 30 horas até chegar no Brasil. E para me recepcionar tinha uma chuva que não deixou o avião pousar em São Paulo e acabei no Rio de Janeiro, perdendo meu vôo de volta pra Florianópolis, e depois de muito rolo ainda tive que dormir no aeroporto de Guarulhos!!! hahahha Mas essa história eu só conto em um bar tomando uma cerveja ::bruuu::

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