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Travessia da Serra do Paiol (Alagoa/Bocaina de Minas-MG) - abr/15


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Serra do Ouro Fala, Mitra do Bispo e Serra Verde

 

As fotos estão em https://picasaweb.google.com/116531899108747189520/TravessiaDaSerraDoPaiolAlagoaBocainaDeMinasMGAbr15.

 

A Serra do Paiol é uma continuação natural das serras dos Borges e do Condado, formando uma longa crista de cerca de 18km de extensão que abriga nascentes de diversos rios. Parte dessa longa crista está no município de Alagoa (Serra dos Borges, a oeste), outra parte em Bocaina de Minas (caso da Serra do Paiol, mais a leste) e uma parte intermediária faz o limite entre esses municípios (Serra do Condado). E este relato é uma continuação do anterior, sobre a primeira investida a essa região (travessia-itamonte-alagoa-via-pedra-do-picu-e-serra-dos-borges-mg-fev-15-t110163.html), quando tentei cruzar a serra toda no sentido oeste-leste mas a mata densa da Serra do Condado colocou por terra os meus planos. Não satisfeito, voltei à serra num ponto em que a mata parecia terminar e continuei minhas explorações a partir dali. Desta vez encontrei terreno mais favorável e atingi a minha meta, ou seja, alcancei a extremidade leste da extensa serra.

 

Nota: as informações de nomes de rios e montanhas usadas aqui, bem como de limites municipais, foram todas tiradas da carta topográfica do IBGE, cujo endereço está nas informações adicionais abaixo. Por ser uma região praticamente desabitada não pude conferir esses dados.

 

1º DIA: DO BAIRRO RIO ACIMA À EXTREMIDADE OESTE DA SERRA DO PAIOL

 

O dia estava amanhecendo quando saltei do táxi que me trouxe de Itanhandu. O pequeno bairro do Rio Acima (município de Alagoa) lentamente acordava sob a espessa neblina. Rapidamente me preparei e coloquei o pé na estrada às 6h09. Meu objetivo nesse dia era subir a Pedra do Bispo e averiguar ali alguma ligação por trilha com a crista vinda da Serra do Condado, e depois partir para a exploração da Serra do Paiol, da qual não tinha nenhuma informação ou relato. Mas antes de tudo isso uma passadinha na Cachoeira do Zé Pena para começar e depois uma subida à Pedra do Juquinha, que é avistada dali mesmo do bairro.

 

Da bifurcação onde eu estava (em frente à igreja Assembléia de Deus) poderia ter continuado em frente como sugeria a placa que indicava a cachoeira, mas preferi entrar à direita. Em 7 minutos outra bifurcação, onde fui à direita seguindo outra placa (da esquerda vem o caminho sugerido pela primeira placa). A essa altura o bairro já terminou e agora dá-lhe estrada de terra.

 

Às 6h27 mais uma placa da cachoeira apontando para a direita e na descida cruzo a ponte sobre o Córrego do Condado. Mais 11 minutos e a última placa da cachoeira aponta para a esquerda, descendo e contornando um casarão com um curral. Após uma porteira, entro numa trilha à direita antes da ponte e vou na direção do som da queda-d'água. Uma placa dá as boas-vindas em inglês! A cachoeira é singela para os padrões mineiros mas é um recanto agradável, oculta numa matinha ciliar do Córrego do Condado. Permaneço pouco tempo pois tinha muito a caminhar ainda e resolvo voltar à estrada por um caminho mais curto, uma trilha que atravessa o curral. Às 6h53 tomo a direita na bifurcação da última placa e subo pelo vale com o Córrego do Condado à minha esquerda. Nas duas bifurcações seguintes fui para a direita, sempre subindo. Às 8h10, depois de subir 444m, cruzo pela segunda e última vez o Córrego do Condado, com água límpida, boa para abastecer os cantis pois a próxima demorará muitas horas para aparecer. As casas todas ficaram para trás mas surge um chalé abandonado à esquerda da estradinha, que já está mais precária e inicia um ziguezague rumo ao topo da serra. A insistente neblina atrapalha um pouco a localização, mas a Pedra do Juquinha (ou Pedra do Segredo) está à esquerda na subida e a Pedra do Bispo à direita, já bem próximas. Apesar da ausência quase total de movimento nessa estrada, encontrei um filhote de quati morto, provavelmente atropelado.

 

Às 8h37 alcanço uma porteira no ponto mais alto (onde imediatamente inicia a descida). Noto uma trilha entrando na mata à esquerda da porteira e só pode ser o caminho para a Pedra do Juquinha. Entro nela a fim de subir a pedra. Porém ela contorna a base da pedra por pouco tempo e começa a se afastar para nordeste, larga quase como um aceiro. Explorei-a um pouco e na volta entrei numa tronqueira tosca à direita que entra na mata, mas sem botar nenhuma fé. Segui uma trilha mal marcada e saí da mata numa encosta propícia para a subida, sem trilha definida mas com capim baixo. Mirei numa pequena torre de antenas no alto e cheguei a elas às 9h. Essas antenas ficam num primeiro cume do Juquinha, mas depois não há qualquer vestígio de trilha pela crista. Caminhei ainda um pouco mais, mas pela ausência de trilha e a presença de mata cerrada no colo entre os cumes desisti de ir ao cume da outra extremidade, que devia ter uma esplêndida visão dos vales em várias direções. Ali eu já estava a 1837m e a neblina só me deixava ver o vale do Corguinho, logo abaixo, bem extenso, correndo para oeste. A Mitra do Bispo estava bem próxima, ao norte, mas não podia vê-la. Após um descanso e um lanche, comecei a descer às 10h43.

 

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Pedra do Juquinha e macelas da Pedra do Bispo

 

Durante o retorno à porteira da estrada estudei de que forma faria o ataque à Pedra do Bispo, que agora saía de trás das brumas e se mostrava por inteiro. O caminho mais tranquilo parecia ser sua crista leste, porém ainda teria um pouco de estrada até lá. Resolvi arriscar a crista oeste mesmo, bem mais próxima, e entrei numa discreta trilha do outro lado da estradinha, ainda junto à porteira do topo. Ela subiu por alguns metros em outra direção e sumiu, mas foi o suficiente para me lançar ao campo mais acima, onde avistei uma cerca na crista ascendente da montanha. Colei junto a ela e assim fui subindo na direção sudeste rumo ao cume. Quando a cerca virou para a direita atravessei-a e mais acima encontrei uma trilha. Após algumas lajes bem expostas à altura alcancei o topo às 11h53. Altitude de 1998m. Muitas fotos do vale do Córrego do Condado a oeste, do vale do Ribeirão do Paiol e as cristas da Serra do Paiol a leste, da Pedra do Juquinha a noroeste, da Mitra do Bispo, Serra do Ouro Fala e Serra Verde ao norte, do Pico do Papagaio mais além ao norte, da Pedra Negra e da Pedra Selada de Visconde de Mauá a sudeste. O panorama de montanhas é realmente impressionante, só não identifiquei outras mais por causa da neblina na direção da cidade de Alagoa.

 

Ali fui atrás de uma das tarefas do dia, averiguar uma possível ligação por trilha com a crista vinda da Serra do Condado, ainda na esperança de estabelecer uma travessia completa dessa serra. Mas foi em vão. Não encontrei sequer uma abertura na mata do cume que pudesse me levar para sua crista ao sul e sudoeste.

 

Às 13h13 iniciei a descida pela crista do lado leste, que na verdade tomou o rumo nordeste pelo capim baixo sem trilha e me levou de volta à estradinha num ponto além de uma fazenda avistada lá de cima.

 

Na estrada às 14h02 (mais deserta ainda, sem nenhum sinal de pneu ou pegadas) fui para a direita e desci mais um pouco. Parei para visualizar o caminho que deveria seguir e sabia que deveria alcançar uma trilha bem marcada que subia o primeiro morro a sudeste, porém ainda não sabia como chegar lá. Primeiro tentei por uma trilha larga que saía dessa estradinha apenas 50m após a curva onde havia chegado a ela. Essa trilha tomou o rumo leste (e não sudeste), mas poderia haver uma ligação entre as duas que eu não podia visualizar dali. Mas isso foi pura perda de tempo pois a tal ligação não existia e uma faixa muito larga de mata engoliu a trilha mais à frente, me obrigando a voltar.

 

De volta à estrada às 16h continuei descendo até o seu final, onde encontrei duas porteiras. A última tinha uma placa alertando para "não entre - retiro - silêncio" e a outra imediatamente antes (à esquerda) não tinha placa nenhuma. Resolvi entrar nesta sem placa e pedir licença para passar se encontrasse alguém. Mas encontrei uma casa fechada apenas. Na torneira ao lado abasteci os cantis. Procurei do outro lado da casa e achei uma trilha que foi na direção do Ribeirão do Paiol, o qual atravessei por uma pequena ponte com uma tronqueira em seguida (atenção: última água dessa travessia!). Ganhando o campo já estou na encosta do morro pretendido e procuro a picada que suba mais rápido. Às 16h43 atinjo enfim "a trilha bem marcada que subia o morro a sudeste", na verdade um caminho largo e bem erodido ali naquele ponto. Subo para a direita por 30 minutos. Ao atingir o topo, a trilha me leva para dentro de uma mata à esquerda (algumas outras trilhas variantes convergem nesse ponto, vindas da direita). Uns 100m depois saio da mata e sigo as trilhas paralelas para a esquerda. Caminhando mais 140m alcanço às 17h38 um pequeno selado que me abre um grande e novo horizonte à frente, com visão de diversas montanhas, como a Pedra Negra (bem mais próxima), Serra do Condado, Pedra do Bispo, Serra do Ouro Fala, Mitra do Bispo, Serra Verde, Pedra Selada de Mauá e o extenso vale do Rio Grande ao sul. Evito uma trilha que desce e prossigo para a esquerda por outra que em nível contorna o morrote. Estou no ponto mais alto da Serra do Paiol (1827m).

 

O horário de acampar nunca foi tão bem-vindo... o lugar era simplesmente espetacular. A visão panorâmica e os campos floridos ao redor embalariam meu merecido sono após uma cansativa viagem e um dia inteiro de caminhada. À noite avistei apenas algumas luzes isoladas lá embaixo no vale do Rio Grande.

 

Altitude de 1827m.

Nesse dia caminhei 15,6km (descontados os erros e explorações)

 

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Vale do Rio Grande ao amanhecer

 

2º DIA: CRUZANDO DE OESTE A LESTE TODA A SERRA DO PAIOL

 

Levantei acampamento às 7h52. Percorri o restante do cume no sentido nordeste e iniciei a descida acompanhando uma cerca, até que encontrei uma trilha que tomou o rumo leste, na direção do próximo cume. Ao se aproximar da mata do lado direito a trilha adentrou-a e começou a descer. Desconfiei... mas era tão larga que quis ver onde me levaria. Encontrei muita árvore cortada e a trilha foi sumindo até que encontrei vegetação cerrada para todos os lados (parecia haver uma trilha no chão mas o mato impedia o avanço). Voltei, saí da mata às 9h03, acompanhei-a ainda um pouco para nordeste, mas não encontrei passagem. Resolvi contorná-la toda por baixo. Desci a encosta com cuidado por causa das pedrinhas soltas e acabei encontrando uma trilha que me tirou daquela situação. Ela bordejou a encosta por cerca de 100m e logo entrou na mata, porém desta vez por um caminho batido usado pelo gado. Subi um bocado e às 9h53 ela nivelou aos 1793m numa clareira com uma tronqueira (e trilha) à esquerda e uma trilha larga à direita. Hora da decisão.

 

A Serra do Paiol tem uma crista mais "externa" (um pouco mais ao sul) que despenca num paredão para o vale do Rio Grande e diversas cristas "internas" (acompanhando o Ribeirão do Paiol) que chegam a altitudes maiores até do que a "externa". Meu objetivo não era caminhar necessariamente pela crista mais alta e sim pela mais extensa, terminando se possível num mirante acima de Santo Antônio do Rio Grande, bairro de Bocaina de Minas, mirante ao qual se chega de carro 4x4.

 

Dessa forma, minha opção era a trilha da direita na bifurcação da clareira, mas antes fui explorar rapidamente a da esquerda, cruzando a tronqueira, só para constatar que sairia logo da mata e prosseguiria por uma das cristas internas. Voltando à bifurcação tomei o ramo da direita e logo cruzei outra tronqueira, começando a descer. A mata foi se transformando num corredor de arbustos, mas as benditas samambaias começaram a atravessar o caminho. Logo me vejo numa crista estreita com bonita visão do vale do Rio Grande (com o bairro Santo Antônio do Rio Grande bem distante) e da enorme Pedra Negra à direita. À minha frente (nordeste) o próximo cume da Serra do Paiol, porém entre nós, bem no selado, um vara-mato de samambaias sem trilha que apesar de curto (uns 40m) deu um pouco de trabalho. Por sorte, peguei a direção certa e reencontrei a trilha na subida da encosta às 11h28. Quando ela sumiu mirei no cume e continuei, pulando uma cerca enferrujada no caminho. Cume de 1778m. Belíssima visão da Pedra Negra, Serra do Condado, Pedra do Bispo, Mitra do Bispo e Serra Verde.

 

Ultrapassando-o às 12h22 encontrei uma trilha na descida que me levou na direção de uma ponta de mata, porém antes desviou para a esquerda e subiu a encosta. Por um momento pareceu sumir no capim baixo mas a reencontrei correndo em nível na vertente oposta do morrote, que era mais uma das cristas "internas' da serra. Mas a trilha se manteve firme e atravessou essa crista no sentido nordeste e depois sudeste para descer à mata. Nessa descida curta cruzei algumas outras trilhas (não fui verificar se seriam um atalho vindo da direita) e entrei na floresta, onde para minha surpresa não havia água. Apesar disso, parei às 13h35 para um lanche de 30 minutos antes de sair para o aberto. Ali a chuva me pegou. E foi tão forte que a subida da próxima encosta foi vencendo a minicachoeira que se formou na trilha. Às 14h22 mais um cume (1780m) e felizmente a chuva foi embora. Na continuação da crista a leste o arvoredo abre por um momento à direita e se tem um belo mirante para o sul. Atravesso um trecho de 120m de mata onde tem início a subida do último cume da Serra do Paiol (1756m). Assim, às 15h10, cheguei ao limite oriental da serra, para leste apenas o fundo vale do Rio Grande e depois montanhas até o horizonte. Já avisto próximo um final de estrada e o tal do mirante da extremidade da Serra do Paiol.

 

A saída agora é para o norte e depois nordeste. Do alto avistei caminhos nessa direção e comecei a descida, encontrando uma trilha na encosta que desceu até o pequeno vale, cruzou-o e... desapareceu. Apontei para uma matinha no alto a nordeste e subi sem trilha na sua direção. Outro belo mirante para fotos às 16h05. Logo após essa mata uma cerca antiga e o final de uma estrada de terra. Mas para cruzar a cerca procurei um local onde não havia uma vala do outro lado (com água empoçada por causa da chuva). Na estradinha deserta fui para a direita, mas ali ela forma um laço e logo entronca à esquerda. Já estava aos pés do morrote do citado mirante e aproveitei uma trilha na sua encosta como um atalho para alcançá-lo às 16h25. A visão se abre para nordeste, para um grande vale do Ribeirão do Paiol, e avisto uma cachoeira muito alta na parede de uma serra nessa direção, provavelmente a Cachoeira Brumado. E o bairro Santo Antônio do Rio Grande se mostra bem mais próximo. Pedra Negra, Serra do Condado, Pedra do Bispo, Pedra do Juquinha, Mitra do Bispo e Pedra Selada de Mauá completam a paisagem. Altitude de 1714m.

 

Importante dizer que nesse dia não encontrei água.

 

Daqui o ideal é ter um resgate para voltar a Alagoa pois são 17km de estrada, porém há trechos muito ruins de lama e subida inclinada com curvas fechadas, então o carro deve ser um 4x4. Ou deve-se descer a pé o 1,9km até a estrada Alagoa-Santo Antônio do Rio Grande para ter uma estrada um pouco melhor para carros comuns. Tentar uma carona é contar bastante com a sorte pois andei tudo isso a pé num feriado e não passou um único carro ou moto por mim (só mesmo quando já estava próximo da cidade).

 

Até o mirante caminhei 6,7km (descontados os erros e explorações).

Total da travessia: 22,3km.

 

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Pedra Negra com Pedra Selada ao fundo

 

Informações adicionais:

 

A linha São Paulo-Itanhandu é operada pela Cometa (http://www.viacaocometa.com.br).

 

O horário dos ônibus Itanhandu-Itamonte é:

. empresa Delfim: 6h45 (seg a sex), 9h, 10h30, 13h15, 14h45, 15h50 (seg a sáb), 17h (seg a sex), 17h20 (dom), 18h30

. empresa Cidade do Aço (http://www.cidadedoaco.com.br): 7h15, 11h30, 15h15, 17h45, 21h15, 22h10

 

O horário dos ônibus Itamonte-Itanhandu é:

. empresa Delfim: 6h (seg a sex), 7h35, 10h, 11h45, 13h50, 15h20 (seg a sáb), 16h20 (dom), 16h30 (seg a sex), 18h

. empresa Cidade do Aço (http://www.cidadedoaco.com.br): 5h50, 7h40, 9h10, 12h, 14h25, 16h20, 18h25, 22h10

 

O horário do ônibus de Alagoa é:

Itamonte-Alagoa:

seg a sáb - 14h

dom - 14h30

Alagoa-Itamonte:

seg a sáb - 6h

dom - 13h

 

O bairro Rio Acima fica a 3,3km do centro de Alagoa por estrada de terra.

 

Carta topográfica de Alagoa: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/mapas/GEBIS%20-%20RJ/SF-23-Z-A-I-2.jpg

 

Rafael Santiago

abril/2015

http://trekkingnamontanha.blogspot.com.br

 

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Percurso na imagem do Google Earth - parte 1 (clique na lupinha no alto à esquerda para visualizar melhor)

 

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Percurso na imagem do Google Earth - parte 2

 

SPaiol%2520IBGE_1.jpg

Percurso na carta topográfica - parte 1

 

SPaiol%2520IBGE_2.jpg

Percurso na carta topográfica - parte 2

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