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Peru - 25 dias - MAI JUN 2015 - Sozinha - Mochila nas costas e pé na estrada


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Acordei cedo, ainda cansada e com dores no corpo. Tomei um sedilax (santo remédio) e fiquei nova em 30 minutos. ::otemo::

 

Eu já havia contratado o transporte para o vale sagrado, que sairia as 8h da matina. Fui para a agência e lá esperei até umas 9h para sairmos. Eu estava super ansiosa, conhecer o vale sagrado sempre foi uma ideia que me fascinou.

 

A primeira parada do tour foi em uma “feira” com artesanatos incríveis, porém mais caros que em Cusco, claro, não comprei nada, mas a galera estava fazendo a festa, só sacolinha entrando no ônibus ::lol4:: . O tour é composto por várias paradas assim, deve ser muito interessante ir as ruínas com transporte público ou particular, deve economizar tempo pra ir a um numero maior de ruínas em um mesmo dia. :!::?::wink:

 

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A segunda parada foi na cidade de Pisac ver como é feita a transformação da prata e outras pedras lindas até virar jóia. Gostei de ver o processo, realmente são jóias incríveis, ali são caras, mas em outros lugares do Peru são mais baratas, eu por motivos óbvios kkkkk não comprei, mas fiquei com vontade de trazer pra revender kkkkk meu trabalho paralelo aqui é com venda de bijuterias, seria muito chique eu chegar cheia de prata peruana kkkkkkkk Mas sem brincadeira, isso é de se pensar mesmo... conheci dois ingleses que compraram muitos rolos de tecido de alpaca na fábrica de Arequipa pra revender em Londres, não tenho dúvidas que o negócio vai dar certo, como também não tenho dúvidas que se eu tivesse trazido uns lindos pingentes de prata eu venderia tudo... rsrsrs mas essa é uma outra questão cheia de detalhes...

 

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Chegamos em Písac, o guia falou rapidinho, uns vinte minutos, e liberou para caminharmos livremente por 40 minutos. Foi absurdamente POUCO para mim, eu nem pisquei e já tinham passado 20 min. Tive que me apressar para conseguir subir nas casinhas da ruína e ainda não vi tudo.

 

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Já era hora de almoço, o ônibus parou no restaurante “indicado” que muitas pessoas já haviam pago direto com a agência. Custava 30 sol, buffet completo. Não quis pagar tudo isso no almoço e fui sozinha no restaurante da frente e comi por 15 sol um prato feito com arroz, frango, batatas fritas e bufet de saladas livre, ahhhhh refrigerante incluso. Nada mal. ::tchann::

O almoço foi longo... até todo mundo sair daquele restaurante buffet completo demorou viu... entramos no ônibus que estava até mais silencioso que antes e partimos.

 

Chegamos em Ollantaytambo, um dos lugares mais incríveis que eu já vi na minha vida! O tempo estava instável, foi de sol a garoa o tempo todo. Mas nada estraga aquele lugar, é muito perfeito, uma energia fortíssima. O guia explicou muita coisa e mostrava fotos para que conseguíssemos enxergar imagens nas montanhas, foi mágico. Tivemos mais tempo para caminhar que em Písac, mas mesmo assim foi pouco também. Eu queria passar um dia e uma noite lá, seria maravilhoso, eu tenho certeza. :D

Saímos eu e uma chilena correndo das ruínas, atrasadas, quase perdemos nosso ônibus...

 

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A última parada foi em Chinchero, povoado onde ainda existem descendentes incas. A Jéssica, uma mocinha muito simpática, nos explicou com uma destreza incrível, o processo inca na fabricação dos tecidos, uma forma totalmente artesanal desde a limpeza da lã, a coloração e a tecelagem. Particularmente, eu achei incrível a forma como ela se expressava para transmitir os conhecimentos do seu povo. Há quem diga que é teatro, pode ser, mas meu amigo... a vida é um teatro. Ela, a Jéssica, na minha opinião não merece somente moedinhas, merece reconhecimento do seu povo, que está ali ganhando trocados e implorando pra você comprar um cachecol e todo mundo chorando desconto, esse povo que é descendente de quem construiu o império Inca e de todo proveito $ que tiram de tudo isso com o turismo, NADA volta para eles, estão na miséria, as mulheres vendendo e os homens carregando as malas dos turistas na trilha Inca para ganhar uns trocados. Isso foi o que percebi conversando com muitas pessoas por lá, inclusive o guia que estava conosco nesse dia fazendo a visita do vale sagrado, me falou muitas coisas para por qualquer pessoa pra pensar. Não acredito em nenhuma verdade absoluta, mas fica bem claro o problema social que existe ali, a desvalorização dos descendentes incas e da população, além da supervalorização do turismo. Entra muito dinheiro ali, mas nada retorna para o povo. Mas aí é outra história, cheia detalhes e cheia de polêmica.

 

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Chegamos à noite em Cusco e eu corri para o Kurumi descansar.

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Acordei confusa nesse dia, gostaria de ir a Maras e Moray, porém eu estava toda atrapalhada se ia a Puno ou não... eram diversas notícias de greve por lá e eu estava com dificuldade para analisar a veracidade dos fatos. Resolvi andar um pouco e perguntar para pessoas diferentes o que estava acontecendo, fui a bancas de jornais, conversei com pessoas diversas, fui ao Centro de Informações Turísticas e ao IPeru. Quando notei, já era hora do almoço e ir a Maras e Moray estava ficando distante, decidi seguir a Puno durante a noite. Acreditei na história que estava tudo mais calmo por lá e que somente Arequipa estava “pegando fogo”. Cheguei a pensar em ficar mais um dia em Cusco, porém, isso iria ocasionar problemas com meu roteiro mais adiante. Abortei a ideia de ir a Maras e Moray e até hoje fico com uma dorzinha no coração quando lembro disso. :mrgreen:

 

Caminhei muito pela cidade e retornei ao Mercado São Pedro, comprei umas toucas com “orelhinha” para a família, ::tchann:: andei e bati bastante papo por lá.

 

Fui também ao Museo Qorikancha e gostei muito, eles tem uns crânios incríveis que dá pra ver certinho a deformação craniana proposital de alguns povos e ainda técnicas de cirurgias cranianas, fiquei boquiaberta e aprendi um monte coisas. ::otemo::

 

Voltei para o Kurumi no fim da tarde e por lá fiquei conversando com o pessoal, vendo TV para saber sobre as greves e me abrigando da chuva e do frio que estava bem intenso. Nesse momento, aproveitei para reservar uma cama no Pirwa de Puno para o dia seguinte.

 

Agendei com o José, um táxi para rodoviária de Cusco às 20h, foi ótimo agendar no hostel, seguro e barato!

 

Às 20h em ponto o táxi chegou, Adiós Cusco!! A rodoviária de Cusco é bem movimentada e todos querem te vender passagens para todos os lugares. Andei um pouco em busca de uma passagem para Puno que não fosse muito cara, mas que fosse um ônibus razoável. Fechei com a Tour Peru e tudo correu bem. A noite no busão foi daquelas mal dormidas, estrada com muitas curvas, mas deu tudo certo e cheguei viva em Puno na madrugada.

 

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Oi, gabi! Vi seu relato e gostei muito. Bom, estou pensando em ir para o Peru entre Janeiro e Março de 2016, mas estou achando as passagens muito caras, pois moro em Porto Alegre, no entanto a mais em conta até agora foi no valor de R$1.118,69 quanto você pagou a sua? Também gostaria de confirmar se você gastou nesses 25 dias de viagem R$4.500,00 pois quase fechei com uma agência hoje aqui em POA(não gosto de agência, mas é estilo mochilão com outros jovens e como as passagens estão caras achei que seria uma boa), então eles estão querendo R$3.700,00 para APENAS 6 dias no Peru sendo 4 Noites em Cusco 1 em Puno e outra em Macchu picchu, porém olhando sua viagem achei que o custo deles está muuuuuito alto e que o melhor a ser feito é comprar a passagem separado e fazer tudo por conta mesmo. Você tem um e-mail para conversarmos melhor? Boa tarde.

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Oi, gabi! Vi seu relato e gostei muito. Bom, estou pensando em ir para o Peru entre Janeiro e Março de 2016, mas estou achando as passagens muito caras, pois moro em Porto Alegre, no entanto a mais em conta até agora foi no valor de R$1.118,69 quanto você pagou a sua? Também gostaria de confirmar se você gastou nesses 25 dias de viagem R$4.500,00 pois quase fechei com uma agência hoje aqui em POA(não gosto de agência, mas é estilo mochilão com outros jovens e como as passagens estão caras achei que seria uma boa), então eles estão querendo R$3.700,00 para APENAS 6 dias no Peru sendo 4 Noites em Cusco 1 em Puno e outra em Macchu picchu, porém olhando sua viagem achei que o custo deles está muuuuuito alto e que o melhor a ser feito é comprar a passagem separado e fazer tudo por conta mesmo. Você tem um e-mail para conversarmos melhor? Boa tarde.

 

Boa noite Larissa !

 

Minha opinião, é que a agência está SIM cobrando caro, Caríssimo. Cada um tem seu gosto e seu bolso ::tchann:: e é totalmente fora da minha realidade, não sei nem como funcionam esses pacotes aí ::lol4::

 

Quanto ao que gastei, você entendeu certo, foram R$ 4.500,00 - TUDO - 25 dias

A passagem custou R$ 1.200,00 com as taxas, esse valor está incluso nos 4.500 acima.

Ou seja, os R$ 3.300,00 do pacote com a agência para 6 dias de viagem, é o valor que gastei durante 25 dias, era o único dinheiro que eu tinha, por que a passagem eu parcelei no cartão do meu pai ::quilpish::::lol4::

 

Meu conselho, vá por conta própria ::otemo::

 

Quanto à pesquisa de passagens aéreas eu gostei muito do site http://www.mundi.com.br, tem um aplicativo para o celular bem eficiente ::hãã2::

Procura passagem de manhã, de tarde, de noite ... de novo, mais uma vez, faz várias combinações de datas... uma hora aparece uma promoção ::love::

 

Qualquer coisa estou por aqui!

Estou acelerando para terminar o relato :D

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Cheguei em Puno às 5h00 da manhã, segui um conselho que li aqui no mochileiros e subi ao segundo andar da rodoviária e tomei um café, esperando melhorar aquela muvuca de chegada de ônibus com um monte de gente oferecendo pacotes.

Depois desci novamente e peguei um táxi, na própria rodoviária. O taxista estava tão animado querendo me vender passeios que esqueceu de cobrar a corrida e eu esqueci de pagar, achei que ele ia voltar me cobrando, mas isso não aconteceu. ::lol4::

 

Cheguei no Pirwa e fechei um passeio para as Islas Flotantes de Uros por 40 sol. Viriam me buscar no Hostel as 9h00*, dormi um pouco e as 9h00 em ponto eu estava esperando para conhecer o outro lado do Titicaca, o lado que eu ainda não conhecia... estava bastante animada.

 

*Tem passeios para as ilhas em vários horários e se chegar direto no cais, certeza que fica mais barato.

 

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A ida de barco foi linda, o Titicaca tem uma energia incomparável... As Islas flotantes são bem interessantes, apesar de a coisa ser beeeem diferente que antigamente, claro, a história que faz tudo aquilo estar ali ainda é muito interessante. Portanto independente do “teatro”, o passeio é incrível, a história é mágica e para mim valeu muito a pena.

 

Você pode andar no barco de totora por 10 sol (não incluídos no passeio), eu paguei... ::tchann:: achei legal dar uma volta naquele barco, no Titicaca, naquele momento.

 

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A galera almoçou em uma ilha, eu tomei uma água e esperei para comer na cidade.

 

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Chegamos em Puno lá pelas 13h00. Fui almoçar faminta, ::mmm: esqueci que estava em uma altura considerável e pedi logo um prato com muita carne vermelha! Há dias eu estava sem comer carne por que ela demora muito pra digerir em altitude, e quando estava em Puno, o ponto mais alto até então, eu esqueci esse detalhe ::essa:: Fiquei bem, ufa :wink: , mas foi mais difícil pra subir as escadas do Pirwa e fiquei me sentindo cheia até o outro dia. ::lol3::

 

Mas mesmo com uma digestão lenta, andei bastante pela cidade.

 

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Fui ao Museo Carlos Dreyer 15 sol (tem dia que é de graça, não lembro qual), é um museu muito interessante, que decidi visitar atraída por uma das suas salas, o Salão Sillustani, que possui uma coleção de peças em ouro inacreditável, todas encontradas na ruína de Sillustani, além de vários objetos, duas múmias e uma imitação de uma Chulpa da ruína, que é a parte menos interessante, não supriu minha vontade de ver *Sillustani ao vivo e a cores. ::hãã2::

Gostei muito do museu, inclusive da parte das pinturas, muitas de autoria do Carlos Dreyer, e do salão religioso. Interessantíssimo.

No fim do dia fui para o hostel e descansei muito, faziam 6°C e eu fiquei bem quietinha nas cobertas depois de um belo banho quente. ::Cold::

 

ADENDO - * Cortar Sillustani do roteiro foi uma decisão difícil, o lugar deve ser lindíssimo e as ruínas são importantíssimas, cheias de histórias e polêmicas. Adoraria conhecer, mas decidi cortar por economia, eu tive que fazer escolhas durante a viagem para chegar ao fim dela com tranquilidade e não perder nenhum ponto alto do roteiro. Por exemplo, eu tinha medo de chegar em Paracas no fim da viagem e não poder ir pra reserva nacional ver o oceano pacífico em grande estilo, ou deixar de realizar um sonho antigo como voar sobre as Linhas de Nasca, por causa de grana ::bruuu:: .

Tinha medo também do fato de "ter" que concluir o roteiro até a data do meu voo. Eu já tinha passagem comprada e a ideia de retorno programado me assusta ::lol4:: , se o dinheiro acabasse eu teria que lavar uns pratos, ::lol4:: nada contra trabalhar em viagens, pelo contrário, mas ali a ideia era outra, meu trabalho ali era outro, naquele momento meu trabalho era viajar e concluir uma rota. Por isso fiz um controle de gastos com previsões diárias e fui economizando aos poucos, conforme a necessidade. Posso dizer que deu certo, cheguei na maioria dos lugares que eu queria, minhas economias mais pesadas foram na maior parte em comida ::lol4:: equilibrando com um pouco em hospedagem e transporte, pegando uns buses populares às vezes, minha cara ::tchann:: .

Minha dica é para quem tem um orçamento fixo, sem grandes possibilidades de fugir muito dele, planejem. Por que mesmo planejando, os cortes acontecem e se você tem muuuita vontade de conhecer o lugar, dói :mrgreen: . E Sillustani é um exemplo de corte chato no roteiro, mas também, é um motivo para voltar as margens do Titicaca. ::love::

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Aguardando o restante!

Isso que você citou é um dos maiores medos na minha viagem, ter que cortar coisas que quero fazer por conta do dinheiro, minha viagem de 20 dias pra Santiago e sul do Chile vai custar ao todo R$ 3.600,00! incluindo os R$ 1.200,00 da passagem, ou seja R$ 2.400,00!, comer fora do hostel vai ser luxo! Mas pelos meus planos vai dar tudo certo ::otemo::

Como dizem, "quem não tem cão caça com gato", é o que minha realidade permite. :wink:

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Aguardando o restante!

Isso que você citou é um dos maiores medos na minha viagem, ter que cortar coisas que quero fazer por conta do dinheiro, minha viagem de 20 dias pra Santiago e sul do Chile vai custar ao todo R$ 3.600,00! incluindo os R$ 1.200,00 da passagem, ou seja R$ 2.400,00!, comer fora do hostel vai ser luxo! Mas pelos meus planos vai dar tudo certo ::otemo::

Como dizem, "quem não tem cão caça com gato", é o que minha realidade permite. :wink:

 

Sim deivid ! o importante é dar nossos jeitinhos e ir viajar ::otemo:: Mesmo com orçamento apertado vale muito a pena ::love::

 

Comer no hostel é uma economia e tanto! você está certo ::cool:::'> Eu não fiz muita comida, mas aboli completamente o jantar ::lol4:: só comia bolachinhas e e miojo a noite ::tchann:: as vezes cortava uns almoços também ::lol4:: O importante é cortar o menos possível em coisas à fazer do roteiro :D comer a gente come todo dia, em qualquer lugar ::hãã2::

 

Tenho muita vontade de ir ao Chile também ! Vê se faz um relato pra gente heim ::otemo::

 

To acelerando o relato... espero terminar em breve ::mmm:

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Acordei cedo em Puno e precisava ir para Arequipa. Andei pela cidade para me informar como estava a greve, pelo que ouvi no I Peru e conversando com as pessoas acreditei que havia amenizado, estava previsto um paro macro regional dias 27-28 de maio, sendo assim, eu tinha seis dias para ultrapassar a região de Arequipa antes de parar tudo de novo e eu correr o risco de atrasar a viagem. Estavam muito sérias as manifestações na região, os mineiros estavam parando as estradas e os conflitos entre eles e a polícia estava arrancando sangue de verdade. Não me aprofundei no assunto, mas ficou claro que era um protesto dos mineiros por conta do velho problema de estar todo mundo na miséria e os governantes com os bolsinhos cheios de “prata”, a mineração é a primeira atividade econômica do país.

Pelo que percebi, as bombas e tiros não chegam aos turistas, o problema nesses casos é somente a locomoção, por que a galera para tudo de verdade. Acho justo.

E assim, percebi que realmente eu tinha que ir a Arequipa antes de tudo parar novamente.

 

Saí as 11h00 do Pirwa Hostel e peguei um táxi baratíssimo até a rodoviária, eu não tinha passagem comprada para o trajeto Puno x Arequipa, então pesquisei empresas de ônibus e descobri que a Julsa, empresa super popular, tinha saídas às 12h. Achei maravilhoso, comparando com a Cruz del Sur que tinha saída somente às 15h e custava o triplo do preço ::ahhhh::

 

Falaram-me barbaridades da Julsa, coisas ruins, mas eu fui lá conferir e não me pareceu tão mal assim. Fechei negócio com eles por 20 sol e fui bem feliz. Acho que as pessoas exageram um pouco para você comprar o mais caro, falam que tudo é perigoso e coisas assim, mas eu achei bem tranquilo. Vesti uma roupa bem simples e um sorriso no rosto e assim foi _/\_

 

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Na fila para entrar no ônibus eu já fiz a maior amizade e conversei pra caramba sobre a greve e outros assuntos super interessantes de ouvir a versão do popular da coisa.

Esse ônibus foi o bus com mais vida da viagem! Entrava gente pra vender de tudo, era gelatina (eles amam gelatina!), sucos (inclusive de cevada), comidas e tudo que se possa imaginar! O mais interessante, foi um homem vendendo chá verde e bala ginseng como se fossem milagrosos, não que sejam ruins, são maravilhosos! Mas ele ficou 1h (sem zoeira), passou até vídeo de pessoas que curaram doenças que nenhum médico conseguiu curar com o chá verde! Eu estava até curiosa pra saber qual era o chá tão misterioso e milagroso que aquele homem tinha em mãos, quando vi que era um chá verde, industrializado, desses que vende no mercado, quase não acreditei ::lol4:: e muita, mas muita gente comprou... só não sei se compraram por que era chá verde mesmo, normal, ou se era por que ele era milagroso. ::tchann::

 

As 6h de viagem passaram muito rápido, foram muitas as distrações no caminho, desde as paisagens deslumbrantes às histórias do povo sofrido e cheio que vida que viajou comigo. ::love::::otemo::

 

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Cheguei em Arequipa às 18h e peguei um táxi na própria rodoviária para o hotel que reservei quando ainda estava em Puno, sabendo que não era bem um hotel ::lol4:: .

Fui recepcionada por uma senhora de 88 anos, uma fofa, simpática e lúcida. O filho dela me encaminhou ao meu primeiro quarto privado da viagem (21 sol) ::otemo:: Me senti muito bem por dormir sozinha depois de 12 dias em quartos compartilhados. O hotel é bem simples e não tem tantos turistas quanto os hostels, mas eu gostei, o clima estava bom, o quarto limpo, banheiro perto e uma área externa ótima com mesas e cadeiras confortáveis.

 

Dormi muito bem nessa noite, ansiosa para conhecer Arequipa na manhã seguinte.

 

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Não vi grandes coisas em puno, ao contrario, quando fui na eleição de Ollanta, 2011, , fiquei preso lá por uma greve, , como vc conta.Na véspera, fui a silustani, uma decepção, devia ter ido embora, mas a vontade de fazer o tour da cvc a islas flotantes falou mais alto. No dia seguinte tudo fechado, bagunça completa, abriram um dia os uros, fui e nao vi nada, a não ser muita pobreza Bolívia não volto mais, tampoco Puno.

Venha a chile, aqui se snda de metro, é muito econômico, tem muitas dicas minhas nos tópicos específicos.

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