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NOVA IORQUE: CONHECENDO A CAPITAL DO MUNDO POR CONTA PRÓPRIA E SEM GASTAR MUITO!


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  • Colaboradores

Olá viajantes!

 

Entre os dias 07 e 14 de julho de 2014 fizemos nossa primeira viagem ao Estados Unidos da América e o destino escolhido foi nada mais nada menos que Nova Iorque! Considerada por muitos a capital do mundo, essa metrópole tem atrações para todos os gostos e bolsos, incluindo muitas gratuitas. Então se quiser saber como viajar para Nova Iorque sem gastar muito leia esse post até o fim!

 

O planejamento!

 

Como todos sabem, em julho é verão no hemisfério norte. Em Nova Iorque é altíssima temporada. Hotéis, lojas e ruas lotadas! Em quem desejar viajar nessa época precisa se planejar tudo com uma boa antecedência.

 

As passagens foram compradas pela empresa colombiana Avianca, sendo pago por cada passageiro o total de R$ 1.641,68 pela ida e volta em 10 vezes sem juros.

 

O hotel escolhido foi o Hotel Carter e a reserva feita através do site hoteis.com. Escolhemos esse hotel por estar localizado a duas quadras da Time Square e a uma da Broadway. Por ser nossa primeira vez na cidade preferimos ficar bem no “olho do furação”. Através do desse site também é possível realizar o pagamento em até 10 vezes sem juros no cartão. O valor total para 07 diárias para duas pessoas ficou em R$ 2.004,59.

 

Compramos com antecedência ingressos para o espetáculo da Broadway The Phantom of the Opera através do site Telecharge e pagamos 27 dólares por cada ingresso. Se deixássemos para comprar na bilheteria do teatro pagaríamos cerca de 100 dólares cada. Então a dica é comprar com antecedência de uns 60 dias dias através desse site. Os ingressos são enviados via e-mail e basta imprimir e apresentar no teatro.

 

Então vamos ao relato!

 

O voo

 

Estávamos um pouco apreensivos quanto a Avianca, já que a única vez que voamos por essa empresa aqui no Brasil a aeronave não era lá muito confortável, nada muito diferente das concorrentes é claro. Entretanto a experiência de voar Avianca foi muito boa. Aviões eram bem confortáveis, com poltronas de couro e serviço de bordo acima do padrão das empresas nacionais. O sistema de entretenimento era muito bom, com filmes atuais e muitas opções de series, desenhos e jogos. Nosso voo contou com uma conexão em Bogotá na Colômbia, mas também foi tudo tranquilo. O aeroporto de Bogotá é bem moderno e bonito e tem um free shop muito bom. Alguns preços inclusive estavam melhor que nos EUA.

 

O voo decolou às 08:45h de Guarulhos e chegamos em Nova Iorque às 22h do horário local. Como bons mochileiros não usamos serviço de táxi ou transfer para nos deslocar do Aeroporto até o hotel, utilizamos o transporte público, o metrô. O hotel ficava bem próximo da Time Square e conta com diversas estações de metrô nas proximidades. Essa é obviamente a forma mais barata de se deslocar entre o aeroporto e Manhattan e essa é a primeira dica para economizar em Nova Iorque.

 

Usando o transporte público para ir do aeroporto John F. Kennedy (JFK ) até Manhattan

 

Assim que passar pela imigração e pegar suas malas, procure pela placas indicando o AirTrain. O AirTrain é um monotrilho, uma espécie de trem com apenas um vagão e sem maquinista, que interliga os oito terminais do aeroporto e a estação de metrô mais próxima, onde há quatro linhas. Para seguir para Manhattan deve-se pegar a linha E. Então basta pegar o Airtrain no terminal de desembarque e descer na estação Jamaica. Logo no desembarque existem algumas maquinas para compra dos tickets do metrô. Escolha a opção MetroCard com pelo menos US$ 7,25, valor necessário para passar pela catraca de saída do AirTrain e pagar a viagem de metrô ou já carregue com um valor mais alto caso pretenda utilizar o metrô outras vezes (e é claro que vai utilizar se quiser economizar). Então é só verificar o site do hotel escolhido. Até o hotel que fiquei, desde o momento que embarcamos no AirTrain, contando o tempo de espera do metrô, gastamos uma hora até a estação mais próxima do hotel. Gastamos US$ 7,25 cada um. Imaginem quanto gastaríamos com um táxi.

 

Hotel Carter

 

Localizado no hiper centro turístico de Nova York, bem na esquina na Time Square, na rua de trás da Brodway, ao lado de uma das principais estações de metrô e da rodoviária, o Hotel Carter será uma boa escolha para quem não se preocupa com tanto luxo e deseja fazer tudo, ou quase tudo, caminhando. Você pode voltar para o hotel a qualquer momento para utilizar o banheiro, já que banheiros públicos em NY são difíceis de se encontrar, para dar uma descansada, tomar um banho, deixar suas sacolas, etc. O atendimento é bom, excluindo o do pessoal que atende na agência de turismo no rol de entrada, deixo meu elogio às camareiras do 9º andar, em especial a que fica responsável pelo quarto 904. A cama é boa, apesar de não ser muito grande. Tem ar condicionado, porém não há muita ventilação. O espaço do quarto também é bom, tem até closet. O banheiro é bom com uma pequena banheira. Os elevadores nos horários de pico ficam lotados, fora deles é tranquilo. A limpeza ocorre a cada dois dias. Recomendo! Veja outras opiniões sobre o Hotel Carter e encontre outras opções de hospedagem em NY clicando aqui.

 

O QUE FAZER EM NOVA IORQUE

 

É impossível não se encantar com Nova Iorque! Quando chegamos no hotel já passava de meia noite e a primeira constatação que fizemos foi de que Nova Iorque é uma cidade que não dorme! Às ruas estavam lotadas, principalmente de turistas. Restaurantes, bares, lanchonetes e até mesmo lojas de roupas estavam abertas. Muitas lojas na Time Square funcionam até às 02h da manhã, ao menos no verão. É uma cidade que se renova a cada dia. Existem tantas atrações que em apenas uma visita é impossível conhecer tudo. Dessa forma é extremamente recomendado que você faça algumas pesquisas antes da viagem e vá ao menos sabendo os locais onde você não pretende deixar de ir e se der tempo vá encaixando outros em sua programação.

 

Alguns dos pontos que escolhemos foram o Central Parque, Estátua da Liberdade, Times Square, Brooklyn Bridge, Quinta Avenida e One World Observatory.

 

Times Square é o cruzamento mais conhecido do mundo. Compreende um trecho de seis quadras onde a Broadway e a Sétima Avenida se cruzam. Foi e é palco de algumas das imagens mais marcantes da história americana como a foto que mostra um marinheiro e uma enfermeira se beijando para celebrar o fim da Segunda Guerra Mundial e possui alguns dos anúncios mais brilhantes e visíveis do mundo, impossível não se encantar e se impressionar com eles. No verão fica abarrotada de turista durante todo o dia, noite e madrugada. Às fotos abaixo foram tiradas perto das 03 horas da manhã.

 

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Durante o dia a Times Square também fica lotada de turistas e novaiorquinos apressados a caminho de seus trabalho. Quanto fomos estavam realizando diversas obras de revitalização e fechando alguns quarteirões para acesso apenas de pedestre. Atualmente essas obras já devem ter acabado e tudo ficado ainda mais bonito por lá. Uma coisa interessante que pudemos perceber em Nova Iorque é que os Americanos não são tão “certinhos” como os europeus em geral. Na Time Square e em toda Nova Iorque é possível ver carros ultrapassando sinais vermelhos, não dando preferência aos pedestres, parando em cima da faixa de pedestres, etc. Nada que nós brasileiros não estejamos acostumados, mas talvez algo que eu não espera ver por lá!

 

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Central Park – O Central Park é um dos mais bonitos parques que já visitamos ao redor do mundo. Conhece-lo no verão foi algo muito especial em nossa viagem. Por ser o cenário de centenas de filmes, você ficará tentando associar cada canto do parque com as cenas de seus filmes prediletos. Há muita coisa para fazer. É possível alugar uma bicicleta ou um pedalinho, caminhar, andar de skate ou simplesmente sentar em um banco ou na grama mesmo e ficar vendo as pessoas passarem, as famílias, os cachorros. Ficamos um bom tempo vendo os americanos jogando beisebol. No inverno deve ser legal patinar no gelo. Esse á um motivo para voltar a Nova Iorque!

 

Para chegar ao Central Park da região da Times Square é só seguir pela 5ª ou 6ª avenidas. Caminha-se um pouco, mas vale a pena. Na volta se estiver muito cansado pode usar o transporte público (ônibus ou metrô).

 

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A Estátua da Liberdade – Para chegar a Estátua da Liberdade toma-se uma balsa a partir do Battery Park que pode ser facilmente acessado através do metro, pegando as linhas 4 ou 5 e descendo na estação Bowling Green, pegando a linha R e descendo na estação Whitehall Street ou ainda através da linha 1 e descendo na estação South Ferry Station. Mas como não temos preguiça para caminhar, fomos andando desde a Time Square. As balsas operam das 9h30min às 15h30min, com o último retorno da Liberty Island às 17h. No verão, a balsa opera das 8h30min às 16h30min, com o último retorno às 18h15min. As filas no verão são enormes, gastamos cerca de uma hora na ida e 40 minutos na volta só com as filas. O ticket que dá acesso a transporte e a entrada na estátua, com acesso a coroa custou US$21.

 

A grana está curta? É possível ver a Estátua da Liberdade de graça – Mas apenas ver de perto, não é possível desembarcar na ilha em que ela fica. Por outro lado poderá fazer fotos incríveis, não apenas da Estátua da Liberdade, mas da Lower Manhattan, ponte de Brooklyn e da Ponte Verrazano. Para isso faça uma viagem gratuita na balsa de Staten Island que liga Manhattan a Staten Island a partir metrô Whitehall. A viagem de ida dura 30 minutos e existem muitas áreas abertas na balsa e espaço suficiente para todos.

 

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Atravessar a Brooklyn Bridge a pé é um programa bem bacana de se fazer em Nova York. Pegue o metrô até o City Hall e aproveite o passeio. Do lado de lá, já no famoso Brooklyn aproveite par conhecer o mais novo parque da cidade, O Brooklyn Bridge Park. Ele está localizado bem debaixo da Brooklyn Bridge e possuí 34 hectares, sendo conhecido por seus jardins, trilhas ao longo do rio e colinas que mantêm o tráfego a uma boa distância. Dali se tem a melhor vista Manhattan e ainda uma feirinha com comidas típicas das mais diversas partes do mundo.

 

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Broadway – Ir em Nova Iorque e não assistir ao menos um dos espetáculos da Broadway é como ir a Paris e não ver a Torre Eiffel. Há cerca de três dezenas de teatros entre as ruas West 42nd e West 53rd, onde são apresentados desde clássicos modernos como Chicago e clássicos aparentemente eternos como O Fantasma da Ópera. Os preços dos ingressos costumam ser muito altos quando comprados nas bilheterias, algo em torno de US$ 100, mas se seguir a nossa dica irá comprar com antecedência através do site Telecharge e pagar a partir de US$ 27. Veja só quanta economia!

 

Rockefeller Center – é um dos prédios que tem decks de observação de Manhattan (custa $27), mas há muito para se ver por lá sem pagar nada, como a árvore de natal no fim do ano e a estátua de Prometheus.

 

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St Patrick’s Cathedral é a maior catedral da ilha e fica exatamente em frente ao Rockefeller Center. A entrada é livre, então aproveite a visita para ver essa belíssima catedral.

 

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WTC Memorial – O memorial do World Trade Center lembra as vitimas dos ataques terroristas de onze de setembro de 2011. A visita custa $24, porém é gratuita toda terça-feira, entretanto você deve fazer sua reserva através do site oficial do memorial.

 

One World Observatory – Erguido no lugar onde ficavam as torres gêmeas, é o edifício mais alto dos Estados Unidos com 383,25 metros de altura. Do 102º andar é possível ter uma visão de um raio de até 80 quilômetros de distância. Quando fomos ainda não havia sido inaugurado, porém em 29/05/2015 foi inaugurado e aberto a visitação diária das 9 à meia-noite no verão e das 9 às 20 horas no restante do ano. Ingressos: adulto $32, crianças: $26.

 

Empire States – Localizado na 5ª Avenida com 34th St, já foi o edifício mais alto do mundo e sofreu com os ataques do “King Kong” na ficção. Com 102 andares, de arquitetura ArtDeco e construído em 1931, atrai milhares de turistas de todas as partes do planeta . É possível subir ao 86º andar onde há o observatório, onde se tem uma deslumbrante vista da cidade!

 

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Biblioteca Publica de Nova York – O seu belíssimo prédio nos chamou atenção e ao entrarmos ficamos ainda mais encantados com a decoração e acabamento interior. Fica na 42nd street com a 5ª Avenida e merece uma visita. No último andar há computadores e wi-fi que podem ser usados pelo público.

 

5a avenida – andar por essa avenida e admirar as lojas de grife não custa nada e é até possível achar lojas de grife com ótimas liquidações.

 

Chinatown – Além de milhares de lojinhas de bugigangas e artigos falsificados em Canal Street, há também alguns locais interessantes para comer.

 

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Existem centenas de outras atrações pela cidade que em apenas cinco dias não conseguimos conhecer. Mas isso é apenas mais um motivo para retornar a cidade, talvez em outra época do ano como a primavera ou mesmo o inverno. Como gostamos de andar utilizamos pouco o metrô da cidade, praticamente apenas para chegar a ilha indo do aeroporto, para voltar do Brooklyn e da Estátua da Liberdade. Quem preferir usar o transporte público pode comprar o passes diários ou semanais e economizar bastante.

 

Como economizar com alimentação – Almoçar e principalmente jantar em restaurantes em Nova Iorque é extremamente caro, principalmente para nós brasileiros nesse momento em que a nossa moeda está desvalorizada. Mas fiquem tranquilos! É fácil economizar com alimentação na cidade. A primeira dica é encontrar o supermercado mais próximo do seu hotel e comprar por lá suco, água, bolos, pães, salgadinhos, etc e levar sempre algo com você para fazer pequenos lanches entre as refeições. Outra dica e você não vai conseguir evitar isso, são as redes de fast food, onde é possível se alimentar com menos de 10 dólares e ainda aproveitar as promoções e pesquisas que vem impressas nos cupons fiscais, onde você é convidado a responde um questionário da qualidade daquela loja no site e com isso ganhar sanduíches grátis. Usamos muito isso para o café da manhã, pois um dos brindes era um dos sanduíches servidos no café da manhã, então só gastávamos com o copo de café que custava 1 dólar. Para o almoço e refeição você pode procurar um restaurante de comida chinesa e comer “all you can eat” por cerca de dez dólares. Existem muitos próximos a Time Square. Além disso em vários mercadinhos há comida por quilo para levar. Não tenha vergonha, faça sua quentinha e sente em uma das diversas praças e almoce tranquilamente. Você verá muitos americanos fazendo isso e poucos turistas. Mas se quiser economizar com alimentação essa talvez seja a melhor dica!

 

E foi assim nossa primeira viagem para os Estados Unidos da América. Com esse relato tentamos mostrar é possível viajar para Nova Iorque por conta própria e sem gastos astronômicos.

 

Qualquer dúvida é só perguntar. Não deixem de comentar!

 

Abraços!

 

http://mochilaobarato.com.br/nova-iorque-conhecendo-a-capital-do-mundo-por-conta-propria-e-sem-gastar-muito/

Editado por Visitante
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  • 1 mês depois...
  • Membros de Honra

Parabéns pelo relato.

Realmente, sabendo planejar, a alta do dólar não é empecilho para deixar de se viajar.

Hoje as promoções para os Estados Unidos são frequentes. Recentemente comprei para a família inteira por 400 reais (ida e volta) e isso ajudou bastante a realizar um grande sonho da família em um período de dólar nas alturas.

::otemo::

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  • 2 meses depois...
  • 1 mês depois...
  • 4 meses depois...
  • 4 meses depois...
  • 3 meses depois...
  • Colaboradores

Olá Glauciene,

desculpa a demora em responder. Não sei se ainda vou te ajudar, mas talvez ajude outros leitores.

Para visitar o empire states, museus, etc, pode-se comprar lá ou antecipado através do site da atração.

Os da Broadway pelo site do telecharge.

Você também pode comprar ingressos através do site Ticketbar. Em alguns casos os ingressos lá saem mais baratos que na bilheteria. Vale conferir.

Um abraço!

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