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TAILÂNDIA, CAMBOJA, MALÁSIA E MIANMAR – 24 DIAS – SOZINHO – DICAS, PREÇOS E FOTOS!!


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DIA 10 – YANGON E IDA À NOITE PARA BAGAN

 

Comprei no próprio Hostel pela manhã a passagem de ônibus para Bagan. Tem o ônibus normal e o semi cama. Recomendo o semi cama, pois a diferença de preço é bem pequena. Comprei a passagem para ir pela empresa JJ. Depois fui caminhando para o Kandawgyi Lake, que é um parque bem arborizado e agradável para caminhar. A caminhada durou aproximadamente 40 minutos.

 

Dentro do parque há um lago onde fica o Karaweik Palace, que é muito bonito e rende altas fotos. Há cadeiras à beira do lago, onde fiquei um tempinho observando a bela paisagem. Depois fui andando em direção ao Shwe Bone Pwint Pagoda, que é bem pequeno.

 

De lá, fui caminhando em direção a Botataung Pagoda, mas me perdi pelo caminho andando pelas ruas. Eu me perdi, mas foi ótimo, pois eu pude ver a vida real das pessoas em Yangon e ter um contato ainda mais próximo com a cultura Birmanesa. Eu vi muitas pessoas (crianças, homens e mulheres) com os rostos coloridos de amarelo. É um protetor solar em forma de creme feito à base de bambu. É bem interessante. Parace maquiagem, mas o objetivo é proteger a pele do sol forte. Era hora do almoço e havia muitas pessoas comendo em diversas barracas espalhadas pelas calçadas em quase todas as ruas pelas quais passei. Quando eu passava entre as barracas, quase todos me olhavam, pois eu era o único turista por aquelas ruas. Uma criança até veio falar comigo e me fez uma pergunta que, obviamente, eu não entendi. Eu respondi com um sorriso e a criança me devolveu um outro grande sorriso ::love::

 

Fiquei caminhando e cheguei a uma rua principal e próxima a Sule Pagoda, que fica no centrão de Yangon, e me achei no mapa. Na entrada da Sule Pagoda, eu caí no golpe de pagar 1.000 MMK para deixar os chinelos em um “guarda chinelos”. Não precisa deixar o chinelo na entrada. Você pode retirá-los e andar com eles na mão enquanto estiver dentro da Pagoda. Não demorei muito. Próximo a Sule Pagoda, há um bonito parque. Entrei nele (entrada free) e havia muitas pessoas e até famílias inteiras almoçando. Esse parque é realmente bem bonito, muito mais do que o que fui no dia anterior, com um obelisco no centro e chafarizes. Neste parque eu tive a nítida certeza de que Myanmar está realmente se abrindo ao mundo no que tange ao turismo e economia. Vi prédios comerciais novos, altos e bonitos em volta do parque. Vi também que quase todas as pessoas, inclusive os homens, estavam andamento de mãos dadas. Havia famílias inteiras andando de mãos dadas. Achei isso bem bonito.

 

Na volta para o Hostel, passei caminhando pela feirinha em Chinatown com suas dezenas de barraquinhas vendendo de tudo. Vi nesta feira muitas fotos e muitos calendários com o rosto da Aung San Suu Kyi, que atualmente é deputada e ficou em prisão domiciliar por quase 2 décadas por lutar pela democracia da então Birmânia, agora chamada de Myanmar. Quando eu estava planejando a viagem e li a história da Aung e a história política recente de Myanmar, eu tive a certeza de que eu tinha de conhecer esse lugar. Pesquisem sobre ela.

 

Às 17:30 eu peguei o taxi com destino a estação de ônibus da empresa JJ (uma espécie de rodoviária) e cheguei a estação às 18:53. O ônibus era às 19:00, então vocês já perceberam que eu quase perdi o ônibus. A viagem de taxi é bem longa e demorada, pois o ponto de onde sai o ônibus é bem distante do centro de Yangon. Recomendo sair com 02:30 de antecedência para não correr o risco de perder o ônibus, pois o taxi ficou parado no engarrafamento em alguns momentos. Ao entrar no ônibus, percebi que não havia banheiro, então tratei de ir ao banheiro da empresa JJ e tirar a água do joelho, pois a viagem para Bagan duraria aproximadamente 8 horas. Fica a dica. Fiquei surpreso positivamente com a empresa JJ. O ônibus estava bem limpo, com cortinas bem coloridas, servem um cappuccino antes da viagem começar. O ar condicionado do ônibus é bem forte, eles oferecem cobertor e havia uma garrafa de água em cada assento. A viagem foi tranquila. Cheguei a Bagan quase às 04:00 da manhã.

 

Gastos do dia:

 

Hostel – 16.500 MMK

Passagem para Bagan – 11.000 MMK

Frutas na feira – 6.000 MMK

Sue Pagoda – 3.000 MMK

Guarda chinelos – 1.000 MMK

Bolo, água e biscoitos no Supermercado – 2.600 MMK

Taxi – 2.000 MMK

 

Total do dia – 36.700 MMK (36,70 USD)

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DIA 11 - BAGAN

 

Cheguei em Bagan aproximadamente às 04:00 da madrugada na chamada “rodoviária”, que nada mais é do que um ponto de ônibus normal. Na saída do ônibus, havia muitos homens oferecendo transfer para a cidade, pois o ponto de ônibus não é perto do local onde ficam as Guesthouses e os Hotéis. Eu fechei um transfer privativo (taxi) por 12,000 MMK (muito caro), mas havia também um transfer coletivo (caminhonete estilo pau de arara), que sai cheio de gente na carroceria (achei meio perigoso). O esquema é o seguinte: você fecha um valor ANTES de entrar no carro e o taxista vai parando em cada Guesthouse ou Hotel e os donos e/ou funcionários do Guesthouse ou Hotel te mostram ou explicam a acomodação até você escolher onde quer ficar. Você paga 15 USD para entrar em Bagan. Eu escolhi um quarto com duas camas de solteiro por 15 USD a diária com café da manhã no Pyinsa Rupa Guesthouse e, logo depois, chegou um Americano que estava viajando sozinho como eu e decidimos dividir o quarto, de forma que saiu 7,50 USD para cada (compensou o valor do transfer) e acabei fazendo uma boa amizade, pois ele era um cara bem legal, bem humorado, educado e gente boa.

 

Em frente a questhouse, eu aluguei uma E-Bike (uma motocicleta, na verdade) por 6,000 MMK a diária, peguei o mapa e fui pilotando a E-bike na escuridão procurando uma Pagoda melhor localizada para ver o nascer do Sol.

 

Na Guesthouse, eles te dão o mapa e te apontam as melhores Pagodas para ver o nascer do Sol. De E-bike até a Pagoda, demorei aproximadamente 25 minutos. Meu amigo Americano foi correndo para economizar e nós chegamos ao mesmo tempo à Pagoda melhor localizada. Acho que ele corre bem kkkk. Não se preocupem em relação à escuridão, pois há diversas pessoas indo na mesma direção de E-bike, de bike normal e correndo mesmo, então siga o fluxo que você não irá se perder. Estava frio para o meu casaco fino e bem escuro. Eu tinha lanterna na bolsa, mas não usei porque a E-Bike tem farol :)

 

Ali, naquela Pagoda, eu vi o nascer do Sol mais lindo da minha vida. É um visual magnífico e tem uma energia indescritível. Naquele momento, eu esqueci todos os problemas e dificuldades da vida e pude contemplar um espetáculo que não há palavras para descrever de tão bonito, diferente e especial que é. Logo após o nascer do Sol, alguns balões subiram ao ar e ficou tudo mais bonito ainda. Fiquei admirando aquele visual maravilhoso por algum tempo, tirei muitas fotos e voltei de E-bike para a cidade para tomar café da manhã e tirar uma soneca.

 

Como eu não me adaptei a comida do Myanmar, passei em um supermercado, comprei pães, bolo e iogurte para almoçar e lanchar de tarde. Peguei a E-bike e voltei a região das Pagodas e passei a tarde toda lá. É maravilhosa a sensação de percorrer uma rua principal com milhares de Templos de ambos os lados e de entrar nas ruas secundárias, em sua maioria de terra batida, para se aproximar, ver, entrar e subir nos Templos que mais te interessam. É um mar de Templos. Lugar único no mundo. Rendeu fotos e momentos maravilhosos. Não esqueça de tirar o tênis/calçado antes de subir e entrar nos templos.

 

O meu plano original era amanhecer em Bagan e voltar no mesmo dia a noite para Yangon. O dono do Hostel em Yangon me disse que isso não era possível por causa do cansaço, mas se o seu tempo for curto, é inteiramente possível sim. Eu acabei gostando de ter ficado um dia a mais em Bagan, pois pude aproveitar o 2º dia para voltar com mais calma aos Templos que mais gostei, sem nenhuma pressa. Comprei a passagem de volta para Yangon para o dia seguinte na própria Guesthouse.

 

Gastos do dia:

 

Hostel (de Yangon) – 16,500 MMK

Taxi da “rodoviária” de Bagan para a cidade de Bagan – 12,000 MMK

Entrada de Bagan – 15,000 MMK

E-Bike – 6,000 MMK

Café da manhã e supermercado – 4,400 MMK

Passagem de bus de volta para Yangon – 13,000 MMK

Refrigerante entre as Pagodas – 900 MMK

Lembranças – 6,000 MMK

 

Total: 74,800 MMK (74,80 USD)

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DIA 12 – BAGAN E VOLTA A NOITE PARA YANGON

 

Apesar da Guesthouse ser bem simples, o café da manhã foi excelente. Muita fartura e variedade (pães, bananas, café, omelete, bolinhos típicos, comidas que não sei o nome e por aí vai). Após papear um pouco com outros turistas e com meu colega de quarto, aluguei uma Bike normal por 2.000 MMK (2 USD) e fui pedalando em direção aos templos (pagodas). Antes de ir para as Pagodas, já com a Bike, passeio no supermercado e comprei pães e bolo para passar o dia. Eu posso dizer que foi um excelente dia, pois ei fiquei pedalando sem pressa entre as Pagodas, sentindo o “gostinho” do vento, entrei com calma em todos as Pagodas que quis, tirei muitas fotos, meditei, agradeci a Deus (e a Buda, claro), pude voltar às Pagodas que havia mais gostado no dia anterior e pude conhecer Pagodas um pouco mais distantes. Tudo sem pressa, com muito prazer.

 

Neste dia, eu conheci a Pagoda que mais gostei. Ela é só um pouco mais distante das principais e, por isso, mais vazia, é grande e tem um amplo “terraço” de onde se tem uma vista linda de grande parte de Bagan. Nesta Pagoda eu tive o momento mais contemplativo de toda a viagem quando fiquei lá em cima do terraço admirando aquela paisagem linda e única. Não tenho palavras para descrever. Também fui a uma Pagoda pequena, mas linda e recém restaurada, onde no seu topo eu me misturei a 7 crianças que estavam brincando de estingue-lingue. Eu compartilhei meu lanche com eles. Eu lembrei da minha infância. Eu adorava brincar de estingue-lingue! Foi um dia ótimo, no qual eu pude “descobrir” Bagan e seus muitos Budas, todos especiais e únicos.

 

À noite, na hora de pegar o trasfer para a “rodoviária”, eu levei um pequeno susto, pois a carroceria da caminhonete que fez as vezes de transfer estava abarrotada, mas muito abarrotada de gente. Eu pensei: como vou entrar aí? ::ahhhh::

 

Enfim, encarei a situação com leveza e espírito esportivo, pedi licença a um grupo de Japoneses que estava espremido e me espremi junto a eles. A situação foi hilária e, claro, muito arriscada. Não recomendo para crianças e pessoas de idade. O trajeto de aprox 20 minutos até a rodoviária foi uma verdadeira e arriscada aventura. Isso sem dizer que depois de mim, o transfer pegou mais turistas em outras Guesthouses. Tudo deu certo! Amém. A viagem de Bus até Yangon foi ótima, bem tranquila. O Bus estava bem equipado com ar condicionado, cobertor e água.

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DIA 13 – IDA DE YANGON PARA BANGKOK E DE BANGKOK KRABI (TAILÂNDIA)

 

Ao chegar de madrugada em Yangon, foi aquela confusão de negociar/chorar preço com os Taxistas. Dos turistas, só eu iria direto da rodoviária de Yangon para o Aeroporto, então não pude rachar/dividir o taxi com outra pessoa. Eu cheguei cedo ao aeroporto e não consegui antecipar o voo no guichê da AirAsia, mas tudo bem. Eu estava mega feliz! O aeroporto tem Wi Fi free. O voo para Bangkok foi tranquilo.

 

Neste mesmo dia, no aeroporto Dom Mueang em Bangkok, com intervalo de 01:00, eu peguei o voo para Krabi, no sul da Tainlândia e uma das portas de entrada para Koh Phi Phi. No aeroporto de Krabi, eu almocei/jantei (era final da tarde) um delicioso Pad Thai. É bem verdade que eu estava precisando comer comida de verdade após alguns dias só comendo pães e bolos em Mianmar rsrs.

 

Peguei uma transfer coletivo (van) do aeroporto para Krabi Town por 90 BTH. Eu fiz a loucura de chegar em Krabi sem ter reservado Hostel. Isso em si não chega a ser um problema, pois há vários Hostels e Gesthouses lá. Caminhando pela rua principal de Krabi Town após descer no “ponto de encontro” da Van, eu acabei escolhendo uma Guesthouse bem simples, barata e chinfim (300 BTH) só eu em um quarto com duas camas de solteiro. Teria sido 150 BTH se houvesse com quem dividir o quarto). Pelo menos a cama era confortável, mas o atendimento e as instalações deixaram muito a desejar. Dois dias depois, eu troquei e fui para um Hostel muito bom, um dos melhores da viagem, o Pack Up Hostel.

 

Após o check-in, passei no 7/11 para comprar lanche, protetor solar e repelente. Tudo bem baratinho. Fui caminhando para a Krabi Walking Tour, que é um point dos turistas, mega legal, com barracas de comida, camisetas mega baratas (mais barato do que em Bangkok), artesanato, Pad Thai, essas coisas. As agências de turismo ficam abertas à noite. Então, eu fechei o Hong Island Tour para o dia seguinte. Ressalto a dica de chorar na hora de fechar o preço. O valor inicial do Tour era 1.000 BTH. Eu chorei um pouco e o valor caiu para 800. Eu chorei mais e o preço caiu para 650 BTH com almoço (todos os Tours de dia inteiro oferecem almoço). No dia seguinte, fechei na mesma agência os demais Tours e o transfer de ida e volta para Phi Phi e Koh Lanta para garantir um bom desconto.

 

Krabi à noite é uma graça. É cheio de Barzinhos e Restaurantes. Atenção casais: o lugar é bem romântico! Atenção solteiros: os Barzinhos são nota 10!! Após 6 dias de abstinência de álcool em função da gripe, tomei uma Chang na Krabi Walking Tour e fui dormir cedo, porque o dia seguinte era dia de começar a conhecer as maravilhosas praias Tailandesas. As coisas custam mais barato em Krabi do que em Bangkok (camisetas, lembranças, comida, até a cerveja custa mais barato ::otemo:: ). Em uma das barracas, eu comprei uns pasteizinhos bem gostosos com uma Tailandesa bem simpática e educada. Ô povo simpático! Há uma infinidade de comidinhas diferentes. Vá e seja feliz!

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DIA 14 – KRABI

 

Tomei café da manhã na própria Guesthouse por 90 BTH (muitos Hostels na Ásia não oferecem Café da Manhã no preço). Achei o preço caro. Se eu tivesse dado uma volta antes, teria encontrado por 60/70 BTH. Às 07:50 eu já estava na porta da Agência de Turismo esperando o Transfer para Hong Island. O transfer foi feito em uma Van bem confortável até Ao Nang, que é uma parte de Krabi, onde fica o Porto de onde saem quase todos os Passeios e Boats para Phi Phi Islands. A Van chegou e depois foi pegando outros Turistas, eu fui conversando com um casal de Espanhóis durante o trajeto, às 09:50 a Van chegou ao porto de Ao Nang, outras Vans foram chegando com dezenas de turistas para diversos Tours e às 10:15 o Long Tail do passeio saiu.

 

Long Tail é o barco lento, que pode ser de tamanho grande ou médio, que leva as pessoas para as praias e ilhas. Também há o Speedboat, que é mais caro, menor e, como o nome diz, mais rápido. Se você quiser um Tour exclusivo, você pode contratar em uma Agência um Private Boat ou pode negociar direto com um “Barqueiro” no Porto. Esse Long Tail era de tamanho médio, não havia mais de 18 pessoas. Eu era o único da América Latina. Havia um Russo, um casal de Malta, o casal de Espanhóis que conheci na Van, alguns Ingleses, Americanos e Chineses. O tempo não estava muito bom. Havia muitas nuvens e o sol aparecia só de vez em quando ::grr::

 

Após aprox 01:00 de viagem no Long Tail, fizemos a primeira parada, em Hong Island Lagoon, que é uma praia linda. Mesmo com nuvens, deu para ver que é um paraíso. Durante alguns minutos, para deleite de todos, o sol resolveu aparecer e foi com força total. Fez muito calor nesse intervalo que, infelizmente, durou pouco. Mas tudo bem. O lugar é lindo mesmo assim.

 

A segunda parada foi em Hong Island Beach. O sol se escondeu de vez e ventou durante um certo tempo. Almoçamos nesta parada. A comida estava quente e deliciosa (arroz, salada de repolho, frango frito e frango com cebola e molho Tailandês). Ainda bem que podia repetir hahaha ::cool:::'> . Após o almoço, puxei conversa com um Russo da Sibéria (morri de frio só de pensar). Na sequência, fomos para a terceira e última parada, a Paradise Beach. Nos últimos 20 minutos nesta praia, o Sol deu as caras e fez a alegria da galera e a minha também. Saímos de Paradise Beach aprox as 14:15 e após 01:00 no Long Tail, chegamos ao Porto de Ao Nang. A Van de volta para Krabi saiu às 16:00 e choveu durante o caminho.

 

À noite, eu fui comer e dar uma volta pela Krabi Walking Street, que estava bem legal e animada como na noite anterior. Krabi Town é bem pequeno, então é bem fácil se locomover do Hostel para a Walking Street, bares e restaurantes. Ao Nang (onde fica o Porto), que faz parte de Krabi, é bem maior e concentra a maior parte dos Hotéis, Hostels e Resorts. Dependendo do lugar em que se fica hospedado em Ao Nang, é necessário pegar um Tuk Tuk para ir jantar, por exemplo. Em Krabi Town isso não é necessário. Por esses motivos, eu concluo que eu fiz a decisão certa de me hospedar em Krabi Town que, apesar de menor, tem toda uma infraestrutura de Hotéis, Hostels, Bares e Restaurantes. O único porém é o deslocamento para o porto em Ao Nang para pegar os barcos dos passeios.

 

Aproveitei e passei no Puk-up Hostel para fazer a reserva dos meus demais dias em Krabi e reservei os passeios dos próximos dias na mesma agência de turismo. O passeio do dia seguinte seria o Four Islands. O preço caiu de 600 BTH para 400 após eu um dar uma chorada.

 

Antes de ir dormir, dei uma passada no Bar do Puk-up Hostel e o ambiente estava mega animado. Neste bar os preços são acima da média, mas a atmosfera do lugar é incrível. Há jogos, como mesa de ping pong, sinuca e um jogo de colocar peças grandes de madeira, parecendo tijolos, uma em cima da outra até cair tudo. Fiz amizade com um grupo de Alemães e ficamos aprox 01:00 tomando cerveja e jogado esse jogo, que era ótimo. A diversão muito foi boa.

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DIA 15 – KRABI

 

Acordei às 07:15 e fui deixar minha mochila no Puk-up Hostel antes de tomar café da manhã. Aquela história do transfer se repetiu até Ao Nang para pegar o Long Tail do 4 Islands Tour. Este passeio não foi muito legal para mim, pois o tempo estava bastante nublado, bem mais do que no dia anterior. O sol não quis amizade com ninguém ::vapapu::

 

O passeio teve 4 paradas e foi feito um Long Tail imenso, com dezenas de pessoas, Chinesas em sua maioria. A 1ª parada foi em Chiquen Island e somente para fotos, de forma que ninguém podia descer do barco. A ilha tem esse nome porque há uma pedra que se parece com um frango. A 2ª parada foi em Koh Tub Island, a 3ª foi em Phra Nang Bay e a 4ª e última em Koh Poda Island. Koh significa Ilha. Mesmo com o tempo bem nublado, deu para ver que o lugar é lindo demais, especialmente em Phra Nang Bay. A água é bem verde e cristalina. Fiz snorkeling em uma das paradas e vi muitos peixes coloridos. Em Phra Nang Bay, há uma gruta no final do lado esquerdo onde algumas pessoas estavam fazendo climbing (escalada). Fiquei ali admirando as pessoas escalando a parte externa da gruta. Essa parte foi bem legal. O almoço desse passeio foi tão bom quanto ao do dia anterior.

 

À noite, após comer e da uma volta rápida pela Krabi Walking Street, eu fiquei calminho no Hostel vendo seriado, porque na noite anterior eu havia enfiado o pé na jaca com os Alemães rsrs ::putz::

 

O Puk-up Hostel é excelente. Super recomendo. Foi um dos melhores Hostels da viagem. Fique em quarto com 8 camas por 350 BTH (preço excelente). A cama é confortável, o quarto é amplo, tem luz de leitura, carregador individual, o locker é imenso (cabem 3 malas grandes), o staff é bem simpático, animado, educado e alto astral, tem um bar no térreo e um no terraço, sendo este com vista para o rio, mas você não escuta nenhum barulho no quarto, os banheiros são amplos e mega limpos.

 

Nesta noite, eu fiz amizade com um Cambojano que estava no mesmo quarto que eu. Ele mora na França e me disse que era louco para conhecer o Brasil e que tinha planos de ficar 3 meses viajando pelo nosso país, sendo 1 mês estudando Português para se comunicar com as pessoas. Então, eu aproveitei e ressaltei os atributos do nosso Brasil, mostrei algumas fotos do Rio de Janeiro (onde moro) para ele no meu celular e ele ficou louco rsrs. A vida é muito engraçada e maravilhosa mesmo. Após 5 meses, esse Cambojano de fato veio para o Brasil, ficou hospedado os 3 primeiros dias na minha casa, ficou 1 mês no Rio estudando Português, depois foi para vários lugares (Ilha Grande, que é um paraíso na minha opinião, Parati, Bonito, Pantanal, Manaus, Lençóis Maranhenses etc) e se tornou um grande amigo. Juntos, nós fizemos trilha, tomamos caipirinhas na Lapa e andamos muitos quilômetros de bike no Rio.

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DIA 16 – KRABI

 

Neste dia, o passeio foi para Railay Beach. Custou 300 BTH, um preço bem bacana em função de eu ter fechado os passeios na mesma agência. Fica a dica. O passeio desse dia foi, na verdade, um transfer de barco de ida e volta de Krabi Town para Railay Beach, que é bem pertinho de Krabi Town pelo rio, de forma que não há necessidade de ir para o porto de Ao Nang.

 

Não havia Long Tail, não havia dezenas de pessoas no mesmo barco (o barco era só meu rsrs), mas também não houve aquele almoço delícia e por conta do passeio. Se eu tivesse negociado direto com o Barqueiro no píer em Krabi Town de manhã na hora de embarcar, eu teria economizado uns 100 BTH. Fica mais uma dica. A duração desse transfer foi de 40 minutos. O tempo, mais uma vez, estava fechado. Não havia sinal algum do sol :(

 

Eu só fui entender melhor como é Railay Beach neste dia, então eu irei explicar para vocês como é: Railay é uma praia de águas calmas (quase uma baía) de tamanho médio que faz parte de Ao Nang que, por sua vez, faz parte de Krabi. Ou seja, é uma parte (bem pequena e charmosa) de Krabi. É um lugar mais reservado, mais caro e com pouca badalação. Railay tem dois lados, o lado East, que é voltado para um rio (o mesmo que banha Krabi Town) e o West, que é só praia e mais próximo a Ao Nang. O lado do rio é mais tranquilo e o lado da praia é um pouco mais agitado e, por força da natureza, mais bonito. Dos três grandes lugares onde pode-se hospedar em Krabi, o mais agitado é Ao Nang, seguido de Krabi Town e Railay. No lado voltado para o rio, eu vi Hotéis e pequenos Resorts bem charmosos. Não vi nenhum Hostel em ambos os lados. Na praia há barcos que fazem as vezes de barracas de comida, onde é possível comprar lanches, rolinhos-primavera, sucos, cerveja, fruit shake delícia e água.

 

Entre os lados East e West, há um caminho cimentado bem bonito que passa por baixo de uma gruta com estalactites. Nesse caminho ficam diversos macaquinhos à espera de algum ser humano solidário que lhes dê banana ou outra fruta.

 

Após atravessar esse caminho, eu cheguei à mesma praia do passeio do dia anterior (Phra Nang). Ou seja, Railay e Phra Nang são o mesmo lugar rs. ::ahhhh:: Fiquei meio frustrado, pois não havia sol e me deparei com a mesma praia. Com a explicação que dei no parágrafo anterior, vocês não irão se perder no mapa como eu. Devo ressaltar que o lugar é lindo. A minha experiência em Railay não foi muito boa, mas, se houver sol, é o paraíso!!!

 

Tratei logo de espantar o baixo astral e fui dar uma caminhada pela praia (West side), tirei fotos, comi rolinhos-primavera deliciosos, tomei uma Chang e fiquei observando pessoas escalando a gruta que fica no lado esquerdo da praia. Havia muitas pessoas na praia (lo-ta-da), em sua maioria Europeia, mesmo sem sol. Eu era o único moreno em centenas de pessoas rsrs. Fiquei lendo um livro embaixo de uma árvore na praia enquanto caía uma leve chuva. Almocei no lado East, onde há vários restaurantes legais e com preços camaradas. Em Railay há umas barraquinhas que vendem panquecas deliciosas ::otemo::

 

De forma geral, achei as coisas (almoço, cerveja) bem mais caras em Railay do que em Krabi Town. De tarde, após o almoço, Phra Nang (a praia de Railay) ficou bem melhor porque os muitos Long Tails foram embora com centenas de pessoas e a praia ficou bem mais vazia. A maré ficou bem baixa e deixou o visual ainda mais bonito. Rendeu bonitas fotos, mesmo sem sol. No final da tarde, ao regressar para a parte voltada para o rio para pegar o barco de volta para Krabi Town, fiquei surpreso ao notar que a água do Rio/Baía havia recuado mais de 200 metros por causa da maré e que, onde antes havia água e vegetação, havia somente areia. Dias depois, ao chegar em Phi Phi, notei que esse movimento é característico na Tailândia, até mesmo na região banhada pelo Oceano Índico. Peguei o barco do último horário (17:00) e cheguei em Krabi Town às 17:40.

 

Dica: Vocês perceberam que uma das praias do passeio 4 Island Tour é Railay Beach (Phra Nang)? Eu não recomendo separar mais 1 dia para conhecer ou ficar em Railay caso faça o 4 Islands Tour. É mais do mesmo. Corte esse dia e aumente a estadia em Phi Phi, que é o paraíso na Terra. Se quiser sossego, você pode se hospedar em Railay em vez de em Krabi Town e Ao Nang e fazer os mesmos passeios (Hong Island e 4 Islands Tours). Krabi Town é bem menos movimentado do que Ao Nang. O movimento na Krabi Walking Street acaba às 22:00. Dá para fazer as duas coisas: curtir e sossegar.

 

De noite, fiz amizade com um cara da Indonésia que mora em Kuala Lumpur e ficamos conversando no bar do Hostel. Por ser Segunda-feira, alguns bares e restaurantes estavam fechados. Jantei em uma Pizzaria que me serviu uma pizza deliciosa. Parecia que eu estava na Itália.

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DIA 17 – KRABI

 

Neste dia eu resolvi não fazer nenhum passeio e dormi até um pouco mais tarde. O tempo continuava nublado, o que me deu uma desanimada. Aproveitei o tempo “livre” e organizei algumas coisas da própria viagem, como a ida para Koh Lanta na manhã seguinte.

 

Almocei na Pizzaria VIVA, no centro de Krabi, próximo a Krabi Walking Street e me senti na Itália, pois a pizza estava maravilhosa. Super recomendo.

 

Como na noite anterior, jantei em uma barraquinha à beira do Rio. Comidinha Tailandesa muito boa, ar fresco e bom papo com outros turistas e as duas amigas Tailandesas donas da Barraquinha. 50 Baths o jantar, barato mesmo.

 

Neste momento, tomando cerveja Chang após o jantar, parei, pensei e me dei conta de quanto a viagem tem sido maravilhosa até aqui. Eu tive bons momentos em todas as cidades. Mesmo sem sol em Krabi, esta viagem está sendo a melhor da minha vida. Eu tive a oportunidade de conhecer ao vivo e a cores e de tocar com as próprias mãos culturas muito diferentes, além da oportunidade de praticamente viver outra vida. Logo depois, a cozinheira da barraca aproveitou um momento de “folga”, se sentou à mesa junto com os clientes e ficou conversando um pouco. Muito simpática. Com muita certeza, sentirei muitas saudades e lembrarei desse jantar por muito tempo. Antes de subir para o quarto, tomei uma cervejinha no bar do hostel.

 

Gastos do dia:

 

Hostel – 350

Café da manhã – 100

Pizza no almoço – 240

Cerveja, repelente e água no mercado – 166

Jantar - 180

Cerveja no bar do hostel – 65

 

Total – 1.101

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DIA 18 – IDA PARA KOH LANTA

 

Acordei as 07:00, tomei café da manhã no mesmo restaurante (Arun), peguei o transfer para Koh Lanta as 08:00 e cheguei lá as 11:00. Koh Lanta é uma ilha e o transfer foi feito em uma van bem confortável + balsa que transportou a van. Ou seja, cheguei de van até o Kantiang Bay View Resort, que é um mini resort onde fiquei hospedado. Eu não gosto de ficar hospedado em hotéis e resorts, mas eu queria dias de puro descanso e um pouco mais de conforto e privacidade, já que o sol não queria aparecer mesmo rsrs. Esse mini resort fica em Kantiang Bay, uma baía de águas calmas no sul da ilha Koh Lanta. Beeeeem família e pé na areia. Peguei a dica do lugar com o cara do Camboja, agora meu amigo, que conheci no Hostel em Krabi. Koh Lanta é um lugar mais calmo, mais família, mais romântico e mais simples também. Os preços das coisas são os mesmos que em Krabi. Ideal para quem descansar, andar de bike, remar de caiaque e dar uma corrida e/ou caminhada. Neste mini resort tem o Why Not? bar com música ao vivo de noite.

 

De tarde, eu dei uma corrida na praia, li meu livro, almocei na praia...não saí de Kantiang. Era dia 24/12, ou seja, noite de Natal. No Why Not? Bar de noite, só havia famílias e casais. Eu era o único sentado sozinho em uma mesa kkkk, mas eu seu mega resolvido com isso. Sempre viajo sozinho e isso não me incomoda.

 

Gastos do dia:

 

Hostel (Krabi) – 350

Café da manhã – 100

Transfer para Koh Lanta – 300

Lanche (almoço) e comprinhas no 7/11 – 192

Cervejas no bar do Mini resort – 120

 

Total – 1.062

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DIA 19 – KOH LANTA

 

Acordei tarde neste dia e tomei café da manhã por volta de 12:00 no restaurante do hotel. O tempo não melhorou e continuou nublado. Aluguei uma Bike bem equipada e fui pedalando em direção ao National Park, que fica no sul da ilha de Koh Lanta. O sol resolveu aparecer um pouquinho durante a pedalada. Graças a Deus!!! Quando eu sol saiu, eu entrei na 1ª praia que vi e dei um mergulho. Nossa, como eu precisava daquilo!!! Esse solzinho durou aprox 01:30 e foi muito bom ::otemo::

 

Depois fui peguei a bike de volta e fui parando de praia em praia para ver o visual. O caminho é bem tranquilo (em asfalto) e com algumas subidas, mas nada de mais. Eu achei a 1ª praia depois de Kantiang Bay ainda mais bonita do que esta e havia menos hotéis e, por consequência, menos gente. Fiquei ali por um tempo apreciando o lindo visual. Na volta, parei no bar NOON, que fica bem na entrada de Kantiang Bay e no alto, de forma que a vista para a baía é surreal de linda. Imagina com sol forte, deve ser demais!! Este bar tem uma decoração linda e é ideal para um drink ou um jantar. Fica a dica de Kantiang. Almocei em uma barraquinha quase em frente a rua do hotel e simplesmente foi a melhor comida da Tailândia que eu havia comido até então. Nossa, bom demais!!

 

De noite, eu comprei cervejas e chocolate no 7/11 (mais barato do que no bar do hotel) e sentei na beira da praia de Kantiang. Muitas pessoas estavam fazendo isso também. Estava um clima muito bom: fresco, calmo, cheiro de mar, os hotéis estavam com luzes coloridas acesas, de fato estava um visual e um clima muito agradáveis.

 

Gastos do dia:

 

Hotel – 1.300

Café da manhã – 80

7/11 – 7 + 70 + 175 + 79

Aluguel da bike – 200

Cerveja no NOON bar – 140

Almoço – 120

 

Total – 871 (sem o hotel)

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