Ir para conteúdo

Duas semanas no Peru


Posts Recomendados

  • Membros

Este não é um roteiro para quem quer gastar o mínimo possível, tampouco preza pelo máximo de conforto. Servirá para aqueles que gostam de viajar sem neura, tanto para gastos quanto para agenda, mas com um mínimo de organização.

A viagem descrita abaixo foi planejada por cerca de dois meses, com a ajuda essencial do mochileiros.com, em especial da Júnia Pimenta, de quem praticamente copiamos 70% da rota. Eu e meu colega Salvador Gomes passamos 14 dias nesse país incrível que é o Peru. Passaríamos muito mais, se fosse possível. Portanto, a primeira dica que dou é: escolha bem os lugares que você vai visitar. Não tente ir a todos os lugares que dizem ser legais. Priorize. E aproveite ao máximo os locais que escolher.

A viagem foi entre os dias 5 e 19 de maio de 2008, passando pelas seguintes cidades:

SÃO PAULO – LIMA – CUSCO - PUNO – AREQUIPA – ICA – PISCO – LIMA

 

SEGUNDA-FEIRA, DIA 5 DE MAIO (Aeroportos)

Compramos as passagens com agência, para facilitar. Ida e volta (contando os bilhetes da Gol desde Blumenau), gastamos R$ 1,3 mil cada um. O vôo dura cinco horas, mas você chega em Lima às 23h25min porque o fuso é de duas horas. No aeroporto mesmo, trocamos dólares por nuevos soles.

 

TERÇA-FEIRA, DIA 6 DE MAIO (Chegada a Cusco)

O aeroporto de Lima fica a uns 30 minutos do Centro da cidade. Como já passava de meia-noite e os vôos para Cusco saíam no início da manhã, decidimos ficar no aeroporto mesmo. Lá pelas 3h começam a abrir os guichês das companhias aéreas. Aqui uma dica importante para quem quer economizar. Não compre passagem para Cusco com a LAN, ainda no Brasil. Deixe para comprar no aeroporto de Lima, com as companhias aéreas locais menores. A passagem com a LAN custava US$ 140. Pagamos US$ 98 com a Aerocondor.

Há muitos vôos para Cusco naquela hora, em umas três ou quatro companhias. Se puder, pegue o vôo das 5h30min e ganhe de brinde um nascente sobre os Andes. Para nós, foi como se a viagem estivesse realmente começando ali, sobre as geleiras iluminadas.

2518193545_01ef232c11.jpg?v=0

 

 

“Bem-vindos a Cusco, são 6h e temos 1 grau de temperatura”, disse a aeromoça quando chegamos. Eu estava com uma jaqueta fina e mangas curtas por baixo. Não passei muito frio, mas, se você é friorento, leve um casaco mais grosso na bagagem de mão.

Quando botamos os narizes para fora do pequeno aeroporto, fomos apresentados aos taxistas peruanos. Sabíamos da necessidade de procurar os taxistas oficiais. Então falamos direto com uma moça que estava num guichê. Disse ela que o preço era tabelado até o Centro de Cusco (20 soles). Como estávamos ainda sem noção de valores, pagamos. O taxista (chamado Ruben) nos convenceu a ficar no Hotel Santa Catalina, a dois minutos caminhando da Praça de Armas. Ele também nos convenceu a comprar todos os pacotes turísticos com ele. Não tenho mais os valores separados, mas compramos Machu Pichu, Vale Sagrado, City Tour, ônibus turístico para Puno e mais o taxi por US$ 250 cada. Comparando com outros turistas, percebemos que os valores eram razoáveis. Lembrete: se você sair pesquisando, conseguirá economizar. Achamos que valeu a pena pagar porque o Ruben cumpriu tudo o que prometeu, inclusive almoços de boa qualidade e transporte do hotel até os locais de saída para os passeios. Ficamos quatro noites hospedados no Santa Catalina. Altamente recomendável para quem quer um pouquinho de conforto. Tem água quente, frigobar, internet e ótimas cobertas. Pagamos US$ 150 os dois pelas quatro noites em um quarto duplo.

No restante deste primeiro dia, descansamos (como todos recomendam, devido à altitude), perambulamos pela Praça de Armas e, à noite, fomos para os barzinhos. O Mama África tava fim de carreira. Mas tinha um exatamente ao lado muito bom, agitadíssimo. Ficamos por lá.

 

QUARTA, DIA 7 – CUSCO (City Tour)

Tínhamos o City Tour marcado para 13h30min. Acordamos umas 8h e fomos pra rua. Foi legal ter essa manhã livre para conhecer um pouco do centro de Cusco. Andamos meio sem rumo até que encontramos o Templo do Sol (Qorikancha). Pagamos os 10 soles para entrar, mas não contratamos guia. Ficamos uma hora e meia conhecendo o lugar (FANTÁSTICO) e voltamos para almoçar. Nesse meio tempo, encontramos uma manifestação de trabalhadores. Bem pacífica. Rendeu fotos legais.

2519167246_5f2310cc26.jpg?v=0

 

Almoçamos e corremos para pegar o City Tour, que incluiu Saqsayawaman, Q’enqo, Pukapukara (só passamos), Tambomachay e o próprio Qorikancha. Não foi necessário pagar outra vez já que tínhamos o canhoto da manhã. Por que entramos de novo? Porque agora tínhamos um guia de graça para explicar o que não havíamos entendido de manhã. Essa dica é valiosa, acredite. O Qorikancha é muito legal, mas não para ficar só 20 minutos lá dentro, como ocorre no City Tour.

 

QUINTA, DIA 8 – CUSCO (Vale Sagrado)

Vieram nos buscar no hotel bem cedo. Paramos em muitos lugares e mercados de beira de estrada. Há mirantes maravilhosos, como o de Coya. Não vi muita graça no mercado de Pisaq. Achei o de Chinchero (última parada da viagem) bem mais legal. Nosso tour incluiu uma explicação sobre como as peruanas tingem os tecidos de alpaca. Bom demais.

 

2520086204_b81192736b.jpg?v=0

 

Não vou nem comentar sobre Ollantaytambo e as ruínas de Pisaq porque as fotos no Flickr explicam muito mais. O tour tinha almoço incluído, um belo bufê (encontramos poucos bufês no Peru).

2519263797_9f49e26a71.jpg?v=0

 

SEXTA, DIA 9 – CUSCO (Machu Pichu)

Em primeiro lugar, cometemos um erro cabal na ida a Machu Pichu. Decidimos não ficar em Águas Calientes. Fomos direto com o trem que sai às 6h de Cusco. Ruben nos deixou na estação. A ida com o trem é muito legal, há paisagens ótimas e geleiras incríveis. Só que o joelho vai dobrado durante as quatro horas de viagem.

O problema maior não é a ida, é a volta. Outras quatro horas de agonia, no mesmo dia. Por isso é importante ficar em Águas Calientes. Outra vantagem é poder chegar lá cedinho, aproveitar bem a cidadela sem a turistada incomodando. Mas não posso reclamar. Curtimos demais Machu Pichu. E ficamos uma hora e meia lá em cima, na grama, só curtindo o visual. Dica: leve algo pra comer no trem e evite almoçar em Machu Pichu. É caro demais.

 

SÁBADO, DIA 10 – CUSCO – PUNO

Ruben nos deixou às 7h40min na empresa de ônibus que nos levou até Puno. Não guardei o nome da empresa, mas é um ônibus turístico, semi-leito, com guia. Ele vai parando em sítios arqueológicos menores, feirinhas de artesanato, numa igreja barroca impressionante e em um ponto de observação acima dos 4 mil metros de altitude. Chegamos às 5h em Puno. A viagem foi muito legal, conhecemos alguns outros turistas com quem mantivemos contato durante o resto da viagem, e almoçamos bem, em outro bufê.

Aqui há uma ótima oportunidade para economizar. Você pode pegar os ônibus comuns para Puno, que levam menos de seis horas, mas com muito menos conforto e diversão. Depende do seu objetivo.

Na chegada a Puno, havia uma dezena de taxistas e pessoas oferecendo hotéis. Depois de negociar e pechinchar com dois mais insistentes, escolhemos o Majtas Inn. Sempre na lógica: água quente e boas cobertas. Pagaríamos 20 soles por um quarto duplo.

Enfrentamos, então, a maior roubada da viagem (tinha que ter!). Como não havíamos planejado ficar uma noite em Puno, não tínhamos indicação de hotel. Chegando ao Majtas, era bem aprazível. Só que, quando fomos testar a água quente (antes de fazer check-in, claro), nada. Aí vieram nos dizer que estavam com problema na caixa d’água. Até bombeiro apareceu lá, com mangueira para encher a caixa. Esperamos. Quando fomos testar outra vez, aí nem água tinha mais. Ameaçamos procurar outro hotel, mas o pessoal da administração conseguiu nos convencer de que o problema estaria resolvido até voltarmos do jantar.

Aí fomos nos encontrar com a Milene, uma carioca gente finíssima que viajou conosco. Antes, ainda passamos por uma festa de igreja muito legal, com música ao vivo e tudo. Ganhamos umas bebidinhas, que até hoje não identifiquei, depois que demonstramos interesse em ir à missa no dia seguinte. Não, não fomos à missa. Mas o troço parecia quentão. Depois do jantar fomos a um bar muito legal, chamado Positive Rock n’ Reggae. Lá gastamos uns soles a mais com cerveja e uns drinques malucos. Chegamos ao hotel depois das 3h.

Aí fomos tomar banho. Claro que não tinha água. Fomos dormir putos da cara.

 

DOMINGO, DIA 11 – PUNO (Lago Titicaca)

Acordamos às 6h. Não havia ninguém na recepção do hotel, o café não estava servido, como haviam nos prometido, e AINDA NÃO TINHA ÁGUA. Encontramos uma funcionária num corredor, com cara de sono. Enchemos muito o saco dela, até que nos devolveu os 20 soles que havíamos pago. Dormimos de graça, mas necas de banho e desayuno.

Caprichamos no desodorante e fomos ao passeio no lago Titicaca (faltou dizer que compramos o passeio com a mulher que nos levou ao hotel, assim como ocorreu com o Ruben, em Cusco). Fomos às Ilhas de Uros e a Taquile (custou 35 soles cada, mais 15 do almoço). Só recomendo a ida a Taquile se você tiver tempo livre. Embora a cultura local seja muito interessante, e a comida também, são duas horas de ida e mais duas de volta até lá. Eu tiraria fora e ficaria só com Uros, que é realmente fascinante.

Às 17h, retornamos ao Majtas Inn para buscar nossas bagagens. Ao chegar, a moça da recepção nos pediu mil desculpas e deixou que tomássemos banho quente (o problema havia, finalmente, sido resolvido). Na prática, ganhamos um quarto para descansar até as 22h, quando pegamos o ônibus para Arequipa (a passagem também foi comprada com a nossa faz-tudo, que não recordo o nome. Custou 30 soles), o esperado banho quente, chá de coca à vontade e internet. Depois acordamos com a dona do hotel que pagaríamos 8 soles pelo serviço. Ficou bom para todos. Mas fuja do Majtas Inn.

 

SEGUNDA, DIA 12 – AREQUIPA

O ônibus para Arequipa não tem segredo. Basta pedir um “bus cama”, que o conforto é garantido. Rolou até uma sessão de Homem de Ferro pirata no início da viagem. Saímos às 22h de domingo e chegamos na rodoviária de Arequipa às 3h. A rodoviária é medonha. De verdade. E não tem nada seguro para se comer. Esperamos amanhecer e seguimos para o Hostal Los Andes (35 soles o quarto duplo). Pagamos 4 soles o táxi. Ridículo de barato. O Los Andes fica a uns 10 quilômetros da rodoviária, chuto eu.

Descansamos até umas 8h30min e depois fomos curtir Arequipa, a mais bela cidade peruana, na minha opinião. Limpa, organizada, com arquitetura riquíssima e vista para os três vulcões que a cercam. A Praça de Armas é esplendorosa. Gastamos muito tempo por ali, só viajando. Além de passear pelas igrejas e mercadinhos das proximidades, fomos comprar o passeio para o Canyon del Colca e a passagem para Nazca. Aqui não tenho certeza, mas acho que pagamos 85 soles cada um pelos dois dias no Canyon, mais 30 pela passagem até Nazca.

Depois, fomos no museu da múmia Juanita. Fica exatamente em frente ao hostal. Foram 15 soles para cada um. Tinha guia em português. Foi um dos melhores museus de toda a viagem. Importante: a múmia é guardada de novembro a março. Mais um motivo (além das chuvas) para conhecer o Peru no Outono/Inverno.

Eram 16h quando voltamos para o hotel, já almoçados. Decidimos dormir um pouco para depois procurar um bar legal, já à noite. Acordamos às 6h do dia seguinte. Você pode pensar que foi perda de tempo. Que nada. Não adianta nada viajar como um louco, se arrastando pelos lugares, morrendo de sono e não curtindo nada. Tire meio período por semana de viagem para descansar. Curtimos muito o Canyon justamente porque estávamos inteiraços.

 

TERÇA, DIA 13 – AREQUIPA – CANYON DEL COLCA

O café no Los Portales foi um dos melhores da viagem. Pouco depois das 8h vieram nos buscar para irmos ao Canyon. Deixamos as mochilas no hostal. Se você vai passar frio no Peru, esse lugar será o Canyon del Colca. Leve uma calça grossa. Também não esqueça de levar roupa de banho. Levei pouca roupa de frio e passei por maus bocados.

A primeira parte da viagem é bem legal. Muitas paisagens, uma reserva de vicunhas, um mirante a quase 5 mil metros de altitude, barrancos congelados e geleiras decorando o fundo. Almoço incluído no meio do caminho. O ponto final é o vilarejo de Chivay, antes de começar o Canyon propriamente dito. Em Chivay passamos alguns dos momentos mais divertidos da viagem. O pacote que compramos incluía um hostal bem simples, mas legal. Assim que chegamos, fomos a uma feira comprar frutas. Estávamos sem muita fome e resolvemos que jantaríamos fruta naquela noite (boa forma de economizar, frutas são bem baratas lá)

No fim da tarde, fomos a uma terma que fica a 10 minutos do vilarejo (10 soles cada). Muito legal, e os garçons te servem cerveja dentro da piscina a céu aberto. Conhecemos uma australiana muito louca, uma mineira que estava na nossa van e uma peruana, a Jenny, gente boa demais. Depois da terma (sair de dentro dela é tortura!), fomos ao hostel, comemos as frutas e depois para o restaurante, onde rola música ao vivo e danças típicas. Sim, eles tiram todo mundo pra dançar. É hilário. Ficamos só com a diversão. Depois, fomos a um bar irlandês bem legal, com mesa de sinuca, onde encontramos a galera da terma e mais umas outras pessoas. Chegamos quase 4h no hostel.

 

QUARTA, DIA 14 – AREQUIPA – CANYON DEL COLCA

A van passou às 6h no hostel. Àquela hora, fazia -2 ºC. Foi a noite em que passei frio. Mesmo com muita coberta. Dali, só sobe. A van pára muitas vezes para curtir visuais incríveis. Tínhamos uma ótima guia, então foi ainda mais legal. Chega-se à Cruz Del Condor ainda de manhã. Quando chegamos, havia uns 20 condores rodeando as cabeças de uma multidão. Acho que ficamos umas duas horas lá por cima. O vento, o solzão na cara e aqueles bichos se exibindo são demais. A volta é cansativa, são umas cinco horas de van em ruas empoeiradas, com poucas paradas.

Chegamos no Los Portales umas 18h. Tomamos aquele banho quente no banheiro coletivo (não nos cobraram por ele) e ficamos esperando a hora pasar para pegar um táxi até a rodoviária. Foi lá que pegamos o ônibus da Cruz del Sur para Nazca (mais 30 soles cada). Ridículo de barato. Isso porque, além de ser um semi-leito com TV, o ônibus tem serviço de bordo, jantar (arroz e bife), sobremesa e guaraná. Enfim, um luxo só. Depois de jantar, dormi quase a viagem inteira.

 

QUINTA, DIA 15 – NAZCA

Chegamos a Nazca quando ainda não havia amanhecido bem. Eram quase seis horas. Pegamos um táxi, que nos levou até uma das empresas que fazem o sobrevôo nas linhas de Nazca. Detalhe importante: um mês antes, um avião com turistas franceses caiu lá. Cinco pessoas morreram. O governo tinha tomado conta do aeroporto – até então, por incrível que pareça, ele era informal. As taxas governamentais encareceram o troço. O taxista queria nos empurrar passagem com a Aerocondor (a empresa que levava os franceses) por 80 dólares (Pegamos a Aerocondor de Cusco a Lima, lembram? Àquela altura, não sabíamos do acidente). Achamos caro demais. Fomos até a Aeroparacas, indicada pela Júnia. Conseguimos por 65 dólares cada um. Outra dica muitíssimo importante. Os caras vão dizer que o preço é tabelado, que não há como baixar. Bobagem. As agências de Nazca me pareceram as mais picaretas do Sul do mundo. Pediram para que não disséssemos a outros turistas o quanto pagamos. Tinha gente pagando 80, 90 dólares. E tinha gente pagando 45 dólares. Ficamos putos quando descobrimos. No aeroporto, vão cobrar mais uma taxa de 12 soles para embarcar. No mais, o passeio é incrível. Vale a pena fazer.

Outra coisa chata de Nazca. Há um passeio para visitar o cemitério de Chauchilla (onde há múmias) e outros dois lugares meio sem graça. As agências te cobram cerca de 35 soles. Só queríamos ir a Chauchilla, mas não havia quem nos levasse. Nem taxista. Há uma cartelização total, não deixam os taxistas fazer as rotas turísticas. Desistimos, porque precisávamos poupar grana. Voltamos para o que poderia se chamar centro (?!?) de Nazca. Pegamos um ônibus da Perú Bus por 9 soles até Ica. Lá, almoçamos num fast food peruano, e depois fomos de táxi até a laguna de Huacachina por mais 5 soles. Ficamos no hostal Casa de Arena II, um dos mais legais e agitados. Pagamos 50 soles por duas diárias em quarto duplo.

De resto, descansamos e fomos dar uma volta na laguna, que é muito legal. O lugar passa uma tranqüilidade boa. Procuramos algo pra fazer, mas acabamos indo dormir uma meia-noite, depois de jantar no hostal mesmo.

 

SEXTA, DIA 16 – ICA (ISLAS BALESTRAS E PARACAS)

Esse dia foi reservado à vadiagem. Acordamos umas 10 horas, acho eu. Ficamos perambulando pelo lugar até sentarmos num restaurante à beira da laguna para beber uma cerveja, sossegados. Almoçamos ao mesmo e depois voltamos pro hotel. Ficamos na beira da piscina enquanto tinha sol e aí fomos aprender sand board nas dunas (10 soles por uma hora de brincadeira). Não comentarei nosso desempenho no esporte.

À noite, achamos um barzinho onde estavam uma galerinha de americanos e um escocês figuraça. Ficamos lá bebendo com eles, aí fomos a outro bar e depois, cama. Detalhe negativo da laguna: só há um ponto de internet realmente confiável lá (sempre lotado). Os outros, não funcionam direito.

SÁBADO, DIA 17 – ICA (Islas Ballestras)

Dia de fazer o passeio nas Islas Ballestras. Havíamos comprado no hotel. Desculpem, mas não anotei quanto pagamos. Só sei que escolhemos o mais barato, com transporte público. Isso quer dizer que fomos de ônibus e táxi até Pisco, cidade arrasada pelo terremoto de 2007, de onde partem os passeios pelo Pacífico. O pacote mais caro leva todo mundo de van. Junto com a gente foram umas israelenses bem legais. Destaco o terror que é andar de táxi e de ônibus informal por lá. Até tivemos que pular fora de um ônibus porque tava saindo fumaça do painel. Foi hilário.

O Passeio em Ballestras vale muito, muito a pena. É lindo demais. Pegamos um dia meio fechado, mas deu pra ver tudinho. Pingüins, leões marinhos, focas e formações rochosas lindonas. De volta à terra, fizemos um lanche e seguimos para Lima. O ônibus custou 14 soles. Chegamos no fim da tarde. Por indicação, acabamos indo para um hostal em Miraflores, um dos bairros mais charmosos e seguros de Lima. Fomos dar uma banda em um shopping à beira-mar, jantamos e voltamos para o hotel. Estávamos cansados demais.

 

DOMINGO, DIA 18 – LIMA

Fomos ao Centro de Lima (meia hora de táxi) logo de manhã. Conhecemos a Plaza Mayor, prédios do governo, a catedral e depois saímos à caça de museus. O mais legal é o Convento de São Francisco, onde há catacumbas para se visitar (leia sobre ele, é bem interessante. O Museu da Inquisição é gratuito, mas achei ele meio fraquinho. Depois de almoçarmos, caminhamos por muitos lugares e praças. Fizemos compras também. Como era domingo, havia muitas famílias nas ruas. Muito legal o clima. Tire um dia para ficar circulando pelo centro. Só tivemos que gastar uma boa grana com táxi, já que tivemos de voltar até Miraflores para buscar as bagagens. De Miraflores até o aeroporto, levamos 40 minutos de táxi.

 

DIA 19 – LIMA – SÃO PAULO – FLORIANÓPOLIS

Nosso vôo saía às 0h05min de Lima. Chegamos ao aeroporto umas 21h. Depois do check-in, ficamos jogando xadrez (comprei um daqueles típicos, incas versus espanhóis) Tivemos que pagar uma taxa de embarque salgadíssima: 30 dólares. Achei absurdo. Tive que trocar reais na casa de câmbio do aeroporto porque minha grana havia acabado. Se você for de avião, não esqueça de incluir essa taxa na conta.

 

Enfim, visite o Peru. E se precisar de mais informações, não hesite em me contatar. Abraços a todos

evandrodeassis@hotmail.com

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • 7 meses depois...
  • 2 semanas depois...
  • Membros
Muito bom seu relato Evandro.

Não posso deixar de gritar:

 

AREQUIPA-AREQUIPA-AREQUIPA-AREQUIPA-AREQUIPAAAAAAAAAAAA

 

hahahahah

Parabens

 

 

 

 

Xunfos... é terrível... toda vez que vejo o nome das cidades de arequipa... cusco e arica... me lembro do vídeo que fizemos lá em cusco... dá uma olhada... acho que vc vai gostar... ::lol4::::lol3::::otemo::

 

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Membros
Muito bom seu relato Evandro.

Não posso deixar de gritar:

 

AREQUIPA-AREQUIPA-AREQUIPA-AREQUIPA-AREQUIPAAAAAAAAAAAA

 

hahahahah

Parabens

 

 

 

 

Xunfos... é terrível... toda vez que vejo o nome das cidades de arequipa... cusco e arica... me lembro do vídeo que fizemos lá em cusco... dá uma olhada... acho que vc vai gostar... ::lol4::::lol3::::otemo::

 

 

 

hahahahhahahhaha

Só agora me liguei no que o Xunfos quis dizer com os gritos de "Arequipaaaa".... hahahha todas as rodoviárias do Peru têm essa trilha sonora. Não sei como aquela gente não fica rouca. hahahahah

 

Sobre o custo da viagem, foram R$ 3 mil. Contando a passagem aérea, que custou R$ 1,3 mil desde Navegantes (SC).

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • 1 mês depois...
  • Membros
Sensacional!!!! Vou fazer praticamente o mesmo roteiro... tô indo próximo sábado! alguma chance de lembrar o nome do bus que pegou de cusco para puno???

 

Putz, só lembro que era um ônibus amarelão. Mas não tem erro. Se tu perguntares lá em Cusco sobre o ônibus turístico que vai pra Puno, vão saber te responder na certa.

 

boa viagem!

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Participe da conversa

Você pode postar agora e se cadastrar mais tarde. Se você tem uma conta, faça o login para postar com sua conta.

Visitante
Responder

×   Você colou conteúdo com formatação.   Remover formatação

  Apenas 75 emojis são permitidos.

×   Seu link foi automaticamente incorporado.   Mostrar como link

×   Seu conteúdo anterior foi restaurado.   Limpar o editor

×   Não é possível colar imagens diretamente. Carregar ou inserir imagens do URL.

×
×
  • Criar Novo...