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Wieliczka - Mina de Sal - Guia de Informações


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  • Membros de Honra

[info]Este é o tópico guia sobre Wieliczka - A mina de sal de Cracóvia que foi construido com informações de viagens realizadas pela equipe do site. Este guia é atualizado periodicamente.

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[align=justify][t1]Wieliczka - Mina de Sal[/t1]

 

[t3]História[/t3]

É um dos locais mais visitados na Polônia .

Tombada em 1978 como Patrimônio Histórico Mundial pela UNESCO e reconhecida pelo governo polonês como Monumento Histórico em 1994 pelo então presidente Lech Walesa.

A mina é constituida por um conjunto de escavações dispostos em 9 níveis entre 64 e 327 m de profundidade,mais de 300km de galerias e umas 3000 camadas chegam a um volume de 7,5milhões de metros cúbicos.As escavações situadas na parte central da mina foram –se formando ao longo de vários ciclos.

Durante a visita observa-se os diversos métodos de exploração utilizados através dos tempos.

Data de 13,5milhões de anos a aparição do sal devida a cristalização do sal diluida na água do mar, o que antes era extraido ao ar livre, não se tem a data correta de quando começaram as escavações.

O sal foi durantes séculos a maior fonte de riqueza do país , chamado de ouro branco.

Desde o início até o início do século XI a mina pertencia em parte a uma empresa chamada Salinas de Cracóvia e parte da realeza, que assumia os riscos do comércio e manutenção.

Num período de aproximados 200 anos teve uma gestão austríaca, recuperando a posse com a independência em 1918 .

Dos 327 m de profundidade estão abertos ao público o percurso de 135 metros incluindo 22 câmaras, sendo a primeira galeria aos 64 m na câmara de Copérnico.A visita dura 2 horas e percorre-se num total de 2 km.A temperatura da mina é constante 14º.[/align]

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  • Membros de Honra

[align=justify][t3]Localização[/t3]

 

Localiza –se aproximadamente a 13 km sul de Cracóvia, sentido Zakopane.

De carro particular cerca de 30 minutos pela E40.

De Van /mini ônibus partindo da estação central de trem praticamente de 15 em 15 minutos.

De trem vários horários, preço 4,00Zl em torno 30 minutos de viagem.

De ônibus nº104 partindo de de Borek Falecki preço em torno de 10,00Zl.[/align]

 

 

[googlemap]http://www.google.com/maps?saddr=Krak%C3%B3w,+Polen&geocode=FQrt-wIdFFYwAQ%3B&dirflg=&daddr=Wieliczka,+Polen&f=d&sll=50.117056,19.944305&sspn=0.450859,1.058807&ie=UTF8&ll=50.02585,20.003585&spn=0.225859,0.529404&z=11[/googlemap]

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  • Membros de Honra

[align=justify][t3]Horário de Funcionamento[/t3]

 

De 1 de Abril a 31 de outubro 07:30 às 19:30h

De 2 de novembro a 31 de março 08:00 às 17:00h

No sábado de aleluia 08:00 às 14:00h

Fechada

1 de janeiro

1 de novembro

24 , 25 e 31 de dezembro

Domingo de páscoa

 

 

O preço individual varia por temporada , fica entre 48 e 64 Zl (em inglês) estudantes até 25 anos com carteira internacional têm desconto .

Dependendo do número de pessoas a visita com guia em outra lingua pode custar 49Zl

Todas as visitas são guiadas.

Os horários de visitas em inglês

De Junho a setembro apartir de 09:00 até 17:00 a cada hora e meia.

Julho e Agosto apartir de 08:30 a cada meia hora

De outubro a maio 10:00,11:30,12:30,13:45,15.00 e 17:00h

 

Dica:

Se sua visita for no período do verão chegue cedo pois as filas são grandes.[/align]

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  • 2 semanas depois...
  • Membros de Honra

[align=justify][t1]As Câmaras[/t1]

 

 

Parte da mina é destinada ao turismo , algumas câmaras são abertas apenas para eventos .

As fotos são permitidas se o turista pagar a taxa de 10 zl na entrada ou na passagem para a capela de Santa Cunegunda.

Se o turista tiver uma boa máquina e for um bom fotógrafo compensa pagar , porém nenhuma foto do mundo conseguirá traduzir fielmente a beleza das esculturas.

O percurso de 2km dura em torno de 2 horas num total de 135 m de profundidade sendo que os primeiros 64 m são descidos por escada em torno de 700 degraus até a primeira câmara.

 

[t3]Nicolau Copérnico[/t3]

 

Esta é a primeira , leva o nome do astrônomo polonês que provavelmente visitou a mina em 1493 durante seus estudos na Universidade de Cracóvia.

Talvez por ser a primeira e após descer 700 degraus esta é uma das galerias que mais impressiona, Copérnico grandioso e majestoso esculpida em sal verde por Wladyslaw Hapek um ilustre desconhecido escultor , comemorando os 500 anos de aniversário do astrônomo.

Após desastrosas fotografias seguimos nossa visita.

 

Apartir desta câmara o percurso é feito intercaladamente entre longos corredores e escadas, a certa altura perde-se a noção de tempo e espaço entrando num verdadeiro labirinto em sal.

[t3]Capela de Santo Antônio[/t3]

 

Esta é a mais antiga das capelas da mina, construida entre 1690 a 1710 .

O trabalho em uma mina é sempre de alto risco , construiram capelas subterrâneas onde era celebrada missa antes de iniciarem os trabalhos pedindo a Deus proteção em mais um dia.

As esculturas desta capela estão perdendo sua nitidez original , apesar de ter a mina uma temperatura constante.

 

Perdidas outras fotos resolvo desistir de tirá-las e seguir em frente , guardando na memória a visão incrível da arte esculpida em sal por trabalhadores e anotando tudo que nosso guia explicava.[/align]

 

[align=justify][t3]Câmara Janowice[/t3]

 

Alguns corredores além chega-se à câmara Janowice, aberta na primeira metade do século XVII ,nela deparamos com seis estátuas de sal em tamanho natural esculpidas por um trabalhador da mina.Elas representam uma cena de uma das lendas mais pitorescas de Wieliczka , relata sobre o descobrimento do sal naquela região.

Neste momento nosso guia pede que fechemos os olhos , prestássemos a atenção nos sons emitidos naquela câmara e tentássemos nos transportar para a época em que a história se passou , contando então a lenda.

 

 

[li=A Lenda]A princesa da Hungria ( Kinga ) prometida ao príncipe da Cracóvia , cujo nome era Boleslaw o Púdico recebe de seu pai como dote de casamento uma mina de sal em Marmarosz (Transilvânia) em recusa a muito ouro e bens preciosos por crer que tinham origem nas lágrimas e no sangue do povo, o sal por sua vez um bem essencial .Em homenagem ao presente a princesa atirou o seu magnífico anel para dentro da mina. Mais tarde, já na Polónia, realizou uma viagem pela Cracóvia, chegando à zona de Wieliczka, onde pediu aos seus súditos que cavassem um buraco profundo. Para espanto de todos, o buraco continha sal em abundância. E continha também o anel que Cunegunda deixara na Transilvânia. A partir dessa altura, as minas passaram a ser exploradas e tornaram-se da maior importância na Europa.[/li]

Na realidade houve um dia uma rainha que não quis ser rainha e sim apadrinhar os pobres e desafortunados , devido a sua bondade e desprendimento aos bens materiais criou-se a lenda.

O casamento de Kinga, que é em português Cunegunda, jamais foi consumido e após a morte de seu marido o já então rei da Polônia, juntou-se às clarissas do convento de Sandecz.

Cunegunda é hoje a padroeira da Polônia e Lituânia, sendo comemorado o aniversário de sua morte em 24 de julho.[/align]

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  • 1 mês depois...
  • Membros de Honra

[align=justify]As câmaras que seguem contam a história da extração desde os primórdios dos tempos.Suas glórias e tragédias.

 

[t3]A câmara Queimada[/t3]

 

Reproduz com “figuras queimadas” esculpidas em sal um incêndio ocorrido nesta galeria.

O metano é um gaz que acumula ao longo das escavações , na época não havia um método eficaz de ventilação usando lamparinas com fogo aberto.

 

[t3]Camara Sielec[/t3]

 

No início das escavações no século XVII , os cavalos faziam o transporte do sal até a superfície , sem ao menos ver a luz do sol alguns animais viviam somente debaixo da terra.

 

[t3]Câmara de Casimiro[/t3]

 

Tem o nome em homenagem aos 600 anos de aniversário das constituição do estatudo das Salinas de Cracóvia pelo rei Casimiro “O Grande”.

Uma máquina de madeira (malacate)servia para transportar o sal aos níveis mais altos com capacidade de carga de 2 toneladas.

 

[t3]Galeria Horizontal Cunegunda[/t3]

 

Maquete da vila sobre a mina , conta a história descobrimento do sal .

Esta é a única galeria onde as figuras não são em sal.

 

 

Nesta altura já tínhamos percorrido 700 degraus abaixo e 600metros em zig zag, sobe e desce.

E os visitantes nem imaginam o que está ainda por vir.[/align]

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  • Membros de Honra

[align=justify][t3]Câmara Pieskowa Skala[/t3]

 

Incrível escadaria em madeira ladeada por parede de sal ,naturalmente, formando ondas .

Continua aqui a história da extração e transporte de sal para a superfície.

Tudo muito primitivo , dependendo de trabalho árduo de homens e animais.

 

[t3]Galeria Transversal Cunegunda[/t3]

 

Logo após a câmara Pieskowa esta galeria mostra as canaletas condutoras da água para a superfície assim como um monjolo movido por homens.

 

[t3]Fundo do Poço Cunegunda[/t3]

 

Esculturas de anões feitas em sal, representam as diferentes ocupações dos mineiros.

Efeitos luminosos coloridos dão um aspecto lúdico a ela.

 

[t3]Capela de Santa Cruz[/t3]

 

Com elementos decorativos apoiados sobre pedestais de sal , foi construida nos meados do século XIX.

O que impressiona é o suntuoso candelabro ao centro , feito de cristais de sal.

Magnífico.

 

 

Chegamos então ao ponto máximo da visita.

Inimaginável!

Aproximados 50 metros separam uma capela da outra.Neste momento há um funcionário da mina , verificando se o turista está de posse do crachá que dá o direito a fotografar, caso contrário pode pagar ali mesmo a taxa de 10 zlots.

Como ja havia desistido de fotografar , não paguei , mas arrependi amargamente!

 

[t3]Capela de Santa Cunegunda[/t3]

 

Não há palavras que consigam traduzir a magnitude do local.

Fundada em 1896 composta de um imenso salão de 54 m de largura, 15 a 18 metros de comprimento e 10 a 12 metros de altura. Tudo em sal.

Quadros da via sacra, a santa ceia ,escultura de João Paulo II, o púlpito , os candelabros, o chão , as paredes , o teto.

Imponete escadaria de madeira em paralelo leva até o salão onde são realizados casamentos e cerimônias religiosas importantes .

As esculturas feitas por trabalhadores da mina , ilustres desconhecidos que com arte e precisão abusam dos detalhes e a delicadeza das peças esculpidas por trabalhadores braçais deixam os turistas sem fôlego , sem palavras, sem ação, chegando muitos a se emocionarem com o visual.

Depois desta capela tudo pareceu comum na sequência da visita.

[/align]

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  • Membros de Honra

[align=justify]Chegamos então ao meio do caminho ,após a visão deslumbrante da capela mór segue-se para o fundo do poço, literalmente falando.

 

[t3]Câmara Erasmo Baracz[/t3]

 

Incrível escavação a 100metros de profundidade , um atrativo visual e técnico.

Escavada num bloco de sal verde, tem como destaque um pilar de sal que protege contra desabamentos.

Um pequeno lago salgado arremata a estética do lugar.

 

As câmaras a seguir não pudemos adentrar , por medidas de segurança e reforma olhamos apenas pela porta.

 

[t3]Câmara Michalowice e Câmara Drozdowice[/t3]

 

Estrutura de madeira para a sustentação é o destaque delas.

 

[t3]Câmara Weimar[/t3]

 

Além da estrutura em madeira o lago salgado .

 

[t3]Câmara de Josef Pilsudski[/t3]

 

Devido a um acidente esta câmara estava fechada.

 

 

Continuamos então nosso trajeto após percorrer já próximos 1500m e 124,metros abaixo,seguimos para a as câmaras finais guiadas.[/align]

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  • Membros de Honra

[align=justify]Reta final

 

[t3]Câmara Stanislaw Staszic[/t3]

 

Tem o nome do geologo polonês.

Sua altura é de 50 m conserva ainda resquícios de antigas técnicas de extração.

 

[t3]Galeria Transversal Poniatowski[/t3]

 

O Guardião do tesouro de sal.Escultura do protetor dos mineiros, figura lendária.

 

[t3]Câmara Witold Budryk[/t3]

 

Já quase no final da visita mas não menos imponente , surge um restaurante ha 123metros de profundidade, muito bem decorado em sal e madeira , de lanche a refeição para os visitantes em sua fase final de passeio.

 

 

[t3]Câmara Warszawa( Varsóvia)[/t3]

 

Ùltima câmara do passeio guiado.Espaço destinado a shows e eventos.No local uma lojinha de souvenires.

Direto para o poço Danilowicz onde pega-se o elevador para retornar à superfície.

 

Aqui nosso guia se despede e informa que mais adiante ainda tem o museu das Salinas de Cracóvia.Onde objetos são expostos em 14 câmaras.Preço incluído no bilhete.

Foi um dos passeios mais incríveis que já fiz em minha vida.[/align]

 

[creditos]Fonte:Viagem realizada em Dezembro de 2008

Texto: JoyceBandi[/creditos]

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