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Sabores do Nordeste


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  • Membros de Honra

Olá Mochileiros,

 

Estou aqui para falar de uma das delícias do Vale do Capão (Caeté Açu), um povoado pertencente à cidade de Palmeiras na Região da Chapada Diamantina - Bahia. A "Pizza na Pedra" como é conhecida. Massa integral com molho de tomate, cenoura, azeitona picada, oregáno, totalmente natural, acompanha um delicioso mel com pimenta ( é uma delícia mas arde bastente!). Tudo isso na Pizzaria do querido Thomas e da "nossa vereadora" Linalda! O local é super aconchegante, atendimento familiar realizado pelos filhos do casal, nota 1.000!!!

 

Curiosidade: A pizza integral é cortada na forma de uma Mandala. ::otemo::

 

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  • Membros de Honra

Olá Mochileiros,

 

Quando eu ouvir falar do tal pastel de palmito de jaca pela primeira vez, fiquei pensando como seria o recheio... pensei que fosse a parte de dentro do caroço da jaca. Sempre viajei para o Vale do Capão mas nunca tive coragem/interesse de experimentar ... sei lá... eu nem gosto tanto de jaca... Bom, um belo dia resolvi experimentar e qual não foi a minha surpresa ao me deparar com um dos sabores mais marcantes da Chapada Diamantina... hummmm!!

 

o tal palmito da jaca é picado e temperado normalmente, uma delícia!! bem assadinho, o pastel de palmito de jaca émacio e saboroso! Eu recomendo a todos que estiverem de viagem marcada para a Chapada Diamantina que experimente! A iguaria pode ser encontrada em qualquer "venda" ou buteco lá no Povoado do Vale do Capão (Caeté Açu) - Diatrito de Palmeiras - Bahia.

 

Para quem estiver voltando da trilha do Vale do Paty, pode chegar naquelas "vendas" do Bomba que vaiencontrar feito na hora! Por sinal acho que os pastéis mais gostosos ficam nesta localidade do vale do Capão, o Bomba.

 

E aí, vão experimentar?

 

Um abraço!

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  • Membros de Honra

Hey Mochileiros!

 

Antes mesmo de escrecer este tópico já estou com água na boca. Eu não sou vegetariana (ainda, não) e nem gostava muito destas comidas de vegetarianos e vegans pois achava muito sem graça e sem sabor, até que conheci a Lasanha de soja do Vale do Capão.

 

Gente, o sabor maravilhoso!!

 

Segundo Ana Carla de Almeida (Aninha) a lasanha é feita com tomate cereja e orégano da horta orgânica da Pousada Candombá, no Capão.

 

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Vale ressaltar que não pretendo aqui fazer propaganda desta ou daquela pousada, e sim dar informação gastronômica, pois todas as pousadas do Vale do Capão têm suas delícias, e não vai faltar oportunidade de escrever aqui sobre cada uma delas. (Isso eu estou escrevendo e pensando na lasanha de ricota e alecrim da pousada Lendas do Capão - hummmm!!!!)

 

Bom ... mas voltando à vaca fria... a "Lasanha Candombá" é vendida na Pousada Candombá e os ingredientes são da horta orgânica. Suzana Almeida, a proprietária da pousada diz que o segredo é deixar a soja de molho na água quente, expremer e tostar com alho.

 

 

Receita completa da Lasanha Candombá (porção para 6 pessoas).

 

500 gr. de massa de lasanha integral

500 gr. de queijo mussarela

200 gr. de queijo parmesão ralado

200 gr. de proteína de soja

500 gr. de polpa de tomate

500 gr. de tomate cereja

1 cebola

1 pimentão

1 cabeça de alho

1 maço de orégano fresco

1 maço de manjericão

10 gr. de sal

1 pitada de açúcar

1 copo de água

 

(*)"A carne de soja deve ficar de molho na água quente com sal, alho e orégano, por cerca de uma hora. Depois, ferver dois litros de água com um fio de óleo, acrescente a massa de lasanha, mexa um pouco e deixe cozinhar por sete minutos. Escorra e solte, lavando com bastante água. Para o molho, frite a cebola em óleo, acrescente o pimentão, a metade do alho e o molho de tomate. Frite a outra parte do alho e acrescente a carne de soja. Coloque os temperos verdes, os demais ingredientes e desligue o fogo. Alterne massa, queijo e molho em uma assadeira retangular, colocando por último uma camada de mussarela. Asse em forno quente e sirva imediatamente. Outra opção é colocar na geladeira por duas horas e depois congelar, para uso posterior, colocando mais molho e ervas frescas na hora de servir. " *(site:infochapada.com)

 

É isso aí galera, recomendo que experimentem mais essa delícia da Chapada Diamantina!

 

 

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  • Membros de Honra

Legal Frida! Eu também já provei e recomendo! ::otemo::

A textura e sabor lembram mesmo palmito, alguns dizem que parece frango e isto se deve ao caldo de galinha que é um dos ingredientes no tempero.

Moradores também levam o pastel em um isopor para venderem aos visitantes no alto da Cachoeira da Fumaça.

Em algumas vendas há também a torta, tão saborosa quanto o pastel.

 

Fotos do Bomba quando passei com um grupo de amigos vindos do Paty e paramos para saborear o pastel com caldo de cana:

 

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Abaixo três vídeos onde o Sr. Paulo nos conta a história do Palmito de Jaca e como se prepara o pastel.

Palmito de Jaca – Parte 1

Palmito de Jaca – Parte 2

Palmito de Jaca – Parte 3

 

Abraços.

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  • Membros de Honra

Olá Mochileiros,

 

(*) Antes de mais nada gostaria de esclarecer que lambreta não é uma moto, não aqui neste post. É um marisco delicioso e com poderes afrodisíacos.

 

Feriadão, sem grana... Resolvi colocar a mochila nas costas e andar pela minha cidade, Salvador, desci a Ladeira de Nanã e subi a Ladeira do Pepino (é...aqui tem muita ladeira e os nomes são os mais variados possíveis! rs) e tomei o primeiro buzu (ônibus) que passou: RIBEIRA. Adoro esta minha praticidade. A Ribeira é um bairro antigo de Salvador, localizado na Cidade Baixa, onde moravam as famílias ricas no século passado. Hoje é um bairro bem calmo e tranquilo, cuja beira mar é um convite para um trekking urbano, presenteado com sombra de árvores centenárias, o que ajuda bastante os mochileiros de plantão pois o sol aqui de Salvador não é brinquedo! Existe na Ribeira um Porto Náutico onde ficam atracados os barcos de passeio e também barcos dos pescadores locais.

 

 

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Na região concentra-se grande quantidade de bares que servem as mais variadas moquecas, que são deliciosas mas uma iguaria se destaca entre tantas desta Bahia: LAMBRETAS DA RIBEIRA.

 

 

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O que diferencia as lambretas servidas na Ribeira para as demais eu não sei explicar, apenas sei que as pessoas daqui de Salvador se deslocam dos mais variados bairros para comer o bichinho na Ribeira, em especial às segundas feiras, um dia aparentemente morto mas na Ribeira é super disputado: SEGUNDA FEIRA GORDA DA RIBEIRA.

 

A lambreta é preparada num Agdá (Tacho de barro) com bastante cebola, tomate, pimentão, coentro e azeite doce (aqui em Salvador a gente fala "azeite doce" para designar azeite de oliva já que tem o seu concorrente: azeite de dendê hehe), acrescenta-se água e sal a gosto, o ideal é que seja cozida no vapor. Você pode dar um toque especial no sabor espremendo limão e uma boa pimenta! Vale ressaltar que este marisco é afrodisíaco! o seu caldo tem poderes especiais e levanta até defunto!!! (risos!) e o sabor ....hummmmm!

 

PS: Quem não gosta de sabores fortes possivelmente não irá gostar.

 

A dúzia da lambreta custa em torno de de R$ 6,00 a R$ 8,00 e pode ser encontrada em toda beira mar da Ribeira.

 

Não deixem de experimentar!! E contem se realmente funciona como afrodisíaco!!! rs ::lol4::

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  • Membros de Honra

Olá Mochileiros,

 

Estava aqui pensando em escrever sobre as deliciosas moquecas da Bahia, eu teria que escrever a mesma coisa apenas mudando tipo de "bichinho do mar" servido, pois os ingredientes básicos para as moquecas são iguais: cheiro verde, pimentão, cebola, tomate, leite de coco e azeite de dendê, com os devidos toques pessoais de quem tá fazendo, que é mesmo uma frescura pois é tudo igual mesmo!

 

Mas existe uma moqueca aqui que eu acho super curiosa, aliás sempre achei: MARISCADA. A marsicada é uma mistura com todos os peixes e mariscos possíveis e nem sempre consegue-se um sabor que agrade o paladar de todos, em razão da grande diferença nos tipos de gosto dos mariscos e peixes. É uma misturada de "bichinhos do mar". Uma vez comi uma mariscada que tinha uma estrela do mar (!!!) ... Eu não consegui comer a pobre coitada mas os meus amigos famintos lamberam os "beiços".

 

A mariscada é feita da seguinte forma: os mariscos com sabores mais ativos e/ou afrodisíacos são ferventados separadamente, por exemplo: a ostra, o chumbinho, sururu etc.

 

Num Agdá (tacho de barro) coloca-se as postas de peixe, arrumadas no fundo, em seguida acrescenta-se o siri mole, os camarões, lagosta, pitú; coloca-se o leite de coco, o azeite de dendê e os temperos, quando estiverem próximos de ferver, junta-se os mariscos que foram pré cozidos, após cerca de 20 minutos em fogo baixo está pronta a mariscada, que pode ser servida com pirão e arroz branco, além de um molho lambão (molho de pimenta com limão e temperos). Para decorar pode pegar a carapaça da lagosta. O toque especial vc inventa, eu por exemplo, na última viagem para acampar na Vila do Diogo, litoral norte da Bahia, acrescentei pedaços de manga e tb água do mar ! Os pedaços de manga aprendi com Dona Joana, cozinheira do Restaurante Sombra da Mangueira, até pouco tempo atrás o único da Vila do Diogo.

 

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A Mariscada custa em torno de R$ 50,00 (para 4 pessoas). Na Vila do Diogo é servida no Restaurante Sombra da Mangueira. Foi inaugurado recentemente um outro Restaurante na região mas eu não sei informações acerca do mesmo.

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