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São Sebastião e Bonete - Aventuras e Urucas


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[align=center]COMO NÃO ENTRO POR AQUI TODOS OS DIAS, QUANDO FIZER UMA PERGUNTA NESSE TÓPICO, POR FAVOR, ME AVISE DE SUA EXISTÊNCIA POR AQUI.

 

ISSO VAI FAZER COM QUE A PERGUNTA SEJA RESPONDIDA MAIS RAPIDAMENTE

 

member/Junior%20Faria/#comment[/align]

 

 

 

 

 

 

 

Introdução

 

[align=justify]Essa viagem demorou a sair do papel. Desde junho cogitávamos a possibilidade de ir para São Sebastião, já que Róbson (um dos membros do Mamão Papaya) é dono de uma casa por lá.

 

Somado a isso, queríamos fazer uma trilha. Desse modo, pensamos em ir para o Bonete, que se situava no extremo sul de ilha Bela.

 

Taka e Rafael conseguiram montar todo o roteiro e acertaram com Róbson uma possível data, o feriado de 12 de outubro. Esse foi o pontapé inicial para mais uma viagem com meus amigos mamões.[/align]

 

 

Dia 1

 

 

[align=justify]Combinei com Samantha (Sam) de me encontrar com ela na ilha do Fundão às 15:00. Saí de casa poucos minutos antes, e consegui chegar com pouco atraso ao local combinado. Encontrei Sam, e nos dirigimos para pegar o restante do pessoal que esperara no shopping Nova América.

 

Em virtude do horário que saímos, não pegamos trânsito algum para chegar por lá. Em 20 minutos chegamos ao shopping e encontramos Luana (Luluzinha), Alexandre (Alexl) e Caroline (Caroles Baby). O bonde do Rio estava formado e pronto para viajar.

 

Saímos do local por volta de 15:30. Pegamos a Linha Amarela e depois a Avenida Brasil. Andamos por alguns kilômetros sem maiores problemas, até que encontramos um enorme engarrafamento pela frente.

 

Havíamos escolhido pegar a rodovia Rio-Santos para chegar a São Sebastião, já que não queríamos pegar a Dutra e gastar dinheiro com seus vários pedágios. Essa escolha nos fez ficar mais de 1:30 nesse engarrafamento.

 

Um pouco antes do final da Avenida Brasil o trânsito começou a fluir novamente. Enquanto Samantha dirigia, nós colocávamos as conversas em dia. Por volta de 19:00 paramos em Angra dos Reis para comer.

 

Caroles sugeriu que fossemos ao Shopping Piratas que se situa logo perto da entrada de Angra. Saímos da rodovia e chegamos rapidamente ao local. Samantha estacionou o carro e fomos a praça de alimentação comer algo.

 

Escolhi ir no Supermercado Zona Sul e pedir um sanduíche de salame e queijo bola. Peguei também uma água de coco de 500 ml. O sanduíche demorou tanto a sair que pedi para embrulhar para viagem. Paguei R$ 12,00 pelo lanche.

 

Demoramos uns 40 minutos por lá. Em seguida, voltamos a estrada para seguir viagem. Não demorou muito e atravessamos a divisa entre os estados.

 

Quando passamos por Ubatuba, reparamos na enorme extensão do lugar, e da grande quantidade de praias. Qualquer dia, voltaremos com mais tempo por ali.

 

Algumas horas depois, havíamos chegado a Caraguatatuba, cidade vizinha a São Sebastião. Nesse momento, peguei o GPS e pedi o auxílio da Gabriela (a voz feminina do modelo) para que chegássemos a São Sebastião.

 

Seguimos pelo caminho informado e vimos um posto de gasolina. Sam achou melhor encher o tanque. Alexl pagou pelo combustível, que no fim seria rachado pelos integrantes do carro. Por volta de 23:00, chegamos a rua do Robson, em São Sebastião.

 

Enquanto procurávamos a numeração das casas, avistei alguns dos mamões caminhando. Que alegria rever meus queridos amigos. Sam estacionou o carro. Saímos e logo vimos Moraes, Carol, Taka, Rafael, Cássia e Pizza (novo integrante Mamão Papaya).

 

Matamos as saudades de nossos amigos. Já fazia um bom tempo que não os via. A barriga de Carol já está bem grande (pra quem não sabe, ela está grávida. Logo logo um mamãozinho chegará).

 

Como a fome estava negra, rumamos para uma padaria que se situa bem perto de onde estávamos. Chegando lá pedi um misto quente e um mate. Gastei R$ 6,00 por lá.

 

Depois disso, só voltamos, retiramos as mochilas do carro e levamos para casa. Lá dentro encontramos Fernanda (Palmas pra Jesus), Róbson e Ganso (cara muito animado e amigo do Moraes). Algum tempo depois, só restava descansar um pouco, pois no dia seguinte iríamos nos aventurar pelo Bonete.[/align]

 

 

 

_ _ _

 

Contando palitos

 

Lanche: R$ 12,00

Padaria: R$ 6,00

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Dia 2

 

 

[align=justify]Acordamos lá pelas 6:20. Na verdade, Moraes nos acordou. Ô cara que acorda cedo. Organizamos tudo rapidinho, e saímos para não pegar a fila da balsa..

 

Como estávamos em um grupo grande, só mesmo três carros para nos levar. Vim no carro do pessoal do Rio. Pagamos R$ 19,10 pelo transporte. Como éramos o último carro do comboio, infelizmente, não conseguimos pegar a balsa com o restante do grupo.

 

A travessia durou cerca de 30 minutos e foi bem agradável.

 

 

 

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Chegando em Ilha Bela, recebi uma ligação do Taka dizendo que eles teriam seguido para o Perequê, pois eles queriam se adiantar e buscar informações junto as empresas de barcos que faziam o trajeto para o Bonete. Vale lembrar que Carol não poderia fazer a trilha, já que está grávida. Além disso, algumas pessoas do grupo também queriam ir de lancha.

 

Depois de falar com Taka, seguimos para o Perequê. Em poucos minutos, chegamos em um píer situado na praia do Perequê. Saí do carro, bati algumas fotos e fui pedir informações no quiosque de uma empresa.

 

 

 

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Fui informado que devido ao mau tempo, eles não estavam indo até o Bonete. Isso foi como um balde de água fria no meu ânimo. Desejei que Taka tivesse encontrado uma empresa que estaria disposta a nos levar para lá.

 

Esperamos por quase uma hora o restante do grupo. Depois desse tempo, combinamos de nos encontrar no posto Alê que se situava perto do Perequê para comer algo e nos atualizar.

 

Fomos para o posto e encontramos o restante do pessoal. Eu já meio puto de tanto esperar, soltei algum comentário mal educado para o Rafael, acho. Desculpa cara.

 

Para tentar melhorar o humor, resolvi comer. Peguei um refresco de caju, uma coxinha e um pão de queijo. Paguei R$ 8,00.

 

Enquanto comíamos fomos informados que o restante do grupo também não teve êxito em encontrar uma agência que fosse para o Bonete. Também não era para menos, o tempo estava horrível.

 

Depois do café, começamos a cogitar o que poderíamos fazer. Algumas pessoas queriam fazer a trilha. Eu estava mesmo era querendo resolver a situação de quem iria de barco, pois na minha cabeça, não existia a possibilidade de deixar meus amigos. Ou ficaríamos todos juntos no Bonete, ou voltaríamos todos juntos para São Sebastião.

 

Após muito estresse e aborrecimento, um anjo chamado Milene (amiga do Taka, e pessoa muito gente boa), nos salvou. Ela liga para o Taka, e avisa que tinha uma pessoa, vulgo Beto louco, indo para o Bonete. O problema era que ele só estaria saindo do Tebar Praia Clube, em São Sebastião.

 

Um raio de esperança tinha aparecido. Taka pediu para que ela segurasse esse louco que estaria fazendo a travessia, até que Carol, Sam, Caroles e Alexl voltassem para São Sebastião.

 

Enquanto resolvíamos essa questão, Taka o embaixador e presidente dos Mamão Papaya, disse para o pessoal que estava na ânsia de fazer a trilha, para que eles seguissem em frente que logo mais nos encontraríamos no Bonete. Assim, Moraes, Róbson, Fernanda, Ganso e Pizza tomaram à dianteira.

 

Com os ânimos mais calmos, nos despedimos do pessoal que iria pegar a lancha em São Sebastião. Assim, eu, Rafael, Luana e Taka começamos a andar em direção a saída da balsa para pegar o ônibus que nos deixaria no começo da trilha do Bonete. Durante o caminho até o ponto do ônibus, fui desafiado a pisar no pé de um palhaço. É claro que cumpri a missão.

 

O ônibus que iríamos pegar seria no sentido de Borrifos, tendo como ponto final Septuba. Eu, Luana, Rafael e Taka andamos poucos minutos até o ponto. Chegamos por lá às 11:05, e o ônibus já havia saído. Agora teríamos que esperar o ônibus de 12:00. É, gente, esse ônibus só de hora em hora.

 

Enquanto esperáramos, Taka fez amizade com um morador do Bonete e que iria fazer a trilha. Infelizmente, não lembro o nome do cidadão, acho que era Rudney.

 

O tempo passou rápido e o ônibus havia chegado. Pegamos nossos lugares e enfrentamos as várias curvas que nos levaram até Septuba. Assim, que chegamos, fui informado que teríamos que andar 2 Km até a entrada da trilha.

 

Durante essa caminhada fomos seguidos pelo local, sua namorada e mais três outras pessoas que iriam acampar também no Bonete. Mais para frente contarei algumas histórias engraçadas com essas três figuras.

 

A caminhada até o início da trilha é bem leve. Depois de uns 15 minutos, avistamos a placa que marcava o início da trilha.

 

Começamos a trilha às 13:15. Seriam mais 15 Km pela frente. No começo, achei a trilha bem tranqüila. No entanto, com o passar do tempo mudei logo de opinião. As chuvas dos dias anteriores haviam deixado o caminho muito escorregadio. Qualquer passo mal dado era uma queda na certa.

 

Como estava de tênis e indo bem devagar para não escorregar, fui logo ficando para trás do meu grupo. Com isso, andei o começo da trilha junto com os três meninos que foram com a gente no ônibus. Foi só andar 1 hora com eles, e pude perceber que teria que deixa-los andar na minha frente, ou me distanciar deles, já que dois deles caiam várias vezes, em função de terem ido fazer a trilha, com um sapato de neoprene. (Nunca tinha visto isso antes). Além disso, o outro integrante dessa trupe, havia levado um facão, estilo Indiana Jones. Eles disseram que era a primeira trilha deles...

 

Depois de mais algum tempo de caminhada, chegamos todos a primeira cachoeira. Tirei logo meu tênis, e fui atravessa-la. As pedras lisas e com limo se tornam bem perigosas nesse tipo de trilha. Todo cuidado era pouco. Vi o local passar e tentei colocar os pés nos mesmos lugares. Tirar os tênis havia sido uma boa idéia, pois assim, podia sentir se as pedras estavam escorregadias ou não.

 

Passei rapidamente pela cachoeira, e fiquei esperando Taka, Rafael e Luana. Assim, que sentei para colocar os tênis comecei a sentir como eram as picadas dos borrachudos. Devo ter levado umas 10 mordidas. Eu era um alvo fácil, já que por ser alérgico a vários tipos de repelentes, não havia passado nada.

 

Depois desse tormento voltamos para a trilha. Essa parte é bem desgastante, pois são várias subidas atrás de mais subidas. Somado a isso, a lama e as árvores caídas atrasam bastante a caminhada.

 

Um pouco antes de chegar a segunda cachoeira, avistamos Pizza, Cássia e Ganso, que haviam saído com o primeiro grupo. Alguns minutos depois, chegamos todos a segunda cachoeira.

 

Passar por essa cachoeira exigiu ainda mais cuidado. Uma dica que usei foi somente pisar na areia do fundo para não ter possibilidade de pisar em alguma pedra e me desequilibrar. Reparei que mesmo sem estar chovendo, enquanto atravessa, a água chegou a bater acima do meu joelho.

 

 

 

Aviso: Não cruze as cachoeiras quando a correnteza estiver muito forte, quando a água passar acima da sua cintura ou você não estiver conseguindo ver muito bem o fundo da cachoeira.

 

 

 

Quando cheguei a outra margem, senti novamente os borrachudos fazerem a festa. Se mexer, coçar ou pular, nada disso adiantou.

 

A fome estava batendo, e eu havia me esquecido de comprar minhas barras de cereais. Roubei uma do Taka para matar a fome. Depois de comer, achei melhor trocar de meias, já que aquelas estavam cheias de lama e um pouco úmidas.

 

Enquanto fazia essa troca o grupo todo seguiu na frente. Em poucos minutos, eu voltei para a trilha. Não sei se eram as meias novas, o pé úmido ou dor de andar mesmo. A questão é que a cada passo, um dos meus vários calos “gritava”. Isso fez com que tivesse que reduzir e muito minha passada.

 

O trecho depois dessa cachoeira possui muitas subidas. Depois de uns 15 minutos, já havia acostumado com minha dor. Sendo assim, comecei a aumentar meu ritmo. Com isso, passei pelo Ganso, e após algum tempo consegui alcançar Luana.

 

Caminhamos juntos até o final da trilha. Não demorou muito e encontramos Cássia pelo caminho. Andamos mais um pouco e avistamos um pedacinho do Bonete.

 

 

 

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Depois disso, encontramos um casal de namorados admirando a paisagem.

 

 

 

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Ver a praia nos deu um novo ânimo. Desse jeito, apertamos o passo para nossa chegada ao Bonete. Pelo caminho avistamos a última cachoeira. Dessa vez nao precisamos tirar tênis para passar.

 

 

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Em pouco tempo, vimos a praia mais de perto.

 

 

 

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Agora faltava bem pouco. Foi só questão de minutos para chegar a última parte da trilha, que seria uma escadaria de barro que dava acesso a praia. Depois de 4:05, tinha chegado ao Bonete.

 

Assim, que dei o último passo, peguei minha câmera e fui aproveitar os últimos instantes de luz. Garanti essa foto.

 

 

 

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Enquanto clicava, pude notar a força e grandiosidade das ondas. Nunca tinha visto nada como aquilo. Era impossível o pessoal que viria de lancha ter chegado. E agora, como iria dormir, já que eles iam trazer nossas barracas?

 

Em seguida, reparei que o restante do grupo estava perto de uma pedra. Eles estariam esperando as pessoas que ficaram para trás. Naquele momento, só faltava o Ganso chegar.

 

Enquanto esperávamos começou a rolar um futebol do pessoal local.

 

 

 

 

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Após uns 20 minutos, Ganso havia chegado. Fomos, então, encontrar Taka e Rafael que tinham ido procurar um camping. Quando chegamos no primeiro camping, vimos André, Rafael e todo o pessoal que viria de lancha. Para nossa sorte, eles conseguiram chegar com segurança no Bonete. Dessa forma, tínhamos barracas para dormir. Ufa...

 

E quando perguntei de minha barraca, Carol avisou que ela já estaria montada. Ela e Sam tinham montado minha querida barraquinha para mim. Que boas almas.

 

Depois de falar com Carol, notei duas meninas novas no grupo. Uma delas era a Milene, a tal amiga do Taka que fez com o pessoal conseguisse vir de lancha, e Francine (menina meio na dela, surfista, colega de profissão e que roubou minha água...rsrsrs)

 

Agora só faltava comer algo e tomar banho. Sendo assim pedi um prato feito que era servido no camping mesmo. O prato e o refrigerante deram R$ 13,00.

 

No mesmo tempo que pedi pelo jantar, havia perguntado se eles teriam repelente natural. Para minha sorte, eles tinham citronela. Paguei R$ 8,00 por ele. Me lambuzei de repelente e esperei pela minha comida.

 

O prato veio ótimo. O peixe servido era muito saboroso. Decidi que comeria por ali todos os dias, já que o preço não estaria exorbitante.

 

Depois do jantar, um grupo decidiu caminhar pela praia. Segui eles. Fomos até uns bares que ficavam perto da igrejinha do Bonete. O povo ficou por ali conversando e bebendo, e eu fui tentar achar um orelhão para ligar para casa, pois meu celular não pegava por lá. Parece que no Bonete só existem dois orelhões.

 

Peguei uma informação e achei o telefone após andar por alguns minutos. Liguei para casa e tranqüilizei o pessoal. Em seguida voltei para o camping. Pelo caminho, pude somente ver as luzes de lanternas e lampiões. Isso me gerou uma sensação de sossego e isolamento. Típico, né ?

 

Aquela noite estava praticamente terminada. Só conversamos mais um pouco, e fomos dormir cedo, já que queríamos aproveitar a famosa praia do Bonete na manhã seguinte.[/align]

 

 

 

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Contando palitos:

 

Lanche: R$ 8,00

Repelente: R$ 8,00

Jantar: R$ 13,00

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  • Membros de Honra

Dia 3

 

 

[align=justify]Dormir sozinho na barraca tem suas vantagens. Consegui arrumar a mochila e dormir mais rápido, já que Alelx não estava lá para roncar. Mas nesse quesito, Alelx nem é dos piores, brabo mesmo é o Moraes. Eu escutava seu ronco, mesmo estando a uns 10 metros de distância. Depois do ronco, de madrugada só escutei o barulho da chuva mesmo. Desejei que chovesse tudo logo para que o Sol aparecesse na manhã seguinte.

 

Meu pedido foi parcialmente atendido. O Sol não apareceu por completo, mas de vez em quando ele dava o ar da graça. Desse jeito, mesmo estando todo mordido de borrachudos, eu acordei animado.

 

Dei uma volta pelo camping e gostei muito da estrutura. Tínhamos escolhido o Camping Guapuruvú, ou mais conhecido como camping do Bó. Ele possuía banheiros, chuveiro quente (só no banheiro feminino), bangalôs, churrasqueira e lanchonete. O preço que seria acertado na saída foi o de R$ 15,00 por dia. O telefone de lá é (12) 3895-8560.

 

Depois de olhar melhor o lugar, fui tomar café da manhã. Pedi uma vitamina mista, um queijo quente, e uma água. Gastei R$ 8,00. Durante o café, fiquei sabendo que Moraes havia voltado de trilha, pois tinha que abrir sua loja.

 

Em seguida, fui arrumar meus equipamentos, pois se o mar estivesse bom iria tentar umas fotos subaquáticas. Depois de tudo pronto, fomos a praia do Bonete.

 

Devido as chuvas e o mar incrivelmente agitado dos dias anteriores, pouquíssimas pessoas visitaram o Bonete no feriado. A praia parecia nossa. Ela nos transmitia uma tranqüilidade muito grande. Dá pra perceber bastante disso nas fotos.

 

 

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Caminhei por toda a faixa de areia. No final da praia vi meus amigos reunidos perto de uma pedra. Os barcos de pescadores me chamaram tanto a atenção que tive que fotografa-los.

 

 

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Depois de algum tempo por ali, Francine teve a idéia de conhecer a cachoeira do Poço Fundo, que fica a apenas 10 minutos de caminhada do Bonete.

 

Conversando com um local, ficamos sabendo que a trilha da cachoeira seguia para a praia de Enchovas. Dessa forma, tentaríamos fazer as duas coisas juntas. Assim, voltamos ao camping para nos arrumar e colocar nossos tênis.

 

Já no camping, alguém olha para mim e fala:

 

- Você está com tersol ?

 

Nesse momento eu descobri que era mesmo alérgico a picadas de borrachudos. Meu olho, orelha, mãos e pernas estavam inchados. Aqueles bichos estavam acabando comigo. Olhem a foto

 

 

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Devidamente arrumados, partimos para a trilha. Ir até a cachoeira não demanda nenhum preparo físico. São 10 minutos de caminhada a partir da entradinha a esquerda, depois da igreja do Bonete.

 

Chegando a cachoeira, tivemos a decepção de não ver uma grande queda q’àgua. No entanto, o Sol estava iluminando tão bem o local que não me importei com isso e tentei garantir boas fotos.

 

 

 

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A água da cachoeira estava geladíssima. Mas isso nunca foi problema para o Alexl. Enquanto ele aproveitava, o restante do pessoal ficou conversando e sendo alvo dos borrachudos. Depois de alguns minutos, eu, Taka, Rafael, Pizza, Francine e Luana resolvemos seguir a trilha para a praia de Enchovas. Para isso, tínhamos que atravessar a cachoeira do Poço Fundo.

 

Pensei que atravessar essa cachoeira fosse mais fácil, mas o fim perdemos uns 15 minutos por lá. Fui por um caminho diferente, e Alexl me ajudou a carregar meus tênis e mochila.

 

Quando todos estavam do outro lado da margem, seguimos pela trilha. Essa trilha se mostrou bem fácil. Ela é bem larga, e possui somente algumas grandes subidas.

 

A única coisa que me complicou foi que em certo momento havia uma grande árvore no meio da trilha, sendo que no lado esquerdo havia outro caminho. Pensei que essa árvore estivesse sinalizando o fim daquela trilha e a continuação por outra. No entanto, quando começamos a ir por essa nova trilha, vimos a praia do Bonete. Isso queria dizer que eu tinha pego o caminho errado.

 

Rafael voltou para o caminho anterior e percebeu que havia um “caminho” por entre os galhos da árvore. Ufa, tínhamos voltado para a trilha.

 

Em seguida, foi mais 20 minutos de uma caminhada por um terreno plano, até que começamos a descer. Nisso, encontramos vários ciclistas que vinham de Castelhanos. Subir a trilha com a bicicleta nas costas deve ser dureza!

 

Continuamos a descer e logo vimos a praia de Enchovas. A praia é bem bonita e era somente nossa. Tínhamos terminado a trilha em pouco mais de 50 minutos.

 

 

 

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Após alguns minutos por ali, reparamos que o número escasso de visitantes faz com que os borrachudos ataquem qualquer pessoa, mesmo ela estando com repelente. Com isso, ficar na praia estava insustentável.

 

Só tirei algumas fotos da praia, e fui esperar o Taka pedir água na casa de uma pessoa local, já que não havia nada por ali. Por falta de sorte nossa, acho que a velhinha pensou que o Taka queria estupra-la e não nos deu nenhuma água.

 

Com isso, só tínhamos a opção de fazer o caminho de volta. Peguei uns goles da água de Luana e seguimos de volta para a trilha.

 

Pelo caminho de volta, vimos um dos ciclistas.

 

 

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Eu estava muito cansado de fazer o caminho de volta. Minhas pernas e pés estavam muito inchados devido as mordidas dos borrachudos.

 

Após mais algumas pernadas tínhamos chegado novamente a cachoeira do Poço Fundo. Dessa vez, passamos muito mais rápido pelo lugar.

 

No caminho de volta para o camping, vimos alguns Mamão Papaya num barzinho. Reparem só o nome do lugar.

 

 

 

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Sentamos um pouco no Mc Bonet’s, e pedimos uma água de 2 L. Só agora me lembrei que não paguei por aquilo. Quem pagou depois me cobre.

 

Não fiquei muito tempo por ali, em função de meu cansaço e por estar com fome. Voltei ao camping para almoçar. Pedi um prato feito e um refrigerante. Paguei R$ 13,00.

 

A comida veio muito boa como da primeira vez. Não sei quem deu a idéia, acho que foi o Taka, de pedir meia porção de peixe. Foi uma idéia de gênio. O peixe que era servido no camping estava maravilhoso. Dividimos a meia porção por nós dois. Deu R$ 6,25 para cada.

 

Mais tarde, fui ver Taka e Rafael jogarem futebol junto com os locais. Era uma cena dantesca ver umas 30 pessoas dando chutões para frente. Desisti do futebol e fui tirar algumas fotos. Mais tarde soube que um local metido a valente tinha arrumado confusão com o Rafael. E olha que eles eram do mesmo time.

 

 

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Estava anoitecendo. Então decidi ir no orelhão para saber notícias do que mora fora da ilha de Lost...rsrsrs

 

Em seguida, fui para o camping e tomei meu banho quente (no banheiro feminino), pois teríamos noite de pizza por lá.

 

Mais tarde ajeitamos algumas mesas e nos sentamos. Quase todos os Mamão e membros honorários...rsrsrssr estavam por lá. Começamos a fazer pedidos. Por fim devoramos 5 pizzas. Quando a conta chegou, cada um deixou de R$ 15,00 a R$ 20,00 na mesa.

 

Em seguida, Kleber, um barqueiro local, veio conversar conosco a respeito de nos transportar até São Sebastião. Esse barqueiro foi indicação do pessoal do camping. O preço para ir de lancha ou canoa é tabelado no Bonete. Não adianta pedir desconto. O preço de ir de canoa custa R$ 35,00, e o trajeto demora 1:50. O preço de ir de lancha custa R$ 50,00, e o trajeto demora 50 minutos.

 

Optei por ir de canoa, já que disseram que ela balançava bem menos que a lancha. Agora era só esperar para ver isso amanhã.

 

Logo após fecharmos o transporte, fiquei sabendo de um lual que estava sendo organizado pelos caras que nos acompanharam durante a trilha. Desse modo, fui dar um pulo lá na praia.

 

Quando cheguei por lá, vi Sam, Rafael, Ganso, Pizza, Luana, Milene e Francine. A muito tempo que eu não ficava ao redor de uma fogueira na praia. O céu estrelado, os amigos, as músicas, tudo aquilo era bem nostálgico.

 

Infelizmente uma chuva insistente acabou com nosso lual. Desse jeito, voltamos ao camping para continuar a festa por lá. Entretanto, o pessoal se desanimou e começou a seguir para suas barracas. Quando me vi, estava eu sozinho e vendo uma partida de truco de uma molecada paulista.

 

Esperei um pouco, e entrei no jogo para mostrar como é que se jogava truco....rsrssr. Após algumas partidas, começamos a conversar sobre viagens, trilhas, sonhos, vida...No final da noite fui dormir feliz, pois tenho a certeza de ter plantado a semente mochileira nos mais novos.[/align]

 

 

 

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Contando palitos

 

Café da manhã: R$ 8,00

Almoço: 13,00

Meia porção de peixe: R$ 12,50 (/2): R$ 6,25

Pizza: 20,00

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  • Membros de Honra

Dia 4

 

 

[align=justify]Acordei por volta de 8:00. O tempo estava encoberto. Tinha que arrumar a mochila e desarmar minha barraca, pois havíamos combinado com o barqueiro de sair às 10:00.

 

Só deu tempo de tomar o café da manhã, correr logo para organizar tudo e tomar remédio de enjôo. Estava tão atrasado que Rafael me ajudou com minha barraca. Em seguida, paguei minhas noites no camping. Gastei R$ 30,00 por duas noites.

 

Com tudo pronto, me lembrei de pegar minha caixa estanque para tirar fotos de nossa viagem de canoa.

 

Após isso, fui para a praia esperar a saída de canoa. A saída ocorreu na parte esquerda da praia, logo em frente de onde os pescadores guardam seus barcos.

 

Na canoa iriam eu, Taka, Carol, Alelx, Rafael e Luana. Na lancha foram Sam, Caroles, Francine e Milene. O estante do grupo que era composto de Pizza, Róbson, Cássia, Fernanda e Ganso voltaram de trilha.

 

 

Antes de entrar na canoa, o barqueiro escolheu aonde as pessoas sentariam para dividir melhor o peso da barco. Desse modo, Rafael e Luana ficaram na frente, Alexl e eu no meio e Taka e Carol no fundo. Sendo que eu, tive a bendita função de ser o contrapeso da canoa, ou seja, na medida que ela virasse para a esquerda, eu tinha que colocar meu peso para a direita.

 

Com todos na canoa, começamos a colocar os coletes. Acontece, que não havia para todo mundo. Então eu e o barqueiro fomos sem. A verdade mesmo, é que eu cedi meu colete para o Rafael, pois ele estava se cagando de medo de ir de canoa.......rsrsrssrsr

 

Demoramos quase meia hora para sair, já que o mar estava um pouco agitado. Quando conseguimos furar as ondas, começaram os banhos. Entrava água por tudo que era lado. Vou usar uma frase que Luana disse no final do trajeto:

 

- Parecia que eu estava em um programa de humor, e as pessoas me jogavam baldes de água.

 

Eu estava eufórico com aquilo. O mar batendo, a água voando no nosso corpo, eu tendo que ficar virando de um lado para o outro para compensar a canoa...

 

Fiz até um vídeo para mostrar nossa viagem.

 

 

 

http://www.youtube.com/watch?v=u2Myli9Oht8

 

 

 

Mas aos poucos, a euforia foi passando. O tempo ruim, a quantidade de água que recebíamos, o constante vento gelado batendo em minhas costas, foi me deixando quieto. E isso não aconteceu só comigo. Todos estavam do mesmo jeito. Pareciam estar querendo que aquele trajeto acabasse logo.

 

A cada rajada de água ou de vento, meu corpo grande e desajeitado tremia. Comecei a ficar bem preocupado, pois estávamos somente na metade do caminho. Ainda faltava mais uma hora para que chegássemos em São Sebastião.

 

Após desejar conhecer algum daqueles milionários que moravam naquelas casas que beiravam a encosta, só para que o barqueiro atracasse, e assim, eu poder tomar uma ducha bem quente, uma idéia, daquelas saídas dos livros de sobrevivência veio a cabeça: Eu tinha que me mijar!

 

E foi isso. Comecei a forçar a bexiga, e o xixi logo veio. Que alívio. É incrível a sensação de estar com o corpo gelado, e ele ser aquecido quase que instantaneamente.

 

Depois de ter feito isso, contei minha façanha para o Alelx. Ele, que é um dos caras mais sensatos que conheço disse:

 

- Boa. Vou tentar fazer isso também porque está foda...

 

Em seguida, tive a idéia de me tremer ainda mais do que já tremia, para que meu corpo produzisse ainda mais calor. Assim, eu e Alelx começamos a batucar a canoa e nossos próprias pernas.

 

Passado algum tempo, meu frio já não era tanto. Nesse momento, Alelx aponta para frente. Eu me viro e vejo Luana tremendo bastante. Fiquei bem preocupado, já que se eu que sou grande e gordo, já tive aquele frio todo, imaginem Luana que é uma pessoa pequena e magra.

 

Assim, comecei a falar para Luana se mexer. Por fim, eu disse:

 

- Luana se mija. Eu me mijei e estou bem melhor...

 

Tenho a impressão de ela não ter gostado muito da idéia....rsrssr. Depois de algum tempo, o vento mudou de direção e o Sol apareceu, mesmo que bem pouco.

 

Enfim, estávamos chegando a São Sebastião. Depois de 1:55 de viagem, Cléber nos deixou no Tebar Praia Clube. Saí da canoa e não conseguia parar de tremer. Luana se tremia ainda mais.

 

Descarregamos as mochilas e pagamos ao barqueiro R$ 35,00 cada um pelo trajeto. Vou colocar umas fotos aqui para ilustrar nossa aventura.

 

 

 

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Em seguida, o pessoal que veio de lancha apareceu. Colocamos as mochilas nos carros de Sam e Milene. Depois dividimos o grupo, já que havia alguns que queriam logo almoçar, e outros que queriam tomar banho. Dessa forma, eu, Francine, Sam, Milene e Caroles resolvemos almoçar.

 

Para isso, escolhemos uma lanchonete bem próxima ao Tebar. O nome da lanchonete era 100 Freskura. Pedi um prato feito de peixe e um refri. Paguei R$ 8,50. Achei a comida do camping melhor, mas devido a minha fome, a comida estava ótima.

 

Depois de almoço seguimos para casa de Róbson. Quando chegamos por lá, o pessoal que havia chegado mais cedo estavam quase prontos para sair para almoçar. Os que chegaram estavam cansados e pedindo por um banho.

 

Eu estava cansado, chateado e esgotado, mas um fato mudou isso. Como Milene e Francine queriam voltar logo para Santos, elas resolveram tomar banho juntas. E nada mais interessante do que a imagem de duas mulheres estarem tomando banho juntas, se ensaboando ou trocando carícias. Isso é fantasia de vários homens, mas não é minha, tá bom amorzinho ? Nem gosto disso...

 

Mudando de assunto... Depois de algum tempo, o pessoal saiu para almoçar e Milene e Francine seguiram viagem para Santos. Eu, após meu merecido banho, fui descansar no sofá. Nem bem cochilei, ouvi um celular tocar. Atendi o celular de Ganso e reconheci a voz de Moraes. Conversei alguns minutos com Moraes. Por fim, ele disse que talvez fosse conseguir nos encontrar amanhã, antes de nossa saída. Me despedi dele, e voltei para meu sofazinho.

 

Mais tarde, o pessoal que fez a trilha chegou. Eles estavam bem cansados. Poucos minutos depois, o pessoal que tinha saída para almoçar também chegou. Com isso, o grupo estava todo reunido mais uma vez. Conversa vai, conversa vem, ficou se decidido que iríamos fazer um churrasco. Dessa forma, alguns, que agora não me recordo, foram ao supermercado fazer as compras necessárias para nosso banquete.

 

Quando o pessoal voltou, foi só colocar a cerveja no gelo, a carne no espeto e esperar. Como manda a tradição, as mulheres foram para a cozinha, e os homens ficaram bebendo cerveja....rsrsrs

 

O churrasco estava nota dez. Róbson, Pizza e quem mais tiver ajudado, mandaram muito bem como churrasqueiros.

 

Depois de comer, conversamos bastante sobre a viagem, sobre o pessoal do Bonete, discutimos fortemente sobre o que é ser gente fina, jogamos “troca”, “eu nunca”, até que em certo momento a cerveja acabou.

 

Como já era de madrugada, e estava difícil de encontrar supermercado aberto, resolvemos ir para algum bar no centro de São Sebastião.

 

Róbson nos levou para um bar que tinha um karaokê. No início pensei que a noite seria chata ou monótona. Mas esse pensamento foi só no início mesmo.

 

Estava um pouco frio. E eu, como sempre, esqueci de levar casaco, pois na minha cabeça, viajar para lugares de praia é Sol na certa. Com isso, tive que dividir uma echarpe com o Rafael. Que cena meiga. Tem até foto disso, mas que não vou colocar por aqui.

 

Em seguida, aparece um mendigo muito engraçado e metido a dançarino. O cara ficava fazendo uns passos bem loucos e olhando para a gente. Vale lembrar que nossa mesa estava do lado de fora do bar.

 

Fernanda estava de pé, e começou a querer brincar e dançar com ele. Nisso, o pessoal ficou pedindo para que eu dançasse com o cara.

 

Eu estava meio sem graça, já que estávamos na rua, e havia várias pessoas ao redor. Fernanda começou uns passos com o mendigo. E eu fui imitar os passos que ele fazia.

 

Eu sei que em dado momento, eu fazia um passo, e ele fazia outro. Assim, meio que sem querer entrei em um duelo de dança com o mendigo dançarino. E agora minha honra estava em jogo. Eu tinha que vencer aquele duelo de qualquer maneira...

 

O mendigo começou na frente. Fez o passo da esfinge. Eu fui e devolvi o mesmo passo a altura. Ele insistiu numa variação do mesmo passo. Fui lá e rebati.

 

Em seguida, ele fez um passo de capoeira. Eu fui lá e fiz o passo do Claudinho e Buchecha. Após isso, fiz a coreografia famosa da música “Segura o tchan”. O mendigo estava indo as alturas, e até rindo da minha performance.

 

Para encerrar com o duelo, fiz o famoso passo do Micahel Jackson, o moonwalk, e o passo do Chico Bento, um passo que fazia na minha adolescência. O mendigo não se intimidou e fez o passo do “créu” na parede.

 

Puta, eu pensando que aquilo tivesse terminado, e o mendigo me vem com aquele. Tinha que encerrar aquilo com um golpe especial, um fatality de Mortal Kombat, por exemplo.

 

Aí comecei com uma variação do próprio “créu” que o dançarino havia feito na parede. Meu próprio concorrente ficou orgulhoso da minha apresentação, e me chamou de louco ainda. Depois, como eu já estava com moral, resolvi dar o golpe final. Sentei no chão e fiz o passo do “remador”.

 

Com isso, a platéia foi a loucura. Fui aplaudido por todos. Até mesmo meu concorrente me aplaudiu. A echarpe de Caroles foi me entregue como manto da vitória. Cássia começou a cantar “We are the champions”. Eu consegui deixar o mendigo emocionado. Do nada, ele limpou umas lágrimas no canto do olho.

 

Por fim, começaram a cantar uma música do Jota Quest “O que eu também não entendo” e assim, demos por encerado o duelo de dança.

 

Mais tarde, fomos tentar o karaokê. Primeiro as meninas cantaram “essa tal liberdade”. Eu estava empolgado com o duelo, que coloquei uma música na fila de espera. Convenci o Rafael a cantar comigo, e não contei para ninguém qual seria a música.

 

Rafael pegou a echarpe de Caroles, e eu peguei um óculos estilo aviador, com umas missangas coloridas presas ao aro, também de Caroles, e fomos esperar nossa vez no karaokê.

 

Tinha chegado nossa vez. Iríamos cantar uma música clássica, “Robocop Gay” dos Mamonas Assassinas. Foi muito engraçada nossa apresentação. O pessoal que estava no bar riu muito com aquilo.

 

Aquela noite estava sendo muito engraçada. A cada música que cantávamos, íamos nos soltando mais, e no final das músicas sempre falávamos algumas das frases da Fernanda, seja um “seus putos”, ou um “palmas pra Jesus”. Sei que em uma das músicas, teve até uma menina de outra mesa que cantou com a gente e no final mandou um “palmas pra Jesus”.

 

Já perto do final da noite, boa parte dos Mamão Papaya se reuniu e cantou “Teatro dos vampiros”, ótima música do Legião Urbana. Aquele momento foi emocionante, e tinha fechado a noite com chave de ouro. Agora era só voltar para casa, pensar na noite louca e divertida que tivemos, e dormir, pois no dia seguinte seria o dia da despedida.[/align]

 

 

 

 

 

 

 

_ _ _

 

Café da manhã: R$ 6,00

Camping: R$ 30,00

Canoa: R$ 35,00

Almoço: R$ 8,50

Churrasco: R$ 17,00

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Dia 5

 

 

[align=justify]Acordei por volta de 8:30. Dormir com Alexl no colchão inflável foi tranqüilo, apesar de eu não gostar muito de colchões infláveis.

 

Assim, que tentei me levantar, senti fortes dores nas pernas. Elas estavam bem inchadas. Meus pés estavam piores ainda. Iria ter que tomar um remédio de qualquer maneira.

 

Esperei o pessoal acordar para pegar o remédio de alguém. Enquanto esperava, fui atacar algo para comer. Estava cheio de fome, então comi o último pedaço do bolo que Caroles havia comprado no dia anterior. Horas mais tarde, me arrependeria disso. Caroles é pequena, mas ela é bem brava....rsrsrs

 

Arrumei minha mochila e tomei banho. Quando todos estavam de pé, decidimos ir na praia antes de pegar o caminho de volta para casa. Como de costume, sempre o último dia de uma viagem em que o tempo não esteve bom, é de muito Sol. Isso deve ser obra de alguém extremamente brincalhão lá de cima.

 

Enquanto todos se aprontavam, Sam me emprestou uma pomada a base de corticóide para ajudar com minhas pernas. Após todos estarem prontos, decidimos ir a Praia das Cigarras. Ela era bem próxima da casa de Róbson. Demoramos somente uns 10 minutos de carro para chegar.

 

Achei a praia bem bonita. E o tempo também estava ajudando bastante.

 

 

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Enquanto o pessoal foi pegar um local na areia, tirei algumas fotos bem legais de pessoas aproveitando o dia.

 

 

 

 

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Mais tarde, resolvi fazer snorkelling junto com o Pizza. Arrumei a câmera e peguei a máscara. Enquanto caminhávamos para o lado esquerdo da praia, senti uma forte dor na sola do pé. Havia pisado em uma abelha. Depois que reparei, avisei ao Pizza. Nesse instante, ele comenta:

 

- Tomara que você não seja alérgico, senão vai inchar.

 

Eu pensei comigo mesmo. Não existe maneira de minhas pernas ficarem mais inchadas do que já estão. Daí, o jeito foi sentar e tirar o ferrão da abelha. Após isso, refleti:

 

- Devo estar macumbado. Outro dia foi o rosto inchado, hoje as pernas. Agora essa picada de abelhas. O que mais pode acontecer?

 

Nunca faça essa pergunta. Porque as coisas podem sempre ficar piores do que elas estão.

 

Entrei no mar. A água não estava tão gelada. Dessa forma, mesmo sem a roupa de neoprene, conseguiria agüentar ao menos uma hora por ali. Mesmo sem pés de pato, resolvi ir até depois da enseada.

 

Nadei por algum tempo e cheguei no final da enseada. O mar ali estava batendo um pouco e o fato de estar sem pés de pato dificultava ir para mais longe. Dessa forma, decidi retornar para a praia e ficar perto das pedras. Pizza continuou e foi mais adiante.

 

Quando nadava de volta, a água turva, aliada a maré enchendo, não me deixaram perceber uma parte cheia de pedras. Com isso, fui empurrado para essa parte. Fiquei dentro d’ água sem saber o que fazer. A água não era suficiente para que eu passasse pelas pedras submersas. Depois de tomar algumas ondas pelas costas, e ser jogado as pedras, resolvi subir nelas para descansar e ver aonde seria o melhor local de saída.

 

Sentei em uma pedra e descansei um pouco. Recebi mais algumas ondas, mas consegui me manter por ali. Quando a seqüencia diminuiu, pulei para a parte onde não havia pedras e segui para a praia.

 

Pelo caminho de volta, o máximo que pude ver foram alguns baiacus.

 

 

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Quando cheguei a praia Pizza já estava na areia. Ele também reclamou da água turva, e disse que não tinha visto nada no mergulho.

 

Enquanto andávamos reparei que havia ganho alguns cortes em minha pernas e tórax. Fiquei com medo de perguntar o que mais poderia me acontecer naquele dia. A uruca, com certeza, estava comigo nessa viagem.

 

Chegando ao local onde os Mamão estavam, vi André tentando tirar uma foto das meninas em pleno ar. Depois de algumas tentativas, até que gostei dessa foto.

 

 

 

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Já eram quase 15:30. Dessa forma, resolvemos todos voltar para casa de Róbson para almoçar e pegar a estrada.

 

Chegando lá, arrumamos tudo rapidinho. O pessoal do Rio preferiu comer na padaria, pois o churrasco que havia sobrado no dia anterior iria demorar a ficar pronto.

 

Assim, eu, Caroles, Luana, Sam e Rafael fomos a padaria. Chegando lá eu comi um salgado, um lanche de lingüiça e um mate. Gastei com isso R$ 16,00.

 

Em seguida voltamos para casa. Tinha chegado a hora da despedida. A cada viagem isso se torna mais difícil. Nesse momento, a única coisa que me deixa alegre, é saber que não irá demorar para nos reencontrarmos.

 

Depois de me despedir de todos, agradeci ao grande Róbson. Se não fosse por ele emprestar a casa, não teríamos ido ao Bonete. Após toda a despedida, colocamos o pé na estrada.

 

O caminho de volta foi tranqüilo. Acho que muita gente não viajou por conta do feriado chuvoso. Conversamos, rimos, cantamos e brigamos pelo caminho. Após 5:30 tínhamos chegado ao Rio de Janeiro, mais precisamente, ao bairro do Méier, local onde moram Sam e Luana. Por lá, paramos em um posto de gasolina para reabastecer o carro e fazer o racha do combustível. Como todos estavam cansados, deixamos o racha para outro momento. Dias mais tarde, soube que tinha que pagar R$ 34,40 de combustível.

 

Do posto, me despedi do pessoal, e peguei um taxi para casa. Gastei R$ 35,00 nele. Depois de cinco dias de muita aventura, diversão, alegria, confusão e uruca, a realidade me chamava de volta. Agora era encara-la e torcer para chegar logo o próximo feriado. Pois, quando estou com os Mamão Papaya, até dos borrachudos eu tenho saudade.[/align]

 

 

_ _ _

 

Contando palitos

 

Almoço: R$ 16,00

Gasolina: R$ 172 /5: R$ 34,40 por pessoa

Taxi: R$ 35,00

 

 

 

Todas as fotos estão no link

http://picasaweb.google.com/junior.faria2/SaoSebastiaoEBonete?feat=directlink

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