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RELATO COM ALERTAS E SUGESTÕES IMPORTANTES - Bolívia e Perú Julho 2011


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  • Membros de Honra

Compramos as passagens (eu e minha namorada) ida dia 03/07/11, de tam com milhas trajeto Campo Grande (ms)- Cochabamba (6.000 milhas cada + R$230,00[as duas] de taxas). De Cochabamba para La Paz vamos de BOA. Voltamos por Lima - Campo Grande (10.000 milhas cada + R$230,00 [as duas] de taxas).

Nós vamos sair com as passagens já compradas, incluindo as do trem (ollantaytambo-Águas Calientes ida e volta UDS$ 66,00 por pessoa).

 

Roteiro (sujeito a adaptações devido a pequenas mudanças de planos no decorrer da viagem)

 

03/07/11 Domingo Campo Grande – Cochabamba – La Paz

04/07/11 Segunda La Paz - Compras

05/07/11 Terça La Paz – Chacaltaya (manhã) / Compras Tarde

06/07/11 Quarta La Paz (almoço)/ Copacabana (dormir)

07/07/11 Quinta Puno – Cuzco (noite)

08/07/11 Sexta Cuzco – City tour

09/07/11 Sábado Cuzco – Vale Sagrado / Aguas Calientes (trem)

10/07/11 Domingo Machu Pichu

11/07/11 Segunda Aguas Calientes – Cuzco (trem)

12/07/11 Terça Cuzco – (até a tarde) – Ica (noite)

13/07/11 Quarta Ica – Laguna Huacachina

14/07/11 Quinta Ica – Laguna Huacachina

15/07/11 Sexta Ica – Islas Ballestas – Lima

16/07/11 Sábado Lima

17/07/11 Domingo Lima

18/07/11 Segunda Lima – Campo Grande

 

Obrigado desde já pra levimeney, MariaEmilia, Lulucita, Gabriella Talamo, Victorcolonna, LiCo, LeoRJ, ITAMAR JAPA, Junior-BA, ajlmoraes e aos demais que não me ocorreram no momento mas que contribuiram direta ou indiretamente com a minha viagem.

 

Ps.: Gastos iniciais:

 

R$ 230,00 - Transfêrencia de milhas dos programas para o multiplus fidelidade;

R$ 460,00 - Taxas de aquisição das duas idas e voltas com total de (32.000 milhas);

R$ 25,00 - Guia Rough Guide Peru (totalmente dispensável, o mochileiros.com dá de 10x0, basta ter paciência e pesquizar);

R$ 60,00 - Declaração da pós-graduação mais Carteirinha ISIC (que após feita descobri que nao será útil pro City tour em Cuzco porque tenho mais de 25 años [é o peso da idade chegando];

R$ 156,00 - Passaporte;

R$ 226,00 - Trem pra águas calientes ida e volta para dois (usd$ 70,00 por pessoa [são usd $33,00 por trecho mais o maldito IOF de 6,38% totalizando usd$35,00 por trecho, no trem mais barato]);

R$ 130,00 - passagens para duas pessoas de cochabamba para la paz via BOA (http://boa.bo/);

 

Total = R$ 1.227,00 (lembrando-se que as passagens foram compradas para duas pessoas, que as milhas transferidas sobraram 14.000 para viagens futuras e que a carteirinha e o passaporte podem ser utilizados em outras ocasiões)

 

Dia 03/07/11 (domingo)

 

Acordamos (ou nem dormimos) e as 02:00 da manhã estávamos no aeroporto internacional de Campo Grande - MS. Mochilas a postos era o início da nossa viagem, ou ao menos deveria ser. Logo ao entrar no aeroporto já era possível perceber a movimentação não muito normal pra hora, ao me dirigir até o balcão da TAM recebi a tão temida notícia, o aeroporto estava fechado por mau tempo.

Nunca imaginei que aquela neblininha de nada do lado de fora fosso o suficiente pra frustrar nossos planos, mas foi. ok. tentei remarcar o vôo, trocar de companhia, mas não teve como porque nosso vôo era cheio de conexões e perdendo o primeiro vôo todos os outros estavam arruinados. Pior, por ser alta temporada não havia lugar em outros vôos pro mesmo destino.

Já de manhã liguei no “fale com o presidente” da TAM e conseguiram outro vôo pro mesmo destino (Campo Grande – MS / Cochabamba – BO) no dia 05/07/11 (terça – feira) e, depois de muita briga, remarcaram a volta pro dia 20/07/11 por lima, como era o planejado.

Gastei USD$ 13,00 para remarcar o trem de ollataytambo pra Aguas Calientes que também já estava comprado.

Tudo em ordem, no dia 05/07 (terça) de madrugada pegamos o vôo com destino a Cochabamba - BO.

 

 

Dia 05/07/11 (terça)

 

Depois de descer em congonhas pegamos um táxi por R$ 110,00 pro aeroporto de Guarulhos. De lá partimos pra Assunção, de lá pra Cochabamba.

 

Dica: Leve caneta no avião para preencher os papéis da imigração, que as comissárias distribuem durante o vôo.

Chegamos a Cochabamba por volta das 14:00. Por conta da remarcação do meu vôo perdi a conexão que teria pela BOA

 

(http://boa.bo/) para La paz, fomos obrigados a ir de ônibus.

E que comece a aventura...

 

Troquei USD$20,00 no aeroporto por uma taxa ridícula de 6.84 bol. e fomos atrás de um táxi.

Dentro do aeroporto todas as corridas para a rodoviária estavam por volta de 20 bol, eu queria pagar 10 bol, então um taxista me indicou outro que ficava do lado de fora da rodoviária que fez por 15 bol a corrida.

Na rodoviária já entramos bem em contato com a cultura local e um pouquinho em como é a Bolívia. Perguntei pra minha namorada se ela queria pegar o bus cama que saia de noite e chegava em La paz pela manhã ou se preferia ir logo e chegar de noite, pouco importando o ônibus, ela optou pela segunda alternativa e lá fomos nós procurar o primeiro ônibus com destino a La paz.

 

Custou 40 bol por pessoa. Sem mentira, tinha pintinhos no ônibus e um gato também, mas assim, não era tão terrível, exceto pelo fato de não ter banheiro.

Levamos uma garrafa de água por 03 bol, ligamos para o Brasil com 11 bol (é eu liguei todos os dias e sempre pra celular falando bem, mas os gastos eram sempre em torno dos 10-15 bol).

A estrada de Cochabamba a La paz é linda e terrível, cheia de curvas, morro a cima e com precipício do lado. O motorista boa parte do tempo dirige na contra mão. Então, muita oração e relaxa, porque afinal o cara faz isso sempre.

No caminho o onibus parou uma vez, perto de ororu se nao me engano. aproveitei pra comprar folhas de coca pra altitude. assim, o gosto não é tão repulsivo como falam e melhora bem o negócio.

 

Quando chegamos em La paz a rodoviária (ou terminal de bus como eles dizem) já estava fechada. Pegamos uma taxi e fomos para o hotel Condeza (http://www.hotelcondeza.com/) um lugar bacana, quarto matrimonial com banheiro privativo, água quente, televisão a cabo, sem café da manhã, por 150 bol. ah o hotel tem elevador o que, nos primeiros dias de altitude faz muita diferença.

 

Achamos melhor reservar o hotel do Brasil. Ele fica meia quadra da Calle illampu (mas tem que subir até ela). A localização é bem legal, mas essa subida cansa um pouco. No dia seguinte rodamos a Illampu e nas redondezas, entre a Calle Sagárnaga e a Calle Santa Cruz há muitos hotéis e hosteis a bons preços. Vale escolher um para ficar a primeira noite, se você for chegar à noite, e no dia seguinte olhar outro que lhe agrade mais. Há vários preços e afins.

 

Como chegamos tarde (23:00) segundo informação do hotel seria dificil achar restaurante aberto. Considerando o sono, deixamos pra comer no dia seguinte, tomamos um banho mega quente e fomos dormir.

 

Dia 06/07/11 (quarta) – COMPRAS

 

Tiramos esse primeiro dia em La Paz pra fazer compras. Eu havia ido apenas com a roupa do corpo, uma segunda pele e umas camisetas velhas na mochila de ataque. Ah, fui com um tênis podre de velho, então precisava de roupas e calçado.

Primeiro, antes de qualquer coisa, fomos tomar café da manhã. O local escolhido foi o Alexander Coffee (http://www.alexander-coffee.com/) próximo a Plaza Murilo. Muito bom. O preço não é tão barato levando em conta os parâmetros bolivianos, mas vale à pena. Saiu tudo 38 bol. (todos os preços são relativos e pra duas pessoas que comem muito).

 

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Depois demos uma banda pelo centro, conhecemos o Hostal Torino (que a Laritza amou) custava algo em torno de 140 bol sem café da manhã.

 

Almoçamos no café campanário 25 bol. menu completo (Café Campanario. Sagárnaga Esq. Mariscal Santa cruz 7o Piso. menu completo 25 bol. boa comida, ótima vista. Galería LA REPÚBLICA piso 7) Olha, custo benefício excelente. Eles começam servir em torno do 12:00/12:30 e a vista é muito bela. Acabamos voltado mais vezes. Esse restaurante fica no último andar de um prédio comercial exatamente ao lado da igreja São Francisco. No primeiro andar tem uma casa de câmbio (usd $ 1,00 = 6,92 bol) onde as notas são carimbadas pra qualquer problema ser trocadas. Essa foi exatamente a mesma taxa de quase todos os lugares em La Paz, então a gente trocou sempre lá, mesmo porque nesse prédio comercial é discreto e sempre tem segurança na porta.

 

Andamos pela Calle Sagárnaga onde tem muitas agências de turismo pra consultar o preço do passeio ao Chacaltaya. Segundo informações que se confirmaram posteriormente, havia neve. O mais barato que achamos foi 60 bol por pessoa.

Dica: ao contratar os passeios, olhe vários lugares, pechinche bastante (mesmo que achar barato) e confirme exatamente o que tem no passeio pedindo pra constar pro escrito. Na Bolívia não há grandes problemas com isso, mas no Peru sim.

 

Quanto aos preços de roupa e coisas do gênero, realmente compensa muito. Há vários tipos de produtos ofertados, desde altamente técnicos (a preços caros, mas bem mais em conta que no Brasil) a produtos sem marca nenhuma, mas com alguma qualidade. Por exemplo, comprei na Calle Mariano Graneros, numa das barraquinhas, uma boníssima blusa de fibra por 110 bol. Pra se ter uma noção, fui com ela no chacaltaya e uma camiseta por baixo e não senti qualquer lampejo de frio.

Calçados eu não recomendaria comprar na Bolívia. Embora tenha comprado um bot por 550 bol. (+/- R$135,00) ainda assim não recomendo. Os modelos não me agradaram muito, sei lá, hoje eu teria comprado um Mac boot no Brasil que sairia quase a mesma coisa e poderia ter amaciado antes. Tem tênis lá, mas pro meu gosto não achei que tenha muita variedade. São baratos, mas só. Em lima achei coisa bem mais legal, mas isso vou contar no final do relato.

 

Uma dica importante pra se andar em La Paz é se estudar um pouco das ruas do centro antes de ir, pra você ter uma noção de onde ficam as coisas que se pretende visitar e economizar no transporte. Lá nós pegamos várias conduções (mini bus, como eles chamam) pra ir e vir. Custa 1,50 bol. e te leva a qualquer lugar. Por isso é importante conhecer o nome das ruas, por exemplo, se você está próximo a Plaza Murilo e quer ir pra Calle Illampu, o melhor modo é descobrir onde passam as conduções ou que sobem a Calle Santa Cruz, ou que vão a Plaza Eguino. Então, estude bem o mapa com o nome das ruas e onde ficam os lugares que você quer ver. Não se preocupe com mapas porque 90% dos hosteis possuem mapas impressos nas recepções.

 

Bem, nesse primeiro dia nós fomos jantar num restaurante Francês indicado aqui no site. É caríssimo pros padrões bolivianos, mas compensa horrores se você apreciar boa gastronomia.

Laritza na frente do restaurante.

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O melhor de tudo: é extremamente bem servido. Quando chegamos haviam algumas pessoas no restaurante, mas ninguém comendo. Ao receber o menu, decidi pedir uma refeição completa, entrada, prato principal e sobremesa, afinal, restaurante francês a idéia geral é que se passa fome. Meu pai, quando chegou a salada já deu vontade de cancelar o resto de tanta comida que vinha.

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Eu pedi uma salada que tinha moela de pato e a Laritza uma que tinha queijo de cabra gratinado. Nossa maravilhosa. Nosso prato principal foi uma truta com um rizoto inesquecível, sério mesmo, foi a melhor da viagem, quando eu for a La Paz outra vez quero jantar lá todas as noites. E por fim um mouse de chocolate, que acabou sobrando (e olha que eu sou chocólatra) por simples falta de espaço no estomago, de tanta comida que vinha. Custo final, algo em torno de 260 bol. (ou R$ 65 convertendo-se). Meu, no Brasil qualquer lugar que se saia pra comer se gasta isso e não chega aos pés da comida e do ambiente em que ficamos.

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Restaurante Frances La Guinguette c/ Fernando Guachalla, esquina Avenida 20 de Octubre, Sopocachi | EdificioAlianza Francesa, La Paz 002, Bolívia;

 

Posteriormente descobrimos que essa Calle 20 de Octubre é uma espécie de rua da alta gastronomia em La Paz, lá tem vários restaurantes, bistrôs e cafés no estilo europeu, algo que pros apreciadores de boa culinária fale a pena conhecer.

 

Voltamos ao hotel e dormimos. Foi o fim do primeiro dia em La Paz.

 

Dia 07/07/11 (quinta) – COMPRAS

 

Nesse dia não fizemos nada de mais. Andamos a toa pela cidade. Compramos mais roupas, lembranças e coisas afins. Almoçamos no Café Campanário outra vez, o menu do dia era truta e estava muito bom (nada como o francês, mas estava bem bom, alias, truta é maravilhosa, até melhor que salmão). Nesse dia decidimos trocar de hotel.

 

Saímos do Condeza e fomos pro Hostal Copacabana (http://www.hostalcopacabana.com/). O quarto matrimonial com baño privativo, com Desayuno continental incluído (que nada mais era que pão, manteiga, geléia, suco, café ou chá, mas que dava pra enganar bem) por 120 bol. entramos as 10h00min. Lugar limpinho, ótimo atendimento (a atendente da manhã, lubá, é incrivelmente gente boa). Ao lado do hostel tem um lugar pra se telefonar e ele é próximo de tudo e melhor, não tem que subir ladeira.

 

Há várias lavanderias próximas ao hostel Copacabana, mas eu sugiro que, caso vá lavar sua roupa, utilize a do hostel. Eles cobram 6 bol./kg e o serviço é de primeira. Deixa-me explicar. Nas outras duas lavanderias que mandamos roupas, eles usavam algum solvente na roupa que deixava um cheiro de asfalto, benzina, ou coisa do tipo. Já na lavanderia do próprio hotel a roupa ficava bem limpa e sem cheiro. Se você tiver esperança que na Bolívia/Peru sua roupa vai voltar com perfume de amaciante como no Brasil, esqueça.

 

Logo que chegamos ao hostel Copacabana a atendente Lubá nos ofereceu o passeio do chacaltaya por 50 bol. por pessoa, 10 bol. mais barato que o menor valor encontrado na rua. Fechamos na hora.

A noite fomos jantar no Burger King, próximo a Plaza Murino, Calle Socabaya esquina com Calle Juan de La Riva. Aquela coisa de sempre. Preço pra dois por volta dos 40 bol. se não me engano.

 

Dia 08/07/11 (sexta) – CHACALTAYA

 

(Estação de esqui mais alto do mundo, pra quem não souber. Fica no pico da cordilheira real, nos Andes. De lá é possível ver o lago Titicaca, entre outras maravilhas)

 

Acordamos cedo e as 07h30min estávamos esperando a van que iria nos levar até o Chacaltaya. Levei parte das minhas folhas de coca na cozinha do hostel e uma garrafa pet de 02 Lt. vazia, e pedi o chá de coca mais forte que a mocinha da cozinha conseguisse fazer.

 

Com quase meia hora de atraso nós saímos. Em El Alto paramos pra comprar mantimentos (eu comprei só isotônico e chocolate). O caminho é lindo, e o motorista foi parando para as fotos e pra brincarmos com a neve. Tirando uma gringa gente boa, o resto do pessoal eram todos brazucas. La Paz está cheia de brasileiros.

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Seguinte, ao chegar na antiga estação tem que se pagar os 15 bol. regulamentares. Após você tem a opção de ficar lá dentro observando a visão, ou subir até o topo. Na verdade são três topos segundo nos informaram, mas assim, se você não for muito esportista, o primeiro já vale.

 

Até esse momento não havia sentido tanto o mal da altitude, mas lá o bicho pega, você respira e simplesmente não tem ar. Pra subir ao pico nós tínhamos que parar um pouco a cada dois metros, mas conseguimos com ajuda de Deus. O chá e a folha de coca ajudam um pouco. A vista lá de cima é incrível e eu recomendo a todos. Ps. havia muita neve.

Na volta havia a opção de ir ao Vale da Luna (que você querendo ou não se paga junto) ou ficar em La Paz. Ficamos na Plaza San Francisco por volta das 13h30min.

 

Almoçamos no “Snack-Restaurante Natural” (Calle Sagárnaga 345, próximo a calle Illampu), ótimo. Comemos truta que vem com arroz e legumes, maravilhosamente bem servida (dá pra duas pessoas que comam pouco, o que não é meu caso) e custou 45 bol. muito bom o custo benefício. Esse restaurante é meio natureba, há bastante verdura, sanduíches naturais, e coisas do gênero. Tem opções vegetarianas. Muito bom custo benefício.

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De tarde a Laritza descansou (ela ficou bem ruim de soroche por causa do chacaltaya. Não vomitou ou coisa do tipo, mas não quis sair nessa tarde). Eu descansei até umas 16h00min e cai na rua. Fui comprar lembrancinhas no mercado das brujas. Fui no museu da coca (uma droga por sinal. Não tem nada, absolutamente nada além de fotos e um livrinho de historia da coca com informações que você pode ter na net).

 

A única coisa que serviu na visita ao museu foi que me ensinaram que junto com a folha da coca tem que mascar um outro negócio (cujo nome não lembro) que potencializa o efeito. Masquei um pouco com esse negócio e voltei pro hostel chamar a Laritza pra passear. Ela diz que eu tava super elétrico, quando contei do negócio que se masca com a coca, ela disse que devia ser por isso. Mas, sinceramente, não senti nada de diferente.

 

Naquela noite saímos pra procurar lugar pra jantar. Pensamos em pizza, pensamos em pollo, passamos num restaurante Cubano na Calle Sagárnaga, mas muitos pratos com porco e não comemos porco, acabamos jantando no mesmo lugar do almoço.

 

Dia 09/07/11 (sábado) – O dia mais difícil

 

Acordamos cedo e empolgados. Fechamos as malas e pagamos o Hostel Copacabana. O plano era simples, de manhã iriamos a igreja (somos Adventistas e sábado de manhã é dia de culto), almoçaríamos em La Paz, após o almoço passaríamos no hotel pegar as malas e depois do Cemitério partiríamos para Copacabana.

 

Saímos as 08:30 para ir a igreja. Segundo informação do hotel, dos taxistas e outros a IASD (Igreja Adventista do Sétimos Dia) de La Paz ficava na Av. 20 de Octubre, a mesma do restaurante francês. No caminho nos deparamos com um desfile na av. Mariscal de diversas tribos indígenas. Muito interessante, colorido e musical, mas não tínhamos muito tempo e pegamos uma condução até a Av. 20 de Octubre.

 

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Andamos por praticamente toda a Av. e nada da nossa igreja. Achamos várias outras denominações, mas ninguém sabia da IASD. Quando já era quase 10h30min desistimos e, como a Laritza estava meio mau, saímos a procura de oxigênio, mas nada, o hospital geral era longe e no particular era em torno de 200 bol. a hora. Desanimados, fomos almoçar no Café Campanário.

 

Depois fomos ao Hostel (era 13:00) pegar as malas. Nos despedimos do pessoal do hostel e fomos para a rua pegar um táxi até o cemitério para ia à Copacabana. Deixei as malas na calçada com a Laritza cuidando e fui ao meio da rua pegar um táxi, mas todos os que passaram nos próximos 10 minutos estavam com gente. Incrível, La Paz é cheia de táxi e, quando se precisa, todos somem.

 

De repente, apareceu um boliviano com um táxi e tentou nos convencer a entrar, chegamos até a colocar uma das mochilas dentro, mas ai passou uma senhorinha na rua e nos disse “cuidado, peligroso” e eu fiquei meio assim. Tiramos a mochila e dissemos que iriamos em outro. O taxista disse que tudo bem e foi embora.

 

Logo apareceu outro táxi e lá fomos nós na correria, era quase 14h00min e queríamos ir logo pra Copacabana. Quando cheguei à frente do cemitério, fui descer as mochilas e, SURPRESA, estava faltando a menor. Minha mochila de ataque, onde estavam todas as lembrancinhas compradas em La Paz, a filmadora da minha mãe (é, tive que pagar) minha blusa de alpaca legitima, lindíssima e cara, outras roupas novas, todas as anotações da viagem até aquele momento, guias e mapas e, o pior de tudo, os dois passaportes, o meu e da Laritza, e o RG dela, além dos documentos alfandegários de entrada na Bolívia.

 

Cara, entrei em desespero. Voltamos no mesmo táxi pra frente do hotel, procuramos um monte, até desistir, cair a fixa que haviam nos furtado e ir pra delegacia do turista. Chegando lá estava fizemos uma espécie de BO, depois de duas horas esperando eles ‘cestiarem’ assistindo chapolin (parece piada, mas foi bem isso) e, acreditem, não tinha ninguém que falasse inglês na porcaria da polícia turística.

Em um portunhol do caramba contamos tudo e fizemos a miséria do comunicado. Só fizemos mesmo porque sem ele não seria possível sair da Bolívia e nem fazer o passaporte de emergência.

 

Quando estava quase terminando o comunicado, chegou outros dois brasileiros na delegacia (André e Vanessa), eles haviam caído no golpe do falso policial, que além de furtar dinheiro ainda levou o celular deles, onde estavam todas as fotos deles.

Explicamos pros mais novos amigos que, se eles não perderam documento, não valia a pena fazer o tal comunicado porque aquela porcaria de polícia não investigaria nada. Eles desistiram e fomos todos embora. Bens materiais a menos e amizades a mais, descobrimos que estávamos em hotéis bem próximos.

 

O que aconteceu com a minha mochila foi o seguinte: enquanto eu falava do valor da corrida com o taxista, a Laritza virou de costas para as mochilas um segundo, enquanto colocava uma no caro, e eu me esqueci delas completamente também. Nesse curto espaço de tempo, o cara que levou o táxi até nós pegou minha mochila, ao que a senhorinha avisou do perigo, de certo porque viu o cara furtando ou sabia que era essa a intenção dele ao levar o táxi para nós.

 

A embaixada Brasileira fecha no final de semana, como só segunda poderíamos fazer nossos passaportes e seguir viagem, reabrimos nossa conta no hostel e ficamos. A sorte é que eu havia lido aqui sobre a necessidade de enviar cópia de todos os documentos escaniados para seu próprio e-mail, assim seria possível fazer os passaportes de emergência.

 

Só perdemos o passaporte porque eu achei que era mais seguro deixar no hotel a sair na rua com ele na doleira, e esqueci de recolocar na doleira quando íamos deixar o hotel.

 

Dicas:

 

1- Ande com seu passaporte dia e noite na Doleira, é muito mais seguro que deixar no hotel ou na mochila;

2- Mande cópia de todos os seus documentos (inclusive os necessários para fazer o passaporte), cartões de crédito e tudo mais pro seu próprio e-mail, assim você terá cópias de emergência se precisar;

3- Não desgrude, literalmente, das suas coisas. Mantenha tudo que é seu em contato com seu corpo 24h quando estiver na rua, táxi, etc.;

4- A embaixada tem sempre um funcionário de plantão cujo telefone está no site das relações exteriores, antes de sair de viagem, anote todos os endereços e telefones e mande pro seu próprio e-mail, pode parecer exagero, mas isso pode salvar sua viagem dos perregues, ou simplificar muito sua vida.

 

Durante o final da tarde desse dia, ficamos no hostel curtindo a fossa e tristeza. Havíamos ligado ao Consul de plantão que nos informou os tramites para fazer o passaporte de emergência. Esse documento é igualzinho um passaporte normal, mas só tem 04 anos de validade e custa só USD$ 160,00 (isso mesmo cento e sessenta dólares cada).

Nesse dia jantamos no Hostel Torino. Eles têm uma pizzaria com massas e tals. Bem bom e a preço acessível. Recomendo a todos. Fomos dormir desolados, orando a Deus que uma alma caridosa achasse nossas coisas e nos devolvessem.

 

Dia 10/07/11 (Domingo) – Aprisionado em La paz

 

Esse dia era pra estarmos em Copacabana, indo pra Cuzco. Mas estávamos aprisionados em La Paz, sem absolutamente nenhuma ideia do que fazer. Final de semana em La Paz é como em qualquer outro lugar, bem parada a cidade. A Laritza se espantou em ver tudo tão vazio, não havia barraquinhas, o comércio praticamente não abre, ‘pra onde foi todo mundo’?

 

Saímos pra rua, queríamos dar uma volta na rua pra ver se a fome vinha e se, por um golpe de sorte, achávamos minha mochila. É, tínhamos fé que Deus iria, de alguma maneira, nos devolver nossos passaportes ao menos.

 

Descemos até a Av. Mariscal onde o trânsito estava mais uma vez interrompido para eventos populares. Desta vez era uma espécie de quermesse, com barraquinhas de comida, artesanato, e a fins. Tinha muitos idosos e famílias, bem como aqui no Brasil mesmo.

 

Almoçamos numa rede de lanchonete que se chama “dumbo’s”. Fica na própria Av. Mariscal. Era pra ser café da manhã, mas como todas as comidas na Bolívia, vem super bem servido, acabamos lanchando e voltando para o hostel. Nossos ânimos não estavam dos melhores esse dia.

 

Quanto ao Dumbo’s, recomento ao extremo. Lanches por volta dos 25/30 bol. e que são verdadeiras refeições. Excelente custo benefício, que pena que só descobrimos no final da estada em La Paz. Outra coisa, lá além dos lanches tem outras refeições e doces maravilhosos e tudo com bom preço. Acabamos não comendo os doces porque o lanche era tão grande que não sobrou espaço.

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Voltamos para o hostel dar uma dormidinha e, quando levantamos (lá pelas 15h00min) havia um recado para nós na portaria, era o André e a Vanessa. Decidimos ir ao hotel deles ver se estavam lá.

 

Eles haviam ido ao vale da luna pela manhã e odiaram. O André lamentava toda hora que lembrava, não apenas a perda de tempo, como a frustração com o tal vale. Saímos os quatro para a rua e fomos a pé até um parque chamado “parque de los monos” (santo Google).

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A vista é bem legal de lá. Segundo a Laritza que está aqui do meu lado: “é um parque lindo, cheio de flores, com bastante verde, aonde as pessoas vão com a família, típico classe média lapenha, ótimo para se passar a tarde e namorar”.

 

Voltamos para o hostel combinado de, às 20h00min, irmos jantar uma pizza no Torino. Descansamos um pouco e fomos a pé até a pizzaria. O André estava mal por causa da altitude, e a caminhada (diga-se, subida) até o torino contribuiu para a piora.

 

A pizza lá é muito boa e (marguerita e uma de brócolis que eu não lembro o nome). Era mais ou menos 30 bol cada pizza. Eles iam pra Copacabana no dia seguinte e nós iriamos tentar fazer o passaporte na primeira hora e, se tudo desse certo, ir pra copa após o almoço. Combinamos de jantar todos juntos em Copacabana e voltamos cada qual para seu hotel.

 

Contei durante o jantar para o André e pra Vanessa que havia orado para Deus abençoar o ladrão. Eu tinha duas opções, ou amaldiçoava ou abençoava o cara, optei pela segunda. Contei também que tinha feito uma promessa, que se recuperassem nossos passaportes, eu doaria ao longo da viagem usd$200,00 (duzentos dólares) em moeda local pra todos os necessitados que eu encontrasse na rua.

Era uma fria noite de domingo e ainda não havíamos encontrado minha mochila. Eu ainda tinha esperança e fé em Deus.

 

Dia 11/07/11 (Segunda) – Seguindo viagem – mais imprevistos.

 

Acordamos cedo, fechamos o hostel e partimos para a embaixada brasileira. Às 08h00min horas estávamos lá, mas, se não me engano, só abre às 80h30min. Ficamos esperando no hall de entrada do edifício até abrir o consulado (fica no mesmo prédio embaixada e consulado).

 

Fomos os primeiros a chegar porque queríamos ver se até a hora do almoço estaríamos com os passaportes prontos para seguir viagem. Ao entrar no consulado somos atendidos por um boliviano que não fala português, isso mesmo, burrice total do Itamaraty. Ok, a atendente (brasileira) nos atendeu e explicou que, para fazer o passaporte seria necessário, além da cópia dos passaportes anteriores, um formulário que é feito pelo site do Itamaraty e deve ser impresso. Fora isso, teria que pagar os USD $160,00 por passaporte no Banco do Brasil, que fica na mesma avenida da embaixada umas 08 quadras a cima. Detalhe, se o funcionário consular de plantão tivesse avisado, teríamos feito o maldito formulário e impresso, pra adiantar. Lá fomos nós atrás de uma lan house pra fazer o formulário.

 

Depois de feito e impresso os formulários, pegamos um táxi até o banco e pagamos a taxa. Voltamos de condução até a frente da embaixada e nos dirigimos à atendente pra fazer o passaporte. Foi então que ela nos deu a notícia mais surpreendente de todas, HAVIAM ENCONTRADO NOSSOS PASSAPORTES!

 

Alguém achou caído no chão e deixou no hostel estrela andina, no sábado mesmo. Detalhe, esse hostal fica uma quadra de onde estávamos. A funcionária disse que isso era praticamente um milagre, que raramente documentos são encontrados e tal. Disseram ainda que naquela região da Calle Illampu acontecem muitos furtos, que não pode descuidar as malas até mesmo nas recepções de hostal, porque tem gente furtada quando ta fazendo Check-in.

 

Nós nunca perdemos a esperança. No caminho para o banco eu ainda havia comentado com a Laritza que só faltava a gente pagar a taxa e chegar ao consulado e nossos passaportes estarem lá. Foi um legítimo milagre de Deus, uma resposta a nossa fé e oração.

 

O pessoal do consulado ligou pro Banco do Brasil, e quando voltamos lá eles devolveram nossos dólares. Pegamos um táxi e fomos direto pro hostal Estrela Andina pegar nossos passaportes. Estavam todos os documentos lá, até os da imigração alfandegária. De lá fomos pra galeria do Café Campanário, trocamos dólares no térreo e almoçamos.

 

Troquei parte dos USD$ 200,00 que havia prometido dar aos pobres, caso nossos passaportes fossem encontrados, e comecei a distribuir. Meu critério era velhos pobres, crianças pobres pequenas trabalhando e coisas assim. Eu sentia no coração pra quem era pra dar e qual a quantia.

 

Às 13h30min estávamos no cemitério entrando no ônibus pra Copacabana (custaram 15 bol. cada, mais 01 bol. a passagem pelo barco no estreito de tiquina). Linda a paisagem até Copacabana. O ônibus era um lixo, fedia, tinha boliviana sentada no chão do nosso lado, gato, e mais sei lá o que, mas estava ótimo, estávamos seguindo viagem, Deus havia mais uma vez sido misericordioso conosco.

 

20110906110445.JPG

 

Ao chegar a Copacabana, nos dirigimos ao Hotel Utama (http://www.utamahotel.com/) onde pegamos um quarto com uma vista maravilhosa do lago. Descobrimos na recepção que nossos amigos Vanessa e André estavam hospedados lá. Saímos imediatamente pra rua pra telefonar para a Peru Rail. Nossas passagens estavam compradas para o dia seguinte, saindo de ollataytambo rumo águas calientes e eu estava tentando trocar os dias.

 

Achamos um lugar e telefonamos, não tinha como trocar o trem por falta de disponibilidade. Havia o seguinte problema, para não perder as passagens e ir pra Machu Picchu, nós teríamos que chegar em Cusco de manhã, contratar o passeio do vale sagrado e já sair no mesmo dia, pra descer em Ollataytambo.

Conversei com a Laritza e ela topou. Paramos numa agência de viagem e perguntamos se tinha ônibus pra Cusco, tinha, saía às 17h30min. Eram 17h00min. Corremos até o hotel, negociamos nossa saída (já havíamos feito Check-in) e eles foram bem bacanas, nos liberando de pagar à diária, paguei 30 bol. Pegamos as malas e fomos pegar o ônibus.

 

A agência, cujo nome não me lembro, foi bem sacana, nos venderam bus cama e não era. Até puno a viagem foi feita numa vã. Jantamos na própria rodoviária, alias, recomendo. Havia lido sobre jantar na rodoviária de puno e achava isso meio estranho, mesmo porque na Bolívia todas as rodoviárias são sujas e esquisitas, mas a de puno é limpa, e os restaurantes são bem razoáveis, com bons preços.

 

Às 05h00min estávamos chegando a Cuzco, depois de uma noite muito mal dormida. Foram bem corrida as últimas 24 horas na Bolívia.

 

[...] continua.

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Oi Ale!

 

Também passamos perrengue com a TAM dia 15 de julho desse ano. Nosso vôo de Sampa para Lima teve contingência operacional e remarcaram só para o dia seguinte... Também perdemos reservas pagas que fizemos aqui do Brasil... É uma falta de consideração com os passageiros... No seu caso foi mal tempo, mas no meu foi overbooking mesmo...

Aguardo a continuidade do seu relato...

Abraços

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  • Membros de Honra

Oi,

 

ainda vou para a Bolívia no sábado e já estou lutando com a TAM. Comprei BH-Cochabamba e descobri no checkmytrip.com que a TAM cancelou as operações em Cochabamba e que a reserva já estava alterada para Santa Cruz de La Sierra. Ninguém da TAM me avisou da alteração, eu tive que ligar para tirar satisfações e até hoje, faltando quatro dias, eles só falam que vão me colocar no primeiro voo disponível da Aerosur e que, se necessário, me acomodarão em Santa Cruz. Disseram ainda que os clientes iriam ser avisados em até dois dias úteis antes da viagem. O problema não é climático, vulcão nem terremoto, então não justifica já não haver uma organização dos horários.

 

Jeito TAM de voar: na América do Sul, tirando destinos maiores como Buenos Aires e Santiago, e às vezes até nesses, sempre tem uma "emoção" na viagem.

 

Abs.

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  • Colaboradores

Poxa, também tive um problema no voo dia 18 de julho, SP - Lima, o avião teve um problema e teve que trocar de aeronave, o que me fez perder a conexão para Cusco. Mas eu fui muito bem acomodado em Lima e no outro dia embarquei no primeiro voo pra Cusco.

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  • Membros de Honra

paulorco, eu ia pela Boliviana de Aviacion de cochabamba pra la paz, acabei nao voando pelos problemas, mas dizem que é satisfatória. conta pra nós depois.

Quanto aos demais problemas, processo neles pessoal. entrem nos juizados especiais que nao precisa de advogado, ou me procurem pra eu entrar pra vcs, hahahaha.

o relato será contituado no corpo do texto inicial. abraços.

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  • Membros de Honra

Oi,

 

o voo com a Boliviana de Aviciacion foi trnquilo. Boeig 727 antigo, mas nada que reprsentasse desconforto. Lanche bom para um voo de 40 minutos, e restituiçao rapida da bagagem. Achei melhor que a Gol. Com relaçao a TAM, voou ver o que fazer, ja processei eles uma vez e ganhei.

 

Abs,

Paulo

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  • Membros de Honra

Bom saber de alguem que voou pela BOA. próxima viagem talvez eu experimente também. Quanto aos abusos das CIAs aereas a gente tem mais é que processar mesmo, pq eles tratam o consumidor como lixo. no meio da minha viagem encontrei duas familias com malas extraviadas.

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