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Alto Anhangabaú... a pé!


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O MISTERIO DO ALTO ANHANGABAÚ

O Rio Anhangabaú é decididamente um dos maiores tributários do ilustre Rio Quilombo, por sua vez situado num dos vales menos conhecidos da região serrana de Paranapiacaba em virtude da gde distancia e declividade envolvidas. Ainda bem. Já conhecia trechos do Anhangabaú de investidas anteriores, mas o desejo de percorrê-lo até suas nascentes atiçava minha curiosidade faz tempo e partir pras vias de fato era pura questão de tempo. E essa jornada exploratória foi concretizada neste último domingo numa pernada puxada de 8hrs seguidas, q começou na vila inglesa e findou na Faz. Quilombo, já no Sertão dos Freires. Uma árdua caminhada q além de subir td o referido córrego numa zona q nem os guias/monitores da vila conhecem ou se atrevem a ir, nos presenteou com respostas prum dos maiores mistérios da região: o “Rancho do Cachoeirão”.

 

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Andar em rios é algo q demanda fôlego, ótimo condicionamento, uma certa “ginga” diante de pedras escorregadias e jogo de cintura pra estar preparado pros obstáculos no caminho, sejam eles verticais ou ralação no mato. E subir o Rio Anhangabaú era um programa q deveria ser feito ainda de bate-volta por dispôr apenas do domingo pra isso, embora o pernoite fosse algo desejável pra não ficar demasiado corrido, puxado e desgastante. Mas não tinha jeito. Tinha q ser naquele domingo ou nada feito. Sendo assim, por conta nas necessidades envolvidas o povo q mostrou-se interessado no perrenguinho foi meio q escolhido a dedo. Resultado: as únicas q toparam as condições foram as belezuras pau-pra-td-obra Lucilene e Mari, q trouxe a tiracolo seu amigo, o Ricardo. Ótemo. Além de bravas perrengueiras q dispensam apresentações e q deixam mto marmanjo q conheço no chinelo, o grupo limitado a apenas quarteto era o número ideal praquela empreitada q deveria mostrar-se rápida e ágil. Ainda assim havia um trecho da pernada – o último, mais precisamente - totalmente incerto no quesito direção e ainda assim havia um pequeno risco de ficarmos no mato à noite, razão pelo qual levei uma lona pro caso de ter de bivakar nalgum canto. Esta pequena percentagem de risco era totalmente impensável pras meninas, q tinham obrigatoriamente q estar em casa ainda á noite. Pronto, era o “incentivo” q bastava pra soubesse q elas dariam td de si e não fariam corpo mole na trip.

 

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Cientes disso, saltamos bem cedo na vila de Paranapiacaba afim de otimizar o máximo de tempo na pernada, as 8:30hrs e num piscar de olhos atravessamos a vila inglesa q recém despertava pra logo adentrar na bucólica Estrada do Taquarussú. O frescor da mata naquela manha era coroado por um céu azul impar e desprovido de nuvens, sinal de q aquele dia seria bem quente. O ritmo auto-imposto à marcha tava mais q satisfatorio pois em meia hora vencemos os quase 3,5km ate o inicio da trilha, qdo abandonamos a estrada pra mergulhar definitivamente na mata. E melhor, as 9:50hrs alcançávamos já a famosa bifurcação das bananeiras onde tomamos o ramo da esquerda, aquele q vai de encontro ao fundo do vale.

Após breve pausa num pequeno córrego e atingir o alto da serra, tomamos á esquerda numa trifurcação e dá-se inicio a descida definitiva da montanha, indo de encontro ao som do ruidoso rio q se faz ouvir no Vale do Quilombo. Na descida existem algumas bifurcações imperceptíveis e uma delas é a q nos deixa bem no entroncamento dos rios Quilombo e Anhangabaú, q de preferência seria a melhor a tomar pois nisso ganharíamos um tempo consideravel. Contudo, após alguns pequenos perdidos atrás da mesma pensei: “Dane-se, vamos pegar qq uma e dali andamos pelo rio ate o entroncamento!”.

Dito e feito, após descer uma piramba quase vertical e varar um matinho no ultimo trecho, desembocamos as margens do Quilombo as 10:50hrs. Dali bastou subir um pouco o riacho pela sua margem pedregosa esquerda e bingo, tropeçamos com a confluência dos rios! A partir dali bastou subir o Anhangabaú, q neste trecho não é tão íngreme, inicialmente pela sua margem esquerda mas depois foi pelo meio mesmo, ora saltando de pedra em pedra ora enfiando a bota na água até a altura do joelho.

Mas não demorou pra declividade embicar e os braços serem solicitados com a mesma freqüência q as pernas, e tome escalaminhada de pedras desmoronadas rio acima! Eventualmente quando nos deparávamos com enormes poções ou paredões verticais havia q desviar pela encosta da esquerda, e assim íamos avançando lentamente. Nesse ritmo compassado, porém constante, alcançamos um patamar onde finalmente conseguimos avistar o famoso Cachoeirão, cujo véu alvo de agua sendo despejado logo acima era realçado pela luminosidade daquele horário.

 

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Mas pra alcançá-lo tivemos q sair do meio do rio, escalaminhar algumas pedras enormes ao lado, contorcer-nos em meio a “quebra-corpos” até emergir na mata da encosta esquerda. Dali bastou subir a íngreme encosta ate q ganhamos o patamar médio do majestuoso Cachoeirão, ao meio-dia, queda dágua q deve totalizar algo de 80m verticais divididos em 3 niveis. Jogamos as mochilas nas varias lajotas q preenchem aquele bucólico espaço, e lá nos prostramos num merecido descanso pra repor as energias, alem de beliscar um gostoso lanche. Claro q tb estendemos as meias e botas ao sol, pois seria mta pretensão da nossa parte chegar até aquele paradisíaco e privilegiado lugar sem molhar os pés. Um lugar q nem os supostos guias ou monitores de Paranapiacaba conhecem.

Como estavamos com suposto tempo de folga, decidi dar uma explorada num dos maiores mistérios dali, o tal “Rancho do Cachoeirão”, q eu e um amigo descobrimos por acaso na minha ultima explorada naquela região, coisa de um mês atrás. Assim, na cia da Mari e do Ricardo fomos atrás daquele misterioso casebre, já q a Lu preferiu ficar lagarteando ao sol daquele horário, dona absoluta do Cachoeirão. As mutucas, porsua vez, faziam a festa. O calor daquele dia deixou as bichinhas doidas e prontas a morder ate por cima da roupa, pro nosso desespero.

Assim, descemos um pouco pela encosta atraves do mato até interceptar vestígios de uma picada q embicou pra baixo de vez ate desembocar num pequeno acampamento abandonado. Dali tomamos um rastro de curso dagua seco ate reencontrar a trilha piramba aabaixo, descendo paralelo à cachu. Perdemos altitude ate encontrar mangueiras de captação q bastou apenas acompanhar e pronto, caímos no almejado Rancho, estrategicamente acomodado sob uma enorme rocha.

 

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Já de cara a pequena e simpatica casinha com chaminé impressiona pela organização e criatividade rústica com q foi construída, o q a diferenciam de qq acampamento palmiteiro ou de caçadores. Feita de madeira e armações de ferro, é totalmente coberta de plástico e seu interior se divide em dois cômodos: dormitório e cozinha. No primeiro prateleiras com mantimentos (vencidos) e outros utensilios dividem espaço com cobertores, colchões e edredons pendurados em perfeito estado de conservação, e o melhor, limpos e prontos pra usar. Mas a cozinha é q impressiona mais, pois alem de forno a lenha ali há um enorme fogão com botijão, ao lado de uma pequena pia de louça com captação do rio! Fantástico! Havia ate uma prateleiras com talheres dispostos ordenadamente. Pelas características do lugar e situado num lugar de difícil acesso, a pergunta q sempre me perguntei foi: quem fez aquilo e como transportou td ate ali??? Pra mim aquele “Rancho” era mais um dos gdes mistérios da humanidade, ao lado das pirâmides do Egito ou moais da Ilha de Pascoa.

Desta vez com mais tempo q na ultima ocasião q ali estive, meio de de passagem, pudemos apreciar com mais calma cada canto daquele lugar, q igualmente impressionou a Mari e o Ricardo. “Meu, dá pra ficar aqui de boa uma próxima ocasião!”, disse uma animada Mari já pensando em ali pernoitar. Fuxicando em meio a uma louça encontramos um bloquinho puído de papel q pareceu ser o diário do dono do lugar, q esclareceu boa parte destas duvidas q durante um bom tempo pairaram na minha mente. Não encontrei o nome do dono em nenhuma folha (ou me passou desapercebido, sei lá) mas no fundo ali era o cantinho de alguem q queria apenas ter seu lugar de sossego pra viver em paz. Até q devido a uma sucessão de problemas e desilusões da vida decidiu abandonar o lugar, datado de meados de 2010. E ponha desilusão nisso, já q as dificuldades dele dariam um belo dramalhão mexicano: perdeu emprego, foi traído pelo sobrinho, sofreu vários infartos e teve ate um acidente sério ali próximo do rio. E eu q pensava q minha vida era uma m.. O fato era q ali tava largado e realmente já dava sinais da porta já ceder devido ao peso da folhagem caindo sobre o teto devido a falta de manutenção. Uma pena, pois aquele lugar pode perfeitamente servir de abrigo a caminhantes.. um legitimo albergue natureba! Pois bem, apesar do diário lançar luz a algumas questões deixa outras ainda mais intrigantes; por exemplo, se o cara já era de idade como trouxe aquilo ate ali, principalmente o fogão e um botijão enorme naquela encosta serrana?? É, parece q o “Rancho do Cachoeirão” vai ser ainda fonte de mtas especulações pela frente.

 

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Fomos de encontro á Lu apenas pra nos arrumar e dar prosseguimento á nossa subida de rio, pontualmente as 13hrs. Pra evitar frontalmente a cachu desviamos por sua encosta direita, onde ganhamos altitude escalando atraves de raizes e arvores ali dispostos. Neste trecho uma pedra se soltou e por pouco não atinge em cheio a cabeça da Lu, mas pegou parte de sua mão. Menos mal. Preocupado, a brava guria disse q “não tinha sido nada e tava apenas inchado” mas q isso não atrapalharia em nada nossa empreitada. É, essa guria faz sorrindo o q mto homem q conheço faz chorando..

Depois fomos bordejando o sopé do paredão pra depois varar mato piramba acima pela encosta, e assim alcançamos outra vez o rio, agora bem no topo da cachu, de onde se tem uma bela vista do vale e dos contrafortes serranos. A partir dali bastou seguir rio acima escalaminhando pedras e desviando dos inúmeros e belos poções do caminho, q naquele inicio de tarde reluziam com um tom turquesa sem igual. Este trecho incial era levemente acidentado, mas depois aparentou ficar nivelado, o q permitiu deixar as encostas de mato pra poder andar pelas sucessivas lajotas de rocha no caminho. Passamos até por uma enorme vala rochosa em “V”, um inusitado e belo cânion nesta regiao erma e selvagem.

A pernada manteve seu ritmo naquele compasso ate q nos deparamos com um novo e gde obstáculo á nossa frente, uma cachu chamada de 3 Quedas. Na verdade é um enorme paredão rochoso levemente inclinado por onde a agua escorre atraves de calhas diagonais ao largo do mesmo, sendo q no meio há 3 pequenas quedas q provavelmente nominam o lugar. Eu, esperto como sempre e achando q tenho algum parentesco com calangos, me meto a encarar o paredão de frente, escalando o largo paredão inicial. Ate q o comecinho tem varias agarras e a aderência da bota é satisfatória, mas bem no ultimo trecho a inclinação embica e tanto as agarras como a aderência já não são as mesmas. Caralho, e agora? Não me restou opção senão descer, mas ate ali ate isso já tava perigoso o q resultou no momento mais adrenante da trip. Se eu escorregasse ia despencar dali por pelo menos 30m num tobogã rochoso, sem agua ao fundo. O resto do pessoal teve a inteligência de não me seguir e ficou la embaixo, apreenssivo à minha espera embora percebessem q tava enrascado. Felizmente consegui descer sentado, evitando contato da bota á rocha quase lisa, tendo mais confiança com a aderência do “rabo nu” com a rocha.

 

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Respirando aliviado no sopé do paredão, contornamos o mesmo pela encosta direita da mata, o q resultou bem mais seguro embora fosse igualmetne pirambeiro, mas ao menos haviam vários troncos e vegetação pra se firmar. E após vencer um trecho de mto bambuzal seco estralando diante nossa passagem ganhamos mais um patamar de nossa subida no geral. Na sequencia vieram novas cachus e poços de facil transposição ate q o rio aparentou amansar e nivelar de vez, e o caminhar tornou-se menos cansativo nem desgastante. Ufa..ja estavamos no planalto!

A partir dali ora íamos pelo rio ora íamos pela sua margem esquerda, onde as vezes parecia surgir vestígios de picada q logo desapareciam. Assim, chapinhando pela água em meio a um túnel de vegetação, rapidamente víamos o rio ficando cada vez mais estreito, manso e raso, sinal q já estavamos quase nos finalmentes de nossa jornada. E de fato, avançar pela água era mto mais sensato do q ir pelo mato, repleto de voçorocas de um cipozinho maldito q gruda no corpo feito velcro e nos deixou totalmente arranhados. Dito e feito, após passar pelos vestígios de um gde acampamento de palmiteiros desativado, as 15:30hrs deixamos o curso dágua numa precária e decrépita pequena ponte de madeira q o interceptava. As meninas estavam felizes da vida pois, afinal, não haveria necessidade de pernoite no mato.

Fim de trilha mas não de trip. Havia agora q voltar. Após secar as meias retomamos a marcha tomando o rumo pra esquerda, saindo da ponte, atraves de uma trilha bem obvia q se embrenhou um bom tempo pela mata. Aqui fomos nos orientando apenas pelas referencias da carta q dispunha e obedecendo a rota apontada pela bússola. E claro, seguindo meu bom senso. Surgiam bifurcações, mas sempre procurava me manter na principal.

 

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Um tempo depois desembocamos numa precária estrada em meio a um gigantesco reflorestamento de eucaliptos, indícios q já estavamos nas dependências da gde Fazenda Quilombo, propriedade da Suzano, num setor chamado Sertão dos Freires. Uma placa no caominho ajudou a diluir qq duvida nesse sentido. Daqui bastou seguir a estrada sentido norte/noroeste, agora sempre descendo e contornando morros de reflorestamento, pra martírio dos nossos joelhos. No caminho surgiram duas gdes bifurcações q geraram duvida, mas ai decidi q iríamos pelo ramo q fosse no sentido desejado, isto é, oeste/noroeste. E fiz figa pra estar correto pq senão tb aquilo q andáramos teria de de ser refeito sentido contrario, e em subida. Felizmente estava correto, sinal q posso confiar plenamente ainda em minha intuição.

Acabamos dando no fundo do Vale do Rio Taiaçupeba e após cruzar o mesmo, as 16:50hrs, tropeçamos com dois motoqueiros q nos indicaram o sentido correto. E assim, subindo uma ultima piramba dum morrote acabamos caindo na sede da Fazenda Quilombo, as 17hrs tb conhecida como Fazenda Matarazzo. Felizmente os cães dali estavam presos e o caseiro gentilmente abriu o portão pra gente cair no ultimo trecho da pernada, agora atraves de uma entediante estrada de terra, na qual torcíamos pra conseguir carona pros quase 12km restantes até a vila. Esperança esta q ficou so na vontade pois não passou niguem pela gente.

 

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E la fomos nos, cambaleantes e cansados avançamos pro ultimo trecho daquela jornada. Além da mão inchada, a Lu sentia agora os joelhos com mais intensidade e tratei de acompanha-la caso houvesse necessidade de carregar suas coisas. Mas a guria foi firme ate o final. Passamos a simpática capela Sto Antonio e o camping Simplão, e nada de carona. Comecou a escurecer assim q chegamos na vila-presépio do Taquarussu, e em meio a vagalumes cintilando ao redor e com a estrada iluminada pela lua, vencemos a piramba final ate Paranapiacaba, onde chegamos somente após as 19hrs. Uma vez lá desabamos no Lgo dos Padeiros onde nos fartamos de breja e salgados afim de comemorar o sucesso da trip, ao mesmo tempo em q constatei carrapatos pelo corpo.

 

Tai mais um programa pauleira pra ninguém botar defeito, subir o Rio Anhangabaú a partir de sua foz no Quilombo até suas nascentes no Sertão dos Freires. Mas claro não da forma insana, apressada e perrengueira q a gente fez. Provavelmente seja mto mais prazeroso refazer este percurso com mais calma, apreciando os belos remansos, cachus e piscinas do riacho e, se possível, com direito a pernoite no bucólico “Rancho do Cachoeirão”. E quem sabe assim ajudar a manter ainda vivo um dos mistérios mais intrigantes e menos conhecidos de Paranapiacaba. Um enigma q foi fruto do sonho de alguém q queria apenas um cantinho no mato pra ficar em paz, alem de gde motivo de vida e q ainda guarda alguns segredos a serem descortinados. Ou q quiçá permanecam guardados pra sempre com seu antigo e desiludido ex-proprietario. E essas são coisas q somente a região serrana de Paranapiacaba pode oferecer a trilheiro-aventureiro q se preze.

 

 

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Jorgitooo, mais uma trilha inesquecivel e mais uma vez seus sentidos de bom navegador nos levaram são e salvos para a Vila. Haviam muitas bifurcações e muitas vezes, tanto eu quanto os outros acreditavamos ser o outro caminho mas, você permanecia certo do que dizia e o final foi satisfatório, ganhou até Cerveja por conseguir concluir a trilha sem perdidos rsss.

 

Hoje já sinto meus dedos e repito que antes ter batido na mão, já que tenho duas, do que na cabeça que com certeza o resultado não teria sido nadinha de bom pela força de impacto. E depois o joelho Esquerdo também voltando a doer, eu preciso trocar de joelho com aquela rã que vimos no caminho, ai sim ninguém me segura kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... Eu só sei que voltei para casa com o lado esquerdo tooooodo zuado hauahuhauhauahuaua mas, valeu cada minuto, com certeza. E mais uma vez agradeço pelo joelho só começar a doer no final da trilha, valeu joelho maldito!

 

Bem lembrado Jorge, voltar na trilha mesmo que seja estrada de terra, com a Lua acima de nossas cabeças, Estrelas e vários Vagalumes ao redor, foi muito bacana. Hoje me arrependeria de ter usado lanterna mesmo, tateando foi legal (menos os tropeções rs). Valeu amigo, por me acompanhar e ajudar no último percurso. O que trago mais uma vez de uma bela trilha assim são ótimas lembranças, imagens sensacionais das cachoeiras que visualizamos e o companheirismo de pessoas que curtem a natureza tanto quanto eu. E um pouco de tristeza pelo joelho que pelo visto, parece ser sério... Enfim, foi uma ótima trilha.

 

Você nem mencionou a Cobra né?!... Por que será??... Só pq levou sustinho?? hauhauahuahuahuahuhaua

 

Bjos inté a próxima.

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  • Membros

Jorge foi uma das melhores trilha que ja fiz ,foi insano mesmo, quase que mortal rsss... usei

musculos em minhas pernas que nem eu sabia que tinha kkkkkk voltei pra casa muito satisfeito

e pronto para proxima.Aprendi muito observando o modo como voce se movimenta e procura a

proxima rota.

Pena que o meu GPS nao tem tanta potencia para podermos marcar todo o trajeto de modo descente

a titulo de resgistro , pois uma bussola e conhecimento cartografico do terreno e bom senso na trilha

bastam para começar e terminar o trajeto sem problemas.

As meninas estao mesmo de parabens pois sao muito guerreiras mesmo, porque o que tem de macho reclamao

por ai...

se um dia eu tiver a honra de te acompanhar em uma nova caminhada dessas pode contar

que estou pronto.

Grande abraço e foi um prazer te-lo conhecido pessoalmente.

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