Ir para conteúdo

Escalada Vulcão Villarica - Pucón, Chile


Posts Recomendados

  • Membros

Caracas! Embasbacada com os relatos de vocês!

 

Não tive muito tempo de pesquisar aqui no Mochileiros sobre a "escalaminhada" ao Villarrica, se não teria desistido! hahaha

 

Minha experiência foi bem diferente das postadas aqui! Pura sorte ou melhoras no atendimento? Vai saber...

 

Chegamos a Pucón depois de estar em Bariloche. Achamos a cidade um espetáculo. Mas o objetivo mesmo era escalar o vulcão!

 

A empresa que contratamos foi a Politur... indicação do dono do hostel onde ficamos (que tmb é um guia local). Ela nos cobrou 48.000 por pessoa, éramos 4 amigos mais um alemão que conhecemos no mesmo dia.

 

A escalada foi tranquila, tínhamos um guia, o Ricardo, e mais 2 assistentes. Na fila indina, durante a subida, o Ricardo ia na frente, um assistente no meio e o outro no fim. O trabalho deles foi excelente. Atenciosos, cuidadosos... andava num rítmo que todos podessem ir juntos, paravam o tempo todo para tomar água e comer, perguntavam se estávamos bem... em fim... se tenho uma nota pra dar, daria 10!

 

Dos 5 turistas que estavam neste dia, 2 desistiram... eles foram levados de volta até a base do vulcão pelos assistentes e de uma forma bem rápida estes assistentes nos alcançaram... chegamos a cratera do vulcão todos juntos: eu, meu marido, o alemão e os profissionais.

 

É certo, como já foi falado, que os guias não são nada carinhosos, mas durante nossas 7 horas de subida e 4 de descida o clima de pidas e gracinhas rolavam... mas quando o Ricardo (guia) tinha que falar sério, era hora de falar sério!

 

Todas as vezes que precisávamos parar para se equipar, os profissionais faziam isto pra gente. Ensinavam os macetes das quedas, do uso dos equipamentos... não ficamos sem atenção em momento algum! E tudo no portunhol deles! :D

 

Conseguimos chegar a cratera mas o Ricardo sabia que estávamos preocupados com a descida, pois a montanha é muito íngrime. Mais uma vez nos deu uma aula de como descer, usando sempre os bastões e tal... Fizemos parte da descida de esqui-bunda e ainda fomos recebidos em Pucón com cerveja e chocolate quente! :)

 

Nossa escalada aconteceu dia 14 de setembro de 2011. Havia muita neve (4 metros) e a escalada foi difícil. Realmente, quem não está acostumado com um rítmo de atividades físicas deve repensar várias vezes antes de pagar pelo pacote de ir até o cume. Existe outras opções de conhecer o vulcão, sem ter q subir até a cratera, pagando bem menos! ;)

 

É isso... deixo registrado aqui que conseguimos (eu e meu marido) chegar a cratera, não tivemos problema NENHUM com a Politur, a subida não é fácil mesmo (principalmente no inverno) e que a cidade de Pucón é fantástica e deve ser bem aproveitada!

 

Mais detalhes desta façanha aqui: http://viajandocomagente.wordpress.com/2011/09/16/um-relato-bem-pessoal/

Link para o comentário
  • 1 ano depois...
  • Respostas 23
  • Criado
  • Última resposta

Usuários Mais Ativos no Tópico

Usuários Mais Ativos no Tópico

  • 1 mês depois...
  • Membros

Boa noite pessoal. Como vi vários comentários sobre as agências para Subir ao Villarica, vou deixar o ponto de vista meu e do meu esposo.

 

Quando decidimos ir para Pucon, com o objetivo de subir o Villarica, fiz várias pesquisa, pelo prório Mochileiros.com, sobre as agências de turismo. Chegando lá, fomos ao centro de informações turísticas para saber quais agências eram credenciais e etc..

 

Fechamos com a Patagonia Experience (credenciada), foi a primeira que entramos e gostamos do atendimento. Ficamos muito tempo conversando com o atendente e ele nos explicou muitas informações sobre o Vulcão. O cara já tinha morado em Floripa e ai o papo foi bem bacana. Comentei cm ele sobre o brasileiro Felipe que faleceu ao cair numa fenda do vulcão e qual era a empresa que ele tinha contratado, e foi e mesma que fechamos. No momento que ele comentou que tinha sido cm a empresa deles, fiquei um pouco assustada, mas ele nos passou muita segurança e achei que não teria problemas. A única coisa que ele comentou sobre o fato é que foi uma fatalidade nada mais.

Ele nos emprestou uma máscara para usar no cume caso tivesse muita fumaça, foi muito atencioso.

 

No dia seguinte chegamos na empresa, nos reunimos as outras pessoas e fomos para o Villarica. Ainda estava bem escuro e ventava muito. Ficamos um bom tempo lá parados, conversando e tirando fotos, pq segundo eles estava ventando muito e o teleférico não estava funcionamento por causa dos ventos fortes. Passou um bom tempo, ai um dos guias que nos acompanhava chegou dizendo que não iríamos subir pq estava ventando muito e como o teleférico estava desligado seria muito difícil subir, isto é, nao aguentaríamos. A maioria das pessoas concordaram, afinal eles tinham mais dias para fazer o passeio e pelo que percebi nao tinham um bom preparo físico.

 

Aí eu e meu esposo observamos que tinham vários grupos se preparando para subir e já tinha grupo na trilha. Esse foi o primeiro momento que percebemos algo estranho.

 

Ficou aquele rolo, sobe, nao vai subir, e por sorte tinha duas estudantes americanas no nosso grupo que ficaram insistindo para os dois dos guias para subir pq elas só tinham esse dia, que iriam embora no outro dia. Percebi que um dos guias ficou de conversinhas com elas, e elas choramingando para subir. Daí, o guia diz: entao vamos subir com as duas americanas e os demais voltam outro dia. Nesse momento meu esposo ficou uma fera. Chegou firme para o guia e disse: Se elas podem subir pq nós nao podemos? O que elas tem que nós não temos? Achamos muita sacanagem ele ter feito isso, afinal tínhamos prepara físico para isso, e só nao daria para chegar algo cume pelas condiçoes clímaticas. Aí ele disse que nós poderíamos subir tbm.

 

Subidos em 4 pessoas e 2 guias. Um deles era mais legal, muito gente fina e recomendo muito, chama-se Phepo. Eles nos deram atenção e respeitaram nossos limites. Conseguimos chegar os 4 no cume, junto com as outras equipes. E o vento? Se foi...o dia estava maravilhoso, muito sol e o céu num azul maravilhoso.

 

Nossas conclusões: alguns guias (acredito que nem todos), não fazem questão de subir cm o pessoal (um dos nossos guias nao era funcionário da empresa, acho que eles pegam outros guias para ajudar. O guia mais gentil era próprio da empresa que contratamos) se eles vão cm sua cara bza, se nao, pode ser que terá problemas. Se o teleférico nao estiver funcionando,piorou, pq o trekking fica mais difícil. No nosso caso, acho que eles queriam subir só cm as duas meninas achando que elas nao iriam aguentar e que logo eles iriam voltar. Que pra eles é interessante afinal quem sobe uma parte, mas nao chega ao cume, nao recebe o dinheiro de volta.E eles nao se desgastam, voltam mais cedo pra casa.

Eu e meu esposo temos ótimo condicionamento físico, qd estávamos no cume o guia nos disse que achava que nós nao aguentaríamos subir, pq brasileiros não mandam bem pra subir, e que nós não temos esse costume no Brasil, como os europeus, que fazem muito trekking em montanhas. Aí eu disse que era educadora física, dai ele comentou: está explicado entao. POrque subimos muito bem. As americanas tiveram um pouco de dificuldade quando já estavamos próximos do cume mas fomos muitos parceiros uns com os outros, e deu tudo certo. Na volta eles aceleraram mais, pareciam que tinham presa para descer, para terminar logo o passeio.

No geral, O único problema foi no inicio do passeio mesmo, mas durante o trekking foi ótimo.

 

Além de escolher bem a empresa, tem que ficar esperto com os guias.

 

Recomendo a empresa que fizemos o passeio, a Patagonia Experience, com o guia Phepo.

 

Valeu pessoal!

Link para o comentário
  • 11 meses depois...
  • Membros

Concordo com os demais nos relatos de experiência ruim, porque tive a mesma relatada abaixo na qual os guias tem má vontade. Eles fazem um percurso de 1 km a partir do teleférico e colocam o pessoal sentado na neve para colocar os grampons, mais tempo que o necessário, para passarem frio. Então observam o grupo. Se não é homogêneo, a maioria do mesmo país, e não são montanhistas são motivos para cancelar a subida alegando questão de segurança, e você vendo outros grupos subirem. Outras duas agências aproveitaram a deixa. Teve até a desculpa de que a namorada de um deles na semana anterior torceu o joelho lá encima. O guia deve ter umas 20 namoradas para cada desculpa.

 

O relato da semana: http://penhascoaventura.blogspot.com.br/2014/01/pucon-regiao-da-araucania-vulcao.html

Link para o comentário
  • 4 meses depois...
  • 5 meses depois...
  • Membros

Pessoal, fiz a subida ao Vulcão Villarrica agora em dezembro e gostaria de relatar pontos que considero importantes.

 

Os vendedores não explicam todos os detalhes necessários, pois obviamente pretendem tão somente vender e ganhar sua comissão. No meu caso, fechei o pacote assim que cheguei na cidade, no período noturno, e só depois que fiz o pagamento ele me avisou dos itens que precisava carregar comigo, e alguns deles não haveria tempo hábil para comprar, já que as lojas estavam fechadas devido ao horário.

 

Fechei o pacote na agência "Pucon Aventura", que fica na avenida principal, esquina com a Calle Arauco.

 

A subida é bem cansativa e exige um bom preparo físico. Não caiam no papo de que é uma "easy climbing", pois é conversa pra vender pacote. Eu cansei tanto que fiquei uns três dias sentindo as dores musculares.

 

Levem muitas frutas, chocolates e barras de cereais. Não caiam na besteira de oferecer aos guias pois eles aceitam (hehehe). Água nem preciso falar, né?

Muito importante a proteção contra o sol, não esqueçam das orelhas, lábios e pescoço! Se possível, levem cachecol e lenço para o rosto. Isso ninguém fala na agência.

 

Bom, infelizmente houve pontos negativos na escalada. Eram três guias: um chileno típico, alto magro, moreno; um meio loiro visual "surfista anos 70", de barbixa e cabelos compridos, loiro; e um senhor dos seus 60 anos, que é alemão.

 

Os guias são rudes, mau humorados e o tempo todo ficam empurrando a galera, sem chance para fraqueza lá em cima. Eles prometem pausas para fotos e "relax", mas fazem paradas de poucos minutos que mal permitem a reaplicação do protetor solar.

 

Agora o principal: eles odeiam brasileiros. No meu grupo havia um casal que necessitou de cuidados a mais, o rapaz desistiu logo no começo, mas a moça continuou, mas num ritmo menor. Os guias ficavam o tempo inteiro reclamando entre si, em espanhol, e falando mal do "grupo brasileiro" (como se eu estivesse lá atrás, atrasando, mas não, estava lá no pelotão da frente e subindo junto). Eles faziam questão de classificar os mais lentos como "brasilians". Tenso! Senti um imenso desprezo e desrespeito por nós. Além do que eles estavam falando um monte de besteiras em espanhol, como se nós não pudessemos entender o que estavam dizendo. Cara de pau demais.

 

Enfim, não acredito que nas outras agências teria sido diferente, parece que todas tem essa fama de tratar mal os brasucas.

 

Mas cheguei ao topo, e isso que importa! Recomendo demais, é algo indescritível o momento que você atinge a cratera e tem aquela vista de toda a região, realmente supremo!

Link para o comentário
  • 8 meses depois...
  • 3 semanas depois...
  • Membros de Honra

Já narrei minha epopéia aqui no Mochileiro e vejo que sempre a mesma ladainha, quase todos narando a mesma história de desrespeito por partes de guias. Depois da minha ida ao Villarica, fiquei mais desgosto ainda com estes profissionais. Eu cheguei ao cume com minha filha de 14 anos, mas comi o pão que o diabo amassou.

Link para o comentário
  • 1 mês depois...

Participe da conversa

Você pode postar agora e se cadastrar mais tarde. Se você tem uma conta, faça o login para postar com sua conta.

Visitante
Responder

×   Você colou conteúdo com formatação.   Remover formatação

  Apenas 75 emojis são permitidos.

×   Seu link foi automaticamente incorporado.   Mostrar como link

×   Seu conteúdo anterior foi restaurado.   Limpar o editor

×   Não é possível colar imagens diretamente. Carregar ou inserir imagens do URL.


×
×
  • Criar Novo...