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Cidade do México, Chiapas e Caribe em 22 dias


samysam

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Estimativa de custos em reais:

 

Hospedagem: R$ 140,00

Passeios guiados: R$ 80,00

Ingressos: R$ 90,00

Transporte (bicicleta, taxi, avião, ônibus, metrô, onibus de viagem): R$ 500,00

Alimentação: R$ 400,00

Presentes para mim e para os outros: R$ 470,00 (acho que me empolguei)

 

Total da viagem (sem contar passagem de ida e volta para o Brasil): R$1680,00

 

10/12/2011 - sábado - Chegada na Cidade do México (4 horas a menos no fuso-horário)

Após 9h30de vôo, chegamos às 15h no Aeroporto Internacional da Cidade do México – Benito Juaréz.

Fomos recepcionados por Viviane, irmã do meu namorado, o marido dela Victor, e um terremoto que nos fez saltar da cama enquanto tirávamos uma soneca pós-viagem.

Foi só um bom susto, não aconteceu nada de grave, mas foi o suficiente pra perturbar mais duas noites de sono e me fazer querer voltar pro Brasil, onde essas coisas não existem.

O México mostrou-se tão interessante que logo o susto ficou para trás.

 

11/12/2011 – domingo – Cidade do México: centro histórico e La Ciudadela

Viviane e Victor nos levaram para um passeio pelo centro do DF (Cidade do México). Comemos na rua, confiantes de que o chili e a Coca-Cola esterilizam a comida. Ninguém passou mal.

Fizemos um passeio por La Ciudadela, uma feira de artesanato perfeita pra quem quer levar o México pra casa, cheia de coisas baratas e típicas... e passeamos também pelo centro histórico.

La Ciudadela fica próxima a estação de metrô Balderas.

Quem quiser conhecer o centro histórico e o Zocalo, pode descer na estação de metrô Zocalo. Da pra visitar o Palacio del Gobierno, a Igrejas, ruas para pedestres cheias de comércio e muitos etcs.

Para os que gostam de andar e pedir informação, é possível ir a pé do Zocalo para La Ciudadela.

Nesse mesmo dia tentamos visitar o Templo Mayor, que fica atras da Igreja Matriz, mas já passava das 17h e tivemos que deixar para outro dia.

Os museus e coisas histórica abrem de terça-feira a domingo, das 9h as 17h.

 

Deslocamento na Cidade do México:

Metrô:Tem uma malha bastante abrangente e eficiente que nunca nos deixou na mão, apesar de estar um pouco cheio às vezes. Excelente opção de transporte ao custo de $3 pesos, algo como 43 centavos de real.

Metrobus: Sistema de pistas exclusivas para ônibus com paradas em plataformas fechadas e sem cobradores. Só entra quem tem a carteirinha, sendo assim, não é uma boa opção para turistas.

Peseros: São ônibus normais como esses que existem no Brasil. Eles chegam onde o metrô não chega. As passagens variaram de 3 a 4,5 pesos e é o próprio motorista quem cobra a passagem.

Ecobicis: São bicicletas gratuitas disponibilizadas pela prefeitura em locais específicos e a devolução deve ser feita em até 40 minutos.

Elas só podem ser usadas por quem tem o cartão ecobici (utilizado para liberação da bicicleta), que custa $300 pesos e demora uns 3 meses pra ser emitido, ou seja, arranje um amigo que te empreste o cartão.

Taxis: Dizem que são bem baratos, não tem taxímetro, o valor deve ser combinado antes da corrida e provavelmente aumenta com essa sua cara e sotaque de turista. Nós só pegamos taxi uma vez, a noite, do aeroporto até a Vila Roma.

O aeroporto tem um sistema de taxis que serve para minimizar os casos criminosos com taxis clandestinos, consiste em pagar uma taxa fixa dentro do aeroporto de $192 pesos. É caro, mas vale pela segurança.

Atenção: A moça que nos vendeu a passagem de taxi queria nos cobrar $292 pesos, mas como a Viviane estava informada sobre o valor real, ela reivindicou o preço anunciado na televisão.

 

12/12/2011 - segunda-feira – Coyoacan

Coyoacan é um bairro da Cidade do México mais que fofo. Passeamos pelas ruazinhas bucólicas, entramos e saímos de muitas lojas, livrarias, etc. Para a pausa, uma cervejinha ($35 pesos) e churros (dica: sem recheio é muito mais gostoso).

É lá que fica o Museu Frida Kahlo, mas toda essa parte de museus não pudemos conhecer porque todos eles fecham as segundas-feiras.

Para se orientar e saber onde estão os pontos de interesse, você pode olhar os mapas na praça principal ou pegar o ônibus turístico, que não sei quanto custa porque não pegamos.

Para chegar a Coyoacan de metrô, basta descer na estação Coyoacan e pegar um pesero (ônibus) até o centro do bairro... Bem fácil, mas esqueci de anotar o nome do pesero...

 

13/12/2011 - terça-feira - Teotihuacán

Teotihuacán é imperdível.

É bom levar chapéu, água e protetor solar. Sombra lá é coisa rara.

Prepare as pernocas para subir e descer muitos degraus e os olhos para paisagens incríveis.

Legal também é ler sobre a história dos lugares antes de visitá-los, ou pagar um guia ou usar o guia dos outros disfarçadamente.

Há artesanato a venda nas casas do lado de fora do sítio arqueológico e algumas pessoas vendendo dentro. As esculturinhas de pedras são bem lindas.

Mas o que interessa nesse caso é que para chegar lá com o muito por nós utilizado, transporte público, é preciso pegar o metrô até a estação de metrô Terminal Norte.

Saindo do metrô, logo em frente já esta o Terminal de Autobuses Norte, lá você procura pela empresa de camiones (ônibus de viagem) que vai para a Zona Arqueológica de Teotihuacán.

A passagem custa $36 pesos para ir, $36 pesos para voltar e o ingresso ao sítio custa o valor padrão dos sítios arqueológicos e museus, $51 pesos.

Você será revistado na rodoviária na ida, na volta a polícia para o camione na estrada, os homens descem do ônibus para serem revistados do lado de fora e as mulheres são revistadas por mulheres dentro do ônibus.

 

 

14/12/2011 - quarta-feira - Xochimilco

O que há de mais interessante em Xochimilco é o passeio de barco pelos canais, que só podem ser acessados por barcos.

Os barcos são movimentados por pessoas que os empurram com uma vara que chega até o fundo do canal (essa explicação ficou péssima). ]

O importante é que não tem motor e você pode desfrutar o passeio sem aquele barulho maldito.

As margens do canal existem comércios, os mais famosos são os de flores. Você pode comer e beber comprando de “barcos comerciais” e contratar mariachis e outros músicos que vão acompanhando o seu barco e tocando.

Os passeios têm duração de 1 a 4 horas, dependendo da vontade e do dinheiro do freguês.

O preço que vão te oferecer é pelo menos $50 pesos mais caro do que o que você pode conseguir se pechinchar.

Nós fomos em dois e pagamos $100 pesos cada.

No passeio de 4 horas você pode chegar até a Isla de Las Munecas... Procure na internet... muito interessante e excêntrico!!! Pena que é caro...

Para chegar até Xochimilco nós pegamos o metrô até a estação Tasqueña ($3) e de lá pegamos o Tren Ligero ($3 pesos, mas eles não dão troco) até Xochimilco. Fomos andando por ruas nada turísticas onde havia muitas placas e pessoas indicando a direção dos embarcaderos (onde se pega o barco). Não é muito perto e nem muito bonito então só vá a pé se gosta de andar.

Outra opção e descer na estação Tasqueña e pegar um pesero que leve até o centro de Xochimilco de lá mesmo. Bem mais fácil!

Pra voltar pegamos um pesero até a Estação Tasqueña.

 

 

15/12/2011 - quinta-feira – Nevado de Toluca e Toluca

Toluca é a Capital do Estado do México. A sudoeste está o Nevado de Toluca que é formado por terra vulcânica de um vulcão extinto, tem altura de 4.700m e é também um lugar muito lindo, frio e difícil de ir. Dá pra sentir o ar rarefeito, são necessários cuidados com hidratação e alimentação.

Havia pouca neve quando fomos. Pesquise antes caso queira pegar ou evitar a neve e principalmente, leve comida, água e blusas superquentes, é bem frio.

A história é que nós (eu e meu namorado) fomos sem saber que era longe, cansativo e difícil, mas tivemos muita sorte porque logo quando descemos do ônibus, no pé do nevado, ganhamos uma carona de 3 mexicanos, Ricardo, Laura e Gina, muito simpáticos, que nos levaram nesse passeio, contaram muitas coisas sobre o México, nos apresentaram sua cidade (Toluca) e também tamales (comida típica) e atole (bebida típica). A companhia foi muito agradável e confirmamos aquilo que já sabíamos: o povo mexicano bem gente boa...

Para chegar até o Nevado você pode ir até a estação de metrô Observatório, logo em frente está o Terminal Poniente ou Terminal de Autobuses do Oeste. Lá você pega um camione (ônibus) sentido Raices, pela empresa Zincaltepec ($83) e diga que quer descer no nevado.

Depois disso deve ter mais de 15 km para serem percorridos a pé ou de carro (carros pagam $40 pesos para entrar), inclusive com a opção de subir de taxi. É possível estacionar numas cabanas quase no topo e dormir lá por $100 pesos, mas sem muita infra-estrutura, são abrigos, não pousadas, você tem que levar seus próprios cobertores (para temperaturas negativas), toalhas e sabonete (se tiver coragem de tomar banho), e pode acampar também.

Seguimos a pé por 2km até umas belas lagunas, mas há também lugares mais longes para serem explorados. Foi um dos passeios que mais gostei.

Para voltar não sabemos, porque ganhamos uma carona e um tour por Toluca dos nossos novos amigos. Uma pena que tínhamos pouco tempo porque já era noite. A cidade pareceu bastante interessante, especialmente o Jardim botânico que fica no meio da cidade com seu famoso Cosmovitral. Quando fomos, estava fechado, mas queria muito ter entrado.

Para voltar de Toluca para o DF tem que procurar a rodoviária e o ônibus de volta custa $45 pesos.

 

Obs.: Os mexicanos são, em geral, muito atenciosos e simpáticos. Sempre nos ofereceram ajuda quando andavamos por lá com cara de perdidos.

 

16/12/2011 – sexta-feira – Mercado La Merced, Templo Mayor e compras na Ciudadela

Esse dia foi reservado para comprar as passagens para San Cristobal de Las Casas, visitar o Templo Mayor que não conseguimos no outro dia e comprar bugigangas lembrancinhas e etcs na Ciudadela.

O jeito mais barato de ir até San Cristobal de Las Casas (exceto pegar ray=carona) é não usar a rodoviária. Para isso, fomos até uma central da empresa Cristobal Colon (OCC), que fica, aproximadamente, na calle Emiliano Zapata, entre a calle Rosário e Eje 1 Ote.

Esse endereço eu estimei agora, por isso peça informação caso não encontre.

Lá a passagem custa $385 pesos (na internet o preço é anunciado como $1000 pesos) e o ônibus sai de uma praça ali perto, onde você vai participar de uma grande confusão de ônibus. Pergunte mais de uma vez sobre qual é o seu ônibus e confira de novo. Pelo menos saímos quase no horário, 10 minutos de atraso.

Outra dica é: vá de metro, não vá de taxi, as ruas são super congestionadas e você pode se atrasar. O metro mais próximo é o Candelaria, mas o mais seguro é o Zocalo. Tem ainda a estação La Merced, onde há um mercado mega abarrotado, com prostitutas, encantadores de cobra, cerveja com sal e pimenta, suco de laranja com ovos...

Aproveitando a proximidade, fomos visitar o Templo Mayor (ingresso $51 pesos), bem interessante também. As construções do centro estão edificadas sobre uma cidade Azteca. Pena que não da pra escavar tudo.

No final do dia, Ciudadela e casa.

 

17/12/2011 - sábado – Juro que não sei o que fizemos nesse dia

 

18/12/2011 - domingo – San Cristobal de Las Casas

Após cerca de 12 horas de viagem, chegamos em San Cristobal pela manhã e fomos procurar um hostel. Estavamos procurando pelo Iguana e achamos, mas como estava cheio atravessamos a praça e fomos para o Hostel La Terraza. Bem bonito, confortável, espaçoso, camas (não beliches), limpinho, chuveiro com água quente e um senhor bem simpático. Ficamos no quarto coletivo por $100 pesos por pessoa, o individual era $150 pesos por pessoa. Tanto o La Terraza quanto o Iguana ficam de frente para uma praça próxima a feira de artesanato.

A noite estava tendo um show, Vaqueros Banda e outros que eu não fiquei pra ver, não é bem meu estilo, mas valeu pela experiência...

 

19/12/2011 - segunda-feira – Canion del Sumidero em Chiapas del Corzo

Acordamos cedo. Demos saída do hostel, mas deixamos as 3 mochilas guardadas lá (é grátis mas eles falam sobre uma gorjeta opcional e no valor que você quiser, nós deixamos $50 pesos).

Fomos para a região da rodoviária e lá pegamos um coletivo para o Canion Del Sumidero, em Chiapas del Corzo, por $40 pesos. Mais uma vez é mais barato usar o transporte alternativo do que o da rodoviária.O coletivo nos deixou na estrada, atravessamos pela passarela e caminhamos mais uns 300 ou 400 metros até o embarcadero de onde partem as lanchas. Dava para perceber onde era pela quantidade de gente, pelos ônibus de excursão parados ali e pelo comércio de artesanato.

Escolhemos um passeio que dura cerca de 1 hora e que não permitia sair da lancha, pagamos $180 pesos + uma propininha (gorjeta) para o cara da lancha, que alem de pilotar, também conta umas histórias, tira algumas dúvidas e indica onde estão os bichinhos pra gente ver.

Há também passeios que demoram cerca de 4 horas e é possível descer num parque cheio de atividades tipo rappel, tirolesa, zoológico e outras coisas e que eu não anotei quanto custa.

Terminado o passeio, voltamos para estrada, esperamos outro coletivo passar. O cara queria cobrar $45 pesos de cada, mas nós argumentamos sobre o valor da ida e ele fez por $40. Ele nos deixou longe da rodoviária e fora do centro, provavelmente para que os colegas dele da cooperativa de coletivos não soubessem que ele é um malandro e não vai dividir o lucro com os sócios.

 

Observação 1: Depois descobrimos que teria saído 10 pesos mais barato se tivéssemos feito o passeio por uma agência turística, Consultores Turísticos del Sureste. Recomendo também porque eles foram muito eficientes e nos ajudaram a resolver uns problemas de confirmação de passagem com a Viva Aerobus ($20).

 

Observação 2: Tudo no México se paga... gorjeta ou propina é super comum

 

Passeamos mais um pouco por San Cristobal, a noite pegamos as mochilas e fomos para a rodoviária esperar o horário do nosso ônibus para Palenque, marcado para as 1:10 da madrugada pelo valor de $158 pesos.

Importante observar que esse é o único horário da noite, todos os outros são entre 7 da manhã e meio dia porque a estrada é super perigosa, tanto pela estrutura como pelos saqueamentos. Escondemos dinheiro em vários lugares diferentes e ainda deixamos alguma coisa meio aparente.

Como era época de natal, a polícia estava fazendo uma mega operação na estrada pra evitar esses roubos e, não sei se foi por isso, mas a viagem foi tranqüila e nada de ruim aconteceu.

 

20/12/2011 - terça-feira – Cachoeira Miso-Ha e Cachoeira Azul em Palenque

Chegamos a palenque por volta de 7 da manhã e já nos ofereceram hospedagem e passeios. Hospedagem não queríamos porque já tínhamos pensado em ficar em umas cabanas perto das ruínas de Palenque. Compramos um passeio para cachoeiras por ($100) e “ganhamos” uma carona para as cabanas La Pachan ($350 pesos p/ 3 pessoas por dia).

Ao chegar nas cabanas, dormimos até 11:00 da manhã e fomos para a saída do La Pachan, a beira da estrada, local combinado para iniciar o passeio para as cachoeiras.

Recomenda-se não comer muito e preparar-se para muuuuitas curvas. Visitamos a cachoeira Miso-Há (bem linda mas não deu tempo de entrar) e Agua Azul (muuuuuito azul e linda),onde passamos a maior parte do tempo, entramos na água e compramos artesanato.

Chegamos em Palenque a noite e ficamos pelas cabanas. Comendo no restaurante que tem ali, ouvimos um gringo cantando bossa nova e outros tentando cantar alguma coisa e claro que eles passam o chapéu, mas isso é regra básica no México: tenha sempre umas moedinhas pequenas pra dar.

 

21/12/2011 - quarta-feira – Ruinas de Palenque

Acordamos cedo, demos check-out na cabana, deixamos as mochilas na recepção ($50) e fomos a pé para as ruínas. Não é exatamente perto, mas o caminho é super agradável e, para os apreciadores, tem vendedores de fungos na beira do caminho, escondidos na floresta e que te oferecem o produto discretamente.

Para entrar no parque arqueológico são $51 pesos e você pode passear a vontade e subir quase todas as escadas que quiser e as que não quiser também. Há também homens que se oferecem para guiar um tour alternativo por cachoeiras e outros lugares dentro da floresta. Tive bastante vontade de ir, parecia legal, ele era índio e tinha o maior jeitão de que sabia contar histórias e tinha um cajado que parecia uma cobra com uma fita vermelha e brilhante enrolada, mas saímos para comer e quando voltamos ele não estava mais lá. A princípio ele queria cobrar $300 pesos de nós 3, mas logo baixou para $200.

A noite pegamos as mochilas e fomos para o centro de Palenque de coletivo por $10 pesos (acho).

Fato é que turista sempre paga mais caro que os moradores locais, então não estranhe se a sua passagem custa $10 e a da morena de cabelo liso de vestido florido ao seu lado custa $7.

Na rodoviária de Palenque pagamos caro por não ter comprado as passagens com antecedência. As passagens de $390 pesos estavam esgotadas e tivemos que comprar as de $554 pesos. O ônibus para Tulum saiu as 20:00.

 

22/12/2011 - quinta-feira – Ruinas de Tulum

Chegamos em Tulum pela manhã e embarcamos num coletivo ($15) até o Hostel Lobo Inn, bem famoso, todo mundo conhece. Ele é legal por que tem bicicletas e café da manhã inclusos na diária. Tem que deixar o passaporte lá pra poder usar as bikes, mas da pra economizar uma boa grana. Pegamos um quarto privado por $500 pesos para nós três com duas camas de casal, TV, ar condicionado e um chuveiro do qual saiam dois ou três pingos d´água de cada vez. O quarto coletivo era meio apertado, com beliche e custava $130 pesos por pessoa.

Para aproveitar o dia fomos visitar as ruínas Mayas de Tulum. Do Lobo Inn até lá da pra ir a pé bem de boa. A entrada foi $51 pesos e paramos de usar discretamente o guia dos outros e pagamos o nosso, $63 pesos por pessoa em um grupo de 12 pessoas acho.

Ele foi explicando tudo, bem interessante, e depois nos deixou para tirarmos fotos e visitar a praia. O mar mais azul que eu já vi e a tempestade mais assustadora e linda que eu já vi se formando.

Back to Lobo Inn e cama. O centro é meio longe dali. Os corajosos podem ir de bicicleta, o acostamento é generoso, mas não tem iluminação na estrada. Os ricos (ou menos pão-duros que nós) podem pegar um taxi ou coletivo.

 

Sobre as ruinas de Tulum: São as únicas ruínas Mayas contruídas na costa. Elas eram protegidas pelos recifes que tem por perto pois nenhum navio grande conseguia se aproximar.

 

23/12/2011 – sexta-feira – Grande Cenote, Cenote Crystal e Cenote Escondido

O Lobo Inn tem convênio com o Grande Cenote. A entrada + aluguel do equipamento de snorkel custa $150 pesos. Alugar equipamento no local custa uns 20 pesos mais caro e não tem a vantagem de pode levar para outros cenotes.

Pegamos as bicis, fomos para o Grande Cenote e fizemos snorkel. É delicioso, a temperatura da água é em torno de 20°C e tem pedrinhas e peixinhos e ai ai...

Depois seguimos de bici para o Cenote Crystal e para o Cenote Escondido, que têm mais cara de lagoa, mas quando você bota a cara dentro d´água você vê que o buraco é mais embaixo, que as vezes nem da pra ver o fundo, tem tartarugas e os cenotes tem conexão entre si. Entrar nos túneis é só para mergulhadores profissionais com cilindros de ar, mas também tem gente que vende esse passeio.

O Escondido e o Crystal são mais longinhos, fica um em cada lado da estrada e a entrada custa $50 pesos para os dois. Pra entrar no Escondido tem que pedir pro cara do Crystal abrir a porteira e talvez você tenha que sair passando pelo arame farpado da cerca com uns 20 mosquitos te picando.

 

24/12/2011 – sábado – Praias de Tulum e busca por cabanas

Queríamos passar o natal na praia, de frente pro marzão. Fizemos check-out no Lobo Inn; guardamos as mochilas gratuitamente lá, em um compartimento fechado com um cadeado que tivemos que comprar, pegamos as bicis (podíamos ficar com elas até a noite, sem custo) e fomos procurar nossa cabaninha rústica beira-mar.

Achamos a La Condessa, $300 pesos para nós 3, bem baratinha, isso porque estávamos dispostos a dormir os 3 na mesma cama de balança em uma cabana totalmente rústica, feita de paus com frestas enormes, pouca ventilação e muuuuuito calor, a é, e banheiro coletivo.

Curtimos um pouco a praia, fomos ao mercado comprar umas comidas fáceis, tipo pão e atum, para a ceia de natal, voltamos para pegar as mochilas e pagamos um taxi ($100) para nos levar até a cabana porque a praia fica longe do centro e do Lobo Inn.

Usamos uma mesa de um restaurante fechado para fazer a comilança... eu já disse que foi de frente pro mar?

 

25/12/2011 – domingo – Praias de Tulum e Snorkel nos arrecifes

Esse dia foi bem tranqüilo, passeamos pela praia e fizemos snorkel nos recifes, o preço normal para eles te levarem de lancha é $250 pesos, o pechinchado é $200 pesos, mas nós conseguimos por $150 pesos por pessoa, foi um vacilo do vendedor que a gente aproveitou hehehehe...

 

26/12/2011 - segunda-feira - Akumal

Estavamos no La Condessa, pegamos as mochilas e fomos de taxi ($50 pesos no total) para o a rodoviária (ADO) no centro de Tulum. Esprememos 3 mochilas num compartimento cuja modalidade de pagamento é $12 pesos por hora ou $50 pesos por dia. A noite iríamos para Valladollid, mas a tarde seria aproveitada em Akumal, um mar tipo piscina, sem ondas, com peixinhos nadando até na parte rasa, azul, azul, azul...

O coletivo para ir custou $30 pesos e para voltar também. Prepare-se para preços turísticos, o sorvete é muito delicioso e também tem equipamento de snorkel para alugar. Não precisa ir de lancha até o local do snorkel, é perto, da pra ir nadando. Se você não sabe nadar, alugue um colete salva vidas e vá batendo as perninhas até lá. Tem tartarugas também!!!

A noite fomos ao El Camelo, um restaurante de frutos do mar bem barato e cheio de gente, tem até fila. Pegamos o ônibus as 19:30 ($84 pesos) para Valladollid e lá chemos perto das 22:00. A cidade é bonitinha, dessas cidades coloniais, estratégica para visitar Chichen-Itzá, Mérida, etc.

O hostel estava lotado e fomos procurar um hotel, não lembro o nome, mas ficava nas proximidades do hostel Candelária. Só sei que a diária foi $250 pesos pelo quarto. Se você vai sozinho custa $140 pesos. A parte ruim, mas nem tanto, é que não tinha água quente no chuveiro, mas com o calor que fazia, era dispensável mesmo.

 

27/12/2011 - terça-feira – Valladollid – Cenote Zaci

Esse foi o dia dos Cenotes. Pela manhã fomos ao Cenote Zaci, $15 pesos para entrar, também alugam equipamento de snorkel e colete salva-vidas. Não dá pra ver o fundo, é mais pra se molhar mesmo, bem lindo.

À tarde alugamos bicicletas ($10 pesos por hora) e fomos até o Cenote X´Kekén, que fica num braço da estrada para Chichen-Itzá. Fomos e voltamos em 3 ou 4 horas. Há dois cenotes bem parecidos e a entrada em cada um deles custa $52 pesos. Eu não sei o outro, mas o X´Kekén é subterrâneo, tem estalactites e raízes de arvores que descem até a água. Tem bastante gente e lá você pode pegar bóias e coletes gratuitamente, mas é de bom tom pagar a propina pro cara que cuida do equipamento. A água também tem uma temperatura boa, longe de ser fria.

Muitas crianças vendem coisas ali, inclusive guardam sua bike e recitam versos típicos. É bom ter umas moedinhas de 1 peso para acalmar os ânimos da galerinha ou simplesmente não aceite.

 

28/12/2011 - quarta-feira – Chichen-Itzá

Essa é a vez das pirâmides mais famosas. Pagamos $20 pesos cada para ir de coletivo até Chichen-Itzá. Lá tinha duas filas, uma de 200m de comprimento para pagar a entrada federal, $51 pesos, e outra de 500m para pagar a entrada estadual, $115 pesos. E eu estou falando sério.

Chegue cedo se quiser evitar a fila e aproveitar melhor porque tem muuuuuuita gente.

E lá dentro tem o Cenote Sagrado, onde os Mayas se jogavam todos bonitos e enfeitados com ouro como sacrifício. Ele não tem fundo, nem os mergulhadores fodões americanos acharam o fundo.

Para voltar, pegamos o camione Expresso Oriente logo em frente ao sítio. Tem um que vai para Mérida e outro que vai para Valladollid, o preço é $23 pesos e o ônibus vai bem cheio, não espere ir sentado.

 

29/12/2011 - quinta-feira - Mérida

Saímos de Valladollid de manhã para peregrinar em busca de um coletivo que fosse para Mérida. Depois de perguntar e andar para lá e para cá, achamos! $90 pesos por pessoa, cerca de 2 horas de viagem.

Mérida foi só de passagem mesmo, só porque a viagem de avião de volta para o DF era mais barata lá do que em Cancun. Deixamos as mochilas num hotel com um cara muito simpático que nos cobrou $20 pesos pelas 3 mochilas e nos deixou usar o banheiro.

Fomos passear leves, almoçar, visitar o Zocalo, essas coisas...

Tem um ônibus turístico meio caro ($300 pesos acho) que da uma volta de 1h30min e que não pegamos porque achamos caro.

A noite fomos para o aeroporto. As passagens foram compradas com 1 mês de antecedência e custaram $1535 pesos. Chegamos ao DF às 23h e pegamos um Taxi Seguro por $192 pesos até a casa da Viviane.

 

30/12/2011 - sexta-feira – Cidade do México – Parque Chapultepec, Museu de Antropologia, Zoológico

De volta a Cidade do México, Fomos ao parque Chapultepec, onde você pode aproveitar a paisagem, ir ao Museu de Antropologia ($51 pesos), ao Museu de História que é dentro de um castelo (não fui), o zoológico (grátis), comprar mais, etc, etc, etc.

O parque é imenso e no zoológico, que é um dos maiores do não sei o que, tem urso polas, trigre branco, pandas, etc.

Também é bom visitar cedo porque o pessoal do zoológico começa a recolher os bichinhos as 16h. Nós fomos as 17h e os poucos bichos que tinham não estavam muito afim de dar oi para os visitantes. Vida de bicho de zoológico é difícil, eu entendo a posição deles.

Para chegar lá basta pegar o metrô e descer na estação Chapultepec. Tem umas placonas grandes indicando a posição de tudo.

 

31/12/2011 – sábado – Viagem de volta ao Brasil....

Editado por Visitante
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  • 2 semanas depois...
  • Membros

Algumas fotos pra dar uma vontadinha a mais de ir e ir de novo....

 

TEOTIHUACAN

Pirâmide do Sol

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CANAL DE XOCHIMILCO

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NEVADO DE TOLUCA

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CANION DEL SUMIDERO

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SAN CRISTOBAL DE LAS CASAS

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CACHOIRA DE AGUA AZUL (no meio do caminho entre Palenque e San Cristobal de Las Casas)

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RUINAS DE PALENQUE

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  • 8 meses depois...
  • Membros

Olha.. eu acho que eu fujo de qualquer evento que tenha o nome de tourada... então não sei nada sobre isso,

Mas uma coisa que pode ser interessante são as luchas... que são aqueles caras que lutam com mascaras... fiquei morrendo de vontade de ir mas não deu tempo.

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Visitante
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