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Travessia Cedros Alpamayo - Cordillera Blanca - Huaraz - Peru


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Oi amigos!

Somente hoje vou conseguir postar mais uma aventura: o trekking de 7 dias e 6 noites Cedros Alpamayo, na Cordilheira Branca no Peru. Como é a nossa terceira vez na região, vou apenas focar na aclimatação e na travessia propriamente dita, mas caso você queira saber como chegar em Huaraz desde Lima, veja meus antigos posts aqui no mochileiros.com.

 

28 de julho de 2013

Nosso trekking de aclimatação foi mais fácil dessa vez. Acertamos com o Scheler e Rut da Artizon Trek 2 dias de aclimatação, mas diferente de Laguna Churup, uma vez que das duas últimas vezes nossa aclimatação foi para lá.

Nosso primeiro dia de aclimatação foi apenas descida! Seguimos de carro pela Cordilheira Negra que faz a travessia de Huaraz até Carrizal, já no litoral do Pacífico. Paramos em Coris a uma altitude de 4000m e descemos até o povoado de Chincay a 3200m, cerca de 800m de desnível. No povoado Chincay a gente pegou uma van e foi até a cidade de Huaraz. Super tranquilo, sem dores de cabeça ou sangramento de nariz. E claro, as paisagens deslumbrantes da Cordilheira Branca ao fundo.

A noite encontramos no restaurante "Encuentro" um casal de amigos virtuais Rogério e Júlia que conhecemos através do blog, dando dicas para Huaraz e ainda o amigo virtual Alexandre que também nos conhecemos via o site mochileiros.com com ajuda no tópico sobre Huaraz. O mais legal é que o casal e o Alexandre se conheceram uns dias antes em Huaraz e descobriram 'nossa' amizade em comum sem querer... Adoro isso!

Ficamos no Hotel Casa Blanca de novo, simples mas tem um ótimo preço e ótima localização.

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29 de julho de 2013

Hoje foi dia de aclimatação e mais uma vez foi tranquilo.

Pegamos um carro com o guia Vladimir e o motorista até a entrada do Parque. O portão estava trancado, mas mesmo assim pulamos o muro e fizemos nosso trekking. Subimos cerca de 600m de desnível bem suave e depois descemos. A Laguna é bonita e estava ventando muito. Os nevados Huamashraju são lindos (o maior com 6350m). Ótima opção para aclimatar em Huaraz.

A visitação a essa laguna foi aberta recentemente pelos diretores do Parque Huascaran e quando estávamos lá a polícia local estava retirando um corpo de um guia peruano que foi encontrado após um acidente com avalanche. Esse guia e seu amigo estavam descobrindo um novo caminho para chegar mais perto dos nevados. Nessa temporada foi a quinta morte de aventureiros (guias e turistas) pela Cordillera Blanca.

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30 de julho de 2013

Acordamos cedinho e pegamos a van que nos levaria até o início do nosso trekking junto com nosso guia Vladimir e o cozinheiro Pancho. Depois de quase 3 horas de estrada, sendo a última hora dessa 'viagem' quase caindo penhasco abaixo (tipo aquelas estradas mortais que se uma roda escorregar um pouco, todos morrem...) chegamos ao povoado de Huancarhuaz. Lá o arriero Luiz estava nos aguardando com suas lindas 4 mulas e um cavalo para nos acompanhar nessa travessia.

O povoado de Huancarhuaz fica a 2900m de altitude e nosso acampamento (Campamento Janucura) ficava a 4200m. Isso significaria cerca de 1300m de desnível para enfrentar. Até aí tudo bem, mas debaixo de um sol escaldante de quase 30ºC, umidade do ar baixa e altitude pegando, esse dia acabou sendo um dos piores da travessia. Bebi 2 litros de água em 9 horas de caminhada. Fui devagar e sempre! Não passei mal por causa da altitude (nem inchaço, nem sangramento de nariz, nem dores de cabeça). Só estava com a pulsação acelerada, devido ao esforço em altitude e ao calor.

As paisagens dos campos de trigo amarelinhos no decorrer da subida são lindos. Mas hoje não vimos nenhum nevado! Chegamos no nosso acampamento as 5h da tarde, tomamos aquele banho de gato (água fria e lenços umedecidos), jantamos e fomos descansar. Até que a noite não foi tão fria, mas acredito que a segunda pele que ganhei da Curtlo na promoção da Portal Extremos ajudou demais para eu ter uma noite ótima de sono e não passar frio... E claro, para os pés aquecerem usei a dica da garrafa com água quente (o dica maravilhosa)...

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31 de julho de 2013

Acordamos e depois do café da manhã seguimos subindo. O acampamento estava a 4.200m de altitude e o desnível hoje seria de 800m.

Depois de quase 2 horas subindo podemos avistar nossos primeiros nevados desse trekking... Uma vista impressionante!

Subindo mais um pouco, chegamos a maravilhosa laguna Cullicocha (4.620m) com suas águas esverdeadas intensas, sob os nevados Santa Cruz (vista da parte de trás do nevado, diferente da vista pela frente de quem faz o trekking Santa Cruz) e Millhuacocha.

Subindo mais um pouquinho, chegamos ao nosso primeiro paso desse trekking: Paso Cullicocha (4.850m). A vista também linda!

Descemos até nosso acampamento de maior altitude de todo a travessia (cerca de 4.600m). Confesso que ainda sofro muito em dormir num acampamento tão alto e nesse dia os problemas que sinto em altitude começaram... Meu lábios e minhas mãos incharam, minha dor de cabeça próximo a nuca começou e as aftas nos lábios explodiram... Mas é um sofrimento bom (se é que isso existe!), pois a paisagem ao redor é magnífica!

Chegamos no acampamento no final da tarde, jantamos e fomos descansar!

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01 de agosto de 2013

Mais um dia acordando cedo para aproveitarmos mais o dia. Depois do café começamos a nossa jornada. Subimos cerca de 170m de desnível até chegar ao Paso Ventunam com 4770m.

Depois descemos cerca de 590m de desnível atravessando a Quebrada Cedros e entrando na Quebrada Alpamayo. Lá em baixo, próximo ao rio fica uma comunidade praticamente isolada (Ruinapampa), pois para chegar até ela ou faz-se o caminho que estamos fazendo ou vem subindo pelo Rio Cedros. O povoado está próximo aos restos arqueológicos e terraços da Cultura Recuay que esteve ali até a chegada dos espanhóis.

Observamos os nevados Milhuacocha, Pilanco e Pumapampa.

Após uma breve subida de 100m de desnível e mais cerca de 4km em nível, chegamos ao final da tarde no Campamento Jancarurish, aos pés do Nevado Alpamayo (5947m). O Nevado Alpamayo tem uma forma extremamente piramidal e magnífica e foi ganhador do concurso de belezas naturais realizado em 1963 em Munich (Alemanha), obtendo o título de montanha mais bela do mundo! Valeu o título, apesar que estar parcialmente encoberto quando pudemos avistá-lo de mais perto...

Ficaríamos duas noites aqui nesse acampamento, uma vez que precisamos mudar o roteiro de última hora, pois senão o último dia ficaria muito corrido para voltarmos a Huaraz. Ótima troca para quem tem apenas 7 dias e 6 noites para fazer essa travessia (o roteiro original é de 8 dias e 7 noites). Fomos descansar!

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Alpamayo

 

02 de agosto de 2013

Hoje foi dia de descanso. Depois de estudarmos nosso roteiro original, vimos que não conseguirímos terminá-lo em 7 dias saindo por Vaqueria. Então, ao mudarmos o roteiro, teríamos um dia de descanso aqui no Campamento Jancarurish, aos pés do Nevado Alpamayo. Neste dia visitamos a linda Laguna Jancarurish.

Do acampamento até a laguna são quase 2h de caminhada sempre subindo, mas vale a pena, pois avistamos o Alpamayo de mais perto e ainda avistamos outro ângulo do Nevado Santa Cruz.

Retornamos ao acampamento e vimos um dos mais lindos entardeceres dessa aventura.

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Laguna Jancarurish

 

03 de agosto de 2013

Hoje era meu aniversário! Acordamos bem cedinho, já que teríamos que estar antes das 10h da manhã no Paso Cara-Cara (4850m), pois depois das 10h os ventos aumentam consideravelmente, tornando a travessia até perigosa. O Paso Cara-Cara é o mais difícil dessa travessia e sua fama faz jus, pois realmente sofremos muito com a subida íngreme, com o frio, a nevasca e os ventos fortes. Vi meu primeiro floco de neve de toda minha vida! Um maravilhoso presente de aniversário!

Lá no alto do paso o Elio, Vladimir e Pancho cantaram parabéns pra mim... Que fofo! E ganhei um vinho que o amigo Scheler mandou entregar para mim... Obrigada!!!!

Começamos a descer (também bem íngreme) e chegamos num lindo vale com vegetação baixa e amarela (Quebrada Moyobamba).

Andamos pelo vale cerca de 2 horas e depois subimos para mais um paso: Paso Mesapata de apenas 4400m e uma linda vista dos nevados que ficaram encobertos pelo mal tempo... Descemos o paso e caminhamos por mais um lindo vale (Quebrada Tayapampa), acompanhados de um rio. Neste trecho a trilha é uma estradinha que leva até uma Laguna aos pés dos nevados. Os carros 4x4 chegam facilmente lá.

Cruzamos o rio e entramos numa fazenda de Llamas. Seguimos pela fazenda até o fim do pasto onde havia mais uma subida pesada, e ao final dessa subida ficava nosso acampamento (Campamento Huillca - 3900m).

Chegamos ao acampamento as 16h, um dia longo de caminhada, mas perfeito! Vimos neve, lindos nevados e vales. O Campamento Huillca fica aos pés do paso que iremos enfrentar amanhã (Paso Yanacon - 4650m).

Ao final da tarde uma camponesa subiu mais adiante de onde estávamos e desceu com seu enorme rebanho de ovelhas. Que lindo... Havia cordeirinhos recém nascidos no meio do rebanho e isso nos rendeu lindas fotos.

Depois do jantar, os meninos me surpreenderam com um lindo bolo de aniversário, cantaram parabéns novamente e tomamos o delicioso vinho! E tenho CERTEZA que das minhas 39 festas de aniversário, essa foi a melhor! Bom, cada um comemora seu aniversário do jeito que mais gosta e o meu não podia ser diferente!

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Paso Mesapata

 

04 de agosto de 2013

Acordamos cedinho para o nosso último dia de caminhada. Tínhamos que chegar antes da 13h ao povoado de Jancapampa, para pegar a van que nos levaria a cidadezinha de Pomabamba. Como expliquei aqui, mudamos nosso roteiro por causa do tempo, esse trekking era para ser feito em 8 dias, saindo em Vaqueria, mas como tínhamos só 7 dias, resolvemos mudar a saída em Pomabamba, pois senão nosso último dia andaríamos muito e chegaríamos em Vaqueria lá pelas 10h da noite.

Saindo do Campamento Huillca já começamos a subir o Paso Yanacon (4650m), também íngreme e levamos cerca de 2h para alcançá-lo. Lá em cima muito vento! E uma vista ímpar do vale e dos nevados.

Depois descemos o vale por cerca de 4h, até chegarmos ao povoado de Jancapampa, onde seria nosso acampamento caso fôssemos a Vaqueria.

Mas seguimos andando e atravessamos o rio que vem dos nevados. Que vale lindo! Um dos vales mais lindos da travessia. A comunidade local é grande, com sítios e pastos enormes.

Chegamos no local onde se pega o transporte, nos despedimos de Luiz, nosso arriero e seguimos por quase 2h na van até chegar a cidadezinha de Pomabamba, claro, por estradas beirando o precipício o tempo todo. Que medo!

Ao chegarmos em Pomabamba escolhemos um hotel simples e depois de nos acomodarmos decidimos ir até as duchas de águas termais para tomar 'aquele' banho. O local é público e nas cabines podem entrar famílias inteiras para banhar-se. Depois de um demorado banho com água quente até demais passeamos pela cidade. Mais a noite jantamos e fomos dormir. O nosso ônibus sairia no dia seguinte para Huaraz as 8:30h da manhã e ficaríamos o dia inteiro no ônibus, pois seriam 8h de estrada.

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Paso Yanacon

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Nevado Taulliraju 5830m

 

05 de agosto de 2013

Encaramos não 8h, mas sim 10h de estrada de chão até Huaraz. Aff! A parte mais legal foi o Paso Portachuelo, com uma vista linda das Lagunas Llaguanuco, e o maravilhoso Huascarán. Chegamos em Huaraz de noitinha, fomos jantar e descansar.

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Paso Portachuelo

 

06 e 07 de agosto de 2013

Saímos de Huaraz com o ônibus das 9h da manhã e chegamos em Lima as 17h. Em Lima ficamos no Hotel Ibis Larco Miraflores. Ótimo hotel, principalmente a ideia do restaurante em oferecer aos hóspedes um jantar combo com 3 refeições da culinária peruana a um preço ótimo. No dia seguinte fomos fazer algumas compras em Lima e no final da tarde pegamos nosso voo para o Brasil.

 

Muitas pessoas lá no meu blog me pedem para comparar a travessia Huayhuash com a travessia Cedros Alpamayo. Então, EXCLUSIVAMENTE para o site mochileiros.com, vou escrever aqui, em poucas palavras, minha impressão das duas travessias e pontuá-las para ver qual é a melhor (apesar de eu já ter uma resposta para essa pergunta :wink: )

 

Quanto a dificuldade de trekking: Huayhuash é mais fácil! Quando fiz Huayhush ano passado, pensei que não haveria como haver algo mais difícil, pensei que tinha chegado a meu limite e pasmem: Cedros Alpamayo é mais difícil ainda... Quem sabe agora esteja pronta para fazer o Campo Base do Himalaia... Bom, vejamos o por quê. Apesar de Cedros Alpamayo ter apenas 5 pasos e o maior deles só ter 4850m de altitude (contra 8 pasos de Huayhuash e o maior deles 5000m) os 5 pasos de Cedroa Alpamayo são mais íngremes, isto é, a distância para transpô-los é menor e mais acentuada. Quando negociei o retorno a Huraz para 2012 com o pessoal da agência, eles já tinham me informado que Huayhuash era mais fácil, por isso programamos fazer primeiro Huayhuash e depois Cedros Alpamayo. Como fomos com o mesmo guia nas duas travessias, ele sempre me escrevia no facebook me perguntando se eu estava me preparando melhor para fazer Cedros Alpamayo e eu dizia que não estava com muito tempo... Ele me respondia que talvez eu não conseguisse concluir o trekking. Mas por sorte, mudamos a data do trekking por motivos particulares (atrasamos em 1 semana) e não pudemos ir com o grupo fechado e sim pagamos para sair só nós dois (pagando U$200 a mais por pessoa por ser um grupo privado) que na minha opinião valeu a pena, pois em um grupo maior COM CERTEZA eu não conseguiria fazer esse trekking no ritmo dos europeus. Bom, ponto para Huayhuash.

 

Quanto a beleza: Sem dúvidas Huayhuash! Primeiro Huayhuash é uma Cordilheira isolada e o circuito de 10 dias contorna todo seu entorno, então você fica aos pés dos nevados TODOS os dias e todas as horas da caminhada, rendendo lindas fotos e paisagens maravilhosas. Segundo, há muito mais lagunas para visitar, lagunas coloridas em contraste com as rochas e a neve das montanhas. Ponto para Huayhuash!

 

Quanto a limpeza: Sem dúvida Cedros Alpamayo ganha. Não há um papelzinho pela trilha e pelos rios... Diferente de Huayhuash que a cada acampamento eu me decepcionava mais e mais e chegando ao último acampamento (Jahuacocha) quase tive um colapso nervoso com o lixo em todos os lugares e no rio... Ponto para Cedros Alpamayo!

 

Quanto ao frio: Achamos Cedros Alpamayo menos frio. O guia nos disse que ali era mais frio, mas talvez nós estivéssemos melhores preparados para dormir, não sei... Usamos o mesmo saco de dormir, apenas estavámos com a segunda pele Thermo Skin da Curtlo e acho que isso pode ter afetado na resposta desse item. Então item desclassificado para votação.

 

Quanto a disponibilidade de água: Huayhuash tem muito mais pontos de coleta de água, sem dúvida. Vários acampamentos em Cedros Alpamayo o local para a coleta de água era apenas um fio de água. Ponto para Huayhuash!

 

Quanto aos acampamentos: Huayhuash tem acampamentos mais preparados para receber os trekkers, banheiros rústicos. Já os acampamentos de Cedros são apenas áreas abertas. Ponto para Huayhuash!

 

Quanto a comunidade local: Huayhuash passa por vários povoados e a interação com eles depende de você. Há mais crianças pedindo 'caramelos', mais pessoas cuidando de seu rebanho, cobrando o 'pedágio' e vendendo Coca-Cola. Cedros Alpamayo só encontramos apenas dois povoados, um na entrada da travessia e outro na saída. Ne minha opinião, ponto para Cedros Alpamayo!

 

Quanto ao vento: Huayhuash venta, mas Cedros Alpamayo venta muito mais, principalmente perto dos pasos. Ponto para Huayhuash!

 

Quanto a outros trekkers: Huayhuash está praticamente congestionada! Cedros encontramos apenas 4 grupos durante a travessia inteira. Ponto para Cedros Alpamayo!

 

Quanto a rotas de fuga: Huayhuash tem muitas rotas de fuga, caso alguém se machuque ou passe mal com a altitude. Se passássemos mal em Cedros Alpamayo, ou teríamos que voltar o que já andamos ou teríamos que seguir até o fim. Não há rotas de fuga! Sendo assim mais inóspito, os guias responsáveis tem medo de vender essa travessia e acontecer algo de ruim com seus clientes e ficarem no meio do caminho sem socorro. Esse foi outro motivo que a agência que a gente contratou preferiu vender primeiro Huayhuash pra gente, para verem como nos comportávamos numa travessia. Ponto para Huayhuash!

 

Bom, vamos contabilizar: Huayhuash 6 votos contra Cedros Alpamayo 2 votos!

Eu sabia que Huayhuash iria ganhar e estava torcendo por isso :wink:

 

Espero que vocês tenham gostado e ano que vem venho postar minha última travessia na região, que deixei por último pois quero fazer minha primeira montanha PISCO. Pretendemos fazer a travessia Santa Cruz, com subida ao Pisco.

 

Ah! Se você quiser ver mais fotos, vá lá no blog.

Boas viagens!

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  • 1 mês depois...
  • 8 meses depois...
  • Membros

Olá Carla,

Li e reli seu relato e estou maravilhado com tanta beleza. Gostaria de algumas informações para um futuro trekking.

1º Qual agência você contratou?

2º Valor do trek?

3º Qual a melhor época do ano?

4º Qual equipamento vcs levaram fora a barraca da agência? e o que eles oferecem de equipamento?

Qualquer outra informação que você julgar importante, por favor me informe.

Desde já agradeço sua gentileza. Um abraço Carlos Lannes.

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  • Membros de Honra

Olá Carlos!

Desculpe a demora em te responder... Tenho entrado poucas vezes aqui... Preciso entrar mais...

Bom, Todas as 3 vezes que fiz Huaraz, contratamos a Artizon Adventure, uma agência que atende só pela internet, eles não tem agência física em Huaraz. Quem me indicou foi o Fábio Fliess (do blog Natureza Adentro) que em 2010 tinha feito Huayhuash com eles. Adoro os serviços do Scheler e equipe. Nunca tivemos nenhum imprevisto. Mas sei que em 2013 o grupo do André Dibb, que iam subir o Alpamayo, tiveram que abortar o trekking por falta de gas, mas o Scheler devolveu toda a grana investida pela equipe do André.

O valor que eu tenho está desatualizado. Mas fica na faixa dos U$600 por pessoa.

A melhor época do ano é no inverno: maio, junho, julho e agosto, época que chove menos.

O equipamento básico é essencial você ter o seu, como sacos de dormir, colchonete, botas, bastões, roupas de frio. Eles oferecem colchonetes, sacos de dormir, barraca. A cozinha e a comida fica por conta deles também.

No relato disse que voltaria em julho de 2014 para fazer a travessia Santa Cruz com Pisco, mas não deu... Vamos voltar para lá em julho de 2015 e quem sabe não poderíamos organizar uma expedição juntos? Quando você pretende ir?

 

[]'s

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