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MOCHILÃO: ROMA, PARIS, LIVERPOOL E LONDRES (FOTOS E DICAS!)


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E aí, tudo bem? Meu nome é Rafael. Tenho 25 anos. Sou publicitário e moro no interior de São Paulo. Fazia um certo tempo que eu estava afim de fazer uma viagem cultural para a Europa. Sou apaixonado por arte, história e música. E vocês verão que meu roteiro foi exatamente baseado nesse tripé. Por fim, depois de um ano inteiro de muita pesquisa, planejamento e, é claro, muita economia, consegui realizá-la. E, detalhe, sozinho. Até porque viajar sozinho não é um bicho-de-sete-cabeças como muita gente pensa. Admito: eu também pensava assim. Basta ter bastante informação na cabeça e não ter vergonha de sair perguntando. Com um pouco de inglês na ponta da língua e uma boa dose de planejamento, acredite, você vai a qualquer lugar do mundo.

 

Minha primeira parada foi em Roma, na Itália, mundialmente conhecida como Cidade Eterna. Assim que desembarcar no Aeroporto di Fiumicino (FCO), há várias opções para ir até o centro da cidade. Tem quem prefere táxi. A corrida até o centro fica em torno de 50€. Eu usei um serviço de trem chamado Leonardo Express (sim, o nome é referência a Leonardo da Vinci, o gênio do Renascimento). O trajeto leva cerca de 40 minutos até o centro da cidade e o valor é de 14€. Bem mais em conta, né? O fim da linha é a estação Termini, que é a estação central de Roma, que tem saídas de trem para outras cidades e faz ligação direta com o Metropolitano, o serviço de metrô de Roma. Lá, você compra bilhetes nos terminais de auto atendimento espalhados pela estação (pra quem não manja de italiano, que foi o meu caso, tem opções em inglês e espanhol). Consulte qual é a linha (A ou B) que está na rota da estação mais próxima do seu hotel ou albergue, a direção dela e, pronto, é só esperar o trem chegar e pular pra dentro dele.

 

Como o meu hotel (http://www.hotelkingroma.com) ficava bem próximo da Fontana di Trevi, assim que subi pro quarto tomei um banho rápido pra tirar a nháca e logo fui conhecê-la. Já passava das 11 da noite e o vento estava ligeiramente gelado. As ruas estreitas de Roma vão revelando suas maravilhas a cada passo. A curta caminhada seguia quando comecei a ouvir o barulho de água caindo e uma concentração de pessoas. De repente, olha quem surge em meio a muvuca de turistas. Linda, complexa, imponente. Impossível descrevê-la apenas com palavras. Uma coisa posso dizer: o lugar é tão lindo que nem a bunda murcha do tiozão ali atrás conseguiu estragar a foto.

 

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No meu primeiro dia de caminhada em Roma, decidi ir ao Vaticano. Não pra ver o papa, como peregrinos do mundo inteiro o fazem. Fui pra ver o acervo de obras de valores incalculáveis que são expostos no Musei Vaticani . Dica: se você não é um religioso, evite ir de quarta-feira. É nesse dia que o papa faz sua audiência pública na Piazza San Pietro e, na boa, é muita, muita gente. Cerca de 100 mil fiéis e curiosos do mundo inteiro abarrotam a praça. Ou seja, fica mais difícil de andar do que num outro dia da semana. Detalhe: fecha aos domingos. Enfim, fui numa terça-feira. Cheguei bem pela manhã e não tinha muita gente. É necessário passar pela segurança. Comecei a caminhar pela praça e, de fato, o lugar é maravilhoso. A arquitetura e a grandiosidade do lugar deixam qualquer um boquiaberto.

 

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Ao entrar na Basílica é impossível não sentir um frio na barriga. É tudo muito grande e você, um mero mortal, se recolhe em sua insignificância e só lhe resta contemplar os afrescos e esculturas que decoram o templo máximo da Igreja Católica.

 

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Pra mim, a maior preciosidade que fica exposta ao público dentro da Basílica de São Pedro é a única obra de Michelangelo que ele assinou, a Pietà. Detalhe: o cara só tinha 24 anos quando a esculpiu. Garoto prodígio do Século 15!

 

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Depois de perambular por quase uma hora dentro da Basílica, encantado com a grandeza de tudo aquilo, eis que peguei o caminho pro Musei Vaticani. Na verdade, fiz o trajeto inverso. Geralmente, o itinerário do visitante do Musei Vaticani é iniciado nas inúmeras salas com afrescos, esculturas e, por fim, finalizado na Basílica de São Pedro. Na foto, a entrada do museu e o ingresso, que custa 16€.

 

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É expressamente proibido tirar foto no interior da Capela Sistina. Além de várias placas de aviso na entrada dizendo justamente isso, muitos guardas ficam atentos a qualquer movimento suspeito de algum espertinho mirando a câmera pra cima. Mas eu, como um legítimo brasileiro, adotei a técnica infalível que todos aqui conhecem - e aplicam - muito bem no dia-a-dia: o bom e velho migué. Fingi que estava olhando pra cima e deixei a câmera ligada de ponta cabeça na altura da barriga e, pronto, taí o resultado. É nóis, Migué Angelo!

 

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