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Bolívia! 16 dias - Uyuni, La Paz - trekking até Condoriri, Chalcaltaya, Downhill e Isla del Sol no Titicaca


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Pessoal, irei descrever brevemente meu relato de viagem para Bolívia realizada em Julho de 2013.

 

Algumas pessoas preferem tirar 20 dias de férias e conhecer mais de um país numa só viagem, mas particularmente prefiro conhecer o melhor possível o lugar que vou visitar. Assim, em 2009 conheci a Argentina, Peru em 2012 e agora em 2013, Bolívia.

 

Fiz esta romântica viagem com minha namorada, Marina. ::love::

 

Obrigado ao site Mochileiros, de onde extraí a maioria das informações para esta viagem.

 

O roteiro base foi: São Paulo → Santa Cruz de La Sierra → Sucre → Potosi → Uyuni → Oruro → La Paz → Sta. Cruz.

Santa Cruz, Sucre, Potosi e Oruro foram apenas cidades de apoio, não fizemos nada nelas.

Os passeios foram:

Uyuni: Salar

La Paz e região: Trekking até o Condoriri, Chalcaltaya, Downhill, Titicaca (Isla Del Sol).

Felizmente nosso orçamento não estava tão apertado, então não economizamos muito com hospedagem, alimentação e compras.

Irei expressar os valores em bolivianos (Bs.), que no mês que fomos estava 1 bs. = R$ 0,33 aproximadamente.

Tínhamos 15 dias de viagem, incluindo chegada e retorno (partindo em 7/7 e retornando em 21/7).

 

Iniciamos nossa viagem partindo de São Paulo (às 11h) e pousando em Santa Cruz de La Sierra (às 14), pela Gol.

De Santa Cruz, pegamos um vôo até Sucre, vôo rápido, de 30 minutos, pela Amaszonas (avião novo, um Bombardier).

No aeroporto de Sucre, pegamos um taxi – 15 bs. – até a rodoviária (lugar bem simples, meio bagunçado – nos ‘acostumamos’ com esse tipo de bagunça depois) e então pegamos um ônibus até Potosí (30 bs./pax), não me recordo qual o nome da empresa, mas acho que não mudava muito o preço entre elas, nem a qualidade do ônibus. A viagem durou umas 5 horas, numa estrada com muitas curvas e sobe-desce e a estrada era bem escura, sem muito movimento. O ônibus estava lotado, com crianças sentadas no chão. Estava meio receoso em colocar a bagagem no porta-malas do ônibus, então levamos o mochilão dentro do ônibus, no colo. Chegamos a Potosí umas 22h e pegamos um taxi – 15 bs. – até o Hostal Casona Potosi (o único que estava no site do hostelworld.com, hostel simples, chuveiro a gás com ótima temperatura e fluxo de água, bom café da manhã também). Ao chegar ao hostal, procuramos um lugar pra comer algo e fomos ao único restaurante aberto perto do hostel e tomamos uma sopa de quínua (muito boa por sinal!), servida por um garçom que aparentava no máximo uns 13 anos.

Passamos uma noite apenas neste hostel, pois no dia seguinte iríamos pegar o ônibus até Uyuni.

Talvez pelo trecho rodoviário, com as curvas e sobe-desce de Sucre a Potosi foi o único dia que sentimos algum mal estar (parecia que estava bêbado!), mas aparentemente nada relacionado à altitude.

Dia seguinte, pedimos para o recepcionista do hostel reservar passagens para as 11h até Uyuni, que custaram 40 bs./pax. Como a viagem era somente às 11h, acordamos bem cedo pra andar um pouco pela cidade, comprar algumas coisas – sempre que puder, compre papel higiênico e água mineral. Tanto a história da cidade quanto a arquitetura são muito interessantes, pelo menos no pedaço que andamos.

Às 11h pegamos o ônibus até Uyuni, e a estrada era bem melhor que a estrada entre Sucre e Potosi, então foi bem mais agradável – mas não menos interessante, com alguns passageiros comendo arroz com frango em sacolinhas plásticas pretas dentro do ônibus. No meio do caminho, umas 13h, o ônibus parou na estrada para o pessoal almoçar num lugar bem simples (não que eu esperasse um Graal rsrs ::lol4:: ), mas não tomamos a sopa que estavam servindo como prato do dia e comemos apenas os chocolates que trouxemos do Brasil.

Chegamos a Uyuni às 15h e caminhamos de onde o ônibus parou até a praça que ficava o hostel que reservamos -- o Piedra Blanca (também está no hostelworld.com). Este hostel tinha um pessoal bem simpático na recepção. Pegamos um quarto de casal, suíte, com ótimo chuveiro a gás e aquecedor elétrico (que funcionava das 22h às 6h kkk ::otemo:: ) e cama confortável para uma noite. O café da manhã foi simples, café, mate, pão com manteiga ou geléia.

Logo após deixar as malas no hostal, perguntamos à moça da recepção qual a melhor agência para fazer o tour de 3 dias/2 noites do Salar. De acordo com ela, a Blue Line era a que tinha menor índice reclamações de turistas, então fomos até esta agência - http://www.salardeuyunitour.com - e fechamos por 900 bs./pax o passeio mais 40 bs. em sacos de dormir, mas não estava incluso a entrada nos parques nacionais que tem durante o passeio (adicionar mais uns 150 Bs./pax).

Após fechar o passeio, andamos um pouco pela cidade – que não tem nenhum atrativo extra – aproveitamos pra comprar antecipadamente os tickets do trem até Oruro – não me recordo do valor, mas creio que era próximo de 200 bs./pax na categoria Executivo – e logo após comprar os bilhetes fomos jantar.

Chegamos à agência às 09h45min e estava agendado para saímos às 10h. No carro que fomos, estávamos eu, a Marina, um casal de brasileiros de Santo André, e outro casal - o rapaz era alemão e a moça era boliviana, de Cochabamba.

Às 10h15min, depois de colocar as mochilas e tralhas no bagageiro do carro, partimos em direção ao cemitério de trens. Porém, logo que saímos do cemitério, o carro começou a vazar óleo, então retornamos até a agência e nos colocaram em outro carro, carro este que fomos até o fim do passeio. O motorista foi o Sr. Gregório, que dirigia bem devagar – depois descobrimos que foi um ponto positivo, pois alguns motoristas de outras agências abusavam da velocidade – e recomendo tanto este motorista-guia-cozinheiro quanto a agência, que cumpriu o combinado.

O tour pelo Salar é incrível e indescritível, nos três dias. Muitas paisagens totalmente diferentes do que já havia visto e me marcou muito. Pontos altos em minha opinião foram a Laguna Colorada, Laguna Hedionda e os gêiseres. Fora os vulcões e montanhas que vemos o tempo todo durante o trajeto.

O terceiro e último dia do passeio é mais puxado, pois são umas nove horas andando de carro sem muitas paradas até retornar a Uyuni, mas nada que desabone o passeio, muito pelo contrário. Os colegas que foram conosco no carro eram muito legais. No terceiro dia, o casal de brasileiros desceu na fronteira para o Chile, pois iam até o Atacama. Seguimos até o fim do passeio retornando para o Uyuni.

O interessante deste hostel Piedra Blanca é que, como o trem só saia 00h05min de Uyuni, eles cobram uma taxa mais barata do que reservar o quarto pela noite toda, mas pode usar as áreas comuns e aquecidas e tomar banho, muito bom após o passeio.

Dormi no sofá até bem próximo da hora do trem sair, pegamos nossas bagagens e seguimos até a ferroviária, que fica a menos de 500m do hostel. A noite estava meio gelada, -1ºC. ::Cold::

Pensei que o trem fosse pontual, mas esperamos no frio por quase duas horas até o trem chegar, terrível! Mas depois que o trem chegou e embarcamos, foi bom. Estava aquecido e deram travesseiros e cobertor, então dormi até o amanhecer. De manhã deu pra curtir a paisagem no trem, ver flamingos e outras aves no lago Uro Uro, antes de chegar a Oruro, muito bonito!

Em Oruro, precisávamos pegar o ônibus até La Paz. Conhecemos um casal de brasileiros no trem e rachamos um taxi até a rodoviária (até que a ferroviária era próxima da rodoviária, mas o preço do taxi era muito barato). Lá na rodoviária compramos a passagem que iria sair mais rápido. Creio que pagamos uns 30 Bs./pax num ônibus capenga. De todos os deslocamentos na Bolívia, esse foi o trecho mais sofrível. Foram pouco mais de 200 km em estrada de terra que demoraram umas 5 horas. Um quarteirão antes da rodoviária, o motorista pediu para que descêssemos do ônibus e neste momento vimos que era um ônibus ilegal rsrs. ::hãã2::

Pegamos um táxi até o hotel Torino. O hotel é bonito por fora, mas o quarto era muito ruim e com chuveiro elétrico. Durante a noite teve uma festa no restaurante do hotel com música ao vivo, então fomos embora na manhã seguinte para outra hosledagem.

Mudamos para o hostal Provenzal (http://www.hostalprovenzal.com) que ficava na calle Murillo com calle Tarija, bem melhor e ao mesmo preço, mas recomendo que fique no hostal Naira, que é no mesmo quarteirão do Provenzal. O hostal Provenzal tem quartos, cama e chuveiros muito bons, mas peca no café-da-manhã, que é servido somente a partir das 8h da manhã. No fim das contas, tínhamos que ir até o hostal Naira, que fica bem perto do Provenzal pra tomar café, porque os passeios começavam bem cedo. Estes hostals ficam todos próximos das agências de turismo e lojas de equipamentos da calle Illampu.

Em La Paz e região, fizemos os seguintes passeios: montanha Chalcaltaya, trekking até o Condoriri, lago Titicaca (Isla Del Sol).

O trekking fizemos pela Alberth Tours, dos donos Juan e Miroslávia, que tem nível bastante profissional e são muito atenciosos. Não vou descrever o trekking em si, que foi fantástico e recomendo muito! Numa próxima viagem faremos o circuito da represa, passando pelo Condoriri e terminando pelo Huayna Potosí. Dormimos no abrigo que tem de frente pro lago no Condiriri e voltamos na tarde seguinte.

O tour do Chalcaltaya e o lago Titicaca fizemos com uma agência bem organizada chamada Vicuña Travel (http://www.victoursbol.com) e não tivemos grandes problemas. O tour do Chalcaltaya é muito legal! Não pegamos um grupo bom, mas como é um passeio de meio dia, não atrapalhou em nada. O passeio até o Titicaca foi demais. Pegamos o barco até parte sul da Isla Del Sol e ficamos numa pousada chamada Inti Kala, que fica no topo da ilha. Na manhã seguinte caminhamos até a parte norte e a tarde pegamos o barco de volta à Copacabana. Foi um passeio muito legal, recomendamos!

O downhill fizemos com a agência Altitude Biking. As bikes eram bacanas, pegamos as bikes com amortecedores duplos, pois aparentavam serem mais seguras. De qualquer maneira, o comentário que vale ser feito sobre o passeio é: insano! O negócio começa lá no alto das montanhas, em La Cumbre e desce até Coroicó, ou seja, a paisagem começa com montanhas a 4000m nevadas e termina na floresta a 1000m. Animal!

 

Eu e a Marina adoramos esta viagem. Foram muitas aventuras e acho que não sei detalhar em um relato tudo o que vivemos lá, mas foi muito bom!

 

Recomendamos!

 

Abraços!

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Editado por Visitante
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