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Quatro dias de sol em Paraty


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Quando soube que a empresa enforcaria o feriado municipal carioca de 20 de janeiro (2015), não havia mais tempo para comprar passagem aérea para um lugar que quiséssemos ir e a um preço decente. Solução caseira: Paraty, que não íamos havia uns 10 anos.

 

Já fui algumas vezes a Paraty e o que eu mais gostava de fazer era fazer o passeio de escuna e bater perna no centro histórico. Dessa vez optei por uma coisa mais diversificada. Mas mantendo o passeio de escuna e a bateção de perna pelo centro histórico, ehehehe.

 

Dia 1 – Ilha do Cedro

Dia 2 – Saco do Mamanguá

Dia 3 – Trindade (Praia do Meio, Caixadaço)

Dia 4 – Passeio de escuna

 

Não vou discorrer aqui sobre o centro histórico, que é uma relíquia fotografada por milhões todos os anos.

 

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Quem quiser conferir a postagem da Katia no blog dela, com MUITO mais fotos e ainda falando de comida e do centro histórico, clique aqui:

http://casosecoisasdabonfa.blogspot.com.br/2015/02/quatro-dias-lindos-de-verao-em-paraty-rj.html

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Ilha do Cedro

Eu tinha a dica dessa praia e fui conferir. Um paraíso.

 

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Barcos partem da Praia de São Gonçalo ou da Praia do Cão Morto, a cerca de 30km de Paraty (no sentido Rio). Saímos cedo do Rio, paramos por lá e só partimos no fim da tarde. Uma chegada feliz.

 

Nem preciso escrever muita coisa sobre esse éden, as fotos já gritam.

 

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Saco do Mamanguá

O problema de ir para lá é que os barqueiros que ficam esperando em Paraty-Mirim estão interessados nos grupos fechados. Quando cheguei, anunciei que queria ir para o Saco e as ofertas eram na faixa de 200-300, ida e volta, para os dois. Nem a pau, eu tinha na cabeça o preço de 40-50 para cada. E, de fato, fica nesse patamar se você encontrar mais gente para ratear o barco. Deleguei isso aos barqueiros, avisando – a quem quisesse – que eu ficaria ali na praia e que, se chegasse alguém querendo ratear o custo, eu estava dentro. Rapidamente chegou outro casal e dividimos o custo de 200 pratas ida e volta.

 

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O Saco do Mamanguá não é uma praia, como muitos acham – inclusive como foi equivocadamente cadastrado no Tripadvisor. O Saco é um fiorde tropical, acho que o único existente. São 8km de extensão, com mais de 30 praias pra explorar. O barco nos levou até a Praia do Cruzeiro.

 

Achamos a praia meio mais ou menos (ainda mais depois do esplendor de beleza da Ilha do Cedro) e decidimos pegar trilha. No sentido pra dentro do Saco. Seguimos, andamos, e nada de praia. A trilha é tranquila. Visuais espetaculares, ainda mais com aquele sol – que nos fazia derreter na trilha. Chegou uma hora que optamos por voltar.

 

A praia do Cruzeiro tem, ao que me parece, duas partes. Uma fica um camping e um bar, que foi onde o barco nos deixou. Preferimos uma outra parte, onde havia um restaurante – e menos gente. Curtimos muito por ali. Água gritantemente verde.

 

Ainda tentamos um pouco a trilha para o sentido de fora, mas logo voltamos. O sol persistia em nos derreter e era melhor ficar na água do que fora dela.

 

Ao todo ficamos umas 5 horas no Saco, foi ótimo. O casal que foi conosco é daqueles viajantes admiráveis: já na faixa dos 70 anos, foram por conta própria de busum para lá para conhecer e curtir. Espero ser como eles. Demos carona de volta para Paraty.

 

Curtimos o centro histórico no resto do dia, com direito a showzinho na praça.

 

 

Trindade (Praia do Meio e Praia do Caixadaço)

A ideia era conhecer sobretudo as piscinas naturais da Praia do Caixadaço. Se os estacionamentos em Paraty estavam na faixa das 10 pratas, em Trindade só encontrei por 20. Putz. Nosso plano original era curtir aquelas praias de manhã e partir para a Praia do Sono de tarde. Mas logo decidimos ficar o dia por ali mesmo – a Praia do Caixadaço era bem convidativa.

 

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Praia do Meio

 

Para chegar às piscinas você vai para a Praia do Meio, cruza para a do Caixadaço (pelo mar na maré baixa, ou por trilha, na alta) e, no fim dela, pega a trilha para as piscinas. Quando chegamos, as piscinas estavam lotadas. Muita gente, barcos chegando e saindo a todo instante. Havia espaço, no entanto. Largamos nossas coisas em alguma pedra e fomos curtir. Ficamos pouco tempo, preferimos a Praia mesmo, que era bem menos habitada. Achamos um bar (Casa Caiçara, se não me engano) e lá ficamos na areia e no mar. De tarde fomos para a Praia do Meio, esticamos até a dos Ranchos e preferimos voltar para a do Meio, onde ficamos até o fim do dia. Nessa tarde o tempo nublou em Trindade.

 

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Praia do Cahadaço

 

 

Passeio de Escuna

Não tem erro: vá para o cais e veja as opções. Vi preços de 40 até 70 nas escunas. Os roteiros são bem semelhantes, geralmente incluem Praia da Lula, Praia Vermelha, Ilha Comprida. São todos ótimos lugares. Mesmo com muita gente, você encontra seu espaço na água e curte. Águas cristalinas, aliás.

 

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A ilha do mestre de todos nós (Amyr Klink)

 

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Peixarada

 

Pegamos uma escuna mais cedo (Escuna Porto Seguro, que recomendo fortemente; tripulação muito amigável, o barco vai margeando as praias, a música é estilo MPB e não é alta, a comida é muito boa), então voltamos mais cedo. Ainda passeamos um pouquinho pelo centro histórico antes de pegar estrada de volta. Paraty-Rio geralmente dá umas 4 horas (tem muito pardal, tem quebra-mola, etc). Com volta de feriado, e a tradicional educação brasileira de transitar e ultrapassar pelo acostamento, a nossa durou uma hora a mais – principalmente pelo afunilamento na altura de Mangaratiba.

 

E assim foi mais um fim de semana viajante.

 

 

Geral:

Paraty é uma cidade cara. E, em todo lugar caro, você encontrará evidentemente as barganhas – com exceção de hospedagem na alta temporada, acho que é difícil escapar de pagar caro nesse caso. Em geral vale a regra do quanto mais longe do centro histórico, mais barato. Mas, claro, tudo tem suas exceções. Comemos bem e a preços decentes no Vitorianus, por exemplo, encravado no centro histórico. Na reta para o centro histórico, mas fora dele, havia pizzarias a preços mais em conta.

 

Sempre que vou a Paraty, procuro ficar a uma distância caminhável do centro histórico. Nas últimas vezes tenho ficado na Pousada Brisa da Serra, que me satisfaz plenamente.

 

O restaurante mais badalado da área me pareceu ser o Banana da Terra, com pratos individuais a 80 reais. Não fui – o preço me expele. Mas tinha fila na porta.

 

Apesar de ser no Rio, sempre tenho a impressão de que Paraty é mais visitada por brasileiros de outros cantos – sobretudo de São Paulo – e por estrangeiros do que por cariocas. Mantive essa impressão nesta viagem.

 

São Pedro nos agraciou com 4 dias de sol, com uma nublada no fim do 3º dia. Na quarta-feira seguinte ele levou chuva ao local. Obrigado mais uma vez, amigo!

 

Soubemos que o Ibama andou fechando todos os restaurantes que funcionavam nas ilhas – trata-se de área de preservação ambiental, onde é proibida exploração comercial. Surpreendentemente estavam realmente fechados. Exceção única à Ilha do Cedro, mas que estava com data marcada para fechar e metas a cumprir até o fechamento.

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