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SAN ANDRÉS PARADISÍACA


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RELATO VIAGEM À COLOMBIA – BOGOTÁ E SAN ANDRES

ABRIL DE 2016

O início:

Prometi uma viagem à minha esposa em comemoração aos nossos 25 anos de casamento, desde o início pensei no Caribe, Punta Cana (República Dominicana) ou Cancun (México) e iniciei as pesquisas. Tinha optado por Punta Cana, afinal , para mim a ocasião era a opção mais propícia, muita tranquilidade, ficar todo o tempo em um Resort à beira mar e revezar praia – instalações – refeições inclusas – praia novamente. Diferentemente de Cancun que tem muito mais agito, atrações e parques a serem visitados (conforme relatos, pois não conheço ambos os lugares). Assim programei fechar um pacote através do site Zarpo (tem inúmeras opções e preços. Porém, sugiro que antes de fechar vejam o mesmo pacote ou parecido na CVC, decolar, expedia e outros)

No entanto, por conta de necessidades da família o recurso reservado para a viagem precisou ser utilizado, tive que recomeçar todo planejamento.

Inicialmente mantive os locais acima citados em mente, mas teria que ser com milhas agora. Verifiquei meu saldo de milhas Múltiplus à época e vi que seria insuficiente, e muito!!! para qualquer dos lugares, então programei juntar mais e mais pontos por mais um ano (sem aumentar os gastos, só otimizando as despesas em estabelecimentos que poderiam render mais pontos, como: Tripadvisor; Movida; KM de Vantagens, Ponto Frio, etc).

Elaborei uma planilha com previsão, acompanhamento e cronograma de acúmulo de pontos. Finalmente em julho de 2015 eu amealhei 100.000 pontos, porém precisava correr contra o tempo, pois, em breve mais de 10.000 milhas expirariam. Com os pontos em mente e a corrida contra o tempo, fiquei vários dias pesquisando os lugares planejados e verificando se havia alguma promoção da TAM/Múltiplus que encaixassem na minha pontuação. Acontece que, eram insuficiente para Punta Cana (35.000 por trecho ou seja 140.000 o casal ida e volta), e para Cancun (30.000 por trecho ou 120.000 o casal), assim recomecei a pesquisar um novo local no Caribe . Após viajar por inúmeros sites (especialmente o Melhores destinos que tem para cada local dicas de: quando ir; como chegar; onde ficar; o que fazer; onde comer; praias; passeios; compras; pontos turísticos; transporte; vida noturna; fotos; mapas; dinheiro; fórum; avaliações e demais dicas) e blogs, foi surgindo San Andrés na mente, ainda mais que a pontuação necessária era 20.000 por trecho totalizando 80.000 o casal.

Pesquisei uma data apropriada dentro do prazo de validade de emissão de passagens e optei por abril por ser o mês com menor incidência de chuva e tempo nublado (pesquisei no site Melhores destinos e no Blog Praiômetro do site Viaje na Viagem), pois, se San Andrés tem um sol para cada um, queria o meu sol, todos os dias.

Definido o mês, estimei uma data e comecei a procura pelo hotel (Booking, Hoteis.com, Expedia, Decolar, CVC, Bestday, etc.), optei pelo Hotel GHL Sunrise por conta da ocasião (Lua de mel de 25 anos), e fechei com a Hoteis.com, pois tinha a opção de pagar no cartão de crédito em 12x sem juros, e claro, mais pontos para mais milhas.

Programei 7 noites em San Andrés, no entanto, o meu vôo tinha uma conexão em Bogotá, com partida para San Andrés apenas no dia seguinte, assim, pesquisei também hotel em Bogotá, a principio fechei com o Hotel “A Bogotá On Holidays” através do Booking, , preço acessível, próximo do Aeroporto (pensei em não pegar transito na manhã seguinte na ida ao aeroporto) e com Transfer gratuito. Posteriormente, cancelei a reserva e fechei um Hotel mais apropriado à ocasião, o Habitel, ainda mais próximo do aeroporto de também com Transfer gratuito, através da Bestday.

Segredos:

Quanto mais antecipada e planejada a viagem, maior a possibilidade de sucesso e sair o mais próximo do planejado possível. Hoje a internet disponibiliza milhões de informações para pesquisa e análise. Assim, pesquise muito em sites e blogs sobre o local que irá e veja a opinião das pessoas que foram. Quanto mais opiniões melhor, afinal existem milhares de comentários para o mesmo lugar, hotel ou passeio, há inúmeras opiniões desde os que amaram até os que odiaram, assim você vai filtrando e adaptando os comentários para sua visão e gosto.

Locais de pesquisa para dicas do Local: Tripadvisor, Melhores Destinos, Viaje na Viagem, Mochileiros.com, etc.

Pesquisas de passagens e/ou hotéis ou ambos Ver nas Aéreas (TAM/LAM, GOL, AVIANCA e COPA), além de CVC, Expedia, Mundi, Decolar, KAIAK, KIWI, Skyscanner e Viajanet (veja o link quando viajar)

Câmbio:

Após pesquisas optei por levar apenas 200 dólares para trocar no Aeroporto de Bogotá e ter dinheiro para as primeiras despesas na Capital Colombiana. O Restante no montante de 950 dólares transferi via Western Union, pois na transferência a cotação é muito melhor que no câmbio.

A melhor cotação que vi no Aeroporto de Bogotá, nas casas que fui é a da Alcansas, fica quase em frente à saída da sala de desembarque. Assim que sair, pegue à direita no corredor a loja fica no lado esquerdo. Se sair pelo lado esquerdo notará que haverá uma outra casa de câmbio, porém nessa o câmbio é péssimo.

A cotação no câmbio para mim ficou assim, 1000 pesos = R$1,26

Troquei 200 dólares por 564.000 pesos, ou seja, cada dólar foi trocado por 2.800 pesos. Eu paguei em São Paulo R$3,85 por dólar, no total gastei R$770,00 pelos 564.000 pesos, ou 732,46 pesos por dólar.

Sacamos o valor transferido na Western Union. Transferimos R$3.650,00 que resultou em 2.941.141 pesos já com taxas e IOF. Sacamos 2.936.517,18, pois cobraram 4.623,82 pesos de taxa. Assim o valor transferido via Western para nós ficou na cotação de 804,52 pesos para cada real. Taxa bem melhor que o Câmbio em Bogotá, que ainda é melhor que o de São Paulo para a troca de dólares por peso. Assim para mim a cotação de minha viagem ficou em 791,97 pesos por real (R$4.420,00 = 3.500.517,118 pesos). Para facilitar a comparação de preços em real para cada 1000 pesos nos pagamos R$1,26 (1000 : 791,97 = 1,26).

Passaporte ou RG?: Não é necessário passaporte para entrar e permanecer na Colômbia, o RG atualizado é suficiente, no entanto, aconselho a tirar o passaporte pois o tratamento é diferente, na alfândega, nas casa de câmbio, no Hotel, na Western Union. O Passaporte tem hoje validade de dez anos e com certeza estará disponível para outras viagens.

Vacina: Não é necessária a comprovação de vacinação da febre amarela para entrar na Colômbia, no entanto, recomendo pois o Governo Colombiano ou o Governador de San Andrés poderá solicitar a qualquer momento e atrapalhar a viagem de alguém na véspera. A vacina tem validade de 10 anos.

Relato Dia a dia.

A Programação foi alterada principalmente por conta do fechamento de Cayo Bolivar, então alterei algumas datas de passeios.

Primeiro dia.

- Embarque em Guarulhos. Voamos pela LAN, Nave moderna, o atendimento foi bom, cumpriu nossas expectativas, em tempos de crise não imaginamos algo superior aos serviços prestados pela companhia.

- Em Bogotá fizemos o câmbio na Alcansas Câmbio, conforme relato acima citado.

- Jantamos no Aeroporto no restaurante Crepes e Waffes, imperdível. Quem passar em Bogotá faça um esforço para comer lá. Gastamos (2 pessoas) 46.300 pesos (R$58,33), com uma sopa mexicana de frango, um prato de bolonhesa com queijo, uma cerveja Aguila Ligth, uma limonada de coco e um crepe de banana delicioso. Demos nota 8,5 para servir como parâmetro para as outras avaliações gastronômicas.

- Depois tomamos um Café no Juan Valdez Café – 5200 pesos (R$6,55), muito bom, vale a pena experimentar, achei melhor do que o Starbucks.

- Solicitei o Transfer para o Hotel Habitel (gratuito).

- O Hotel Habitel, é excelente, valeu a pena cada centavo gasto. Nota 8,5

Segundo Dia.

- Tomamos o Café da manhã no Habitel, muito bom.

- Pegamos o Transfer do hotel para o Aeroporto (gratuito).

- Compramos a Tarjeta Turística no Balcão da LAN. 52.000 pesos (R$65,52) por pessoa.

- Chegamos em San Andrés, ao som de música caribenha. Uma banda local dava boas vindas aos turistas. Logo descobrimos que os islenhos são pessoas simpáticas e tranquilas. Basta dar um sorriso e dizer olá (ollah!!!), como estás? Eles respondem prontamente e então abre-se a oportunidade de iniciar boas conversas.

- Pagamos 8000 pesos (R$10,08) para deixar duas malas no Guarda Volumes do Aeroporto.

- Pegamos uma taxi parra o centro, para irmos a Western Union (WU) sacar o valor transferido, o taxista cobrou 16000 pesos (caro), mas no final da corrida cobrou 15.000 (R$18,90). Você tem de sacar o envio de uma só vez.

- Sacamos o valor transferido na Western Union em um agente próximo do Hotel GHL Sunrise, tranquilo, melhor opção para valorizar seus reais.

- Almoçamos no restaurante Gourmet Shop que fica entre a agência da WU e o hotel. O Gourmet tem uma decoração diferente, com centenas de garrafas de vinhos e outras bebidas penduradas no teto. Gastamos o valor de 66.000 pesos (R$83,16). Embora o valor para o casal em relação ao Brasil não ficou caro, porém em relação ao Crepes e Waffes ficou caro e nossa avaliação para a o Gourmet foi 6,5.

- Comprei os dois pares de sapatilhas ou sapatilhas (obrigatórias para andar na maioria das praias e não machucar os pés nos corais), por 12.000 pesos cada (R$15,12) e dois pares de Snorkel por 27.000 pesos cada (R$34,02). Infelizmente, o modelo que comprei muito mais caro que os mais simples no valor de 15.000 pesos, não vedavam completamente e entrava muita água. Para usar necessitávamos ficar apertando contra o rosto. Nos diversos passeios que fizemos, vimos as pessoas usando os modelos mais baratos sem problemas. Como os produtos na grande maioria são chineses e estão lacrados, não testamos na hora da compra. Comprei também em uma perfumaria protetor solar fator 80 por 28000 pesos (R$35,20).

- Fizemos Check-in no Hotel GHL Sunrise às 15:00 horas. O hotel é muito bom, suas instalações são modernas e muito limpas. Ficamos mais animados ainda quando, chegamos ao nosso quarto no 5º andar e fomos presenteados com janela e varanda de frente ao lindo mar do caribe. Aproveitamos o final da tarde e o início da noite para curtirmos a piscina. Para nós a localização foi perfeita, pois estávamos perto do local onde saem os passeios, próximos do comércio e de vários restaurantes. Eles informam que há uma taxa de 3000 pesos por dia por pessoa para usufruímos o seguro do hotel, no entanto, o atendente que fez o nosso check-in disse que era opcional, então não paguei a taxa. Nota 8,0 (levando em conta apenas as instalações do quarto)

- Dentro do Hotel tem uma agência de turismo que vende passeios. Dentre os agentes, fechei alguns passeios com o Karamelo. Ele é muito comunicativo, no entanto, ele sempre coloca os preços um pouco acima dos preços das demais agências da ilha, que tem os preços muito parecidos, dando a impressão que são tabelados. Ao lado do Sunrise tem a agência Portofino que fica no porto onde saem parte dos barcos e dos passeios. Vale a pena ver os preços lá para ter uma base e assim negociar com o Karamelo ou outros. Ao pechinchar com o ele abaixa o preço para os patamares das demais agências e ainda diz que é com desconto para “Brasilll”. A vantagem de fecharmos com ele é que para quem está hospedado no Sunrise há a comodidade dos passeios saírem do porto do hotel ao lado da piscina e da praia particular.

Inicialmente havia programado para no terceiro dia ir para Cayo Bolivar, que à época da pesquisa custava 180.000 pesos por pessoa, mas com a proibição do passeio pelas autoridades governamentais, alteramos o roteiro e antecipamos o roteiro para Jhonny Cay.

Fechei o passeio para o dia seguinte por 15.000 (R$18,90), pesos por pessoa, paguei mais 23.000 pesos (R$28,90) por pessoa e incluí o almoço e refrigerante. Na entrada da ilha há a cobrança de uma taxa no valor de 5000 pesos (R$6,30).

- A noite fomos jantar no melhor e mais famoso restaurante da ilha, o La Regatta. Fiz reserva via internet ainda no Brasil, antes de embarcar, pois o local é bem concorrido, está sempre lotado e ir sem reserva poderá resultar em espera ou na impossibilidade de jantar. A comida é maravilhosa, na nossa avaliação a nota é 9. Pedimos “Fiesta Náutica” uma travessa caprichada de frutos do mar com Lagosta, camarão, lula, polvo, ostra, etc., e também uma salada maravilhosa acompanhada de uma cerveja Aguila e uma limonada de coco (suco delicioso). O valor desembolsado foi de 120.000 pesos (R$151,20), pela qualidade, sabor e quantidade dos pratos, em relação à São Paulo, achamos o valor barato.

Terceiro dia

- Embarcamos para Jhonny Cay no cais/porto privativo do Sunrise. O percurso dura alguns minutos pois a ilha é bem próxima. Nesse dia havia muita gente na ilha, assim que chegam os barcos o pessoal da taxa turística vem cobrar, juntamente com eles chegam também o pessoal dos restaurantes ligados ao seu barco e/ou agência para marcar o horário do almoço e dar instruções.

- A ilha é realmente muito bela, as aguas nas diversas cores são muito, muito transparentes. Próximo ao desembarque e em frente aos restaurantes há uma praia onde é possível tomar banho, pois na maior parte da ilha os corais impedem a entrada na água. Após uns mergulhos, fomos dar a volta na ilha tirando fotos, a visão é espetacular, em alguns poucos locais com acesso entramos na água, concluímos a volta na ilha e voltamos ao ponto de origem, onde entramos novamente na água até o almoço e depois do almoço até o horário de embarque de volta para San Andrés.

- O almoço é razoável, o peixe é bem servido. Vale pelo custo benefício e evitar perda de tempo entre encomendar e ser servido. No nosso caso, só estavam disponíveis os refrigerantes de marca e fabricação colombiana, razoáveis. Experimentem o de Maçã.

- Após o retorno por volta das 14:30 curtimos a piscina do hotel.

- À noite estávamos sem fome e resolvemos então comer lanche em uma pequena lanchonete quase em frente ao hotel. Gastamos 27.500 pesos (R$34,65), no total.

Quarto dia

- Programamos conhecer e curtir a praia de Spatt Brigth, fomos á pé. Minha esposa comprou uma canga com o desenho da ilha por 17.000 pesos (R$21,42), depois encontramos por 12.000 (R$15,12), minha esposa encomendou várias para presentes, mas a mesma canga em alguns lugares estava 25.000 pesos. No caminho da praia os agentes de turismo sempre nos interpelavam “Brasilll” e ofereciam passeios e aluguel de carritos (carrinho) de golfe e Mula (um carro maior e mais potente), os preços eram muito parecidos e quando alguém dava um preço acima, logo falávamos que estava caro e eles voltavam a “tabela”.

- A praia fica em frente ao calçadão da Peatonal, cheia de coqueiros, muito bonita com águas dignas do caribe. Havia também muita gente, como era domingo além de turistas brasileiros, chilenos, argentinos, colombianos, havia muitos islenhos (pessoal da ilha). No entanto, nos outros dias que passamos por lá, embora em dias da semana a praia continuava cheia.

- Como no Brasil, há muitos vendedores nas praias, eles vendem uns salgados típicos de lá, manga verde com sal, coco entre outras coisas. Interessante que o coco vem inteiro, mas sem a casca grossa, apenas com a carne e com a água, pagamos 5000 pesos (R$6,30) a unidade.

- Almoçamos ao lado da Praia, há vários restaurantes um ao lado do outro. Tinha o Beer Station, o Café Juan Valdez, uma Cevicheria e o El Corral (parecido com o Mac Donalds). Escolhemos por indicação de um amigo almoçar no El Corral, pedimos dois combos (hambúrguer, batata frita e refrigerante), optamos por hambúrguer na brasa (carbonara), simplesmente uma delícia. Pagamos 54.000 pesos (68,04). Para sobremesa escolhemos um sorvete de morango (fresa), parecido com o sundae do Mac. Nota 7,5

- curtimos a praia e depois andamos no calçadão até o final da tarde.

- Como não estávamos com muita fome par jantar, optamos por pedir dois combos no Juan Valdez Café. Vem um café quente ou gelado acompanhado de um salgado ou bolo doce, nosso caso pedimos rolito de canela, uma delícia. Pagamos nos dois combos 15.000 pesos (18,90). Nota 8,0. Para completar o “jantar” , pedimos ao lado, no El Corral, 2 pie de limão e maçã, idêntica às tortas do MAC, pagamos nas duas 9.600 pesos (R$12,09).

- Voltamos ao hotel e fomos para a piscina.

Quinto dia

- Alugamos um Carrinho de Golf por 90.000, até as 17:30 horas, com o Hélio que fica em frente ao Hotel e pegamos o carrinho na mesma rua do Sunrise.

- O tão esperado passeio teve início. Sem dúvidas é imperdível para quem vai a San Andrés. Dar a volta na ilha e ver de pertinho o mar do caribe com suas diversas cores, parar para tirar fotos e dar um mergulho onde quisermos, claro, quando possível, pois alguns lugares não há praia, há uma barreira de corais, é espetacular.

- Chegamos em La Piscinita e assim que estacionamos o carrinho, apareceu um rapaz simpático que ofereceu uma “barbada”, por apenas 30.000 pesos por pessoa o passe para usufruir La Piscinita e o Club privê do Hotel que fica em frente. Não aceitamos e fomos observar o pessoal nadando e pulando no trampolim. Já estávamos indo embora quando minha esposa perguntou para o segurança quanto que era para usar La Piscinita, ele disse que não custava nada, voltamos então e usufruímos o local. Muito bonito, tem uma prancha para saltos e uma escada para quem quer apenas nadar sem pular. Realmente o clube do hotel fica ao lado, tem toboágua e outras atrações, mas achamos que para nós não valeria a pena, pois tínhamos muito que ver ainda.

- Partimos e pouco depois chegamos em West View, para entrar pagamos 4.000 pesos cada (R$5,04). Alugamos também coletes por 5.000 pesos cada (R$6,30). Quando pagamos a entrada recebemos pedaços de pão para atrair os peixes e fotografá-los. O local é lindo, tem-se uma visão maravilhosa do espetacular mar do Caribe. Lá tem uma prancha para salto, toboágua e uma escada. O local é muito fundo, mas a visão do fundo do mar é fantástica. Ao lado fica o espaço para o passeio chamado acquanautas, esse passeio não nos interessou.

- Seguimos em frente e paramos para almoçar na Praia de San Luís no restaurante El Paraíso, a visão é demais, as mesas ficam em frente à praia. Fizemos o pedido e enquanto esperávamos, dei uns mergulhos e minha esposa registrava tudo na câmera. O almoço foi muito bom, saboroso. Pedimos um peixe que acompanha arroz e salada e um caldo de peixe, além de um suco e Cerveja Águila, a conta ficou 55.000 pesos (R$69,30). Para nós nota 7,5.

- Após o almoço passamos pela praia do Hotel Cocoplum e mais a frente fomos até o local que dá acesso à Rock Cay, a pequena ilha que fica ao lado de uma embarcação encalhada. É gratuito o acesso, pagamos apenas o armário para deixarmos as nossas bolsas, pois para chegar à ilha, temos de caminhar mar adentro.

- Seguimos em frente, rumo ao Hotel para entregarmos o carrinho e continuamos a usufruir as belas paisagens de San Andrés. Passeio imperdível, faríamos novamente se tivéssemos mais um dia livre no nosso roteiro.

- À noite não estávamos com fome, pois almoçamos tarde, então pedimos em uma lanchonete quase em frente ao Hotel um pedaço de pizza, tipo brotinho e refrigerantes, pagamos 15.500 pesos (R$19,53) e levamos comermos no quarto.

Sexto dia -

- Programamos neste dia Aquário e Hannyes Cay em um dia exclusivo, pois as agências também oferecem um passeio que faz no mesmo dia Aquário Hannyes Cay e Jhonny cay, mas achamos muito corrido. O valor é 15.000 pesos por pessoa (R$18,90) para o período de 09:00 às 12:30. O Local é muito bonito, tanto Aquário, quanto Hannyes, porém para mergulhar e tirar fotos junto aos peixes Aquário é muito melhor. No local tem uns quiosques que vendem por 1.000 pesos (R$1,26) um pedaço de pão para você alimentar os peixes atraí-los para perto de você. Tinha muita gente no local, mas dá para se afastar um pouco e ter certa privacidade. Tem um fotógrafo que se oferece para tirar foto sua junto com os peixes, ele vai disparando a máquina e jogando pão, os peixes ficam alvoroçados e você imagina que sua foto vai ser uma maravilha. Esse camarada entrega as fotos no hotel, de início você não percebe, mas depois você verifica que os peixes que aparecem ao seu lado na sua foto, é uma montagem.

- Voltamos e almoçamos próximo ao hotel em um restaurante nativo frequentado principalmente por islenos. Tipo PF, chegamos tarde, e não tinha mais peixe, só carne de frango e bovina. Não lembro o nome, mas fica próximo do restaurante Bocca de Oro e do Gourmet Shop, fica na rua atrás desses restaurantes, em frente à diversas lan house. Gastamos 26.000 pesos (R$32,76), dois pratos e dois refrigerantes, como estávamos com fome deu para o gasto. Nota 5.

- Após o almoço fomos comprar lembranças e conhecer os supermercados da ilha. Praticamente quase todos os produtos são importados, na ilha não se produz quase nada. Os valores são parecidos aos do Brasil, muita coisa é até mais cara, poucas são mais em conta. Não compramos quase nada. Quanto às lembranças, os preços variam muito, como já disse, minha esposa comprou cangas a 12.000 para levar de lembrança, mas em alguns lugares a mesma canga estava 25.000. Ela comprou também, bolsas de praia por 16.000 pesos (R$20,16) e porta moedas de couro à partir de 6.000 pesos as menores (R$7,56). Quase em frente ao La Regatta e ao Lado do Restaurante Miss Célia, tem um casarão onde tem vários quiosques vendendo produtos típicos e lembranças. Há uma rua travessa da Peatonal e outras nas adjacências que vendem também lembranças.

- No final da tarde tomamos um café, muito bom, que lembra o Juan Valdez, na Padaria ao Lado do Sunrise, tem mesas na calçada, ideal para bater papo e degustar o café colombiano. Gastei 11.800 pesos (R$14,86), com 2 cafés e um bolinho. Nota 8.0.

- Jantamos no Restaurante Tico-Tico na Peatonal. Um pequeno restaurante que serve Ceviches, há várias recomendações nos blogs sobre a ilha. Na verdade só eu jantei, minha esposa tomou apenas um refrigerante, eu comi um Ceviche e tomei uma cerveja. Muito saboroso, valeu a pena experimentar. Gastei 21.000 pesos (R$26,46), metade do que gastaria na Cevicheria ao lado do Corral e do Juan Valdez. Nota 8,0

- Retornarmos para o Hotel e curtimos no jardim próximo à piscina um Show de Reaage com uma Banda local.

- Sétimo dia.

- Vai dando a sensação de fim de viagem, é horrível.

- Acordamos nesse dia mais tarde e depois do café da manhã, fomos para a piscina.

- No almoço comemos um mix de castanhas que compramos nos mercados locais, pois estávamos sem fome e o passeio da tarde, exigia uma comida leve.

- O Passeio que programamos para esse dia foi o melhor de todos. Dar a volta na ilha com uma Lancha. Fechei o pacote no dia anterior diretamente na agência Portofino por 75.000 pesos por pessoa (R$94,50), valeu cada centavo. O Passeio chama Volta à Ilha – Nathional Geografic. A Lancha sai por volta das 14:30 e retorna às 17:30. Leva aproximadamente 16 pessoas, mas nesse dia fomos premiados, foi um passeio VIP, quatro casais estavam programados para o passeio, mas só fomos nós e um casal mexicano compareceram, assim, a Guia Deida, gente finíssima, ficou disponível pra nós exclusivamente por todo o passeio. Ela também tira fotos e filma durante o passeio, ela cobra no início da viagem 50.000 pesos (R$63,00), mas se pechinchar sai por 30.000 (R$37,80), ela entrega o DVD no Hotel ou na recepção da agência Portofino.

- Eles fornecem o Snorkel (careta) para usar no passeio. Quando fecham dizem que tem água e refrigerante à vontade, mas no nosso só tinha água.

- A lancha faz três paradas durante o percurso. A primeira próximo à Aquário, ancoraram a lancha em um ponto onde o azul é cristalino e de tonalidade quase transparente, próximo à uma local que o azul é mais escuro, quase um azul royal. Se consegue nadar apenas mais ou menos, desça de colete, pois a correnteza é muito forte, lá vimos dezenas de arraias (mantaraias) de diversos tamanhos onde os turistas podem tocá-las e pegá-las, o guia trás para o grupo. Também é possível ver diversos tipos de peixes, agora o mais interessante e assombroso é a divisa do mar onde os dois tons de azul se encontram, ali há um abismo, como uma gigantesca duna submersa, falaram que tem aproximadamente uns 20 metros de profundidade, é assustador, mas ao mesmo tempo espetacular.

- A segunda parada é próxima a piscinita, um local onde há intensa atividade de mergulho, onde se localiza o museu submerso de San Andrés, onde há várias esculturas no fundo do mar. Nesse ponto a Deida pede para você colocar o Snorkel e segurar uma corda, ai o barco vai puxando bem devagar os turistas para visualizarem o fundo do mar, cuja profundidade varia de 10 a 20 metros. Incrível.

- A terceira e última parada é entre Jhonny Cay e a praia de Spartt Brigth, um local que passei próximo de Jet Ski (oitavo dia), e que não tivemos ideia da profundidade, uns 15 a 20 metros. Nesse local a Deida ao mergulhar solta comida para os peixes que aparecem de todos os lados e você fica no meio deles, dá até para tocar e ela começa filmar todos os turistas rodeados de peixes, muito lindo. Vimos até uma gigantesca arraia parcialmente enterrada no fundo usufruindo um descanso.

- O passeio foi fantástico. Nota 9.

- Jantamos no Restaurante Barracuda do Hotel Sol Caribe Sea Flower, próximo ao Sunrise, na mesma praça onde fica o Bocca de Oro e o Gourmet Shop. Funciona à partir das 19:00 horas, Lá é cobrado o valor de 30.900 pesos por pessoa (incluídos os 10%), gastei 61.800 (R$77,86) por um Buffet à vontade, com bastante variedade de saladas e pratos quentes e frios, incluídas duas taças de vinho e com direito à mesa de sobremesa à vontade. Ao menos no dia que fomos as opções de carnes eram controladas e servidas por uma funcionária do hotel. Mas a comida é boa. Nota 8,0.

- Oitavo dia

- Usamos a parte da manhã para terminar de comprar as lembranças.

- Almoçamos em um restaurante nativo onde os islenhos almoçam, mas havia vários estrangeiros inclusive brasileiros. Você come à vontade e escolhe as carnes disponíveis bovina ou frango ou filé de peixe ou o peixe inteiro frito, o valor varia de 16.000 a 20.000 pesos (R$20,16 à R$25,20), por pessoa, incluído Chá gelado (Nestea), à vontade. Razoável, vale o custo benefício, gastei 36.000 pesos para os dois (R$45,36). Na nossa avaliação nota 7. Esqueci o nome, mas é em frente ao restaurante que almoçamos no sexto dia, na mesma calçada das diversas Lan house.

- A tarde fomos até a Peatonal para passearmos de Jet Sky. O preço médio é 50.000 pesos (R$63,00) por quarenta minutos. Fizemos uma hora de passeio. Depois fomos curtir a praia de Spratt Brigth.

- No final da tarde fomos ao Juan Valdez Café e compramos 2 combos – Café e Rolito de Canela, por 15.000 pesos (R$18,90), experimentamos também uma arepa de pollo (frango) POR 3.000 (R$3,78), de uma senhora que estava ao lado do Juan, uma delícia. Por fim tomamos um Shake no El Corral por 9.600 pesos (R$12,09), um delícia.

- Voltamos para o hotel e aproveitamos a piscina até as 20:30

- Nono dia

- Com muita tristeza nos despedimos de San Andrés, o período que passamos foi suficiente para conhecermos a ilha, mas sinceramente mais uns três dias seriam bem vindos, para repetirmos alguns passeios.

- Partimos pela manhã e chegamos em Bogotá aproximadamente 13:30 horas. Pegamos um taxi (20.000 pesos = R$25,20), e fomos até o Shopping Grande Estação. É um grande Shopping perto do aeroporto, uns 10 minutos de distância. Tem várias lojas de grife, algumas conhecidas internacionalmente outras conhecidas na Colômbia apenas. Almoçamos na praça de alimentação em um pequeno restaurante que oferecia em promoção peixe com arroz, salada e batata frita por 12.000 pesos (R$15,12), cada prato. Muito bom. Nota 7,5

- A tarde um amigo nos buscou no Shopping e nos levou para sua casa. Tomamos um lanche no início da noite e depois nosso amigo levou-nos para o aeroporto. No Aeroporto troquei os COPs que sobraram (900.000) que na troca resultou em 320 dólares, ou aproximadamente$1.200,00. Embarcamos às 21:30 de volta para o Brasil, encerrando assim nossa maravilhosa viagem na certeza de que um dia voltaremos, provavelmente numa turma com nossa família e nossos parentes.

COMUNICAÇÃO – Tranquila, dá para entender e ser entendido com o portunhol. - SEGURANÇA – Sempre que chegamos a um local desconhecido ficamos apreensivos, especialmente os que vivem nas grandes metrópoles brasileiras, mas já nos primeiros dias percebemos que San Andrés é tranquila e segura. Claro que como em qualquer lugar devemos tomar cuidado onde andamos especialmente em que horários. Durante nossa estada não ouvimos ou testemunhamos nada, embora antes da viagem e depois que retornamos vimos alguns relatos de moças que tiveram suas bolsas furtadas, especialmente quando circulavam a ilha sozinhas em carrinhos de golfe.

- CONCLUSÃO SOBRE SAN ANDRÉS - Como já ciente através das inúmeras pesquisas que fiz, a ilha é um local paradisíaco especialmente pelas suas praias. Mas é um local simples, com uma infraestrutura precária, alguns locais tem sujeira espalhada, nada muito diferente de algumas capitais do Brasil à beira mar que, carecem de maiores cuidados. Não tem o glamour e a estrutura de outros locais famosos do Caribe, mas vale a pena conhecer, provavelmente você como a maioria dirá que voltará com certeza. A ilha é nota 10. Não é um local caro, gastei aproximadamente R$3.220,00 o casal, ou seja R$1.610,00 por pessoa para 10 dias de viagem (14-23) com 7 noites na Ilha. O gasto refere-se a comida, bebidas, presentes, lembranças e passeios. O Hotel paguei antes (dividi em 12X), mas para esse período havia opções desde R$700,00 a R$5.000,00. As passagens paguei com milhas, porém já vi promoções desde R$900,00 por pessoa ida e volta.

Avaliações hotéis: Habitel (Bogotá) = 8,5 – GHL Sunrise = 8,0 levando em conta só as instalações do quarto. Avaliações Gastronômicas: Crepes e waffes = 8,5 Gourmet Shop = 6,5 La Regatta = 9,0 El Paraíso = 7,5 Tico Tico = 8,00 (ceviche) - Barracuda (Hotel Sol Caribe Sea Flower) = 8,00 El Corral = 8,0 (hambúrguer) Juan Valdez = 8,5 (Café e bolos).Avaliações Passeios: Jhonny Cay = 8,00 Aquário e Hannes Cay = 8,0 West View = 8,5 (por conta da pequena estrutura) La Piscinita = 8,5 (por conta da pequena estrutura) Volta a ilha em carrinho de Golf = 8,5 Volta a ilha de lancha – Nathional Geografic (Agência Portofino) = 9,0.

Avaliação Ilha de San Andrés = Nota 9,0 - Avaliação praias e águas de San Andrés – Nota 10

Quaisquer dúvidas e demais informações podem enviar um e-mail (giba.sandres2016@yahoo.com) ou mandar um Watts no Grupo San Andrés.

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