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Sudeste Asiático - Cingapura, Malásia, Sumatra (Indonésia), Tailândia, Camboja, Vietnã e Laos


Wenzel

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RESUMO: 91 Dias no Sudeste Asiático (2011)

 

- Cingapura: 30/03 à 03/04

- Malásia: 03/04 à 08/04 e 13/04 a 14/04

- Sumatra (Indonésia): 08/04 à 13/04

- Tailândia: 14/04 à 03/05 e 16/06 a 26/06

- Camboja: 04/05 à 14/05

- Vietnã: 14/05 à 08/06

- Laos: 07/06 à 15/06

 

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INDICAÇÕES: Para quem tem bastante tempo e paciência. Usar transportes viários e rodoviários é barato, mas cansativo, sem conforto e extremamente lento.

CONTRA-INDICAÇÕES: Se gosta de luxo, vale ler somente pela descrição dos locais, já que fomos à basicamente todos em nosso caminho. O objetivo era gastar o mínimo.

 

GUIA PRINCIPAL UTILIZADO: Southeast Asia On A Shoestring. É bom, no sentido de dar uma linha base muito ampla dos locais, atividades, etc. Deve ser usado, obviamente, com o apoio de outras fontes.

 

PONTOS AUGE:

Norte de Sumatra (Berestagi, Parapat)- Indonésia: Vulcões, orangotangos e trekking na selva.

Ko Phi Phi- Tailândia: Ilhas paradisíacas

Ayutthaya- Tailândia: Ruínas da uma cidade histórica

Siem Reap- Camboja: Ruínas de Angkor

Sapa- Vietnã: Povo das montanhas, plantações de arroz em níveis

Halong Bay- Vietnã: Ilhas espetaculares

Luang Prabang- Laos: Cidadela coberta por templos reclusos, cachoeiras espetaculares

Vang Vieng- Laos: Festa, festa e festa nos bares ao redor de um rio, onde a locomoção entre eles é feita em boias

 

PREPARAÇÃO: Eu, Thiago e um amigo de longa data, o Rodrigo, morando na Austrália, decidimos fazer essa viagem, sem muito planejamento, mas com bastante tempo para fazê-la. O objetivo, ver tudo e gastar o menos possível. Tínhamos um roteiro base, das cidades que iríamos visitar. Cada um com uma mochila de 20 kgs nas costas e, cada um, com uma câmera fotográfica amadora (das não muito boas, por assim dizer).

 

DIA 01 - 30/03: Austrália - Cingapura

 

Estávamos prontos para a viagem. Sairíamos de Sydney no dia 30, com um translado em Melbourne. Porém, como de costume, era noite de terça para sábado, logo, havia noite no The Gaff, no centro de Sydney. Depois de esconder nossas mochilas em atrás de um restaurante chinês para entrar na festa (responsabilidade em primeiro lugar...) e torcer para que elas estivessem ali quando voltássemos, entramos na festa. Saímos cedo do lugar, pois meu primo, que estava em Sydney também, havia sido expulso da noite, "injustamente", pelo que lembro, após ter tomado dois shots de tequila. Eu, que havia saído antes, recolhi as mochilas do "esconderijo". Rodrigo, que saiu logo depois, foi procurá-las e não encontrou. Despreocupado (pelo álcool, possivelmente), soltou, ao alcance da minha audição: "É, deu merda", ou algo parecido.

Nos despedimos do pessoal e acordamos uma corrida ao aeroporto de Sydney por 25 dólares. Deitei no banco de trás e chegamos à parte nacional do aeroporto sem eu perceber. O saguão estava fechado, então nos deitamos no chão em uma espécie de ante-sala envidraçada na entrada do saguão. Uma guria estava lá há horas, pelo que ela disse, e mais gente apareceria depois. Acordados por algum funcionário, nos dirigimos ao check-in eletrônico, descarregamos as mochilas e fomos ao portão de embarque. Depois de quase uma hora sentados esperando, tenenado dormir e bebendo Coca, entramos finalmente no avião. O voo em direção a capital Melbourne durou algumas horas, partindo as 06:40 da manhã. Consegui dar algumas cochiladas.

Lá, depois de pegarmos as mochilas, procuramos o setor internacional para embarcar para Cingapura. Não encontrando, uma funcionária veio de prontidão para nos ajudar. Achou engraçado (ou estranho) nós estarmos apenas com uma mochila nas costas indo para lá. Nos mostrou o check-in correto, onde fomos informados que teríamos que comprovar nossa futura saída de Cingapura. Tentamos mostrar nosso comprovante de vôo Bangkok-Sydney (já comprado anteriormente), em vão. A funcionária, então, nos orientou a irmos ao Hilton Hotel, do outro lado da rua, comprar e imprimir passagens de saída do país. Conhecido por ser de extrema segurança (como se confirmou depois), requisitava que provássemos que iríamos sair de lá em, no máximo 30 dias. Então, a contragosto (não queríamos nos restringir ou nos prolongar em algum lugar por antecedência), compramos duas passagens de ônibus, saindo dia 03/04, rumo à Malacca, Malásia. Assim, tínhamos 5 dias para conhecer a cidade-estado.

O voo atrasou uma hora para sair, durando quase oito horas. Da janelinha do avião, algumas partes do que acredito ser o nordeste de Sumatra, com lagos azuis encrustados na paisagem. Chegamos no "Singapore Changi Airport" à noite. Nos guichês da imigração, depois de preenchermos os formulários, recebemos o visto de 30 dias. Recebemos uma espécie de comprovante, com "Be foreward death for drug traffickers under Singaporean law" escrito em letras vermelhas na parte inferior, alertando para as lendárias penas de morte por tráfico de drogas no país. Seguimos ao duty free, onde compramos uma Absolut por 25 dólares cingaporeanos, barato para os padrões australianos a que estávamos acostumados. Em direção a saída, fomos interpelados para passar nossa bagagem na esteira de raio-X. Fomos os únicos solicitados a fazer isso. Não seria a primeira vez que a segurança do país iria nos abordar.

Depois de pegar uma espécie de monotrilho, ainda dentro do aeroporto, bonito e moderno, compramos tickets para "City Hall". Sem reserva em lugar algum, pegamos o metrô (de primeiro mundo, como quase tudo no país), onde alguns poucos turistas se difundiam com os rostos malasianos, indianos e chineses que iríamos nos acostumar a ver pelos próximos meses. Decidimos parar no "Bugis Terminal", uma estação antes do planejado, onde, supostamente haveria várias opções de hospedagem. Depois de sair dentro de um shopping, começamos a andar mais ou menos sem rumo à procura de um hostel. Nos assustamos um pouco com os preços, apenas hotéis fora do nosso orçamento. Caminhamos por um bom tempo pelas ruas, quase desertas, porém extremamente limpas e seguras (o país é realmente cercado por câmeras de segurança e a taxa criminal é mínima). Avistamos uma placa com os símbolos indicando o "Sri Krishnan Temple", hindu e o "Kwan Im Hood Cho Temple", chinês, próximos um do outro. Dando uma olhada por fora (no hindu estava acontecendo uma espécie de ritual à luz de velas), mas decidimos não entrar, parte por receio de atrapalhar a cerimônia, parte por cansaço. Vimos um hostel chinês na região, mas o preço não agradou. Apontado por um segurança, decidimos pelo "Bugis Backpacker", na "Rocher Road". Não é de todo ruim, porém, como vimos posteriormente, é de longe uma opção válida (caro, principalmente).

Subindo dois lances de escada (no primeiro andar havia uma sala de massagens), fomos atendidos por uma mulher muito mal disposta, mas aceitamos um quarto. Assinamos o termo, enquanto ensinava a usar o cartão de saída do hostel.

Saímos em busca de comida, que encontramos na mesma rua da hospedagem, em um restaurante chinês. Optei por um noodle com costela de porco engordurado e vegetais com suco de melancia, que veio acompanhado com uma sopa de legumes. Demos mais uma volta e fomos dormir.

 

DIA 02: Cingapura

 

Acordamos e decidimos rumar para "Little India", uma parte da cidade onde a comunidade indiana é larga maioria e os preços por hospedagem menos salgados. Nos alojamos no "3D Harmony", um backpacker mais em conta, para os padrões altos do país (cerca de 12 dólares), gerenciado por uma família de africanos. A acomodação é longe de ser confortável, porém não estávamos atrás disso. Um beliche, um ventilador e paredes de madeira, com banheiro comunitário. Como voltávamos somente para dormir, ficamos por lá. Pés descalços cada vez que entrávamos (calçados deixados na recepção), ficamos lá nas noites subsequentes.

Saímos, primeiramente a explorar os arredores, à pé, cercados por templos, restaurantes e famílias de origem indiana. Visitamos várias localidades, porém é válido citar:

 

Templo Sri Veermakaliamman: Dedicado à deusa Kali, vale à pena dar uma olhada. Sendo o primeiro templo hindu que visitamos, estranhamos um pouco o aspecto do local. Calçados tirados. Dividido em vários "santuários" no mesmo templo, galinhas podiam andar livremente na área externa, onde sacerdotes e fieis não pareciam se importar com isso. Sem saber, fui adentrando, curioso, um desses santuários. Um sacerdote, de maneira educada, me bloqueou a passagem e disse que o lugar era restrito a eles.

 

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Sultan Mosque: À sudeste de "Little India", na área muçulmana de Kampong Glam, uma bela mesquita de domo dourado. No momento em que fomos estava fechada.

 

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Malabar Muslim Jama-Ath Mosque:

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Oi Wenzel!

 

Estou fechando meu roteiro para a Ásia em Março, e acho que você consegue me ajudar a esclarecer algumas dúvidas.

A princípio está fechado Laos, Camboja e Tailândia (ano passado fui para Japão e Tailândia).

Quero colocar mais um destino e estou em dúvida entre Vietnã, Malásia, Indonésia ou Cingapura.

 

Você passou por todos, logo... rs

Qual seria sua sugestão? Pontos a favor e contra de cada?

Me falaram que o Vietnã tem umas praias bem bonitas, mas que ficam pau a pau com a Tailândia, então talvez não fosse tão interessante.

 

O que você acha?

 

Você tem algum e-mail para contato?

 

Obrigada!

 

Abs.

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