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Torres del Paine 2015 – Dicas de Planejamento para o Circuito Paine Maciço ou “O”


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Eu e meu namorado Diego fizemos o famoso Circuito Paine Maciço (ou circuito O) no Parque Nacional Torres del Paine e foi uma jornada simplesmente mágica. As paisagens, o contato com os outros caminhantes, a fauna e a flora, as reflexões durante a caminhada, todas as dificuldades que enfrentamos e os prazeres que tivemos, foram experiências únicas. Mas com certeza ele requer disciplina, um pouco de preparo físico e muita organização prévia.

 

Não poderíamos deixar de recomendar o trekking e para facilitar a vida de quem esteja querendo encarar essa aventura resolvemos elaborar uma espécie de guia em nosso blog contando tudo o que levamos pra lá, desde comida até equipamentos, informações pra chegar no parque e iniciar o percurso e várias dicas, que além de poupar bastante tempo, podem ajudar a economizar uma grana.

 

Sabemos que há muito material sobre o parque aqui, mas pode ser que algumas informações sejam úteis para quem está procurando dados mais atualizados.

 

 

SOBRE O CIRCUITO E COMO CHEGAR ATÉ LÁ

 

O circuito foi feito em fevereiro de 2015, portanto os valores podem variar dependendo da época que você for viajar. Lembrando que a recomendação para quase todos os trekkings dessa região é que sejam feitos no verão, no inverno boa parte deles fica fechada e inacessível. O preço da entrada para o parque é de CH$18.000,00 para estrangeiros.

 

Chegando em Puerto Natales, caso você ainda não tenha pesos chilenos em mãos, recomendamos a casa de câmbio La Ermandad que se localiza na rua Manuel Bulnes, nº692, uma das principais ruas do centro, ao lado de uma loja grande de esquina da Salomon, próximo ao supermercado Unimark, que também recomendamos para a compra de parte das comidas.

 

Quando estiver procurando hospedagem, não esqueça de confirmar se o lugar oferece serviço de guarda-volumes para que você possa deixar as roupas e equipamentos que você não vai levar para o parque. Nos dias em que não estávamos acampando nós ficamos em Couchsurfing e também passamos alguns dias no Hostel Shakana, onde trocamos nossa estadia por trabalho. Não pesquisamos muito valores de hospedagens aqui, mas o valor do Shakana era dentro da média: CH$10.000, aprox. R$50,00 por pessoa e a estrutura era boa. Na primeira olhada você pode achar que é muito, mas a Patagônia em geral é cara.

 

Transporte:

O parque fica a cerca de 115km de Puerto Natales, a cidade mais próxima. Existem ônibus regulares que custam cerca de CH$ 15.000,00 para ida e volta. Nós decidimos ir de carona, então nos dirigimos até saída da cidade bem cedo e aguardamos pouco tempo até que alguém parasse. Diferentemente do Brasil, aqui a prática é muito comum e não há perigo, não se preocupe.

 

Para voltar, pegamos o ônibus que custou CH$8.000,00 cada um e como saímos da sede administrativa (próximo da portaria sul), acabamos fazendo um tour por várias partes do parque que não tínhamos passado. Foi um “passeio” caro, mas nos deu belas vistas. A decisão de pegar um ônibus e não tentar a carona foi devido ao cansaço e ao fato da portaria sul ser a menos movimentada, logo, menos carro é igual a menos chance, mais tempo, mais cansaço.

 

ROTEIRO

 

A maioria das pessoas inicia o circuito pela portaria Laguna Amarga. Nós iniciamos pela Sede Administrativa, pois foi onde nossa carona nos deixou. Mais tarde descobrimos que esse é o roteiro oficial, embora um pouco mais longo.

 

Dica importante sobre a sinalização no parque: não leve em consideração a maioria das medidas impressas nas placas durante as trilhas, elas não condizem com a realidade, confie mais no mapa. Também há alguns postes de sinalização que deveriam aparecer a cada 2km, mas adivinhe?! Não aparecem. Apesar disso as trilhas são bem demarcadas e é praticamente impossível se perder, não se preocupe.

 

Sempre que você chega a um acampamento, deve fazer seu registro junto ao guarda-parques. Os preços dos campings variam, nós procuramos organizar o roteiro da forma mais econômica possível, mas como as distâncias são grandes, você não pode deixar de dormir em alguns deles. É terminantemente proibido acampar em qualquer outro lugar no parque, além dos sinalizados. Uma parte do parque é de propriedade privada, adivinha onde ficam os campings mais caros?

 

1º dia – 23,5km – Sede Administrativa > Las Carretas > Paine Grande > Acampamento Italiano:

O acampamento Italiano é grátis e conta com estrutura básica de banheiros (sem ducha) e local abrigado para cozinhar. É permitido ficar apenas uma noite e caso você queira ficar no acampamento Las Torres nos próximos dias, deve fazer a reserva ali. É desse local que se inicia a trilha para o Vale do Francês e para o Mirador Britânico, que pode ser feita só com a mochila de ataque. É possível deixar a cargueira no acampamento.

 

2º dia – 15km – Acampamento Italiano > Mirador Británico > Acampamento Italiano > Acampamento Los Cuernos:

O Los Cuernos conta com refúgio, restaurante e alguns itens como macarrão, cerveja e alguns doces a venda numa pequena lojinha, além da área de camping. O camping custa CH$8.500,00 por pessoa e tem um local fechado e aquecido para cozinhar, além de banheiros com boas duchas quentes.

 

3º dia – 20km – Acampamento Los Cuernos > Acampamento Chileno > Acampamento Torres:

Dia pesado, com uma boa subida para percorrer, é bom levantar cedo. Quando chegamos ao refúgio Chileno, apesar de não acamparmos ali, paramos para cozinhar, aproveitando que estávamos em local permitido.

O Las Torres também é grátis, com estrutura semelhante ao Italiano. A vibe ali é muito boa e quase todo mundo está mesmo a fim é de madrugar para ver o sol nascer nas torres.

 

4º dia – 23km – Acampamento Torres > Base de las Torres > Acampamento Chileno > Hotel las Torres > Acampamento Serón:

Nesse dia levantamos às 04:30h e subimos até as torres no escuro. Lanternas na cabeça, bastões de caminhada e mochila de ataque com comida e roupa impermeável bastam para seguir guiando-se pelas marcas luminosas deixadas nas pedras e troncos de árvores. O visual do amanhecer é recompensador e nós ainda ganhamos um belo arco-íris de presente!

 

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Voltamos ao acampamento, pegamos as mochilas grandes e encaramos a descida até o Hotel Las Torres e de lá para o acampamento Serón, um caminho longo, mas plano. A partir daqui se vê menos pessoas nas trilhas, pois saímos do circuito W, mais curto e portanto, mais popular.

O Serón é um acampamento parecido com os gratuitos, só que você tem que pagar CH$8.500,00 por pessoa, dá uma tristeza imensa. A estrutura conta com duchas quentes, porém não muito boas e o local para cozinhar é apenas coberto, sem proteção lateral contra o vento. Aliás, é nesse local que você vai poder testar se sua barraca aguenta mesmo o vento ou não.

 

5º dia – 18km – Acampamento Serón > Acampamento Dickson

Dá uma alegria imensa chegar ao Dickson, pois em nossa opinião, ele é o mais bonito de todos os campings. Protegido do vento com uma faixa de árvores e cercado por um lago e um glaciar.

Fora o refúgio e a pequena venda, a estrutura do camping é simples, com mesas ao ar livre e banheiros sem ducha, porém o preço é melhor: CH$4.300,00 por pessoa.

 

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6º dia – 11km – Acampamento Dickson > Acampamento Los Perros

Esse dia foi mais tranquilo, porque não nos recomendaram emendar o Paso John Gardener, que seria uma caminhada mais pesada. Dessa forma, fizemos o caminho em cerca de 4 horas e depois descansamos.

O Los Perros possui apenas acampamento e banheiros sem duchas, porém o local para cozinhar e fechado e aquecido. Custa CH$4.300,00 por pessoa.

 

7º dia – 8km – Acampamento Los Perros > Acampamento Paso

Não se anime com a quilometragem, apesar de ser uma distância curta, nesse dia você atinge a maior altitude do parque, 1200m. Apesar de difícil e com muito vento, a vista do Glaciar Grey é recompensadora.

 

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Chegando ao acampamento Paso, você só quer montar a barraca e descansar. O camping é gratuito e tem o pior banheiro do parque (se é que podemos chamar de banheiro uma casinha com um buraco no chao e uma corda para se segurar). O espaço pra cozinhar é parcialmente fechado, mas cercado por árvores, então não há problema com vento.

 

8º dia – 16km – Acampamento Paso > Refúgio Grey > Refúgio Paine Grande

Chegando ao Refúgio Grey, voltamos a ter contato com o “mundo real”, o local já possui um mini mercado e banheiros amplos com duchas quentes. Paramos para cozinhar e fizemos a pequena trilha que leva ao mirante do lago Grey. Depois seguimos ao Paine Grande, também com ótima estrutura e a melhor ducha de todas, com honras. Esse acampamento também não é muito protegido do vento, certifique-se bem ao montar a barraca. Custa CH$5.200,00 por pessoa.

 

9º dia – 16km – Refúgio Paine Grande > Acampamento Las Carretas > Sede Administrativa

Nesse dia você pode optar por pegar o catamarã no lugar de caminhar os 16km, custa CH$15.000,00 por pessoa. Nós fomos caminhando, paramos no Las Carretas para cozinhar e seguimos até a administração, onde tomamos o ônibus das 18:30h de volta a Puerto Natales.

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O QUE LEVAR PARA COMER?

 

Existe a possibilidade de comprar comida no parque sim, porém as opções são limitadas e é muito caro mesmo. Pra dar uma ideia, um ovo cozido custa o equivalente a R$ 2,25, então se quiser economizar, o ideal é comprar toda a comida na cidade e levar na mochila. Carregar nas costas comida para 10 dias gera mesmo um monte de dúvidas, esperamos poder responder algumas delas (as dicas servem para qualquer acampamento de mais dias, na verdade)

 

Dica 1: procure alimentos que cozinhem rápido, assim você gasta menos gás. Além disso, vai por mim, depois de um dia inteiro de trilha você vai querer que a comida fique pronta o quanto antes.

 

Dica 2: observe o peso e o volume. Quanto mais leve e compacto, melhor. Elimine as embalagens sempre que possível e distribua as porções em sacos plásticos. Evite alimentos que contenham líquido, como os enlatados e troque as frutas frescas pelas desidratadas. E, óbvio, evite alimentos perecíveis.

 

Dica 3: fique de olho nos nutrientes. Nao é hora de fazer dieta, leve alguns alimentos calóricos e com muito açúcar, como chocolate e geléia. Além de boas fontes de proteína e carboidrato. Uma boa opção é complementar com sucos e géis específicos para a prática de atividade física. São vários dias “judiando” do corpo e você não quer ficar doente no meio do caminho, certo?

 

Dica 4: no parque não pode cozinhar no meio da trilha, então qualquer comida que você queira consumir entre um acampamento e outro tem que estar pronta. O que nós fizemos na maioria dos dias foi comer o que seria nosso almoço logo cedo e deixar as comidas de café da manhã para o decorrer da trilha. Foi estranho no começo, mas funcionou bem.

 

Dica 5: existe uma lojinha em Porto Natales que nenhum mochileiro que está indo para o Torres del Paine deve deixar de ir. Chama-se Itahue e é um pequeno paraíso dos desidratados. Tem amendoins com todas as coberturas possíveis, frutas variadas (destaque com honras para o morango e o abacaxi), quinoa, soja, cogumelos, tomates, leite em pó, etc… Fica no centro (R: Esmeralda, nº 455#b) e vale a pena conferir, até porque tem mais variedade e sai mais barato que comprar no mercado.

 

Agora vamos ao que nós levamos.

Como somos vegetarianos, os clássicos atum e salame ficaram de fora, mas trocamos por outros itens que garantem as fontes de proteína necessárias. É bom planejar comida para um dia a mais, lembrando que a quantidade é para duas pessoas e essa é só uma base, vale observar os seus hábitos alimentares e suas necessidades antes de qualquer coisa.

 

Para cozinhar:

 

Feijão liofilizado – 6 porções – (ganhamos do brasileiro Fábio em Ushuaia, ele trouxe do Brasil, não encontramos liofilizados para comprar aqui)

Purê de batatas – 6 porções – o pó vem pronto e basta adicionar água quente e sal.

Macarrão – 800gr – instantâneo é melhor, mas o normal também serve. Se levar do “normal”, procure os formatos menores, como conchinha ou penne, que são mais práticos que o spaguetti.

Quinoa – 200gr – poderosa fonte de proteína, cozinha relativamente rápido e é muito gostosa. Vai muito bem na sopa.

Sopa instantânea ou creme – 12 pacotes – nossa dica é usar a sopa como base e acrescentar um pouco de macarrão ou quinoa, para dar mais “sustância”.

Tomates secos – 200gr

Cogumelos secos – 300gr

 

Temperos:

Sal

Pimenta em pó

Caldo de legumes

Azeite – 500ml

Alho desidratado

Cebola desidratada

 

Lanches:

Fizemos 10 pacotes individuais com um pouco de cada item, com a porção diária exata, assim a cada dia deixávamos um pacote a mão e não nos preocupávamos em calcular ou ficar preparando nada, isso facilitou muito, dá um pouco mais de trabalho pra preparar, mas qualquer trabalho que se poupe de fazer durante a trilha é um ganho enorme.

 

Pão – 20 unidades – compramos um que se parece com pão de hambúrguer, muito comum aqui e bem compacto. Levamos 1 para cada por dia, já com geleia ou queijo. Lá pelo 7° dia, já estavam bem duros, mas no meio da trilha tudo fica delicioso.

Barras de cereal - 20 unidades

Pacotes de biscoitos – 4 unidades

Barras de chocolate - 3 unidades

Castanhas, amendoas, amendoim, frutas secas, etc. – 2kg

 

Outros:

Café instantâneo

Chá

Suco em pó

Pastilhas de sais minerais especiais para a prática de esportes

Água: não precisa se preocupar com ela, no parque toda a água é limpa e própria para o consumo. Os próprios guarda-parques indicam.

Aveia – não levamos, mas todo mundo leva e percebemos que é realmente muito prático e nutritivo.

 

Gastamos CH$25.000,00, aprox. R$111,00, na loja de frutas secas e CH$20.700,00, aprox. R$92,00, no supermercado. Levando em conta que ficamos 9 dias no parque, o custo com a comida foi de R$ 11,27 por dia para cada um.

 

Checklist de cozinha:

Fogareiro + gás - nada de fogueira no parque, isso é muito sério. Sendo conservador, para uma pessoa um gás pequeno é suficiente, mas se precisar de mais, é possível comprar e muitas vezes até ganhar de pessoas que já estão terminando seu circuito.

Panela pequena ou kit de camping

Caneca

Colher e faca

Pote pequeno ou prato

Fita crepe e elásticos: úteis para fechar as embalagens

Esponja e pedaço pequeno de sabão

 

ROUPAS E EQUIPAMENTOS

 

Aqui a dica principal é: você está indo para Torres del Paine, não para o shopping. Assim como a comida, as roupas devem ser leves e compactas, de preferência técnicas (escolha tecidos sintéticos, de secagem rápida) e somente a quantidade necessária. Leve em conta o clima daqui, que pode ter frio e muito vento, além de chuva a qualquer momento. Sua roupa deve permitir que você caminhe mesmo em condições adversas.

 

Roupas (para cada um):

1 calça segunda pele

1 blusa segunda pele

2 calças bermudas

2 camisetas dry-fit

2 fleeces

1 jaqueta corta-vento impermeável (anoraque) – não deixe de levar, esse é um dos itens mais importantes

1 calça impermeável

5 calcinhas / cuecas

3 tops (mulheres) – não caia na tentação de levar sutiã, o top é mais confortável e ocupa menos espaço

4 pares de meia

1 par de luvas

 

Acessórios (para cada um):

Óculos de sol

Touca de lã

Faixa multi funções – que pode ser usada como cachecol, bala-clava, faixa de cabelo ou touca

 

Calçados (para cada um):

Bota de caminhada – É importante uma boa bota técnica, de preferência impermeável e respirável, já amaciada. Eis outro item indispensável.

Chinelo tipo havaianas – os pés agradecem no final do dia

 

Kit Higiene e Saúde (para os dois):

1 toalha de banho

1 frasco pequeno com shampoo

1 frasco menor ainda com condicionador

1 sabonete

1 creme hidratante pequeno – o ar seco agride a pele das mãos e rosto, de forma que chega a ser desconfortável, pode parecer mas vai por mim, não é frescura, vale levar porque não pesa nada e o volume é mínimo.

1 hidratante labial – mesmo caso do hidratante para as mãos.

1 cortador de unhas

protetor solar – leve um frasco pequeno, pois na grande maioria das vezes só o rosto fica exposto.

1 repelente – levamos e não usamos. Talvez por estarmos acostumados, não sentimos tanto os insetos, mas os gringos se incomodavam um monte com eles, então vale deixar na lista.

kit de remédios – esse item também é muito importante, além dos remédios que você necessite tomar regularmente (caso haja algum, claro) procure incluir analgésicos (recomendamos bastante, caminhar com dor não é legal, e acredite, você vai sentir dor) e antiinflamatórios. Leve também materiais para curativos básicos como bandaids, esparadrapo e gase, seus pés também podem precisar deles.

 

Camping (para os dois):

Barraca para duas pessoas – verifique se a sua barraca suporta bem o vento e a chuva

2 sacos de dormir para -5° – mesmo ainda não estando tão frio, esse foi o único caso onde optamos por levar algo um pouco mais volumoso, afinal, uma boa noite de sono, sem passar frio, garante o bom humor na manhã seguinte.

2 isolantes térmicos – os nossos são do tipo auto-inflável, mas também pode ser aquele tipo esteira, que é mais leve.

Kit cozinha – que já comentei acima

 

Outros (para os dois):

Lanterna de cabeça

Corda (10m. tipo varal) – ajuda muito na hora de fazer umas gambiarras na barraca contra o vento

Canivete

Fita crepe e silver tape

Elásticos (os mesmos de dinheiro)

Bastões de caminhada: pode ser um ou dois por pessoa. Ajudam muito, principalmente se o seu joelho estiver sofrendo nas descidas.

Toalha de rosto de secagem rápida

Passaportes e dinheiro

 

Eletrônicos:

Câmera

Cartões de memória

Baterias extras – com carregador que pode ser usado em alguns refúgios.

Celular - somente para fotos, despertador e GPS, pois não tem sinal de telefone ou wi-fi por lá

Carregador solar – que serve também como uma bateria extra para o celular

 

Tudo isso (mais a comida) levamos em duas mochilas, uma Curtlo Adventure 60+15 litros e outra Deuter Futura Vario 45+10 litros. A Curtlo tem uma mochila de ataque destacável, além dela, levamos uma Doite Ascent de 25l do tipo packable, que quando dobrada fica um pouco maior que uma carteira. Essas foram as mochilas que usamos nas trilhas onde era possível fazer bate-volta.

 

Espero ter ajudado com essas dicas e relatos. A preparação assusta um pouco, mas no fundo não é nada demais, basta se organizar. Realmente é um trekking que vale a pena, se tiver oportunidade, faça-o. Qualquer dúvida, por favor, fique a vontade para perguntar.

 

O texto aqui está na íntegra, mas segue também o link dele no blog:

http://anaturezahumana.com/2015/03/guia-torres-del-paine-circuito-paine-macico/

 

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  • 3 meses depois...
  • Membros

Obrigada pessoal, escrevemos com muita atenção pois foi o preparo mais difícil em toda a viagem, é bom poder ser útil para outros viajantes.

 

Mais uma vez, se precisarem de outras dicas, é só perguntar.

E caso interesse, no blog tem os relatos de cada dia no parque, além de vídeos e outras fotos: http://anaturezahumana.com/torres-del-paine/

 

Abraços!

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  • 1 mês depois...
  • Colaboradores

Oi Bruna, parabéns pelo relato... muito bom mesmo...

Estou indo para Patagônia no final do ano. Tenho uma dúvida: consigo trocar reais por pesos chilenos em Puerto Natales? antes estarei em El Calafate, terei pesos argentinos... ou mesmo com o dólar ameaçando chegar aos 4 reais, seria melhor levar dólares?

Valeu!!

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  • 5 semanas depois...

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