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Travessia Lençois Andaraí (Fumaça por baixo+Vale do Paty)


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Bom galera, depois de muito tempo juntando coragem enfim venci a preguiça e o relato vai sair.

 

O intuito principal dele é enriquecer o acervo do forum sobre a Chapada Diamantina e estimular quem visita apenas as atraçoes mais acessiveis a ir mais fundo e conhecer o que lá tem de melhor.

 

21.02.2009 SALVADOR - LENÇOIS

Saímos eu e meu pai em plena sexta feira de carnaval daqui de Salvador, sem dúvida que se não estivessemos tão fissurados em fazer a trilha teriamos adiado mais uma vez, porque a tentanção de ficar era grande e aumentou quando inventamos de nos despedir passando rapido pelo circuito so para "sentir o astral" fomos ficando, ficando e terminou que quase perdemos o onibus.

 

Mas enfim, depois do dilema entre ir e ficar chegamos em Lençois no dia 21 em plena madruga, nos livramos dos tradicionas guias que ficam assediando os turistas para vender pacotes e fomos pra praça esperar o dia nascer e encontrar um lugar pra tomar cafe da manha. COnseguimos um bem caseiro e servido que é o da Dona Joaninha. O resto do dia foi so correria para resolver as ultimas pendências da trilha e procurar um guia.

 

Era alta temporada e estava muito dificil encontrar alguem, a situação piorava quando falavamos de nossos planos, a maioria dos guias da chapada esta acostumada a ganhar dinheiro "fácil" fazendo os famosos "me engana que eu gosto", a barriguinha volumosa fatalmente os denuncia. Mas enfim, depois de muito procurar encontramos Luciano, um cara bastante disposto e que estava cobrando R$50 por pessoa/dia. Essa experiencia foi contraria ao que muito falam que esta acontecendo na chapada, o cartel dos guias (a maioria estava cobrando R$70 e ninguem se manifestou contrario quando ele cobrou R$50 na frente de muitos deles).

 

 

 

1° DIA - LENÇOIS - TOCA DO CAPIVARA

O caminho a principio é o mesmo do ribeirão do meio, portanto é facil conseguir informações para chegar lá. E não poderia ter começo melhor, vale um bom banho e quem sabe até se aventurar no escorregador natural juntando energia para o que vem depois dali: a subida do veneno. Um pouco acima do ribeirão começa a subida da serra, que apesar de não ser tecnica parece que nao vai acabar nunca. Ninguem sabe o porque do nome, mas é bem provavel que seja por causa da dificuldade da subida, afinal a serra é bonita e cheia de bromelias la em cima, então nao haveria outra razão para o nome. Passando por lá é possivel ver restos de garimpo, que já teve moradores fixos e foi bem prospero. O único incoveninete da serra é a falta de vegetação mais alta e densa, lá ficamos todo o tempo expostos ao sol.

 

Continuamos andando por cima da serra ate chegar a descida para o Vale do Muriçoca, a sombra junto com a água abundante e o clima úmido são um convite para uma longa parada, que logo se mostra impossivel com a chegada dos mosquitos que dão nome ao vale. Subimos o vale até um mirante onde podemos avistar bem ao longe a cachoeira do Capivari, e ai sim temos o tão merecido descanço com direito a sombra. De lá continuamos um pouco no plano e voltamos a descer para chegar na Cachoeira do Palmital, pitoresca, uma grata surpresa. Algumas pessoas acampam lá mesmo, nos preferimos seguir ate a toca do Capivara porque a estrutura é melhor: água de sobra, abrigo contra vento e chuva e ainda um poço com uma plataforma de uns 15 metros que convida para um mergulho.598d9e64aa74f_22_02.2009CachoeiradoPalmital(17).JPG.2259b958b3801814610a596208064234.JPG

 

 

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2°DIA - TOCA DO CAPIVARA - FUMAÇA POR BAIXO - TOCA DO MACACO

A toca do Capivara tem esse nome obviamente porque o rio de mesmo nome passa por lá, então é so descer e ir seguindo o leito e pulando pedras até chegar na toca do macaco. Lá deixamos a mochila e armamos a barraca (todas as tocas têm espaço para isso) pra marcar territorio e seguimos para a fumaça por baixo. A trilha é na Selva dos Duendes (é claro que na Chapada ia ter um lugar onde pudessemos encontra-los), é tudo bem legal e quem entra no clima mesmo se sente como se estivesse no Jurassic Park, esse definitivamente é o dia para viajar e contemplar. É bom tomar cuidado apenas para não cair, as pedras são cheias de limo e junto com os cipós formam uma bela armadilha pros distraidos. O melhor da trilha é que nos concentramos tanto nela que esquecemos do que está por vir e é ai que do nada ela aparece, a FUMAÇA. A sensação de estar la é inenarravel, é extase total, depois de tanto subir e descer chegar em uma atração natural desse porte é impossivel não ficar assim.

 

O canion é gigante, as montanhas em volta sensacionais e pra completar o poço que se forma com a cachoeira simplismente some e corre para um rio subterrâneo (o mesmo que corre por baixo da floresta dos Duendes), dizem inclusive que na época de chuva forte o rio subterrâneo não da vazão e a agua passa a correr por cima também. Enfim, tudo que voce ja ouviu falar de bom da Fumaça por cima multiplique varias vezes e some ao fato de chegar lá sozinho, longe de toda a farofa que virou a trilha por cima e começara a ter uma idéia do que é aquilo. Depois de um tempo lá é hora de voltar pelo mesmo caminho e para dormir na toca.598d9e64b33bc_23_02.2009FumaaporBaixo(13).jpg.6c31218d16f0e0f1f9d4126c00d02ebd.jpg

 

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3° DIA - TOCA DO MACACO - FUMAÇA POR CIMA - CAPÃO

Esse dia é punk. A subida do macaco é uma escalaminhada clásicca, tem trechos que ou voce arrebenta a mochila ou então se arrebenta, meu pai que até entao vinha acompanhando meu ritmo e o do guia começou a sentir a cocha dele que já distendeu algumas vezes, como era a primeira vez do coroa na trilha e ele estava indo 100% até então tivemos muita paciencia e terminamos o trecho em pouco mais de 3 horas, sendo que em condições normais levariamos 1:30. De lá fomos contornando a serra no sentido horario (se pensar de forma lógica essa trilha fica bem mais facil de ser feita independente) rumo à fumaça por cima. Chegando perto tem um ótimo lugar para tomar um banho e recuperar as energias. Depois é so seguir ate a parte de cima.

 

Sinceramente não vi nada demais na fumaça por cima, não sei se foi por causa da farofada que é lá ou se a beleza dela por baixo acabou ofuscando a dela por cima. Fato é que comemos um pastel de palmito de jaca, tomamos aquele suco quase congelado (um dos melhores momentos de toda a trilha), tiramos a tradicional foto da pedra e descemos para tomar uma Brahma geladissima no vale do capão. A trilha da fumaça por cima termina a uns 6 km de distancia da vila e de forma alguma compensa seguir andando por ela, o guia bastante safo logo descolou uma carona pra gente.

 

Ainda era carnaval e eu tinha combinado de seguir com Luciano para o carnaval de Palmeiras, o melhor da chapada, onde ia rolar adão negro (uma das melhores bandas de reggae daqui), fui tirar um cochilo e quando fui ver já era de manhã, tinha perdido o carnaval e era hora de seguir pro Paty.598d9e64bd2fc_24_02.2009FumaaporCima(7).JPG.533b80f513d17fc3dc4239e17ff485bd.JPG

 

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4° DIA - VALE DO CAPÃO - GERAIS DO VIEIRA - IGREJINHA

Pra começar o vale do Paty temos que andar mais seis quilometros naquele esquema sem graça de ir pela estrada, decidimos então por pegar um carro até o pé da subida do Bomba. Esse trecho começando pelo Bomba é bem longo e cansativo o que acabou forçando a criar um caminho alternativo pelo Guiné, como o que queriamos mesmo era caminhar fomo pelo tradicional.

 

Ai começamos a temer ter perdido o nosso guia, ele estava ferrado de ressaca e começou a tremer e suar quando viu a subida do Bomba, entendemos então porque ele insistia tanto em seguir pelo Guiné e quando se deu por vencido nos convenceu a pegar o carro até o bomba. Como o cara tinha sido 10 até então tambem tivemos paciência e levamos na brincadeira, fomos caminhando sempre na frente e algum tempo depois ele ja tinha voltado ao normal e retomado o seu posto. No Paty a caminhada muda completamente, fica mais plana so que em compensação as distancias a serem vencidas se tornam muito maiores, as variações também são inúmeras e cada um pode montar o roteiro ao seu estilo. Caminhamos uns 18 km até chegar ao Gerais do Rio Preto, de onde se tem a vista classica do Gerais do Vieira, e é la que a trilha do Guiné encontra a tradicional poucos km depois do seu começo, ai que está a diferença de uma para outra. Viajamos bastante olhando as formaçoes dos Gerais e depois descemos a rampa rumo à Igrejinha. O total do dia fica em uns 30 km.

 

De noite fomo conversar para ver o que fazer no dia seguinte, a idéia era subir a rampa do Guiné para fazer cachoeirão por cima retornando para dormir na igrejinha, mas como tinhamos ficados decepcionados com a fumaça por cima acabamos dispensando o cachoeirão nos contentando com a vista de baixo. A outra opção era fazer cachoeira do Funil e morro e gruta do Castelo, acabamos optando pela segunda.

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5° DIA IGREJINHA - CASTELO - SEU EDUARDO

Estavamos tão tesão com a trilha que logo quando chegamos nos funis vimos que esse dia seria meio enrolaçao, sentamos novamente para ver as possibilidade e a unica outra seria voltar e fazer o Cachoeirão, perguntei então porque não faziamos dois dias em um esticando logo para a casa de Seu Eduardo. O amigo do guia que tinha se juntado a nós disse que era impossivel, o maximo que poderiamos fazer era chegar quase de noite na prefeitura (uns 8 km antes). Combinamos de fazer assim então porque de qualquer forma ja adiantava o percurso.

 

Intocamos a mochila e subimos para o Castelo (bem encardida, mistura de Veneno com Macaco) e demos um tempo la em cima curtindo o visu. Optamos por deixar a gruta para um próxima porque o tempo estava curto. Caminhamos forte para chegar até a prefeitura e meu pai puxava a fila depois que o orgulho dele de 50tão havia sido ferido com muitas brincadeiras de todos nós.

 

Pra surpresa de todos chegamos na prefeitura pouco depois das 4, e não hesitamos em seguir até Seu Eduardo, chegando lá ja com a lua como companheira. Foi o tempo de tomar um banho e curtir a companhia da maior figura do Paty, sanfoneiro e piadista a diversão estava garantida. Depois de muitas risadas e algumas cachaças de infusão (Seu Eduardo tem de tudo que se imaginar) fomos dormir com aquele astral que só se alcança depois de muito esforço fisico e uma bela refeição.598d9e64cbd99_26_02.2009ValedoPaty(5).JPG.63f63eee657685dbc5bb1cd9ef65fc4a.JPG

 

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6° DIA - SEU EDUARDO - CACHOEIRÃO POR BAIXO - ANDARAÍ

Esse dia ia ser puxado, seria cachoeirão por baixo, caminhada bastante tecnica pulando pedras cheias de limo, depois voltar para casa do Seu Eduardo para almoçar e subir o Império (estilo Veneno) para completar teríamos que fazer tudo isso até 3 da tarde que era o horário em que saia o onibus para Lençois. Mas uma queda besta que meu pai tomou andando do plano mostrou que não seria possivel, tinhamos andado muito no dia anterior e agora o corpo estava cobrando a conta.

 

Decidimos ir tranquilos, esquecidos do tempo e independete do que acontecesse (inclusive perder o onibus) manteriamos o bom clima. E assim fomos até o cachoeirão. Outro lugar sensacional, num canion bem fundo e varias quedas d'agua. Curtimos um bom tempo e relaxamos bastante, depois voltamos para casa de Seu Eduardo para comer a legítima galinha caipira.

 

Depois do almoço descansamos um tempo e nos despedimos daquela família hospitaleira ao extremo, assinamos no livro que tinha varios agradecimentos de varias nacionalidades e idiomas e seguimos nosso rumo. A subida do Império foi penosa, apesar de não ser tão dificil nossa exaustão a tranformou na mais dificil de todo o percurso. Como a vontade de chegar era tão grande quanto o cansaço já nao brincavamos mais para poupar folego e evitar novas quedas por falta de concentração. Chegamos em Andaraí 30 minutos após a saída do ônibus e só restou como alternativa pagar os R$90 do frete até Lençois.

 

Em Lençois fomos apenas jantar e voltamos para a pousada para dormir.598d9e64d27b9_27_02.2009CachoieroporBaixo(4).JPG.1c92f9bc73b2d4ae7767fff3a060145e.JPG

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28.02.2009 LENÇOIS

Como haviamos combinado 7 dias com o guia para fazer um percurso que fizemos em 6 sem ele ganhar mais nada por isso achamos justo contratar ele pro 7° também. Mas dessa vez era bem light: Poço do Diabo, Lapa Doce, Pratinha e Pai Inácio (o guia é completamente dispensável nesse full day).

 

O dia foi bem descontraído e estavamos quase recuperados depois de uma boa noite de sono e um PF gigante. Agora é so curtir o diazinho agua com açucar e esperar a hora do busão.

 

Como chegamos cedo em Lençois ainda deu tempo de tomar uma Brahma com o guia e um dos seus 5 filhos com 4 mães diferentes e marcar presença no aniversario de um dos paulistas que tinhamos conhecidos na Igrejinha. Nos despedimos do pessoal e fomos para o onibus, dormir que nem pedras até chegar em Salvador. Pra nossa surpresa o pessoal que tinhamos conhecido na toca do Macaco estava no mesmo onibus que o nosso e pudemos nos despedir também, o que nao tinha acontecido na toca.

 

Assim se encerravam 8 dias de convivência bem intensa entre eu e meu pai (coisa que a rotina impede aqui em Salvador), visuais fantasticos e muita contemplação da natureza. Fora a superação do coroa que começou sendo menosprezado por causa da idade e falta de intimidade com a trilha mas terminou como mascote da galera e candidato a coroa mais chapado da chapada.598d9e64d84e0_28_02.2009MorrodoPaiIncio(7).JPG.6e1ed106e0d5b2d1a829b587d1047a7f.JPG

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  • Membros de Honra

RESUMÃO DA TRAVESSIA E DICAS GERAIS

 

Roteiro: Lençois/Cachoeira do Palmital/Fumaça por Baixo/Fumaça por Cima/Vale do Capao/Gerais do Vieira/Gerais do Rio Preto/Cachoeira do Funil/Morro do Castelo/Cachoeirao por Baixo. Esse roteiro ainda permite incluir a Gruta do Castelo e o Cachoeirao por cima para quem tiver um ou dois dias a mais.

 

Distância a ser percorrida: No nosso caso foram aproximadamente 110km (34 na Fumaça e 76 no Paty), varia muito conforme o roteiro escolhido

 

Nivel de dificuldade: A trilha da fumaça começa com uma subida na Serra do Veneno logo na saida de Lençois, o nome não é por acaso, a subida apesar de nao ser tecnica é muito cansativa e parece que nao termina nunca. No segundo dia nenhuma grande dificuldade, so na fumaça por baixo que é bom ficar sempre atento porque a caminhada é na mata fechada pulando pedras cheias de limo, se estiver chovendo a situaçao piora muito. No terceiro dia tem a subida do Macaco que é bem cavernosa, quase uma escalada. No Paty a trilha é bem mais plana so que em compensação as distancias a serem percorridas sao maiores tambem. De subida grande mesmo so o Morro do Castelo e a subida do Imperio para quem vai sair por Andarai, que sao bem parecidas com o Veneno. O Cachoeirão por baixo tem o mesmo estilo da Fumaça por Baixo, não é raro precisar usar o apoio das mãos.

 

Onde dormir: Nos dois primeiros dias da trilha da Fumaça existem tocas de garimpeiros onde com um saco de dormir e um isolante da pra dormir tranquilo, proximo às tocas tambem tem espaço para armar a barraca. No terceiro dia a dormida é no Capao onde existe pousadas e campings. No Vale do Paty a boa é casa dos nativos, onde voce pode armar barraca pagando como se fosse camping, dormair no saco de dormir dentro da casa ou usar o cama dos nativos, sendo que a primeira opção é a mais cara e a ultima a mais barata.

 

Navegaçao: Existe um bom mapa que é vendido em Lençois que se chama Trilhas e Caminhos, quem tem bom senso de navegaçao e sabe interpretar curvas de nivel da pra ir tranquilo sem precisar de guia. Claro que pode se perder uma vez ou outra mas nada muito grave. A fumaça é um pouco mais complexa porque existem muitas bifurcaçoes e é muito dificil encontrar alguem para informar a trilha certa. No Paty a trilha é mais pisada e sempre tem um outro trilheiro ou patyzeiro para dar informaçoes.

 

 

Dicas

:arrow: Não confie muito em informaçoes de guias que nao seja o que voce contratou, eles estao com um movimento para impedir pessoas sem guia de fazer trilhas pela chapada e acham turista sem guia é sinonimo de gente mesquinha que vai para a Chapada sem deixar nenhum centavo para os locais e ainda por cima sujam todas as trilhas. Portanto não é raro eles darem informaçoes erradas ou colocar setas no caminho indicando a direçao oposta da que a pessoa deveria seguir.

:arrow: Se for sem guia saiba o que esta fazendo e siga sempre o que o seu senso critico diz, justamente por causa das pessoas que dão informaçoes erradas e colocam as setas. Siga sempre o que o mapa e sua cabeça dizem.

:arrow: Se quer andar leve não precisa barraca, durma nas tocas e na casa dos nativos. Leve comida apenas para a trilha da Fumaça e as refeiçoes do Paty faça na casa dos nativos. Se a sua é economizar compre um mapa, dispense o guia, leve sua barraca e comida porque o unico lugar onde não é possivel fazer camping selvagem é no Capão. No resto voce so vai gastar com alimentação.

:arrow:A principal: não de motivos para ser enquadrado no padrão dos nativos; o lixo que voce produzir carregue ate ter onde jogar, nao faça suas necessidades no leito dos rios e evite ao maximo se perder porque o pessoal fica muito puto quando tem que socorrer alguem que foi sem guia e so deu trabalho para eles. Use o bom senso e tudo vai correr bem ::prestessao::::otemo::

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POrra bicho.... muito massa essa trilha... Eu moro aqui pertinho da chapada (uns 20km). Tenho uma vontade enorme de fazer trilhas como essa. Até agora fiz só vale do Capão cachoeira da fumaça. Na foto que vc postou dá pra ver direitinho a pedra que a gente deita e faz algumas fotos de lá de cima.

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Trip bem mais ou menos, hein, bahiano? ::ahhhh::

Mas em alguns dias vcs tiveram companhia, hein? Tem uma barraca T&R das antigas ali, guerreira!

Boas fotos, lugares fantásticos, viagem que eu trocaria facinho pelo carnaval.

Mas curti mesmo o fato de teres levado uma companhia tão especial, teu velho!

Cara, a última foto é emocionante! ::otemo::

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