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Venezuela e Colômbia - Outubro de 2010


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Caros mochileiros,

 

Passei minha lua de mel visitando Venezuela e Colombia, passando cerca de 18 dias nestes dois países. Foi uma viagem maravilhosa e após conhecer quase todos os países da America do Sul, tive uma ótima impressão da Colombia principalmente. Antes de viajar, consultei os fóruns desta comunidade e segui muitas dicas. Segue abaixo o roteiro completo:

 

Caracas

 

Chegamos em Caracas no meio da tarde, vindos de um vôo da Gol que sai de São Paulo direto para a capital Venezuelana. Ao chegar, não tivemos problemas na imigração, o trâmite burocrático é bem rápido. Olharam apenas nosso passaporte, questionaram o tempo que ficaríamos e pediram um endereço de referência. O assédio em relação ao turista já começa dentro da sala de desembarque. Funcionários do próprio aeroporto oferecem o câmbio de bolívares e logo na saída do saguão principal do aeroporto internacional de Maiquetia, várias outras pessoas oferecem a venda da moeda local: Guardas, taxistas, camelôs, etc. Entretanto, eles não são insistentes e com uma firme recusa já desistem de oferecer o cambio. Para quem já teve experiências como turista em Salvador e no Rio de Janeiro, os venezuelanos acabam sendo menos persistentes do que nós brasileiros. Nas imediações do aeroporto percebemos algo pitoresco: O aeroporto internacional fica ao lado do aeroporto regional e ainda existe um terceiro aeroporto (auxiliar) localizado ao lado destes dois primeiros. Para adentrar no aeroporto regional é necessário sair do aeroporto internacional. Neste caso recomendamos tomar um certo cuidado pois nos arredores existem favelas e o ambiente não é muito amistoso.

Dentro do aeroporto internacional nos ofereceram 6,50 Bolivares para cada dólar. Deixei minha esposa esperando em um cantinho no aeroporto regional e fui logo cambiar os dollares. Fui direto à loja da Canaima Turismo (recomendada no site dos mochileiros) e fiz o cambio sem problemas. Me ofereceram a relação de 1 US$ para 7,00 Bolivares mas consegui barganhar o cambio a 7,50 Bolivares. Depois de cambiar o dinheiro fui comprar as passagens para Los Roques. Dentro do aeroporto regional está o stand da Chapi Air (quase no final do saguão), ficando um pouco escondido. O interessante é que o stand da companhia não tem um letreiro ou algo que identifique a empresa. Conversamos com as atendentes e compramos as passagens de ida e volta para duas pessoas por 3.150,00 Bs o casal. O comprovante das passagens foi preenchido à mão, algo que nos deixou preocupados, mas de acordo com outras pessoas isso é normal. Para ir a Caracas pegamos um Taxi de cooperativa e pagamos 165,00 Bs para nos levar até o bairro de Sabana grande. O preço foi meio salgado, mas decidimos ir de taxi para ter maior segurança e chegar com mais conforto (afinal, estávamos em lua de mel). O trajeto durou cerca de 30 minutos, mas isto depende muito do horário (já era início da noite). Decidimos passar 1 dia e meio em Caracas para conhecer um pouco desta capital. A impressão que tivemos é que a cidade tem um certo charme, apesar de não receber investimentos em obras publicas de grande porte a uns 10 anos. A cidade é repleta de propagandas pró-Chavez, com frases apoiando o socialismo bolivariano e mostrando números indicando os “avanços” deste regime (mais acesso a alimentos, saúde, etc). Uma coisa curiosa é a existência de propagandas incentivando os venezuelanos a economizarem energia elétrica. Caracas me lembrou um pouco o Rio de Janeiro, com seus morros e favelas, mas com uma beleza natural bem inferior ao Rio e um aespecto de cidade estagnada em investimentos. Notamos um mosaico de carros repleto de modelos americanos mais antigos (Malibu e Thunderbird) além de modernos modelos coreanos. A cidade me pareceu tão insegura quanto o Rio, São Paulo ou Salvador. É possível caminhar sem problemas, mas deve-se tomar cuidado onde se anda e os transeuntes que estão por ali (o mesmo cuidado utilizado para andar nas mais perigosas capitais brasileiras). Logo na primeira noite ficamos em um hostal indicado pelos mochileiros do site (Nuestro Hotel). Pagamos 120,00 Bs para um quarto com cama de casal e ventilador. O hotel é bem simples, mas fica bem localizado (próximo ao metro Plaza Venezuela). Comemos as famosas arepas em uma areperia próxima ao albergue: estas são gostosas mas bem gordurosas (chegamos à conclusão de que comer esse prato todo dia não era uma boa idéia).

O metro em Caracas é bem barato (custa derca de 90 centavos de Bolivar) e parece muito com o metro de SP, entretanto, me pareceu mal cuidado e sujo. Fomos de metro até a os arredores da Plaza Simón Bolivar. Ali ficam os prédios do governo: capitólio, colegio dominicano, palácio Miraflores, além da catedral de Caracas, etc. Esta parte da cidade é interessante e apresenta muita história. Visitamos o colégio Dominicano e fomos bem recebidos pelo guia do museu. Seu nome é Willian e pacientemente nos explicou tudo sobre esta construção. Ali no colégio dominicano ocorreu a votação de aprovação da guerra de independência venezuelana. O interessante é que o guia não fez questão de cobrar pelas explicações e também não pagamos para entrar neste museu. A catedral de Caracas é um prédio muito bonito, pintado em branco e arquitetura colonial espanhola. Entretanto estava fechado, pois era feriado (12/10 dia da resistência indígena). O centro histórico de Caracas estava mais tranqüilo e creio que pelo fato de ser um feriado tivemos mais segurança para caminhar e tirar fotos. Próximo à Plaza Bolivar está à Plaza San Jacinto, onde ficam o museu bolivariano e a casa onde nasceu Simon Bolivar. Para entrar em ambos não foi necessário pagar e ali estão guias que explicam toda a historia destas construções. Outro ponto interessante para visitar em Caracas é um cerro de onde se pode ver a cidade toda. Para chegar a este lugar, deve-se pegar o teleférico municipal. É um passeio bem legal e custa cerca de 35,00 Bs para um adulto. Ali se pode ver a cidade toda e parte das praias que ficam atrás dos cerros que cercam a cidade. A estrutura é rica, ali se encontram restaurantes, lanchonetes e feiras livres com comidas e bebidas. Pode-se subir o cerro pelas trilhas (a pé) ou de carro (4 x 4), mas o passeio de teleférico é bem legal. De noite jantamos no bairro da candelária, em um restaurante tradicional. Não achamos grandes coisas e gastamos cerca de 160,00 Bs o casal (Restaurante “Granjero”). Em relação ao regime de governo, sentimos a população dividida. Alguns apóiam o socialismo bolivariano e outros não concordam (estes muitas vezes se dizem em cima do muro). O Chavez está promovendo uma série de expropriações (bancos, shopping centers, etc). Sentimos que os investimentos no país estão mais escassos por causa desta instabilidade política. O processo de conversão de regime ainda está no inicio e percebemos que as pessoas evitam conversar sobre este assunto.

Sobre o venezuelano em geral, tivemos a impressão que não são tão receptivos como os colombianos e peruanos, e algumas vezes são bem secos. Entretanto, não tivemos problemas com insegurança ou com tentativas de exploração (basta ficar esperto com o tipo de gente que se negocia). O assedio é menor comparado ao sofrido pelos turistas em muitas capitais brasileiras. Já morei um tempo em Salvador e senti o assédio ao turista muito maior nesta capital. Creio que um dia e meio para conhecer Caracas seja bem suficiente pois os outros pontos turísticos na Venezuela são mais interessantes e podem demandar mais tempo. Caso queira se sentir um venezuelano de verdade, recomendo passar uma tarde na Plaza Andres Eloy Blanco: um ambiente bem gostoso, arborizado, próximo ao palácio Miraflores. Ficamos um tempo ali conversando com Marco, um vendedor de livros e chavista de carteirinha. Seguem abaixo algumas fotos de Caracas:

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20101116213630.JPG 500 332.75261324 ]Vivi e a propaganda pro-socialismo. Visitamos Caracas na época da comemoração do bi-centenário de independência.[/picturethis]

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20101116213926.JPG 332.75261324 500 ]Catedral de Caracas: Plaza Simón Bolivar.[b/][/picturethis]

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20101116214247.JPG 500 332.75261324 ]Caracas vista do teleférico.[b/][/picturethis]

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20101116214551.JPG 500 332.75261324 ]Plaza Andres Eloy Blanco.[/picturethis]

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20101116215705.JPG 500 332.75261324 ]Pátio do Colégio Nacional.[/picturethis]

 

Los Roques

 

Simplesmente um paraíso. Atualmente moro em Maceió-AL, estado com praias paradisíacas, mas nada se compara a Los Roques. Certamente este foi um dos melhores pontos do roteiro. Pegamos o vôo da Aerotuy e após 50 minutos de viagem chegamos ao arquipélogo. Já no ar da para se ter uma idéia da beleza que está ali embaixo. Ilhas com águas azul-turquesa, litoral irregular e um clima maravilhoso. Após descer do avião sentimos um calor enorme. Falando nisso, fomos em um avião com cerca de 14 lugares, bem apertado e quente. A aeronave parece surrada, mas não tivemos grandes problemas no vôo. Ao descer em Los Roques tivemos que pagar 130 Bs por pessoa para entrar no parque nacional (este preço varia de estrangeiro para nativo). A ilha no geral tem uma boa estrutura, com um pequeno comércio, pousadas, bares e restaurantes. Ao chegar, logo procuramos a pousada Piano y Papaia conforme recomendado por alguns mochileiros do site. Pagamos cerca de 1200 Bolivares por dia para um quarto com cama de casal, banheiro privativo, ar-condicionado e mosquiteiro. A pousada tem uma ótima estrutura, sendo coerente com o preço salgado. O lugar conta com 4 funcionárias que ficam responsáveis pela limpeza, agendamento de passeios e preparo de refeições. O café da manhã está incluso nesta diária e para caso queira incluir o jantar foram cobrados 280 Bs por pessoa (uma facada). Durante nossa estadia visitamos 3 ilhas: Cayo de água, Marisky e Francisky. Em todas elas passamos quase o dia todo, chegando umas 10:00 da manhã e saindo às 4:00 da tarde. Entretanto os horários podem ser negociados, bem como as visitas a outras ilhas do arquipélogo (depende do gosto do freguês). Nestas três ilhas, apenas Francisky apresenta um restaurante (com uma comida bem ruinzinha), o resto sequer apresenta um bar para venda de petiscos. Esse é o principal charme destas ilhas, a pouca estrutura e o difícil acesso torna o lugar inexplorado e muito interessante para turistas que querem fugir do convencional. Em todos estes lugares a água era cristalina, a ponto de ser possível ver o fundo sem grandes dificuldades. Cardumes de peixes fazem companhia a nós banhistas, além de pelicanos e outras aves que brigam entre si para se alimentarem destes numerosos peixes. Não se deve deixar de visitar a torre abandonada que se localiza em um dos cerros da ilha. Para chegar a este ponto, deve-se caminhar por uma trilha por cerca de 30 minutos. O melhor horário para ir é após às 4:30 da tarde, para poder pegar o por-do-sol, o qual é cinematográfico. Quando fomos, encontramos alguns brasileiros realizando o mesmo programa, alias, notamos a presença de vários conterrâneos, a maioria com idade entre 25 e 35 anos. Os passeios às ilhas variam de 120 a 150 Bs (por casal) e deve-se levar comida e bebida para não passar o dia com fome. Neste caso, a própria pousada nos forneceu isopores para guardarmos a comida, além de cadeiras e guarda sol. Um ótimo lugar para se jantar na ilha é um restaurante chamado Aquarena, que fica de frente para a praia. É um lugar bem aconchegante, com espreguiçadeiras, sofás e puffs na areia da praia, além de um som ambiente. Nós dois gastamos cerca de 180 Bs para jantar neste lugar, mas existem outras opções com diferentes preços. No geral, os preços em Los Roques são salgados, comparados com outros pontos da Colombia e Venezuela. Dentro da ilha é possível cambear dollares e creio que seja até mais fácil fazer isto dentro do arquipélogo comparado ao próprio aeroporto de Maiquetia. Cambiamos dólares a 7,50 Bs com muito mais segurança e menos assédio. Seguem abaixo algumas fotos tiradas em Los Roques:

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20101116220722.JPG 500 332.75261324 ]Nós e as malas no teco-teco da Chapi Air.[/picturethis]

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20101116221001.JPG 500 332.75261324 ]Vista da igrejinha do arquipélogo.[/picturethis]

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20101116221337.JPG 500 332.75261324 ]Sol se pondo na torre abandonada.[/picturethis]

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20101116221628.JPG 500 332.75261324 ]Ilha de Francisky: Mar calmo e cristalino.[/picturethis]

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20101116222004.JPG 500 332.75261324 ]Los Roques vista de cima.[/picturethis]

 

Saindo da Venezuela e entrando na Colombia

 

Fizemos um planejamento para ficar 6 dias na Venezuela e conseguimos cumprir o plano à risca. Gostaríamos muito de ter conhecido Salto Angel e Mérida mas não tivemos tempo suficiente para visitar estes lugares. Decidimos ir para a Colombia de ônibus, pois além de ser mais barato, é uma boa maneira de ir conhecendo e vivendo a viagem como os locais vivem o cotidiano. Chegamos de Los Roques na hora do almoço e logo que desembarcamos do aeroporto de Maiquetia, pegamos um taxi direto para o terminal oriente. Caracas tem vários terminais e dependendo de onde se quer ir, deve-se escolher o terminal apropriado. O terminal oriente é responsável por cobrir a área leste do país (Puerto La Cruz, etc), e por incrível que pareça, os ônibus que vão para a Colombia saem deste terminal (apesar da contra-mão). Chegando ao terminal, compramos passagens para a Colômbia a um preço de 450 Bolivares por pessoa (os preços não variam muito de empresa para empresa). Decidimos ir de Expreso Brasilia pois o mesmo saia mais cedo, comparado com as outras viações (este sai às 7:00 da noite). O terminal oriente é bem simples, me lembra muito a rodoviária de Maceió. O lugar nos pareceu seguro, o único problema foi ter esperado cerca de 5 horas para pegar o ônibus. Chegamos mortos de fome e comemos uma parrilla em uma lanchonete, que vinha com carne, salada e um bolinho de milho. Pagamos 30 Bs por pessoa (coma bebida inclusa) e ficamos bem satisfeitos.

Compramos os tickets até Santa Marta, sendo que o ônibus vai direto, parando apenas na divisa entre os dois países, além de um local próximo a Santa Marta para tomar o café da manhã. Dizem que existe uma maneira mais barata de ir para a Colombia, pegando um ônibus até Maracaibo e de lá para a divisa. Entretanto, decidimos ir direto para perder menos tempo e evitar outros problemas. Logo no embarque do ônibus, o motorista solicitou que cada passageiro contribuísse com 30 Bs para pagar propina aos guardas venezuelanos que fazem blitz no meio do trajeto. Fomos parados 4 vezes no trajeto todo e na aduana tivemos que contribuir com mais 10 Bs para mais propina. O trâmite burocrático é bem chato e demorado (esperamos cerca de 40 minutos para carimbar os passaportes), podendo ser pior caso os guardas decidam revistar o ônibus todo. Entretanto, isso só acontece quando não se paga a propina. Neste quesito, os motoristas do Expreso Brasilia são “macacos velhos” e sabem negociar com os gambés venezuelanos. Nosso ônibus foi repleto de sacoleiros, gente que compra produtos na Colômbia e os vende na Venezuela (o inverso também ocorre). Todos eles nos trataram super bem e até se despediram quando descemos em Santa Marta. Logo na divisa também é possível trocar os bolivares pelos pesos colombianos. Muito próximo de Santa Marta (ao lado do parque nacional Tayrona) paramos para tomar café. O restaurante se chama Tayronita e nos pareceu bem tranquilo. Pedimos um “caldo de costilla de Res con papas y arepas”, a um custo de 11.000 pesos nós dois (para converter isto em real basta dividir por 1.000). A comida era muito gostosa e também existem outras opções de pratos.

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20101117233803.JPG 500 332.75261324 Expreso Brasilia]Expreso Brasilia.[/picturethis]

 

Santa Marta

 

O ônibus do Expreso Brasilia não parou na rodoviária de Santa Marta, mas nos deixou em um bolsão de taxis logo na entrada da cidade. Ali pegamos um taxi para a orla principal de Santa Marta e pagamos cerca de 10.000 pesos. O motorista foi super simpático e se comprometeu até a nos auxiliar a procurar outros hotéis caso o nosso não tivesse vaga (isto pelo mesmo preço combinado). Ficamos em um hotel logo de frente pra praia (ainda vou achar o cartão do lugar) onde funcionava um antigo monastério. Pagamos cerca de 60.000 pesos a diária para um quarto com cama de casal, banheiro privativo, TV à cabo e ar-condicionado. O hotel era limpo e bem apresentável, tendo logo na entrada uma feirinha de artesanatos. Logo na entrada do hotel havia um homem disponibilizando celulares para alugar, de diversas operadoras. Achei isso muito engraçado e na Colombia inteira é algo corriqueiro. Aproveitamos o resto do dia para descansar e dar uma volta pela orla. Santa Marta é uma cidade portuária e histórica. É a capital do estado de Magdalena e foi o local onde morreu Simón Bolivar. Além disso, é a cidade mais antiga da Colômbia e terra onde nasceu “El Pibe” Valderrama (aquele mesmo, o cabeludo da seleção colombiana). O centro histórico é bem arrumado e não faltam lugares para provar um bom prato típico colombiano. Logo no primeiro dia aproveitamos para tomar cerveja em um barzinho de frente para a praia. O bar se chama “Restaurant Brisa Del Mar” e os garçons são bem atenciosos. Pagamos cerca de 2.000 pesos por uma cerveja e comemos uma porção muito gostosa chama “Picada tradicional”. É um prato que vem bem cheio de parrilla com vários cortes de carne, lingüiça, batata frita e salada. Pagamos cerca de 40.000 pesos pela porção, mas esta vem bem generosa. Santa Marta apresenta várias praias, mas nada que seja muito superior às nossas brasileiras. Os maiores baratos desta região são os parques Tayrona e Sierra Nevada. Ficamos cerca de 2 dias em Santa Marta, mas para aproveitar bem a cidade, é bom ficar pelo menos uma semana. O parque Tayrona é um ponto bem legal, repleto de trilhas e praias. Existem cabanas que podem ser usadas como dormitório, caso alguém queira pernoitar no parque. Para chegar à este point, basta pegar uma “buseta” (micro-ônibus) que sai da Plaza Mercado (a passagem custa 4.000 pesos). Para entrar no parque deve-se pagar 38.000 pesos e caso queira economizar tempo, pode-se pegar uma van até o centro do parque (custa 2.000 pesos). As praias do parque Tayrona parecem bastante com as praias mais vazias do litoral norte paulista e são bem convidativas. Dentro do parque tem uma cantina onde é possível comprar petiscos e refrigerantes. É possível também visitar um grupo de índios Tayronas chamado “pueblito”, mas para isso é necessário caminhar cerca de 3 horas por dentro da mata. Não tivemos tempo de visitar o parque Sierra Nevada, mas é um programa bem legal para quem gosta de caminhadas. O percurso todo pode ser feito em 6 dias (3 na ida e 3 na volta) , com comida e alojamento incluso.

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20101117234207.JPG 332.75261324 500 Santa Marta]Santa Marta - Plaza Simón Bolivar.[/picturethis]

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20101117234527.JPG 500 332.75261324 Parque Tayrona]Parque Tayrona.[/picturethis]

 

Breve postaremos mais relatos da Colombia

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