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Pequenas dicas para viajantes independentes na Europa


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Passei duas semanas na Europa e visitei 5 cidades: Munique, Dresden, Praga, Berlim e Amsterdam, o suficiente para aprender coisinhas do tipo “o que fazer e o que não fazer” na minha próxima viagem!

Aqui vou dar algumas dicas básicas para quem vai viajar por conta própria, nada daquela ‘mamata’ de excursão, agência de viagem com translado incluso e mala na porta do hotel!

 

DICAS GERAIS:

 

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A primeira e mais importante: JAMAIS viaje com mala grande. Mulheres, prestem muita atenção nisso! Chega a ser ridículo ter mala grande na Europa. Lá você vai pra todo lugar, inclusive de um país para outro, de trem. Apesar da maravilhosa infra-estrutura dos transportes europeus, os trens não possuem lugar para guardar bagagem e os corredores são apertados, ou seja, as malas serão um grande transtorno viajando com você. E mais uma coisa: se você vai se hospedar em albergues ou em apartamentos alugados, lembre-se que a maioria das construções na Europa são ‘preservadamente’ antigas e NÃO possuem elevador! Acredite que subir escadas inclinadas e apertadas com mega-malas é a pior coisa do mundo, experiência própria…

 

Dica número 2: A Europa carece de guardanapos nos restaurantes e lanchonetes. Se você é daqueles que se lambuza até comendo pão puro ou tem mania de limpar a boca a cada mordida, tenha um sempre guardado no bolso. Se você tiver a sorte de ir em algum lugar que não miguele guardanapo, ROUBE uns a mais e guarde para possíveis emergências.

 

Dica número 3: A água potável na Europa é estupidamente cara. Não sei como você vai resolver esse problema, mas não custa avisar, né? Além disso, a água lá vem em embalagens lindas (tipo a tal da Evian que custa uns 5 euros a garrafa) mas é muito ruim! Tem gosto ruim! Esqueça aquela coisa de insípida, incolor e inodora que você aprendeu na escola.

 

Dica número 4: Se você gosta de trangalhadas eletrônicas como eu, não deixe de visitar o Media Market e a Saturn! São lojas de vários andares de tecnologia, um paraíso! Tem corredores e mais corredores só de barbeadores e cafeteiras dos mais variados tipos. Imagine os corredores de notebooks, aparelhos de som, câmeras digitais e TVs de plasma…

Essas lojas estão em todos os cantos da Alemanha, se você for pra lá, tenho certeza que vai passar por alguma.

 

Dica número 5: As tomadas européias são diferentes das brasileiras. Se você estiver levando carregador de celular, notebook, secador de cabelo ou qualquer coisa que precise ser ligada na tomada, lembre-se que vai precisar de um adaptador. No Brasil eu não sei onde vende exatamente, mas acredito que não seja difícil de achar. Na Alemanha vende no Media Market e na Saturn, é claro! :D

 

Dica número 6: Não sei se é sempre assim ou se meu caso foi uma exceção, mas não espere que as pessoas sejam simpáticas e amáveis com você. Eu senti que os alemães não gostam de turistas, os tchecos são insuportavelmente mal educados, mal humorados, arrogantes e grosseiros. Os holandeses eu não conheci porque Amsterdam tem milhões de turistas por metro quadrado (e uma renca de brasileiros, diga-se de passagem). O holandês que conversamos no trem foi super simpático, minha primeira impressão deles foi boa. Mas no geral, não sei…Pedir informação na Alemanha e em Praga é chato. Se não sabem te informar, não olham na sua cara, apenas respondem: I DON’T KNOW e saem andando.

 

Dica número 7: MUITO IMPORTANTE! O lema na Europa é: “Quem converte, não se diverte”. Compre seus euros e esqueça da moeda do seu país. Se você converter para real tudo que comprar em euro, vai sofrer. Existem muitas coisas que valem a pena…mas a maioria não vale. Comprar souvenir é complicado. Chaveirinhos toscos não custam menos de 2 euros (se você converter, isso dá quase 6 reais, o que eu considero um absurdo para um chaveiro que eu pagaria 50 centavos, no máximo). Não converta, mas tenha bom senso, senão seu dinheiro acaba e a diversão também!

 

Dica número 8: Se você não fala nem alemão e nem inglês, pense 2 vezes antes de viajar para a Europa de mochilão. Acho que é quase impossível se comunicar e se ‘virar’ por lá sem saber nadica de nada. Mímica é eficiente, mas nem sempre. Tente aprender pelo menos as frases básicas ou ande com um dicionário no bolso em caso de ‘emergência’. Ah, os museus são todos em inglês e alemão (em Praga, em tcheco) e às vezes francês, russo e espanhol. É chato não conseguir ler sobre o que você tá vendo…por isso, pense MESMO 2 vezes.

 

NA ALEMANHA:

 

1. Pelo menos nas cidades que conheci, Munique, Dresden e Berlim, o transporte público é inacreditavelmente eficiente. Você vai pra qualquer lugar de bonde e metrô, o S-Bahn e o U-Bahn, respectivamente.

Eu recomendo que você compre o ticket para o dia inteiro, o tal do Day Pass. É mais caro mas você pode usar os bondes quantas vezes quiser o dia inteiro. Turista sempre se perde e pega um trem errado! Com o day pass você evita o transtorno de ter que comprar outro ticket. É bem legal fazer um passeio completo de bonde (pegue o S-Bahn que anda no meio da cidade e você aproveita o passeio) no primeiro dia para depois decidir os lugares que vai visitar. É divertido observar as pessoas na rua com hábitos tão diferentes do nosso!

 

2. Ainda sobre os transportes: Quando você compra os tickets para os trens da cidade, precisa carimbar na maquininha que tem onde você compra. Se não tiver, os trens quase sempre tem uma dentro dele. Esse carimbo valida os tickets. Tem gente que tenta andar sem ticket (sem pagar), o que parece ser muito fácil de fazer. Mas…os fiscais de trem andam à paisana e quando você menos espera, te pedem o ticket. Se você estiver sem, paga uma beeela multa e o maior mico.

 

3. Mulheres, visitem o Rossman! É uma uma loja no estilão Lojas Americanas melhoradissima. É perfeita pra comprar maquiagem, cremes em miniatura e outras trangalhadinhas. Eu comprei cremes, uma pinça de sobrancelha ótima e colorida (hahahaha), um massageador em formato de joaninha e um mini secador de cabelos ótimo por…5 euros! Isso mesmo, 5 euros :D É uma maravilha o Rossman!

 

4. Jamais deixe de entrar num Euroshop. É quase a mesma coisa das lojas de 1,99 no Brasil, mas com coisas bem mais interessantes e úteis por apenas 1 Euro! Tem desde guarda-chuvas legais a enfeites natalinos, mas acho que esse último varia de acordo com a época do ano, hehehe.

 

Em MUNIQUE:

 

5. Não espere muito do Marienplatz. É um dos principais pontos turísticos de Munique mas eu, particularmente, não achei muita graça. Todos os dias, às 11h, 12h e às 17h, a praça fica CHEIAAA de gente (turistas) pra ver uns bonequinhos medonhos dançarem ao som de um sino ou sei lá que barulho é aquele…Depois de tudo, um barulho de coruja fica gritando! É claro que tem uma história por trás de tudo isso, mas não entendo porque a turistaiada gosta tanto daquilo e se admira tanto. Mas ok, gosto é gosto.

 

6. Munique é linda, era a parte ocidental da Alemanha e, por isso, é mais desenvolvida. Você só vê carrões pelas ruas, pessoas bem vestidas e lojas de grife. Aproveite para passear a apreciar a paisagem de trem. Se você gosta de lojas e quer aproveitar para fazer umas comprinhas (roteiro sugerido pela minha irmã), eu, mesmo não gostando desse tipo de programa, recomendo as lojas de Munique. Tem coisas muito diferentes do Brasil. Sobre os preços…tem de tudo! Desde coisas absurdamente caras até os outlets com roupas e sapatos a preço de banana.

 

7. Já que a comida é cara, aproveite para conhecer o Nordsee, um fast food de peixe. A porçãozinha de camarão empanado é uma delícia e vale o preço!

 

Em DRESDEN:

 

8. Dresden é apaixonante. Não deixe de entrar na Frauenkirche, a Igreja de Nossa Senhora que foi totalmente destruída na 2ª Guerra Mundial e totalmente reconstruída, sendo finalizada em 2005. É linda e tem uma energia inexplicável. Tem um mini-museu que mostra o processo de reconstrução com fotos e algumas peças a mostra. É um dos principais pontos turísticos de Dresden. Vale a pena!

 

9. As construções ‘turísticas’ de Dresden ficam praticamente todas juntas. Dá pra visitar tudo em um dia só. Tudo fica à margem de uma parte do Rio Elba, que é lindo. Se tiver paciência (e dinheiro), visite o complexo de museus. Entrei em um, Gemaldegalerie Alter Maister, que estava tendo uma exposição muito legal mas era bem caro pra entrar, uma pena. Se não quiser ver museu, entre pelo menos para ver as lojinhas, tem muitos livros de arte e souvenirs bem diferentes.

 

10. Eu me hospedei em um albergue que faço questão de recomendar. Os quartos NÃO são coletivos, só o banheiro. Eu fiquei desesperada quando escutei que era banheiro coletivo mas quando vi de perto, vi que é bem tranquilo! Tem várias duchas em box num banheiro só, todos separados por parede e com porta, ninguém fica vendo ninguém pelado, falando no português claro. Os sanitários são separados da ducha e ficam no corredor, como se fosse uma casa normal. Quarto é quarto, banheiro de sanitário é banheiro de sanitário e banheiro de tomar banho é banheiro de tomar banho! O albergue, se não me engano, se chama MONDSPLAT (vou conferir e se tiver errado corrijo aqui depois) e fica na Luistrasse (troque o SS por BETA, que faz parte do alfabeto alemão e tem som de SS) número 75. É muito bonitinho, arrumadinho e tem um bar ÓTIMO com Wifi no térreo! Vende baldes de chopp Becks (MUITO BOM) e está sempre animado. Cada quarto tem o nome de uma constelação estelar e é decorado de acordo com ela. O quarto onde fiquei era Ursa Maior, bem legal! Hahahaha!

 

11. Aposto que fiquei hospedada na rua mais interessante de Dresden! Não deixe de passar pela Luistrasse, por favor! É lá que tem o MELHOR dönner/dürum/kebab do universo! Na Alemanha, os vendedores de dönner são geralmente turcos, um povo que sofre preconceitos dos alemães. Por isso, nós brasileiros simpáticos, facilmente fazemos amizade com eles! Hahahaha! Tem dönner por toda parte mas o da Luistrasse é demais! Você paga uma merreca e vem tanta comida que é impossível devorar um sozinho! Eu recomendo o de carne, queijo, alface, milho e pimenta. DEMAIS!

 

12. Dresden possui muitas galerias de arte pequenas e pelo que vi nos cartazes, muitos eventos de design. Tem também uns pubs bem rock ‘n roll que, se eu tivesse tempo, com certeza não sairia de lá. Pois então, se você tiver esse tempo que eu não tive, aproveite para conhecer essas mini galerias, visitar os eventos e tomar umas pints de chopp nos pubs!

 

Em BERLIM:

 

13. Fiquei 4 dias em Berlim e é claro que não foi suficiente para ver tudo que tem por lá. A cidade possui mais de 150 museus e histórias e mais histórias pra contar. Eu fiquei muito bem hospedada lá, exatamente em frente ao Checkpoint Charlie, o museu sobre as pessoas que tentavam atravessar o muro na época da Alemanha dividida entre EUA e URSS. O centro de Berlim é lá e tem tudo por perto.

 

14. Se for ficar pouco tempo em Berlim, não recomendo que desperdice seu tempo com museus. Visite o Checkpoint Charlie e o museu da DDR, que são uns dos mais famosos. A cidade possui alguns museus gratuitos ao ar livre que, se você tiver paciência, pode aproveitá-los. Desses gratuitos, eu visitei o museu do terror, sobre o extermínio dos judeus na 2ª Guerra Mundial e outro sobre o muro de Berlim, que fica próximo ao Alexanderplatz.

 

15. Se quiser subir no topo da famosa torrre de TV de Berlim, a Alexanderplatz, programe com antecedência sua visita porque são horas de espera. Você compra o ingresso e marca um horário pra subir. Vá passear e fazer hora pra depois ir pra lá. Eu não fui mas acredito que valha a pena o visual lá de cima : )

 

16. EM HIPÓTESE ALGUMA deixe de assistir a um jogo no Olympiastadium! Se você é mulher e não gosta de futebol, vá mesmo assim. Eu fui com o meu pai assistir o Hertha, time local, versus o Wolfsburg. Minha irmã e minha mãe, bobas, não quiseram ir. Foi uma das melhores experiências da minha viagem para a Europa! O estádio é maravilhosamente maravilhoso (!), as luzes, o campo, os baldes de cerveja, o “currywursts” (explico melhor em outro tópico), torcedores bonitões, jogadores brasileiros em times alemães, musiquinhas e gritos de guerra.. Ah, as dicas: Se você for assistir a algum jogo do Hertha, o ingresso mais barato custa 20 Euros no setor G. Foi esse que comprei. Lembre-se que esse setor geralmente abriga a torcida adversária e, por isso, não grite VAI HERTHAAAA no meio da galera, por EXPERIÊNCIA PRÓRPIA. Ah, a dica é só essa mesmo, o resto é surpresa. Mas, por favor, não deixem mesmo de irem ao estádio de Berlim! Momento cultura: Foi nesse estádio que Hitler assistiu, na olimpíada de 1936, o negro Jesse Owens ganhar uma medalha de ouro. Como ele pregava que a raça ariana era mais forte e a que ‘sempre vencia’, se retirou do estádio após a vitória de Owens. Durante a ausência de Hitler, Jesse ganhou mais 3 medalhas. Bonito, né? ; )

 

17. Berlim tem uma cerveja especial da cidade, a Berlinder. Você vai encontrá-la em qualquer lugar. Particularmente, eu não gostei. Recomendo a Paulaner e é claro, Becks, cerveja tradicional da Alemanha!

 

18. Experimente uma currywurst! É salsicha (que mais parece linguiça ou linguiça que mais parece salsicha) com curry, katchup e, às vezes, mostarda. Pode parecer nojento mas é uma das melhores coisas que já comi!

 

Em PRAGA (República Tcheca):

 

19. Daqui tenho muitas dicas para dar. Começo pelo seguinte comentário: os tchecos, em sua maioria, são pessoas mal educadas, frias, arrogantes e que não fazem a mínima questão de serem simpáticas e acolhedoras com os turistas. E o pior: são poucos os cidadãos tchecos que falam inglês. Você terá problemas para se comunicar…a não ser que fale tcheco fluentemente.

 

20. Comprar tickets para o trem é complicado. Ninguém entende o que você quer. Nós precisamos achar um garoto que falava inglês e que nos ajudou a comprar o ticket. Tente a sorte (e a mímica).

 

21. Apesar das pessoas, Praga é, sem dúvida, o lugar mais lindo que já vi. Visite tudo o que puder, passeie pelas ruas, divirta-se com os avisos escritos em tcheco que você não entende, vá ao supermercado, a uma banca de jornais (folheie os jornais e revistas tchecas, são bem diferentes das nossas) e aproveite para falar o que quiser porque ninguém te entende.

 

22. Visite o castelo de Praga, o jardim real (fica ao lado), a casa do Franz Kafka (sempre com fila para entrar), o museu do Beethoven e Mozart (eu não fui mas imagino que seja lindo), a Charles Bridge. Encoste na famosa estátua da Charles Bridge que dá boa sorte, compre souverniers baratos e aprecie MUITO a arquitetura. Aposto que é o único lugar do mundo tão diferente e tão lindo.

 

23. De hora em hora, turistas se reúnem em frente ao Orloj, o famosíssimo relógio astrológico de Praga para ouvir o sino, a dança de bonecos e ver um carinha lá de cima dar um alô tocando uma corneta, eu acho. É bonito. Achei mais legal que o Marienplatz em Munique. Dá pra você subir na torre também, mas é pago.

 

24. Em Praga existem muitos fantoches bizarros e divertidos à venda. Outra coisa típica são as Matryoshkas, aquelas bonecas de madeira que tem uma dentro da outra. Na verdade, elas são tipicamente russas mas são feitas à mão pelos tchecos. São caras mas são bonitinhas. Um ótimo presente para trazer para o Brasil.

 

Em AMSTERDAM (Holanda):

 

25. Não tem como não se apaixonar por Amsterdam. Os canais, a arquitetura, os cafés, as bicicletas (que logo você desapaixona), as flores e tudo o que há de diferente. Primeira dica: lá você só vai andar a pé e de trem. Informe-se MUITO BEM sobre os preços e funções dos tickets. Eu acabei pagando mais caro por não entender direito como funcionava. Até hoje não entendi. Por isos, informe-se mesmo.

 

26. Sim, lá é tudo ‘legaláize‘ mesmo, não é exagero. A erva rola solta na rua e, principalmente, nos coffees shops. Se esse é seu “rolê”, Amsterdam é o seu lugar.

 

27. Você está no país da Heineken! Na minha opinião, é a melhor cerveja do mundo! Existe Heineken em quase todos os bares de Amsterdam, é lindo. Aproveite que lá é cerveja nacional, uma das mais baratas. Se possível, visite também a loja da Heineken! É bem carinha mas tem coisas bem legais. Objetos, roupas e garrafinhas mega personalizadas que dá vontade de levar tudo pra casa!

 

28. CUIDADO com as bicicletas! No começo, as bicicletinhas são lindas mas depois de um tempo, passam a ser extremamente irritantes. Carros e pedestres não tem vez na rua. As bikes estão por todos os lados! Na rua, na calçada, no meio fio, amarradas nos postes, dentro dos trens. São chatas e tem preferências. As bicicletas também tomam multa se fizerem ‘cagada’ no trânsito mas não é o suficiente. Portanto, olhe para os dois lados o atravessar a rua para ver se não está vindo um carro…ou uma bicicleta. Elas NÃO PARAM e ainda tem umas buzininhas irritantíssimas.

 

29. Se você é homem, com certeza não deixará de passear no Red Light District. Se você é mulher, também passeará lá com absoluta certeza. É uma das ruas mais famosas de Amsterdam que “bomba” durante a noite. É lá que se concentra o maior número de prostitutas da cidade, todas, ou quase todas, muito bonitas. É divertido vê-las na vitrine chamando os rapazes, encarando as mulheres que comentam: “Nossa, quanta celulite!”, ou “Nossa, que magricela!”, e até “Aposto que o programa dessa custa 1 euro!”. Não vou dar mais detalhes, é divertido.

 

30. O teatro pornô não vale o que cobra. É caro, 30 euros por pessoa (o equivalmente a quase 90 reais) e dizem que é mais um show de comédia do que algo erótico. Se você está a fim de pagar caro para dar risada, ver sexo bizarro ao vivo e ganhar um pirulito em formato de pênis no final, encare!

 

31. Vá ao Flohmarket de Amsterdam (o mercado de pulgas que vende de tudo) e ao Mercado de Flores que vende todos os tipos de tulipas que você pode imaginar.

 

32. Visite a casa onde se escondeu Anne Frank durante a 2ª Guerra Mundial. Me arrependo muito de não ter entrado no museu, que fica no mesmo lugar. É bem popular por lá. Ah, aproveito para recomendar o livro “O Diário de Anne Frank” também, para quem não leu.

 

Bom, acho que é isso.

 

Espero ter ajudado em alguma coisa as pessoas que viajarão para a Europa por contra própria.

 

São dicas que baseei nas minhas próprias experiências. Acredito que cada pessoa tem gostos, sorte e objetivos diferentes e que, por isso, vão aproveitar a viagem do jeito que acharem melhor!

 

Se eu lembrar de mais algo considerável, atualizo a lista, ok?

 

Beijos e Boa Viagem!

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  • 2 semanas depois...
  • 2 semanas depois...
  • 1 mês depois...
  • 4 meses depois...
  • Membros

Adorei o teu relato de viagem e a primeira dica é, de fato, a mais importante! Eu estava pensando em viajar com um mochilão, uma mochilinha e uma mala, mas a informação dos trens apertados e sem locais para guardá-la (a mala) caiu como uma bomba nos meus planos. Vou precisar repensar a estratégia toda. Já o fato da ausência de elevadores eu já sabia e acho que isso, apesar de ser um grande inconveniente, é um fator menor e "resolvível".

 

Muito obrigado.

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  • 3 meses depois...
  • Membros

Oi pessoal do pe' na estrada

 

Acho que saber quantos dias sao necessarios para conhecer a uma cidade, 'e um elemento chave para um bom planejamento.

 

Eu procurei uma e nao encontrei, entao pensei que cada um podia passar sua experiencia e com o tempo teremos uma

 

Valeu

 

Suica

 

Genebra 2 dias

Zurich 1 dia

Berna 1 dia

Lausanne 1 dia

 

Inglaterra

 

Londres 4 dias

 

...

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  • 1 mês depois...
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Pessoal, reuni algumas informações das minhas andanças pela Europa. Segue abaixo, espero que ajude! Abraços.

 

1. Nunca telefone usando o cartão de crédito. É muito caro (cerca de US$ 50,00 + IOF de 6,38). Algumas Lans House oferecem computador com skype ou outro tipo de VOIP. É mais em conta.

2. Não troque Reais por Dólar/Euros em casa de câmbio no exterior. É prejuízo certo, eles jogam a cotação lá embaixo.

3. Na Itália, sempre validade os tickets antes de entrar no trem. Caso não faça, a multa é de 50 EUR se paga no trem, ou 100 EUR se paga no desembarque.

4. Em compras acima de 150 EUR na União Européia, solicite o Tax Free (as lojas dão o documento no momento da compra). De preferência, solicite antes de chegar no aeroporto (algumas casas de cÂmbio pagam), se não é atraso na certa.

5. Solicite nota fiscal de tudo e guarde com você, pois pode ser necessário na Alfândega, no Brasil.

6. Em Florença, na Itália, antes de comprar o "Firenze Pass", confirme se os museus/monumentos oferecidos estão dentro do seu roteiro e se pagá-los por fora não é mais em conta. Algumas atrações interessantes não fazem parte, e no fim, os 50,00 EUR gastos às vezes não valem a pena.

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  • 3 meses depois...
  • Membros

Vamos aprender a respeitar ou talvez tolerar a cultura e temperamento de outras nacionalidades.Esse negocio de julgamentos e rotulos tais como "checos sao arrogantes,grossos " é de um moralismo chatinho como se todos os povos do mundo tivessem que ser iguais.Temos que considerar uma serie de fatores como historia recente e antigua,politica,clima,geografia etc para entender o temperamento e mentalidade de diferentes povos.Nao encarnemos uma Gloria Kalil cheia de pedantismo em materia de etiqueta.

  • Gostei! 1
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  • 3 semanas depois...
  • Colaboradores

Complementando as dicas da beatriz:

 

Dicas gerais:

 

4 - Em Londres os eletrônicos são muito baratos. Pesquise alguns produtos em lojas de outros países da europa , veja que os produtos que custam 200, 300 ou 500 euros, nas lojas de eletrônicos de Londres saem por 150, 250 ou 400 euros aproximadamente, já convertidos da libra. Em Londres, procure pela loja Curry's. Tem uma em cada bairro.

 

5 - O problema na europa são os plugues tipo "faca". A maioria dos países utiliza plugues como os das antigas tomadas brasileiras, de dois pinos redondos. Qualquer adaptador desse tipo já serve. No Reino Unido o padrão é totalmente diferente, tem que ter o adaptador próprio para aqueles países. Mas dá pra comprar em qualquer esquina por lá.

 

6 - Concordo tanto com a Beatriz quanto com o Fernando, que escreveu logo acima. É da cultura de cada país. Você está na casa deles, então dance conforme a música. E nunca é uma regra, na Alemanha também tem muita gente simpática e prestativa, na França também tem gente humilde, na Itália tem algumas pessoas que falam baixo, em Portugal tem mulheres sem bigode, e no Brasil também tem muita gente chata e arrogante. Vai da sorte de cada um.

 

7 - Não sei se concordo, se a viagem está sendo feita mais ou menos com o dinheiro "contado", convém converter sim para o real. A mente depois de um tempo se acostuma com o euro e associa o "número" que vc está vendo num preço como se fosse baixo. Se vc não se acostuma a converter, depois de uns dias vc vê um hot-dog a "3" euros, e acha uma pechincha o número "3", mas são quase 10 reais.

 

8 - Exatamente. Dá até pra ir sem falar nada, mas não vai ter graça nenhuma. Metade da aventura da viagem é se comunicar, ou ao menos tentar. Mesmo em países como a Polônia uma hora ou outra vc acha alguém que fale inglês. Francês e alemão também são bem aceitos, mas obviamente com menos frequência do que o inglês. Espanhol não serve para nada em países da escandinávia ou leste europeu. Português só em Portugal, e mesmo assim vai ter horas que vc vai ter que apelar pro inglês.

 

Em Berlin:

 

15 - Quando estive lá no mês de novembro, portanto fora de temporada, não era preciso agendar horário, mas a fila era considerável, mais de uma hora de espera. Vale a pena! Muito! A vista é muito boa, e Berlim é uma cidade única, é parecida com as grandes cidades da europa, mas tem alguma coisa muito diferente, vc consegue perceber isso quando está lá. É uma junção de europa ocidental, leste europeu e escandinávia.

 

17 - Um pouco off-topic o que vou falar, mas sobre cerveja, quem gosta PRECISA visitar a Bélgica. É um país bem underrated no turismo europeu, dificilmente é uma das opções principais de quem vai pra europa, mas é um lugar muito interessante, Bruxelas e principalmente Brugge. E sobre a cerveja, é provavelmente o país com a maior variedade de cervejarias do mundo! Esqueça Munique e Dublin. Aprecia cerveja? Bélgica!

 

18 - Beatriz, agora vc falou tudo! Melhor dica de todas! Melhor comida típica que já comi, de longe, é o currywurst! Quer só UM motivo pra ir pra Berlin? Currywurst!

 

Em Praga:

 

20 - Não, não estive em Praga, mas entendo perfeitamente o que diz. Na Cracóvia foi o mesmo esquema: estação de trem, tinha que ir para Varsóvia, absolutamente ninguém falava inglês, o polonês é indecifrável, não encontrei nenhuma pessoa com paciência para me ajudar, e depois de muita mímica, muitos sinais escritos em um papel, uma mulher no último guiche compreendeu mais ou menos o que eu queria, ou ficou com pena, e me vendeu a passagem. Imediatamente levei ao hotel para que a recepcionista traduzisse o bilhete para conferir se tinha comprado certo. Cuidado ao achar que no leste europeu é facil se virar só com inglês!

 

Em Amsterdam:

 

25 - Dependendo de onde fica, só andar a pé pode cansar. Amsterdam não é tão grande, é uma cidade plana, mas pode-se andar muito pra chegar de um ponto a outro. A melhor forma de circular é através dos trams, que são bondes modernos sobre trilhos que circulam por toda parte, são como ônibus. Logo que sair da Centraal Station (se chegar a Amsterdam de trem) saia pelo portão principal, e logo à sua esquerda estará um grande posto de venda de tickets para todo o sistema de transporte público de Amsterdam. Ali, compre seu day-pass, 3 day pass, week pass ou whatever, que serve para todos os transportes públicos. Todos os atendentes falam um inglês perfeito (aliás, todo mundo em Amsterdam fala um inglês perfeito) e lembram você mais de uma vez: valide seu ticket SEMPRE na entrada e na saída dos veículos. Compre um mapa com os trajetos e linhas dos trams. A lingua holandesa é bem esquisita, então arrume um jeito de decorar o nome das estações que precisa descer. Todas elas são anunciadas pelo motorista em holandês e inglês. Você provavelmente não vai utilizar o metro, a grande maioria das linhas só faz o trajeto norte-sul, terminando sempre na Centraal. A maioria das coisas que vc vai querer ver estão a leste e a oeste da linha de metro. O transporte público é extremamente eficiente, como na maioria dos países da europa ocidental.

 

26 - Exatamente, se vc gosta da erva, é Amsterdam. Não é permitido o consumo na rua, mas a cidade é forrada dos coffee shops, lugares onde se vende e é permitido o consumo. Dá a impressão de que a cada 3 ou 4 casas que vc passa, uma é um coffee shop. O cheiro de maconha nas ruas é muito forte. Sei que vou ser crucificado por falar isso, mas eu NÃO gostei tanto de Amsterdam, e NÃO seria um dos primeiros lugares que recomendaria em uma viagem à europa. Se vc tem entre 18 e 23 anos, fuma maconha, e assistiu a todos os American Pies, vai gostar bastante. O cheiro de maconha está em todo lugar no centro, são hordas de adolescentes americanos que saem de férias e vão para lá tocar o terror na cidade, a arquitetura é muito bonita e os canais são bem interessantes nas primeiras horas, mas depois de um dia vc percebe que a cidade inteira é igual, vc vai se perder constantemente, pois é tudo parecido, carregue sempre um mapa. Tem bons museus de arte, mas essa não é minha praia.

 

27 - A fábrica da heineken ERA realmente a fábrica da heineken. Ainda é o antigo prédio onde se fabricava a cerveja, mas se tornou um grande "centro de propaganda" da marca. É chamado de Heineken Experience, tipo um parque de diversões interativo, com exposições e experiencias multimídias sobre a cerveja. É até interessante algumas coisas que vc faz lá, mas no final fica aquela sensação de "putz, que idiotice". Eu fiquei.

 

29 - E digo mais, se vc é criança e está com seus pais, também passeará por lá com certeza! É uma coisa muito estranha, famílias inteiras passeiam pelo Red Light, e justamente para ver as "vitrines". Desde a criança até o vovô estão lá conferindo as "trabalhadoras locais", não na maldade, mas como se fosse um grande circo. Claro, os homens vão lá pra ver o "material" mesmo. Outra coisa estranha é que a Catedral mais antiga, se não me engano, de Amsterdam fica bem no coração do Red Light. A rua que circula a Catedral é cheia de "vitrines". E lá também bomba durante o dia, muitas vitrines estão abertas e elas te chamam pra dentro ao sol do meio dia. Dica importantíssima que não foi falada aqui: NUNCA TIRE FOTOS DELAS!! NUNCA!! NEM TENTE!! Você vai se arrepender, e muito.

 

32 - É bem interessante e emocionante, vale muito a pena. Não é sobre a guerra propriamente dita ou sobre o holocausto, e sim sobre a ocupação de Amsterdam e principalmente da luta daquela família em se esconder naquela casa.

 

É isso, só complementando as ótimas dicas da Beatriz.

 

Não me xinguem pelo que falei de Amsterdam. É só a minha opinião, a impressão que tive. A maioria das pessoas ainda acham lá o máximo.

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