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Pantanal Sul - Guia de Informações


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Hospedagem em Bonito-MS

 

Relatos sobre o Pantanal Sul:

Bonito e Pantanal 11 dias ::cool:::'>

Relato fotográfico Pantanal Ago/Set-2012

Mochilão 2013 Pantanal e Bonito

Pantanal e Bonito 10 dias[/linkbox]

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[t3]O que é o Pantanal sul:[/t3]

 

Trata-se de um bioma de planícies, em maioria alagadas, situado entre o Mato Grosso e o Mato Grosso do Sul, ficando mais nesse estado do que naquele. Engloba, ainda, parte da Bolívia e do Paraguai. A área total é de 250 mil km2 e o clima costuma ser quente e úmido.

 

A primeira coisa a se ter em mente é que não há exatamente o “Pantanal Sul”, mas, sim, Os Pantanais, compreendendo 11 microrregiões com características distintas e separadas geograficamente, como as de Aquidauana, Miranda e Nhecolândia (parte da Estrada-Parque). É uma das maiores biodiversidades do planeta.

 

Para o viajante comum, talvez seja a região do Brasil em que é mais fácil ver variedade de vida selvagem. Ao contrário do que muitos pensam, é possível conhecê-la gastando pouco, ou ao menos tendo um bom retorno para a quantia investida. Através desse guia você terá valiosas informações para fazer a melhor viagem possível gastando o mínimo necessário.

 

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[t3]Quando visitar:[/t3]

 

Depende. Cada época tem suas vantagens e desvantagens. De novembro a março é a época das cheias, quando chove muito e a vegetação muda. Formam-se baías, com diferentes tipos de algas e cores. As estradas podem alagar de tal modo que o acesso a algumas fazendas será apenas por 4x4 ou até mesmo avião. Como pontos positivos, é quando você poderá fazer cavalgada em pastos alagados, além das paisagens aéreas serem mais belas.

 

A partir de abril, indo até junho, é a vazante, período em que as águas baixam e os peixes ficam presos em lagoas naturais, o que favorece a observação de aves.

 

De julho a outubro vem a seca, quando os mamíferos possuem livre trânsito para caçar alimentos, o que favorece a observação desses animais.

 

[t3]Como chegar:[/t3]

 

Depende de onde você vem e para onde você vai. Os principais aeroportos da região são os de Campo Grande (mais próximo de lá é o de Aquidauana e o de Miranda não fica muito distante), Corumbá (que favorece os pantanais próximos do Rio Paraguai, como a Nhecolândia) e Bonito (que agora possui vôos dominicais de ida e volta diretos para Campinas e, com conexão nessa última, a partir do Rio de Janeiro, efetuados pela cia aérea Azul). Vindo de Bonito você chega sem dificuldade aos pantanais de Aquidauana e de Miranda. Também é possível ir até a Estrada-Parque, embora seja um tanto distante.

 

Dependendo de onde você ficar, há ônibus partindo de Campo Grande ou Corumbá.

 

Também é possível contratar transfer em uma famosa agência de Bonito, especializada em transportes, a Vanzella.

 

Do aeroporto de Campo Grande, você pode contratar um transfer direto com a fazenda mais próxima ou alugar um carro.

 

Tanto TAM quanto GOL dão 50% de desconto se você fechar o vôo com eles e reservar o carro na ‎Unidas:

 

Parceria TAM e Unidas

 

Parceria GOL e Unidas

 

Reservando com antecedência, mesmo com os descontos da Unidas, a Movida oferece preço semelhante e melhores parcelamentos. Fica fora do aeroporto de Campo Grande, mas eles oferecem transfers de ida e volta até a agência sem custo adicional.

 

Há outras locadoras com preços semelhantes, vale a pena pesquisar e comparar antes de contratar. A Rent Cars é um intermediário que oferece serviços de buscador de tarifas e não cobra taxas adicionais.

 

Há locadoras de carro em Corumbá, mas não há ainda no aeroporto de Bonito, segundo informações passadas pela administração. Entretanto, há locadoras na cidade de Bonito.

 

As estradas principais são todas boas, com asfalto em bom estado e há bem pouco trânsito em comparação com as demais regiões do país. As placas por vezes são um pouco confusas e bastante esparsas, é comum andar dezenas de quilômetros sem avistar nenhuma, para confirmar sua direção. Mas você sempre acaba chegando, pois há poucas possibilidades. Das estradas principais você pega estradas de chão batido até as fazendas, a maioria bem conservadas, sem buracos.

 

[t3]O que fazer:[/t3]

 

Praticamente todas as fazendas possuem os seguintes passeios:

 

Cavalgada

Pesca de piranha

Trilhas

Safári

Focagem noturna (de dentro de um veículo próprio, guia procura com uma lanterna os animais escondidos e você tira fotos). Geralmente é apenas uma por estadia.

Observação de aves

Ordenha e laço

 

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Quase todas oferecem passeio de chalana (barco). Entretanto, fique de olho, algumas cobram por fora. Outro passeio cobrado por fora é vôo panorâmico e costuma ser caro. Algumas fazendas incluem canoagem no preço.

 

De noite não há muito o que fazer, especialmente nos dias em que não há passeios noturnos. Portanto, leve algo para fazer se sentir falta.

 

[t3]Animais a serem observados:[/t3]

 

Inúmeras aves, com destaque para Tuiuiús (ave-símbolo da região), tucanos, araras azuis e vermelhas, corujas, papagaios, emas, seriemas, gavião, urubu-rei, garça branca, etc

Jacarés (os mais comuns), rãs, lagartos, cobras, jabuti

Macacos (pregos e bugios)

Capivara

Tatu (principalmente o Peba)

Ariranha

Porco do mato

Anta

Quati

Tamanduá

Tamanduá-mirim

Lobinho

Lobo Guará

Veados campeiros e catingueiros, cervo do Pantanal

Peixes (Piraputanga, Pintado, Dourado, Pacu, Piranha, etc)

Onça, Puma e Jaguatirica

 

Felinos estão entre os mais raros, assim como o Lobo Guará. Se fizer questão de vê-los, é bom se hospedar por pelo menos 3 noites para garantir, pois os animais estão em trânsito constante e é preciso sorte para avistá-los.

 

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[t3]Onde ficar/o que visitar:[/t3]

 

É bom consultar todos os preços novamente antes de contratar, pois mudam muito, alguns acima da inflação.

 

Praticamente todas as fazendas funcionam da seguinte forma – pacotes com um ou dois passeios diurnos diários, um passeio noturno por estadia e três refeições inclusas no preço, com bebidas pagas em separado, ou no esquema “Day use”, você chega bem cedo, faz um ou dois passeios e volta antes de anoitecer (ou fica mais um pouco e paga em separado a focagem noturna). As opções são inúmeras:

 

[t1]Estrada Parque:[/t1]

 

Na verdade, aqui não é uma recomendação de onde ficar, mas, sim, o que conhecer. Não é uma fazenda e inclusive é proibido de acampar nela, tratando-se apenas de 120km de uma estrada de chão batido considerada um zoológico a céu aberto, composta por parte das rodovias MS-184 e MS-228, atravessando quatro microrregiões do Pantanal Sul - Miranda, Abobral, Nhecolândia e Paraguai. Nasce da BR-262 e vai da localidade chamada chamado Buraco das Piranhas até Corumbá.

 

Perto do amanhecer ou do pôr do sol animais costumam aparecer, às vezes até fora desse horário, pois os animais nem sempre são previsíveis. É a opção mais barata para ver animais no Pantanal Sul: você aluga um carro ou contrata um transfer e explora por conta própria. É recomendável fazê-lo alugando bicicleta no Passo do Lontra Parque Hotel, pois o barulho do motor do carro pode assustar os animais. Não é perigoso, desde que, é claro, não ande ao escurecer, nem acampe no meio da estrada. Acampar é permitido apenas nas áreas pertencentes às fazendas, mediante pagamento.

 

O acesso a partir de Miranda é por uma estrada asfaltada, porém, cheia de pardais com limites que variam entre 40 e 80km por hora. Não há placas a não ser quase chegando nela, então é bom levar um bom mapa antes, nem o GPS é muito confiável. Mas não é difícil, é praticamente uma reta só, com poucas bifurcações.

 

De veículo de passeio, é possível visitá-la na seca, ou se chover bem pouco. Caso contrário, só com 4x4, pois alguns trechos alagam.

 

Não se esqueça de encher o tanque antes de ir. Há postos de gasolina já quase no final da Estrada Parque (para quem vai do Buraco das Piranhas em direção a Corumbá). É melhor não depender disso e já levar o carro abastecido.

 

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[t1]Santa Clara:‎[/t1]

 

Recomendada por alguns guias de viagem, é das mais mochileiras por permitir opções econômicas como camping e redes em espaços coletivos. Fica justamente na Estrada Parque, mais para o meio dela. Parece ser uma das melhores para quem quer economizar.

 

Os preços para outubro de 2013 eram os seguintes:

 

Acomodação Privativa

3 dias / 2 noites R$650

4 dias / 3 noites R$750

 

Individual ou Single

3 dias / 2 noites R$780

4 dias / noites R$900

 

Dormitorios Coletivos

3 dias / 2 noites R$650

4 dias / 3 noites R$550

 

Camping

3 dias / 2 noites R$350

4 dias / 3 noites R$400

 

O que esta incluso:

Trilhas

Pescaria de Piranha

Passeio de Barco

Safari Fotográfico

Focagem Noturna

Cavalgada

Trilha Ecológica

Acomodação e Refeições

Transporte de ida incluso

 

Descontos: Não foi possível. A pousada já é low cost e os preços são até justos perto do que oferecem. Aqui no Mochileiros o pessoal parece gostar bastante. Em outros sites de reviews algumas pessoas reclamaram de alguns passeios, como o de barco.

 

[t1]Passo do Lontra:[/t1]

 

É um hotel-fazenda, cujos donos também são os da Fazenda São João, que fica ali perto. Muito usado por pescadores, pois fica no Rio Miranda. É uma ótima opção para quem quer fazer tudo por conta própria na estrada-parque, usando a fazenda só para dormir. Outra coisa legal é que possui uma série de plataformas suspensas sobre a água, dali de cima é possível ver jacarés e capivaras, talvez outros animais também. Os preços dependem muito do pacote que você irá contratar, mas em outubro de 2013 eram mais ou menos os seguintes, para CASAL:

 

295 sem nada incluso

390 com refeições inclusas (3)

535 com passeios (2 diurnos diários 1 noturno por estadia) e refeições

 

Descontos:

Acenaram com a possibilidade de descontos dependendo da duração da estadia, mas não são muito eficientes na resposta aos e-mails.

 

[t1]Fazenda San Francisco:[/t1]

 

É a mais famosa da região, ficando no Pantanal de Miranda-MS. Como grande diferencial, é das que possui o acesso mais fácil da região, especialmente a partir de Bonito, de modo que é muito comum que pessoas com tempo apertado irem até lá fazer apenas o Day use.

 

A fazenda é grande, recebendo muitas pessoas por dia, bem mais do que a maioria das aqui citadas, o que tem lá seus pontos positivos e os negativos. O turismo em massa pode trazer hóspedes barulhentos, afastando os animais no safari e tirando a sua tranquilidade. Além disso, você terá menor atenção dos donos e guias que nas fazendas menores. Há relatos no Tripadvisor de uma viajante que ficou vários dias lá e reclamou de colocarem um DVD contando como "atividade noturna" em vez de repetirem a focagem noturna, como ela esperava.

 

Das fazendas próximas às cidades, talvez seja uma das que possui maior incidência de aparição de animais, muitos já ficam imediatamente nas dependências da fazenda. O turismo de lá parece ser mais organizado, de tal modo que possuem em seu site até estatísticas de incidência de determinados tipos de animais.

 

A crescente fama passou a se refletir nos preços, de modo que já não se encontra entre as mais baratas.

 

Os preços POR PESSOA no final de 2013 são os seguintes:

165 day use (safári, passeio de barco, almoço e lanche)

610 pacote completo diário (3 refeições, 2 passeios diurnos, um noturno, pernoite). Os preços ficam proporcionalmente mais baratos se mais pessoas se hospedarem no mesmo apartamento.

 

[t1]Hostel Ecológical Expeditions:[/t1]

 

Trata-se de um hostel que fica em BONITO, mas agenda passeios no pantanal em conjunto com uma agência especializada. É bom entrar em contato e procurar saber como funciona.

 

[t1]Cacimba de pedras:[/t1]

 

Fazenda famosa, especializada em criação de jacarés, em outras épocas já foi muito recomendada aqui no fórum. Encerrou suas atividades em função de problemas com licenças ambientais.

 

[t1]Chapadão do Aquidauana:[/t1]

 

Também encerrou suas atividades.

 

[t1]Quatro Cantos:[/t1]

 

Essa fica mais próxima de Corumbá, bem “no meio do mato”. É provável que isso favoreça muito a observação de vida selvagem. Como desvantagem, o acesso é mais difícil por conta própria, mas há transfers que a própria fazenda agenda. Aqui no fórum há um relato muito bom sobre a fazenda, é o segundo da lista de links no início do guia.

 

[t1]23 de Março:[/t1]

 

Fica no Pantanal de Miranda. Os diferenciais foram o pequeno número de hóspedes por dia (máximo de 18, se não me engano), o acesso via carro de passeio e o preço, que estava a 270 por pessoa, com 3 refeições inclusas, dois passeios diurnos diários e um noturno por estadia. Como pontos negativos, não há rio por perto, então não tem passeio de chalana incluso no preço. A fazenda não pareceu ser favorecida em termos de animais, comparado com o que se vê em relatos de pessoas que ficaram em outras fazendas no mesmo período. Isso provavelmente ocorre por não haver rios, nem grandes açudes próximos, então sempre pesquise isso se o seu foco é observação de mamíferos.

 

[t1]Fazenda Santa Cruz:[/t1]

 

Fica bem próxima da 23 de Março, de modo que possui mais ou menos os mesmos prós e contras.

 

[t1]Pequi[/t1] e [t1]Aguapés[/t1]:

 

Aparentemente são dos mesmos donos. Ficam no Pantanal de Aquidauana, o mais próximo de Campo Grande. Há bons relatos a respeito delas na internet. O preço estava na faixa de 300 por pessoa, com tudo incluso.

 

[t1]Xaraés:[/t1]

 

Fica na Estrada Parque, no Pantanal de Nhecolândia. O preço está na faixa da Pequi e Aguapés, são fazendas de preços medianos. Possui estadia mínima de 3 noites. Há relatos bons e ruins sobre a fazenda no Tripadvisor, os negativos apontavam que a fazenda supostamente estaria mais distante de onde costumam ficar animais, mas é bom observar que isto pode ter decorrido de outros fatores.

 

[t1]Santa Inês:[/t1]

 

Fica no Pantanal de Miranda. Parece estar no nível das outras medianas, eis o tarifário:

 

Valor da diária para apartamento para 01 pessoa: R$405,00 reais por dia.

 

Valor da diária para pacote de:

Até 05 diárias: R$ 300,00 reais por adulto, por dia, em apartamento duplo, triplo, ou quádruplo.

De 06 a 08 diárias: R$280,00 reais por adulto, por dia, em apartamento duplo, triplo, ou quádruplo.

De 08 a 10 diárias: R$250,00 reais por adulto, por dia, em apartamento duplo, triplo, ou quádruplo.

De 11 diárias à cima: R$230,00 reais por adulto, por dia, em apartamento duplo, triplo, ou quádruplo

 

A partir de 02 diárias está incluído um passeio de barco a motor na Reserva das Figueiras Ecoturismo.www.reservadasfigueiras.com.br

Extras: o transporte em geral, transporte Santa Inês/ Reservas das Figueiras/ Santa Inês; e bebidas em geral.

 

[t1]Baía Grande:[/t1]

 

Aqui começam a surgir as mais caras. O acesso a esta é mais difícil, chegando lá apenas de 4x4 ou avião. O site da fazenda é em inglês!!! ::bad:: Fica no Pantanal de Miranda. Os preços para 2013 eram os seguintes, POR PESSOA:

 

Apartamentos DPL e TPL - R$462,00

Apartamento SGL - R$530,00

Criança de 05 à 12 anos - R$345,00

Criança até 05 anos - FREE

 

[t1]Barranco Alto:[/t1]

 

Uma das caras mais recomendadas, mas o acesso é somente por 4x4 ou avião. Mais uma em que o site é em inglês... ::putz::::bad::

 

DIÁRIA POR PESSOA APTO SINGLE: 600,00

DIÁRIA POR PESSOA APTO DUPLO E TRIPLO:..................R$ 490,00

 

[t1]Embiara:[/t1]

 

Fica ao norte de Miranda, num lugar isolado, às margens do Rio Negro, onde foi filmada a novela Pantanal. O dono é estrangeiro. Mais uma fazenda no Brasil feita para estrangeiros. Entretanto, há alguns diferenciais que as outras não possuem. Os passeios são personalizados, os donos atendem pouca gente e fica numa área que parece ser muito propícia para ver animais selvagens, visto que fica longe das cidades. Como conseqüência, o acesso também é bem difícil, só de 4x4 ou avião, de modo que você terá que contratar transfer. Os preços não são baratos – 540 por pessoa em chalés duplos ou 650 em single, tudo incluso (inclusive bebidas, o que na maioria dos casos não estão inclusas).

 

[t1]Refugio da Ilha Ecolodge[/t1], [t1]Barra Mansa[/t1] e [t1]Refugio Caiman:[/t1]

 

Caríssimas. A Caiman cobra 1920 por pessoa por diária!!! ::bad::::bad::::bad:: .Refugio da Ilha Ecolodge deve estar na faixa de 1000 por pessoa e Barra Mansa por volta de 500 por pessoa.

 

[t3]Dicas avulsas:[/t3]

 

É bom ter muito cuidado com carrapatos. Você pode jurar que é uma bolha de sangue, mas não é. Leve uma pinça e tire sempre com ela. É comum que o local da picada fique coçando por vários dias, mas o maior risco é que são potenciais transmissores da febre aftosa. Use repelente sempre e diminua as chances de ser picado. É bom ter muito cuidado com as malas, mochilas, calçados e demais pertences. Não deixe nada jogado, para não ter surpresas quando voltar pra casa...

 

Indiscutivelmente o melhor repelente é o Exposis Extreme, que custa na faixa de 30 reais. É um dos poucos que possui um composto que realmente afasta os insetos e é bastante indicado por profissionais. Naturalmente, não faz milagres. Use tanto na pele quanto por cima da roupa.

 

A presença de vitamina B na circulação sanguínea supostamente seria um repelente natural, de modo que se recomenda a ingestão uma semana antes e durante a estadia.

 

Para fotografia de animais, especialmente das aves, é essencial levar uma lente de 300mm pra cima, se sua câmera for de sensor cropado (como as DSLR de entrada, equivalendo a 450mm no formato full frame). É comum que mesmo donos de full frame fotografem animais com câmeras de sensor cropado, justamente pelo "alcance" extra.

 

Se não tiver uma, alugue ou compre (na Nikon existe a 70-300mm sem auto-foco bem baratinha, mas sem Redução de Vibração). Numa compacta, dependendo do modelo, isso seria equivalente a com zoom ótico 15X ou mais. 200mm mesmo num formato cropado (equivalente a 300mm numa full frame) é pouco e você terá que cropar a foto na edição para que o animal fique no devido destaque, o que pode degradar a qualidade geral.

 

Também é bom que a lente tenha VR (redução de vibração) ou algo semelhante, pois quanto maior a distância focal utilizada, mais difícil é estabilizá-la. Por fim, lembre-se de configurar a câmera com disparo contínuo e foco automático, pois o animal fica em constante movimento. Na focagem noturna por vezes você pode precisar focar manualmente, visto que o auto-foco funciona melhor na luz de dia, quando há mais contraste.

 

Recomenda-se também baterias extras e um flash externo, uma marca boa, bonita e barata é a Yongnuo.

 

Antes de chegar à fazenda vá ao supermercado (há uma mercearia no trevo de Miranda, mas é bom comprar numa grande cidade para garantir) e compre muita agua mineral, pois na maioria das fazendas a bebida não é inclusa e a água proporcionalmente é o que custa mais caro. O preço dos drinks e dos refrigerantes é o que você pagaria na maioria dos restaurantes, mas ao menos com água é bom economizar.

 

Também é bom não se esquecer de levar boné, protetor solar, óculos escuros, lanterna potente (não é essencial, mas você pode fazer sua própria focagem noturna com ela, além de ser importante para acampar), binóculo (marca boa é Bushnell), roupas claras (insetos preferem as escuras), jaqueta corta vento (na focagem noturna costuma ventar muito e fazer frio), trajes de banho, roupas leves, botas, toalha e material de banho (se for acampar).

 

Na região você vai ouvir apenas dois tipos de música: sertanejo (e suas variações, como o universitário) e religiosa. Se não quiser ouvi-las, leve suas próprias músicas.

 

Por fim, lembre-se: preserve essa riqueza natural. Leve seu próprio saco de lixo, não retire animais e plantas da região e não maltrate os animais. E não falo apenas dos bonitinhos, mas, sim, dos esquecidos - aranhas, cobras, vespas e todo tipo de animal que não te atacar primeiro, nem servir como alimento.

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