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O objetivo deste tópico é trocar informações e reunir depoimentos e dicas sobre as cidades de Puente del Inca e Uspallata, assim como da principal atração próxima às cidades, o Parque Provincial Aconcágua. Se você está com alguma dúvida em relação às cidades ou ao parque e seu principal pico, coloque-a aqui que sempre um mochileiro de plantão irá ajudar. Se você já conhece alguma destas localidades, conte para nós como foi sua experiência, seja ela negativa ou positiva, deixando dicas e demais informações para mochileiros perdidos. 

 

 

Guia de Mendoza por Mochileiros.com

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Aconcágua, Puente del Inca e Uspallata - Tópico de Perguntas e Respostas

 

Relatos sobre Aconcágua, Puente del Inca e Uspallata:

Relato sobre viagem de quinze dias à Argentina, incluindo Aconcágua, Puente del Inca e Uspallata pelo mochileiro Leo Caetano

Relato sobre viagem de vinte e dois dias à Argentina, incluindo Aconcágua, Puente del Inca e Uspallata pelo mochileiro Rafael Xavier

Relato sobre viagem de carro à Argentina, incluindo Aconcágua, Puente del Inca e Uspallata pelo mochileiro Serneiva

Relato sobre viagem à Argentina, incluindo Aconcágua, Puente del Inca e Uspallata pelo mochileiro Alex Melo[/linkbox]

 

Segue um pequeno roteiro de viagem para quem busca fazer um trekking para o acampamento base da face sul do Aconcágua, conhecido como Plaza Francia.

Sobre o Aconcágua

O Aconcágua é o pico mais alto do hemisfério sul com 6.959 m de altitude. Fica localizado na fronteira entre a Argentina e Chile e se tornou ponto para escalada por diversos alpinistas. O clima é desértico e caracterizado pela brupta alternância de temperaturas ao longo do dia, causadas pelos ventos gelados da cordilheira.

 

Parque Provincial Aconcágua

O parque foi criado em 1983 com o objetivo de preservar a fauna, flora e sítios arqueológicos presentes na região do Aconcágua sobre uma área correspondente a 71.000 hectares. A partir de 1990, o Depto. de Recursos Naturais Renováveis estabeleceu a regulamentação e estrutura de controle e assistência aos visitantes que praticam atividades de passeio, trekking ou escalada. O Aconcágua tem uma importância relevante no ecossistema da região andina. O abastecimento de água para consumo e irrigação nas cidade próximas da cordilheira dependem do degelo e da conservação dos recursos naturais.

 

Como Chegar

Para se chegar ao Parque Nacional do Aconcágua, é preciso viajar até Mendoza (1.000km de Buenos Aires). De Mendoza até a entrada do parque deve-se tomar a RN-7 (Ruta Nacional 7) até os arredores da Puente del Inca, cuja distância é de 180km e requer 3 horas de carro/ônibus. A RN-7 é a estrada que liga Mendoza ao Chile. No caminho, há diversos pontos de parada para abastecimento e restaurantes.

 

 

Primeiro Dia

Saímos de Mendoza pela manhã com um grupo de excursão organizado pelo pessoal do Campo Base. A viagem de Mendoza até a entrada do parque demorou 4h. Fizemos o check-in no Parque Aconcáagua (2.700m) e iniciamos a trilha. Cerca de 20min de caminhada, chegamos a Laguna de Horcones.

 

A paisagem é surpreendente. A vegetação é rala e se limita até 3.500m de altitude. Além disto, somente pedra e areia. Após 4h de caminhada, finalmente chegamos a Confluencia (3.300m). É o local do acampamento e aclimatação dos trekkers que ora se destinam a Plaza Francia ou a Plaza de Mulas.

 

As empresas que organizam excursões mantém uma infraestrutura básica para receber os viajantes: (i) barracas, (ii) banheiros (com privada!), (iii) água potável e (iv) chuveiro. Neste local, as pessoas se reúnem ao fim das caminhadas para fazer refeições e se confraternizarem. A turma do Campo Base mantém um cozinheiro em tempo integral que prepara todas as refeições do dia (café da manhã, almoço, café da tarde e jantar). A primeira noite no Aconcagua é inesquecível. O céu límpido permite visualizar estrelas e constelações como se estivéssemos em órbita.

 

 

Segundo Dia

Após o café iniciamos a marcha rumo a Plaza Francia. O caminho é demarcado por uma trilha com indicações de distância até o local. Alguns trechos exigem cuidado, pois são próximos de declives e qualquer tombo estragaria a caminhada. A medida que ganhamos altitude, o corpo começa a sentir falta de oxigênio e é preciso diminuir o ritmo para evitar as paradas.

 

Durante o caminho, percebe-se como a natureza no Aconcágua é traiçoeira. Todos estavam vestidos de camiseta devido ao sol forte daquela manhã. Ao passarmos por um corredor, o vento deixou uma sensação térmica de 5C e tivemos que colocar as jaquetas de volta.

 

Após 5h de caminhada, chegamos a Plaza Francia (4.200m). O local também é conhecido como acampamento base da Face Sul e pode ser descrito como uma área plana e desértica onde os alpinistas montam o acampamento para se aclimatarem antes de subir ao cume. Recebeu este nome em homenagem aos franceses que foram pioneiros na escalada pela Face Sul. Os guias comentam que Plaza Francia é o ponto onde se pode ter a visão mais bela do Aconcágua. A vista do cume é surpreendente. Nesta região também podemos observar pequenos glaciares que se formam sobre as rochas. Engana-se quem pensa encontrar um local repleto de alpinistas prontos para se aventurarem pela face mais difícil do Aconcágua. Em geral, fica vazio o ano inteiro, pois somente pessoas muito experientes (ou loucas) correm o risco de subir por esta rota. Não se assuste: chegar a Plaza Francia é fácil e o caminho não apresenta dificuldades.

 

A visão da parede sul é inspiradora. Paramos para o almoço sob o mirador do Plaza Francia. Tivemos que nos esconder detrás de algumas rochas, pois o forte vento impedia a refeição tranqüila. Algumas pessoas do grupo sentiram muito o efeito da altitude e falta de oxigênio. Foi duro lutar contra a sonolência. Retornamos a Confluencia depois do descanso.

 

 

Terceiro Dia

Deixamos o acampamento pela manhã para retorno a entrada do parque. O retorno é muito mais rápido e leva apenas 1h30 em um bom ritmo. Uma van nos levou até a Puente del Inca e almoço nos arredores. Chegamos em Mendoza no final da tarde.

 

 

Custo da entrada (permiso) e fiscalização

A fiscalização na entrada do parque é rigorosa e exige a apresentação de documentos, pagamento de licença (permiso) e a declaração da rota que se pretende seguir. Os permisos devem ser carimbados na entrada, no destino e na saída. Para trekkings a Plaza Francia (Face Sul) ou Plaza de Mulas (Face Norte), o permiso custa US$ 20 (baixa temporada) e US$ 30 (alta temporada). Cidadãos argentinos, chilenos ou residentes pagam apenas Ar$ 20 para o trekking e podem ficar isentos conforme a época.

 

Quanto dias reservar para o trekking?

O trekking a Plaza Francia dura de três a quatro dias conforme a empresa que organiza. Algumas reservam a primeira noite em um hotel/albergue próximo a Penitentes.

 

Excursão organizada x Excursão sem guia?

Se você imaginou que pode economizar alguns trocados viajando sozinho até Plaza Francia, pode esquecer. O custo/tempo para organizar seu trekking e montar sua infra-estrutura de sobrevivência a 4.000m de altitude é muito maior. O pacote com preço mais acessível nos custou Ar$ 350/pessoa. Seguem dicas de empresas que organizam trekkings até a Plaza Francia:

 

- Campo Base Travel Adventure - http://www.cerroaconcagua.com

- Trekking Travel - http://www.trekking-travel.com.ar

- Fernando Grajales - http://www.grajales.net

- Aconcagua Spirit - http://www.aconcaguaspirit.com.ar

 

O que levar durante o trekking?

- Jaqueta contra vento/frio (impermeável)

- Blusa Polar

- Camisa de polipropileno (secagem rápida)

- Gorro de lã

- Boné/Chapéu para sol

- Par de meias de lã

- Par de meias finas

- Bota para caminhada

- Roupas íntimas

- Óculos para sol

- Mochila (65lts)

- Mochila de ataque (20-35lts)

- Saco de dormir (-15C a -30C)

- Isolante

- Par de Bastão para trekking

- Protetor solar

- Protetor labial

- Máquina fotográfica

- Lanterna

- Cantil

 

Aluguel e Compra de Equipamentos

É possível alugar todo tipo de equipamento para caminhada ou escalada em Mendoza. Para aqueles que não querem ter o trabalho de carregar isolantes e saco de dormir pelos aeroportos, pode-se obtê-los em Mendoza ao redor de Ar$ 20/dia para cada item. Se vc realmente quer comprar e trazer de volta ao Brasil, sugiro comprá-los em Mendoza, pois a oferta e os preços são melhores do que B.Aires. Seguem dicas de lojas que alugam e vendem equipamentos:

 

- Campo Base Adventures - Tel: (261) 429-0707

- Orviz - http://www.orviz.com

 

Posso dispensar algum dos itens listados?

Nenhum dos itens descritos é frescura. A sensação térmica durante as caminhadas podem variar de 5C a 29C em poucos segundos. A falta de uma jaqueta contra o vento pode ser fatal. A noite em Confluencia, a temperatura (no verão) pode chegar a -5C. Um saco de dormir inadequado pode comprometer sua noite de sono. Os bastões são fundamentais para sustentar o equilíbrio e o peso do corpo (+ mochila) nas subidas/descidas. Durante o dia, é impensável deixar de passar protetores na pele e nos lábios, que ficam rachados pela aridez do deserto.

 

Dicas para aclimatação

É muito comum a sensação de cansaço, sono ou dor-de-cabeça para quem não está acostumado a grandes altitudes. É bom lembrar que Mendoza tem altitude próxima de S.Paulo e, no mesmo dia, chega-se a 3.500m após a caminhada. Valem as dicas:

 

- Tome muito líquido a todo instante

- Não deixe de fazer nenhuma das refeições

- Leve power bars durante as caminhadas

- Respire pelo nariz

- Caminhe pausadamente (passos curtos), pois a falta de oxigênio é perceptível

 

Espero que aproveitem as dicas e possam curtir o Aconcágua.

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  • Membros de Honra

Ja estive 2 vezes no Aconcagua: uma pra escala-lo e outra pra fazer caminhadas nos arredores, e existe a possibilidade de faze-lo pelo Chile tb. Na segunda vez fui de carona, de Santiago ate Pte del Inca. Contudo, pra subir o Aconcagua, é necessario ir ate Mendoza colher o visto q da permissao de entrar no pq, q hj ta bem salgadinho.

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  • 1 ano depois...
  • Membros

Olá. Alguém sabe me dizer se para fazer a trilha de Puente del Inca até o Acampamento Base do Aconcágua, tendo todos os equipamentos e pago a taxa de entrada do parque (~U$40.00), é necessário ir com agência ou dá pra ir seguindo o fluxo/acompanhando sinalizações/indo pelo único caminho(hehe).

Outra Coisa: Alguém sabe dizer se a Barraca Trilhas & Rumos Super Esquilo 2 aguenta esse trekking ?

Agradeço desde já. Brigadão.

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  • 4 meses depois...
  • Membros

Caro grego

Vc foi para Plaza de Mulas?

Dá para ir sozinho até o cume se quiser, sem guias, é só tar bem informado e ter noção básica de direção. Até mulas vc vai quase que seguindo o Horcones superior e a barraca aguenta até aí se não tiver tempestade e for na alta estação. Fui na baixa estação, peguei neve dentro da barraca, passei frio, tinha que dormir de saco aberto pq não entrava dentro, tempestade, ventos, chegou a menos 47 no cume, mas valeu cada segundo que passei lá e quando tiver outra oportunidade, bem fisicamente quero tentar chegar ao topo.

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  • 3 semanas depois...
  • Membros de Honra

Eita que faz um tempinho que não entro aqui. E venho logo prá perguntar.

 

Seguinte, assim como nosso caro amigo cujo tópico estou ressuscitando, estou planejando um trekking ao cume do Aconcágua num futuro próximo-distante. Janeiro de 2008? de 2009? de 2010? não sei.

 

Nosso colega, pela data do seu post, já deve ter ido e voltado. Se ainda estiver aqui e disposto a colocar suas considerações, agradeço. Não tem nada sobre trekking no Aconcágua no Mochileiros, tirando um relato. Pelo menos não que eu tenha encontrado.

 

Por enquanto tenho poucas questões, relativas ao planejamento:

 

1) Água. Tem água durante o trek? até que ponto?

 

2) Tem comida durante o trek? até que ponto?

 

3) Tem abrigos/pousadas na trilha? até que ponto? caro?

 

4) Quantas rotas "trekkáveis" existem do sopé ao cume?

 

5) Saindo de sampa, quais os meios de transporte e seus preços para se chegar ao Aconcágua? Provavelmente sairei de jampa com meu irmão que mora lá, ou nos encontraremos em sampa, ele vindo de jampa e eu dazoropa. Bastam então as infos concernentes à sampa como ponto de partida.

 

Por enquanto é "só" isso. Valeu para quem puder ajudar. Valeu para quem puder apoiar. Meu último trekking sério foi ao EBC. Tá mais que na hora de fazer outro da categoria...

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  • Membros de Honra

Sim! Ia esquecendo...

 

6) Vi uns 2 ou 3 relatos de gente falando do uso de crampons no ataque ao cume. São necessários mesmo?

 

Pergunto isso porque no Nepal havia sugestões também do uso de crampons para a travessia do Cho la. No fim os crampons que levamos não serviu para nada mais que fazer peso na mochila.

 

Precisa mesmo de crampons no ataque ao cume? onde? na Canaleta? em todo trajeto? serveria meio-crampons? tem de ter aquelas botas especiais de escalada em gelo?

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  • Membros

Caro Hendrik

 

Aqui vão algumas respostas para suas perguntas

 

1- Vc encontra água nos acampamentos base de Confluência, Plaza de Mulas e Plaza Argentina, embora dependendo do tempo possa estar tudo congelado, mas janeiro é alta temporada e é difícil isto acontecer. Acima (+-4300metros) só derretendo neve ou gelo.

 

2- Nos acampamentos base existem barracas refeitórios e até um Pub. Acima disso só contratando as empresas que levam grupos ou fazendo.

 

3- Existem vários lugares para montar barraca, e nos acampamentos base existem barracas dormitórios, sendo que em Plaza de Mulas há até um hotel. Acima tem três pequenos refúgios de madeira em Berlin, a 5930 metros, sendo que um está semidestruído e sempre cheio de gente na alta temporada. O hotel é caro, mas para ficar nas barracas é barato.

 

4-As principais rotas trekkáveis são a rota normal, sendo quase 40km até Plaza de Mulas, e pelo Glaciar de los Polacos sendo mais de 60km até Plaza Argentina.

 

5- De Sampa pode pegar um avião para Buenos Aires ou Santiago e depois para Mendoza, ou então ir de busão direto ou de carro (+-3000kms).

 

6- Os crampons só são necessários na rota normal a partir do Portezuelo de los vientos e canaleta se a neve estiver congelada, lisa. Não é necessário botas para escalada em gelo, embora é obrigatório o uso de botas duplas, sendo a externa de plástico para evitar congelamentos. Como vc vai na alta temporada (janeiro) é possível chegar ao cume usando somente bota de trekking.

 

Fui ano passado, sem guias e só contratei os serviços de hospedagem e alimentação em Penitentes (2 dias), Confluência (2 dias) e Plaza de Mulas (6 dias), saiu em torno de R$ 900,00. Na entrada do parque vc recebe um saco para colocar todo o lixo que gerar, e acima de Plaza de Mulas vc recebe outro saco, para fazer suas necessidades fisiológicas dentro, todos numerados e se não devolver na saída é multa de 100 doletas cada.

 

Espero ter te ajudada um pouco, qualquer outra dúvida é só perguntar.

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  • Membros de Honra

Valeu pela resposta!

 

Tou querendo ter certeza dessa Canaleta, porque devido à uma dessas "crampon pode ser preciso" nos fez levar 800g deles por semanas e semans e no fim apesar do passe esta completamente coberta de neve e gelo da neve super-pisada que a popularidade do passe Cho garantia, nãos os usamos. A situação de mais risco foram umas pedras coberdas de gele e que nos fez usar os bastões pesadamente. O resto foi uma longa caminhada mais ou menos inclinada sobre a supefície gelada e em muitos pontos dura mas que bastava andar com cuidado que as botas e bastões davam conta.

 

Comida por conta própria, estipulas quantos kg?

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  • Membros

Caro Hendrik

Eu acho que se vc for na alta temporada, e pegar tempo bom(normal), não precisará de crampons, e se por acaso precisar pode encontrar em Plaza de Mulas mesmo, emprestado ou alugado. Vai ficar sabendo se é necessário no porteo a nido ou berlin, ou pelos outros andinistas. As botas plásticas é o mesmo caso.

Se for pelo Glaciar dos Polacos irá usar com certeza.

O clima de lá é bem mais seco do que o EBC do lado nepalês e por isso o ar parece ser mais rarefeito ainda.

Aconselho se alimentar nas barracas refeitórios, principalmente por fazer amizade com um monte de gente interessante do mundo todo, sendo um ambiente muito legal, e fazer comida somente nos acampamentos superiores. A comida não é por quilo e sim por porções, pois geralmente é desidratada. Eles também fornecem comida para marcha. E por incrível que pareça ainda engordei neste trekking , mesmo andando 200 kms em 10 dias.

Nos acampamentos eles também fornecem suco a vontade, as vezes(muito comum), vc não se acostuma com a água de lá e tem uma baita diarréia.

Agora imagine vc ter uma dirréia a noite, a mais de 5000 metros, com -30 no termometro, ventos de 75 km/h, tendo que fazer dentro de um saco plástico e ainda trazer ele de volta até Horcones.

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  • Membros de Honra
Eu acho que se vc for na alta temporada, e pegar tempo bom(normal), não precisará de crampons, e se por acaso precisar pode encontrar em Plaza de Mulas mesmo, emprestado ou alugado. Vai ficar sabendo se é necessário no porteo a nido ou berlin, ou pelos outros andinistas. As botas plásticas é o mesmo caso.

Se for pelo Glaciar dos Polacos irá usar com certeza.

 

Então, como eu temia, é uma loteria. Tenho meio-crampons, que levei pro Nepal. Não tive oportunidade de usa-los, então não sei como vão com minhas botas. Seria frustrante chegar no ataque e descobrir que não dá prá seguir porque não tenho crampons ou minhas botas de trekking não trabalham bem com meus meio-crampons...

 

Vou considerar o aluguel de botas e crampons em Plaza de Mulas.

 

Aconselho se alimentar nas barracas refeitórios, principalmente por fazer amizade com um monte de gente interessante do mundo todo, sendo um ambiente muito legal, e fazer comida somente nos acampamentos superiores.

 

Mas essas barracas só existem em Plaza de Mulas, né?

 

A comida não é por quilo e sim por porções, pois geralmente é desidratada.

 

Desculpe, eu não especifiquei. Penso em levar daqui da Europa aqueles sacos de comida liofilizada. Dois tipos: porção para um, umas 125g, e porção para dois, umas 250g. Experiência me mostrou que porção para um não é suficiente e acabo precisando de porção para 1 e 1/2, não vendidas, claro. Como quase sempre caminho com meu irmão, acabamos usando uma porção para dois mais uma porção para um, 375g. 375gx3 refeições por dia = 1125g. O trek ao cume do Aconcágua geralmente dura uns 20 dias, né. Tirando o Plaza de Mulas, não há postos de abastecimentos, pelo que sei (ou há e se são caros). Plaza de Mulas é cara e não me animo a gastar os parcos dólares que conseguirei juntar para gasta-los com comida durante o trek, ainda mais sendo essa comida cara. Então contarei comida para 20 dias. 1125gx20=22,5kg. Algumas porções são mais pesadas, dependendo do cardápio, então botarei uns 25kg para 20 dias pra duas pessoas. 12,5kg por pessoa. Considerando o resto, tipo chocolates, farinhas, energéticos, nozes, etc, isso deve ir entre os 15 e 20kg. De comida.

 

Concorda? discorda? por que?

 

Eles também fornecem comida para marcha.

 

"Eles" quem? As tendas-refeitório em Plaza de Mulas? essas porções são suficientes e quanto custam?

 

 

E por incrível que pareça ainda engordei neste trekking , mesmo andando 200 kms em 10 dias.

 

Não engordamos no Nepal, mas ao contrário dos relatos do Tramontina e Pires, não emagrecemos e comemos muito bem. Bem até demais para nossos bolsos. Se algo desse gênero pode ocorrer de novo no Aconcágua é bom eu saber, para entrar nos cálculos financeiros...

 

Nos acampamentos eles também fornecem suco a vontade, as vezes(muito comum), vc não se acostuma com a água de lá e tem uma baita diarréia.

 

Ôpa, ôpa, ôpa! peraí que quero isso bem claro: "FORNECEM" ou "VENDEM"???

 

Nada a fazer com a água? nada que ponhamos nela adianta? só lá ou durante todo trek e mesmo derretendo neve?

 

Perguntas extras:

 

1) Quanto custava o aluguel de botas e crampons lá?

 

2) Poderia me dizer qual o meio mais barato de acesso ao local, saindo de sampa? ou sugere sair de outra cidade brasileira? já li de gente saindo de sampa até Buenos Aires e então para Medonza. Já li indo pro Chile e de lá para Medonza... tem por acaso os preços e detalhes desses trechos?

 

Grato

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