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Rússia - Guia de Informações


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Rússia

[align=][/align][align=][align=]Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Росси́йская Федера́ция

(Rossískaia Federátsiya)

Federação da Rússia

 

Bandeira Brasão de armas

 

Lema: nenhum

Hino nacional: Государственный гимн Российской Федерации

(Gosudárstvennyi gimn Rossískoy Federátsii)

Gentílico: russo; russa

 

 

 

Capital MoscovoPE(MoscouPB)

55° 46' 00" N 37° 40' 00" E

Cidade mais populosa MoscovoPE(MoscouPB)

Língua oficial Russo

Outras 31 línguas são co-oficiais

Governo República Federal

- Presidente Dmitri Medvedev

- Primeiro-ministro Vladimir Putin

Independência

- Declarada 12 de Junho de 1990

- Concluída 25 de Dezembro de 1991

Área

- Total 17.075.200 . [1] km² (1º)

- Água (%) 13

População

- Estimativa de 2007 141.377.752[1] hab. (9º)

- Censo 2002 155.274.019

- Urbana 105.100.000[2] hab. (º)

- Densidade 8,3 hab./km² (209º)

PIB (base PPC) Estimativa de 2007

- Total US$2.076 trilhões USD [1] (8º)

- Per capita US$14 600 USD [1] (62º)

Indicadores sociais

- Gini (2002) 39.9 – médio

- IDH (2006) 0,806 [3] (73º) – elevado

- Esper. de vida 65,5 anos (137º)

- Mort. infantil 16,6/mil nasc. (115º)

- Alfabetização 99,4% (12º)

Moeda Rublo (RUB)

Fuso horário (UTC+2 a +12)

- Verão (DST) (UTC+3 a +13)

Clima continental e ártico

Org. internacionais ONU, CEI

Cód. ISO RUS

Cód. Internet .ru

Cód. telef. +7

Website governamental http://www.gov.ru/

 

 

 

A Rússia (em russo Росси́я, transl. Rossíya), Federação Russa ou ainda Federação da Rússia[4] (em russo Росси́йская Федера́ция, transl. Rossíiskaya Federátsiya) é uma nação transcontinental cujo território ocupa uma vasta área da Ásia e da Europa.

 

A Rússia é territorialmente o maior país do mundo pois tem a maior área total - 17.075.200 km² constituída pela parte continental e diversas ilhas à sua volta. Em termos populacionais, o país tem a sétima maior população do mundo, com mais de 152 milhões de habitantes, apresentando uma baixa densidade populacional.

 

A capital da federação é a cidade de Moscovo (no Brasil denominada Moscou).

 

Além da capital, outras cidades importantes são São Petersburgo, Vladivostok, Rostov, Novosibirsk, entre outras. A economia russa é das mais ricas do mundo e em constante crescimento graças às exportações de petróleo, gás natural etc.

 

O país possui uma história longa e marcante que influenciou o destino do mundo e serviu de referência a escritores, compositores musicais, e, recentemente, realizadores de cinema.

 

Economia rica e em constante crescimento, a Rússia faz parte do G8 e é umas das principais fornecedoras de energia para a Europa, nomeadamente, a Ucrânia, a Polónia e a Bielorrússia; apesar disso, ainda padece de problemas como o crime organizado, a corrupção, a pobreza em certas regiões e a falta de liberdade de expressão.[/align][/align]

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[align=]História

Ver artigo principal: História da Rússia

 

[editar] A Antiga Rússia

 

Mapa das antigas tribos.Antes do século I, as terras vastas do Sul da Rússia pertenciam a tribos que não eram unidas entre si, como os Proto-Indo-Europeus e os Citas.[5] Entre os séculos III e VI, as estepes foram esmagadas por ondas sucessivas de invasões de bárbaros e povos nómadas, conduzidas por tribos bélicas como os hunos, entre outros.

 

Entre os séculos X e XI, o principado de Kiev (a partir do qual se formaram grande parte dos países eslavos actuais) era o maior da Europa e um dos mais prósperos, devido ao comércio diversificado tanto com a Europa como com a Ásia. [6]

 

Durante o século XI e XII, a incursão constante de tribos turcas nómadas, como os cumanos e os pechenegues, levou à migração maciça das populações eslavas do Sul às regiões pesadamente arborizadas do norte, conhecidas como Zalesye.[6]

 

Por volta do século XIII os cazares governaram o Sul da Rússia. Foram aliados importantes do Império Bizantino e originaram uma série de guerras sangrentas contra os califados árabes. Nessa era, o termo Rhos ou Rus passaram a ser aplicados aos eslavos que dominavam a região.

 

Os estados medievais da República de Novgorod e Vladimir-Súzdal emergiram como sucessores do antigo e grande principado de Kiev naqueles territórios, enquanto que metade do rio Volga veio a ser dominada pelo estado muçulmano do Volga, a Bulgária.

 

Em muitas outras partes da Euroásia os territórios foram atravessados pelos invasores mongóis, que formaram o estado da "Horda de Ouro", e pilharam os principados russos durante mais de três séculos.

 

Depois, os tártaros governaram os territórios do Sul e do centro da Rússia actual, enquanto os territórios da Ucrânia actual e da Bielorússia foram incorporados no Grão-Ducado da Lituânia da Polónia, dividindo assim a população russa.

 

 

[editar] Moscóvia

Ver artigo principal: Moscóvia

É sob o comando de Moscovo que Moscóvia (também conhecida como Principado de Moscovo ou Grão-Ducado de Moscovo) reanima-se e organiza a sua própria guerra da reconquista, voltando a anexar os seus territórios. Depois da queda de Constantinopla em 1453, Moscóvia permaneceu como o único estado cristão mais ou menos funcional na fronteira oriental da Europa, permitindo reclamar a sucessão do Império Romano Oriental.[7] No começo do século XVI, o principado decide que o objectivo nacional seria recuperar todos os territórios russos perdidos durante a invasão dos Tártaros e proteger a região fronteiriça do Sul contra contra-ataques dos Tártaros da Crimeia e dos Turcos. Os nobres foram obrigados a servir nas forças militares para esta reconquista.

 

Em 1547, Ivan, o Terrível, foi oficialmente coroado o primeiro czar da Rússia. Durante o seu reinado, Ivan I reconquista os territórios aos tártaros e cria uma Rússia multi-cultural e multi-religiosa. No fim do Século XVI, Ivan consegue criar as primeiras sementes na Sibéria. Ivan também será lembrado pelas suas atrocidades durante o século XVII.

 

As barreiras criadas pelos muçulmanos na zona da Turquia e do médio-oriente fizeram que as especiarias oriundas da Índia destinadas para a Europa passassem pela zona norte-este da Europa: Moscóvia. O principiado soube aproveitar esta tendência e criou grandes rotas comerciais entre a Índia, a Moscóvia e, por fim, a Europa.

 

Porém, as novas vias comerciais marítimas com o Oriente abertas pelos portugueses durante os Descobrimentos, contribuíram para o declínio da riqueza que então viera a ser gerada através dessas rotas comerciais.

 

 

[editar] A Rússia Imperial

Ver artigo principal: Império Russo

É com a Dinastia Romanov (iniciada em 1613) que se inicia o grande processo de "imperialização" da Rússia. Pedro, o Grande ou Pedro I da Rússia, derrotou a Suécia e na Grande Guerra do Norte forçando o inimigo a ceder partes do seu território. E é na Íngria que se forma uma nova capital: São Petersburgo (nome em homenagem a Pedro). Com as ideias do Oeste Europeu, Pedro I faz evoluir a Rússia que antes se encontrara numa situação de pobreza extrema e prepara o caminho para o auge do país. O território do império aumenta e, em 1648, o líder cossaco Semyon Dezhnyov descobre o estreito que separa a América da Ásia: o actual Estreito de Bering.[8] Nasce assim o maior império da história da Rússia.

 

 

Czar Pedro I da Rússia com quem começou a grande era imperial na Rússia.A czarina Catarina, a Grande continuou o trabalho de Pedro, derrotando a Polónia e anexando a Bielorrússia e a Ucrânia - outrora o principado de Kiev. Catarina assina um acordo com o reino da Geórgia de modo a evitar invasões árabes do império turco - a Geórgia passa a ser protegida militarmente pela Rússia.

 

Em 1812, a grande armada de Napoleão entra em Moscovo, mas vê-se forçada a abandoná-la pois ao chegar a esta cidade, esta estava vazia. Os russos tinham preparado uma armadilha contra o imperador francês. O frio e a falta de recursos foram responsáveis pela morte de 95% das tropas francesas.[9] Durante o regresso de Napoleão a Paris, os russos perseguiram-no e dominaram Paris trazendo para o império as ideias liberais que estavam em marcha na França e na Europa Ocidental. Ainda devido à perseguição sobre Napoleão, a Rússia conquista a Finlândia e a Polónia. O golpe final sobre Napoleão foi dado em 1813 quando o império e os seus aliados - os austro-húngaros e os prussianos - venceram a armada de Napoleão na batalha de Leipzig.[8]

 

Sucessivas guerras e conflitos vão acompanhando a Rússia até ao fim da era czarista. Sai derrotada na Guerra da Crimeia que durou entre 1853 e 1856. Mais tarde, vence a Guerra Russo-Turca (1877-1878) e obriga o Império Otomano a reconhecer a independência da Roménia, da antiga Sérvia e a autonomia da Bulgária.[8]

 

A ascensão de Nicolau I trava o desenvolvimento da Rússia nos fins do século XIX com a criação da lei da servidão obrigando os camponeses a lavrar as terras sem poder as possuir. O sucessor, Alexandre II (1855-1881), ao ver o atraso da Rússia em relação à Europa, cria reformas que vão fazer com que a Rússia volte ao caminho do crescimento. Porém, as sucessivas derrotas da Rússia ao longo do século XIX e durante a o início do século XX levaram à instabilidade e ao descrédito em relação ao poder do czar na época. Os custos da guerra começavam a avultados e a população era quem suportava os custos dos soldados nas campanhas ao enviarem tudo o que produziam nos seus terrenos agrícolas.

 

 

[editar] A revolução de 1917 e o fim da era czarista

Ver artigo principal: História da União Soviética

 

O Domingo Sangrento, episódio que ocorreu durante a Revolução de 1905 e que iniciou a queda do regime imperial na Rússia.Apesar da Rússia se ter tornado num dos países mais poderosos do mundo, apenas uma fina parte da população (os nobres) tinham boas condições de vida. Os camponeses eram terrivelmente pobres e trabalhavam de sol-a-sol os seus terrenos sem poder possuí-los. As sucessivas derrotas em várias guerras e batalhas durante a Primeira Guerra Mundial e o descontentamento geral da população fizeram com que a economia interna começasse a deteriorar-se. [8] A instabilidade e a pobreza tiveram como consequência a Revolução Bolchevique. Esta revolução ocorreu em duas datas significativas, 1905 e 1917.

 

Na revolução ocorrida em 1905 começa o fim da era czarista, após a Rússia ser derrotada pelo Japão durante um conflito entre os dois países. O fato do Japão ainda ser considerado um país pequeno e fraco tecnologicamente abalou o czar Nicolau II, bem como a sua popularidade. Também em 1905, um grupo de trabalhadores elaborou um abaixo-assinado ao Palácio Imperial, em São Petesburgo, exigindo melhores condições de trabalho. O movimento foi violentamente repreendido pelas tropas do czar, que mataram a sangue frio vários dos trabalhadores. Esse episódio ficou conhecido como "Domingo Sangrento", e a partir dele se formaram os Sovietes.

 

A revolução de 1917 iniciou-se em Fevereiro, com pouca participação bolchevique; com a criação da República Liberal Russa (dirigida por Kerensky) o governo ficou nas mãos dos mencheviques. O czar foi derrubado e terminou a era dos Romanov. Em Outubro do mesmo ano, os bolcheviques, liderados por Lenin e Trotsky assumiram o poder e criaram o Partido Comunista onde foram dados os primeiros passos para a formação da URSS.

 

Após a vitória dos bolcheviques, a Rússia sofreu uma guerra civil (1918-1922) entre os bolcheviques (Exército Vermelho) e os antiditadura bolchevique, divididos em "czaristas", o "grupo da assembleia constituinte de Samara Omsk, com mencheviques, eseristas e liberais" e o "grupo dos anarquistas". Alguns desses grupos tinham ajuda estrangeira. Lenin adopta o Comunismo de Guerra, confiscando a produção agrícola de modo a abastecer os soldados. Com a vitória do Exército Vermelho, grandes empresas privadas foram fechadas como, por exemplo, a empresa Smirnoff.

 

 

Lenin

[editar] A União Soviética[/align]

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[align=]A União Soviética

Ver artigo principal: União Soviética

Em 1917, na sequência da Revolução Russa, é introduzido pela primeira vez em todo o mundo um regime de aspecto marxista (socialista revolucionário), tendente ao estabelecimento de um Estado comunista. Durante mais de 80 anos, a Rússia esteve submetida a esse regime, que erradicou o capitalismo e repartiu o antigo Império Russo em Repúblicas Socialistas Soviéticas, as quais formaram a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) a partir de 1922. A Rússia tornou-se então numa destas repúblicas (como República Socialista Federada Soviética da Rússia, ou RSFSR), detendo uma posição hegemônica em função da sua história, língua (oficial em toda a União Soviética, a par das línguas regionais) e capital (a capital da Rússia era também a da União Soviética).

 

Vladimir Ilitch Lenin torna-se o primeiro líder comunista da URSS. Introduz umas políticas que eram contraditórias à sua filosofia. Enquanto que apoiava o "Tudo pertence ao Estado", criou políticas que apoiavam a iniciativa privada de modo a reconstruir o país que fora devastado pelas sucessivas revoluções.

 

 

[editar] Era stalinista

Ver artigo principal: Josef Stalin

 

Escudo de Armas da RSFS da RússiaApós a morte de Lenin, em 1924, surge um georgiano chamado Josef Stalin, que passa do comunismo moderado ao comunismo extremo criando um poder ditatorial. Aliás, todos aqueles que apoiavam Lenin como, por exemplo, Leon Trótski e todos os outros bolcheviques que viviam antes da Revolução de 1917 foram mortos. No fim dos anos 30, Stalin lança o Grande Expurgo liquidando grande parte dos membros do Partido Comunista sem qualquer explicação. Todos aqueles que eram considerados ameaças eram mortos ou enviados para campos de concentração chamados gulag na Sibéria.

 

Dois anos mais tarde, Stalin obriga o país a passar por uma industrialização rápida. Em 1928, põe em marcha o seu plano dos cinco anos que consistia na modernização da economia soviética através, sobretudo, da introdução da indústria pesada. Rapidamente, a indústria soviética atinge grandes proporções de riqueza em pouco tempo, tornando-se uma grande potência mundial. Paradoxalmente e com a lei das colectivizações em marcha, o povo vivia na pobreza extrema. Além do mais, as consequências políticas de Stalin provocaram grandes ondas de fome que assolaram as repúblicas, principalmente na Ucrânia onde esta foi designada como o Holodomor.

 

 

Na Segunda Guerra Mundial, Stalin vence as tropas alemãs com terríveis baixas: pelo menos nove milhões de soldados perderam a vida. Daí a Segunda Guerra Mundial ser conhecida em russo também como A Grande Guerra Patriótica. No total, a URSS perdeu 27 milhões de pessoas.

 

A partir de 1945, a URSS estende o seu domínio à Polónia (massacrada pelos alemães na Segunda Guerra Mundial) e à parte oriental da Alemanha, criando a República Democrática da Alemanha. A URSS passa a ter um domíno absoluto em quase toda a Europa de Leste. Nestes países, Stalin instaurou governos leais a Moscovo e "usou-os" como espiões do Ocidente. São criadas várias barreiras entre as quais a psicológica Cortina de Ferro e o Muro de Berlim.

 

Stalin morre em 1953 e pensa-se que não deixou nenhum nome para lhe suceder no poder. A sua sucessão fora controversa. Os políticos mais próximos decidiram governar juntos a URSS, mas o chefe da polícia secreta (KGB) Lavrenty Beria decidiu tomar o poder sem consentimento dos outros políticos. O general Nikita Khrushchev juntamente com alguns políticos juntaram-se e detiveram Beria. Este viria a ser executado no mesmo ano. Khrushchev é então considerado o sucessor oficial de Stalin.

 

 

[editar] Era pós-Stalin

 

Nikita KhrushchevNikita Sergueivich Khrushchev lança a URSS na aventura espacial. Iuri Gagárin foi a personagem principal do programa espacial soviético criado por Khrushchev ao ser o primeiro ser humano lançado para o espaço e por realizar uma órbita completa à volta da Terra em 1961.

 

É também criada a KGB, a polícia secreta que vigiava a população em todo o domínio da URSS bem como fora dela. Khrushchev vai a ser a primeira pessoa a tentar um relacionamento com os EUA e com a China. Mas em vez de um diálogo entre as duas super-potências, uma guerra psicológica começara: a Guerra Fria. A nível interno, Khrushchev começa a efectuar reformas para as agriculturas mas muito delas nem sequer eram executadas. Foi demitido em 1964 por tentar um relacionamento com os EUA e ser considerado perigoso para a URSS.

 

Sucede-lhe Leonid Brejnev (em russo Леонид Ильич Брежнев), cuja época deste governador fora muito controversa. Alguns historiadores pensam que foi responsável por uma estagnação da economia; outros pensam que Brejnev, embora o seu carácter ditactorial, fora uma lufada de ar fresco para as populações que viviam na miséria. Morreu em 1982 e Gorbachev sucede o seu lugar após os breves governos de Yuri Andropov e Konstantin Chernenko.

 

Mikhail Sergueievitch Gorbatchev começa a abertura da Rússia para o mundo através de dois programas: glasnost ("abertura") e perestroika ("reestruturação"), de modo a modernizar a economia russa com a abertura das fronteiras para os investidores estrangeiros. A glasnost tinha o significado de liberdade de expressão, que fora ignorada durante todo o império soviético; já a perestroika consisitia na reestruturação económica da URSS pois esta gastava muito dinheiro em armamento e defesa.

 

 

[editar] Era Pós-Soviética

 

Boris Iéltsin, o primeiro presidente russo na era democrática.Boris Nikolayevich Iéltsin foi eleito directamente primeiro Presidente da Rússia na era pós-comunista. Em Outubro de 1991, Iéltsin afirmou que a Rússia teria que passar por uma terapia de choque económica. De facto, após o comunismo, a Rússia entrou numa crise profunda, contraindo avultadas dívidas ao mundo e que ainda estão a ser liquidadas actualmente. Iéltsin privatiza quase tudo de forma a obter lucro: até a grande empresa de petróleo LUKoil foi vendida. Só que o obtido não correspondia ao valor real das empresas obtendo apenas 600 milhões de dólares americanos.

 

Estas medidas, bem como as suas consquências, levaram aos comunistas que estavam em maioria no Congresso dos Sovietes a tentarem impedir a continuidade do presidente no dia 21 de Setembro de 1993 - 600 tinham votado a favor e 72 votaram contra. Nesse mesmo dia, as Forças Armadas tinham sido mobilizadas e originou-se a Crise constitucional de 1993. Com o apoio militar, consegue manter o controlo e conseguiu colocar em referendo a actual constituição da Federação da Rússia que viria a ser aprovada e adoptada a 12 de Dezembro de 1993.

 

Em 1996, Iéltsin foi reeleito , se pensa que tenha sido contratada uma empresa de publicidade política dos EUA para conseguir a vitória.

 

Em 1998 é eleito sob influência directa de Iéltsin Vladimir Putin, que actualmente é muito criticado, quer dentro da Rússia, quer fora dela, por falta de democracia e de liberdade de expressão. Os assassinatos de Anna Politkovskaia e de Alexander Litvinenko (a primeira com um tiro, o segundo através de Polónio-210) chocaram o mundo e levaram muitos analistas a pensarem na maneira como Putin tem considerado a liberdade de expressão. Contudo, Putin continua a ter uma grande popularidade na Rússia já que tem um apoio de 70% da população segundo uma sondagem recentemente feita.

 

A Rússia pós-comunista está numa fase complicada de adaptação à democracia, embora os jovens (considerados a geração de Ouro) estejam a adaptar-se muito bem pois esta geração tem direito a tudo o que os seus antepassados não tinham durante a era soviética. O país evolui de forma muito acelerada graças às políticas introduzidas que permitiram o fecho do fluxo importador e a venda do petróleo a baixo custo, embora se registem alguns indícios preocupantes de pobreza nas regiões provincianas.

 

 

[editar] Política

Ver artigo principal: Política da Rússia

 

Dmitri Medvedev.A Rússia é uma Democracia Federal, baseada num sistema de Estado de Direito sob a forma de República.[10] Os três poderes do Estado, Legislativo, Executivo e Judiciário são independentes uns dos outros. As decisões políticas são tomadas na Assembleia Federal Russa que é constituída por duas câmaras - a Duma e o Conselho Federal.

 

A Duma (em russo Государственная дума, Gasudárstvienaia Duma) é o parlamento russo, com 450 deputados; qualquer cidadão com nacionalidade russa nativa ou adquirida e com mais de 21 anos pode ser eleito deputado desse parlamento. Todas as leis a serem aplicadas em toda a federação têm de ter aprovação com maioria absoluta na Duma.

 

 

[editar] O Presidente

O presidente é a cabeça do estado, protector da constituição, dos direitos e das liberdades dos cidadãos e tem de accionar qualquer medida para proteger a integridade da soberania russa. É ele que representa a Rússia nos encontros diplomáticos. Tem também a função de escolher o primeiro-ministro desde que tenha consenso com a Duma [11]

 

O presidente é eleito através do voto livre, popular, directo, universal e secreto para um mandato de 4 anos podendo-o repetir mais uma única vez. Qualquer cidadão russo pode ser candidato a presidente desde que tenha mais de 35 anos e 10 de permanência no território russo.[12]

 

Uma vez eleito, deve proferir a seguinte frase na sua tomada de posse:

 

"Клянусь при осуществлении полномочий Президента Российской Федерации уважать и охранять права и свободы человека и гражданина, соблюдать и защищать Конституцию Российской Федерации, защищать суверенитет и независимость, безопасность и целостность государства, верно служить народу".

"Juro exercer os poderes que a Federação da Rússia me concede, de proteger os direitos do Homem e do cidadão, de vigiar e defender a Constituição, de proteger a soberania e a independência do território, de modo a servir com justiça o povo."

O actual presidente da Rússia é Dmitri Medvedev, no cargo desde Maio de 2008, sucedendo a Vladimir Putin, que dois dias depois da tomada de posse de Medvedev passou a chefiar o governo do país.

 

 

[editar] Relações Internacionais

 

Bandeira da CEI.A Rússia possui muitas relações com países e organizações mundiais de modo a aumentar a cooperação comercial, militar, etc. Porém, estas relações não têm vindo a ser muito pacíficas, sobretudo desde os assassínios de dois jornalistas russos.

 

A relação União Europeia- Rússia está a ser afectada por diversos factores como a energia a ser distribuída a partir da Rússia (gás natural) e a questão da independência do Kosovo. As cimeiras UE-Rússia têm vindo a ter poucos resultados dado o desentendimento entre o país e bloco económico.

 

A Rússia não integra a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO/OTAN), sendo apenas uma parceira dessa organização. Não integra também a Organização Mundial do Comércio (OMC), embora se esteja a negociar a entrada do país nesta organização.

 

As relações Rússia - Estados Unidos também estão a ser afectadas devido ao facto dos Estados Unidos quererem estabelecer uma instalação militar no centro da Europa. Analistas já têm vindo a referir que estas relações podem ser o início duma nova Guerra Fria: os Estados Unidos criticam a situação dos direitos humanos na Rússia e Moscovo não concorda com a independência do Kosovo dada a posição favorável dos norte-americanos.[13] Membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, a Rússia desempenha um papel crucial na resolução de problemas no mundo actual.

 

A Rússia faz também parte da Comunidade dos Estados Independentes, uma espécie de Commonwealth que reúne 13 dos antigos estados da URSS.

 

 

[editar] Forças Armadas

Ver artigo principal: Forças Armadas da Rússia

 

Tropas russas a desfilar.As Forças Armadas da Federação da Rússia são uma das maiores do mundo quer em armamento quer em recursos humanos. O chefe supremo das Forças Armadas é o presidente da Rússia, que tem o poder de dissolver os generais e de declarar guerra. O Ministério da Defesa (em russo, Министерство обороны Российской Федерации, "Ministérstvo oborôni Rassiískoi federátsii") é o organismo central das Forças Armadas, cujo ministro é actualmente Anatoly Serdyukov,[14] sucessor de Sergei Ivanov.

 

A idade mínima para a incorporação é de dezoito anos. Actualmente os homens de 18 a 49 anos disponíveis para a chamada são 35.247.049, enquanto que os declarados capazes são cerca de vinte milhões. Todos os anos cerca de 1,5 milhão de novos recrutas são listados (estimativa de 2005). As tropas activas somam 1.037.000 homens e as tropas totais, 3.037.000. As despesas militares da Federação Russa amontam a 18.000 milhões de dólares americanos.

 

Ao longo da História da Rússia, as Forças Armadas da Rússia representaram sempre uma força vital para a manutenção da soberania do país. As reconquistas durante a era da dinastia Romanov contaram sempre com a ajuda das Forças Armadas. No século XIX as Forças Militares também tiveram um importante papel na expulsão de Napoleão. Um episódio semelhante viria a repetir-se na Grande Guerra Patriótica, onde as Forças da Rússia tiveram um papel crucial no destino da Segunda Guerra Mundial: 9 milhões de soldados perderam a vida ao expulsarem os alemães da União Soviética e a derrotarem a Alemanha.

 

Actualmente, e devido ao enorme território administrativo, a Rússia conta com uma grande força militar só comparável com os EUA.[carece de fontes?]

 

 

[editar] Divisões Administrativas

Ver artigo principal: Subdivisões da Rússia

 

Na Rússia vigora o sistema estatal de uma República Federal onde existem dentro desse país várias divisões autónomas. Actualmente, a Federação é dividida em 83 partes das quais:[1]

 

46 são oblasts - regiões

21 são repúblicas e são independentes.

9 são krais - territórios.

4 são óblasts autónomos;

Duas são cidades federais que são Moscovo e São Petersburgo.

Cada distrito autónomo faz parte de um território ou de uma província. As outras divisões são praticamente autónomas.

 

Nos últimos anos começou o processo de agregação das subdivisões de modo a tornar mais simples o mapa e, consequentemente, a distribuição das demais decisões políticas tomadas na Duma e no Conselho Federal. A 1 de Dezembro de 2005 a província de Perm e o distrito autónomo de Komi-Permyaki uniram-se e formaram o território de Perm. A 1 de Janeiro de 2007 os distritos autónomos de Taymyria e Evenkia passaram integrar o território de Krasnoyarsk.[/align]

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