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24 dias, 5 países (De Panama até Belize) muito sol e diversão!


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Caros Mochileiros

 

Enfim estou tomando coragem para compartilhar todas as informações a respeito do meu mochilão para a America Central. Confesso que muito dos detalhes consegui através deste site, portanto não poderia deixar de retribuir este imenso favor que o mochileiro me fez.

Em 2012, fiz um mochição a lá “solo trip” para America do Sul. Outro mochilão do qual praticamente todas as informações foram retiradas também deste site e espero me redimir com este relato da viagem.

 

INFORMAÇÕES GERAIS (AMERICA CENTRAL)

A viagem foi feita junto com um grande amigo meu, diria que um irmão que não é de sangue, porém que sempre esteve presente em minha vida. Me chamo Gabriel, e este meu amigo Gustavo, ambos possuem 25 anos e optamos pela América Central pois anos antes havia feito um curso de espanhol na Costa Rica e havia gostado muito da região.

 

No nosso entedimento esta é uma viagem de dificuldade média. Nos locomovemos basicamente pelo transporte rodoviário, que em determinados países ainda é muito precário. É possível viajar com pouco dinheiro, tudo é muito barato e negociável. As pessoas, em geral, são simpaticas e sempre dispostas a ajudar. Nos programamos para a viagem coletando todas as informações como horários, custos, o que fazer, e blah blah blah, 6 meses antes de iniciar a nossa trip, que durou 24 dias em sua totalidade.

 

Em geral a viagem foi íncrivel, conhecemos figuras muito interessantes rs, paísagens que nos fazem acreditar que deve exister algo além da vida.

 

INFORMAÇÕES (países)

Panama: País me surprendeu muito. Muito desenvolvido e com uma boa estrutura para os mochileiros. Também muito acessivel quando falamos em relação aos preços.

Sua moeda local se chama Balboa, no entanto não existem notas de “papel”, o balboa possui o mesmo valor que dolar americano (1balboa = 1 dolar) e só existem moedas, as notas utilizadas é o dolar.

Nicaragua: Infelizmente é o país mais pobre da América Central. As pessoas vivem praticamente na miséria e tivemos alguns problemas no qual serão relatados em seu devido momento. Porém existem lugares maravilhosos que, na nossa humilde opinião, vale muito a pena conhecer. Tudo é extremamente barato, é possível comer bem com U$2. Segue uma referência: U$1 = C$ (Cordoba) 25

Honduras: Apesar do alto índice de criminalidade, não tivemos qualquer problema e a parte turistica possui uma boa estrutura para os viajantes. Também muito barato. U$1 = L(lempira) 20

Guatemala: Fomos positivamente bem surpreendidos. Excelente infraestrutura e população muito simpática e amorosa. Paisagens sensacionais e momoráveis.

U$1 = Q (Quetzal) 7

Belize: Ponto alto da viagem. Pouquissimas pessoas, fora os mochileiros rs, ouviram falar deste destino e frequentemente me pego lembrando dos momentos maravilhosos deste país encantador e pouquissimo (ainda bem) conhecido por turistas. Único páis da america Central que utiliza o inglês como lingua nativa e sua moeda o belize dollar: U$1 = BZ2

 

Schedule

Excel anexo.

Panama: 4 dias

Nicaragua: 3 dias

Honduras: 5 dias

Guatemala: 4 dias

Belize: 5 dias

Panama (retorno): 3 dias

Total: 24 dias

 

TRANSPORTES

Guarulhos -> Panama City (copa airlines R$2100)

Panama City -> Guarulhos

Belize City-> Panama City (R$1000)

 

Todos os trechos internos foram feitos através das seguintes empresas:

Panama City -> Nicaragua -> Honduras (Tica Bus – http://www.ticabus.com)

Honduras -> Guatemala (Hedmanals - http://www.hedmanalas.com/tarifashedman.html)

 

RELATO

01.03.2013 (Sext-feira)

O que conhecemos? Canal do Panama , Casco Viejo, All Brook e San Blas.

 

Saimos do aeroporto de Guarulhos com destino a Panama City pela companhia Copa Airlines. Tivemos um vôo tranquilo, apesar da minha poltrona não estar inclinando . O vôo estava relativamente vazio, o que me (graças a deus) permitiu trocar de poltrona após a decolagem. O vôo em média dura em torno de 6h:30m, e fomos capotados durante toda a viagem. O Gustavo somente acordava para comer, beber e ir ao banheiro (as vezes!!!).

 

02.03.2013 (Sábado)

Chegamos por volta das 6h:30 da manhã. Passamos tranquilamente pela imigração, com direto as hábituais perguntas dos oficias: e o carnaval? Futebol? Samba? Eles possuem uma certa simpatia pelos brasileiros!! Hahahhaal.

Após sair do aeroporto, pegamos um taxi com destino a Casco Viejo, é a parte velha da cidade do panama, a grande maioria dos mochileiros seguem para este local. Tinhamos a intenção de nos hospedar no famoso e badalado Luna’s Castle, porém estava completamente cheio e não tivemos outra opção a não ser procurar outro hostel. Descendo a rua deste hostel, existe uma outra opção chamada White Lion, é bem simples e possui quartos individuais. Ficamos no quarto com outras 6 pessoas e pagamos algo por volta de U$15/dia.

 

Assim que chegamos no Hostel, já tratamos de reservar o passeio para o arquipélogo de San Blas. Fechamos diretamente pelo hostel que possuem acordo com á unica empresa autorizada para os passeios (LAM TOUR) no mesmo dia que chegamos, pois estavamos com o schedule corrido.

 

Neste dia fomos conhecer o canal do panama. É muito facil chegar até lá, somente precisa pegar um onibus até a estação Allbrook (basta subir a rua do hostel até um calçadão cheio de lojas e caminhar até uma grande avenida onde passam os onibus) e de lá pegamos o diablo rojo (onibus escolar americano cheio de enfeitas, imperdivel!!) que passa em frente ao canal do Panama.

Descemos do diablo rojo e caminhamos sentido ao canal e sua estrutura. Infelizmente não tivemos tempo de esperar o navio que estava programado a passar pelo canal (2:30pm), mas conhecemos o museu e uma espécie de simulador de um navio passando pelo canal. Ficamos em torno de 2h voltamos.

Para retornar todos os onibus que passavam estavam cheios e ficamos sem carona!!! do nada passa uma van businando oferecendo carona até a estação allbrooks e nos cobrou apenas U$2 pela viagem!!!!! Entretanto ele parava a cada 100m para recolher mais e mais e mais passageiros, no final contabilizamos pelo menos U$30 dolares pela viagem rsrs.

A noite fomos comer em uma pizzaria em Casco Viejo e fomos dormir pois estavamos muito cansados e partiriamos cedo no outro dia sentido a San Blas.

 

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03.03.2013 – 05.03.2013 (San Blas)

Valores: U$60 (transporte)

Impostos (ilha) U$12

barco ida e volta (U$30)

diária na ilha (U$25)

 

San Blas é um arquipelogo de mais de 100 ilhas dominadas pelos indios Kuna Yala. É um dos lugares mais belos que estive, a agua é de um tom azul turqueza e quando reflete com o ceu se torna em algo unico!

As 5am o motorista da Lam Tour passou no hostel para nos recolher em uma 4x4 (que se tornaria eternamente necessária!!). Ele passou em outros hostel e seguimos para o “escritório da Lam Tour). Neste momento cada um escolheu a ilha que ficaria, nós optamos pela Chichime Island que é a mais distante e uma das que possuem menor espaço porém uma das mais bonitas.

Após as breves intruções seguimos para o mercado, que fica exatamente no mesmo local do escritório. Pessoal aqui vai uma dica, levam snacks e muita agua, pois os suplementos na ilha são escassos e a comida pra quem “bate forte” não alimenta nem um pardal hahaha.

 

DICA: não é possivel levar o mochilão, portando tenham em mente em levar uma segunda mala de mão para colocar apenas o necessário. O mochilão deixamos no hostel porém é possivel deixa-los no escritório da Lam Tour.

 

Em torno das 11am seguimos para San Blas. São 2 horas de 4x4 em uma estrada que parece uma cobra enrolada e mais 1h em um barco de papel (considerando Chichime island). Gente, aqui vai outra dica, pra quem tem estomago fraco que nem eu, trate de levar pelo menos 10 cartelas de dramin. Fui no banco da frente e na metade da viagem comecei a passar mal, sério, é horrivel a estrada. Junto da gente tinha mais 2 casais chilenos, e ambos aos descer no “pequeno porto” tiveram que ser socorridos pois mal se aguentavam em pé. Só uma ressalva, não esqueçam o passaporte pois durante a viagem de carro é necessário passar pela imigração dos indios.

 

Após a viagem do carro, você desce em um pequeno porto e cada turma segue em uma canoa com motor para determinadas ilhas.

Aqui vai outra dica, procure sentar nos primeiros assentos – essa vale ouro-. Sentamos nos ultimos assentos e confesso que não consegui abrir o olho durante 1h pois era tanto agua batendo no rosto que parecia que estava debaixo de uma cachoeira.

Quando chegamos na ilha ficamos pasmos com o que estavamos vendo. Não era possível que algo tão lindo assim era tão desconhecido da população, talvez por isso que seja tão lindo!

Dormimos em redes dentro de cabanas com o chão de areia. Passamos os 2 dias curtindo o visual e desfrutando a ilha. Conhecemos uma grande figura na viagem aqui, um austriaco chamado Simon, ele estava curtindo sua vibe a alguns meses revezando entre ilhas. Na primeira noite ficamos acordados conversando, com o som do mar ao fundo e acima de nós o céu completamente estrelado. Esse cara foi uma grande figura e muito engraçado, tinha teorias sobre vida muito interessante e somente em viagens assim podemos conhecer pessoas como ele.

Também conhemos a Franchescas, outra figura que buscava paz interior na nas ilhas de San Blas. Descobrimos que estavamos no mesmo hostel em Casco Viejo e durante o dia que se seguiu fizemos várias atividades juntos.

 

Dormir com o barulho do mar praticamente batendo na cabana foi uma esperiência única, e aprendemos a valorizar como coisas simples podem nos tocar.

No outro dia, acordamos com uma surpresa. O prefeito de Panama City havia solicitado que todas as ilhas fossem evacuadas, pois o tempo estava muito instavel e havia grande perigo para as embarcações. Conversando com os índios, eles disseram que isso era algo muito raro. Ficamos triste por partir tão cedo, mas por se tratar de uma questão de segurança achamos melhor pegar a primeira carona para o porto.

 

Gente, essa viagem até o porto foi sinistra! O mar estava muito agitado, e a canoa parecia um papel andando pra lá e pra cá e o “capitão”, indio de sunga , estava com uma cara de preocupado. Enfim, chegamos ao porto sã e salvos portanto aqui se seguiu outra grande aventura, que somente mochileiros experimentam.

Havia 1 jipe apenas nos aguardando e estavamos em 8 pessoas (2 casais chilenos, 1 holandes e eu e o Gustavo). Demos prioridades ao casal, confesso que foi uma das piores decisões de nossas vidas, e eles seguiram para a cidade do Panama e nos ficamos aguardando pelo segundo jipe.

O jipe deles sairam por volta das 3pm, e ficamos sentado juntamente com os mosquitos esperando o proximo jipe. 4m, 4h30m, 5h, 5:30 e um dos indios que estava no porto nos informou que o 2 jipe não chegaria, e recomendou que fossemos dormir em algum ilha por questão de segurança. Não pidemos aceitar pois haviamos comprado a passagem na TicaBus para o dia seguinte rumo a Nicaragua, ficamos preocupados pois não havia sinal de celular e nenhuma informação quanto ao jipe.

Optamos por aguardar, e ficamos sozinhos ao escurecer, sem nenhuma iluminação e sendo comido vivos pelos borrachudos.

As 9pm, com uma luz que vinha de um breu gigante, apareceu um jipe com um motorista muito gente boa e que dizia que ele não sabia que havia mais pessoas agurdando. Dormimos durante a viagem toda, pois estavamos exaustos! Havia sido um dia de muita aventura hahahaha.

Chegamos no hostel, arrrumos o mochilão e fomos dormir para no outro dia levantar e ir até a estação all brooks tomar o onibus para a Nicaragua.

 

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05.03.2013

O que conhecemos? Rivas, Isla Ometepe e Managua

Panama City -> San Jose -> Rivas

 

Uma das viagens mais cansativas durante toda trip. Foram quase 30h de viagem entre Panama City e Rivas.

Saimos em torno das 11am de Panama, passagamos pela imigração durante a madrugada e chegamos em San Jose (Costa Rica) as 3am. Tivemos que descer e dormimos algumas horinhas dentro do terminal da TicaBus (seguro e confortavel). Tomamos a conexão para Nicaragua e seguimos com destino a Rivas.

Durante o caminho ocorreu uma fato muito engraçado, o onibus parou na estrada e uma atendente do MC entrou distribuindo big mac para o “almoço”. Devo comentar durante todo o tempo meu amigo Gustavo dormiu! Dormiu! E dormiu!

 

Resumindo, chegamos dia 06 em Rivas. Descemos na estrada e pegamos um tuk-tuk. Acordamos o preço de U$10 para nos levar para almoçar e depois até o porto de San Jorge, que está localizado a 10 minutos da cidade de Rivas. Não recomendo taxi, pois é só descida e os tuk-tuk são bem baratos.

 

Aqui vão alguns preços:

Tuk-tuk: U$10

Ferry: U$20 (ida e volta)

 

Bem, vamos lá! A isla Ometepe é divida em 2 partes. Existem 2 vulcões ativos na ilha, o volcano Madeiras e o Concepción.

 

Ficamos em Moyogalpa, que fica extremamente perto dos princípais pontos turiscos, são eles: Chaco verde e Ojo d’agua.

Como chegamos tarde em Isla Ometepe, optamos por dar uma volta pelas ruas proximas e aproveitar para comer, pois havia dias que não tinhamos uma refeição. Conhecemos o dono de um restaurante chamado Jorge (fica localizado na rua principal de esquina), muito simpático e atencioso. Impressionante como a moeda (cordoba) local é extremamente desvalorizada perante ao dolar. Com apenas U$3 é possivel ter uma refeição completa com bebida. Digo ainda que foi uma das melhores refeições que tivemos durante a viagem.

Ao chegarmos na ilha, fomos abordados por uma idiota que alegou ter as melhores motos com os melhores preços e com o melhor hostel da ilha. Gostaria de mencionar o nome, porem infelizmente esqueci. Vou tentar descrever ao maximo para que Vocês não tenham o mesmo problema que nós tivemos.

 

Quando descerem na ilha haverá varios locais aguardando o barco atracar para abordar os turistas e oferecem hóteis, hostel, passeios, motos e etc. No nosso caso, havia uma mulher (irmã desse ladrão!) com uma scooter com uma placa escrita “se anquilla” (aluga) e prometeu os melhores valores da ilha. Ficamos interessados pois além da moto, ela disse que também tinham um hostel com ótimos preços. Como não tinhamos reserva seguimos ela até o tal prometido hostel com a promessa de alugar a scooter/moto no proximo dia com desconto. O hostel em si possuia boas condições: banho quente, quarto privativo, área de lazer, wi fi e etc.

Este dia ficamos descansando para conhecer os lugares que tinhamos em mente no proximo dia bem cedo, com a ajuda da moto.

 

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07.03.2013

Neste dia acordamos bem cedo, fomos até o bar do seu José para tomar um café e logo em seguida partimos a loja das motos, que ficara apenas 1 quadra do hostel.

Ao alugarmos, deixamos um “bound” de U$100 para garantir qualquer problema que tivessemos com a moto. Eu aluguei uma cross (125cv) e meu amigo alugou uma scooter (50cv) e tiramos várias fotos para evitarmos problemas.

Saimos em direção ao Chaco Verde e Ojo d’agua. Rodamos menos de 5km e já fomos parados por uma “blitz” que tentou cobrar proprina ao dizer que o documento não estava em dia. Não caimos na conversa e voltamos para a loja uma vez que os policiais não nos deixaram passar. Ao chegar na loja trocamos apenas o documento mantendo as mesmas motos e ao passar na blitz não tivemos qualquer problema!!!

No caminho paramos para tirar foto com o volcano concéption ao fundo que tras uma bela vista e novamente fomos parados por outra “blitz” e dessa vez tivemos que pagar C$50 com a desculpa que esse dinheiro era revertido para as crianças que viviam na ilha (absurdo!!!!).

Chegamos em Chaco Verde e não achamos nada demais, o mirador até que é legal pois você tem uma visão ampla da ilha, mas não perdemos mais do que 30minutos lá e seguimos para Ojo’dagua.

 

No caminho a scooter do Gustavo começou a dar problema, morria toda hora e não havia bateria para liga-lá. Ficamos um bom tempo parado na estrada tentando ligar mas não adiantou! Peguei minha foto e fui até os policias pedir ajuda e eles ligaram para o Ladrão que avisou que estaria a caminho, quando retornei ao Gustavo a moto havia ligado e ligamos novamente ao dono da loja avisando que a moto funcionou e não precisaria vir até o local.

Quando chegarmos na reservca Ojo D’agua tivemos que pagar uma taxa para poder acessar. Esse lugar sim vale muito a pena conhecer, a gua possui um tom verde esmeralda e é ótimo para nadar e relaxar. Havia muitos gringos deitado lendo, outros nadando e etc.

 

Curtimos a tarde lá e fomos pegar as motos para retornar. De novo a moto do Gustavo não ligava e fomos avisados pelo homem que estava no estacionamento que este cara sempre fazia isso com os clientes, assim não tendo que devolver o “bound” pago como garantia.

Desta vez a moto realmente não ligou e tivemos que chamar ajuda. Ele chegou com uma nova bateria e então pudemos retornar. Assim começou a confusão, ele não quis devolver os U$100 dizendo que a bateria foi entregue em perfeitas condições. Ficamos indignados e fomos até a delegacia de policia que ficava na rua debaixo e tentei dialogar com o policial que informou que nada poderia ser feito, pois eles não tinham prova de que a bateria estava ok!!!

 

Passamos muito raiva e o José (do restaurante) tentou nos ajudar, dizendo que este cara era um ladrão e sempre fazia isso com as pessoas. Enfim, não tivemos o que fazer e tomamos o prejuizo de U$100 que daria pra passar pratcaimente 1 mês na Nicaragua.

Retornarmos ao Hostel que era do dono da Loja e ele não quis que nós ficassemos lá e nos devolveu o dinheiro da diária. Pegamos nossas coisas e fomos para um hotel muito legal que fica localizado na rua principal.

Passamos o resto da tarde descansando e tomando umas biritas para acalmar os animos rs.

 

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08.03.2013

Pegamos o ferry por volta do meio dia para retornar a Rivas. Ao desembarcar pegamos um taxi até a loja da Ticabus para comprarmos bilhete de Managua para San Pedro Sula. Ao comprar o bilhete estava passando o onibus público para Managua, corremos e pegamos ele!

Onibus estava totalmente lotado e com um som ambiente muito alto hahaha. Fomos durante 2h 30m em pé dando muita risada até a capital da Nicaragua.

O motorista nos deixou em um posto de gasolina que era menos perigoso. Ao descer não tinhamos direção e vimos um hotel do outro lado da avenida. Chegamos no hotel e o dono muito simpático nos ofereceu carona até o terminal da TicaBus que ficava do outro lado da cidade. Demos U$10 pela carona e descemos no terminal onde nos hospedamos em um pequeno hostel na frente da Ticabus, pois o ônibus sairia as 4:30 com destino a San Pedro Sula.

 

O video abaixo mostra uma pequena brincadeira de meu amigo Gustavo no onibus de Rivas para Managua.

 

 

09.03.2013

Passamos esse dia na estrada fazendo a seguinte rota: Managua -> Coban -> San Pedro Sula > LA Ceiba. Desembarcamos em San Pedro Sula no final da tarde no terminal da cidade. Corremos no terminal inteiro para pegar o onibus da Handmanalas que estava saindo com destino a La Ceiba. Ficamos mais 3h dentro do ôonibus totalizando quase 20h de viagem.

Chegamos em La Ceiba perto das 10pm e pegamos um taxi até um hotel na cidade para dormimos em razão de pegar o ferry no outro dia cedo.

 

10.03.2013 -> 13.03.2013

Acordamos cedo e pegamos uma carona com o irmão do dono no hostel que nos deixou na empresa Galaxy Wave (ferry – roatanferry.com)). Compramos nosso boleto com partida as 9:30am com destino a Rotan (ilha mais barata das 3 e onde os mochileiros costumam ir).

Pessoal aqui vai uma grande dica. Pra quem tem estomago fraco, que é meu caso, sugiro tomar dramin pois a viagem é extremamente pesada. O barco apesar de ser grande ele mexe muito e muita gente passa mal, ou seja, as vezes você acaba vomitando por osmose hahahha. Aqui vai uma dica, sugiro ficar em pé na escada onde tem bastante vento e de maneira alguma ficar dentro do espaço reservado. A viagem dura em torno de 1h e cheguei com o estomago no cerebro. O Gustavo até que se saiu bem na IDA!

Ao chegarmos pegamos um taxi para o lado oeste da ilha (West End) onde os preços são mais acessiveis e há boas acomodações.

Conseguimos uma pousada de frente ao mar, só para ter idéia o wi fi funcionava na areia. Passamos os outros 3 dias na ilha curtinido as praias, fizemos mergulho com uma das centenas de empresas que possuem nesta parte da ilha, caiaque, snorkeling e etc.

As 14.30 do dia 13.03 pegamos o ferry com destino a La Ceiba. Ficamos em um hotel proximo do terminal onde os onibus da Hendmanalas iria nos pegar no dia 14.03 as 5:30 com destino a Antigua, Guatemala.

 

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14.03.2013

Passamos o dia dentro do onibus com destino a Antiga via Cidade da Guatemala. Chegamos por volta das 8pm na cidade de Guatemala para pegarmos uma Van com Destino a Antigua que está apenas a 50minutos.

Antigua é antiga capital da Guatemala que foi destruido por um terremoto. A cidade possui uma arquitetura conteporanea e é muito gostosa. Existem varios restaurantes, lojas, escolas de espanhol e etc.

Ao chegar no hostel já reservamos o passeio para conhecer o Vulcão Pacaya.

 

15.03.2013

Acordamos cedo e fomos até o banco trocar dinheiro e depois comprar algumas lembranças. No inicio da tarde a van passou para nos buscar no hostel. Seguimos ao vulcão Pacaya que foi uma experiência excelente! O nivel de dificuldade é alto pois varias pessoas do grupo tiveram que voltar de ambulância (cavalo hahaha).

Ao chegar na reserva o guia nos recepcionou e passou as primeiras instruções. Seguimos na trilha ingrime em torno de 1h 30m com algumas paradas para descansar. Uma boa bota aqui é imprescindivel devido as pedras e ao terreno. Chegamos no mirador e tiramos ótimas fotos com o lindo vulcão Pacaya no fundo (foi este vulcão que detonou com Antigua). Depois de tira as fotos seguimos ao pé do vulcão para assar mashmellow no vapor das pedras vulcanicas. Muito legal esse passeio apesar de ser cansativo.

 

Retornamos ao hostel e já compramos nosso transporte até Lanquin (12h de viagem). Dormimos cedo pois levantariamos muito cedo no outro dia.

 

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16.03.2013

Day OFF. A Van nos buscou logo cedo no hostel e fomos para Lanquin. Viagem muito cansativa devido a estrada, ao pouco espaço dentro da van para alocar as pernas e pelo tempo de viagem. Chegamos no final no dia em Lanquin e ficamos no Hostel El Retiro pois havia lido bons relatos a respeito.

 

Existem um rio que passa pelo hostel e Você dorme em Bangalo. Na parte de cima do bangalo havia 2 camas apenas e portanto ficamos com o espaço todo. Já reservamos o passeio para Semuc Champey e ficamos descansando no hostel neste dia, tomando cerveja e comendo.

 

17.03.2013

Logo cedo seguimos para Semuc Champey. O guia nos buscou no com uma pickup bem velha (pau de arara) e colocou todo mundo na caçamba. Engraçado que durante o caminho toda hora subia crianças, adultos e velhos para pegar carona.

O passeio é maravilhoso e indico para todos. O passeio acontece da seguinte forma:

1) O guia entrega velas e seguimos caverna a dentro com a agua no pescoço e muitas vezes não dava pé. A caverna é muito escura e sem a iluminação da vela não é possível ver nada. O grande problema é as pedras que ficam no fundo pois ao mexer o pé Você acaba batendo e cortando. Dificuldade média/alta.

2) Após retornar da caverna existe um balanço com caida para o rio. A parada é muito rápida e tem que pular no momento certo. Teve um brasileiro que caiu de barriga e quase morreu hahahahha.

3) Após todos pularem o guia entrega boias e você desce corretenza a baixo relaxando apenas.

4) Pausamos para almoço e depois seguimos para o mirador de Semuc Champey.

5) A subida até o mirante é muitoooo cansativa. Dá 40 a 1h de súbida no entanto é muitoo ingreme! Tem gente que sobe em 2h. Subimos revezando a mochila porque é pesado a subida.

6) O mirador é maravilhoso, é possivel ver as piscinas naturais fechada pela floresta. Realmente vale muito a pena subir!!

7) Descemos até as piscinas e ficamos em torno de 2h relaxando e curtindo.

 

O passeio dura o dia todo e voltamos para o hostel no final do dia. Ficamos anoite bebendo, comendo com um casal de brasileiros que conhecemos. Também reservamos nosso transporte para Flores, divisa com Belize.

 

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Somente para ter uma idéia da altura que devemos pular no rio :o:o .

Confesso que dá muito medo, principalmente em saber que após a partida não é possivel retornar, caso contrário Você dá de costas nas pedras :shock:

Quase quebrei meu braço pois ficou preso na corda haha ::hahaha::

 

 

18.03.2013

Saimos de manhã e a viagem durou em torno de 8h até Flores (Hostel: Los Amigos). Chegamos no hostel e ficamos descansando pois no outro dia cedo viajariamos até Belize City (4h de viagem).

 

19.03.2013

Acordamos cedo e descemos até a rua debaixo para pegar o bus até Belize City. A viagem foi bem tranquila e é necessário pagar U$50 na fronteira.

O bus para exatamente onde saem as lanchas para as ilhas (Cayer Caulker, Merida e etc). Descemos e já compramos o boleto de ida e volta para Cayer Caulker. A viagem gira em torno de 40 minutos e se Você der sorte de pegar a lancha com a parte do fundo aberta vale muito a pena ficar olhando a paisagem lá de fora. A cor da agua é azul turquesa e reflete a cor do céu, lindo mesmo!

Cayer Cauker é uma ilha que não possui nem carro, só transita carrinhos de golf devido ao seu tamanho. È muito turistico e só há gringos nela. A Ilha deve ter uns 4km de comprimento por 1km de largura. O lugar é maravilhoso onde o reggae impera! Praias maravilhosas e varios lugares para fazer snorkeling.

Ao desembarcar não tinhamos hostel reservado e conhecemos um local muito simpático chamado James. Ele nos levou em vários hostel/hotel para conhecer e decidimos ficar no hostel ChineTown (recomendo!!!). O James não cobra nada, os hóteis pagam uma comissão diretamente a ele.

Aproveitamos o James e reservamos o passeio de snorkel e mergulho com os tubarões para o dia seguinte.

Aproveitamos a tarde para conhecer a praia e aproveitamos para nadar. Também tomamos cervejas e curtimos o por do sol da ilha.

 

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20.03.2013

Também levantamos cedo e pegamos o barco para o passeio (full day). Realmente vale MUITO A PENA. Está tudo incluso (cerveja quente, refrigerante e comida).

O veleiro seguiu para mar adentro e fizemos 3 mergulhos, sendo 1 deles com tubarão. É impressionante a quantidade de peixes coloridos, ráias e a vida marinha em si. As raias e tubarões passam do seu lado como se você não estivesse ali.

Após os 3 mergulhos voltamos com o veleiro apenas sendo conduzido pelo vento e vimos o por do sol de dentro do mar. O passeio foi muito gostoso e proveitoso.

Na janta compramos macarrão e fizemos na cozinha coletiva do hotel. Eu fui dormir enquanto o Gustavo saiu com uns brasileiros que ele havia conhecido.(gustavo escrevendo) Fomos para um “bar balada” na rua de tras fazer um “esquenta” e depois fomos para uma outra balada chamada Ocean Dive, aonde curtimos bastante. Depois de uma noite bastante badalada fui para o Hostel dormir, aonde o Sr. Gabriel já estava dormindo feito uma criança.

 

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21.03.2013

Passamos o dia curtindo praia e sol. Anoite fizemos novamente a macarronada e compramos cervejas no mercado para tomar no hotel.

Ficamos até tarde bebendo e confesso que ficamos malucos esse dia. Saimos em busca de algum agito porém estava tudo fechado. Voltamos e dormimos (bebados).

 

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22.03.2013

Combinamos com o James que um colega dele iria nos buscar no terminal em Belize City para nos levar até o aeroporto.

Pegamos a lancha no inicio da tarde e o amigo do James já estava nos esperando. Seguimos para o aeroporto e embarcamos para Panama City via El Salvador.

Chegamos anoite no aeroporto interncional e pegamos uma van para para o Mammallena.

 

Abaixo segue o video do retorno de Cayer Caulker para Belize City. Fiquei o tempo todo na parte de fora do barco admirando a agua turquesa durante o retorno. Realmente são lugares assim que nos fazem pensar em como somos previlegiados em viver.

 

 

23.03.2013 -> 25.03.2013

Ficamos esses dias fazendo compras no All Brook e curtindo o hostel até voltar para o Brasil.

 

FIM

Valeu pessoal. Abs! ::otemo::

 

Gabriel Turano

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