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RELATO DE VIAGEM , AFRICA DO SUL: CIDADES E SAFARI - Julho 2013 com fotos


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Africa do Sul : Cape Town, Stelembosch, Gansbaai, Pettemberg Bay, Port Elizabeth , Garden Route e Safari no Kruger

 

PRIMEIRO DIA

Chegamos eu e minha mulher Luiza em Johanesburg impressionados com o tamanho do aeroporto, vindos do Rio tendo trocando de avião em Guarulhos. O vôo foi tranqüilo mas tivemos que pegar nossas malas no aeroporto e fazer um novo check in para Cape Town. Trocamos alguns dólares, fizemos o check in e por um erro de cálculo (achava que eram 6 e não 5 horas de diferença no fuso), perdemos a hora e nossa conexão para Cidade do Cabo enquanto olhávamos as lojas de artigos africanos na área interna. Tivemos que pegar novamente nossas malas e cair na conversa de um funcionário da South African que queria nos cobrar um absurdo por novas passagens. Discutimos, barganhamos e conseguimos pagar um terço do que havia pedido inicialmente para nos realocar no próximo vôo, e olha que o dinheiro foi guardado por ele na cara dura em seu bolso, ou seja , o dinheiro não foi para a companhia, simplesmente ficou para ele. Passado o aborrecimento e já no aeroporto de Cape Town, percebemos a grandeza do aeroporto e toda sua estrutura bem no padrão FIFA. Fomos no saguão para pegar o carro, um Honda Ballade automático para não ter muitos problemas com a mão inglesa que no início nos confunde muito, mas nada que em dois dias dirigindo você não tenha se acostumado. Chegamos em Green Point , o bairro onde se encontrava nossa guest house , a Point B Guest House (760 rands). IMG_5830.JPG.fd46792a219e70ea2a398a56c8d2c35d.JPGUm quarto enorme, roupa de cama perfeita, banheiro impecável com todas as amenidades que você possa precisar. Guest house na Africa foge dos padrões normais do resto do mundo, são pousadas em estilo boutique onde normalmente o dono mora nela. Cada uma melhor que a outra. No dia seguinte acordamos, tomamos um fantástico café da manhã. Na época em que fomos, comprando dólares no paralelo e trocando por rands também no paralelo , chegamos ao câmbio de 1 Real = 4,5 Rands

 

SEGUNDO DIA

Saímos do hotel e fomos andando até o V & A Waterfront. P1050680.JPG.22bbd2621debbf71c73ec2dd1dc9734d.JPGNo caminho, passamos pelo estádio de Cape Town , bem grande e bonito. Fomos beirando a praia e cortamos o caminho pelo magnífico hotel Victoria Warf. Passamos pelo Shopping e chegamos no Waterfront, um local bem agradável. A roda gigante dá um charme, assim como a ponte móvel até a Torre do Relógio. Almoçamos no Harbour House, um restaurante localizado bem no meio do local..

Pedimos um menu de inverno, com dois pratos. Uma entrada de camarões com tartar de abacate, tomate e berinjela, molho de geléia de pimenta e um outro molho verde, muito bom!!IMG_5858.JPG.c9cc0b76aea2c0397ec5957d22761672.JPG

O prato principal foi Linefish, um peixe deitado em espinafre, com um molho amarelo, com batatas, alcachofras, tomate. O prato era muito bem elaborado, mas não tão saboroso quanto a entrada. Tomamos cerveja e coca e a conta não passou de 370 rands, 82 reais para o casal. Descobrimos a partir daí que comer na África do Sul é muito barato e as porções são bem generosas e aprendemos a valorizar ainda mais os 10% para o atendimento dos garçons, pois lá eles não tem salário fixo, vivem só das gorjetas.

Depois do almoço andamos nos Shopings e no Craft Market e voltamos ao hotel de taxi quando anoiteceu, um pouco preocupados com a segurança pois ainda não conhecíamos o local. Em hora nenhuma na nossa visita a África nos sentimos inseguros nas ruas.

 

 

TERCEIRO DIA

Tivemos que esperar horas antes de sair, pois como não usamos o carro no dia anterior a bateria arriou devido a lanterna ter ficado acesa..

Saímos com destino ao Cabo da Boa Esperança dirigindo pela Kloof Road e margeando a costa até a Chapmans Pick Drive (33 rands de pedágio).DSC_0010.JPG.0079a5e1a4dec2f651eeaea4ef32e24c.JPG

Chegamos no Parque Cape of Good Hope (90 rands) onde na estrada vimos avestruzes soltos andando pelo mato. No dirigimos primeiro a Cape Point, subimos no funicular (98 rands) de onde se tem uma vista maravilhosa do mar com suas cores incríveis. De lá, descemos para a famosa placa que indica o Cabo da Boa Esperança, por um caminho bem ao lado do oceano onde observamos babuínos e avestruzes se alimentando.DSC_0031.JPG.b7998f340f99e00584b269f63286a567.JPG

Já estava um pouco tarde e queríamos continuar margeando o cabo até Boulders Beach, a praia dos pingüins, mas tivemos que mudar o percurso pois a estrada estava fechada devido a obras na pista. Seguimos então em direção a Simons Town onde chegamos a famosa praia dos pingüins (90 rands), entramos a pé percorrendo sobre uma plataforma de madeira que margeava toda a praia cheia de pedras e matos onde viviam os pinguins. Nesse caminho vimos bem de perto (menos de um metro) centenas de pingüins adultos e filhotes ainda com suas penugens cinza. Já na praia, mas ainda na plataforma podemos observar o passeio bem característico das aves ao encontro do mar para se banharem. Muito legal.DSC_0051.JPG.a2ad4088ede31d5b606c13637a0cbd4a.JPG

Decidimos voltar por outro caminho, a M3, voltando para Cape Town. Passamos por Fish Hoeck, Muizemberg e como já era início de noite fomos direto ao Mama África, restaurante na Long Street que nos indicaram. Eram 18:30 e rapidamente o restaurante lotou, os sul africanos tem o habito de jantar bem cedo, ou seja, nada de querer jantar as 21:00 ou 22:00 que corre o risco de você ficar sem comer. O Mama África é um restaurante temático, bem africano, com música e todas as comidas locais. Pedimos entrada de crocodilo e para jantar um mix de várias carnes selvagens : Kudu, Avestruz, Impala, Spring Bock e mais crocodilo além de um camarão ao curry muito bom. De sobremesa também um mix de várias sobremesas africanas dentre elas o massala pudim e banana flambada com amarula. Cervejas e refrigerantes saindo a conta final já com a gorjeta 580 rands.IMG_5884.JPG.b284116c401c7aeee7d11b5c5c17dfe2.JPG

 

QUARTO DIA

Acordamos cedo e depois do café vimos que o tempo estava perfeito, então era hora de ir conhecer o ponto turístico mais famoso da cidade, a Table Mountain. Compramos o ingresso pela internet a fim de evitarmos fila (270 rands) e fomos de carro até o pé da montanha. Guardadores super simpáticos e honestos tomavam conta do carro enquanto subíamos. Considerada uma das 7 maravilhas da natureza fica a mais de mil metros de altura e sobe-se por um bondinho giratório de onde se pode ter uma vista de 360 graus. Ventava um pouco e com isso um pouco de frio mas a vista lá de cima era deslumbrante e compensava e muito.DSC_0125.jpg.385c657119257217b4f6ad0095b634ec.jpg Avistava-se toda acidade, suas praias, o centro e o famoso estádio de futebol construído para a Copa. De lá descemos e fomos andar pelas ruas do centro, parando em algumas lojas chiques de artesanato e enfeites de casa africanos e passando na feira de artesanato na Green Market Square onde compramos algumas coisas. Dica, esta praça consegue-se barganhando preços muito inferiores aos praticados nas lojas. Comprei uma máscara Zulu por 200 rands onde nas lojas só consegui chegar nos 550 rands.

Pegamos o carro e fomos almoçar no Cape Quarter, uma praça fechada e rodeada de restaurantes, lojas e antiquários. Comemos no Andiamo, um restaurante italiano que não valeu muito à pena, apesar de barato a comida não estava das melhores. Aproveitamos e fizemos a festa na loja da Lindt que tem lá dentro. Como o tempo estava bonito, resolvemos refazer o trecho da Beach Road até a Route Bay, parando em Cliftons Beach na terceira praia.DSC_0188.jpg.3d331275778b7c7d855c32b4f1a001b8.jpg

Definitivamente a cidade e a região são de tirar o fôlego. Sou carioca nato e adoro minha cidade apesar de seus problemas, mas reconheci em Cape Town uma cidade muito parecida com a minha só que mais bonita e muito mais organizada.

Depois do por do sol voltamos ao Shopping do Water Front para comprar uns patês de carnes exóticas que só vimos lá e aproveitamos para lanchar (cheese cake + coca + sorvete por 66 rands) Na saída do Shopping podemos ver um coral de negros cantando lindas melodias africanas, muito bom!!!

 

QUINTO DIA NA ÁFRICA

Nosso último dia em Cape Town, fazia frio e na saída passamos pelo bairro muçulmano para algumas fotos. Casinhas coloridas, bonitinhas mas nada de mais. Seguimos em direção ao Jardim Botânico, pois queria comprar sementes de protéa, a flor típica da África do Sul. Chegando lá chovia muito, só deu para entrar na loja, comprar as sementes , mas não conseguimos andar pelos jardins. Seguindo por uma estrada super segura mas com chuva, chegamos em Stellembosh no Asara Wine Estate & Hotel (1025 rands). O hotel era espetacular, como uma fazenda de luxo dentro de uma vinícola, quarto bem amplo, cama king, banheiro enorme com jacuzzi, varanda e uma vista deslumbrante do lago e dos vinhedos..IMG_5917-001.JPG.75ca0f03ec4495899ebd3f34f70f9552.JPG

Fomos passear na cidade. Chovia torrencialmente, mas estávamos com dois mega guarda chuvas do hotel e conseguimos passear sem maiores problemas, mas logo a chuva parou. Stellembosch é uma pequena cidade, com lojinhas meio estilo oeste americano . Os restaurantes, pelo menos no inverno, fecham às três horas e só voltam a trabalhar as sete para o jantar. Conseguimos ir no Big Easy, um restaurante de um clube de golf muito bom indicado por moradores locais, mas como estávamos neste horário entre as refeições só podíamos pedir tapas. Pedimos uma sopa de zuchini, super bem temperada e depois um frango com mel, e uma salada com queijo feta. Uma taça de vinho Pinotage e cerveja (tudo por 220 rands).

Enchemos o tanque do carro (330 rands) e decidimos voltar para o hotel para jantar.

Optamos pelo Raphael's, um dos restaurantes do hotel. Ficamos na dúvida e pedimos um risoto de fungui e um frango com polenta. Pratos do Chef !! Todos deliciosos !! Resolvemos pedir as sobremesas, já que estávamos surpresos com a qualidade dos pratos. E não nos surpreendemos quando elas chegaram: Massala Pudim com calda de chocolate e sorvete de vanilla e Suflê da raspberrie com sorbet da mesma fruta. Tudo regado a vinho e cerveja. (350 rands)IMG_5930.JPG.b331816ffbcd2fb44ff700371aaf8655.JPG

 

 

SEXTO DIA

Chovia muito quando acordamos, fomos até o salão e tomamos um big café da manhã delicioso no hotel.

Fomos na Deli do Asara e compramos 7 doces daqueles de encher a boca de tão bonitos para levarmos na viagem (92 rands).

Degustamos uns vinhos na adega do hotel , lugar bonito, bem chique, mas os vinhos nada demais. Você escolhe três tipos de vinhos diferentes para degustar e paga-se 30 rands. Devo confessar não somos conhecedores de vinhos, mas estes minha mulher não gostou.

Resolvemos ir embora e pegamos a estrada para De Kelders, Gansbaai.

Durante a viagem pegamos muita chuva, sol e tempo nublado. Todas as estações em um único dia. A estrada era bem bonita, paramos em Beths Bay e fomos ver mais uma praia de pingüins, esta custava 10 rands por pessoa e tinha um cheiro mais agradável que o outro. Vimos muitos pingüins, uns diferentes do que havíamos visto anteriormente.

Continuamos até De Kelders, onde chegamos no hotel Sea Star Lodge (1540 rands). Ninguém nos atendia . Quando fomos atendidos, descobrimos que reservamos este hotel para o dia anterior... uma beleza!! Mas baixa temporada tem suas vantagens, nada pagamos pelo erro, nosso erro!! O hotel era super moderno, três andares, quarto com vista espetacular para a baía onde as baleias vindas do sul param lá para terem seus filhotes.IMG_5979-001.JPG.38f0033cf4d46c14c980b42f3173f8f2.JPG

Enquanto decidíamos o passeio do dia seguinte vimos uma baleia e deste momento em diante, nossos olhos eram somente para esses mamíferos gigantes. São muitas, chegamos a ouvir até o canto delas, um espetáculo!!

Passeamos pela cidade, que não tem nada demais , além de casas bonitas e vistas lindas e fomos ao restaurante indicado pelo hotel, o Blue Goose

Pedi um um festival de frutos do mar e Luiza queen prawns . Acompanhava legumes da estação, batatas e molho. Tudo com toque de Chef. SENSACIONAL !! De sobremesa, pedimos novamente o massala pudim com sorvete. Luiza tomou um Raka Pinotage e eu cerveja (480 rands)

 

SÉTIMO DIA

Ao acordar e abrir as cortinas, qual a nossa surpesa ? Uma baleia a menos de 10 metros da costa balançava sua cauda bem em frente ao nosso quarto. Ver baleias sem precisar sair da cama não tem preço. Nosso primeiro momento Mastercard !!! Depois dessa vimos muitas outras, saltando mar adentro e espalhando água para todos os lados.P1060239.jpg.f7cd50c79c9a4340440fbe8457a5eb75.jpg É claro que tiramos muitas fotos e enquanto tomávamos café, da mesa onde estávamos continuamos a ver as baleias. O tempo começou a mudar rapidamente e em pouco tempo o mar ficou muito mexido e a chuva não parava de cair. A temperatura caiu muito, assim como o meu sonho de mergulhar com o tubarão branco. Esperei o máximo possível para ver se o tempo mudava, mas como não mudou cancelaram o mergulho. Só tinha esse dia para fazer o mergulho então infelizmente ficou para uma próxima viagem.

Partimos então em direção a Pletemberg Bay, viajando pela Garden Route. DSC_0246-001.jpg.119529be36780a67f924ce4236612d76.jpgAo chegarmos fomos recebidos pela gerente que nos levou ao nosso quarto, uma suíte de luxo no terceiro andar com ampla vista para o mar. Lareira, cama king, banheira, vinho e flores de boas vindas. Logo em seguida ela nos mostrou tudo na casa, onde ficavam as coisas (bebidas, comidas etc) nos deixou a chave e partiu. Ficamos sozinhos naquele hotel com mais de 10 suítes. Mas no dia seguinte havia um funcionário para servir nosso café da manhã. Saímos para jantar em um restaurante indicado pela gerente, o Cornutti, no alto da colina. Comemos uma massa com fatias de filé e um filet ao molho da casa, muito bom , mas não lembro do preço.

 

OITAVO DIA

Acordamos e nosso café já estava posto na área perto do deck. Ligamos para a Ocean Blue , a companhia que iria nos levar para ver as baleias de perto e marcamos o passeio para o meio dia. Antes disso descemos para andar pela praia e depois pegamos o carro para conhecer a cidade. Paramos em um mirante perto do Hotel Pletemberg de onde tinha uma vista fantástica. DSC_0408.JPG.bd8f8e183d2b7c349e77d83fbab32f37.JPG Esse parque fica muito próximo a outros dois parques, um só de aves e outro só de macacos, o Monkey Land (150 rands por pessoa) que tentamos ver no mesmo dia, mas como já estava escurecendo, carimbaram nosso bilhete nos permitindo voltar no dia seguinte a luz do dia.

Como tínhamos sido avisados que a cidade ficaria sem luz até as 19:00hs por motivo de obras, resolvemos depois do passeio esperar no Beacon Island Resort, um hotel bem em frente a praia em cima das rochas que descobri quando cheguei de viagem custar muito mais barato do que o que ficamos (900 rands). Esperamos até as 18:00 hs e como estávamos com fome entramos no restaurante para jantar e como aconteceu anteriormente as 18:30 o restaurante já estava lotado. Comi um fantástico filé com fritas e voltamos para o hotel já com a luz restabelecida.

 

NONO DIA

Acordamos cedo e fomos até o Knysna Elephant Park (230 rands por pessoa + 35 por um balde de comida). P1070024.JPG.e84834075b5e510b52566fc4592b3aa6.JPG Queria ir nos outlets da Billabong, Quick Silver, Element. Como cheguei cinco minutos antes das lojas fecharem, não comprei muita coisa, mas fiquei de voltar no dia seguinte já que eram apenas 80 km da casa de nossos primos em Port Elizabeth e teríamos que voltar também para ir ao parque dos leões. O preço das camisetas variavam de 60 a 90 rands, muito barato.

Chegamos em Port Elizabeth já a noite, tendo que procurar as pressas um posto de gasolina no GPS para abastecer o carro, senão teríamos que parar na entrada da cidade. Abastecemos e chegamos na casa do Sergio e Olga já a noite e fomos muito bem recebidos por eles. O jantar feito pela Olga já estava pronto e conversamos muito a noite inteira. Fomos apresentados a outros tipos de cerveja e vinhos além da Savana Light, uma espécie de cidra com gosto de cerveja que gostamos muito. Para variar, massala pudim de sobremesa.

 

DECIMO DIA

Acordamos cedo e saímos de volta a Jefreys Bay , passando antes no Lions Park. Esse parque possui leões e tigres de várias espécies e você pode pegar os filhotes no colo entrando nas jaulas. Lá vimos leões e tigres albinos, muito bonitos mas o que mais nos chamou a tenção foram os filhotes recém nascidos de leões e tigres, um deles albino, mas que infelizmente não se podia entrar porque ainda não tinham sido vacinados. Nesse parque o que achamos mais legal foram as girafas no meio da estrada, brincando de brigar dando pescoçadas umana outra. Estavam bem no meio do caminho e não saíam de jeito algum mesmo buzinado e acabaram com suas cabeças quase que dentro do nosso carro de tanta curiosidade, mais um momento Mastercard !!!DSC_0703.jpg.abe2e86c849f2d4a00c1285d1609b126.jpg De volta a Jefreys bay, fomos direto aos Outlets e fiz a festa comprando várias camisetas. Fomos ver a famosa onda de direita em Cape St Francis, alguns surfistas arriscavam a longa direita mas o mar não estava essas coisas. Novamente o tempo mudava drasticamente então resolvemos sair daquela ventania e ir almoçar no Walskipper em Aston Bay, um restaurante bem no final da praia onde se come com os pés na areia. Pedi um prato de frutos do mar e Luiza uns camarões, mas que não estavam muito bons acompanhados por Savana Light e a cerveja Windhoeck muito boa.

Depois do almoço voltamos para Port Elizabeth para a casa de nossos primos para jantarmos no BoardWalk , um complexo com cassino, restauarntes e um lago artificial com chafarizes dançantes que não deixam nada a desejar ao Bellagio de Las Vegas. Escolhemos o restaurante Squires por indicação do Sergio já que queríamos comer carne e novamente experimentamos um excelente filé. Dali fomos direto ao aeroporto, uns 5 minutos de distância, para saber como devolveria o carro durante a madrugada e depois voltamos para casa.

 

DECIMO PRIMEIRO DIA

Acordamos de madrugada para entregar o carro no aeroporto, foi só parar no estacionamento e depositar as chaves em uma caixa na Budget. Em menos de vinte minutos que saímos de casa já havíamos entregado o carro e feito o check in, de lá pegamos o vôo para Johanesburg chegando bem cedo. Com um novo carro nas mãos seguimos por uma estrada muito boa em direção a Sabie. Em três horas estávamos já na cidade, pegamos um mapa no Tourist Information e seguimos em direção a Panorama Route. Essa estrada é uma das mais bonitas da África, serpenteando pelas encostas dos Canyons onde se pode observar várias cachoeiras. Começamos pelas pequenas Mac Mac Pools, seguida pela gigantesca queda dágua Mac Mac Fall.DSC_0798.JPG.091616cbd8fc3acddef4194b377e94df.JPG

Preocupados com o tempo voltamos o caminho e seguimos a Hazyview, uma cidade minúscula com um shoping gigante. Chegamos na Dreamfields Guest House (1180 rands) já a noite e o dono nos esperava. Uma outra acomodação muito boa onde dormimos em um anexo próximo a piscina. O proprietário perguntou se estávamos com fome e como consentimos, disse que nos levaria ao melhor restaurante de carne da cidade. Fomos com ele ao Pioneers Butcher and Grill e comi mais um fantástico filé com molho de mushrooms e batatas. Acordamos no dia seguinte e depois de mais um delicioso café da manhã (como os sul africanos servem bem ) fomos dar um pulo no shopping. O shopping era muito grande para o tamanho da cidade e como tudo estava em liquidação aproveitamos e compramos alguns objetos de decoração para nossa casa. Seguimos de lá para o nosso tão esperado safári. Acostumados com as excelentes estradas de lá, pegamos nossa primeira estrada esburacada e com transito mais hard, mas mesmo assim sem stress pois os sul africanos dirigem muito bem e são educados, mesmo em estrada de mão e contra mão dão sempre passagem para os carros mais velozes indo para o acostamento. Depois de umas duas horas pela R40 passando por Acornhoek chegamos na Gowrie Gate, uma das entradas da reserva Sabi Sand no Kruger Park. Pagamos a entrada de 160 rands pelo carro e 40 rands por pessoa assinamos um termo de responsabiliade em caso de acidentes e um carabineiro nos guiou até o Elephants Plain Game Lodge. Logo no caminho já avistamos alguns animais.

Chegamos ao Lodge e nos hospedamos na suíte Leopard, uma das melhores do hotel, gigantesca com deck bem de frente para a savana de onde mais tarde passaríamos por mais um momento inesquecível. DSC_0009.JPG.7ec25c8bfa256c73dbfcd723516273fb.JPGAlmoçamos e logo partimos para o safári com o intuito de ver os Big 5 (Leão, leopardo, rinoceronte, elefante e búfalo). Neste primeiro dia avistamos alguns antílopes, do Spring Bock ao Kudu o maior de todos, alguns elefantes um pouco escondidos na mata e outros pequenos animais. Avistamos um antílope recém morto, pois ainda sangrava, no alto de uma árvore com várias hienas dormindo abaixo dela. O animal havia sido levado até o alto por um leopardo para que as hienas não roubassem sua comida. Voltamos ao Lodge e a noite sob as estrelas um jantar em uma área externa de formato circular. O jantar não tinha nada de especial mas estava muito bom. Dormimos e as 5:30 da manhã seríamos acordados para o safári.

 

DECIMO SEGUNDO DIA

Acordamos as 5:30, tomamos um pequeno café (chá e biscoitos) e entramos no jipe que estava com seus assentos aquecidos com bolsas de água quente e cobertores, pois na manhã fazia muito frio. Ficamos quase duas horas sem ver nenhum animal interessante e isso já me deixou preocupado, mas eis que de repente surgiram vários ao mesmo tempo. Apareceram os elefantes, dessa vez mais pertos, 2 rinocerontes e algumas girafas. DSC_0295.JPG.0a27188b1d3fb8406f934f425fd954ec.JPG

 

DECIMO TERCEIRO DIA

Mais uma centena de fotos e voltamos para o almoço. No safári da tarde girafas, rinocerontes, hipopótamos e pela primeira vez os búfalos, além de mais um leopardo que me fez sentir medo pela primeira vez. O guia sempre nos alertava para quando encontrássemos os animais mais ferozes, não levantar no carro, não tirar foto com flash e falar baixo. Quando o leopardo passava próximo a roda do carro bem abaixo onde eu estava , Maurice um pequenino belga que se encontrava no banco atrás do meu, se jogou no colo do pai com a cabeça quase para fora e gritou bem alto HELLOOO !! O bichano parou, olhou para cima bem dentro da minha lente e rosnou bem alto, imediatamente pensei : Agora ele pula aqui em cima da gente !!!! , mas graças a Deus ele continuou sua caminhada ao lado do jipe em direção a mata.P1070739.JPG.839f838ed91c37a4b46fcdaee2dddfe9.JPG

Mais um brunch ao por do sol, jantar e mais um dia terminava.

 

DECIMO QUARTO DIA

Poderíamos ter feito mais um safári pela manhã, mas como já havíamos visto todos os animais e a viagem até Johanesburg seria longa resolvemos sair após o café e deixar para trás a aventura de viver um safári ao vivo. Fizemos todo o percurso de volta parando em Hazyview para as últimas compras e para repetir o melhor filé que havia comido na áfrica no restaurante Pioneers Butcher and Grill. Tentei comprar algumas cervejas para trazer, mas como era domingo nenhuma bebida alcoólica era vendida para consumo externo, só em restaurantes.

Chegamos em Johanesburg no fim da tarde e fomos direto para o hotel próximo ao aeroporto. O Premier Hotel O.R, Tambo (760 rands) é um excelente hotel bem próximo do aeroporto.

Passamos a noite rearrumando as malas para no dia seguinte entregar o carro e pegar o vôo das 10:00.

 

ÚLTIMO DIA

Acordamos cedo, entregamos o carro e fomos pegar a tax refund no aeroporto. Simples, pratico e sem burocracia, apenas queriam ver as principais compras. Recebemos um cartão com o valor das taxas para usarmos em qualquer lugar do mundo por um prazo de um ano.

Já na área de embarque gastamos os últimos rands comprando vinhos, livros de arte e as últimas lembrancinhas. Valendo a pena lembrar que os preços das lojas internas do aeroporto são os mesmos de qualquer loja da cidade.

Deixamos a África com a vontade de voltar mais vezes, um país muito bonito, com um povo que sabe receber muito bem, comida muito boa e o melhor de tudo, barato.

África do Sul vai deixar saudades.

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  • 4 meses depois...
  • Membros

Ferlui, primeiramente gostaria de parabeniza-lo pelo excelente relato.

 

Estou começando a planejar minha viagem para a Africa do Sul em setembro. Gostaria de algumas informações principalemente sobre o Kruger Park. Vocês ficaram hospedados onde exatamente, dentro da reserva? Tens ideia de custos para passar e quantos dias sao suficientes?

 

Desde já muito obrigado

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  • 1 mês depois...
  • Membros

Ficamos dentro da Reserva Sabi Sabi, que faz fronteira com o Kruger Park. Como não tinhamos muitos dias (3 noites) optamos por ficar nesta reserva pois é garantido conseguir ver todos os big 5. Gostamos muito de onde ficamos, um pouco salgado, ma valeu cada centavo.

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  • 4 meses depois...
  • Membros

Ferlui

 

Eu aqui de novo.

 

Estou tentando reservar o Kruguer mas todas as empresas estão lotadas para a data. Como não vamos alugar carro estamos bem preocupados. Vc fez por alguma agênica ou foi com carro alugado? Se fez por agencia poderia me passar o nome ou contato

 

 

Muito obrigado

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  • Membros
Depende da época que vai . Se no verão reserve pois ficam cheios. Eu fui no inverno mas preferi reservar para não perder tempo procurando

 

 

Oi, Ferlui!

Excelente o seu relato, parabéns, que viagem linda.

Gostaria de saber se vc recorda aprox seus gastos com alimentação na África do SUl, pois estou pagando trechos aéreos e hotéis, mas não tenho noção ainda de quanto dinheiro levar para comer e fazer passeios. Farei um roteiro de aproximadamente 15 dias entre Johannesburg, Cape Town, safáris e Mauricius.

Abraços.

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