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Africa do Sul, Zâmbia e Botswana - 13 à 28 de outubro de 2013


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  • Colaboradores

PessoALL,

Abaixo o relato da viagem feita entre 13/10/2013 e 28/10/2013 para a África do Sul, Zâmbia e Botswana. O grupo foi composto por mim, Josiane, Marco (Lobão) e Valéria.

 

Em 2012, surgiu a ideia de conhecer o continente africano. Peguei muitas dicas com a minha amiga Emília, que já tinha andado por aqueles lados, peguei dicas com o _Paulera_ aqui do fórum, li alguns livros e comecei a planejar. Acabei por deixar para depois, por não ter companhia (e fazer uma viagem solo para lá, não estava entre os meus planos).

Eis que em Maio/2013 a Valéria comprou as passagens e lançou o convite: Vamos para a África! E foi ai que começaram os preparativos!

Fizemos reservas dos hostel´s, dos carros e compramos todos os voos. Nosso visto de múltiplas entradas para a Zâmbia foi adquirido em Brasília, DF.

 

1° dia – 13/10/2013 (DOMINGO) - SÃO PAULO >> JOHANNESBURG >> HAZYVIEW

Saímos de São Paulo (Brasil) com destino à Johhanesburg (South África), em voo da South África à 1h30 e chegamos em Johannesburg às 15h. A diferença de fuso é de 5 horas.

De Johhanesburg, pegamos o carro e seguimos para Hazyview (Província de Mpumalanga), no norte da África do Sul.

A estrada entre Johhanesburg e Hazyview é ótima, bem sinalizada, mas existem poucos postos de combustível. Logo de cara vimos dois acidentes graves. Eles costumam puxar uma carretinha com toda sorte de móveis, artesanato, enfim, praticamente um caminhão de mudança!

Paramos na estrada para comer, a fome era tanta que não nos importamos com a “falta de limpeza” do lugar.

Chegamos à noite no Hostel (Bushpackers & Campsite, Box 753, Plot 13 Sabie Road, Hazyview) e pegamos todas as cobertas que tínhamos direito!

 

2° dia - 14/10/2013 (Segunda-feira) HAZYVIEW

Acordamos cedo, o que foi comum todos os dias da viagem, ainda não entramos no fuso!

Hoje foi minha estreia na mão inglesa! Para começar, não conseguia nem ligar o carro (pois é, tem que pisar na embreagem e não no freio) Aprende! É um tanto estranho para nós no início!

A cidade é bem legal e grande, tem bastante comércio, mas atenção! Tudo fecha cedo..as lojas (às 17h) e os restaurantes (às 22h)

Fomos ao famoso Kruger Park. O Parque Nacional tem o tamanho do Estado do Sergipe e nós entramos pela portaria Phabeni. Optamos por fazer o safári com guia e foi a melhor escolha.

É uma região de savana e vimos muitas queimadas.

Todas as pessoas que vão à África do Sul fazer safári, querem ver os “Big Five”, que são os cinco mamíferos selvagens mais difíceis de serem caçados e foram escolhidos pela dificuldade, e não pelo tamanho. São eles: leão, elefante africano, búfalo africano, leopardo e rinoceronte. Nós vimos os cinco no Kruger Park, além de outros animais. O parque é fantástico e valeu cada Rand pago! O parque fecha às 18h.

“Almojantamos” no Perry´s Bridge, comida ótima. Fiquei com dó de comer carne de Kudu e depois me arrependi!

Voltamos para o hostel, o Lobão fez um show para as Lobetes (é pessoal, temos um cantor!).

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3° dia - 15/10/2013 (Terça-feira) – HAZYVIEW

Fizemos a Panorama Route, parte de norte. A estrada é linda, cheia de atrativos e você contempla a Cordilheira de Drakensberg.

Eu estava dirigindo tranquilamente (o carro não “andava”) quando fui parada pela Polícia Rodoviária. Segundo o policial, eu estava acima da velocidade! Descemos eu e a Josi, para conversar com o policial. A multa era de R500 (algo em torno de US$50), mas ele perguntou quanto poderíamos pagar, até que chegamos em R250. Eis que Josi, solta uma: “me deixa ir lá no carro passar um batom”! Pronto! Josi vira protagonista de uma paixão arrebatadora! hahaha. Roberto, o policial que me parou, se apaixonou prontamente por ela! Conversa vai e vem, ele falou que como era a primeira vez na África do Sul, que não iria nos multar, que era para gastarmos o dinheiro da multa em drink´s! Conseguimos sair sem multa somente após a Josi dar o telefone para ele! Santa Josi!

Seguimos até o Three Rondawell´s, fica cerca de 50 km de Graskop. É considerada a atração mais importante da Panorama Route e com razão. A vista do Blyde River Canyon (com 26 km de extensão) é espetacular!

Fomos para o Bourke's Luck Potholes. Em nossa opinião, a segunda melhor parada. O parque tem umas passarelas sobre estruturas geológicas que são impressionantes e nos levam ao Rio Blyde.

Seguimos para o God´s Window. Não achamos nada de espetacular, talvez porque as duas anteriores foram fantásticas, mas tínhamos que ir para saber.

A região de cerca de 4 cachoeiras e decidimos ir para a Lisbon Falls, com queda de 90 metros. Chegamos às 17h e o horário para visitação acabara de encerrar, mas conseguimos entrar.

A rota ainda tem outras atrações, mas pelo horário, não tínhamos mais tempo. Fomos à Graskop, no Harrie's Pancakes, que também estava fechado!! Entramos e comemos as panquecas, que estavam ótimas! Pena que a cozinha fechou e tínhamos que ir embora, caso contrário, comeriamos muito mais!

Resolvemos parar em um supermercado para comprar água, que ficava na cidade de Graskop, na avenida principal. Quando entramos, nos demos conta de que éramos as únicas brancas no local e não éramos bem vindas. Demos a volta em um corredor com algumas pessoas atrás de nós e fuga!

Voltamos para o hostel e pedimos uma pizza. Lá tem o Debonairs, que é uma rede grande existente em alguns países do continente. Bem, advinhem? A pizzaria estava fechando, então tivemos que buscar a pizza, antes das 21h!

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4° dia - 16/10/2013 (Quarta-feira) – RESERVA SABI SAND>> JOHANNESBURG

Acordamos às 3h30 para fazer o safári na Reserva Sabi Sand, a única reserva particular que fomos.

Estava frio, aliás muito frio! O Parque tem muitas girafas, impalas, kudus, rinocerontes, entre outros. O safári foi mais gastronômico que outra coisa, pois paramos três vezes para comer. É legal? É, mas ficamos um tanto frustrados aqui, pois esperávamos ver muitos leões e cheethas, que aliás é o cartão postal do parque e...nada!

À tarde, seguimos para Johhanesburg e nos hospedamos no Shoestrings Airport Lodge (85 Gladiator Street, Rhodesfield, Kempton Park). O lugar é bem localizado, fica do outro lado do aeroporto, mas é um tanto velho e as camas apesar de enormes, são horríveis! Para passar uma noite está bom!

 

5° dia - 17/10/2013 (Quinta-feira) JOHANNESBURG – LIVINGSTONE (ZÂMBIA)

Devolvemos o carro no aeroporto e fizemos o check-in. Prontamente fomos “ajudados” por duas pessoas que achávamos ser funcionários da SA. Eis o golpe que caímos: eles não eram funcionários e depois do check-in vieram atrás para pedir dinheiro! Claro que estávamos em um lugar sem ninguém por perto e demos o raio do dinheiro..é, o aeroporto é um pouco confuso, não aceitem ajuda de ninguém, nem com crachá!

Na fila do embarque, conhecemos duas zambianas, de Lusaka. Elas muito simpáticas nos falando sobre as maravilhas da Zâmbia e nós comemorando a vitória de 2x0 no futebol, sobre a Zâmbia. Eles simplesmente amam futebol e basta falar que é brasileiro que ouvimos os nomes “Neymar” e “Ronaldo”! Bem, voltando à conversa com as zambianas, eis que nossa amiga Josi solta uma pérola e pergunta se na Zâmbia tem muito mosquito! Hahaha, a cara delas fechou na hora! Vamos deixar a malária pra lá!

Seguimos para Livingstone (Zâmbia), em voos da South África e da British Airways. Aqui vai a dica de ouro para economizar: mesmo em voos internos, ligue para a Tam e pegue o preço de passagem das empresas parceiras. Pois é, sai mais barato do que comprar pela internet, por isso fizemos voos separados. A Val acabou comprando pela internet e saiu mais caro. A gente aprende.

Chegamos na Zâmbia!! Calor, calor “dos inferno”! O aeroporto é pequeno e mal acabou de ser construído, porém é bem arrumadinho e a internet é free!

O pessoal do hostel nos pegou e lá vamos nós para o super conhecido Jollyboys Backpackers (34 Kanyanta Road, Livingstone). O hostel é organizado e prestativo, ficamos em um quarto com ar-condicionado (e mosquiteiro), super necessário naquele calor! O curioso é que eles tem ar-condicionado em vários locais, nos carros, mas deixam o vidro aberto!!

Fizemos um câmbio no aeroporto que não deu para nada! Lá fomos nós ao banco trocar mais dinheiro! E outra “curiosidade”! Os locais eram atendidos antes da gente, fomos ficando e ficando sem paciência, isso sim!

Pessoal, na Zâmbia o dinheiro “voa”, é tudo muito caro, ainda mais para quem saiu da África do Sul!

Seguimos para o Sunset Cruize, que é um passeio de barco pelo Rio Zambezi, que é um dos rios mais importantes do Continente, com 2.750 km de comprimento. O passeio é bem legal. Ainda bem que tinha comida no barco, pois façam as contas..nós só tomamos o café da manha e já estava no final do dia!

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6° dia - 18/10/2013 (Sexta-feira) LIVINGSTONE (ZAMBIA) >>CHOBE (BOTSWANA) >> LIVINGSTONE (ZAMBIA)

Saída de Livingstone (Zâmbia) e fomos para Botswana, conhecer o Chobe National Park. Aqui vimos o que é mosquito!! Era parar o carro que eles estavam lá, imunes aos litros de exposis.

Pela manhã, fizemos o passeio de barco aonde vimos crocodilos, hipopótamos, elefantes, búfalos, entre outros animais. O Chobe detém uma das maiores concentrações de elefantes da terra! Claro que fizemos um “book” de elefantes! À tarde, fizemos o safári por terra e é igualmente fascinante.

Quando voltamos para a Zâmbia, tinha um mergulhador no rio Chobe, procurando uma pessoa que tinha se jogado do ferry..imagina, vários crocodilos e ainda os temidos hipopótamos, que para quem não sabe são extremamente territorialistas e costumam avançar sobre pessoas e bichos que invadam seu habitat. Eles tem aquela aparência dócil, mas não se engane, eles superam animais mais ferozes, como tubarões e leões, no número de ataques, sendo que a maior parte das investidas acontece quando os hipopótamos estão na água!

 

7° dia - 19/10/2013 (Sábado) – LIVINGSTONE (ZÂMBIA)

Hoje foi aniversário da Val!!

Saímos para comemorar em grande estilo!

Fomos até o Royal Livingstone Hotel, um hotel chiquetérrimo de onde sai a lancha até a Livingstone Island, para então chegar até a Devil´s Pool! Essa é uma piscina natural que se forma na época seca do rio, fica a beira da Victória Falls, simplesmente fabuloso! O que não gostamos foi do pouco tempo lá, pois você só pode ir com guia e ele fica te acelerando..tudo tem hora..

De lá, seguimos até a portaria da Victoria Falls, entramos por dentro do hotel. Se a gente fosse mais esperto e não perguntasse nada, poderia ter entrado de boa, como se fosse hóspede do hotel e iríamos economizar US$ 50..fazer o que..A Victória Falls fica na divisa entre a Zâmbia e o Zimbábwe e é conhecida como a maior cortina de água, tem 1600 m de extensão. Só um detalhe: isso na época da cheia, porque fomos na seca e digamos que de falls tinha uns 10 metros no máximo..Bem, digamos que essa Victória Falls foi meio frustrante, sem contar o calor infernal que fazia lá!

Voltamos para o hostel, mas antes, passamos em um mercado para comprar sorverte, a uma quadra, o qual chegou quase derretido. Sair nas ruas de Livingstone é insuportável, por assim dizer. Você é abordado o tempo todo por pessoas oferecendo câmbio, táxi, artesanato, tudo que imagina, até a camiseta do Lobão queriam, mas o pior é a forma como alguns lhe abordam, dá medo!

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8° dia - 20/10/2013 (Domingo) – LIVINGSTONE (ZÂMBIA) >> ZIMBABWE >> LIVINGSTONE (ZAMBIA)

Hoje o grupo se separou para fazer atividades diferentes.

A Val e o Lobão fizeram o rafting no rio Zambezi, conhecido como o mais insano do planeta! Faz jus à fama, eles falaram e depois mostraram o vídeo! Corredeiras nível cinco, quando você cai parece que está em uma centrífuga! E olha que a Val já fez vários rafting´s!

Eu e a Josi que amarelamos no rafting, fomos fazer o Lion & Cheethas Encounter. Fomos até um parque, onde eles criam os leões e as cheethas e você faz o passeio com eles, como gatinhos de estimação (mas eles não são dopados tá). Os leões tinham 9 meses, são brincalhões e bagunceiros. As Cheethas tinham 3 anos e são solitárias, medrosas. Elas ficam na coleira, pois caso contrário escapam e correm a 120 km/h, ou seja, nunca mais você vai vê-la.

Voltamos para o hostel para tomar café e tomar um sol, afinal, estamos na Zâmbia e sol é o que não falta!

A tarde, fomos à Crocodile Farm, uma fazenda particular onde criam crocodilos do nilo e cobras, as famosas najas e black mambas! Os Crocos são muito fortes e agressivos, e como o mundo é machista, com os animais não seria diferente! Um crocodilo tem 10 “crocodilas”. Ele lá, todo bonitão, elas todas estrupiadas, uma sem olho, outra sem pata, outra sem a mandíbula..porque? elas brigam o tempo todo pelo “reizinho”! hahaha

Uma curiosidade, é que na Zâmbia, em qualquer estabelecimento que você vá, vai ver a foto do Presidente Michael C. Sata em um quadro.

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A noite, decidimos ir ao Café Zambezi, pois eu queria porque queria comer a tal Catterpillar, mais conhecida como a taturana (é aquela mesma que queima a pele!). Fomos de táxi, mesmo sendo perto, pois dizem que não se pode sair a pé depois das 22h por ser perigoso. Não tinha luz no restaurante, o que percebemos ser comum na região, e a comida demorou um tanto para chegar. Comi a taturana e...não tem gosto de nada! É algo crocante, com pimenta (sim, prepare-se, na Zâmbia o condimento é bem apreciado). Comemos crocodilo também, que estava delicioso, mesmo apimentado! Na hora de pagar a conta, uma surpresa! Não pagamos a taturana e nem as sobremesas, não sabemos se foi pela falta de luz que eles se desculparam ou se foi porque a Josi levantou da mesa para pegar um prato, o que causou um certo mal estar entre eles!!

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9° dia - 21/10/2013 (Segunda-feira) –LIVINSTONE (ZÂMBIA) – JOHHANESBURG – CAPE TOWN (SOUTH AFRICA)

Pela manhã fizemos um game drive no Mosi-Oa-Tunya National Park. Era o nosso último safári então resolvemos aproveitar até o último minuto. Fizemos também um walking safári, que foi bem bacana, nesse você caminha com os hunters armados e chega pertinho dos rinocerontes. Os Rhinos não enxergam bem, mas tem ótimo olfato e audição. Os chifres, que pensamos ser ossos, na verdade são camadas bem grossas de pelos que se solidificaram.

Hora de deixar Livingstone (Zâmbia) com destino à Cape Town (South África) com conexão em Johhanesburg. De novo, fizemos voos separados. O aeroporto de JNB é um tanto desorganizado. Disseram-nos que as nossas malas seguiriam direto para Cape Town, era a mesma Cia aérea, mas eis que resolvemos dar uma conferida na esteira e elas estavam lá..rodando e rodando..e lá é igual aqui no Brasil, ninguém confere etiqueta.

Chegamos em Cape Town a noite, com frio e chuva! Adeus calor da Zâmbia! Pegamos o carro alugado e seguimos para o Atlantic Point Backpackers (2 Cavalcade rd, GreenPoint, Cape Town), de novo outro hostel bacaninha e perto da Waterfront. Cape Town é a capital legislativa da South África e a segunda mais populosa do país. É uma cidade charmosa e bem estruturada, possui também várias escolas de intercâmbio.

 

10° dia - 22/10/2013 (Terça-feira) – CAPE TOWN

Fomos para o Table Mountain National Park. A fila estava gigante e descobrimos que o acesso estava fechado há alguns dias, por conta dos fortes ventos. Ponto pra nós, que chegamos no dia certo!

A Table Mountain é a mais importante atração turística de Cape Town e é também uma das sete maravilhas naturais do mundo! No topo, há trilhas de diversas extensões a serem percorridas e são de fácil acesso! Fizemos algumas, mas um dia é pouco!

Tenho que registrar aqui que sou uma pessoa que bate boca em qualquer lugar do mundo e aqui não seria diferente! Eu achei que o rapaz que fazia o controle do acesso tinha ficado com os ticket´s, já que ele pegou da minha mão para conferir, mas..ele me devolveu e eu não lembrei desse “detalhe”. Claro que fui lá brigar com o coitado! Depois dessa, subi toda santinha hahaha.

Pela primeira vez na viagem, encontramos brasileiros.

Comemos pizza no café que tem no topo da Table Mountain, show..olhando a cidade, as nuvens..perfeito.

Descemos, pois o cableway fecha às 19h e queríamos ver o por do sol! Fomos para a Signal Hill, depois da Lions Head.

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A noite, fomos ao Waterfront, jantamos no Grek. Aqui também tudo fecha cedo.

 

11° dia - 23/10/2013 (Quarta-feira) – CAPE TOWN

Fomos para Boulders Penguin Colony, em Simons Town, ver os pinguins africanos. Depois seguimos para o The Cape of Good Hope, ou seja, o famoso “Cabo da Boa Esperança”. Todos pensam que lá é o ponto mais meridional da África, onde os oceanos Indico e Atlântico se encontram, mas na verdade, isso ocorre no Cabo Agulhas, lá perto. Mas que lugar que venta! Lembrou-me a Patagônia!

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Vimos um ponto de Ônibus! Vocês vão falar, tá, e daí? Daí que o transporte público na África do Sul é praticamente inexistente..táxi então, piorou. Ou você tem carro, ou pede carona, como grande maioria. Existem trechos na estrada com a placa de “proibido dar carona”..triste viu..

Vimos o por do sol em Scarborough, lindo, como todos na África do Sul!

A noite voltamos para Cape Town e fomos ao Cubaña Havana Lounge. Na cidade eles falam muito para tomar cuidado na rua, para não sair a pé que a cidade é violenta. Nesse bar percebemos a preocupação com a segurança, pois na porta, lotada de Mercedes-Benz, carro “popular” em toda África do Sul, haviam no mínimo uns oito seguranças, todos “armários”, armados e com pastor alemão..éeee vamos importar a ideia para os restaurantes de SP!

No meio de toda essa alegria de viagem, recebi uma notícia triste. Um dos mestres do Morganti Ju-Jitsu, o Shihan Tony, fora assassinado em São Paulo. Meu mestre, meu amigo, uma pessoa muito querida, meu avaliador do primeiro dan! Inacreditável..

 

12° dia - 24/10/2013 (Quinta-feira) – CAPE TOWN - SWELLENDAM

Deixamos Cape Town com destino à Hermanus, dito o melhor lugar do mundo para observação de baleias e próximos á Gansbaai, local para mergulho com tubarões brancos.

Chegamos bem na hora que tinha saído o único mergulho do dia com os tubarões..pois é, não reservamos pela internet, pois em todas as páginas das operadoras, existiam várias saídas diárias, mas quando você chega lá vê que não é bem assim, a única saída era às 11h, de Gansbaai. Fizemos um passeio de barco para ver as baleias. Na boa? Nem precisava, se a gente tivesse ficado na beira da praia, iria ver as baleias da mesma distância, sem gastar e sem enjoar!

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Essa é uma região com muitas vinícolas, as mais famosas ficam em Stellenbosch. Como não bebemos e não tínhamos tempo, não visitamos nenhuma.

Seguimos para Swellendam. Ficamos no Grace Walk B (37 Berg Street Swellendam South Africa, Swellendam).

A cidade é bem pequena e aconchegante. O B&B era bem confortável, a dona de uma simpatia sem igual. Uma pena ficar apenas uma noite aqui, pois a cidade vale uma estadia de um dia.

 

13º dia - 25/10/2013 (Sexta-feira) – ROTA JARDIM - SWELLENDAM - KNYSNA

Saímos de Swellendam com chuva, com destino à Knysna (se pronuncia Náisna), que á a praia predileta dos sul-africanos. Hoje era o dia programado para ficar nas praias, mas..choveu, e como choveu. Ficamos no

Knysna Lakeside Accommodation (88 Main Street, Knysna). Quando a chuva diminuiu, fomos almoçar e conhecer a Knysna Heads – dois grandes rochedos de arenito.

A noite jantamos em uma boate chamada Bloo, decoração kitsch, uma coisa!

 

14° dia - 26/10/2013 (Sábado) – ROTA JARDIM - KNYSNA - PORT ELIZABETH

Deixamos Knysna e fomos para a Bloukrans Bridge, na região do Tsitsikamma.

É o maior Bungy Jump do mundo, com uma queda de 216 metros! E lá fomos nós! Adrenalina total! Essa foi para fechar a viagem!

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Fomos para Port Elizabeth, nosso último destino na Garden Route. Hospedamos-nos no King´s, na Titian Rd.. Um apto enorme, reservamos pelo booking, preço ótimo! Uma pena ficar pouco. A noite fomos comer praticamente ao lado do hotel, pois é claro, tudo estava fechado!

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15° dia - 27/10/2013 (Domingo) – PORT ELIZABETH - JOHHANESBURG

Dia de voltar para Johhanesburg.

Saímos de Port Elizabeth cedo e chegamos em Johhanesburg por volta de 11h. As malas lavaram um tempão para chegar na esteira e para ajudar, a fila para pegar o carro estava enorme..conclusão: tínhamos planejado chegar no hostel e seguir direto para Rustenburg, onde tenho um amigo do Ju-Jitsu. Não é tão perto (quase 200 km da Capital) e adivinhem? Nos perdemos em Johhanesburg, pois o GPS não nos levava para o Hostel e sim gravava o caminho que eu fazia..não tinha “Cristo” que arrumava aquele GPS. Resumindo..a visita ao meu amigo vai ficar para uma próxima..uma pena.

Já que iríamos ficar em JNB, resolvemos ir para o Museu do Apartheid. Logo na entrada, você é rotulado como branco ou não-branco, e passa por caminhos diferentes para chegar ao museu. O museu é bem interessante e tem um acervo sobre a cronologia do regime de segregação adotado pelos governos e que vigorou entre 1948 e 1994.

O que se vê, é que a minoria branca ainda é detentora da maioria das posses e tem melhores condições. Após o fim do apartheid, o abismo entre negros e brancos continua. O país é considerado um dos mais violentos do mundo, principalmente nas comunidades rurais, onde o número de fazendeiros brancos assassinados é alto.

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Estávamos cansados e ninguém queria saber de mais nada, então voltamos para o hostel. Domingo em JNB não tinha nada para fazer.

 

16° dia - 28/10/2013 (Segunda-feira) – JOHHANESBURG – SÃO PAULO

Final de viagem..dia de retornar para São Paulo (as meninas) e para o Rio de Janeiro (Lobão). Depois de uma confusão no check-in (a AS alterou nosso voo de volta apenas quatro vezes, e uma das passagens estava marcada para o dia anterior) e correria no free shop do aeroporto embarcamos em um exaustivo voo, que durou cerca de 11 horas. Para ir a aeronave era novinha, uma beleza. Para voltar, era um pouco antiga..está voltando mesmo..Chegamos em São Paulo a tarde, com manifestação, para lembrar como são os dias aqui!

 

PessoALL, é isso, a viagem foi ótima!! Claro que queria ter mais tempo, mas é sempre assim!

 

Obrigada pela paciência em ler esse relato até aqui!

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  • Colaboradores

Oi Paulera, tudo bem?

 

Que bom! Tive ajuda sua nos preparativos!!

Haa pergunta difícil..Gostei muito do Kruger Park, posso considerar o melhor Parque Nacional, da Panorama Route (aquele Blyde River Canyon é fantástico), Garden Route inteira (o Bungy Jump então, é demais!!) e a Devil´s Pool´s (aquela da Victória Fall´s).

O que não gostei, pois tinha muita expectativa, foi a Reserva particular Sabi Sand e o passeio de barco para ver as baleias em Hermanus e a Victória Fall´s em sí, pois na Seca tem pouca água...mas se eu fosse na cheia, não daria para ir da Devil´s Pool..então..

Na verdade foi melhor do que eu esperava, pois "pintam" muito mal o Continente. Comi super bem, não tenho do que reclamar. Os Hostel´s que fiquei foram ótimos, foi muito legal!

 

Abs.

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