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4 meses em capetown (estágio SCAT)


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Está aí um país que eu nunca pensei em visitar: África do Sul. Conheci Capetown em 2010.

 

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O meu destino nesse país foi Capetown, ou Cidade do Cabo. Infelizmente eu não tive muita oportunidade de conhecer muito bem o país, pois o meu intuito nessa viagem foi melhorar o meu inglês em um programa de estágio. Eu passei alguns meses estagiando em uma ONG chamada SCAT (Social Change Assistance Trust), na área administrativa. Essa experiência foi muito enriquecedora, eu participei de vários projetos sociais da ONG, viajei para várias cidades do interior do país.

 

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Um dos grandes espetáculos de Capetown é a Table Mountain, o que traz para a cidade um ar misterioso e fotografias extraordiárias. Mas a cidade não é apenas beleza e riqueza. Ainda há muita desigualdade socioeconômica na África do Sul.

 

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Casa de estudantes da Good Hopes Studies (não vale a pena):

 

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Churrasco na casa dos estudantes:

 

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Participei, aos finais de semana, de um programa com crianças carentes. O projeto ocorria em uma escola pública de uma comunidade de Capetown. As crianças iam, aos finais de semana, para a escola onde tinham aula durante a semana (escola pública) e participavam de diversas atividades que incluíam momento de contar histórias, jogos e brincadeiras. Fui voluntário com um grupo de estrangeiros nesse projeto. Nós contávamos histórias para as crianças em inglês, além disso, em um determinado momento do dia, havia um professora em cada uma das salas da escola para contar histórias às crianças em suas línguas nativas. Como a África do Sul é um país que possui várias línguas oficiais, as crianças, mesmo em escolas públicas, eram alfabetizadas em suas línguas nativas e posteriormente eram ensinadas a falar a língua franca: o inglês. Pode parecer boba a ideia do projeto, mas para essas crianças, o projeto era de extrema importância, uma vez que muitas delas possuíam apenas uma mãe como membro da família, algumas precisavam trabalhar ou eram alcoólatras, não podiam dar-lhes atenção necessária ou contratar uma babá para orientá-los. A escola, nesse momento, funcionava como refúgio acolhedor a essas crianças que, muito provavelmente, seriam maltratadas ou estariam sozinhas, dopadas com álcool pelas suas famílias, caso estivessem em casa.

 

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Trabalhei em uma ONG com nativos. Eles falavam inglês, mas era perceptível que eles não possuíam muita intimidade com esse idioma. Quando eles falavam entre si e especialmente quando estavam mais à vontade, conversavam em suas línguas maternas. Percebi que a ONG em que eu trabalhei enfrentava alguns problemas em relação à execução de alguns projetos pelos povos das comunidades. Segundo as pessoas que trabalharam comigo, os moradores de comunidades pobres, que eram selecionadas para atuar em parceria com a SCAT, às vezes, preenchiam indevidamente os formulários de feedback dos projetos sociais da ONG, omitiam informações, às vezes não compreendiam os questionários (analfabetismo funcional). Não era interessante para a ONG, no entanto, manter nesses projetos pessoas de outros locais ou diretamente da própria ONG, uma vez que havia a necessidade de empregar as pessoas da comunidade. Além disso, essas pessoas, apesar das dificuldades, “conheciam” os reais problemas de sua comunidade, o que “poderia” ser um mecanismo para “atingir” melhor as comunidades e facilitar a comunicação com aqueles que não falassem inglês.

 

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Galera da ONG onde fiz estágio (pensem em um pessoal bacana):

 

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Mais relatos em andersonhander.wordpress.com

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