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O Hóspede do Deserto - Wadi Rum, Jordânia.


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  • Membros de Honra

Esse nao eh um tipico relato de viagens encontrado aqui no mochileiros com datas, horarios e precos. Eh um texto sobre minha experiencia no deserto de Wadi Rum na Jordania, simples assim.

 

O Hóspede do Deserto

 

Wadi Rum é o famoso deserto que foi a base de Lawrence da Arábia em sua participação na Revolta Árabe durante a Primeira Guerra Mundial. Aqui, a famosa imagem de dunas sem fim e tempestades de areia se modifica assim que se avista suas montanhas vermelhas que o transformam num labirinto de calor e beleza. A presença de pinturas rupestres revela que culturas beduínas habitam este lugar desde tempos pré-históricos e hoje, são os principais agentes que mantém este parque nacional como o principal destino de pessoas em busca de aventura na Jordânia.

 

Em 1998 o local foi decretado área protegida, o que poderia ser equivalente no Brasil aos nossos parques nacionais. Há uma estrutura de agências locais que oferecem guias em passeios que podem durar de um a vários dias e podem ser feitos de camelo, a cavalo ou, geralmente, de caminhonete 4×4. Escalada, caminhadas, e acampar sob as estrelas podem fazer parte do pacote.

 

Meu caso foi um pouco diferente da maioria dos turistas que vão para lá. Eu morava no Egito e estava de férias no Oriente Médio, mas, por já ter gasto mais do que esperava nos lugares que visitei antes de chegar no deserto, eu teria que voltar pra casa vários dias mais cedo se fosse pagar pelos passeios de Wadi Rum. E por incrível que pareça foi justamente a falta de dinheiro que me levou a passar um dos momentos mais extraordinários de toda a minha vida.

 

Saí bem cedo de Petra para pegar chegar de ônibus até a sede oficial do deserto. Dali consegui uma carona para percorrer os 6 km que me separavam da vila que dava entrada para meu novo destino. Era aproximadamente 10:30 da manhã. No melhor estilo mochileiro fui conversar com um taxista para ver as possibilidades de fazer o passeio sem agência. Falamos inglês e sempre que possível eu tentava colocar o pouco do árabe que tinha preguiçosamente aprendido durante o verão que passara trabalhando no Egito. Isso faz com que os locais sorriam e te tratem com muito mais cordialidade. Porque todos são normalmente muito prestativos no início da conversa, mas quando percebem que você não vai gastar dinheiro com eles, tudo muda, e rápido. Ele acabou me falando que eu podia ficar nas barracas beduínas dentro do deserto. “Como assim??”, perguntei. “É, você não viu o mapa?”, replicou o taxista. “Não! E dá pra dormir lá?”. “Sim, sem problema”. Entendi que as barracas funcionavam como se fossem albergues beduínos no meio do deserto. O mapa estava em escala e se esta estivesse correta eu chegaria na barraca mais próxima andando de 6 a 8 km. Tranquilo.

 

Entrei na vendinha para comprar água e comida. O lugar estava fechando e o dono não ficou muito feliz ao me ver entrar. “O que você tem de mais barato de comida?”, perguntei. “Quantos dias?”, retrucou ele. “Etniinn” (dois), respondi, “Água também, por favor”. Por motivo de peso, tinha que levar o mínimo possível, o que significou aproximadamente 2 kg de comida e 6 litros d´água, para dois dias! Embora estivesse muito bem fisicamente, somado ao que eu já carregava, o peso da mala ficou enorme. Saí caminhando com bastante dificuldade para a entrada do deserto. Fiquei preocupado. Por conta do calor, do peso e do mapa que eu nem sabia o quanto podia confiar, cheguei a pensar que podia estar fazendo besteira. Eu estava prestes a entrar sozinho no deserto. As pessoas que estavam saindo para seus passeios me olhavam como se eu fosse um E.T. Seria sábio continuar? Pausa.

 

A paisagem em volta era impressionante. Fileiras de montanhas de arenito que formam falésias de aproximadamente 40 a 60 metros de altura pareciam quarteirões quilométricos cercados por avenidas de areia de vários quilômetros de largura, se estendendo até onde a vista alcança. As árvores, extremamente escassas, se restringiam ao vilarejo. Havia uma escola, com uma quadrinha de futebol, um cemitério, e diversas casas modestas, com telhados bastante simples, que viriam abaixo com a primeira chuva de verão que temos aqui no Brasil. As pessoas tinham a mesma feição que vemos nos filmes sobre Califas e tapetes voadores, os cavalos eram todos árabes, haviam mulheres de burca, camelos, e aquela imensidão vermelha se estendendo diante de mim. Como eu podia pensar em desistir agora?

 

Já era 11:00 da manhã. Assim que pisei na areia do deserto percebi que seria muito melhor ficar descalço. Descalço?! Sim, como se anda na praia. Procurei pisar sobre o que parecia ser areia mais dura. E não queimava o pé? Havia passado os últimos cinco meses trabalhando no Mar Vermelho, sem colocar um calçado no pé. A sola estava respeitável. Mas quando a areia era muito fofa que encostava na lateral e no peito do pé, daí sim, queimava sim.

 

E assim o sol foi subindo. De vez em quando eu olhava para trás na esperança de ver que eu já estava completamente rodeado de deserto, que já não se via mais o vilarejo, o que levou aproximadamente uma hora para acontecer. A vista era cada vez mais linda, mas, assim como a beleza, o cansaço se acumulava. O suor, embora abundante, mal se acumulava, pois o calor estava em torno de 50°C. O ar é tão seco que a umidade relativa é próxima de zero. A perda d´água através da respiração é altíssima. A garganta seca totalmente. Toda vez que me virava para admirar a paisagem era um esforço enorme. Pegar o mapa e consultá-lo era um esforço enorme. Pegar a garrafinha na mochila e beber água era um esforço enorme.

 

Desde pequeno eu tinha esse sonho de ir para o deserto e ficar totalmente isolado, rodeado completamente por areia e experimentar o extremo, a falta d´água, o calor escaldante e o frio de noite. Para a maioria das pessoas isso deve parecer um pesadelo. Mas estando ali, sofrendo com o esforço, em dúvida se estava fazendo a coisa certa, com um sol fortíssimo, os lábios já enrugados pela desidratação, bebendo água literalmente um pequeno gole a cada 20 minutos e colocando os dois lábios um de cada vez dentro da boca pra hidratá-los um pouco antes que a água descesse pela garganta, me segurando pra não virar toda a garrafa num gole só e jogá-la sobre minha cabeça… Isso me fez sentir mais vivo do que nunca. Era exatamente esse o desafio que eu procurava, e este sonho se confirmou como a mais pura felicidade. Quando finalmente olhei em volta e não vi nada além de deserto, ao meio-dia em ponto, foi uma das sensações mais indescritíveis da minha vida.

 

Avistei um jipe que veio em minha direção. Os turistas dentro com o olhar de E.T. O motorista encosta, me olha com um sorrisinho sarcástico e pergunta: – “Tá curtindo a caminhada?”. Como que esperando que eu fosse pedir desesperadamente por ajuda e por uma carona. Eu respondo –“Sim, curtindo muito”, e continuo olhando pra ele. Agora era minha vez de devolver o sorrisinho. Os olhares de E.T. se intensificaram e acho que eles foram embora com medo de serem abduzidos!

 

De repente, a areia ficou muito fofa e passou a queimar meu pé. Relutante, coloquei os chinelos. Após mais esforço, durante o qual cheguei a torcer para meu mapa e minha orientação estarem corretos, finalmente avistei algo que se parecia com uma barraca. Enquanto admirava a paisagem me dei conta que não havia uma sombra sequer. Era pouco mais de meio-dia, o sol incidia perpendicular nas falésias. Cheguei ao meu destino depois de caminhar das 11:00 às 13:00.

 

Fiz o velho –“ô de casa”, e nada. Não quis invadir, afinal de contas eu estava na Jordânia. Extremamente cansado achei uma reentrância na rocha onde eu cabia todo espremido sentado, protegido do sol. A vontade de tomar água era maior do que a sede em si, mas era essencial que eu controlasse meu consumo de acordo com as horas do dia, pois, se a água acabasse antes de eu chegar de volta ao vilarejo não teria como repor. Comi e bebi. Somado a isso havia uma gripe que não passava há mais de uma semana. Eu estava completamente exausto. Com o passar das horas as sombras aumentaram e achei um lugar para deitar. Na sombra a temperatura era extremamente agradável. Adormeci.

 

Acordei ouvindo vozes. Neste momento eu me senti atraído para subir na rocha que me dera sombra e admirar o entorno. Para a minha sorte, ali era o mirante oficial do entardecer, onde os turistas paravam no retorno de seu dia de aventura para admirar o grande astro. Era lindo demais e as cores do pôr-do-sol tornavam a paisagem ainda mais interessante. As montanhas de arenito ficaram com um vermelho ainda mais impressionante. As nuvens ficaram com cores diversas e compunham uma visão belíssima.

 

Passado um pouco o transe, fui tentar entender o que se passava ali e, mais importante, garantir que teria onde dormir aquela noite. Entrei no pequeno barraco de madeira que servia de cozinha, onde os beduínos preparavam chá para seus turistas. “Sallammahallekum!”, saudei – (que Alá traga paz para você). “Mahallekum Sallam”, responderam os locais em coro (é a mesma palavra, mas cortada ao meio e com a ordem invertida, usada sempre na resposta). Eles foram muito receptivos – é impressionante como colocar falinhas árabes no meio da conversa funciona! Fui descobrir que meu amigo taxista estava redondamente enganado. Aquela tenda não era um albergue beduíno que hospedava pessoas de passagem. Longe disso. Na verdade, pertencia a uma agência, e naquela noite seria o abrigo de um casal inglês e seu guia beduíno. Esta era sua segunda noite num passeio de uma semana.

 

Quando descobri o quanto o casal tinha pago fiquei até com vergonha de pedir hospedagem pelo que seria o preço do albergue beduíno. Pensei: vou fazer um bivaque! (dormir ao relento). “É seguro por aqui?”, perguntei. “Sim”, respondeu um deles. “Tem algum problema se eu fizer um bivaque?”. “Não”. “Tem algum bicho que seja perigoso, cobra, escorpião, raposinhas que roubam comida?”. “Não”. Surpreso exclamei, “não tem cobras e escorpiões e pequenos mamíferos aqui?!!!”, essa foi a voz do biólogo falando. “Tem, mas só pra lá, perto das pedras”, responderam eles. Como assim? Nós não estávamos perto das pedras?! É engraçado, tem horas que mesmo que se fale a mesma língua que outra pessoa, no caso nós três falávamos inglês muito bem, não é possível um entendimento completo. Enfim, falaram que não tinha perigo e pronto. Depois vim a saber que ali no deserto existem duas espécies de cobra bastante venenosas e diversas de escorpião, bem como pequenos mamíferos. Mas infelizmente não vi nenhum deles.

 

Descobri também que no dia seguinte a barraca ficaria vazia. Me ofereceram chá beduíno. Doce que só! Gosto de pétalas de flores. Lá pelas 10 da noite fui para meus “aposentos” saudando “desbahallaheer” (boa noite).

 

Era noite de lua cheia, que iluminava tudo, absolutamente tudo. As sombras no chão eram tão nítidas que parecia até dia. Fiquei ali, admirando… Que silêncio!

 

Me deitei e tive meu tão esperado descanso. Mas não por muito tempo. Acordei por volta de meia-noite com muito, muito frio. Coloquei casacos, entrei no sleeping e me fechei até ficarem só os olhos de fora. Mas o frio não passava. Pensei, devo estar com febre. Mafish mushkella (sem problema), tenho aqui um anti-térmico salvador. Espera 30, 40 minutos, e nada. Eu tremia muito. Pus a mão na areia. Gelada! Logo percebi que o sleeping, o isolante térmico e minha roupa de frio não estavam dando conta de impedir que o calor do meu corpo fosse diretamente dissipado para a areia. Pensa, pensa e… eureca! Eu precisava de uma camada de ar entre mim e o chão. Ar… Chão…. Colchão!!! Mesmo com medo de causar uma má impressão nos meus novos amigos, mas certo de que esta era minha única solução, levantei e fui para a barraca… mal… de cansaço, gripe e frio. Entrei bem discretamente pra não incomodar ninguém, achei um colchão no escuro, me deitei, e o frio passou imediatamente. Ufa.

 

No dia seguinte, ainda mais gripado, acordei com o som do guia e do casal arrumando tudo pra ir embora. Constrangido, expliquei o que tinha acontecido. “Cullo tamamm” (tudo certo), disse ele com uma cara de “fazer o que? Agora já foi”. Sem condições de aproveitar o dia me aventurando pelo deserto decidi passar a manhã descansando. Com a temperatura aumentando as moscas foram aparecendo. Muitas. Muuuitas. ZZzz.. ZZzz.. Tentei ler. Com tanta mosca, impossível. Tentei ler debaixo do lençol, complicado. Só me restou assumir o estado de doente e ficar bem quietinho para conseguir dormir, de preferência o dia todo.

 

Fui acordar mesmo umas 4 da tarde. Me sentindo muito melhor, consegui me levantar e andar um pouco. Subi no mirante, andei um pouco pelas rochas em volta e fiquei ali aproveitando o silêncio total. Pôr do sol, dessa vez eu estava totalmente sozinho. O silêncio era completo. Fiquei tentando absorver tudo à minha volta o máximo possível. Quando escureceu minha fome tinha até voltado. Com a comida era igual à água. Racionamento total e divisão exata das quantidades ao longo dos dias.

 

De noite coloquei o colchão ao ar livre e fiquei admirando a lua cheia subir no céu. Não tinha despertador e programei minha partida para as 4 da manhã; não queria perder o único ônibus para Ácaba (fronteira com Israel) que partiria do vilarejo às 6:30. A cada hora eu acordava para checar o relógio e contemplar o avanço da lua. As sombras se intensificaram muito quando ela estava a pino. Acompanhar este movimento de hora em hora das 10 da noite até as 4 da manhã foi um dos pontos mais altos da viagem e um dos momentos mais inesquecíveis de toda a minha vida.

 

Parti às 4:00 como planejado. A esta hora a lua estava próxima de se esconder atrás das montanhas, mas ainda iluminava absolutamente tudo. A areia estava gelada. Chinelo o caminho todo. Olhava o mapa… a paisagem… o peso das malas tinha voltado ao normal… não havia mais comida para carregar e a última garrafa d´água estava em um pouco mais do que a metade… eu estava bem… tinha sobrevivido… o plano todo tinha dado certo… E eu estava no deserto de Wadi Rum na Jordânia!!!… como assim?? Como foi mesmo que eu tinha conseguido vir parar aqui? O que mais eu podia querer? Isso pra mim é uma das melhores definições de felicidade!

 

O mais próximo que cheguei dos animais do deserto foi ver a carcaça de uma raposinha e um besouro com uma bunda enorme que eles chamam de “camel spider” (aranha de camelo), perambulando sozinho pelas areias do deserto. Ao me aproximar do vilarejo, os alto-falantes começaram a falar. Era a primeira reza diária dos muçulmanos, religiosamente às 5:30 da manhã. Todas as mesquitas por onde passei no Oriente Médio, fosse no Egito, na Jordânia ou em Israel, tinham seus alto-falantes para anunciar as cinco rezas do dia. Esse chamado pode ser mais ou menos alegre, ou mais ou menos sinistro. Quando fui saindo do deserto e chegando no vilarejo, e ouvi aquela voz tão amplificada ao ponto da distorção, meu Deus!, foi bem assustador. É uma reza-canto, que faz os pelos do corpo se arrepiarem e o frio na espinha se espalhar pelo corpo de uma forma lenta, que desce pelos braços e pernas, e perdura por alguns segundos. Sem dúvida o chamado mais sinistro que ouvi no mundo muçulmano. Deu um certo medo, que logo se transformou em admiração e contemplação.

 

Chegando ao ponto de ônibus, nem sinal do meu transporte. Na verdade nem sinal de nada, as ruas completamente vazias. Me deito num banco e cochilo. De repente começo a sonhar que estou ouvindo uma buzina. Era o ônibus quase indo embora. Saio correndo e entro a bordo. Os passageiros basicamente compostos de mulheres locais. Todas tinham os ombros, braços e laterais dos rostos cobertos. Só mãos e a face ficam expostas aos olhares alheios. Algumas delas usavam a burca. Eu, um forasteiro, todo moreno de sol, de cabelo esquisito, atraia totalmente a atenção delas. Todas olhavam. Umas com olhar de interesse, quase flertando, outras com olhar de desprezo, mas a maioria com olhar de quem me achava uma pessoa esquisita – o famoso olhar de E.T. que eu tanto já havia experimentado e ainda iria experimentar muito mais nessa viagem pelo Oriente Médio.

 

Charlie Flesch (xaliba)

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  • Membros de Honra

Xaliba!!!!!!!!!

 

Que relato lindo!!!!!!!!!!! ::otemo::::otemo::

 

Imposivel nao se emocionar com a descrição do Deserto nas suas palavras. Mais dificil ainda é nao se imaginar andando descalço do teu lado e contemplando essa vista!!!

 

Eu quero fotos !!!! Nao tirou nenhuma no intervalo dos momentos de reflexao????? Porque nem utilizando toda a minha imaginação devo conseguir chegar perto das belezas que vc descreveu!

 

To indo agora ver no google! :mrgreen:

 

Beijos e Parabéns pela Coragem, pela historia e pelas palavras tao bem escritas!!!!!!!!!!

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  • Membros de Honra

Xaliba,

 

parabéns por tudo, pelo relato, pela coragem, por realizar seu sonho de criança. Emocionante!!

Também fiquei louca pra ver fotos disso tudo. Deve ser o tipo de maravilha que só estando lá pra saber como é de verdade, mas umas fotinhos dão um tira-gosto pra gente. rs

 

Bjão!

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  • Membros de Honra

Xalibão,

 

Impressionante o seu relato! Maravilhoso! Parabéns mesmo, com certeza uma experiência sem tamanho!

Melhor que isso foi a forma emocionante como você conseguiu descrever tudo... maravilhoso mesmo!

 

Já imagino você dando aquele sorrisinho para o taxista! ::hahaha::

 

Parabéns mais uma vez!

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  • Membros de Honra

oo meninas, q bom q vcs gostaram, confesso q caprichei nesse ai. Essa eh a versao express, pra ser publicado em revista (tem mais ou menos 4 pgs de word). A versao original mesmo eh mais legal, pq eh mais completa, e por estar em modulo "capitulo de livro" as coisas sao descritas em maiores detalhes, mas sao 13 pgs! ::ahhhh:: Qdo eu tiver velhinho e publicar minha auto biografia vai ser essa a versao q vai entrar. ::tchann::

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  • 2 meses depois...
  • Membros

Xaliba,

Adorei seu relato... Viajei junto a ele... Imaginei as situações, lugares, sensações.. Cara... Parabéns!!!! Estou começando minhas pesquisas daquelas bandas de lá.... Tenho a intenção de ir este ano... Acho que vou precisar muito da sua ajuda...rsrs... Gde Abraço.

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