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Um rolé pela Nova Zelândia


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Em Outubro e Novembro de 2009 fui à Nova Zelândia com um casal de amigos (Vinicitu e Cris) ver qualé da terra dos kiwis e esportes radicais.

A viagem ate lá dura uma eternidade, mas uma hora você acaba chegando...

 

Nossa primeira parada foi Auckland, a maior cidade do país (e aonde chega a maioria dos vôos internacionais). A cidade é bem bonita e organizada, com prédios modernos e vários parques, mas os carros andam do lado errado da rua... Maldita herança dos ingleses!

Eu reclamo disso porque atravessar a rua com mão invertida é mais difícil do que se possa imaginar... Quem já viveu, sabe do que estou falando...

 

Nosso foco turístico na cidade foi dar o tradicional passeio a pé, onde se pode ter um gostinho da vida local, e a Sky Tower, uma torre de 328m de altura (maior que a Torre Eiffel), de onde se pode ter uma bela vista da cidade e ainda fazer umas atividades radicais, como o Sky Jump e Sky Walk. Ficamos só com o visual mesmo e deixamos pra radicalizar depois.

 

Escolhemos o ACB para nos hospedarmos. O albergue é muito bem estruturado, mas é bem grande e impessoal. O ponto fraco são os chuveiros com sistema de acionamento igual ao de torneiras de banheiros de restaurantes. Você aperta, sai água por 1 minuto e pára! Bom pros porquinhos, mas nós ficamos um pouco irritados com isso. O ponto forte é a agência de turismo que tem lá. É possível programar e comprar toda a sua viagem pela NZ. Mesmo que você queira uma viagem mais “solta”, podendo ficar quantos dias quiser em cada cidade, sem dias e horários certinhos.

 

A noite, a cerveja e sinuca ficaram por conta do Globe Bar, um bar/boate ao lado do albergue ACB (na verdade anexo a ele), que é bem maneiro pra tomar uma, conhecer a galera e curtir um som. O ruim é que fecha cedo para padrões brasileiros de noitada.

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  • 1 mês depois...
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Ainda em Auckland (ilha Norte), compramos uma excursão pela ilha Sul que teria início em Christchurch. Então pegamos um vôo baratinho da Jet Star (jetstar.com) e fomos pra lá. Conhecemos pouco a cidade e não vimos nada de muito interessante.

 

Na Nova Zelândia existem excursões por todo o país num sistema bem interessante: você escolhe um roteiro dentre os disponíveis (são vários) e pode ficar quantos dias quiser em cada cidade. Depois, quando decidir, segue viagem. Muito menos “amarrada” do que uma excursão tradicional a qual estamos acostumados.

Algumas empresas como a Magic Bus (magicbus.co.nz) e a Kiwi Experience (kiwiexperience.com) são especializadas nessas excursões e nós escolhemos essa última para a nossa saga neozelandesa.

 

No dia seguinte, começou nossa viagem pela ilha Sul.

 

Cruzamos a ilha de leste a oeste pra pernoitar na pequena e pacata cidade de Westport. Pacata até demais... Absolutamente nada pra fazer... Mas no dia seguinte cedinho caímos na estrada rumo a Lake Mahinapua. No caminho o ônibus parou para fazermos uma caminhada pelos fiordes neozelandeses na Cape Foulwind e depois uma olhada nas Pancake Rocks. Esses lugares são muito bonitos, mas o ônibus para por um tempo curto demais na minha opinião. Essa é a parte ruim da excursão. Nesse momento não tem como você ficar mais tempo, só nas cidades pernoite, então aproveitamos o máximo que pudemos as belas paisagens que essa parte da Nova Zelândia possui.

 

Em Lake Mahinapua, ficamos no Mahinapua Hotel, um albergue estilo camping, com traillers e um pub bem legal, o Poo Pub.

Comandado pelo velho barbudo Les, o albergue é longe de tudo, mas a noite a diversão fica por conta de uma festa a fantasia com a galera do ônibus, o que garante boas risadas, mais interação, cerveja, sinuca e o que mais rolar...

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  • 1 mês depois...
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Seguindo a trip, a parada seguinte foi fazer a caminhada pelo Fox Glacier, e para isso ficamos na cidade Franz Josef.

 

A cidade não tem muita coisa e está lá basicamente por causa do glaciar. Há opções para caminhar ou passear de helicóptero por ele. A nossa foi a primeira, mas imagino que o visu do passeio de helicóptero seja animal, só não deve ser a mesma aventura da trilha.

 

Se você fizer a caminhada (hiking) por uma agência de turismo (o que foi nosso caso), há toda uma infra-estrutura. Eles provêm casaco, luvas, toca, botas e equipamentos para caminhada no gelo, além dos guias. A caminhada (ou trilha) dura umas 4 ou 5 horas e é bem interessante. Sobe-se até o meio do glaciar e tem-se a oportunidade de ver cachoeiras nas laterais e as estruturas que o gelo forma, que são muito bonitas.

 

O tempo na região é quase sempre chuvoso e não teve trégua quando fomos. Pegamos uma chuva chata, que acentuou mais ainda o frio do local. Quando estávamos indo embora o sol apareceu...

 

Depois da boa e cansativa trilha, pode-se ir para um lugar onde rolam uns banhos termais. É pago (como quase tudo na vida...), mas é bom pra relaxar.

 

A noite não há muito que fazer em Franz Josef. Somente ir num pub ou restaurante, comer alguma coisa e tomar um vinho ou uma cervejola.

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  • 1 mês depois...
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No dia seguinte partimos em direção a Wanaka. No caminho fizemos uma parada na beira do Lake Matheson para contemplarmos a maravilhosa vista dos Southern Alps e seu pico, o Mount Cook.

 

Wanaka é uma cidadezinha na beira do Lake Wanaka, com uma incrível vista para o referido lago. Além de contemplar a paisagem, não havia grandes atividades a serem feitas por lá à tarde, então resolvemos dar uma olhada nas lojas da cidade. Não sei se Wanaka é famosa por ser boa para compras, mas conseguimos ótimos preços em materiais outdoor/montanhismo por lá.

 

A próxima cidade era a tão esperada Queenstown, capital dos esportes radicais. Antes de chegarmos nela, já começou o radicalismo! A atividade matinal desse dia era o skydive (paraquedismo) na região do Lake Wanaka. Por problemas anteriores com o mal tempo, poucos de nossa excursão puderam fazer o skydive e nós, infelizmente ficamos de fora.

 

Chegando em Queenstown percebemos que já estávamos há dias na Nova Zelândia e ainda não tínhamos visto um de seus maiores símbolos, o pássaro kiwi. Resolvemos então ir ao Kiwi Birdlife Park (kiwibird.co.nz) ver o tão famoso pássaro neozelandês. Vimos lá um monte de pássaros diferentes e nossa decepção foi bem grande ao saber que kiwis são aves de hábitos noturnos e ficam num lugar igual ao de morcegos nos zoológicos (tudo escuro) e você só consegue ver duas bolas pretas (cabeça e corpo do kiwi)! Esses pássaros estão severamente ameaçados de extinção e só existem dois nesse local, então não é fácil vê-los. Não se pode tirar fotografias dos kiwis, então os registros ficam só na mente... Uma pena!

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Em Queenstown há um monte de atividades para fazer, desde bungy jumps, trilhas, parapente, mountain bike, etc. Escolhemos a chamada thrilogy que é pular dos três bungy jumps da cidade. O Kawarau, uma ponte com 43m de altura e a possibilidade de chegar na água, o Ledge (47m), preso pelo peito e quantidade quase ilimitada de saltos e o Nevis, de 134m!

 

Também rolou um vôo de parapente, partindo de Coronet Peak, um pico nas cercanias da cidade, e uma bela paisagem para ser contemplada do alto.

 

Além dessas atividades radicais, fizemos coisas menos radicais, mas bastante interessantes, como caminhar pela cidade e por seus parques. A vista é sempre muito bonita, pra qualquer lugar que você olhe! Cheguei até a procurar um apartamento a venda no auge da minha empolgação... Depois desisti!

 

Subimos na gondola, que é uma montanha dentro de Queenstown, de onde tem-se uma linda vista da cidade. Lá está o bungy Ledge. Também há uma espécie de carrinho de rolimã (Luge), mas não achei muito legal. Além dessas atividades e de ficar admirando o visu lá de cima, pode-se comer no restaurante que há lá e assistir a um espetáculo da cultura maori, com música e danças no teatro da gôndola, entre outras coisas.

 

A noite, exitem alguns bares e boates. Não lembro o nome de nenhum, mas é fácil de encontrar, pois a cidade é pequena e todos conhecem, então é só perguntar! Não precisa pagar pra entrar na maioria e você ganha o carimbo pra voltar depois (quando fica cheio não dá pra entrar sem o carimbo). Então é bom não chegar tarde, aí é só sair de um e entrar em outro até que se encontre o melhor.

 

Saindo de Queenstown passamos pelos belos Lake Pukaki e Lake Tekapo antes de chegarmos de volta em Christchurch. De lá voltamos a Auckland onde ainda visitamos o Auckland Museum e depois partimos pra casa, mas por atraso do vôo, perdemos a conexão e tivemos que passar uma noite em Buenos Aires. Dale!

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Parapente em Coronet Peak

 

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Kawarau Bungy

 

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Kawarau Bungy

 

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Kawarau Bungy

 

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Kawarau Bungy

 

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Vista desde o Kawarau Bungy

 

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Lake Pukaki

 

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Lake Tekapo

 

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Lake Tekapo

 

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Ledge Bungy

 

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Ledge Bungy

 

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Cultura Maori

 

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Nevis Bungy

 

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Vista desde o Nevis Bungy

 

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Nevis Bungy

 

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Vista desde a gondola

 

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Queenstown

 

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Queenstown

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