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Rep. Tcheca, Itália, Malta, Espanha, Inglaterra, Irlanda, Irlanda do Norte, França, EUA e Brasil - 24 dias em Out. e Nov./2013


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  • Colaboradores

Preparativos

 

Aproveitando a oportunidade de tirar férias, a vontade de conhecer um continente novo, e a ausência de promoções interessantes no momento, alguns meses antes da viagem decidi resgatar as passagens com milhas Smiles para a Europa. Com 35 mil resgatei o trecho Guarulhos-Praga, com mais 10 mil Paris-Atlanta e com outros 25 mil Atlanta-Porto Alegre. Foi uma grande felicidade descobrir que existem companhias aéreas de baixo custo de verdade. Eis o motivo de ter rodado por tantos países diferentes em tão pouco tempo, pois ir de um país a outro acabava muitas vezes sendo mais barato do que ir a outra cidade. Através da Ryan Air, cada um dos trechos me custou cerca de 20-30 euros!

 

Com as passagens em mão, foi a vez de reservar as hospedagens (albergues) e montar um roteiro detalhado pra não ser pego por nenhum imprevisto, que obviamente ainda assim aconteceram. Mas isso fica para mais adiante. Mochilão cuidadosamente preparado com tudo do mais portátil/leve/pequeno possível para durar 3 semanas, e dessa vez aboli o guia em papel e levei meu smartphone de tela verde, que foi muitíssimo útil durante toda a viagem, principalmente como GPS e navegador de Internet .

 

 

1° dia

 

Na sexta-feira, 18 de outubro de 2013, saí direto do trabalho para o aeroporto de Porto Alegre, passando pelo aeromóvel, para pegar o voo a Guarulhos. Como havia ainda um tempo livre, aproveitei para comer e beber à vontade na sala VIP da Smiles.

 

Enfim, parti para a longa jornada a bordo da Air France. Assim que passou o serviço de bordo, pedi uma Heineken para entrar no clima europeu. Quando foi que dei o primeiro gole, e, para minha surpresa, a cerveja estava quente. Questionei o fato para o atendente em inglês, e a resposta que recebi, em português mesmo, foi: “Bem-vindo à Europa”! Preferências a parte, não tive escolha. Mas os demais aspectos do voo foram adequados, como uma miríade de filmes novos para assistir e uma comida boa para os padrões aéreos.

 

 

2° dia

 

Uma escala tinha que ser feita em Paris, onde houve a imigração na União Europeia. Foi a mais tranquila que passei na vida, a fila andava rapidamente e o oficial não me perguntou nada e nem pediu outros documentos.

 

No meio da tarde cheguei à periferia de Praga, capital da República Tcheca, onde estava um clima bem agradável. Primeiro, comprei um punhado de coroas tchecas, já que o euro nem sempre podia ser usado lá. Depois, o caminho de ônibus até a cidade começou a revelar a beleza do local. Ao entrar na estação de metrô, comprei o bilhete em uma máquina e vi uma coisa que nunca tinha imaginado que poderia ocorrer: não havia catracas, ou seja, qualquer um poderia entrar sem pagar! Imagina se fosse no Brasil...

Check-in feito no albergue temático Art Harmony, e já caía a noite quando sai para passear (fato que se repetiria algumas vezes).

 

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Ainda com certo receio de levar a câmera nova para a rua, caminhei algumas quadras em direção ao rio Vltava, onde se concentravam as atrações. Para minha surpresa, hordas de turistas de todas as partes do mundo fotografavam tudo que viam. Da Casa Dançante, com sua iluminação psicodélica, parti em direção norte, sempre acompanhando o rio.

 

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Por sorte, nessa noite estava acontecendo um festival de luzes na cidade. Assim, vários prédios receberam iluminações e sons que faziam com que parecessem vivos.

 

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Depois de passar por diversos espetáculos como esse, subi uma centena de degraus até o morro onde se encontrava o famoso Castelo de Praga, limitado de um lado pelo farol e do outro pela ponte Carlos. O castelo, construído inicialmente em 850 e reformado/reconstruído até o século 18, é um belo exemplar da arquitetura renascentista, e a principal atração turística da cidade.

 

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3° dia

 

Caminhei tanto que quando percebi já era outro dia, e ainda tinha que voltar tudo, dessa vez pela outra margem do rio. O sono era tão grande que perdi a hora. No final da manhã aproveitei meu cartão de transporte público ilimitado para um dia e peguei um bonde sem rumo, descendo numa estação já fora do centro, a Geologická. Lá, tive meu primeiro contato com a belíssima coloração outonal europeia, onde o tradicional verde se misturava junto a tons de amarelo, laranja, vermelho, rosa e roxo.

 

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Ao voltar, juro que tentei achar um lugar com comida típica para almoçar. O problema é que na região menos turística, não tive como decifrar os hieróglifos tchecos. Então acabei entrando em um shopping. Lá escolhi um tipo de restaurante que ainda não conhecia, o tal do “running sushi”, em que passava uma esteira com todo tipo de comida oriental e você só tinha que pegar os pratos que quisesse. Confesso que não sabia metade do que estava comendo, apesar da comida ser saborosa, e, ironicamente, a única coisa que não comi foi sushi.

 

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Depois de tirar a barriga da miséria, fui até o supermercado do shopping, que na verdade era um hipermercado. Sempre gosto de ir nesses locais para conhecer o que o povo realmente consome. Além disso, é o lugar mais barato para se comprar, essencial quando se está na Europa. Perdi um bom tempo na sessão de cervejas, que se estendiam ao longo de muitas prateleiras. Havia de todos os tipos, sabores e recipientes possíveis, até em garrafa pet! Depois de escolher algumas e passar no caixa, percebi que não havia sacolas para guardar as compras. Levei um tempo até perceber que eu deveria pagar pelas sacolas plásticas, um fato interessante para evitar desperdício.

 

O próximo destino foi outro centro arquitetônico no alto de um morro, mas dessa vez ao sul. Além da vista da cidade, dentro das muralhas havia, entre outras construções, uma igreja acompanhada de um cemitério com alguns séculos de uso e lápides decoradas bem preservadas.

 

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Passei as últimas horas do dia (e algumas da noite) em um parque na direção oposta, e segui até o albergue da vez, o Miss Sophie’s. Fiz a janta e fiquei conversando com um argentino que estava procurando emprego na cidade e com um turista alemão. Como tinha que levantar cedo no dia seguinte e não tinha companhia para sair, em seguida fui dormir.

 

 

4° dia

 

Ao acordar, o primeiro aperto da viagem, que por coincidência (ou provavelmente não) sempre se deu na hora de pegar um voo. Por algum motivo o ônibus que levaria até o aeroporto atrasou bastante. Quando cheguei ao terminal corri que nem um queniano até o portão de embarque. Com sorte o voo estava atrasado e pude embarcar, e com mais sorte ainda não mediram minha mochila, que estava acima do tamanho permitido. Ensopado mas aliviado, subi no avião da Wizz Air rumo a Milão.

 

Como o avião pousava em outra cidade, tive que pegar um transporte até Milão. Nele, conheci um casal de brasileiros que vendeu todos seus bens para se mudar definitivamente para a Itália, a fim de fugir de todos os problemas de nosso país, principalmente a insegurança e o excesso de impostos. Infelizmente não foram os únicos que conheci nessa situação.

 

Chegando à estação central de Milão, passei longe dos ciganos, conforme me aconselharam, e segui em um bonde para o albergue Monastery. Em seguida fui até o metrô, em direção a principal atração da cidade, a Praça Duomo. Na entrada dele, um homem veio me pedir informação locais em italiano, e por incrível que pareça consegui ajudar. Fiquei feliz com esse fato, e percebi que teria bastante facilidade com o idioma, principalmente na leitura.

 

Na praça, entrei na grandiosa Catedral de Milão, que assim como tantas outras na Europa, está em reforma. A bela construção gótica abriga criptas, entre outros artefatos.

 

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Após, caminhei pelas ruas em volta e pude notar o motivo de essa ser a capital da moda: mulheres bem vestidas e lojas de grife por todos os lados. Outra coisa que me espantou foram os preços, muito mais elevados do que em Praga, o que me fez sair à procura de um supermercado.

 

Encerrei o dia em um parque e preparar o jantar no albergue, onde conheci brasileiras.

 

 

5° dia

 

O dia começou cedo e chuvoso no Castelo Sforzesco, construído no século XV, e que atualmente abriga um grande acervo cultural. Desde esculturas pré-históricas, artefatos egípcios e armas medievais, até quadros modernistas. Na entrada me deparei com o tal nigeriano que tenta colocar uma pulseira no seu punho alegando que é de amizade e depois vem cobrar uma boa grana. Por sorte havia sido alertado do golpe, e consegui me esquivar.

 

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O último lugar que visitei, ali próximo, foi o arco do triunfo local. A única que gostaria de ter visto e não consegui foi o quadro “A Última Ceia” de Da Vinci, pois era preciso comprar o ingresso com antecedência.

 

Despedi-me de Milão pegando um trem que percorreu áreas rurais da Itália, chegando 2,5 horas depois em Veneza, onde apenas passaria a noite. Caminhei que nem um condenado pelas diversas pontes e canais com belas vistas, a fim de conhecer o máximo que pudesse.

 

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A caminhada me levou ao outro lado da ilha principal, onde ficava a Praça de São Marcos. Ponto de concentração de vendedores de artigos inúteis, como pirocópteros brilhantes, quando passei estava tocando uma orquestra na parte externa de um dos restaurantes. Peguei um “gelatto” e sentei junto à multidão, não sem antes achar um grupo de brasileiros no meio, mais especificamente cariocas.

 

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Depois de um tempo conversando e curtindo o show, segui para outro lado, onde ficavam ruas sombrias e despovoadas. Senti um pouco de medo, mas segui em frente e voltei para o centrinho de Veneza.

 

 

6° dia

 

Finalmente chegou o dia que estava esperando, o destino exótico da viagem, o menos visitado por brasileiros. Ao desembarcar na ilha de Malta pela companhia Ryan Air, o frio do passado se despediu de mim. Cruzando a ilha de ônibus, minha primeira impressão foi de que tudo era bege, dando um ar desértico ao país. Fato confirmado e explicado pela estrutura calcária do arquipélago. Outra coisa que observei foi a influência dos países colonizadores de Malta em sua cultura, principalmente os povos ingleses, italianos e árabes. E por último, o animal mais comum da ilha, o endêmico Podarcis filfolensis, o lagartinho da foto abaixo.

 

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Segui diretamente para a 2ª maior das 3 ilhas: Gozo (Sem piadas, por favor). Ao chegar ao porto, peguei a balsa, que passou por um bando de águas-vivas grandonas, e depois continuei de ônibus até a vila de pescadores denominada Marsalforn, onde ficava o hostel Santa Martha, cuja dona bastante simpática me recebeu.

 

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Fui caminhar pela costa, onde subi num morro para tirar foto do pôr-do-sol na parte rural. Depois, segui pela estrada até a noite chegar de vez. Ao voltar, parei em uma pizzaria à beira-mar e fiquei contemplando a quase ausência de ruídos e iluminação da vila, uma tranquilidade só.

 

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7° dia

 

Embarquei no primeiro ônibus que me levaria ao templo megalítico de Ggantija. É incrível o fato desse monumento, que é muito mais do que um simples amontoado de rochas, estar de pé até hoje, pois é mais antigo do que as Pirâmides de Gizé e Stonehenge! O complexo revelado é composto de 2 conjuntos similares, divididos em diversos quartos, cada um com sua estrutura e significado diferenciados. Lotado de turistas europeus.

 

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Prosseguindo, desci até a bela baía de areia vermelha de Ramla. A vontade de tomar banho era grande, mas como tinha o dia inteiro de caminhada, achei melhor não ficar salgado ainda (apesar de ter ficado de qualquer forma, de tanto que suei). Subi o morro até uma caverna, de onde se tinha uma bela vista. Infelizmente, estava cheia de lixo.

 

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A tarde começou com uma visita à cidadela antiga na maior cidade da ilha de Gozo, Victoria. Do alto de suas muralhas reconstruídas podia-se ver quase toda a ilha. De lá, depois de comprar souvenires nas lojas ao redor, parti para a baía de Dwejra.

 

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Chegando lá, ao invés de descer pela estrada, fui através do morro. Tive duas gratas surpresas. Primeiro a vista incrível das escarpas de chaparral e do mar interno. Em segundo lugar, quando fui descendo a encosta, descobri que ali se encontrava um rico sítio fossilífero! Apesar de estar a quase uma centena de metros do nível do mar, encontrei várias conchas de bivalves, ouriços-do-mar e bolachas-do-mar incrustados no calcário. Tive vontade de levá-las embora...

 

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O pôr-do-sol aproximava-se enquanto eu observava de perto o oceano, as salinas e a bela feição geológica conhecida como Janela Azul. Depois que o sol se foi mar adentro, eu e mais alguns turistas aguardamos o ônibus de volta.

 

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O longo trajeto de volta até minha hospedagem na ilha principal, apesar de estar a uns 35 km dali, levou 5 horas! Se eu fosse correndo e nadando chegaria antes... Talvez por estar em baixa temporada, a frequência dos ônibus era muito baixa na ilha de Gozo. Depois de pegar 2 deles, a balsa, mais 2 na ilha de Malta e uma caminhada leve, cheguei no YMCA Valletta, na capital de mesmo nome. Esse lugar fedia, mas foi o único lugar em que consegui me hospedar lá.

 

 

8° dia

 

A manhã foi dedicada a Medina, a cidade medieval e antiga capital de Malta. Chegando à cidade, foi possível observar estruturas da Idade Antiga ainda erguidas, como os aquedutos. Maior do que a cidadela de Victoria, Medina possui um grande número de construções, incluindo palácios, capelas, calabouços e baluartes, e está bem preservada.

 

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Em seguida fui ao porto, de onde embarquei em uma lancha para um dos destinos mais visitados de Malta, a paradisíaca ilha de Comino. Lotada de turistas na parte principal conhecida como Lagoa Azul, desbravei outros caminhos na ilha, que me levaram ao forte, ao único hotel e a cavernas subaquáticas. Uma pena não ter tido condições de explorar melhor a parte aquática, mas ao menos consegui me refrescar em suas águas que estavam com temperaturas medianas.

 

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À noite, fui conhecer de fato a capital fortificada Valletta. Patrimônio da UNESCO, ainda contém a estrutura de ruas e prédios de sua fundação no começo da Idade Moderna. Apesar de aparentar ser interessante, não explorei muito a fundo.

 

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9° dia

 

De avião cheguei a Girona, na Espanha, de onde precisei seguir de ônibus até Barcelona. Fiquei no albergue Kabul, que tinha sido recomendado pelo Tiago, amigo de infância que encontraria lá. Apesar do nome, foi o melhor lugar que fiquei na viagem. Tinha uma área comum bem frequentada e muitos brasileiros hospedados. Conheci até alguns que estavam morando em Malta. Saímos então, eu e o Tiago para o city tour a pé. Catedral gótica de Barcelona, torre obscena Agbar, mais um arco do triunfo, monumento à Colombo, zoo, passamos por diversos pontos de interesse, mas não entramos em nenhum, pois os preços estavam um pouco abusivos, mesmo em se tratando da Europa.

 

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Na beira-mar, concentravam-se as baladas e bares mais chiques, mas poucas pessoas dentro do mar. Voltamos pelo calçadão entupido de turistas conhecido como Las Ramblas, onde aconteciam apresentações artísticas e havia barraquinhas que vendiam de souvenires a sementes exóticas e ilícitas.

 

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Enquanto meu amigo preguiçoso voltou ao albergue para dormir, entrei no mercado público La Boqueria, nessa mesma rua. Frutas de todos os tipos, chocolates e até frutos-do-mar compunham o cardápio dos estandes. Enquanto tomava um suco e passeava, houvia os gritos de comemoração da vitória do Barça sobre o Real Madrid, que acontecia no momento.

 

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À noite o pessoal se reuniu na área comum do Kabul, enquanto faziam a preparação para a balada. Entre um copo e outro, eu e meu amigo vencíamos duplas de todas as nacionalidades no pebolim. Apesar de não sóbrios, ficamos invictos. E fomos para a festa.

 

 

10° dia

 

Levantamos como zumbis e nos arrastamos pela cidade. Através da grandiosa malha do metrô chegamos ao famoso Templo Expiatório da Sagrada Família, obra neogótica de Gaudí, ainda em construção. Como a fila para entrada era muito grande, apenas caminhamos em volta e rodamos um pouco mais em volta, nos acostumando com o onipresente catalão, uma mistura de espanhol e francês.

 

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Ao fim da tarde nos unimos com o pessoal de Malta para visitar o Parc de Montjuïc, onde ficava o Palácio Nacional, o centro olímpico, diversos jardins e outras atrações. Uma pena que o show das fontes mágicas não ocorreu naquela hora.

 

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Chegamos à hospedagem a tempo da janta. A balada da vez foi o Opium Mar. Para entrar tinha que estar muito bem vestido e, apesar do ingresso ser barato, foi o lugar com as bebidas mais caras que já vi na vida. Ao menos tocava música boa e as pessoas eram bonitas.

 

 

11° dia

 

O resultado foi desastroso na manhã seguinte. Meu amigo perdeu o voo (o aeroporto dele era diferente do meu) e eu tive que enfrentar uma odisseia para conseguir pegar o meu. Chegando ao terminal, vindo de metrô, vi que o ônibus já estava arrancando. Corri atrás, mas o maldito motorista não quis abrir a porta. Estava crente que chegaria a tempo, mas então percebi que havia visto o horário do dia anterior. Esperei então pelo próximo ônibus a Girona, mas depois de uma hora percebi que ele não aparecia no painel dos horários. Fui perguntar a uma das atendentes, que me informou não haver mais o tal ônibus que o motorista me disse para aguardar. Nessa hora bateu o desespero. Chequei na internet o valor de uma passagem de avião para meu próximo destino: dos menos de 100 reais que tinha pagado, passaria pra mais de 400, isso no dia seguinte! Sorte a minha que ainda havia uma chance: pegar um trem de alta velocidade em outra estação. Corri de metrô até lá, e bem na hora que cheguei estava para sair bem o que eu precisava. Comprei o bilhete às pressas e saltei para dentro alguns segundos antes das portas fecharem. Passei a viagem toda tenso, pois ainda precisaria pegar um táxi. Cheguei ao aeroporto já tarde para o voo, mas por mais sorte que juízo, o mesmo estava bem atrasado!

 

Relaxei um pouco enquanto chegava ao Reino Unido. Passando por uma imigração mais intensa, desembarquei em Stansted, a um bom tempo de Londres. Usando o wi-fi do ônibus à frente, no caminho fui me comunicando com meu amigo Vinícius que estava me esperando na casa do Sherlock Holmes, junto com seu amigo Luiz, sua mãe e o companheiro inseparável Yoda, que fez sucesso no país.

 

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Começamos pelo Tower of London, castelo-museu medieval, que lembra muito o jogo Age of Empires 2, por suas fortificações e armas expostas, como trabuquetes de tração, aríetes, balestras e bombardas. Não sei por que motivo, mas havia algumas estátuas de animais espalhadas. Valeu a pena a visita, que incluía até os aposentos reais mobiliados. Tanto que ficamos até fechar.

 

Depois de uma parada no Starbucks para apreciar a culinária e, principalmente, escapar da chuva que surgiu do nada, atravessamos a bela Tower Bridge, acompanhando o rio Tâmisa. À mesma vista ficava iluminada em verde a London Eye, uma das maiores rodas-gigantes do mundo, e o Big Ben e o parlamento, em amarelo. Antes de partir, uma paradinha para divertir as pessoas fantasiado de Pânico (estava na semana do Halloween).

 

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Pude então ir até o abrigo grátis, no caso o apartamento em que morava meu velho amigo Diego, que não via há 4 anos desde que deixou o Brasil. Foi muito legal tê-lo reencontrado.

 

 

12° dia

 

O dia iniciou em um parque e prosseguiu em um dos muitos museus grátis da cidade. Como a fila estava bastante grande para o de História Natural, eu, Vinícius e Luiz fomos ao Museu de Ciência. Recomendo. Da Revolução Industrial encabeçada pela Inglaterra, também contava a história do desenvolvimento aeroespacial e incluía uma seção sobre a impressão em 3d. Tinha uma parte interativa expressiva, mas não tanto quanto a do Museu da PUC/RS.

 

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À noite, mais uma rodada pela cidade, culminando num pub com o Diego.

 

 

13° dia

 

Pelo 3° dia seguido tentamos arranjar um jeito de visitar Stonehenge. Depois de uma hora procurando o carro que tínhamos reservado, descobrimos que ele estaria bem distante de onde estávamos, na estação de trem. E para alugar um na hora sairia bem caro. Sendo assim, e pela distância, deixei o templo de fora de meu roteiro (Meus amigos ficaram mais dias na Inglaterra e conseguiram ir a Stonehenge).

 

O museu grátis do dia na verdade era uma galeria de artes, a National Gallery. Quadros de vários artistas, épocas, estilos e países compunham o material. Percebi o quanto sou alienado no assunto, quando terminei a visita sem reconhecer uma pintura sequer. Em volta, uma dezena de artistas de rua e pessoas fantasiadas disputavam o público.

 

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Voltas pelos quarteirões nos levaram a Penney’s, famosa loja de roupas baratas. Como não tinha espaço na mochila e também iria para os EUA depois, não levei nada. Mas os preços eram realmente tentadores.

 

Por fim, uma pizzaria de qualidade para fechar com chave de ouro.

 

 

14° dia

 

Madrugando, passando por vários meios de transporte e correndo, cheguei ao avião novamente. Algum tempo depois, desembarquei em Dublin.

 

Segui para uma “praia” frequentada por aves, moluscos e algas. Ali ficava o Dublin Bay Irishtown Nature Park. De longe era possível ver duas longas chaminés da antiga usina de energia ao lado do parque. Após observar algumas espécies de aves, vi um arco-íris no horizonte. Meia hora depois começou a desabar o mundo, quando ainda estava bem longe do Ashfield House Hostel. Continuei de qualquer forma, enquanto passava um grupo de crianças empurrando pneus gigantes. Perguntei-me se aquilo tinha alguma ligação com o Halloween, já que ocorreria nessa mesma noite.

 

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Falando em noite, depois de jantar e tomar uma Guinness, fui conhecer a parte urbana da cidade. Desde os clássicos e sombrios Castelo de Dublin e Catedral de São Patrício, até os coloridos pela ocasião Banco de Dublin e Universidade Trinity Dublin. Coloridas de uma maneira mais assustadora eram as pessoas que lotavam as ruas fantasiadas.

 

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15° dia

 

O dia dos 3 países começou com uma caminhada ao longo do principal rio de Dublin, o Liffey. Em seguida, um ônibus que percorreu zonas rurais da Irlanda até a Irlanda do Norte, mais precisamente Belfast, a capital.

 

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Uma das menores capitais da Europa, Belfast é uma cidade bem amigável para ser conhecida a pé. Possui muitos prédios históricos e calçadões ao longo do rio Lagan, descontaminado nas últimas décadas. Nesse mesmo rio fica o estaleiro onde foi feito o Titanic.

 

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Permeei alguns prédios antes de entrar em um museu que mostrava a devastação sofrida pela cidade na 2ª Guerra Mundial, e continuada pelo grupo terrorista IRA, que credita a Belfast o infame título de capital europeia do terrorismo.

 

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Mais alguns prédios, uma estátua de tainha gigante e gaivotas inteligentes o suficiente para abrir mexilhões atirando-os do alto até o concreto. Depois dessas e outras vistas, voltei para o ônibus. O sol já se punha quando o avião para o próximo destino decolou.

 

Em uma noite chuvosa, cheguei a Paris. Tive um pouco de receio enquanto percorria ruas escuras e estreitas até o lugar onde ficaria.

 

 

16° dia

 

Saindo do albergue Woodstock, segui para o norte, onde ficava Montmartre. Acima de um bom punhado de escadas (ou um minuto de funicular, para os preguiçosos) ficava a Basílica de Sacré Coeur, e uma bela vista de boa parte de Paris.

 

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Lá, assim como nas outras principais atrações, tinha um grupo de surdos-mudos arrecadando dinheiro de turistas. Realmente espero que seja apenas arrecadando.

 

Desci a ladeira, parei em frente ao Moulin Rouge para uma foto e caminhei mais alguns quilômetros até o imponente Arco do Triunfo mais famoso da atualidade, em comemoração às vitórias de Napoleão.

 

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Para não perder o costume, continuei na direção a um dos maiores parques urbanos da cidade, o Bois de Boulogne, que concentra uma grande diversidade de atrações em seu interior. Contentei-me em caminhar pelos bosques, fotografando fauna e flora. Ah, se nessa hora eu soubesse que anexo a esse parque ficava o estádio Roland Garros, onde meu glorioso conterrâneo Guga Kuerten se consagrou. Em vez disso, passei reto para outra atração.

 

Nesse momento já estava desesperado para achar algum banheiro, até que avistei um banheiro público auto-limpável. Interessante, mas a demora na limpeza não ajudava em nada na fila. Depois de satisfazer as necessidades, fui ao alcance da torre Eiffel. A imponente torre de ferro fundido foi a maior estrutura humana até 1930, mas ainda impressiona muito, especialmente com sua iluminação noturna.

 

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Para terminar, caminhei pela margem sul do rio Sena, apreciando a iluminação noturna da Cidade Luz. A essa altura meu pés já imploravam por descanso. As dezenas de quilômetros percorridas quase que diariamente ao longo desses dias, muitas vezes com 10 kg nas costas, fizeram bolhas brotarem na sola dos dois pés, fora as dores no resto do corpo.

 

 

17° dia

 

Com a mobilidade levemente afetada, ainda assim caminhei mais de uma dezena de quilômetros nesse dia. Primeiro, fui até o Museu do Louvre, nesse que era o dia de entrada grátis. A fila dava voltas intermináveis. Com isso, tive que seguir para o Museu do Exército. Logo na entrada, um tanque de guerra da 1ª Guerra Mundial recepcionava as pessoas. Dentro, uma grande quantidade de armas e armaduras. A parte mais legal que achei foi a longa seção que contava a história militar francesa e mostrava os artefatos usados durante cada um dos períodos e conflitos.

 

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Depois de entrar na tumba de Napoleão, voltei ao Louvre. Como a fila já havia diminuído o suficiente, fiquei na espera. Construído todo no subsolo, parecia um emaranhado de galerias sem fim. Objetos de todos os tipos decoravam o lugar. Desde obras de valor histórico inestimável como tábuas com escrita cuneiforme dos Sumérios e o primeiro conjunto de leis escritas, conhecido como Código de Hamurabi, passando por obras clássicas como a Venus de Milo da Grécia Antiga, até quadros pequenos mas famosíssimos como a Mona Lisa.

 

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Para finalizar, uma passada pelas históricas Catedral do corcunda de Notre-Dame e a Praça da Bastilha, longe dali.

 

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18° dia

 

Sono recuperado, parada no mercado para comprar queijo Camembert e outras delícias, lojas de souvenir e mais um longo voo para os EUA. Estava sempre levando a mochila comigo nos voos, só que esqueci que tinha comprado o bendito queijo. Resultado: tive que comer ele ali mesmo na esteira das bagagens, pois senão ele iria para o lixo.

 

Ao final da tarde cheguei a um dos aeroportos mais movimentados do país. Era a 5ª vez que entrava nos EUA, mas, apesar disso, me levaram para a temida salinha da imigração junto com outros latino-americanos. Fiquei muito chateado, pois não havia motivos para terem feito isso. Abriram toda minha mochila e a única coisa que encontraram foram minhas roupas, eletrônicos e souvenires que comprei na Europa.

 

Como o único albergue da cidade tinha fechado, tive que ficar em um hotel mesmo. Escolhi o mais em conta e perto do aeroporto: Hotel Super 8 College Park, e não era nada mal. Como estava faminto, desci até o único restaurante das redondezas e me fartei.

 

 

19° dia

 

Pela manhã, depois de uns biscoitos americanos e de um ônibus e metrô, me aproximei do centro de Atlanta. Já tinha comprado o tal do City Pass, que dá desconto em determinadas atrações. A primeira foi o CCN Studio Tour, uma visita guiada pelos bastidores da produção do canal em sua sede. Legal.

 

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Antes de chegar à próxima atração, adentrei o Centennial Olympic Park, construído para celebrar as Olimpíadas de 1996. As fontes dos anéis olímpicos divertiam a criançada enquanto eu passava.

 

Em seguida, o Georgia Aquarium, ou “Aqurium”, como pronunciava um nigeriano que conheci no parque. Dividido em diversas seções, tinha um aquário onde se podia tocar em peixes cartilaginosos e outro em invertebrados bentônicos. Outros aquários com peixes de determinadas regiões, incluindo a Amazônia. Gostei muito de um tanque em especial, que continha belugas! Foi a primeira vez que vi essa simpática baleia restrita ao Círculo Polar Ártico e, portanto, ameaçada de extinção. Até o enorme tubarão-baleia habitava um dos aquários.

 

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Agora foi a hora de saborear. O Mundo da Coca-Cola incluiu um tour guiado contando a história da empresa, uma amostra grande de artefatos da marca, um filme, mas o melhor veio no final: Mais de 100 sabores de todo mundo para escolher e tomar à vontade! Como eu detesto Coca-Cola, tomei só as linhas de bebida. O que mais gostei foi o verde-criptonita Fanta Apple Kiwi, da Tailândia. Alguns quilogramas acima do peso da entrada, na saída recebi uma garrafinha de Coca produzida ali mesmo.

 

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Como o Sol ainda não tinha me abandonado, caminhei por dentro do Instituto de Tecnologia da Geórgia. Ver aquele bando de estudantes para lá e para cá me deixou em um momento nostálgico.

 

Quando a noite caiu, voltei para o hotel para dormir na primeira cama realmente confortável de toda a viagem.

 

 

20° dia

 

Continuando, mais animais pela manhã, pois fui conhecer o zoológico. Desde os flamingos da recepção, passando por ambientes com os grandes mamíferos africanos, viveiros com aves coloridas, o trabalho de conservação e educação ambiental com primatas, répteis e anfíbios, terminando com tartarugas centenárias. Curti a variedade de animais e os ambientes onde estavam sendo criados.

 

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À tarde, vi uma das exposições mais chatas que já conheci. Como já tinha pagado e havia tempo livre, fucei todos os ambientes, mas não gostei muito do High Museum of Art. Talvez eu não estivesse “high” o suficiente para entender aquelas obras.

 

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Voltei para o aeroporto, onde havia reservado um carro para fazer as compras. Comprei uns eletrônicos na Best Buy, uma das minhas lojas preferidas dos EUA. Junto a ela tinha o hipermercado Target, que também conferi, e a Ross – Dress for Less, onde roupas baratas são o que há.

 

 

21° dia

 

Pela manhã, um susto. Enquanto me localizava no carro pelo GPS do meu celular, acabei passando por uma placa de “Stop” sem parar. Para variar, saiu um carro de polícia do meio do nada e me parou na marra. Dessa vez, por pouco escapei de mais uma multa em solo americano, graças a muita explicação.

 

O último dia internacional foi passado em Lawrenceville, a nordeste de Atlanta, no outlet Sugarloaf Mills. Quando saí de lá tive que fazer um milagre para conseguir fazer tudo caber no meu mochilão e em mais uma mochilinha expansível que levei. Larguei o carro próximo ao aeroporto e segui viagem.

 

 

22° dia

 

Muitos filmes a bordo e horas depois cheguei a um dos aeroportos de Buenos Aires. Fiquei mofando por algumas horas até o voo para Porto Alegre partir.

 

Já em terras brasileiras, passei tranquilo pela imigração e segui para casa, para desfazer a mochila e preparar outra para o dia seguinte, para o último destino das férias.

 

 

23° dia

 

Reencontrei o Tiago e voamos para o Rio de Janeiro pela manhã. Lá, fizemos uma parada na casa de outros amigos meus do trabalho no Botafogo, largamos as mochilas e fomos tentar a sorte para chegar ao festival Circuito Banco do Brasil. Levamos infindáveis 3 horas para chegar à Barra da Tijuca, isso incluindo quase uma hora só esperando para um dos malditos motoristas de ônibus pararem no ponto.

 

Quando chegamos lá já havia terminado o show dos Detonautas, que abriria tudo, mas ia começar o 2° que mais aguardávamos, os Raimundos. Embora tivessem tocado muitas das músicas novas que não conhecíamos, o show foi animal.

 

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Os Titãs vieram em seguida, com outro show bom. Como o seguinte não era de muito agrado, ficamos vendo os skatistas voarem no halfpipe.

 

Enfim, havia chegado a grande hora: Red Hot Chili Peppers. Os caras tocaram muito, faltou tempo para apresentar todos os velhos sucessos junto às mais novas músicas. Depois do show ainda rolou uma balada a céu aberto com o DJ’s do Ask 2 Quit, só sucesso.

 

Depois veio o martírio da volta. Seleção natural imperando na entrada dos ônibus. E a parada final se tornou onde o motorista quis.

 

 

24° dia

 

Acordando já à tarde, só houve tempo para curtir uma praia, em Copacabana. Depois, meu amigo foi embora e eu fui correr no calçadão.

 

Para terminar o dia, o final de semana e as férias, encontrei os colegas de trabalho durante o jantar no hotel onde ficaria hospedado, para participar de um evento pela empresa no dia seguinte e, à noite, voltar para a Grande Porto Alegre, mais precisamente Canoas, onde resido atualmente.

 

Enfim, o curso intensivo prático de história, geografia e idiomas havia terminado. Apesar dos pontos negativos levantados, considero que foi uma experiência muito boa. Espero que esse relato incentive tantas outras pessoas a adquirir esse hábito fantástico que é viajar.

 

Ps: Se você curtiu as dicas, quer economizar ainda mais, conhecer outros destinos e apoiar novas relatos, não deixe de conferir meu blog! http://www.rediscoveringtheworld.com ::otemo::

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