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Agências para a Trilha Inca


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  • Admin

Tópico para o compartilhamento de experiências e avaliações (reviews) de usuários sobre os serviços das agências que comercializam pacotes da Trilha Inca.

 

Esse tópico pode conter posts produzidos por donos e funcionários de agências que se passam por viajantes e tentam escrever falsos relatos de experiência positivas sobre seus serviços, isso também acontece com falsos relatos negativos para prejudicar concorrentes. A administração Mochileiros.com periodicamente deleta esse tipo de conteúdo, porém entre uma edição e outra você poderá encontrar esse tipo post.

 

Confira abaixo dicas de como reconhecer os tipos de usuários fakes e suas postagens:

 

1- Reviews de usuários com poucas mensagens

Se o usuário que postou o review possui poucas mensagens no site, a probabilidade de ser um fake é muito grande, geralmente os que possuem 1 ou 2 mensagens apenas falando do assunto do tópico são usuários falsos criados por agências e seus empregados. Nós deletados e banimos esse tipo de usuário, mas entre uma edição e outra você poderá encontrar esse tipo de mensagem.

 

2 - Alguém está recomendando demais uma agência?

Se você perceber que o mesmo usuário recomenda uma agência em mais de um post, mesmo sendo um usuário com diversas mensagens, é muito provável que este usuário esteja trabalhando como lobista desta agência. Isso infelizmente ocorre muito na internet, em redes sociais, blogs e fóruns. Se encontrar esse tipo de mensagem, denuncie!

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  • Membros

Gente,

 

Sem fazer apologia ou propaganda. Apenas informando a minha experiência...

 

Eu fechei com a Puma´s Trek e tanto a Edith como o Humberto foram ágeis e prestativos nos e-mails.

O valor foi bem mais em conta que as outras agências de turismo e no pacote deles está incluído tudo, inclusive o trem de volta - Machu Picchu/Cusco (alguém havia postado que achava que o trem de volta não estava incluso, mas está sim!).

Sem falar que a agência foi muito bem recomendada e não li um relato sequer de viajantes que tivessem se arrependido de fazer a trilha com eles.

 

Mas é aquela velha história, cada um tem uma impressão e necessidade diferentes!

 

Portanto, recomendo que, na dúvida, procurem ler os relatos aqui no fórum das pessoas que tenham feito a trilha inca! Assim terão uma idéia de como cada agência opera...

 

Cheguei a fazer contato com agências que cobraram cerca de 600 dólares pelo pacote. Mas isso é preço inflacionado pra gringo que quer fazer safari...

Mas o outro lado também é verdade... devemos desconfiar de preços muito baratos!

 

 

Beijos

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  • 4 meses depois...
  • Colaboradores

Quero compartilhar com todos a minha experiência para reservar a Trilha Inca. Vou fazer um mega resumo. ::mmm:

 

Entrei em contato com a Brasil de Mochila acertando as informações e valores da reserva;

Enviei os dados solicitados, fiz a trasnferência, de 50% da reserva e fiquei aguardando a confirmação.

Haviam pouco mais de 100 vagas mas infelizmente o representante da Brasil de Mochila, no Peru, entrou na fila para reservar mas todas as vagas acabaram rapidamente e não deu para reservar a trilha Inca. :cry: Mesmo com mais de 3 meses de antecedência não deu, culpa dos americanos que tem a maioria esmagadora das vagas na trilha. ::vapapu::

 

Enfim... o pessoal da Brasil de Mochila teve uma postura muito profissional, justificando o motivo de não ter conseguido fazer a reserva e devolveram o dinheiro sem nenhum problema.

 

Este é o mínimo que se espera de uma agência mas nós ficamos meio "cegos" e confiamos nossa grana e nossa viagem na mão de pessoas que nunca vimos.

 

De toda forma, Brasil de Mochila me pareceu séria em seus serviços e tem a grande vantagem da transferência feita em REAIS, sem pagar as taxas de W. Union, o que já dá uma boa diferença no preço final em US$. ::otemo::

 

É isso galera... agora vou me aventurar pela Salkantay por volta do dia 18/07/2010. ::hahaha::

 

Vamo que vamo.

 

Abraços a todos os mochileiros,

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  • 4 semanas depois...
  • Membros

Gente, fiz a trilha dia 29 de abril, com a kintu expeditions / trebol (tá mudando de nome, não sei mais qual o certo: http://www.kintuexpeditions.com/). Mas fechei por meio de uma agência brasileira, a El dorado (http://www.trilhainca.com.br/). Paguei 260 com a carteirinha de estudante (porque cotei em março).

 

Tinha ficado meio desconfiada por não ter muita informação sobre as el dorado e kintu na internet, mas fiquei MUITO satisfeita. A el dorado me atendeu muito bem sempre, super educados. E a kintu também. Eu cheguei lá, me orientaram sobre tudo e deram várias dicas. A gente (eu e meu namorado) ia com um casal de americanos, mas na última hora eles desistiram e fizeram a trilha só com a gente, sem problemas. O guia, Gilbert, era muito simpático e explicou várias coisas, super amigo. Mas também deixou a gente tranquilo quando percebeu que queríamos ficar mais em silêncio. A comida foi muita boa (e muito farta!). Além das refeições, ganhamos frutas, chocolates e sucos de caixinha para o comer durante a trilha.

 

Enfim, valeu muito a pena. Foi relativamente barato, deu tudo certo e me senti super segura do começo ao fim. Sei que muita gente aqui recomenda a marisol e a pumas trek, mas eu tentei contato com eles e eles demoraram milênios para responder. Com essa confusão de ter vaga na trilha e não ter, eu não toparia contratar alguém com quem eu não conseguisse entrar em contato, muito stress. O atendente da el dorado até ficava no msn boa parte do dia, e me avisou assim que fez a inscrição, depois me avisou quando já podia conferir nossos nomes no site do inc. Além disso, o site deles é super detalhado, com várias faq, contrato da trilha especificando tudo, muito organizadinho. :)

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  • 6 meses depois...
  • Membros

Olá,

 

Escolhi a Brasil de Mochila para fazer a trilha e o atendimento no Brasil foi ótimo. O problema foi quando começamos a trilha!

 

Pra resumir: Cusco Explorers é o nome da empresa que nos guiou até Machupicchu: trilha inca 4dias e 3noites, a equipe era formada por 23 trilheiros, 3 guias e muitos porteadores. Os guias ficaram incomodados quando viram que comecei a distanciar do grupo e eles queriam que eu caminhasse mais rápido. Como assim? Eu tenho muitas e muitas horas para chegar com tranquilidade no acampamento, por que tenho que correr pra chegar em menos horas? Cada um tem seu tempo, seu ritmo. E eu não estava atrapallhando o bom desenvolvimento do grupo e não estava infringindo horários de segurança da trilha. Estavam preocupados demais com o segundo dia e perguntaram se eu gostaria de desistir e explicaram que já morreram do coração naquela trilha e que por ser gordinha isso seria mais fácil de acontecer. Pediram pra uma amiga se responsabilizar por mim e a fez assinar um termo. Perguntaram outras vezes se eu gostaria de desistir e passavam por mim durante a trilha e falavam mais e mais. Comecei a caminhar às 6:20 e, às 15:00 eu estava chegando no acampamento, em tempo de tomar o café da tarde! Foi uma pressão desnecessária Eu sou gordinha, mas não sou molóide! Conheci outros grupos e conversei sobre o assunto e vi que eles tinham guias pacientes e organizados... Contaram que o guias os ´´dividiam´´ em grupos de rápidos, médios e lentos e respeitavam o ritmo de todos do grupo. Achei muito chato não ter recebido esse tratamento! Existem diversas formas de falar e eles não escolheram as melhores.

 

É super necessário registrar esse acontecimento!

 

Valeu!

Boas caminhadas!

 

Rachel

  • Gostei! 1
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  • 1 mês depois...
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Amigos,

 

Acabo de chegar do Peru. Fiz a Trilha Inca de 4 dias e três noites. Fechei a trilha com a agência Brasil de Mochila (http://www.brasildemochila.com ) cujo endereço encontrei aqui no Mochileiros. Paguei metade do valor aqui no Brasil através de depósito bancário, fazendo contato via email. A outra metade paguei em Cuzco, onde entrei em contato com o Sr. Rimber, que é de uma agencia local e o mesmo mandou uma funcionário no meu hotel pra receber o restante do pagamento. E isso aconteceu na véspera da saída para a trilha. Paguei U$ 300,00 o que foi um preço justo pelo que pesquisei.

 

Com relação ao pacote contratado não tenho nenhuma reclamação, correu tudo muito bem. Os guias foram muito atenciosos e não faltou nada. Pra ser sincero achei o valor de U$ 300,00 barato diante da estrutura, comida, transporte e ingresso para Machu Picchu. Pretendo voltar em breve, pra fazer a Salkantay. A única frustração não foi por culpa da agência ou de alguém, mas sim por culpa do tempo. Na penúltima noite choveu muito e teve desmoronamento no trecho final de 8 km de trilha antes de chegar a Machu Picchu. A parte final da trilha está fechada até meados ou final de março, segundo informações de pessoas do governo que encontramos em plena trilha. Depois na última noite na trilha, também com muita chuva, tivemos que descer a montanha e caminhar ao lado do trilho do trem até chegar em Águas Calientes e lá pegar o ônibus até Machu Picchu. Foi frustrante chegar tão perto e ter que descer para depois ir pra Machu Picchu de ônibus. Mas mesmo assim foi inesquecível, pegamos dois dias de sol na trilha e uma noite de lua cheia, muito linda. Depois começou a chover e não parou mais, mas mesmo assim foi muito bom.

 

Nos próximos dias estarei contando sobre a viagem no meu Blog e postarei fotos. Depois informo aqui o endereço do blog para quem tiver curiosidade em saber como foi. Caso alguém queira alguma informação, favor entrar em contato por aqui ou via MP.

 

abraço a todos,

 

VanderOgAAAHPbHrkNXuA2V_LOXYhOrf26z9Y_XKBi9yLSLkR-6cKfW45Byz5GICwISHnTUWAlA0JaZJpMcomoB2NBzkBi7TAAm1T1UMgNwkB2jrtz7TRF9nBj6oIF04wq.jpg

 

Mais fotos da trilha você encontra em meu Orkut, onde diponibilizei um álbum sem restrições de acesso, onde qualquer um pode entrar. O endereço do álbum é: http://www.orkut.com.br/Main#Album?uid=5422026805973870032&aid=1295828248

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Na segunda noite começou a chover ás seis da tarde e seguiu sem parar até amanhecer o dia. Estavámos no acampamento perto de um posto de controle do governo e vi quando chamaram um de nossos guias para ir no Posto de Cotrole. Logo depois os guias chamaram todos do grupo e informaram que o Posto de Controle ao lado tinha sido avisado por rádio que choveu muito na parte final antes de Machu Picchu e que ocorreram deslizamentos lá, tornando a trilha insegura. Diante disso fomos informados que seguiriamos até o último acampamento no dia seguinte, pernoitariamos lá e na manhã seguinte desceriamos até Águas Calientes para pegar o ônibus até Machu Picchu. Foi uma desolação total, mas logo todos se conformaram e entenderam que era para o nosso bem, para nossa segurança. Tinha chovido muito mesmo e descer a montanha e seguir pelo trilho do trem até Águas Calientes, era mais tempo de caminhada do que percorrer os últimos 8 km de Trilha Inca. Então sabiamos que não estavámos sendo enganados, pois não tinha lógica caminhar mais se não fosse pela nossa segurança. E pra piorar choveu praticamente o dia todo no último dia de Trilha e a última noite também.

 

Na manhã seguinte levantamos ás 3h30min pra descer a montanha e seguimos depois caminhando ao lado dos trilhos do trem. Voltou a chover muito e dava pra ver pelo caminho ao lado dos trilhos, pedras que tinham caído do morro naquela noite. Chegando em Águas Calientes encontrei por acaso, no meio da rua, o meu irmão. Ele tinha ido ao Peru depois de mim e como não gosta de caminhar, foi direto até Águas Calientes para pegar o ônibus. Meu irmão contou que ali tinha chovido a noite toda e que tinha ocorrido até um pequeno tremor de terra. Diante de tudo isso fiquei conformado em não ter feito toda a Trilha Inca. Fiz 90% da trilha, peguei dois dias de sol, então não dava pra reclamar, principalmente pq eu sabia que janeiro é época de chuvas por lá. Subimos até Machu Picchu e depois de uma hora e meia lá, começou a chover e não parou mais. Mesmo assim foi muito bom tudo o que vi, fiz e ás muitas pessoas que conheci.

 

Voltando para Cuzco perguntei em duas agências de turismo que vendem pacotes pra Trilha Inca, sobre o estado da Trilha. Informaram que está tudo bem, que ela está toda aberta. Mas desconfio de tal informação, pois o pessoal das agências não vai dizer que parte da Trilha está fechada, pois podem perder vendas. Ainda na trilha conversei com duas pessoas do governo peruano, que fazem o controle da trilha e me disseram que a mesma ficará fechada em sua parte final até meados ou final de março, para manutenção. Então não sei em quem acreditar, se no pessoal do governo ou no pessoal das agências. Acredito mais no pessoal do governo, pois eles não tem motivos pra mentir. Já o pessoal das agências tem, para não perder vendas. Pra eles é melhor dizer que está tudo bem, vender o pacote para a trilha e lá em cima a pessoa que comprou descobrir que a parte final está bloqueada, do que dizerem que a parte final está fechada e o comprador desistir da compra por esse motivo.

 

abraço,

 

Vander

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  • 1 mês depois...
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Fiz a trilha inca agora em março, pela Puma's Trek, tão indicada aqui.

 

Duas coisas: No meu grupo foram pessoas de outra agência, um casal de americanos que pagou quase 500 dólares (!) cada um. Pelo mesmo serviço que eu tive. Percebi que isso é muito comum no Peru, aconteceu o mesmo no Canyol del Colca, em Arequipa, eles acabam juntando um "bolão" de pessoas de várias agências para fechar um grupo, então o que vale, mesmo, é tentar pagar o mínimo possível, sempre, já que o serviço é muito parecido.

 

Segunda coisa, e que quase me custou problemas mais sérios, foi que a Puma's Trek, esqueceu de me entregar o saco de dormir. Eu achava que iria ser entregue no dia do acampamento, mas ninguém sabia de nada. Quase congelei a noite, foi tenso hehe. Paguei 20 soles pelo saco de dormir, mas não recebi.

Voltei no dia seguinte após a trilha, mas não encontrei o Humberto. Passei mais tarde e a agência tinha fechado. Mandei email, mas ele não me respondeu. Isso que me deixou puto da vida. Simplesmente, como quase todo prestador de serviço, o pós-venda é uma merda. Já pagou? Então tchau amigo, se vira, vai procurar tua turma. Foi mais ou menos isso. Até o agendamento da trilha inca o Humberto respondia todos meus emails com menos de 24h, ou até no mesmo instante. A partir desse pequeno incidente, sumiu, nunca mais deu as caras. Eu não sei se no Peru se encontra algo diferente disso, infelizmente, mas por esse motivo, pela falcatrua, pelo descaso, que eu não recomendo a Puma's Trek. Falei isso pro Humberto lá na hora, que ele era bastante recomendado aqui, pra não pisar na bola porque eu não tenho problemas nenhum em falar a verdade e prejudicar, se for o caso, a empresa, caso eles pisassem na bola.

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  • 2 semanas depois...
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Oi galera,

fiz o passeio em Machu Picchu (sem trilha) em 2009 com a agência do Ricardo, Peru InfoCusco, e não tenho nada do que reclamar. Conheci ele pela comunidade Machu Picchu do orkut em q ele sempre dá altas ajudas pro pessoal, e chegando lá não foi diferente. Eu fui sozinha, então estava meio perdida e eles me deram todas orientações, dicas legais e tal.

No dia do meu passeio teve greve, bloquearam as estradas, foi aquele rolo ... mas eles trocaram a minha passagem de trem pro dia seguinte, acabou dando tudo certo.

Enfim. os trambiques peruanos e bolivianos são uma pena mesmo. Mas ir pra lá e não passar perrengue é tipo não fazer uma viagem completa, hehe.

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  • 4 meses depois...
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SALKANTAY – 8 à 12 de agosto de 2011

 

Quando em meados de maio resolvi fechar o meu pacote para o Trekking Salkantay com minha esposa e mais dois amigos (Jerusa e Reni), não tinha lido o relato da moça em relação à empresa do Sr. Nicolas Cusihuaman, conhecido por Nico da NCTravel Cusco. Confesso que quando li, fiquei apreensivo e comecei a pesquisar sobre sua reputação que não foram das melhores por parte do site mochileiros...porém, já havia pago uma boa quantia e, todas as vezes que conectei o Nicolas pelo Skype ele me atendeu de forma imediata, alem de retornar todos os e-mails, entrei em contato por e-mail com um usuário do mochileiros.com que morava em Cusco, o Barna, e ele me tranqüilizou em relação a agencia...resolvemos arriscar e abaixo relato a experiência.

Chegamos em Cusco no dia 05 de agosto, fui até a agencia e não encontrei o Sr Nicolas, somente um funcionário que me informou que estava tudo certo para nossa saída no dia 08 e que iria apenas mais um rapaz de São Paulo conosco, ou seja, faríamos a trilha em 5 pessoas mais o guia, um responsável pela carga nos cavalos e um cozinheiro. Ficou marcado para o dia seguinte um “briefing” da trilha com o guia. No dia seguinte, pontualmente o guia Fred estava lá e pude conhecer também o Nicolas e o outro integrante do grupo, Nivaldo, um campinense apaixonado pelo Ponte Preta (ninguém é perfeito) muiiito gente boa!

Confesso que após este contato fiquei um pouco mais tranqüilo, marcamos para o dia seguinte um “tour” pelo Vale Sagrado através da própria NCTravel...felizmente o passeio foi ótimo, visitamos CCoral, Pisac, Ollantayatambo, Chinchero, etc....mas vamos ao Trekking Salkantay...

Dia 08, às 4:30 da manhã o nosso guia Fred nos pegou no Hostel Pariwana e nos levou para a praça de onde pegaríamos o ônibus para Mollepata, minutos depois, informou que o transporte estava à algumas quadras do local. Assim, fomos de taxi até o ponto de embarque (pago pelo Nicolas). O ônibus não era aquelas coisas, um pouco antigo, porém, razoavelmente confortável e servia de transporte para a população local até a cidade destino; talvez isso fosse um transtorno para alguns grupos, para nós foi muito interessante pois conversamos muito, rimos, tentamos explicar (sem êxito) o que tinha acontecido com nossa seleção na Copa América...ou seja, não descansamos nada e nos entretemos entre as curvas e ribanceiras (com muitas buzinadas e sustos) da estrada que nos levava ao ponto de partida de nossa caminhada. Chegando em Mollepata, tomamos café, nossas mochilas foram entregues para a equipe que as levaria de caminhão até o ponto do almoço e iniciamos a caminhada.

A caminhada deste primeiro dia é, em grande parte, em estradinhas de chão com regular inclinação e que nos levava cada vez mais próximo aos arredores distantes dos nevados Umantay e Salkantay. Pelas 12:30 chegamos em um local conhecido por Silcakancha, aí veio a primeira surpresa! Quando cheguei, vi de cara uma mesinha decorada com uma toalha de tecido colorido tradicional, com talheres, pratos e copos muito organizados e uma jarra nos esperando de uma bebida feita de milho roxo, muito parecida com suco de uva...em pouco tempo o “Chef” Donato (figura surpreendente) nos trouxe um creme de champignon de entrada e logo após “Trutchas” à dore, com arroz, batata e legumes cozidos! Acreditem...TRUTA como almoço na montanha (o que será dos meus macarrões depois desta trip?). Iniciamos a caminhada às 14:00 e às 17:30 já estávamos em Soraypampa, local de nosso primeiro acampamento. As barracas (Doite alpine 4) já estavam montadas com nossas mochilas na frente; foi só tirar os sacos de dormir de dentro das mochilas (minha esposa e eu levamos os nossos para -15ºC), e colocar sobre os isolantes fornecidos pela empresa. Nossa colega Jerusa e o Nivaldo alugaram da própria NC e o Reni tinha seu próprio também. Em pouco mais de 20 minutos, nosso guia nos chamou para uma estrutura fechada para nos sentarmos e tomarmos algo quente (mate de coca, chocolate ou café) além de uma pipoquinha e biscoito; o sol se pôs e a noite a temperatura despencou para “agradáveis” -5ºC... 19:30 foi servido o jantar: sopa de legumes de entrada e “lomo Saltado” (carne picada com legumes), arroz e batata com mantega... após jantar, um pouco de história sobre os incas, o Fred (guia) é um profundo conhecedor da história de seu povo, falando inclusive o idioma Quéchua. O guia foi um caso à parte, muito profissional e atencioso, soube conduzir o grupo dividido entre pessoas que caminhavam muito bem e a nossa amiga Jerusa, que jamais esteve em trilhas na vida mais tinha como sonho conhecer Machu Picchu e encarou a aventura bravamente (apesar de algumas bolhas).

O segundo dia foi escolhido à dedo, acordamos com geada e comemoraria meu aniversário no maior desafio da travessia. Fomos acordados com um “permisso” às 5:30 pelo Chef Donato, que nos entregou na porta da barraca um delicioso chá (eita mordomia!) - pra gente que é acostumado a caminhar no Paraná com cargueira nas costas com todo equipo e se virar nos rangos é até estranho! – às 6:15 fomos para o café da manhã: café, pão, geléia, biscoito, chás e derrepente...O guia volta da cozinha (leia-se tenda) com um BOLO CONFEITADO, com meu nome, velinha e tudo mais!!! NÃO ACREDITEI! O Chef Donato preparou um bolo no acampamento...bem que escutamos de madrugada um barulho de bater de garfo em travessa...foi muito emocionante...parabéns cantado, café tomado, bolo parcialmente comido e botamos o pé na trilha.

A parte da manhã do segundo dia é forte, subimos bastante com o visual de Salkantay à nossa frente iluminado por um sol ardido que se mesclava com um frio bem cortante que foi reduzindo com o passar da manhã...muita gente pegou cavalo, alguns desistiram, mas após muitos zigue-zagues e subidas entre áreas com um pouco de neve, chegamos ao Passo Salkantay (4650m)...muito lindo, visual fantástico, fizemos a tradicional oferenda a “Pacha Mama” (colocar mais uma unidade em um totem de pedras), iniciamos a descida até Huayrac, onde almoçaríamos. Após cerca de 40 minutos o tempo mudou, nuvens fecharam a montanha, o frio voltou e começou a pingar...mal chegamos na tenda cozinha, começou uma chuva que se transformou em neve e granizo muito intenso. Almoçamos um creme de milho e depois um belo espaguete, acompanhado de uma bebida quente...em pouco tempo toda a superfície do entorno ficou coberto de gelo, MUITO GELO, nos cobrimos com capas de chuva, no meu caso um anorak (puts, pensei nos 20 soles que custam uma capona de chuva!)... e saímos em meio aquela tempestade de gelo e água...Aí veio o inesperado, um raio caiu no entorno e, pelo Donato, soubemos que simplesmente nossa tenda cozinha ficou com os ferros de sustentação destruídos...quem passava pelo local na hora caiu e ficou meio desacordado; uns argentinos nos contaram que quando levantaram pensaram que tinham “SUPERPODERES” (hahahaha!)...felizmente ninguém se feriu gravemente e não precisaríamos de nossa tenda para cozinhar. A descida pela trilha, em bom trecho pela mata é bem longo e com tanta água foi cansativa; chegamos em Colpapampa, nosso local de acampamento, às 17:30. Os carregadores e o Donato protegeram nossas bagagens deixando-as secas, porém, o que era deles molhou tudo! O saco de dormir alugado da Jerusa também umedeceu, porém, o guia arrumou outro sequinho em poucos minutos com um amigo. Quando chegamos no local já não chovia mais e a tempestade só foi comprovada para os locais com as fotos tiradas pelo guia, pois ninguém acreditava! Jantamos dentro de uma área de uma casa em construção do camping, sopa de tomate e após, um “Pollo” (frango), batata, e um arroz com legumes muito bom...tomei algumas “Cusqueñas” com o Nivaldo em um barzinho ao lado do camping e fomos para um descanso.

No terceiro dia o sol voltou à brilhar, fomos acordados novamente com um chazinho de coca e após arrumar as mochilas para serem carregadas pelos cavalos, um belo “desajuno” com direito a omelete com tomate, cebola e queijo, pão torrado, geléia, café, chocolate quente e uma bebida feita com um tipo de cereal que lembra muito café com leite. Caminhamos primeiro por uma estrada na borda de um vale e depois de atravessar o rio por uma ponte, pegamos uma trilha que passa por cachoeiras, vendinhas de bebidas com sanitários (limpos), tudo sobre uma floresta muito bela. No trajeto, o guia Fred foi nos “alimentando” com produtos da mata; primeiro foi a “granadilla”, uma espécie de maracujá muito doce que se tornou a melhor fruta que já provei, depois um fruto que se desenvolve entre as pétalas de uma flor, logo em seguida já estava martelando com pedras nozes...e assim foi até chegarmos ao vilarejo de Sahuayaco à 2064m...neste lugar tem pequenos mercados, as “expedições” se encontram, aproveitamos para lavar um pouco as roupas do dia anterior, tomamos mais algumas Cusqueñas, e almoçamos um elaborado prato preparado com salada russa, tomates, pepinos, abacates com queijo, frango na chapa, arroz e purê de batata...tudo com um capricho que nossas fotos podem comprovar! Nos despedimos do carregador pois dali nossa bagagem seguiria de carro até o próximo dia; demos uma pequena “propina” ao rapaz que muito satisfeito retornou pela trilha (quanta disposição!)

Resolvemos ir à Santa Tereza de Van à partir deste ponto, pois a estrada por onde andaríamos estava em manutenção e não valeria à pena caminhar, aproveitamos para chegar mais cedo e aproveitar as “Águas Calientes” de Santa Tereza, local destruído pelas chuvas do ano passado mas que aos poucos está se restruturando; montamos o nosso acampamento e pela barbada de 3 soles fomos para as picinas quentes e terapêuticas...confesso que após 2 dias na base de “banhos” com lenços umedecidos e água geladésimas, aquelas águas vulcânicas realmente me pareceram milagrosas... Retornamos para o acampamento no final de tarde; o mesmo estava lotado e literalmente virado em uma balada! Tinha bar fazendo “Drinks” (experimentem o pisco sour) e depois de jantarmos um banquete com macarrão, um tipo de risoto, omeletes, molho e uma entrada com sopa (acho que era de quinua...muito boa), muitos se arriscaram em uma festa que oscilava entre Dance Music e as Lambadas mais antigas (esses peruanos são retrô!!!)...dormi ao som do “chooorando se foi, quem um dia só me fez choraaarrr...”...acordei com dois garotinhos ganhando trocados dos aventureiros tocando a mesma musica na “zamponha” em torno das mesas de café da manhã...acho que terei que fazer terapia para tirar essa musica da cabeça!

Neste quarto dia decidimos junto com o guia pegar uma van até a hidrelétrica de Machu Picchu e de lá pegarmos nossas mochilas e levar até Águas Calientes pelo caminho que acompanha os trilhos... haja visto o estado do pé da Jerusa (bolhas), como as minhas coisas, de minha esposa e da Jerusa estavam em minha cargueira, me prontifiquei à levar no caminho dos trilhos deixando-as sem peso, e ainda, chegaríamos cedo em Águas Calientes (por volta de 14:00)...podendo aproveitar mais o local.

Tomamos um super café da manhã com panquecas, pão, café, chocolate e uma bebida à base de aveia, nos despedimos do Chef Donato, demos para ele uma “propina” e minha esposa, sensibilizada pelo perrengue da chuva, ainda o presenteou com um anorak novinho...o cara ficou muito feliz! Mas mereceu, o zelo dele com nosso grupo e o capricho no detalhe e sabor de cada refeição fez com que nos tornássemos grandes fãs de seus talentos culinários...

No caminho para a hidrelétrica, dentro de uma van, passamos por muitas cachoeiras e a estrada basicamente vai beirando o rio; chegamos, colocamos nossas mochilas nas costas, pegamos um “marmitex” preparado pelo Donato e seguimos o caminho.

Esta trilha, como já citado, segue o trilho do trem e circula a montanha de Machu Picchu, em vários pontos é possível observar algumas ruínas e a bandeira de Cusco, um arco íris, que rendeu muitas piadinhas ao guia! Paramos no meio do caminho para almoçar (o marmitex) um risoto com frango, legumes, temperado com shoyu (dá-lhe Donato!) e seguimos para Águas Calientes.

A cidadezinha pequena incrustada em meio às montanhas é muito charmosa; fomos acomodados no Hotel das Orquídeas (muito bom e incluído no pacote), todos tomaram um super banho quente (finalmente). O Reni ficou no quarto dormindo, as meninas foram “mancando” fazer compras (é mais forte que elas...rsrs), eu e o Nivaldo fomos andar pela cidade toda, tirar fotos, e visitar os “baños termales” (não entramos). À noite, jantamos em um restaurante muito bom no centrinho da cidade, a conta foi paga pela NC Travel (essa não estava no pacote!)...mais Cusqueñas...fomos dormir!

De manhã cedo, após o café no hotel, pegamos o ônibus para o Santuário de Machu Picchu acompanhados pelo guia Fred...A história e costumes dos Incas é fantástica, o guia contou todo processo de invasão e o descobrimento da cidade que agora completa cem anos...a invasão e a relação com os espanhóis e o saque das relíquias por parte dos americanos (novidade!!!)...Além de desmitificar o modo de vida dos Incas, seus costumes e explorar muitas hipóteses daquela civilização...andamos pela cidade toda! Infelizmente não tínhamos o ticket para Waynapicchu...descemos por volta de 13:30, almoçamos, fomos pegar nossas mochilas no hotel, papeamos muito até a chegada de nosso trem; o que gerou certa confusão pois eu, Reni e Patrícia pegamos o trem que partia às 18:45; e a Jerusa e Nivaldo pegaram o trem das 21:15...este foi o único problema que tivemos...um desencontro de 2 horas com nossos colegas devido à compra dos tickets em horários diferentes...

Pegamos o trem, chegamos em Ollanta, já tinha um taxista com nosso nome na mão nos esperando; detalhe, um toyota novinho, taxi muito bom que nos levou para Cusco em 1:40 de viagem, onde fomos recepcionados pelo Nicolas na Praça de Armas...cerca de 3 horas mais tarde, chegaram a Jerusa e o Nivaldo também em um taxi exclusivo (pago pela NC!). Dia seguinte, 7: 50, partimos para o Brasil.

Desculpem o tamanho do relato, mas tentei resumir um pouco do atendimento da NC e do Sr. Nicolas conosco...conversei muito com outros grupos, uma agência tinha esquecido sacos de dormir dos viajantes, outra não tinha oxigênio e uma garota americana passou muito mau, no acampamento em Santa Tereza vimos agência montando barracas com as varetas remendadas e com tudo molhado...ou seja, nossa viagem não teve grandes problemas...os mínimos que tiveram, foram contornados com perícia pelo guia Fred e sua equipe. Teve grupo com Chef vestido à caráter, barracas North Face e ônibus exclusivo à Mollepata...não sei quanto pagaram mas nem era este nosso objetivo...

 

RESUMO DE GASTOS:

Tour Vale Sagrado: 30 soles

Trekking Salkantay (tudo incluso): 220 dolares (pechinchamos muito)

Obs.: Sei que consegue-se mais barato...mas preferi não arriscar! Dos valores pagos pelas pessoas na trilha, todos que comentaram pagaram mais do que a gente...

Van para Santa Tereza e Banhos Termais: 13 soles

Van para hidrelétrica: 3 soles

Almoço no último dia: 20 soles (com bebida)

Aluguel de saco de dormir: 20 soles (todos os dias)

Ônibus para o Santuário: 15 dolares (ida e volta)

Restaurante Don Tomaz (recomendamos): em média 30 soles...quem quiser o CUY 56 soles...

Enfim, quem quiser dicas sobre o trekking, informações locais com mais detalhes, podem entrar em contato pelo e-mail: srf.bio@gmail.com ...em relação à NCTravel Cusco...no nosso caso RECOMENDAMOS MUITO à todos, pois o atendimento nos dado foi exemplar...

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