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Perrengue no Pico do Corcovado e Trilha Camburi


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E aí pessoal.

 

Estou planejando p/ o inicio de Novembro subir o Pico do Corcovado de Ubatuba saindo da Cachoeira dos Macacos e em seguida fazer a Trilha Camburi-Trindade. Provavelmente irei iniciar numa Segunda-feira e terminar na Sexta. São duas trilhas tranquilas, não exigindo muito esforço. No Corcovado pretendo ficar 1 noite no topo e no dia seguinte descer pela trilha em direção a Praia Dura.

Ainda pretendo acertar alguns detalhes.

E outra coisa: irei de busão, saindo de Sampa.

É isso.

 

 

 

Abcs.

 

 

 

Augusto

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  • 1 mês depois...
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E aí pessoal.

 

Esse relato é sobre a subida ao Pico do Corcovado em Ubatuba/SP e depois a continuação de nossa caminhada, fazendo a Trilha Camburi-Trindade.

Fiz com o Jorge Soto.

Tivemos alguns problemas na trilha, já que nossa intenção era subir o pico por um acesso conhecido como Picada do Lacerda.

E para piorar, depois tivemos mais problemas no topo.

 

 

Fotos + croqui do Pico do Corcovado:

 

Fotos + croqui da trilha Camburi-Trindade:

 

 

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Croqui do Sérgio Beck

No final de 2000 eu e o Sérgio (velho colega de Faculdade) subimos pela primeira vez o Pico do Corcovado entrando pela Praia Dura. A trilha era bem demarcada e pegamos um tempo perfeito no topo, mas voltei de lá com gosto de quero mais.

 

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E depois de 3 anos resolvi voltar lá com o Jorge Soto, mas agora por um outro acesso, que sai da Cachoeira do Ipiranguinha, junto ao Horto Florestal.

Próximo de lá sai uma trilha chamada Picada do Lacerda, mas o que eu tinha eram somente alguns waypoints para GPS, mas assim mesmo fomos para lá.

 

A Cachoeira do Ipiranguinha eu sabia que ficava perto do Horto Florestal, mas essa Picada do Lacerda era uma incógnita.

Plotando os waypoints numa carta topográfica, lá fomos nós.

Saímos de São Paulo bem de manhãzinha numa Terça-feira (dia 04/11), chegando em Ubatuba por volta das 11:00 hrs e optamos por descer do ônibus no trevo que sai da Rio-Santos e segue pra a Rodoviária de Ubatuba. Ali poderíamos ficar aguardando o circular até o Horto Florestal, mas fomos na caminhada pela Rodovia Osvaldo Cruz até próximo do Horto Florestal. Poucos mts antes de cruzar com um rio que passa dentro do Horto, seguimos à esquerda pela Estrada da Cachoeira dos Macacos.

 

Essa estrada atravessará um pequeno bairro sempre com o rio do lado direito e conforme íamos seguindo pela estrada, algumas pessoas vinham nos perguntar para onde estávamos indo e assim que respondíamos, diziam que nunca tinham ouvido falar dessa trilha, a Picada do Lacerda. Até veio um morador dizendo que conhecia muito bem a região e bla...bla...bla...bla e também não conhecia essa trilha.

E aí eu e o Jorge pensamos: estamos f...... (moradores ao lado da trilha não a conhecem, agora só faltava os waypoints estarem errados).

Depois de uns 30 minutos de caminhada, quando o bairro e as residências já ficaram para trás, haverá uma bifurcação à esquerda, indicando uma escola em uma placa e seguimos por ela. É uma subida bem íngreme que estabiliza logo e daí para frente não há mais bifurcações, seguindo sempre em frente.

A Cachoeira do Ipiranguinha, propriamente dita, estará localizada em uma trilha bem demarcada, que saí à esquerda quando a estrada se estabiliza. É uma cachoeira muito alta com um poço na sua base e que vale a pena dar um mergulho.

 

Existe até um barzinho, que provavelmente funciona em fins de semana.

Voltando à estrada, mais para frente ela passará ao lado de uma residência do lado direito e logo a frente a estrada termina em uma porteira, dizendo que a área é de Preservação Permanente e alertando sobre cães.

Passamos por esse portão e logo à frente haverá a última residência à esquerda com um enorme cachorro, mas que não representava nenhum perigo (sorte nossa). Nessa residência perguntamos ao morador se ele conhecia a trilha que subia até o Pico Corcovado, e para o nosso alívio ele confirmou que existia sim, porém ela estaria fechada a partir da metade, nos indicando o local correto do início dessa trilha quando entra na mata, pois até o momento só tínhamos caminhado por estrada de terra.

O início da trilha é uns 100 mts depois dessa residência, à direita, assim que termina a cerca da propriedade. Até aí estava batendo com os waypoints. Beleza, né. Estávamos na trilha certa até ali.

Entrando na trilha e atravessando um pequeno rio, ela está bem demarcada. Uns 10 minutos depois de atravessar esse rio haverá uma pequena bifurcação à direita.

A trilha correta é virando nessa bifurcação. Se você for continuar em frente, na trilha da esquerda, como nós fizemos, a trilha vai se fechar totalmente. Ao voltarmos para a trilha correta, o mesmo problema.

À medida que avançávamos a trilha ia se fechando e chegou uma hora que não teve jeito, já que o mato não permitia avançar.

Aí paramos um tempinho e resolvemos voltar. O Jorge era favorável a seguir em frente mesmo sem a trilha, mas existiam 2 problemas. O primeiro era que o total dos waypoints eram 15.

Só tínhamos chegado ao 5º, então ainda faltava muito, né (na verdade pouco menos de 6 Km em linha reta, mas uma trilha nunca é em linha reta - creio que deve chegar a pouco mais de 7 Km de trilha).

 

O outro problema era o horário, pois não conseguiríamos chegar antes do anoitecer no topo e estávamos em uma altitude muito baixa (pouco mais de 100 mts; o topo é de 1.150 mts).

Já deu p/ ver a roubada que a gente foi se meter.

Aí não teve jeito, voltamos e resolvemos subir até o topo pela trilha tradicional, saindo da Praia Dura para o dia seguinte.

Nesse ponto a trilha estava tão ruim e fechada que tivemos até dificuldade de encontrar a trilha de volta.

 

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Passamos pela Cachoeira do Ipiranguinha (foi o que valeu a caminhada daquele dia).

 

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Voltamos para a Rodovia Osvaldo Cruz por volta das 16:00 hrs e lá tomamos o ônibus circular para o centro de Ubatuba.

Como eu já tinha subido esse pico por essa trilha, sabia onde poderíamos encontrar um bom local de acampamento para montar as barracas, passar a noite para no dia seguinte, bem de manhãzinha subir o pico.

 

Depois de pegar o circular na Rodovia Osvaldo Cruz, seguimos para o centro de Ubatuba e na Rodovia Rio-Santos ficamos aguardando o circular para o bairro do Corcovado que não demorou muito.

Depois de seguir por um bom tempo pela Rio-Santos, o circular chega na Praia Dura e logo depois de cruzar o Rio Escuro, ele sai da Rodovia e segue pela Estrada do Corcovado à direita e pouco depois da numeração 3000, descemos e seguimos por uma estrada de terra à direita, em direção a uma aldeia indígena.

Ao cruzarmos uma ponte de concreto sobre um extenso rio, viramos à direita na segunda bifurcação, onde existe uma corrente.

Existem algumas casas aqui e na dúvida é só perguntar, que eles informam o caminho correto.

 

Aqui é a última casa e fomos seguindo pela pequena estrada, passando ao lado de um campo de futebol à direita e poucos mts antes de cruzar um outro rio, entramos à esquerda na mata.

Aqui é o início da trilha, próximo a um bananal.

Mais alguns mts e chegamos ao rio e aqui paramos para montarmos nossas barracas, pois já estava escurecendo. Depois de um jantar do lado de fora, nos enfiamos nos sacos de dormir e caímos no sono. A noite caiu uma leve garoa e acordamos cedo.

Na Quarta (05/11) por volta das 08:00 hrs acordamos e depois de cruzar o rio, seguiamos por trilha demarcada sem maiores dificuldades.

Depois de um pequeno trecho no plano, logo iniciamos a subida.

O tempo parecia que estava bom, mas só parecia.

A subida é bem íngreme e boa parte feita com inclinações de quase 60° e alguns locais até mais que isso e com as mochilas lotadas, o cansaço era dobrado.

Assim que subíamos pela trilha, dava para ver que o topo estava totalmente encoberto e que a chuva estava para chegar e não deu outra.

Chegamos na crista por volta das 15:00 hrs já com as primeiras gotas da chuva.

 

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O problema era que ainda tínhamos que caminhar uns 20 minutos na trilha para a direita até a base do Pico com isso chegamos ensopados na trilha de acesso ao topo.

O problema agora era achar um local onde pudéssemos montar nossas barracas.

No topo existem bons lugares planos, mas é complicado porque são todos desprotegidos.

Por isso, em vez de seguir para o topo, descemos um pouco mais pela trilha e acampamos numa clareira improvisada, ao lado de um pequeno rio.

 

Como era um local de vertentes, inevitavelmente a água da chuva iria passar pela barraca como se fosse um rio e se não tivéssemos isolante a gente estava f......

A capa da barraca até que agüentou, mas o chão dela ficou totalmente úmido.

E para piorar ainda mais, choveu a noite toda.

Por volta das 07:00 hrs do dia 06/Nov acordamos com tempo bom, desmontamos nossas barracas e subimos para o topo, que estava todo encoberto.

 

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De vez em quando o tempo abria e aí podíamos ver todo o litoral e a serra do mar, mas não ficamos muito tempo aqui e pouco depois das 09:00 hrs iniciamos nossa descida até o bairro do Corcovado.

Tínhamos que descer em ritmo acelerado, pois havia um ônibus do bairro até o centro de Ubatuba as 12h35min e o outro só depois das 15:00 hrs. E se tomássemos esse das 15:00 hrs teríamos problemas em chegar no nosso próximo destino: a Praia do Camburi, quase na divisa com Paraty antes do anoitecer.

 

E como a descida era em declive bem forte e o solo estava bem escorregadio, tombos eram inevitáveis.

Eu parei de contar quando cheguei no 10º, mas deu tempo de chegar no bairro do Corcovado para pegar o ônibus em direção ao centro de Ubatuba, onde chegamos por volta das 14:00 hrs.

Depois de descer no Terminal Rodoviário, pegamos um outro circular: Divisa Ubatuba/Paraty, onde descemos no final e depois fomos na caminhada pela estrada de terra que leva até a Praia de Camburi.

É uma estrada em bom estado de conservação, mas em épocas de chuvas muito fortes alguém pode ter problemas para sair da praia.

 

E pouco antes de chegar no Camping Ypê (onde íamos ficar) encontramos o Sr. Antônio (caiçara local). Perguntamos a ele sobre a trilha Camburi-Trindade e ele disse que morava próximo ao início dela, nos dando dicas valiosas, já que estávamos indo sem informação nenhuma de como era a trilha.

Aí já ficamos menos preocupados e seguimos para o Camping Ypê (muito bom) onde chegamos por volta das 16:00 hrs. O local é plano, com várias áreas de sombra e saída direto para a areia da praia. O Sol brilhava que era uma beleza e o dia seguinte prometia.

 

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Depois de alguns clics da praia, ficamos no camping até o final da tarde. A noite foi tranquila e fizemos nossa comida junto da barraca e logo fomos dormir.

 

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Acordamos sem sinal de chuva ou nuvens e fomos para a trilha.

Ela se inicia um pouco antes do Camping.

Passa-se por algumas casas de caiçaras à esquerda e direita.

Na dúvida é só perguntar da casa do Sr. Antônio ou Sr. Genésio, outro caiçara que conhece muito bem a trilha (não tem erro).

Passando ao lado da casa do Sr. Antônio você irá subir um morro até o topo onde existe uma enorme plantação de mandioca.

Foi ali que encontramos o Sr. Genésio e que nos forneceu mais dicas da trilha.

 

Estando nesse alto do morro, aí é só seguir a trilha que vai pela crista, evitando entrar nas bifurcações, tanto à esquerda quanto a direita da trilha principal.

Essas bifurcações chegam a confundir, mas se você percebeu que não está mais na crista, então está na trilha errada. Provavelmente as bifurcações da direita devem levar a algum ponto de pesca junto ao costão, e nas da esquerda a algumas plantações ou uma casa isolada à esquerda. Depois de uns 30 minutos de caminhada as bifurcações terminam e aí a trilha se mantém com um ou outro aclive ou declive leve. Já nesse trecho ela não fica tão demarcada quanto estava no início, então é preciso tomar um pouco de cuidado.

Passando + - 1 hora haverá a última bifurcação, onde seguimos para a direita. Nesse ponto encontramos marcações de fitas presas nas árvores e se você as encontrou e a numeração está regredindo, logo você estará em Trindade, mas antes tem de passar por alguns apertos logo à frente.

 

Encontramos as fitas com o numero 42 e regredindo. Pensamos: quando chegar no zero estamos em Trindade. Ledo engano. O zero é a divida SP/RJ. Depois de um trecho no plano, cruzamos com um pequeno riacho, que é o único local onde encontramos água nessa trilha.

Pouco minutos antes de chegar no zero existe um bambuzal muito fechado e cheio de espinhos. Estava cobrindo toda a trilha, por isso em vários lugares tivemos que nos arrastar, fora os arranhões.

 

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Na divisa existe um marco de concreto à esquerda com a data impressa de 1957 e nesse local o bambuzal tomou conta e não víamos a trilha de jeito nenhum. Para complicar ainda mais, uma enorme árvore tinha caído bem no meio da trilha e junto com ela caíram outras menores e algum bambuzal também.

E com isso não tínhamos outra opção senão abrir no peito mesmo e foi o que fizemos. E sem algum tipo de facão, demoramos mais ainda para varar toda aquela vegetação.

 

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Passando esse marco e esse bambuzal aí a trilha tá bem demarcada e sempre descendo, com mais fitas também regredindo, porém com a numeração de 15 para baixo e já ouvíamos as ondas.

Depois de cruzar com um pequeno riacho, terminamos dentro do Camping Casa Torta, na Praia do Caxadaço e ao sair desse camping encontramos duas francesas fazendo topless na praia. Só foi elas nos verem, acabou a alegria.

Agora era conseguir um camping para ficar e uma das francesas nos indicou uma cabana (uma espécie de albergue, que fica quase no meio do mato) onde elas estavam, junto do Camping que passamos por dentro.

Depois de vermos o local e conversar com o dono, resolvemos ficar nessa cabana.

 

O proprietário se chama Gusmão e além de cuidar do lugar, ele também confecciona placas de estabelecimento em madeira. É uma verdadeiro artesão da madeira. Nos mostrou algumas que ele estava produzindo e a maioria era de pousadas e restaurantes da Vila de Trindade. Deu para perceber que ele é um cara meio largado, mas gente fina para caramba.

Pagamos $10,00 a diária com praia na frente, Sol de rachar e duas francesas hospedadas no mesmo lugar.

 

Você deve pensando que a gente não queria mais nada, mas quebramos a cara. Com as francesas não teve jeito, viu.

 

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Ainda ficamos mais dois dias hospedados no lugar para aproveitar todas as praias e a Piscina do Caxadaço. Seguimos também por trilha em direção à Pedra do Indio e no Domingo pela manhã (10/Nov) deixei o Jorge na cabana e segui para Paraty e de lá retornei para Sampa. O Jorge ficou porque pretendia fazer a travessia da Joatinga, saindo de Laranjeiras e terminando na Praia do Pouso.

 

 

Mais detalhes dessa trilha nas postagens abaixo.

 

 

Abcs.

Editado por Visitante
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  • 11 meses depois...
  • Membros de Honra

Fala Augusto,

 

fiz a trilha do Corcovado ha um tempo atras (estou esperando terminar o relato sobre a Europa pra começar a postar viagens mais curtas), acho que comecei pelo lado do bairro. Apesar de uma breve confusão no pé do morro, depois que a subida começa a trilha fica muito fácil.

 

Também sentimos dificuldade em encontrar um local para acampar, preferimos ficar naquele platô um pouco abaixo da clareira no topo, do outro lado da crista. Vale a pena deixar um aviso importante para quem for dormir la em cima: nunca acampe na clareira principal do topo, bem do lado da pedra porque no caso de uma ventania muito forte voce pode ser literalmente atirado ribanceira abaixo, não há proteção naquele local. E nem pensar em esportes radicais como o base jump, apesar da crista ser bem convidativa - paredão ingreme, salto fácil - os ventos ali são traiçoeiros e turbilhonam na direção da pedra, o risco de ser jogado contra o paredão não é nada pequeno.

 

Augusto, estou com uma duvida infame, gostaria de suas opiniao: voce acha que um cachorro bem preparado teria algum problema em subir o Corcovado? Os degraus entre uma raiz e outra estão muito altos com as chuvas?

 

E isso, ate logo.

 

Thiago de Sa

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  • Membros de Honra

E aí Thiago.

O inicio dessa subida saindo da Praia Dura é mesmo complicado, mas depois q tá na trilha, nao tem mais erro.

Eu tentei uma vez entrar lá pelo Horto Florestal, passando ao lado da Cachoeira dos Macacos, mas de repente a trilha se fecha e não a encontrei mais. Tivemos q voltar e entrar pela Praia Dura.

Se alguém já fez essa trilha entrando pela cachoeira, q poste alguma mensagem aqui.

 

Na 1ª vez em q subi esse pico acampei no extremo leste do topo do Corcovado. Ali tem um local bem protegido.

Já na 2ª vez acampei na base do Corcovado, no lado norte, ao lado do Riacho. É um local bem descampado, proprio p/ acampamento.

 

Qto a sua questão sobre levar um cachorro, depende muito de q cachorro é.

 

Não sei se ele aguentaria subir a trilha com uma inclinaação tao gde como a do Corcovado.

Na minha opinião, eu não levaria.

 

É isso.

 

Abcs.

 

Augusto

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  • Membros de Honra

Olá Augusto, interessante essas trilhas, mas pra encarar sozinha não dá, preciso encontrar uns companheiros pra encarar umas trips assim, o pessoal da minha região é bem parado.

 

Aliás tô precisando de help seu sobre Bombinhas, queria te encontrar on line, mas faz tempo q isso não acontece, vou te mandar email, devo estar indo pro sul em menos de um mês.

 

Bjosslokosss

 

Cláudia

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  • 4 meses depois...
  • Membros de Honra

E aí galera.

Vou colocar algumas dicas da trilha e hospedagens.

 

O Caminho para a entrada da trilha do Pico do Corcovado, pela Praia Dura:

 

Para quem está a pé e estiver vindo de Ubatuba:

- Passar o Rio Escuro, na entrada da praia Dura, e cerca de 1,2 km depois tem uma estrada à direita e entrar.

- Uns 500 metros depois tem uma estrada de terra à direita para o Tour Camping. Não entrar nessa estrada de terra. Continuar seguindo o asfalto, à esquerda.

- Após uns 4 Km e quase 1 hora de caminhada, em frente a um barzinho e ao numero 3150, tem uma estrada de terra à direita, com um placa branca com os dizeres PICO do CORCOVADO e outras coisas escritas. Entrar nessa estrada de terra (talvez a placa não esteja mais lá).

- Passar uma ponte de concreto e na segunda entrada à direita (50 mts desde a ponte) virar (a primeira entrada vai dar em uma Reserva Indígena - não entre aí).

- Logo no início dessa estradinha tem uma porteira com uma corrente e uma casa em frente, à direita.

- Passar essa porteira, umas casas e um campo de futebol, à direita.

- A entrada da trilha fica à esquerda, última entradinha antes da estrada atravessar um largo e raso rio (uns 100 mts antes de chegar nele e se voce chegou no rio retroceda um pouco e pegue a última entradinha na mata).

 

Obs: Antes dessa entrada na mata existe outra num campo aberto desmatado que vai dar em um bananal; não entre nessa.

 

- Na trilha você atravessa o rio (que aqui está um pouco grande que desce da esquerda). Agora é só tomar a trilha que segue se distanciando do rio. Existe uma pequeno sobe/desce e com a trilha bem demarcada, a caminhada é quase toda em mata e sempre subindo. E toca prá cima!

 

 

Altitudes:

 

-Aglomerado de Rochas (Igrejinha): onde se avista uma aldeia de índios, a praia Dura, o camping e outra praia à direita: (+ - 450 mts)

-Bica de agua, à esquerda: (+ - 720 mts)

-Clareira com um gramadinho: (+ - 1030mts)

-Bica de água a poucos mts abaixo do topo, sentido norte, descendo por uma trilha (+ - 1050 mts)

-Cume: (1150 mts).

 

As melhores opções de hospedagem próximos ao Pico do Corcovado e na Praia de Camburi sãos campings e chalés.

 

Próximo a base do Pico do Corcovado tem Tour Camping Chalés

Estrada da Folha Seca nº 601

Tel. (12) 3843-9310 e 3843-9300.

Fica próximo a estrada q sai da rodovia em direção a base do Pico

 

Já na Praia de Camburi, o melhor sem duvida alguma é o Ypê Camping Praia de Camburi

Tel: (12) 3833-7487 (Sr. Ailton).

 

Os dois tem estrutura semelhante com area para mais de 1 centena de barracas, inclusive areas p/ churrasco e estacionamento interno. A unica diferença é que o Camping Tour é gramado e o Ypê é areia branca de praia.

 

 

É isso.

 

Abcs

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  • 2 meses depois...
  • Membros

Eu sou um novo membro do mochileiros, mas jah estou na vida de aventureiro faz alguns anos..

meus Avós moram em ubatuba e eu jah ouvi falar nesta trilha( a do corcovado), mas nunca a fiz por falta de informações...

gostaria de saber se vc ainda tem o mapa digitalizado com os Waypoints para q nessas férias de inverno eu possa me aventurar.....

 

um grande abraço, e desde já agradeço.....

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  • Membros de Honra

E aí Etiópia.

 

Eu tenho os waypoints da trilha entrando lá pelo Horto Florestal, junto a Rodovia Osvaldo Cruz, passando pela Cachoeira dos Macacos..

 

Na verdade existem 3 entradas p/ se chegar lá no Corcovado. Um pelo Parque Estadual da Serra do Mar q te obrigam a ir com guia, outra pela Cachoeira e a mais facil pela Praia Dura.

 

Entrando pela Praia Dura, faça o seguinte.

 

Vindo de Ubatuba, logo que vc passar a Praia Dura e a ponte sobre o Rio Escuro, caminhe pouco mais de 1 Km e vire a direita, saindo da Rodovia.

 

Siga por essa estrada de asfalto até + - o numero 3150.

Junto a um bar, havera uma estrada de terra a direita (entre por ela).

Logo vc passara por uma ponte sobre o rio e em seguida pegar a primeira estrada a direita. No inicio dessa estrada tem uma porteira de arame e uma casa do lado direito.

 

Seguindo por essa estrada, logo vc chegar a um rio. Retroceda uns 100 mts até a ultima entradinha na mata. Pegando essa trilha voce atravessa um rio grande para a esquerda. Depois vai sempre subindo. Algumas trilhas saem a esquerda, mas não se preocupe. Ela sempre vai dar no rio.

 

A outra forma é entrar lá pelo Horto, mas nao recomendo, pois tentei fazer essa trilha e me perdi.

 

Mas aí vao os waypoints.

 

 

Picada do Lacerda - Trilha do Pico do Corcovado (Ubatuba) - Carta IBGE Ubatuba - Datum - South American 69

 

# URDIPI 23K 488384 7410251 CRTD 16:53hrs 30/06/99; Ent da estrada p/ Taubaté

# UBIFC 23K 486812 7409597 CRTD 21:51 hrs 30/06/99; bifurcação p/ esquerda

# URIPIQ 23K 486474 7409076 CRTD 21:43 hrs 30/06/99; ponte rio Ipiranguinha

# UTRCRV 23K 485862 7408600 CRTD 16:45 hrs 30/06/99; ent. trilha corcovado + 50 metros adiante

# 034 23K 485364 7408559 CRTD 09:53 hrs 31/07/99; crista

# 035 23K 485080 7408769 CRTD 10:03 hrs 31/07/99; crista

# 037 23K 485026 7408696 CRTD 10:11 hrs 31/07/99; crista samambaia

# UEM 23K 484744 7408593 CRTD 10:21 hrs 31/07/99; ent. mata

# 039 23K 484331 7408552 CRTD 10:34 hrs 31/07/99; crista

# UCRIST 23K 484004 7408330 CRTD; crista fininha

# 040 23K 483162 7408015 CRTD 11:35 hrs 31/07/99; crista

# 041 23K 482985 7407878 CRTD 11:46 hrs 31/07/99; crista

# 042 23K 481942 7407766 CRTD 13:01 hrs 31/07/99; crista

# 043 23K 481094 7407335 CRTD 15:03 hrs 31/07/99; clareira da anta

# UCUME 23K 480754 7407200 CRTD; cume

 

 

 

Espero q tenha ajudado.

 

 

Qqer outra duvida.

 

 

Abcs.

 

Augusto

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  • Membros

Valeu pelas dicas Ausgusto, nessas f[erias eu to indo pra Ubatuba e com certeza vou dar um pulinho no corcovado...

 

Moro na regiao do vale do paraiba (Cruzeiro) Se precisar de algumas dicas de algum lugar por aki eh soh falar....

 

Um grande abraco...

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  • 2 semanas depois...

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