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Travessia Serra Negra "Original" (Rebouças -- Vila de Maromba)


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Há muito tempo tinha uma curiosidade imensa sobre a “proibida” travessia da Serra Negra, pelo trajeto Rebouças -- cachoeira do Aiuruoca, ou seja, partindo de dentro do parque Nacional do Itatiaia. Devido a proibição por muitos anos pela diretoria do parque, a maior demanda era de outro trajeto, na verdade uma variante , a travessia serra negra a partir da pousada Alsene, esta sim conhecida de muitos, inclusive eu em 2007. Mas a verdade é que os atrativos da Serra Negra “original”, eram muitos, tinha muita vontade de conhecer a cachoeira do Aiuruoca, a pedra do altar e o vale preistórico.

Finalmente devido ao levantamento e balizamento da trilha por um grupo de trabalho com participação ativa do grupo GEAN, grupo excursionista agulhas negras, junto à diretoria do parque, a liberação da travessia tornou-se uma realidade. É interessante lembrar que várias pessoas fizeram essa travessia como clandestinos ao longo dos anos....

 

 

Primeiro é preciso pedir a autorização junto ao parque, o que poderá ser feito através de e-mail parnaitatiaia.rj@icmbio.gov.br ou telefone (24) 3352 1461/3352 7001, a capacidade máxima é de 40 pessoas por dia, o ideal é fazer em 2 dias, o pernoite poderá ser feito na casa do Sr. Anísio e seus familiares, numa região conhecida como Matão e agendada pelos tels: (35) 9915 2460 Sonia e (35) 9149.7746 Marcelo, lá existem várias opções desde camping simples, até pousada em quartos coletivos e chalés pra casais com jantar e café da manhã, tudo por um preço bem justo e a hospitalidade justa dos mineiros....

Consultar maiores informações: http://www.icmbio.gov.br/parna_itatiaia/index.php?id_menu=177

 

Finalmente no dia 23/05/2009, levantei em plena madrugada como de praxe e fui ao encontro da galera, chegando a van que estava baseada em Resende, ainda as 5:30 da manhã, a possibilidade de conhecer novas pessoas era um atrativo a mais, um grupo totalmente eclético, com jovens, quarentões e até uma criança de 8 anos, oficiais militares, médicos, analistas de sistema, biólogos, pesquisadores, e até uma artista plástica....

No sobe e curva da estrada pra garganta do registro tentei tirar uma soneca, mas claro, numa van lotada e mochila cargueira no colo foi uma missão impossível....Ao chegar na portaria da parte alta – Posto Marcão, uma ótima surpresa, apesar do tempo incerto que predominou no nosso ano de 2009, lá estava tudo limpo, um frio de matar e um sol de rachar, assim como eu tinha desejado.

 

A visão do maciço era perfeita, fiquei lembrando da primeira vez em que conheci aquela paisagem, o sentimento é surreal, foi devido a esse lugar que iniciei na escalada esportiva e passei a adorar o ambiente de montanha.

 

 

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Maciço das Agulhas Negras

 

 

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Tempo bom + trilha nova = Garoto feliz ::love::

 

Depois de entregar os papeis, fazer o pagamento do ingresso 24,00 ( 2 dias de trilha), 6,00 ( taxa de pernoite), revisar rapidamente tudo, e regular a mochila comecei a caminhada, O relógio marcava 8:15 da manhã, um ótimo horário pra começar essa travessia...

 

 

Tudo começa pela estrada em direção ao abrigo Rebouças, observando o morro do Couto à direita e tentando achar um sapo flamenguinho que sempre fica a beira das poças d’água em meio à vegetação...

Chegando no Abrigo Rebouças observamos às prateleiras à direita, o maciço das agulhas a frente e o altar à esquerda...

 

 

 

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Maciço das Prateleiras

 

Pegamos a trilha em direção às Agulhas, atravessamos a ponte pênsil, atravessamos o riacho que possui uma ótima água que sempre consumo sem qualquer tratamento, até esse trecho não tem erro, é tudo muito bem balizado, é só seguir a trilha que é óbvia...

Mais a frente uma bifurcação, em reto seguimos pro Agulhas Negras, à esquerda pra pedra do altar, esse é o nosso caminho, pois vamos passar na base do Altar, aí a trilha torna-se bem íngreme, e chegando ao topo do elevado, a visão do maciço é espetacular.... também a asa de Hermes e o ponto de referência mais próximo no caminho, a pedra do Altar.

 

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Maciço Agulhas visto de frente, observe o Itatiaiaçú, ponto culminante do maciço, bem pequeno, no meio da imagem 2.792 m, 6º ponto culminante do Brasil.

 

 

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Asa de Hermes, curiosa formação muito parecida com as asas dos pés do famoso Deus grego.

 

 

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Pedra do altar, nosso rumo!

 

Finalmente chegamos à pedra do Altar, aqui vista de frente....

 

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Pedra do Altar vista de frente, ( gostaram do parassol???) ::lol4::::lol4::

 

Deixamos o altar pra trás em direção ao vale preistórico, esse vale pode ser avistado quando subimos no topo do agulhas, e possui esse apelido, pois realmente parece uma paisagem de filme, uma campo limpo, com pedras gigantes arredondadas, apelidadas de ovos da galinha, finalmente agora eu poderia passar por ele, na sua borda esquerda, agora rumo a cachoeira do Aiuruoca.

 

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Vale preistórico, lugar enigmático.

 

Aqui a trilha continua fácil, bem marcada, com algumas passagens por charcos...

 

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No caminho pequenos córregos de águas límpidas formados a partir de charcos que drenam pra cachoeira do Aiuruoca.

 

 

Finalmente chegamos à cachoeira do Aiuruoca, uma queda de águas pra lá de cristalinas, ela está à direita da trilha, pode ser explorada toda sua queda, desde o topo até a base onde se forma um lago esverdeado, muito cuidado com as pedras que são muito lisas, são quase 12:00, um ótimo horário pra descansar e comer um sanduba com suco instantâneo.

 

Deixamos a cachoeira pra trás e contornamos a encosta pela esquerda e logo depois podemos avistar a serra negra bem de frente.

 

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Córrego que despenca pela cachoeira, água gelaaaada!!! ::Cold::

 

 

 

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Linda!!! Cachoeira do Airuoca com seu lago esverdeado. ( cuidado, as pedras são muito lisas e escorregadias)

 

 

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Cachoeira vista do topo antes de começar a descer pra "mata".

 

 

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Serra Negra, iremos contorná-la pela esquerda!!!

 

Agora começamos a descer e entramos na mata, numa trilha óbvia, na verdade existem algumas bifurcações, mas são feitas pela água da chuva ou pelo gado, é bastante comum encontrar fezes de gado por toda trilha, o que denuncia a falta de vigilância das fronteiras do parque...

 

Chegando ao final da mata ainda com a serra negra em frente, observamos uma bela cachoeira, à direita, uma queda maravilhosa, não accessível, somente pra ser contemplada de longe, alguns arriscaram dizer que o nome é cachoeira do Mané, nome confirmado pelo João do Anísio (pousada), que complementa, Mané Emídio, desse ponto segue-se pra esquerda, passando por uma rancho velho, com uma pastagem em volta e alguns cavalos, realmente uma lugar mágico.... conhecido como invernada, acho impossível descrever, é melhor ver as fotos....

 

 

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Cachoeira Mané Emídio

 

 

 

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Pra quem ama cavalos como eu, não existe lugar mais interessante na face da terra!!! ::love::

 

 

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Invernada, nosso caminho em direção a mata

 

Passamos por esse campo com a serra negra à direita, a mata que acabamos de passar a esquerda, ou seja, vamos contornar a serra negra pela esquerda, pois o que queremos está atrás dela, não parece óbvio, pois imaginando contornar pela direita, parece que realmente vamos descer mais e chegar mais rápido, mas simplesmente não existe trilha, e a orientação na verdade é realmente pra trás da serra....

Finalmente pegamos mais uma trecho com mato alto e árvores e rapidamente chegamos às cabanas do aiuruoca, realmente existe uma cabana de madeira, esse é o ponto onde essa trilha encontra a trilha serra negra a partir do alsene, pra esquerda a uns 20 metros está o Rio Aiuruoca, à direita em uma trilha óbvia dentro da mata, segue-se para o Matão. Paramos pra descansar, agora são 15:30, fico lembrando de quando fiz a alsene maromba e realmente percebo que esse caminho agora é muito mais longo, pois na época, partindo do alsene atingi esse mesmo ponto as 10:00 da manhã.

 

 

 

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Rio Aiuruoca, banho gelado revigorante!!!

 

Depois do merecido descanso de 30 minutos, partimos pela trilha em direção a estalagem no Matão, como havia comentado nesse trecho a trilha é obvia, se risco de perder, basta olhar bem pro chão, existem muitas pequenas pinguelas, fontes d’água, plantações e até uma casa abandonada à esquerda já no final do trecho. Finalmente depois de muitas subidas e descidas, avistamos ainda de dentro da mata a propriedade do Sr. Anísio, que era o patriarca da família, hoje a propriedade está dividida entre os irmãos Zé do Anísio e João do Anísio.

Nesse momento percebo a péssima escolha que fiz, não sei porque, escolhi ficar acampado e trazer minha própria comida, acho que simplesmente estava com muitas saudades de acampar e de executar meus velhos truques em culinária de acampamento, mas isso me custou uma mochila de 15 kgs nas costas...e quando vi o cardápio que haviam preparado na pousada fiquei babando.... truta grelhada, saladas, etc... O quarto coletivo era muito bom, as camas eram realmente confortáveis e bem mais quentes que a minha barraquinha....

Contudo armei minha barraca, tomei meu banho quente e fui pra varanda cozinhar e tomar pinga com mel e choconhaque.

Uma noite maravilhosa com muito silêncio e sem chuva, somente a velha geada regional.

Antes de dormir observo no gps que hoje foram 18,1 kms de caminhada, melhor impossível!!! ::otemo::

 

 

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Pôr do Sol no Matão.

 

 

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Gramadão legal pra acampar

 

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Galera preparando o jantar

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2º DIA

 

No outro dia partimos cedo, começamos a caminhar as 7:30,

nesse início de trecho existem 2 caminhos,

---- seguindo pela estrada de terra, podemos ir pela esquerda, caminhar alguns minutos e ao visualizar um velho curral à direita da estrada, praticamente dentro da mesma, entramos nessa propriedade, passamos pelo curral e subimos um morro de pastagens, rumo a mata no topo, procura-se um passagem na boca da mata, que na verdade é o início da trilha dentro da mata, abre-se uma porteira de arames ( tronqueira) e aí é só seguir a trilha que é um subidão só, recomendo levar água, pois só terá uma boa mina já quase no final do trecho de mata.

 

---- o caminho que fiz dessa vez foi seguindo pela estrada se pega pra direita, a caminho da casa do João do Anísio, que também é uma estalagem, assim como a casa do seu irmão, em frente a casa dele segue-se por uma trilha também dentro da mata, um subidão também de arrepiar, mas com uma bela vista.

 

Dessa vez eu fui pelo 2º caminho, realmente a subida é de matar, mas a vista compensa, vejam as fotos.....

 

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Observe as casas no vale, grande desnível rumo a pedra preta.

 

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Pedra Preta, da próxima eu chego lá.

 

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Subir bastante tem suas recompensas, como esse lindo visual da serra.

 

 

 

Finalmente ao final do morro visualizamos a pedra preta, uma imensa formação que atrai muito, e existe uma trilha pra atingir seu topo, mas vai ficar pra uma próxima viagem, porque é muito longe...

 

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Observe no fundo da imagem um ponto branco, é a pousada Alsene. Grande Sensação de vitória.

 

Então descemos um pouco pelo campo aberto e chegamos ao ponto de união com o 1º caminho, que junta-se com esse justamente quando acaba a mata, algumas pessoas entraram um pouco na mata, voltando pelo 1º caminho simplesmente pra pegar água, a mina fica logo a uns 2 minutos, vale a pena, pois não haverá água pra beber nas próximas 3 horas...

 

 

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No planalto que marca o encontro dos 2 caminhos, podemos observar uma pessoa descendo pelo segundo caminho, e a mata a direita, fim do primeiro caminho.

 

 

Agora são 10:00 hrs, Finalmente paramos pra descansar e comer algo.

Continuamos descendo a trilha, seguindo um trilho óbvio, todo marcado pelos casacos dos burros que fazem o transporte de mel e queijos produzidos na serra e escoados pra venda em Maringá, logo entramos na mata novamente, o caminho é todo erodido e arenoso, só descida, o joelho reclama, encontramos várias tropas de burros voltando de Maringá, venderam tudo, não tem nem uma pouco de mel pra gente comprar.

Algumas passagens são lindas, pois estão na “crista” do morro, com abismo de um lado e de outro, essas passagens são estreitas, imagino que se a vegetação não for conservada elas irão erodir e tudo ficará muito complicado pra quem depende dessa trilha pro ganha pão.

Aqui podemos observar vários pássaros, e também escutar vários cantos e piados bem longe, é uma sensação ótima.

Finalmente depois de caminhar bastante, começamos a perceber algumas cercas de arame a esquerda, umas 2 casas também a esquerda e atenção, chegamos a uma bifurcação, reto não é o caminho, deve-se virar a direita num ângulo bem fechado, descendo pra dentro da mata, logo aparece uma boa mina d’água, tem um pequeno trecho de descida dentro da mata, e logo avistamos o telhado de uma casa, descemos pelo gramado, passamos ao lado da casa, passamos pelo portão e seguimos pela estrada a direita, logo atingimos outra estrada, e seguimos pela esquerda, atravessando a ponte, e então asfalto, basta agora descer a esquerda pelo asfalto e logo chegamos a vila de Maromba, são 12:30, olho na tela do meu amigo inseparável, gps, hoje foram 13 kms de trilha, totalizando 31 kms, logo reunimos todos pro almoço, escolho logo meu prato preferido local, truta grelhada com alcaparras, e uma boa dose de pinga com mel como aperitivo.

 

Finalmente chego ao fim de mais uma trilha maravilhosa num dos locais mais espetaculares do mundo, meu amado Parque Nacional do Itatiaia.

 

 

 

 

 

 

 

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Horários de ônibus partindo da vila de maromba.

 

Pra quem gosta de GPS, está aí o tracklog da trilha, melhor visualizado na Mapsource garmim.

 

Trilha Rebouças- Maromba Mauá 2009.gdb

 

Abração ::otemo::

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  • Colaboradores

Amigo Raphael,

 

Parabéns pelo excelente relato!

 

Este percurso pelo interior do Planalto do Itatiaia, via Cachoeira do Aiuruoca, foi balizado e oficializado apenas recentemente, em 2009, como você mesmo citou. Como você já sabe (pelos e-mails que trocamos), estou planejando fazer este trajeto com alguns amigos e não encontrei nenhum relato nem os tracklogs, nem mesmo no site do PNI. Somente tinha os relatos e tracklogs do trajeto Alsene X Maromba.

 

Seu relato vai me ajudar bastante e creio que aos demais mochileiros interessados nesta expedição.

 

Valeu pelo relato e pelas dicas nos e-mails!

 

Abraços!

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  • Membros

Rapaz, que beleza de trekking...

 

Comentário aqui para manter no radar... Muito bom e parabéns!

 

edit:

 

Bom, agora pude ler o relato com calma e devo dizer que gostei muito mesmo.

 

Esse é um trekking 'popular'? Muita gente nos feriados? Eu ainda não conheço o Parque Itatiaia, essa pode ser uma bos estréia para final de semana, certo? Pelo que vi a trilha segue com marcações bem fáceis de acompanhar...

 

Recomendam ir no verão?

 

Abraço

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  • Colaboradores

Caro Edubisan,

 

Embora seja obviamente possível, não recomendo ir no verão não...

 

Lembrando o que diz o velho ditado: evite meses com "R" de raio (setembRo, outubRo, novembRo, dezembRo, janeiRo, feveReiRo, maRço, abRil). Mas a decisão é de cada um. Se for no verão leve um bom anorak impermeável (aliás, em qualquer época). Numa emergência pode salvar sua vida. Imagine que esteja perdido, pegue uma chuva intensa e fique muito molhado. Nesta situação, molhado e perdido, a noite chega e junto um frio que pode chegar perto de 0 a 5 graus. O anorak te salva de ficar encharcado e te previne de uma hipotermia que pose ser fatal.

 

Já li vários relatos de pessoas que encararam trilhas diversas, incluindo da Travessia da Serra Negra, e que passaram um perrengue enorme e um perigo muito real, até de vida, devido a tempestades de raio e chuva. Coisas que neste trecho, no verão, são relativamente comuns de ocorrerem.

 

Boa sorte e boas aventuras!

 

Grande abraço!

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  • Colaboradores

Realmente Cláudio,

 

concordo com vc, já estive no parque em tempestades e realmente foi muito assustador, o frio é realmente paralizante, mas também já peguei muito tempo bom, o que me levou a aproveitar mais as águas geladas dos rios,

 

Mas Edubisan, não posso contraindicar um treking desses de apenas 2 dias só por ser verão ou primavera, acho que somente precisamos acompanhar as previsões de tempo mais de perto, e até mesmo colher informações locais como por exemplo eu sempre faço, costumo ligar pro Alsene durante a semana e na véspera de sair de casa, acho fundamental pegar tempo bom no primeiro dia, mas no segundo, sem problema é muito perto! apenas 4 horas de caminhada!!!

Já fiz a travessia Ruy Braga, (Rebouças -- Parte baixa do Parque), toda com tempo ruim, foram 2 dias sem tirar o anorak, ::Cold:: maravilha mesmo assim,

Contudo, acho fundamental planejar e estar preparado, eu mesmo estou pensando em ir ainda agora em janeiro, estive lá agora em Dezembro, mas apenas escalei no couto.

 

Abraço

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  • Membros de Honra

Parabéns pelo relato.

Fiz recentemente a travessia proibida pelo Alsene e então emendei com a Rui Braga, com autorização . Fico esperando a hora que o Parque Nacional vai deixar de "putaria" e vai logo liberar a travessia principal que é a Rebouças-Mauá . O relato da minha travessia está aqui mesmo no mochileiro ( A GRANDE TRAVESSIA DE ITATIAIA). uM GRANDE ABRAÇO.

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  • Membros

Então Raphavet, pelas fotos aí deu maior vontade de cair na água e curtir a cachu... Lendo o relato não dá para imaginar o frio congelante que estava!!!

 

Mas me digam, como é o movimento de pessoas nessa trilha durante finais de semana e feriados? E nas outras do Itatiaia?

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  • Colaboradores

Edu,

 

praticamente não existe movimento, nessa travessia não encontramos nenhum outro grupo, na Rui Braga também não encontrei nenhum outro grupo, já na alsene maromba uma vez eu encontrei um casal,

Também vc pode se informar quando for pedir a autorização , aí ficará sabendo se outro grupo estará no mesmo dia que vc , até porque a quantidade de pessoas é limitada...

Já o movimento no planalto é intenso no inverno, e um pouco menor nos outros meses, são muitas pessoas subindo o agulhas , prateleiras, cahu do aiuruoca, etc..., já na vila de maromba o movimento é o ano todo, nso finais de semana sempre tem muita gente legal, nos feriados já chega a impregnar de gente, mas não chega a atrapalhar...

Contudo se vc quiser privacidade com certeza vai encontrar em qualquer travessia de Itatiaia, mas se gosta de encontrar pessoas pelas trilhas, recomendo os pontos principais, agulhas negras, prateleiras e couto, mas esses são muito pertos tipo bate e volta.

 

Abraço

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